Cart A Educativa Gaia PDF

MUNICIPIO DE VILA NOVA DE GAIA
2006
Carta
Educativa
(VersãoProvisória)
MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA
Carta Educativa
M u n i c ípi o de V ila N o va de Ga i a
Ca rta Ed ucativa
ANO 2006
terça-feira, 15 de Maio de 2007
Concelho de Vila Nova de Gaia 1

Grupo de Trabalho
Por despacho de do Exmo. Sr. Presidente da Câmara de 13 de Junho de 2006, foi criada uma
equipa de trabalho para a elaboração da Carta Educativa.
Essa equipa foi constituída pelos seguintes elementos:
Dr. José Álvaro Santos, da Divisão Municipal de Educação, que recolheu e tratou toda a
informação respeitante ao sistema de ensino concelhio;
Eng. Vera Pacheco, da Divisão Municipal de Manutenção de Equipamentos Municipais, que

recolheu e tratou toda a informação relevante sobre os edifícios municipais de educação,
assim, como a projecção das intervenções a efectuar nos mesmos;
Dra. Fátima Laranjeira, da Empresa Gaiurb, que forneceu todos os elementos necessários
sobre o território e demografia, assim como, adequou as propostas constantes nesta Carta ás
orientações do PDM;
Dr. Brito da Silva, chefe de gabinete do Sr., Presidente da Câmara, coordenou a equipa de
trabalho.

Índice
Índice de Quadros 6
Índice de Figuras 8
Introdução 10
1 - Enquadramento Territorial e Características Físicas do Concelho 12
1.1 – Estrutura Demográfica do Concelho 12
1.1.1 – População Residente 13
1.1.2 - Densidade Populacional 13
1.1.3 – Variação Percentual na População Residente 15
1.1.4 – Estruturas Etárias 18
1.1.5 – Índice de Rejuvenescimento da População Activa 24
1.1.6 – Indicadores Demográficos 26
1.1.7 – Dinâmica Natural e Dinâmica Migratória 27
1.1.8 – Migrações Internas 30
1.1.9 – Famílias 32
1.1.10 – Dinâmica Habitacional 35
1.1.11 - Freguesias 40
1.1.12 – A Hierarquia dos Aglomerados 47
2.1 – Estrutura Socioeconómica 51
Potencialidades: 51
Constrangimentos: 52
2.1.1 – População Activa do Concelho 53
2.1.2 – Indicadores de Rendimento Médio 55
2.1.7 – Actividade Económica 56
3 - Mobilidade Urbana 64
3.1– Vias de Comunicação 65
4 - Educação no Concelho 67
4.1.1 – Relação Entre o Aproveitamento Escolar e os Alunos 70
4.1.2 – Classificação dos Exames no Ensino Secundário por Escola 71
4.1.3 – Agrupamentos de Escolas 74
4.1.4 – Escolas Não Agrupadas 77
4.2 – Procura de Educação e Ensino 78
4.2.1 – Ensino Pré - escolar 81
4.2.2 – O 1º Ciclo 84
4.2.3 – As Escolas E.B.2.3 do Concelho 88
4.2.4 – As Escolas Secundárias 91
4.2.5 – População Escolar do Ensino Recorrente 93
4.2.6 – Acção Social Escolar 95
4.2.7 – Universidades mais próximas 96

4.3 – Oferta de Educação e Ensino 97
4.3.1 – Educação Pré-escolar 97
4.3.2 – Oferta para o 1º Ciclo 99
4.3.3 – O 2º e 3º Ciclo 103
4.3.4 – O Ensino Secundário 104
4.3.5 – O Ensino Profissional 105
4.3.6 – Ensino Tecnológico 107
4.3.7 – Regime de Funcionamento 108
4.4 – Equipamento de apoio ao ensino 108
4.4.1 – Escolas EB1/JI equipadas com cantina/cozinha 108
4.4.2 – Escolas EB1/JI equipadas com bibliotecas 109
4.4.3 – Escolas EB1/JI equipadas com parque infantil 110
4.4.4 – Escolas EB1/JI com equipamento informático 110
4.4.5 – Escolas adaptadas para crianças com mobilidade condicionada 111
4.4.6 – Segurança dos estabelecimentos de ensino 112
4.4.7 – Equipamentos Desportivos 113
4.4.8 – Equipamentos de Cultura e Lazer 115
4.4.9 – Residências de Estudantes 116
4.4.10 – Transportes Escolares 116
4.5 – Classificação de tipologia do projecto e avaliação do estado de conservação dos
estabelecimentos de ensino. 116
5 - Síntese do Diagnóstico 120
5.1 Educação Pré-Escolar 122
5.2 – 1º Ciclo 122
5.3 – O 2º e 3º Ciclo 123
5.4 – Ensino Secundário 123
5.5 – Ensino especial 124
5.6 – Ensino recorrente 124
5.7 – Formação Profissional 125
6 – PREVISÃO DA EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DO CONCELHO 126
7 – PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO POR AGRUPAMENTO 128
Agrupamento de Canelas 129
Agrupamento de Soares dos Reis 130
Ficha de Intervenção 1 - Construção – EB1 de GUARDAL – Mafamude 131
Agrupamento Madalena 132
Ficha de Intervenção 2 - Construção – EB1/JI CRASTO – Madalena 133
Agrupamento Dr. Costa Matos 135
Agrupamento Escolas Oliveira do Douro 135
Agrupamento S. Pedro Pedroso 136
Ficha de Intervenção 3 - Construção – EB1/JI PISÃO – Pedroso 137
Agrupamento Olival 138

