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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SANTA CATARINA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM


DISCIPLINA ORGANIZAÇÃO DE POLÍTICAS DA SAÚDE
DOCENTE: MARIA CATARINA DA ROSA
DISCENTES:
CAMILA SERPA VEIGA
ELINY DOS SANTOS MACHADO
GEOVANE ARRUDA DA CRUZ
JÉSSICA TEIXEIRA HAERTEL
LORENA VALLES
MARIANA DA ROSA LEITE
MICHELLE RAMOS PUCCI CAVALCANTE

Programa Academia da Saúde

Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ)

Programa Nacional de Controle do Tabagismo

Brasil Sorridente (Política Nacional de Saúde Bucal)

SÃO JOSÉ-SC

2018
Programa Academia da Saúde

O programa academia da saúde é um plano de promoção da saúde e produção


do cuidado para os municípios brasileiros que teve início em 2011. Esse programa foi
instituído pelo SUS através da Portaria GM/MS 719, de 07 de abril de 2011.

A academia de saúde tem como objetivo contribuir para a promoção da saúde


e orientar a população a adquirir uma vida mais saudável, com isso o programa
oferece promoção da alimentação saudável, atividades físicas, praticas corporais e
educação em saúde, além de promover a implantação de polos, que são espaços da
Atenção Básica que compõem a Rede de Atenção à Saúde ou seja um espaço
público com uma infraestrutura, equipamentos e profissionais para o desenvolvimento
das atividades oferecidas.( http://portalms.saude.gov.br)

Segundo o Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde

“A ideia do programa surgiu inspirada em algumas inciativas que


vinham sendo desenvolvidas em Recife, Curitiba, Vitória, Aracaju e
Belo Horizonte. A iniciativa tinha em comum a prática da atividade
física e outras práticas corporais, a presença de profissionais
orientadores, o uso e a potencialização de espaços públicos como
espaços de inclusão, de participação, de lazer, de promoção da cultura
da paz, além de serem custeadas e mantidas pelo poder público. A
avaliação positiva dessas experiências reforçou a ideia do
fortalecimento de iniciativas semelhantes em todo o país na forma de
um programa nacional no âmbito do Sistema Único de Saúde.”

O programa Academia da Saúde não é apenas voltado para a promoção de


programas de alimentação saudável, práticas corporais e atividade física. Ele abrange
também o reconhecimento do impacto social, econômico, político e cultural sobre a
saúde, com isso a Portaria nº 2.681 estabelece oito eixos voltados para as atividades
do polo que devem ser realizadas: práticas corporais e atividades físicas, promoção
da alimentação saudável, mobilização da comunidade, educação em saúde, práticas
artísticas e culturais, produção do cuidado e de modos de vida saudável, práticas
integrativas e complementares, e planejamento e gestão.

O monitoramento do programa foi realizado pela primeira vez em Nov/2012, o


mesmo tem como objetivo retratar a situação geral da implantação do programa no
Brasil. A plataforma escolhida para o monitoramento foi o serviço de criação de
formulário do SUS (FormSus). O programa é composto por 3 formulários:

- Formulário Gestão estadual que é atendida por todas Secretaria Estadual de Saúde
que se trata de informações sobre a sustentabilidade e institucionalização do
programa.

- Formulário Gestão Municipal que é atendido pelos municípios habilitados pelo


programa e fornece informações sobre ações e estratégias do programa. E o 3° é o
formulário polos em funcionamento que se fornece um formulário para cada polo em
funcionamento. (dab.saude.gov.br)

As diretrizes do programa Academia da Saúde está relacionada com a Rede


de Atenção à Saúde, que potencializa as ações de cuidados coletivos e individuais na
atenção básica de saúde, como prevenção, atenção, reabilitação e a promoção da
saúde. As diretrizes estabelecem também um espaço de produção para a prática de
conhecimentos oportunos à construção de modos de vida saudáveis. (Portaria Nº
2.681, de 7 de novembro de 2013 e Portaria Nº 2.684, de 8 de novembro de 2013 )

