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Base Nacional Comum Curricular – História

Grupo 5: Lucas Brito/ Sávio Lima/ Edson Enrique/ Igor Clinton/ Leonardo Bruno

1 – O que é Base Nacional Comum Curricular (BNCC)?


A BNCC é um documento produzido pelo MEC a partir de uma comissão de
especialistas nas várias disciplinas abarcadas pela educação básica (Ensino Infantil,
Fundamental e Médio) e de contribuições de populares. O seu objetivo é servir de
referencial para a construção dos currículos e projetos pedagógicos das escolas
públicas e particulares a nível nacional, estabelecendo um “conjunto de
aprendizagens essenciais e indispensáveis a que todos os estudantes, crianças,
jovens e adultos, têm direito” (BNCC, p. 05). Desse modo, deve-se diminuir a
fragmentação das políticas educacionais ao passo que são convergidos os esforços
dos governos federal, estadual e municipal, culminando com a igualdade de
oportunidades para os alunos.
Os conteúdos previstos pela BNCC irão ocupar 60% dos currículos das
escolas, os 40% restante deverão ser preenchidos com os conteúdos que
correspondam à realidade sociocultural das localidades e às propostas pedagógicas
de cada instituição escolar. Se por um lado esse documento estabelece a parte
conteudinal e as competências a serem desenvolvidas pelos alunos, por outro a parte
metodológica fica aberta aos educadores. Nas palavras do ministro da educação: a
BNCC estabelece “o ponto ao qual se quer chegar em cada etapa da Educação
Básica, enquanto os currículos traçam o caminho até lá” (ibidem, p. 05, grifo nosso).
A BNCC possui respaldo na Constituição Nacional de 1988, no artigo 210,
assim como em documentos posteriores, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)
e as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN). A Base começou a ser discutida em
2015, conseguindo homologação em sua terceira versão em 2017.

2 – As competências gerais estabelecidas pela BNCC.


Na Base Nacional Comum Curricular, competência é conceitualizada como
“mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas,
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas
da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BNCC, p.
8). Essa concepção de competência é corroborada pela de educação: uma educação
que visa o desenvolvimento global dos sujeitos, habilitando-os à transformação da
sociedade. Ao todo são definidas dez competências gerais, radicadas nos direitos
éticos, políticos, estéticos positivados pela DCN e no leque de atitudes, habilidades e
conhecimentos ditos impreteríveis à existência humana na contemporaneidade. Em
seguida transcrevemos, integral ou parcialmente, essas competências:

1 – Valorizar e utilizar os conhecimentos sobre o mundo físico, social, cultural e digital


para entender/explicar a realidade e colaborar na mudança da sociedade.
2 – Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer a abordagens científicas para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas, criar
soluções.
3 – Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais.
4 – Utilizar diferentes linguagens para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos eficazmente.
5 – Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação
de forma crítica, significativa, reflexiva e ética para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.
6 – Valorizar e apropriar-se de conhecimentos e experiências para entender o mundo
do trabalho, e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de
vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7 – Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável e ético.
8 – Conhecer-se, apreciar-se, cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9 - Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-
se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos sem preconceitos de qualquer
natureza.
10 - Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
(BNCC, p. 09-10).
3 – História e o Ensino da História.
A história/historiografia apresentada na BNCC reconhece que o conhecimento
histórico não é reflexo do que aconteceu no passado, mas uma elaboração que é
calcada por problemas levantados no tempo presente e para os quais concorrem
vários sujeitos na tentativa de respondê-los. Indo no mesmo sentido, o conhecimento
histórico a ser ensinado na disciplina de História deve ser aquele que mantém relação
com o presente, fazendo conexões com a realidade atual. A História deve ser capaz
de nos fazer compreender “a forma como os indivíduos construíram, com diferentes
linguagens, suas narrações sobre o mundo em que viveram e vivem, suas instituições
e organizações sociais” (BNCC, p. 395). O saber que é produzido na tentativa de
compreender os homens em tempos e espaços diferentes é necessário, pois é a partir
dele que os sujeitos se tornam aptos a enfrentar “os problemas e propor soluções com
vistas à superação das contradições políticas, econômicas e sociais do mundo em
que vivemos” (ibidem, p. 396).
Estritamente na parte do ensino da História, é recomendado o uso de variadas
fontes e tipos de documentos. Estes são registros, vestígios da atividade humana, e
colocados em contato com os alunos facilitam “a compreensão da relação tempo e
espaço e das relações sociais que os geraram [...] as formas específicas de produção,
consumo e circulação, tanto de objetos quanto de saberes” (BNCC, p. 396). Esse
contato tem por objetivo levar o aluno a desenvolver uma “atitude historiadora”, uma
vez que interpelará essas fontes tal como o historiador o faz. São cinco os processos
aos quais os alunos deverão submeter as fontes: identificação, comparação,
contextualização, interpretação e análise.
O que se espera com o ensino de história é o desenvolvimento do pensamento
autônomo, que os alunos sejam capazes de compreender a historicidade nas mais
diversas manifestações humanas, em tempos e espaços diferentes. Seria o
reconhecimento da diversidade humana o elemento a estimular o “pensamento crítico,
a autonomia, e a formação para a cidadania” (ibidem, p. 398).

4 – As competências específicas do ensino de história.


Reproduzidas integralmente.

1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e


mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas,
econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar,
posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos


e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas,
econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de
organização cronológica.

3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições relação a


documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a
diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos, a cooperação e o respeito.

4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e


povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com
base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no


espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade
com as diferentes populações.

6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da


produção historiográfica.

7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de


modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os
diferentes grupos ou estratos sociais.
(BNCC, p. 400)

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