Agrupamento Sta Marinha 139
Ficha de Intervenção 4 – Construção – EB1/JI VL9 (SERRA PILAR) – Oliv. Douro 140
Agrupamento Valadares 141
Agrupamento Sophia de Mello Breyner 142
Ficha de Intervenção 5 - Construção – EB1/JI ALDEIA – Arcozelo 144
Ficha de Intervenção 6 – Construção – EB1/JI JUNCAL – S. Félix Marinha 145
Agrupamento Júlio Dinis 146
Agrupamento Escolas Anes de Cernache 146
Ficha de Intervenção 7 – Construção – EB1 ARCOS - Vilar de Andorinho 148
Agrupamento Avintes 149
Ficha de Intervenção 8 – Construção – EB1/JI REGO DO PINHEIRO - Avintes 150
7.1 – Quadro Resumo das Intervenções / Construções Propostas 151
8 – Monitorização / Avaliação 154
Bibliografia 156

Índice de Quadros
Quadro 1 – População Residente no Concelho de V. N. Gaia, por Género, Área Total e Densidade Populacional, em 2001 .... 13
Quadro 2 – População Residente no Concelho de V. N. Gaia, por Género, Área Total e Densidade Populacional, em 1991 .... 13
Quadro 3 – Distribuição Territorial da População Residente, em 2001 .................................................................................................. 14
Quadro 4 – Densidade Populacional em 1991-2001 e sua Variação ........................................................................................................ 14
Quadro 5 – População Residente entre 1991 - 2001 e sua evolução ........................................................................................................ 17
Quadro 6 – População Residente por Grupos Etários, em 1991 e 2001, em Valores Relativos ......................................................... 20
Quadro 7 – População Residente por Grupos Etários, em 1991 e 2001, em Valores Absolutos ....................................................... 20
Quadro 8 – Variação da População, por Grupo Etário, entre 1991-2001 ............................................................................................... 22
Quadro 9 – População Residente em Vila Nova de Gaia, por Grupo Etário, Variação entre 1991-2001 ......................................... 24
Quadro 10 – Índice de Rejuvenescimento da População Activa, Variação entre 1991-2001............................................................... 26
Quadro 11 – Taxa de Crescimento................................................................................................................................................................. 29
Quadro 12 – Taxa de Variação das Famílias, Alojamentos e Edifícios no Grande Porto .................................................................... 36
Quadro 13 – População Residente por Freguesia, Área Total, Densidade Populacional ..................................................................... 40
Quadro 14 – Peso da População, por Freguesia, Segundo o Grupo Etário, 2001 ................................................................................. 43
Quadro 15 – Taxa de Variação da População, por Freguesia, Segundo o Grupo Etário, entre 1991 / 2001 ................................... 44
Quadro 16 – Variação da Taxa de Crescimento Natural e Migratória por Freguesia entre 1991 / 2001 ........................................... 45
Quadro 17 - Evolução da população residente no concelho de V. N. Gaia, por freguesia, entre 1981 e 2001 ................................ 48
Quadro 18 – Valores pagos de prestações de segurança social ................................................................................................................. 55
Quadro 19 – Índice de Poder de Compra ..................................................................................................................................................... 55
Quadro 20 – População Residente Segundo o Nível de Ensino Atingido e Género e Taxa de Analfabetismo ............................... 67
Quadro 21 – Peso da População Residente Segundo o Nível de Ensino Atingido e Género ............................................................. 68
Quadro 22 – Peso da População Residente, Segundo o Nível de Instrução do Concelho 1991 / 2001 ............................................ 69
Quadro 23 – Taxa de Variação da População Residente, Segundo o Nível de Instrução do Concelho 1991 / 2001...................... 69
Quadro 24 – Relação de Aproveitamento no Ensino Regular no Concelho por Ano de Escolaridade, Ano Lectivo
1999/2000 ...................................................................................................................................................................................... 71
Quadro 25 – Classificação dos Exames no Ensino Secundário, por Escola, no Ensino Privado ....................................................... 71
Quadro 26 – Classificação dos Exames no Ensino Secundário, por Escola, no Ensino Público ....................................................... 72
Quadro 27 – Territórios Educativos (2005/6) ............................................................................................................................................. 74
Quadro 28 – Escolas Secundárias+ 3ºCEB do Concelho .......................................................................................................................... 77
Quadro 29 – Dados relativos ao Concelho de Vila Nova de Gaia (Publico e Privado) ........................................................................ 78
Quadro 30 – Dados relativos ao Concelho de Vila Nova de Gaia (Público) .......................................................................................... 79
Quadro 31 – Dados Relativo ao Concelho (Privado) ................................................................................................................................. 79
Quadro 32 – Evolução do Número de Alunos do Concelho por Nível de Ensino (Rede Pública) ................................................... 80
Quadro 33 – Frequência do pré-escolar e distribuição pela rede pública e privada ............................................................................... 81
Quadro 34 – Educação Pré-escolar ................................................................................................................................................................ 82
Quadro 35 – Relação de Ocupação e Capacidade das Escolas Básicas do 1º ciclo do Concelho de Vila Nova de Gaia ................ 85
Quadro 36 – Evolução dos Alunos Matriculados no 1º Ciclo do Ensino Básico .................................................................................. 85
Quadro 37 – Evolução dos alunos matriculados nas Escolas E.B.2.3 do concelho .............................................................................. 88
Quadro 38 - Evolução dos alunos matriculados nas Escolas Secundárias do Concelho ...................................................................... 91
Quadro 39 – População abrangida pelo Ensino Recorrente – 2001 a 2006 ............................................................................................ 93
Quadro 40 – Acção Social Escolar ................................................................................................................................................................. 95
Quadro 41 – Universidades/ Institutos mais próximos ............................................................................................................................. 96
Quadro 42 – Educação Pré-escolar 2005/6.................................................................................................................................................. 97
Quadro 43 – Alunos Matriculados no 1º Ciclo do Ensino Básico............................................................................................................ 99
Quadro 44 – Relação de Ocupação e Capacidade das Escolas Básicas do 1º ciclo do Concelho de Vila Nova de Gaia .............. 102
Quadro 45 – Alunos Matriculados nos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico .............................................................................................. 103
Quadro 46 – Alunos Matriculados nas Escolas do Ensino Secundário do Concelho ......................................................................... 104
Quadro 47 – Ensino Profissional: Oferta Existente (2005/6)................................................................................................................. 105
Quadro 48 – Ensino Tecnológico 2005/6 .................................................................................................................................................. 107
Quadro 49 – Instalações Desportivas .......................................................................................................................................................... 113
Quadro 50 – Equipamentos Culturais ......................................................................................................................................................... 115
Quadro 51 – Média de alunos por professor na rede pública .................................................................................................................. 121
Quadro 52 – Taxa de aproveitamento do Concelho ................................................................................................................................. 121
Quadro 53 - Previsão, com Natalidade Constante e sem Migrações, do número de alunos que vai frequentar os vários
níveis de ensino nos próximos Doze Anos ............................................................................................................................ 126
Quadro 54 - Proposta de Intervenções – Agrupamento de Canelas ..................................................................................................... 129
Quadro 55 - Proposta de Intervenções – Agrupamento de Soares dos Reis ........................................................................................ 130
Quadro 56 - Proposta de Intervenções – Agrupamento de Madalena ................................................................................................... 132
Quadro 57 - Proposta de Intervenções – Agrupamento Dr. Costa Matos ........................................................................................... 135
Quadro 58 - Proposta de Intervenções – Agrupamento de Escolas Oliveira do Douro .................................................................... 135
Quadro 59 - Proposta de Intervenções – Agrupamento S. Pedro Pedroso .......................................................................................... 136
Quadro 60 - Proposta de Intervenções – Agrupamento Olival .............................................................................................................. 138
Quadro 61 - Proposta de Intervenções – Agrupamento Sta Marinha .................................................................................................... 139
Quadro 62 - Proposta de Intervenções – Agrupamento Valadares ........................................................................................................ 141
Quadro 63 - Proposta de Intervenções – Agrupamento Sophia de Mello Breyner ............................................................................. 142
Quadro 64 - Proposta de Intervenções – Agrupamento Júlio Dinis ...................................................................................................... 146
Quadro 65 - Proposta de Intervenções – Agrupamento de Escolas Anes de Cernache ..................................................................... 147
Quadro 66 - Proposta de Intervenções – Agrupamento de Avintes ...................................................................................................... 149