De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS/ NOTA


TÉCNICA 16/2011)

“São atribuições da esfera municipal e do Distrito Federal: • Implantar


o Programa Academia da Saúde no âmbito municipal; • Definir
recursos orçamentários e financeiros para apoio à construção e
manutenção do polo do Programa; • Apresentar o Programa ao
Conselho Municipal de Saúde; • Constituir grupo de apoio à gestão do
espaço e organização das atividades do Programa; • Elaborar normas
técnicas para desenvolvimento do Programa na rede municipal de
saúde; • Promover articulação intersetorial para a efetivação do
Programa no âmbito municipal; • Estimular alternativas inovadoras e
socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável de
comunidades; • Estabelecer mecanismos para a qualificação dos
profissionais do sistema local de saúde na área da promoção da
saúde; • Estabelecer instrumentos de gestão e indicadores
complementares para o acompanhamento e avaliação do impacto da
implantação do Programa; • Garantir o registro das atividades
desenvolvidas no Programa; Estimular pesquisas nas áreas de
interesse, em especial, aquelas consideradas estratégicas para
formação e desenvolvimento tecnológico para a Promoção da saúde;
e • Divulgar o Programa Academia da Saúde nos diferentes espaços
colegiados do SUS e da sociedade”.
Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção
Básica (PMAQ)

O que é o PMAQ?

É um programa que tem como principal objetivo induzir a ampliação do acesso


e a melhoria da qualidade da atenção básica, com garantia de um padrão de qualidade
comparável nacional, regional e localmente de maneira a permitir maior transparência
e efetividade das ações governamentais direcionadas à Atenção Básica em Saúde.

Sobre PMAQ

A Portaria 1.654 do Ministério da Saúde, publicada em 19 de julho de 2011,


criou o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ) e vinculou
pela primeira vez o repasse de recursos à implantação e alcance de padrões de
acesso e de qualidade pelas equipes de atenção básica (EAB). Essa medida
representa um processo profundo de mudança na lógica de repasse de recursos para
a Atenção Básica (AB) e anuncia mudanças semelhantes no financiamento do
Sistema Único de Saúde (SUS) como um todo.

Além disso, é um componente da nova Política Nacional de Atenção Básica


(PNAB) cujo sucesso está condicionado à sua capacidade de mobilizar os atores
locais em prol da mudança das condições e práticas de atenção, gestão e participação
orientados por diretrizes pactuadas nacionalmente. Depende fundamentalmente do
fomento de espaços de diálogo/problematização/negociação/gestão da mudança
entre equipes, gestores e usuários, com potência de produzir mudanças concretas na
realidade cotidiana dos serviços.

Este artigo pretende descrever o desenho dessa política, que apresenta


razoável grau de ineditismo e complexidade, e avaliar seu processo inicial de
implantação a partir da descrição de dados sobre a adesão dos municípios e das EAB.
O PMAQ como principal estratégia do “Saúde Mais Perto de Você”

O Ministério da Saúde declara que no “Saúde Mais Perto de Você”, o modo


como tem se referido, tanto ao conjunto de iniciativas da nova PNAB, quanto à rede
de Unidades Básicas de Saúde (UBS), o PMAQ é a “principal estratégia indutora de
mudanças nas condições e modos de funcionamento das UBS”, almejando a
permanente e progressiva ampliação do acesso e da qualidade “das práticas de
gestão, cuidado e participação” na AB (BRASIL, 2011d).

