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São
Paulo: Parábola Editorial, 2006.
[...] me conduziram à necessidade de pensar uma linguística aplicada (LA) que dialogasse
com teorias que estão atravessando o campo das ciências sociais e das humanidades. [...]
interdisciplinar/transdisciplinar, [...] criar inteligibilidade sobre problemas sociais em que
a linguagem tem um papel central. [...] epistemologia e as teorizações que falem ao
mundo atual e que questionem uma série de pressupostos que vinham informando uma
LA modernista. (MOITA LOPES, 2006, p. 14).
Rampton (1997) indica que a LA está se tornando ‘um espaço aberto’ ou ‘com múltiplos
centros’, no qual se encontram concepções singulares e divergentes de LA. (MOITA
LOPES, 2006, p. 15).
Uma teoria linguística pode fornecer uma descrição mais acurada de um aspecto
linguístico do que outra, mas ser completamente ineficiente do ponto de vista do processo
de ensinar/aprender línguas. (MOITA LOPES, 2006, p. 18)
[...] os conhecimentos que as pessoas têm de suas práticas linguísticas, seja mais útil para
o processo de ensinar/aprender do que uma descrição informada por determinada teoria
(MOITA LOPES, 2006, p. 18)
A compreensão apressada e pouco lúcida de que o seu aparato teórico poderia focalizar
questões além de seu alcance. [...] essa relação unidirecional entre teoria linguística e a
prática de ensinar/aprender línguas, típica da chamada aplicação de linguística, que não
contempla nem a possibilidade a prática alterar a teoria (MOITA LOPES, 2006, p. 18 -
19)
LA não como conhecimento disciplinar, mas como Indisciplinar (Moita Lopes, 1998) ou
como antidisciplinar e transgressivo (Pennycook, 2001). (MOITA LOPES, 2006, p. 19)
“um rei sem reino” (Fauré, 1992), no entanto, Celani (1998) sabiamente pergunta: “Há
lugar para reinos no domínio do saber?” (MOITA LOPES, 2006, p. 19)
[...] no contexto aplicado [...] onde as pessoas vivem e agem, deve considerar a
compreensão das mudanças relacionadas à vida sociocultural, política e histórica que elas
experienciam. (MOITA LOPES, 2006, p. 21)
Politizar o ato de pesquisar e pensar alternativas para a vida social são parte intrínseca
dos novos modos de teorizar e fazer LA. [...] centralidade das questões sociopolíticas e
da linguagem na constituição da vida social e pessoal. (MOITA LOPES, 2006, p. 22)
[...] impacto produzido por ciências sócias e nas humanidades por teorias que têm
interrogado a modernidade, acarretando profundos questionamentos sobre os tipos de
conhecimento produzidos e tentando explicar as mudanças contemporâneas que vivemos.
(MOITA LOPES, 2006, p. 22)
[...] à definição do sujeito social como homogêneo, trazendo à tona seus atravessamentos
identitárias, construídos no discurso (MOITA LOPES, 2006, p. 22).
[...] são necessárias teorizações que dialoguem com o mundo contemporâneo, com as
práticas sociais que as pessoas vivem, como também desenhos de pesquisa que
considerem diretamente os interesses daqueles que trabalham, agem etc. no contexto de
aplicação – uma dimensão que o campo da LA raramente contempla. É preciso que
aqueles que vivem as práticas sociais sejam chamados a opinar sobre os resultados de
nossas pesquisas, como também a identificar nossas questões de pesquisa como sendo
válidas de seus pontos de vista: uma dimensão essencial em área aplicadas. (MOITA
LOPES, 2006, p. 23).