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1. Conceitos e características.
1
Docente titular do Curso de Direito (Dourados/Naviraí) Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS
2
BREGALDA, Gustavo. Direito Internacional Público & Direito Internacional Privado. São Paulo: Atlas, 2007.
3
PEREIRA, Bruno Yepes. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2006, p. 15
1
2. Fundamentos
4
Ibidem, p. 15
5
Ibidem, pp. 15-19
2
4. Teoria da delegação do Direito Interno (Max Wenzel): a obrigatoriedade
do Direito Internacional tem origem na Lei Maior de cada um dos Estados soberanos
(Direito Interno). Para esta teoria, o fundamento do Direito Internacional estaria no
próprio Direito Interno do Estado, já que ele, Estado, não reconhece autoridade
maior que a sua.
6
PEREIRA, Ibidem, p. 20-21
3
2.3 Regra pacta sunt servanda
7
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 4. ed. São Paulo: RT, 2010, p. 92
4
Os tratados, costumes e princípios gerais do direito são fontes primárias
aplicáveis aos conflitos internacionais. Alguns autores apontam ainda os atos
unilaterais, outros as decisões das organizações internacionais.
Ao estudo da teoria dos tratados dá-se o nome de Direito dos Tratados que,
em linhas gerais, quer em linhas especiais.
3.2 Costume
Distingue-se do mero uso. Este não tem caráter cogente, tampouco sua
prática dá ensejo à responsabilização internacional. A prova do costume, bem como
sua adequação a determinada situação concreta, compete à parte que o alega, por
meio de atos estatais, judiciários, textos legais, jurisprudência do Direito das Gentes.
5
3.3. Princípios Gerais de Direito
8
MAZZUOLI, Idem, p. 112
9
VARELLA, Ibidem, p. 4-5
6
hierarquia a favor da proteção dos direitos humanos pode significar a
desconsideração do princípio da soberania e da não-ingerência nos assuntos
internos.
4. Meios Auxiliares
4. 1 Jurisprudência
10
MAZZUOLI, Idem, p. 118-119
11
MAZZUOLI, Idem, p. 119-121
7
4.2. Doutrina dos publicistas
Tal “doutrina” – que não pode ser tida propriamente como fonte do Direito
Internacional passa a ser meio indispensável de consulta tanto para a própria Corte
Internacional de Justiça como para quaisquer outros tribunais encarregados de
decidir de acordo com o Direito Internacional as controvérsias que lhe são
submetidas.12
4.3. Equidade
A equidade ocorre nos casos em que a norma jurídica não existe ou nos
casos em que ela existe, mas é ineficaz para decidir coerentemente o caso sub
judice. Trata-se de decidir com base em outras regras ou princípios que supram a
falta de previsão legal existente, ou que preencham a norma jurídica obsoleta ou
ineficaz.
Caso as partes expressem seu desejo de ver resolvido o caso pela aplicação
das regras ex aequo et bono, a conclusão é a de que a Corte está impedida de
julgar com fulcro no direito escrito.13
12
MAZZUOLI, Idem, p. 121
13
MAZZUOLI, Idem, p. 123-124
8
4.4. Atos Unilaterais14
14
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 140-141
9
Celso D. de Albuquerque Mello acrescenta a denúncia como espécie de ato
unilateral nos seguintes termos:
“A denúncia, segundo Suy, não é ato unilateral, uma vez que ela, para
produzir efeitos, deverá estar prevista em um tratado. Contudo, ela pode ser
admitida como ato unilateral. Tal fato ocorre quanto ela produz efeitos
jurídicos sem estar admitida em tratado: a) quando ela é feita por represália;
b) quanto ela é admitida por meio de interpretação nos tratados perpétuos;
15
c) quando atua como uma via de fato”. (grifo nosso)
As decisões das organizações internacionais (resoluções, recomendações,
diretrizes, declarações) são modernamente apontadas como fonte de Direito das
Gentes, sob a forma de ato unilateral.
15
BREGALDA, Ibidem, p. 10.
16
VARELLA, Ibidem, p. 138-139
10
5. Relações entre o Direito Internacional Público e o Direito Interno Estatal.
17
BREGALDA, Ibidem, pp. 15-16
11
c) Monismo Internacionalista Moderado:
A opção é de cada país. O Brasil não firmou a sua de forma clara, o que
pode ser visto através das normas constitucionais, que ora revelam uma
tendência ao dualismo, ora ao monismo. [...] em determinadas matérias
somos monistas, outras nem tanto, e ainda sobram aquelas em que
firmamos pelo dualismo. [...] em uma primeira análise: não somos monistas
com primazia na ordem interna.
12
Bibliografia
BREGALDA, Gustavo. Direito Internacional Público & Direito Internacional Privado.
São Paulo: Atlas, 2007.
PEREIRA, Bruno Yepes. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva,
2010
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