A amplitude e ousadia dos objetivos do PMAQ pode ser percebida ao ler suas
diretrizes expostas na Portaria 1.654:

“I – Construir parâmetro de comparação entre as equipes de saúde da atenção básica,


considerando-se as diferentes realidades de saúde;

II – Estimular processo contínuo e progressivo de melhoramento dos padrões e

indicadores de acesso e de qualidade que envolva a gestão, o processo de trabalho


e os resultados alcançados pelas equipes de saúde da atenção básica;

III – Transparência em todas as suas etapas, permitindo-se o contínuo


acompanhamento de suas ações e resultados pela sociedade;

IV – Envolver, mobilizar e responsabilizar os gestores federal, estaduais, do Distrito


Federal e municipais, as equipes de saúde de atenção básica e os usuários num
processo de mudança de cultura de gestão e qualificação da atenção básica;

V – Desenvolver cultura de negociação e contratualização, que implique na gestão


dos recursos em função dos compromissos e resultados pactuados e alcançados;

VI – Estimular a efetiva mudança do modelo de atenção, o desenvolvimento dos


trabalhadores e a orientação dos serviços em função das necessidades e da
satisfação dos usuários;

VII – caráter voluntário para a adesão tanto pelas equipes de saúde da atenção básica
quanto pelos gestores municipais, a partir do pressuposto de que o seu êxito depende
da motivação e proatividade dos atores envolvidos.”
Para tentar alcançar esses objetivos o PMAQ promoveu uma mudança
profunda no financiamento da AB vinculando parte importante do repasse de recursos
à implantação de “padrões” que indicariam a ampliação do acesso aos serviços, a
melhoria das condições de trabalho e da qualidade da atenção e o investimento no
desenvolvimento dos trabalhadores. Com a criação do “Componente de Qualidade”
do Piso de Atenção Básica (PAB) Variável os municípios passaram a ter a
possibilidade de até dobrar o recurso recebido por equipe, caso alcancem um
desempenho “ótimo” naquilo que o PMAQ toma como objeto de contratualização e
avaliação, os “padrões” (BRASIL, 2012d).

PMAQ-AB

O PMAQ-AB tem como objetivo incentivar os gestores e as equipes a melhorar


a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos do território. Para isso,
propõe um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do
trabalho das equipes de saúde.

O programa eleva o repasse de recursos do incentivo federal para os


municípios participantes que atingirem melhora no padrão de qualidade no
atendimento. O programa foi lançado em 2011 e agora, em 2015, inicia seu 3º ciclo
com a participação de todas as equipes de saúde da Atenção Básica (Saúde da
Família e Parametrizada), incluindo as equipes de Saúde Bucal, Núcleos de Apoio à
Saúde da Família e Centros de Especialidades Odontológicas que se encontrem em
conformidade com a PNAB.

O PMAQ - AB tem como objetivo incentivar os gestores a melhorar a qualidade


dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos nas Unidades Básicas de Saúde
(UBS) por meio das equipes de Atenção Básica à Saúde. A meta é garantir um padrão
de qualidade por meio de um conjunto de estratégias de qualificação,
acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde. O programa eleva
os recursos do incentivo federal para os municípios participantes, que atingirem
melhora no padrão de qualidade no atendimento.

Equipes bem avaliadas poderão receber até R$ 11 mil a mais, por mês. Hoje,
cada equipe recebe do governo federal de R$ 7,1 mil a R$ 10,6 mil, de acordo com o
perfil sociais, econômicos e culturais, acrescidos ainda pelos recursos das equipes de
Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde.

Para a avaliação dos profissionais de saúde/equipe é composto por três partes:

- Uso de instrumento para que a própria equipe avaliar o trabalho que desenvolvem -
corresponde a 10% da nota de avaliação

- Desempenho em resultados em 24 indicadores de saúde firmados no momento que


a equipe entrou no Programa - responsável por 20% da nota de avaliação

- Desempenho nos padrões de qualidade verificados por avaliadores externos que


visitaram os profissionais de saúde/equipe - corresponde a 70% da nota de avaliação.

Em maio de 2012, o Ministério da Saúde iniciou essa avaliação visitando as


17.304 equipes que atendem no SUS o equivalente a 53,3% do total de equipes de
saúde da família no país (32.809) - que aderiram ao programa em 3.972 municípios
brasileiros.