Índice de Gráficos
Gráfico 1 – Taxa de Variação da Densidade Populacional 1991 / 2001 ................................................................................................. 14

Gráfico 2 – Variação Absoluta da População Residente no Grande Porto, 1991 / 2001 .................................................................... 16
Gráfico 3 – Taxa de Variação da População Residente no Grande Porto 1991-2001........................................................................... 16
Gráfico 4 – Peso da População Residente por Concelho no Grande Porto ........................................................................................... 17
Gráfico 5 – População Residente por Grupos Etários, 1991 / 2001, em Vila Nova de Gaia ............................................................. 19
Gráfico 6 – População Residente por Grupos Etários, 1991 / 2001, em Vila Nova de Gaia, Valore Absolutos ............................ 19
Gráfico 7 – Variação da População Residente, no Concelho de Vila Nova de Gaia, por Grupo Etário, 1991 / 2001 ................... 21
Gráfico 8 – Variação da População Residente, no Grande Porto, do Grupo Etário dos 0-14 anos .................................................. 21
Gráfico 9 – Variação da População Residente, no Grande Porto, do Grupo Etário dos 15-24 anos ................................................ 22
Gráfico 10 – População Residente, no Concelho de V.N.Gaia, por Grupo Etário, 1991/ /2001...................................................... 23
Gráfico 11 – Taxa de Variação da População Residente, no Concelho de Vila Nova de Gaia, por Grupo Etários, 1991 /
2001 ................................................................................................................................................................................................. 23
Gráfico 12 – Taxa de Variação do Índice de Rejuvenescente da População Activa, no Grande Porto, 1991/2001 ....................... 25
Gráfico 13 – Indicadores Demográficos do Concelho de Vila Nova de Gaia, 1991 / 2000 ............................................................... 26
Gráfico 14 - Indicadores Demográficos, 2000 ............................................................................................................................................. 27
Gráfico 15 – Taxa de Crescimento Migratório e Taxa de Crescimento Natural .................................................................................... 28
Gráfico 16 – População Residente, segundo as Migrações relativamente a 31/12/95, por Concelho de Residência
Habitual, no Grande Porto, em 12/03/01 ............................................................................................................................... 30
Gráfico 17 – Relação dos Saldos Migratórios Internos, entre dois intervalos, no Grande Porto ....................................................... 31
Gráfico 18 – Famílias Clássicas, Segundo a sua Dimensão (pessoas), 1991/2001, em Valores Relativos ......................................... 32
Gráfico 19 – Evolução das Famílias Clássicas, segundo a Dimensão (pessoas), no Concelho de V. N. Gaia, 2001 ....................... 33
Gráfico 20 – Variação das Famílias Clássicas do Concelho em 2001, segundo o Tipo de Família ..................................................... 34
Gráfico 21 – Famílias Unipessoais, segundo o Grupo Etário e Género, no concelho de V.N.Gaia, 2001 ....................................... 35
Gráfico 22 – Taxa de Variação das Famílias, Alojamentos e Edifícios no Grande Porto .................................................................... 36
Gráfico 23 – Taxa de Variação dos Alojamentos Clássicos com maior representatividade, por Freguesia, 1991 / 2001............... 37
Gráfico 24 – Taxa de Variação das Famílias Clássicas do Concelho 1991 / 2001 ................................................................................. 38
Gráfico 25 – Taxa de Variação dos Edifícios com maior representatividade, por Freguesia 1991 / 2001 ........................................ 38
Gráfico 26 – Taxa de Variação da População Total 1991 / 2001 ............................................................................................................. 39
Gráfico 27 – Taxa de Variação dos Alojamentos Familiares 1991 / 2001 .............................................................................................. 39
Gráfico 28 – Densidade Populacional das Freguesias com maior Taxa de Variação, no Concelho de Vila Nova de Gaia,
1991 / 2001.................................................................................................................................................................................... 41
Gráfico 29 – População Residente das Freguesias com maior Taxa de Variação no Concelho, 1991 / 2001 .................................. 42
Gráfico 30 – População Residente por Freguesia do Concelho de Vila Nova de Gaia ........................................................................ 42
Gráfico 31 – Taxa de Variação do Índice de Envelhecimento, com maior representatividade, por Freguesia 1991/2001 ............ 46
Gráfico 32 - Evolução da População Residente no concelho de V. N. Gaia entre 1970 e 2001 ......................................................... 47
Gráfico 33 - Evolução da população residente no concelho de V. N. Gaia, por freguesia, entre 1981 e 2001 ................................ 47
Gráfico 34 – Empresas com sede na GAMP entre 1997 e 2002 .............................................................................................................. 56
Gráfico 35 – Indústria Transformadora com sede na GAMP entre 1997 e 2002 .................................................................................. 57
Gráfico 36 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo o ano de constituição, em 2003 ......................................... 57
Gráfico 37 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo o ano de constituição, em 2003 ......................................... 58
Gráfico 38 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo a freguesia, em 2003 ............................................................. 58
Gráfico 39 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo a CAE, em 2003 ................................................................... 60
Gráfico 40 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo a CAE mais expressiva, por freguesia, em 2003 ............. 61
Gráfico 41 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo o nº de trabalhadores, em 2003 .......................................... 61
Gráfico 42 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo o nº de trabalhadores, por freguesia, em 2003 ................ 62
Gráfico 43 – População Residente Segundo o Nível de Ensino Atingido e Género do Concelho .................................................... 68
Gráfico 44 – Taxa de Variação da População Residente, Segundo o Nível de Instrução do Concelho............................................. 69
Gráfico 45 – Cursos 1º Ciclo ER.................................................................................................................................................................... 94
Gráfico 46 – Cursos 2º Ciclo ER.................................................................................................................................................................... 94
Gráfico 47 – Alfabetização EEE .................................................................................................................................................................... 95
Gráfico 48 – Percentagem de EB1s / JIs com Cantina / Cozinha......................................................................................................... 108
Gráfico 49 - EB1 / JI com sala biblioteca................................................................................................................................................... 109
Gráfico 50 – Percentagem de EB1´s / JI´s com Equipamento informático ........................................................................................ 111
Gráfico 51 - EB1/ JI com instalações sanitárias para deficientes ........................................................................................................... 112
Gráfico 52 - Edifícios com sistemas de segurança .................................................................................................................................... 112
Gráfico 53 - EB1/JI com polidesportivo .................................................................................................................................................... 113
Gráfico 54 - Tipologia dos Edifícios ............................................................................................................................................................ 119
Gráfico 55 - Estado de Conservação do Parque Escolar ......................................................................................................................... 119

