Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
[Patchi wrote:]
Com o sistema imunitário em baixo, devido ao frio e à humidade, as crianças tornam-se mais
vulneráveis às doenças típicas desta época. Saiba quais são e o que fazer - mesmo quando o melhor.
AMIGDALITE
Trata-se da inflamação das amígdalas, de causa viral ou bacteriana. As amígdalas têm por missão
filtrar a entrada de bactérias no organismo por via aérea "fabricando anticorpos" mas, quando são
afectadas pelos germes que deveriam combater, perdem essa capacidade, o que fragiliza o
organismo.
O QUE FAZER
Durante o primeiro ano: A criança não tem amigdalites, uma vez que as amígdalas ainda não se
encontram desenvolvidas.
Do 1 aos 3 anos: Mais uma vez, sem a entrada em funcionamento das amígdalas, é impossível
desenvolver uma amigdalite.
Dos 3 aos 5 anos: O tratamento deve ter por objectivo a redução dos sintomas e ter início logo que é
feito o diagnóstico. Convém que a criança permaneça em casa nos primeiros três dias, controlando-se
a febre, os níveis de hidratação e fazendo-a ingerir alimentos líquidos, cremosos e sem ácidos. Os
gargarejos com água salgada morna também costumam dar bom resultado. Se os sintomas não
melhorarem pode ser necessária a toma de um antibiótico. O objectivo é prevenir eventuais
complicações.
BRONQUIOLITE
A bronquiolite é a inflamação aguda dos bronquíolos, as pequenas ramificações pulmonares que
partem dos brônquios e dão lugar aos alvéolos pulmonares, e é mais frequente em bebés até aos dois
anos.
O QUE FAZER
Durante o primeiro ano: O tratamento consiste no alívio dos sintomas e o controlo da actividade
respiratória. Para tal, é importante desobstruir frequentemente as vias nasais, com soro fisiológico ou
aspiração. Se o bebé ficar muito aflito, com respiração ofegante e agravamento da pieira uma boa
técnica é fazer aerossóis ou vapores de água, para humidificar as vias aéreas, fluidificando as
secreções e facilitar a sua eliminação. Se a criança apresentar os lábios e língua com uma tonalidade
azulada (cianose) é essencial levá-la de imediato ao hospital mais próximo, uma vez que as
dificuldades respiratórias se tornaram muito graves e ela precisa de ajuda externa.
Dos 3 aos 5 anos: Nestas idades é muito pouco provável que a criança desenvolva uma bronquiolite
com sintomatologia grave.
CONSTIPAÇÃO
As constipações são causadas, na maior parte dos casos, por um dos chamados «rhinovirus», dos
quais existem mais de 200 tipos diferentes.
O QUE FAZER
Durante o primeiro ano: A melhor equação associa o repouso à ingestão de líquidos, o
desentupimento do nariz, atmosfera húmida e inclinação da cama para ajudar a manter as vias
aéreas superiores libertas.
GRIPE
Doença típica de Inverno, a gripe transmite-se por via aérea, através dos espirros e da tosse, por
exemplo. Começa por provocar febre alta, dores de cabeça e nos músculos e mal-estar geral. Nas
crianças mais pequenas, a febre não é sinal muito proeminente.
O QUE FAZER
Durante o primeiro ano: O controlo dos sintomas é fundamental. Se a criança manifestar dificuldades
em respirar, não hesite em levá-la ao médico. Prostração e falta de apetite são sinais preocupantes.
Do 1 aos 3 anos: É possível que surja uma infecção no ouvido. Não conte com o milagre dos
antibióticos. Vigie a situação de perto e tenha como bússola o estado geral do seu filho: se ele estiver
bem disposto e com vontade de brincar, não há grande motivo de preocupação. Para ajudar a
desentupir o nariz, use soro ou preparados de água do mar.
O QUE FAZER
Durante o primeiro ano: Se a criança tiver pieira, é provável que esta decorra de uma bronquiolite e
só o médico saberá prescrever o tratamento mais adequado, que poderá passar pela administração
de um broncodilatador. Não caia na tentação de dar xaropes para a tosse ao bebé. No caso da
farfalheira, se as secreções estiverem acumuladas no nariz, este deve ser o alvo dos pais. Um pouco
de soro fisiológico ou água do mar esterilizada e já está.
Dos 3 aos 5 anos: Mesma atitude. E já sabe: nada de xaropes anti-tússicos ou expectorantes.
RANHO
É muito comum os bebés mais pequenos terem o nariz entupido ou andarem de ranho "pendurado".
O ranho não é mais do que o lixo que o nariz apanha, evitando que entre no organismo e provoque
infecções.
O QUE FAZER
Durante o primeiro ano: A principal preocupação deve ser manter o nariz desentupido, pois os bebés
mais pequenos não sabem respirar pela boca. Pode usar-se soro fisiológico, nebulizadores com água
do mar ou tentar os aspiradores nasais. Tudo isto pode revelar-se bastante difícil de aplicar no
minúsculo nariz de um bebé que, ainda por cima, não pára quieto. As sessões de vapores (na casa de
banho com água quente a correr) podem dar resultado mais facilmente.
Do 1 aos 3 anos: Nesta idade, a criança já se deixa assoar e é mais fácil manter o nariz desentupido.
Existem no mercado algumas gotas nasais que podem ajudar a secar as secreções.
Dos 3 aos 5 anos: Ter o nariz a pingar pode ser o primeiro sinal de uma constipação. As bebidas
quentes, como o chá de limão, ajudam a travar a evolução dos sintomas.
TOSSE
Apesar de ser aborrecida e cansativa, a tosse deve ser encarada como algo positivo, pois é um
mecanismo de defesa do organismo que tem como objectivo expelir os micróbios que se encontram
no sistema respiratório.
O QUE FAZER
Durante o primeiro ano: Os bebés não conseguem deitar fora a expectoração e correm o risco de
acumulá-la na árvore respiratória. É normal, por isso, que bolcem ou vomitem alguma expectoração,
pois é a única forma que têm de a deitar cá para fora.
Dos 1 aos 3 anos: Se a tosse for acompanhada de febre ou de dificuldades respiratórias, a criança
deverá ser observada.
Dos 3 aos 5 anos: A criança repara que a tosse chama a atenção dos pais e acaba por adoptá-la
como tique. Evite, por isso dar demasiada atenção.
pais e filhos