Na avaliação, a opinião dos cidadãos também está sendo considerada. Já


foram ouvidos mais de 65.000 brasileiros e a percepção de cada um deles, a respeito
de como anda a qualidade da atenção básica, será utilizada momento da definição do
volume de recursos financeiros que serão transferidos aos municípios.
Programa Nacional de Controle do Tabagismo

Desde o final da década de 1980, a promoção da saúde, a gestão e a


governança do controle do tabagismo no Brasil vêm sendo articuladas pelo
Ministério da Saúde por meio do INCA, em consonância com o Programa Nacional
de Controle do Tabagismo (PNCT). O Programa tem como objetivo reduzir a
prevalência de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo
de derivados do tabaco, seguindo um modelo no qual ações educativas, de
comunicação, de atenção à saúde, associadas às medidas legislativas e
econômicas, se potencializam para prevenir a iniciação do tabagismo, promover a
cessação de fumar e proteger a população da exposição à fumaça ambiental do
tabaco.

Programas Estaduais

A gestão e a governança do controle do tabagismo no Brasil vêm sendo


articuladas pelo Ministério da Saúde por meio do INCA, o que inclui um conjunto de
ações nacionais que compõem o Programa Nacional de Controle do Tabagismo
(PNCT). Uma das estratégias essenciais tem sido a formação de rede de parcerias
com representações das secretarias estaduais e municipais de Saúde e de Educação,
que junto com o INCA/Ministério da Saúde desenvolvem atividades de
coordenação/gerência operacional e técnica do Programa.

Convenção-quadro para o controle do tabaco

Em maio de 1999 foi realizado a 52º assembleia mundial da saúde, onde foi
visto que o tabagismo é algo que assombra não só o Brasil mais como todo o mundo,
e então os estados membros das Nações Unidas propuseram o primeiro tratado
internacional de saúde pública. Que foi chamado de Convenção-Quadro para o
controle do tabagismo, que entrou em vigor em fevereiro de 2005 após ter completado
40 ratificações. Segundo o decreto legislativo n° 1012/2005 dentre os objetivos da
convenção-quadro é:

”Proteger as gerações presentes e futuras das devastadoras consequências


sanitárias, sociais, ambientais e econômicas geradas pelo consumo e pela exposição
à fumaça do tabaco, proporcionando uma referência para as medidas de controle do
tabaco, a serem implementadas pelas Partes nos níveis nacional, regional e
internacional, a fim de reduzir de maneira contínua e substancial a prevalência do
consumo e a exposição à fumaça do tabaco.”

De forma geral foram tomadas muitas medidas como por exemplo: o aumento
de preços e impostos dos produtos relacionados ao tabaco, visando assim a redução
do consumo.

Sendo assim, a assinatura do Tratado pelo Brasil, o Presidente da República,


através de Decreto de 1.º de agosto de 2003, criou a Comissão Nacional para
Implementação da Convenção-Quadro, a CONICQ, composta por 18 áreas do
governo federal, diversas áreas do INCA contribuem para o avanço da Política, a
Direção-Geral/Secretaria-Executiva da CONICQ, a Divisão de Controle do
Tabagismo, de Epidemiologia, de Comunicação, a Área de Câncer Ocupacional e
Ambiental e o Departamento de Pesquisa do Instituto desenvolvem ações e
programas de alcance nacional e reconhecimento mundial no controle do tabaco.

É muito importante o papel desta divisão de controle, pois é responsável pela


coordenação e execução do Programa Nacional de Controle do Tabagismo que
englobam o tratamento do tabagismo no SUS, juntamente com a Divisão de
Epidemiologia contribuindo assim com o sistema nacional de vigilância de doenças e
agravos não transmissíveis (DANT) e seus fatores de risco, sistema de vigilância de
câncer, a realização de inquéritos periódicos sobre tabagismo e de grandes inquéritos
nacionais, permitido visualizar a situação do tabagismo no Brasil e seu impacto sobre
a saúde.