Índice de Figuras
Figura 1 - População residente no concelho de V. N. Gaia, por freguesia, em 2001 ............................................................................ 49
Figura 2 - Densidade populacional, por subsecção estatística e freguesia, 2001..................................................................................... 49
Figura 3 – Localização das Actividades económicas presentes em V.N. Gaia, em 2003 ...................................................................... 63
Figura 4 - Rede viária do Concelho ................................................................................................................................................................ 65

Índice de Fichas
Ficha de Intervenção 1 - Construção – EB1 de GUARDAL – Mafamude .......................................................................................... 131

Ficha de Intervenção 2 - Construção – EB1/JI CRASTO – Madalena................................................................................................. 133
Ficha de Intervenção 3 - Construção – EB1/JI PISÃO – Pedroso ....................................................................................................... 137
Ficha de Intervenção 4 – Construção – EB1/JI VL9 (SERRA PILAR) – Oliv. Douro .................................................................... 140
Ficha de Intervenção 5 - Construção – EB1/JI ALDEIA – Arcozelo .................................................................................................. 144
Ficha de Intervenção 6 – Construção – EB1/JI JUNCAL – S. Félix Marinha .................................................................................... 145
Ficha de Intervenção 7 – Construção – EB1 ARCOS - Vilar de Andorinho ....................................................................................... 148
Ficha de Intervenção 8 – Construção – EB1/JI REGO DO PINHEIRO - Avintes ......................................................................... 150

C A R T A E D U C A T I V A
Introdução
O Decreto-Lei nº 7/2003 de 15 de Janeiro define a Carta Educativa como o

“instrumento, a nível municipal, de planeamento e ordenamento prospectivo de edifícios e
equipamentos educativos a localizar no Concelho tendo em vista a melhor a utilização dos
recursos educativos, no quadro do desenvolvimento demográfico e socio-económico de cada município “
(Artigo 10º do D.L. nº 7/2003).
O documento que agora se apresenta parte precisamente desta visão

transversal da política educativa do Concelho, não a encerrando em si mesma, mas
enquadrando-a e articulando-a com a dinâmica demográfica, social e económica do
Concelho.
Entende-se que um dos vértices essenciais ao desenvolvimento do Concelho

e à melhoria da qualidade de vida e bem-estar da sua população passa pela sua
educação e formação e que o seu sistema de ensino tem que corresponder a este
desígnio.
Para transmitir esta visão transversal e integrada da política educativa, a equipa

de trabalho foi constituída por elementos dos sectores da Autarquia que directamente
ou indirectamente influenciam a dinâmica do sistema educativo do Concelho, a saber:
• Divisão Municipal de Educação
• Divisão Municipal de Manutenção de Equipamentos Municipais
• Direcção Municipal de Planeamento Urbanístico
Ao nível dos documentos que serviram de base recorreu-se aos seguintes:
Modelo de Carta Educativa proposto pela Associação Nacional de Municípios
Critérios de Ordenamento da Rede Educativa publicados pelo Ministério de

