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1 INTRODUÇÃO
Os técnicos do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), no exercício do controle
externo, fiscalizam as contratações de obras de naturezas distintas e realizam auditorias e inspeções,
com vistorias em obras e serviços realizados nos municípios mineiros. Muitas vezes, as vistorias
ocorrem em áreas insalubres de lixões, com proliferação de vetores de diversas doenças ou em regiões
alagadas onde correm esgoto a céu aberto.
Todavia, esta realidade vem mudando aos poucos. Atualmente, novas tecnologias vêm
sendo incorporadas aos trabalhos dos técnicos do TCEMG. Já se vislumbra a utilização
de drones, com o objetivo de realizar auditorias em locais de difícil acesso para produzir
imagens que, trabalhadas em softwares do tipo GIS, permitirão ao auditor realizar
inúmeras atividades sem, contudo, se expor a condições insalubres. Com a evolução
das metodologias de construção e o desenvolvimento tecnológico dos materiais empregados, e com
a incorporação de novas tecnologias de levantamento de dados, o auditor de engenharia procura
manter-se permanentemente atualizado. O TCEMG já tem dotado seus servidores de equipamentos
de proteção individual (EPIs), conforme determinam as normas regulamentadoras do Ministério do
Trabalho.
O Geo-Obras, software de acompanhamento das contratações e execução de obras e serviços
de engenharia, é uma ferramenta que já permite ao técnico realizar auditorias, desde a fase de
A título de exemplo, foram extraídas do SNIS as seguintes informações sobre a produção de resíduos
de um município, com população de 91.453 habitantes, obtendo-se os valores do quadro que se
segue:
Tabela 2 – Informações do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS)
Ano de População Quantidade de
Município Estado Nome da Unidade
Referência (hab.) resíduos (t/ano)
ATERRO SANITÁRIO
Paradigma MG 2014 91.453 18.000,00
MUNICIPAL
Observa-se que o “município paradigma”, com uma população de 91.453 habitantes, enquadra-se
como cidade média brasileira. A quantidade de resíduos gerada por ano atinge uma geração per
capita de 0,539 kg/dia (resultado da operação: 18.000.000 kg / 365 dias/ 91.453 habitantes), o que
confirma os valores da Tabela 1.
Deve-se observar, todavia, que à medida que a sociedade se desenvolve e as cidades crescem, a
geração per capita aumenta.
Quanto ao orçamento dos serviços de coleta domiciliar, o primeiro ponto a ser observado é o
levantamento da produção de resíduos sólidos gerada no município.
Os setores, as rotas, as distâncias a serem percorridas, os estudos sobre a frequência, os horários e os
turnos de trabalho são de suma importância para o dimensionamento da frota de caminhões, das
equipes de trabalho e para a elaboração do preço de um serviço de coleta de resíduos sólidos. Em
alguns municípios, a legislação municipal proíbe que caminhões façam a coleta durante o dia nas
áreas denominadas hipercentro, sendo o trabalho realizado à noite. Há municípios que limitam a
capacidade do caminhão em conformidade com as vias públicas. Alguns adotam a frequência diária
para a coleta, já outros alternam os dias de coleta residual.
Definida a quantidade gerada de resíduos, a frequência, os turnos e os horários de trabalho, conhecendo-
se os setores e as rotas a percorrer dentro de cada campo, a distância do deslocamento à garagem, a
distância ao aterro sanitário/local de destinação final, entre outros, será possível dimensionar a frota e
a mão de obra necessárias, além de estimar o seu custo e preço para a execução dos serviços.
Obs.: A quantidade de resíduos gerada no município, o número de viagens e a capacidade da caçamba são dados de
projeto básico.
Custo mensal
12 MD= (5) + (11) MN= (5) + (11) CD=(5) + (11) CN=(5) + (11)
por empregado
Obs.: SM= Salário Mínimo vigente; encargos sociais devem ser apurados em planilha detalhada; a quantidade de vale-
transporte varia de acordo com a realidade dos operários.
7 Custo direto Monitoramento dos veículos com GPS via satélite R$ CMON CMON = (3) da tabela 16