Rede de Tratamento do tabagismo no SUS

O INCA é o órgão do Ministério da Saúde responsável pelo Programa Nacional


de Controle do Tabagismo (PNCT) e pela articulação da Rede de Tratamento do
Tabagismo no SUS, em parceria com Estados e Municípios e Distrito Federal. A Rede
foi organizada, seguindo a lógica de descentralização do SUS para que houvesse o
gerenciamento regional do Programa tendo como premissa a intersetorialidade e a
integralidade das ações. Cabe lembrar que desde 1989, o INCA desenvolve ações
voltadas para o tratamento do tabagismo.
Atualmente, nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal, as secretarias
estaduais de Saúde possuem coordenações do Programa de Controle do Tabagismo
que, por sua vez, descentralizam as ações para seus respectivos municípios atuando
de forma integrada.

Assim, o tratamento de tabagismo no Brasil é desenvolvido com base nas


diretrizes do PNCT que está sob a coordenação e gerenciamento da Divisão de
Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco do INCA e do Ministério da Saúde.

As ações educativas, legislativas e econômicas desenvolvidas no Brasil vêm


gerando uma diminuição da aceitação social do tabagismo, fazendo com que um
número cada vez maior de pessoas queira parar de fumar, evidenciando a importância
de priorizar o tratamento do fumante como uma estratégia fundamental no controle do
tabagismo.

Com o objetivo de agregar ao processo de capacitação profissional já existente


a outras políticas públicas de saúde que viabilizassem além da infraestrutura de
atendimento, o financiamento pelo SUS da abordagem ao fumante, e dos
medicamentos utilizados no tratamento do tabagismo, desde 2002 o Ministério da
Saúde vem publicando e atualizando portarias que incluem o tratamento do tabagismo
na rede SUS – tanto na atenção básica quanto na média e alta complexidade, definem
formas de abordagem e tratamento do tabagismo, aprovam o plano para implantação,
protocolo clínico e diretrizes terapêuticas, determinam a disponibilização pelo
Ministério da Saúde aos municípios com unidade de saúde que desenvolvem o
tratamento do tabagistas, dos materiais de apoio e medicamentos utilizados para esse
fim, formas de adesão ao tratamento do tabagismo pelos municípios, além de definir
o financiamento dos procedimentos a serem utilizados.

É importante destacar que ao ingressar no programa de tratamento do


tabagismo as gestões de diversas instâncias assumem o compromisso de
organização e implantação das ações para o cuidado da pessoa tabagista. O
tratamento inclui avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em
grupo e, se necessário, terapia medicamentosa juntamente com a abordagem
intensiva.
Com a publicação da Portaria nº 571/GM/MS de 05 de abril de 2013, foram
revogadas a Portaria nº 1.035/GM/MS de 31 de maio de 2004 e a Portaria nº
442/SAS/MS de 13 de agosto de 2004, junto com seus anexos (Plano para
Implantação da Abordagem e Tratamento do Tabagismo no SUS, e Protocolo Clínico
e Diretrizes Terapêuticas – Dependência à Nicotina). Considerando que até o
presente momento não foi publicado um novo Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas da Dependência à Nicotina, a Rede de Abordagem e Tratamento do
Tabagismo no SUS, que se encontra em pleno funcionamento em todo o país, não
possui um protocolo clínico como referência. Dessa forma, a Secretaria de Atenção à
Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS) publicou no Diário Oficial da União (DOU)
do dia 22 de junho de 2016 a Portaria nº 761/SAS/MS de 21 de junho de 2016 que
valida as orientações técnicas do tratamento do tabagismo constantes no Protocolo
Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Dependência à Nicotina- Anexo II da Portaria nº
442/SAS/MS de 13 de agosto de 2004. Este protocolo terá vigência até que seja
publicado um novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Dependência à
Nicotina, em fase de elaboração, adequado as orientações metodológicas e aprovado
pela CONITEC.