Educação
Relatório Social do Concelho de Vila Nova de Gaia
Relatório nº 2 de Revisão do P.D.M., Caracterização e Diagnóstico da situação

existente (versão provisória) parte integrante da Revisão do PDM, nomeadamente:
Relatório 2.1 - Evolução Demográfica e Base Socio-Económica
Relatório 2.2 - Actividade Económica
Relatório 2.4 - Transportes e mobilidade
Relatório 2.8 - Dinâmica do Território

Pretendeu-se, assim, ultrapassar o simples ordenamento e planeamento

prospectivo dos edifícios dos equipamentos educativos e propiciar linhas de
orientação estratégica da política educativa na sua globalidade.
A Carta Educativa de Vila Nova de Gaia integra três partes: uma primeira em
que concretiza uma visão demográfica, económica e social do Concelho, uma
segunda onde se faz um balanço do sistema educativo concelhio e, por fim, uma
síntese diagnóstico da situação actual contendo propostas de intervenção para os
próximos 12 anos.
Consideramos que este documento constitui tão só a base de um processo

contínuo de requalificação do sistema educativo concelhio. Seguir-se-á a
indispensável monitorização e avaliação periódica da evolução do sistema de molde a
permitir que este acompanhe e responda permanentemente às necessidades do
Concelho, contribuindo de forma decisiva para a valorização e desenvolvimento da
comunidade de Vila Nova de Gaia.

1 - Enquadramento Territorial e
Características Físicas do Concelho
O Concelho de Vila Nova de Gaia localiza-se na Região Norte, pertence ao

Distrito do Porto, na margem sul do Rio Douro e tem por limites a Norte
o referido rio e a sul os Concelhos de Espinho e Santa Maria da Feira. É
parte integrante da Área Metropolitana do Porto e corresponde a uma NUT de
ordem II. Tem uma área aproximada de 170 Km2 e é constituído por 24 freguesias.
O concelho apresenta-se divido em três zonas geográficas:
- Uma zona Atlântica constituída pelas freguesias da Afurada, Canidelo, Valadares,

Madalena, Gulpilhares, Arcozelo e S. Félix da Marinha;
- Uma zona Fluvial constituída pelas freguesias de Santa Marinha, Oliveira do Douro,
Avintes, Olival, Crestuma e Lever;
-Uma zona interior constituída pelas freguesias de Mafamude, Vilar do Paraíso,

Canelas, Vilar de Andorinho, Pedroso, Perosinho, Sermonde, Serzedo, Grijó,
Seixezelo e Sandim.
A zona urbana compreende as freguesias de Santa Marinha, Mafamude, Canidelo,

Vilar do Paraíso e Oliveira do Douro, Afurada e Vilar de Andorinho.
1.1 – Estrutura Demográfica do Concelho

Genericamente, podemos afirmar que o concelho de V. N. de Gaia acompanha as
tendências demográficas dominantes a nível nacional mas revela particularidades
próprias.
O acentuado aumento percentual da população idosa é relevante embora se integre

numa pirâmide etária que não envelhece, por via dos fluxos migratórios. Este
movimento populacional de fixação tem como principal e decisivo factor de atracção,
o grande aumento do parque habitacional. A recomposição da estrutura familiar é
verificável no aumento das famílias unipessoais e nucleares com grande peso dos
homens isolados. O desenraizamento e o isolamento social aparecem como nova
realidade dominante na estrutura social do concelho.
O concelho de V. N. de Gaia é, neste momento, o concelho mais populoso da área

metropolitana do Porto e o terceiro a nível nacional, com baixa taxa de atracção de
mão-de-obra mas com elevadíssima taxa de repulsão da mesma. Este movimento
pendular é um factor estrutural da realidade social do concelho.
A estrutura socio-económica tem outro indicador específico na tendência de

crescimento das profissões qualificadas ao nível técnico e intelectual. Este factor é
revelador da concentração de serviços no concelho o que demonstra a capacidade de
crescimento deste sector de actividade económica.

O desemprego tem como índices dominantes a baixa qualificação e baixa

escolaridade.
1.1.1 – População Residente

O Concelho de Vila Nova de Gaia é constituído por 24 freguesias, com uma área total
de 168,7 Km2 e com uma população residente1, em 2001, de 288 749 Habitantes, dos
quais 139 808 Homens e 148 941 Mulheres, apresentando uma densidade
populacional de 1 711,8 Hab/Km2.
Quadro 1 – População Residente no Concelho de V. N. Gaia, por Género, Área Total e
Densidade Populacional, em 2001
Densidade
Área Total
Total Homens % Mulheres % Populacional
Km2
Hab/Km2
288749 139808 48,42 148941 51,58 168,7 1 711,8
Fonte: INE, Censos 2001, Divisão de Acção Social
Também verificamos que a densidade populacional no território de Vila Nova de

Gaia aumentou no período inter-censitário 1991-2001.
Quadro 2 – População Residente no Concelho de V. N. Gaia, por Género, Área Total e
Densidade Populacional, em 1991
Densidade
Área Total
Total Homens % Mulheres % Populacional
Km2
Hab/Km2
248565 120697 48,56 127868 51,44 170,8 1455
1.1.2 - Densidade Populacional

Ao analisarmos, em termos comparativos, o território de V. N. Gaia, com a realidade
Nacional, Regional e Local, verificamos que a variável densidade populacional
(intensidade do povoamento expressa pela relação entre o número de habitantes e a
superfície do território) apresenta valores superiores.
1A População residente total inclui a população com nacionalidade portuguesa, com nacionalidade
estrangeira, dupla nacionalidade e apátridas (sem nacionalidade).

