Вы находитесь на странице: 1из 2

O inicio da vida na Terra

23/03/2010 - Fausto Moraes Junior

O Início
Antes do surgimento do Homem sobre a Terra e, antes que ele começasse a modificar e
interagir na natureza, passou-se um longo tempo. Para cada intervalo de tempo,
convencionou-se dividir a história em quatro períodos em função dos acontecimentos
que marcaram a transformação da Humanidade. A primeira grande transformação, que
foi o surgimento da escrita, e é considerada convencionalmente como o marco divisório
entre a Pré-história e a História, ocorreu por volta de 4000 a.C. Esta fase, conhecida
como Idade Antiga, estende-se até a queda de Roma em 476. Durante este período,
encontramos as estruturas de servidão coletiva, típicas do Oriente e as estruturas
escravistas do ocidente clássico.

A Idade Média inicia-se em 476 e estende-se até 1453, quando terminou a Guerra dos
Cem anos e foi quando também a cidade de Constantinopla caiu sob o domínio dos
turcos otomanos, pondo fim ao Império Romano do Oriente. Durante o período
medieval prevaleceu a estrutura sócio-econômica feudal no ocidente.

A Idade Moderna inicia-se em 1453 e estende-se até 1789, quando teve início a
Revolução Francesa. Durante esta época, consolidou-se progressivamente uma nova
estrutura sócio-econômica que ainda conservava poderosos resquícios da ordem feudal
medieval. Esta estrutura é comumente denominada capitalismo comercial.

A Idade Contemporânea inicia-se em 1789 e estende-se até nossos dias. Em nosso


século, o capitalismo atingiu a sua maturidade e plena dinamização, alcançando
progressivamente a sua globalização.

FORMAÇÃO DO PLANETA TERRA - 5 BILHÕES DE ANOS


Os cientistas admitem, mesmo sem comprovação definitiva, que o nosso planeta teria se
formado há cerca de cinco bilhões de anos e, que a vida, em sua forma mais primitiva,
Homo erectus tenha surgido um bilhão de anos depois. Foi, no entanto, há apenas
quinhentos milhões de anos que ocorreu a “explosão” da vida nos mares, e bem mais
tarde, cerca de 250 milhões de anos, os primeiros vertebrados deslocaram-se para a terra
firme, quando surgiram os répteis e os primeiros mamíferos. Apesar do
desconhecimento de formas intermediárias que levaram ao surgimento dos répteis e dos
mamíferos, as pesquisas científicas indicam que eles evoluíram para espécies que
resultaram nos dinossauros e nos mamíferos modernos – nestes últimos, incluídos os
primatas. No curso de sua evolução, esses primatas adquiriram maior capacidade de
mover os membros, de fazer uso dos dedos polegares – que garantiam maior eficiência e
destreza no uso das mãos e de manter o tronco ereto. Entretanto, os primatas
apresentaram diferentes desenvolvimentos do cérebro, o que possibilitou o
aparecimento de formas superiores, como a dos antropóides.

PRIMEIROS HOMINÍDEOS - 4 MILHÕES DE ANOS


Registros fósseis indicam que um dos primeiros hominídeos – o Australopithecus –
surgiu na África há, pelo menos, 4 milhões de anos. Suas características, que o
diferenciavam dos outros ramos primatas, eram: um cérebro mais desenvolvido, uma
dentição semelhante à do homem atual, o andar bípede, a postura ereta e a capacidade
de fazer uso de instrumentos rudimentares.

HOMO-ERECTUS - 1,8 MILHÕES DE ANOS

Outros registros apontam a existência, há cerca de 1,8 milhões de anos, do Homo-


erectus, cujos vestígios foram encontrados em diversos lugares do planeta. Foi a partir
do Homo-erectus que, acredita-se, tenha evoluído o homem atual. Nesse processo, o
homem tornou-se cada vez mais hábil e pôde utilizar as mãos como instrumento de
trabalho. Essa habilidade, aliada ao aumento do volume cerebral e, portanto, da
capacidade de raciocínio, permitiu-lhe produzir objetos que funcionavam como
prolongamento dos braços e das mãos. Assim, a evolução física contribuiu para que
houvesse mudanças de comportamento e estas levaram a alterações anatômicas, num
lento processo evolutivo que culminou no Homo sapiens, espécie a que pertencemos.

A história da Biologia se dá desde a pré-história, quando o homem começou a observar e perceber no seu
dia a dia que as plantas tinham uma época certa do ano para frutificação, quais plantas eram venenosas
e quais não eram, quais frutos que podiam ser consumidos e os que não podiam. Nessa prática diária, o
homem aprendeu muito sobre a biologia.

No Egito, a técnica utilizada para embalsamento de cadáveres já requeria um grande conhecimento sobre
as propriedades das plantas e óleos vegetais. Desde a antiguidade, os povos já observavam e queriam
saber mais sobre as diversas formas de vida, pois sabiam que aliados a elas poderiam viver melhor.

No século IV a.C. o naturalista Aristóteles começou a observar e estudar as mais diversas formas de vida.
Descobriu muitas coisas que foram fonte de pesquisa durante séculos. Observou, dividiu e classificou os
animais “com sangue” e “sem sangue”. Percebeu a presença de órgãos análogos e homólogos e
observou a adaptação evolutiva dos animais e vegetais.

Na Idade Média, Alberto Magno escreveu documentos sobre observações de plantas e animais, e, no
século XIV, diversos cientistas começaram a fazer dissecações em cadáveres humanos, o que fez a
anatomia humana progredir consideravelmente.

Em 1650, com a descoberta do microscópio por Antony van Leeuwenhoek, os cientistas e curiosos
puderam aprofundar mais seus estudos na biologia. Em 1735, Lineu, baseado nas semelhanças
morfológicas de plantas e de animais, criou o sistema taxonômico e a nomenclatura dos seres vivos, que
é utilizado até hoje, mas com algumas modificações. Em 1809, Lamarck deu um passo à frente quando
publicou um livro sobre a evolução das espécies, e em 1859, Charles Darwin, também evolucionista,
publicou um livro sobre a origem das espécies, que é aceita até hoje como explicação para a evolução
das espécies.

Em 1866, Gregor Johan Mendel, em experimentos com ervilhas, descobriu a hereditariedade, e hoje é
considerado o pai da genética.

Com a descoberta do microscópio eletrônico, várias estruturas celulares até então desconhecidas
passaram a ser estudadas, e Watson e Crick tiveram a oportunidade de descobrir sobre a dupla hélice do
DNA e o código genético.

No passado, muitos cientistas contribuíram com informações e observações que os cientistas atuais
levam em consideração em suas pesquisas. A biologia é uma ciência muito rica e ampla, e será alvo de
dúvidas e descobertas eternamente.

Вам также может понравиться