É importante salientar que as orientações do PNCT estão de acordo com as


principais diretrizes internacionais relacionadas ao tratamento do tabagismo. Dessa
forma, o SUS oferece ao fumante brasileiro que deseje parar de fumar um tratamento
adequado, com metodologia embasada em evidências científicas.

Observatório da Política Nacional de Controle do Tabaco

O Observatório da Política Nacional de Controle do Tabaco tem como objetivo


reunir, organizar e disponibilizar informações e conhecimentos atualizados sobre a
implementação da Convenção-Quadro da Organização Mundial da Saúde para o
Controle do Tabaco no Brasil.

A Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco é o primeiro tratado


internacional de saúde pública da história e visa conter a epidemia do tabagismo em
todo mundo. Com a ratificação do tratado pelo Brasil em 2005, sua implementação
nacional ganhou o status de Política de Estado e o cumprimento de suas medidas e
diretrizes tornou-se uma obrigação legal do Governo brasileiro.
Brasil Sorridente (Política Nacional de Saúde Bucal)

O acesso dos brasileiros à Saúde Bucal vem aumentando desde 2003, com a
criação do Programa Brasil Sorridente. Como parte da Política Nacional de Saúde
Bucal, o programa do governo federal reúne uma série de medidas para garantir
ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros. Afinal,
a saúde da boca é fundamental para a saúde geral e para a qualidade de vida da
população.

A principal meta do Brasil Sorridente é a reorganização da prática e a


qualificação das ações e serviços oferecidos, reunindo ações em Saúde Bucal
voltadas para os cidadãos de todas as idades, com ampliação do acesso ao
tratamento odontológico gratuito aos brasileiros, por meio do Sistema Único de
Saúde (SUS).

Dentre as linhas de ação do Brasil Sorridente, destacam-se a reorganização


da Atenção Básica em Saúde Bucal (implantação das equipes de Saúde Bucal na
Estratégia Saúde da Família), a ampliação e qualificação da atenção especializada
(implantação de Centros de Especialidades Odontológicas e Laboratórios Regionais
de Próteses Dentárias) e a viabilização da adição de flúor nas estações de
tratamento de águas de abastecimento público.
O Brasil Sorridente também contempla o Brasil Sorridente Indígena e
apresenta interface com outras ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, o que
ajuda a compreender seu alcance.

Diretrizes
São diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal:

I – Estimular e promover a prática da gestão participativa, assegurando a


atuação das representações populares e o controle público ou social, em todas as
esferas de governo, na formulação e discussão de estratégias de saúde bucal;

II – Assegurar que toda e qualquer ação seja regida pelos princípios universais
da ética em saúde;

III – Possibilitar o acesso universal, equânime e contínuo a serviços de saúde


bucal de qualidade e resolutivos, dando resolução para toda demanda manifesta, seja
espontânea ou programada, e viabilizar a obtenção e alocação dos recursos
destinados à eliminação da demanda reprimida na área;

IV – Desenvolver ações considerando o princípio da integralidade em saúde, a


qual deve ser compreendida como abrangendo tanto as ações do âmbito intersetorial
quanto as dimensões do indivíduo, do sistema de saúde e do cuidado em saúde,
garantindo-se o acolhimento e pressupondo que o 2 serviço de saúde seja organizado
de forma usuário-centrado, realizado por equipe multiprofissional nos atos de receber,
escutar, orientar, atender, encaminhar e acompanhar;

V – Efetivar relações de vínculo entre a equipe de saúde bucal e a população


adstrita, garantindo-se que as ações estejam voltadas para as diferentes linhas do
cuidado em saúde;

VI – Desenvolver política de educação permanente em saúde para os


trabalhadores em saúde bucal, com o objetivo de implementar projetos de mudança
na formação técnica, de graduação e pós-graduação para que atendam às
necessidades da população e aos princípios do SUS;

VII – Realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados


alcançados, como parte do processo de planejamento e programação;