Quadro 3 – Distribuição
D T
Territorial da População
P Re
esidente, em 2001
2
Área Área Total

T Freguesias
F Área Méédia das Densidade
Geográfica (Km
m2) (Nº) Freguuesias Populacionaal
(km22) * (Hab. /Km2)
Portugal 921551,8 4241 21,7 112,4
Região Norte 212289 2024 10,5 173,2
Grande Porrto 8144,8 130 6,3 1547,3
Vila Novaa de 1688,7 24 7,1 1711,8

Gaia
Fonte: INE, Censos
C 2001 Divissão de Acção Soccial
Vila Nova de Gaia, em

m 2001, é o Concelho dod Grande Porto,
P que ap
presenta maior
densidade populacional
p l e o segundo
o com uma variação
v perccentual superrior, na ordeem
dos 17,65%
%. Apenas o Concelho daa Maia apresenta a variaçção maior enttre 1991-20001,
na ordem de
d 29,67%.
Gráfico 1 – Taxa
T de Varia
ação da Densiidade Populac
cional 1991 / 2001
2
Taxa de
d Variação da
d Densidade Populaciona
al 1991 / 2001
Portuggal
29,6
67%
30% R. Norrte
25% G. Porrto
Espinhho
20% 17,65%
Gondo omar
15% Maia
10% 6,26%
8,28% Matosinhos
5,05%
%
5% Porto
0% P. Varzzim
Valonggo
-5%
V. Connde
-10% V. N. Gaia
G
-15%
Fonte: Divisão
o de Acção Sociall
Quadro 4 – Densidade
D Po
opulacional em
m 1991-2001 e sua Variaçã
ão
Concelho de
d Vila Nova de Gaia 14
4
Área Geográfica Densidade Populacional Taxa Variação % Densidade

1991 2001 Populacional 1991-2001
Portugal 107 112,4 5,05%
Região Norte 163 173,2 6,26%
Grande Porto 1429 1547,3 8,28%
Espinho 1632 1596,5 -2,18%

Gondomar 1074 1248,5 16,25%
Maia 1113 1443,2 29,67%
Matosinhos 2435 2698 10,80%
Porto 7260 6337,4 -12,71%
Póvoa de 669 773,5 15,62%
Varzim
Valongo 1016 1134,4 11,65%
Vila de Conde 434 499,2 15,02%
Vila Nova de 1455 1711,8 17,65%
Gaia
Fonte: INE, Censos 1991 e 2001 Divisão de Acção Social
1.1.3 – Variação Percentual na População Residente

Segundo os Censos 2001, Vila Nova de Gaia é pela primeira vez, o Concelho do
Grande Porto com maior população, situação que até aos Censos 1991, foi sempre
ocupada pelo Concelho do Porto.
Deste modo, V. N. de Gaia, apresenta um crescimento significativo na área do

Grande Porto, registando o maior crescimento populacional em termos de valores
absolutos, e o segundo Concelho com valor relativo superior.
Na Região Norte, o ritmo do crescimento demográfico situou-se nos 6,18 %, valor

este superior ao registado ao nível nacional (4,95 %).

Gráfico 2 – Variação
V Abso
oluta da Popu
ulação Reside
ente no Grande Porto, 1991 / 2001
V
Variação Absolu
uta da População
o Residente no Grande
G Porto, 19
991 / 2001
105000
90000
75000
60000
45000
30000
15000
0
-15000
-30000
-45000
Fonte: Divisão
O quadro demonstra
d q Vila Novva de Gaia é claramente um
que u Concelho o ganhador de
d
população (16,2%), asssim como a Maia (28,9%
%) ao contráário de Conccelhos como o
Porto (-13,,0%) e Espin
nho (-3,6%).
Este cresciimento do núúmero de reesidentes em V.N. de Gaaia, equivale a um aumen nto

de 40 184 indivíduos,
i sendo 7,69 % do sexo maasculino e 8,448 % do sexoo feminino.
Gráfico 3 – Taxa
T de Varia
ação da Popullação Residen
nte no Grande
e Porto 1991-2
2001
Taxa de Variaação da Populaçção Residente no

o Grande Porto
o 1991-2001
30,00%
a
Maia
25,00%
20,00% Gondomar
15,00% P. Varzim
Matosinhos Vallongo
10,00% V .CondeV.N
N.Gaia
5,00%
0,00%
Espinho
-5,00%
-10,00% Porto
-15,00%
Fonte: Divisão
o de Acção Sociaal
Concelho de
6
Quadro 5 – População
P Re
esidente entre
e 1991 - 2001 e sua evoluçã
ão
Variaçãoo entre 1991 /

Zona Valo
ores Absoluto
os Valorres Relativos 2001
Geográfi
fica Relativa
Absolutaa
19991 2001 19911 2001 %
Portugaal 9. 867.. 147 10. 3556. 100 % 100 % 488. 677 4,95 %
1177
Região Norte
N 3. 472.. 715 3. 687. 293 35,2 % 35,6 % 214. 497 6,18%
Grande Porto 1. 167.. 800 1. 260. 680 11,8 % 12,2 % 92. 880 7,95 %
Espinhho 34. 956