VIII – Organizar e manter ações de vigilância epidemiológica e sanitária em


saúde bucal, articuladas com o sistema de vigilância em saúde, incorporando práticas
contínuas de avaliação e acompanhamento dos danos, riscos e determinantes do
processo saúde-doença, com atuação intersetorial e ações sobre o território;

IX – Realizar, periodicamente, pesquisas nacionais de saúde bucal,


notadamente os inquéritos populacionais epidemiológicos, possibilitando ao País
dispor de dados atualizados sobre essa área e promover o desenvolvimento da
ciência e tecnologia nesse campo;

X – Implantar e manter ações de vigilância sanitária da fluoretação das águas


de abastecimento público, obrigatória por imposição legal no Brasil onde houver
Estação de Tratamento de Água, bem como ações complementares nos locais em
que se fizerem necessárias, assegurando ao Poder Público controle sobre essas
ações.
Como cuidar da saúde bucal no SUS
A porta de entrada do SUS é a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou pelas
equipes de Saúde da Saúde. A atenção básica é responsável pelo primeiro
atendimento ao paciente e pelo encaminhamento aos centros especializados apenas
casos mais complexos.

Atenção Básica

Estratégia Saúde da Família – Equipe de Saúde Bucal


A Estratégia de Saúde da Família busca a reorganização da Atenção Básica
no país, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde. Ela é tida pelo
Ministério da Saúde, CONASS e CONASEMS como estratégia de expansão,
qualificação e consolidação da Atenção Básica por favorecer uma reorientação do
processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e
fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e o impacto na situação
de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação
custo-efetividade.

A Equipe de Saúde Bucal (ESB) na estratégia Saúde da Família possibilita


criar um espaço de práticas e relações a serem construídas para a reorientação do
processo de trabalho e para a própria atuação da saúde bucal no âmbito dos serviços
de saúde. Dessa forma, o cuidado em saúde bucal passa a exigir a conformação de
uma equipe de trabalho que se relacione com usuários e que participe da gestão dos
serviços para dar resposta às demandas da população e ampliar o acesso às ações
e serviços de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal, por meio de
medidas de caráter coletivo e mediante o estabelecimento de vínculo territorial. O
processo de trabalho das ESB fundamenta-se nos princípios da universalidade,
equidade, integralidade da atenção, trabalho em equipe e interdisciplinar, foco de
atuação centrado no território-família-comunidade, humanização da atenção,
responsabilização e vínculo.
Existem três tipos de Equipe de Saúde Bucal
 Modalidade I
- Cirurgião-Dentista
- Auxiliar em Saúde Bucal ou Técnico em Saúde Bucal
 Modalidade II
- Cirurgião-Dentista
- Auxiliar em Saúde Bucal ou Técnico em Saúde Bucal
- Técnico em Saúde Bucal
 Modalidade III
- Unidade Odontológica Móvel

Ações das Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família


 Ações de promoção e proteção de saúde;
 Ações de recuperação;
 Prevenção e controle de câncer bucal;
 Incremento da resolução da urgência;
 Inclusão de procedimentos mais complexos na Atenção Básica;
 Inclusão da reabilitação protética na Atenção Básica.
Independente da modalidade adotado recomenda-se que os profissionais de
Saúde Bucal, compartilhem a gestão e o processo de trabalho da equipe tendo
responsabilidade sanitária pela mesma população e território que a ESF à qual
integra, e com jornada de trabalho de 40 horas semanais para todos os seus
componentes.

Capacitação Especializada

Centro de Especialidades Odontológicas

Com a expansão do conceito de atenção básica, e o consequente aumento


da oferta de diversidade de procedimentos, fazem-se necessários, também,
investimentos que propiciem aumentar o acesso aos níveis secundário e terciário de
atenção. Para fazer frente ao desafio de ampliar e qualificar a oferta de serviços
odontológicos especializados foi criado o Centro de Especialidades Odontológicas –
CEO”, como parte das Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal.
Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) são estabelecimentos de
saúde, participantes do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES,
classificadas como Clínica Especializada ou Ambulatório de Especialidade.