9 33. 7001 3,0 % 2,7 % - 1. 255 - 3,6 %
Gondom mar 143. 178
1 164. 096
0 12,3 % 13,0 % 20. 918 14,6 %
Maia 93. 151
1 120. 111
1 8,0 % 9,5 % 26. 960 28,9 %
Matosinh hos 151. 682
6 167. 026
0 13,0 % 13,2 % 15. 344 10,1 %
Porto 302. 472
4 263. 131
1 25,9 % 20,9 % - 39. 341 - 13,0 %
Póvoa de
d 54. 788
7 63. 4770 4,7 % 5,0 % 8. 681 15, 8 %
Varzim
m
Valonggo 74. 172
1 86. 0005 6,4 % 6,8 % 11. 833 16,0 %
Vila do Coonde 64. 836
8 74. 3991 5,6 % 5,9 % 9. 555 14,7 %
Vila Novaa de 248. 565
5 288. 749
7 21,3 % 22,9 % 40. 184 16,2 %
Gaia
Fonte: INE, Censos
C 1991e 2001
Em 2001, Vila Nova de d Gaia é o Concelho que q detém, non Grande P Porto, a maior
massa pop pulacional, co
om uma reprresentatividaade de 22,90%. O Conceelho do Porrto
situa-se na segunda possição, com um
m peso em termos
t de po
opulação de 220,90%.
Gráfico 4 – Peso
P da População Residente por Conce
elho no Grand
de Porto
Peso da P
População Resideente por Concelh
ho no Grande Po
orto
22,90%
25% 20,90%
20%
13,00% 13,20%
15%
9,50%
10% 6,80%
%
5,90%
5,00%
2,70%
5%
0%
Fonte: Divisão
Concelho de
7
1.1.4 – Estruturas Etárias

Em 2001, relativamente ao Território Português, e pela primeira vez, o número de
idosos (16,35%)2 ultrapassou em termos absolutos e relativos o número de jovens
(16,0%)3.
A estrutura demográfica portuguesa está portanto a alterar-se, tendo-se verificado um

duplo envelhecimento da população: envelhecimento pelo topo, derivado do
aumento da população idosa; envelhecimento pela base, derivado da diminuição da
população jovem.4
A configuração da pirâmide de idades da população portuguesa está a ter um aspecto

próximo da forma tipo «urna»: estreita-se a base (pessoas com idades mais jovens) e
alarga-se o topo (pessoas nas idades superiores), quando anteriormente se aproximava
da forma triangular.
Em Vila Nova de Gaia, a população idosa representa 11,90%, o que coloca o

Concelho numa posição intermédia.
Relativamente à população entre os 25 aos 64 anos, verificamos que Vila Nova de

Gaia situa-se na linha de tendência do Grande Porto na ordem dos 56%, a um nível
superior de Portugal (53,36%) e da Região Norte (53,41%).
Os Concelhos do Grande Porto apresentam uma percentagem da população em

idade activa5, acima da registada ao nível nacional e regional, cujo valor mínimo se
situa no Porto (67,47%) e o valor máximo na Maia (72,04%), encontrando-se Gaia
numa posição média (71,05%).
2 População Idosa: pessoas com 65 anos ou mais.
3 População Jovem: pessoas com idade inferior a 15 anos.
4 Índice de Envelhecimento: Idosos/Jovens x 100.
5 População em Idade Activa: pessoas com idades compreendidas entre 15-64 anos.

Gráfico 5 – População
P Re
esidente por Grupos
G Etários
s, 1991 / 2001
1, em Vila Nov
va de Gaia
opulação Resideente por Grupos Etários, 1991 / 2001,

Po 2 em Vila No
ova de Gaia
56,99%
52,61%
60%
50%
40%
1991
1
30% 20,22%
1
17,05% 17,54%
14,06% 2001
1
20% 9,6
63%
11,90%
10%
0%
0-14 anos
s 15-24 an
nos 25-64 anos
a 65 ou
u mais
Fonte: Divisão
Coonforme se verifica
v no quadro
q 6 há uma
u tendênccia para o en
nvelhecimen
nto
da populaçção , à semelh
hança do quee se passa a nível
n nacionaal.
Gráfico 6 – População Residente

R porr Grupos Etárrios, 1991 / 2001, em Vila Nova de Gaiia,
Valore Abso
olutos
pos Etários, 1991

População Residente por Grup 1 / 2001, em Vila
a Nova de Gaia, Valores
V
Absolutoos
180000
160000
140000
120000
100000 1991
80000 2001
60000
40000
20000
0
0-14 anos 15-24 anos 25-6
64 anos 65
5 ou mais
Fonte: Divisão
Concelho de
9
Quadro 6 – População Residente por Grupos Etários, em 1991 e 2001, em Valores Relativos
1991 2001
Zona 0-14 15-24 25-64 65 ou 0-14 15-24 25-64 65 ou
Geográfica anos anos anos mais anos anos anos mais
(%) (%) (%) anos (%) (%) (%) (%) anos (%)
Portugal 19.99% 16.32% 50.08% 13.61% 16.0% 14.29% 53.36% 16.35%
Região 22.10% 18,04% 48,43% 11,43% 17,49% 15,14% 53,41% 13,96%
Norte
Grande 20,00% 17,39% 52,04% 10,57% 16,32% 14,39% 56,15% 13,14%
Porto
Espinho 20,12% 18,09% 51,37% 10,42% 15,23% 14,53% 55,72% 14,51%
Gondomar 20,91% 17,77% 12,54% 8,74% 17,31% 14,41% 57,32% 10,96%
Maia 21,26% 17,35% 52,44% 8,95% 17,43% 13,98% 58,06% 10,53%
Matosinhos 20,64% 16,49% 53,87% 9,00% 15,98% 14,39% 57,36% 12,27%
Porto 16,95% 16,49% 51,75% 14,80% 13,14% 14,00% 53,47% 19,38%
Póvoa de 23,82% 19,31% 47,52% 9,34% 19,03% 16,12% 53,62% 11,23%
Varzim
Valongo 22,20% 18,79% 51,87% 7,14% 17,85% 13,11% 57,17% 9,79%
Vila do 22,32% 18,72% 49,48% 9,48% 17,97% 15,16% 55,20% 11,67%
Conde
V. N. Gaia 20,22% 17,54% 52,61% 9,63% 17,05% 14,06% 56,99% 11,90%
Fonte: INE, Censos 1991/2001
Quadro 7 – População Residente por Grupos Etários, em 1991 e 2001, em Valores Absolutos
1991 2001
Zona 0-14 15-24 65 ou 25-64