Serviços ofertados pelos CEO


 Diagnóstico bucal, com ênfase no diagnóstico e detecção do câncer de boca.
 Periodontia especializada.
 Cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros.
 Endodontia.
 Atendimento a portadores de necessidades especiais.
Os centros são uma das frentes de atuação do Brasil Sorridente. O tratamento
oferecido nos Centros de Especialidades Odontológicas é uma continuidade do
trabalho realizado pela rede de atenção básica e no caso dos municípios que estão
na Estratégia Saúde da Família, pelas equipes de saúde bucal.

Os profissionais da atenção básica são responsáveis pelo primeiro


atendimento ao paciente e pelo encaminhamento aos centros especializados apenas
casos mais complexos.

Cada Centro de Especialidade Odontológica credenciado recebe recursos do


Ministério da Saúde. A implantação de Centros de especialidades funciona por meio
de parceria entre estados, municípios e o governo federal, isto é o Ministério da
Saúde faz o repasse de uma parte dos recursos e Estados e municípios contribuem
com outra parcela:

Existem três tipos de CEO e cada um deles recebe um valor de incentivo para
implantação e custeio, repassado pelo Ministério da Saúde:

Incentivo de implantação - Para construção, ampliação, reforma e aquisição de


equipamentos odontológicos:
 R$ 60 mil para CEO Tipo I (com 3 cadeiras odontológicas)
 R$ 75 mil para CEO Tipo II (de 4 a 6 cadeiras odontológicas)
 R$ 120 mil para CEO Tipo III (acima de 7 cadeiras odontológicas)
Incentivo de custeio - Mensal:
 R$ 8.250 mil para CEO Tipo I
 R$ 11.000 mil para CEO Tipo II
 R$ 19.250 mil para CEO Tipo III
O CEO deve realizar uma produção mínima mensal em cada especialidade,
definida na Portaria 1.464/GM, de 24 de junho de 2011. A transferência de recursos
referentes aos incentivos mensais dos Centros de Especialidades Odontológicas -
CEO poderá ser suspensa, de maneira integral, quando a produção mínima mensal,
em qualquer das especialidades, não for atingida por dois meses consecutivos ou
três meses alternados no período de um ano, e será mantida até a regularização da
produção mínima mensal.

Os procedimentos da produção mínima mensal em cada especialidade são


identificados no Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos,
Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde
(SIGTAP), com o atributo complementar "Monitoramento CEO".

Capacitação

Qualificação profissional e científica

O Ministério da Saúde através do Departamento de Ciência e


Tecnologia/SCTIE e da Coordenação-Geral de Saúde Bucal/DAB/SAS em conjunto
com o Ministério de Ciência e Tecnologia destinou, desde 2002/2003 até 2011, R$
5.728.574,43 milhões para pesquisa em saúde bucal. Foram aprovados no total 128
Projetos de Pesquisa na Subagenda de Saúde Bucal.

Em 2012, o Ministério da Saúde destinou mais R$ 2 milhões para pesquisa


em saúde bucal. Essa iniciativa teve o objetivo de expandir a produção do
conhecimento básico aplicado em saúde bucal, contribuindo para o desenvolvimento
de ações públicas voltadas para a melhoria das condições de saúde e para a
superação das desigualdades. Também atende a uma antiga reivindicação dos
pesquisadores odontológicos que, a partir de agora, vêm tendo o apoio efetivo do
Ministério da Saúde para construir os conhecimentos que o Brasil precisa nesta área.
Referências bibliográficas

Academia da saúde

www.saude.gov.br. Acessado em 22 de maio de 2018

http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_academia_saude.php?conteudo=monitorame
nto_formsus . Acessado em 22 de maio de 2018

http://dab.saude.gov.br/portaldab/academia_saude.php . Acessado em 22 de maio


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CONASS/ NOTA TECNICA 16/2011/ www.conass.org.br. Acessado em 22 de maio


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