0-14 15-24 25-64 65 ou
Geográfica anos anos mais anos
anos anos anos mais
anos anos
Portugal 1972403 1610836 4941164 1342744 1656602 1479587 5526435 1693493
Região 767417 626413 1681865 397020 644948 558278 1969309 514758
Norte
Grande 233598 203091 607680 123431 205776 181396 707916 165592
Porto
Espinho 7034 6322 17956 3644 5134 4898 18778 4891

Gondomar 29938 25437 75289 12514 28411 23641 94065 17979
Maia 19804 16164 48849 8334 20940 16794 69733 12644
Matosinhos 31303 25012 81708 13659 26686 24035 95807 20498
Porto 51269 49891 156532 44780 34584 36850 140694 51003
Póvoa de 13053 10581 26036 5118 12081 10231 34031 7127
Varzim
Valongo 16466 13937 38470 5299 15349 13060 49173 8423
Vila do 14470 12137 32080 6149 13369 11276 41066 8680
Conde
V. N. Gaia 50261 43610 130760 23934 49222 40611 164569 34347
Fonte: INE, Censos 1991/ 2001
Ao analisarmos o quadro n.º 8, verifica-se a ocorrência de uma variação negativa no

escalão etário dos 0 aos 24 anos (registando-se uma perda de população nas camadas mais

jovens), tan
nto no Gran
nde Porto co omo em V.N
N. Gaia, emb
bora esta últtima apresen
nte
um valor percentual
p muuito menor.
No Conceelho de V. N. N Gaia, a vaariação perceentual mais significativa

s registou-se no
n
escalão etáário dos 65 ouo mais (43,5%), ultrapaassando de uma forma significativa o
território nacional
n (26,11%), regionall (29,7%) e lo
ocal (34, 2%)).
Gráfico 7 – Variação
V da População
P Re
esidente, no Concelho
C de Vila
V Nova de G
Gaia, por Grup
po
Etário, 1991
1 / 2001
Variação da População Residente,

R no Concelho
C de Vila
V Nova de
50% Gaia, por Grupo
G Etário, 1991 / 2001
43,5
50%
40%
30%
25,90%
20%
10%
0%
-10% -2,01%
%
-6
6,90%
0-14 anos 15-24 an
nos 25-64 anos 65 ou mais
Fonte: Divisão
Gráfico 8 – Variação da População Residente,

R no Grande Porto
o, do Grupo E
Etário dos 0-1
14
anos
10%
1
Variação d Populaçãão Residentte, no Gran
da nde Porto, d
do
5%
0%
Grupo Etário dos 0-14 anos
-5%
-1
10%
-1
15%
-2
20%
-2
25%
-3
30%
-3
35%
Fonte: Divisão
Concelho de
Gráfico 9 – Variação da População Re

esidente, no Grande Porto
o, do Grupo Etário dos 15-2
24
anos
Variação da População Residente, no Grande Porto,

P do Gru
upo Etário do
os
15--24 anos
5%
0%
-5%
-10%
-15%
-20%
-25%
-30%
Fonte: Divisão
Quadro 8 – Variação
V da População,
P po
or Grupo Etário
o, entre 1991--2001
Variação % entre 19911 e 2001

Zona Geo
ográfica
00-14 anos 15-24 an
nos 25--64 anos 65 ou mais
Portugal - 16,0% - 8,1%
% 1
11,8% 26,1%
Região Noorte -16,0% -10,9%
% 1
17,1% 29,7%
Grande Poorto -11,9% -10,7%
% 1
16,5% 34,2%
Espinho -27,01% -22,5%

% 4,6% 34,2%
Gondomarr -5,1% -7,1% 224,9% 43,7%
Maia 5,7% 3,9% 4
42,8% 51,7%
Matosinho os -14,7% -3,9% 1
17,3% 50,1%
Porto -32,5% -26,1%
% -
-10,1% 13,9%
Póvoa de Varzim
V -7,4% -3,3% 30,7 39,3%
Valongo -6,8% -6,3% 2
27,8% 59,0%
Vila do Co
onde -7,6% -7,1% 2
28,0% 41,2%
V. N. Gaiaa -2,01% -6,9% 2
25,9% 43,5%
Fonte: INE, Censos
C 1991 e 20001 Divisão de Accção Social
Ao segregaar a populaçãão em escalões etários com intervaloss menores, veerificamos quue

existe no Concelho
C de Vila Nova de Gaia, um m envelhecim mento global das estruturras
etárias, parra o qual conncorrem, porr um lado a diminuição
d d percentaggens de joven
das ns
(variação dad população o dos 0 aos 14 anos na n ordem de d -2,1%) e, por outro, o
aumento dasd percentaggens dos idosos (variação o da populaçção dos 65 aaos 79 anos na n
ordem doss 43,47% e da d população o dos 80 e mais
m anos naa ordem doss 43,70%). Há H
uma tendên ncia para a in
nversão da relação
r de força estatísticaa entre os grrupos de idad
de
jovem e iddosa (ver grááfico n.º 10). Ao analisaar a taxa de variação enttre 1991-20001,
Concelho de
2
verificamos que se agraava o númerro dos que têm

t idades suuperiores po
or comparaçãão
aos que têm
m idades maiis baixas.
Gráfico 10 – População Residente,

R no Concelho de V.N.Gaia, porr Grupo Etário
o, 1991/ /2001
o Residente, no Concelho
População C de V.N
N.Gaia, por Gru
upo Etário, 1991/ /2001
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
0-14 anos 15-49 anos
s 50-64 ano
os 65-79 an
nos 80 e + anos
a
Popula
ação 1991 Pop
pulação 2001
Fonte: Divisão
Gráfico 11 – Taxa de Varriação da Pop

pulação Resid
dente, no Con
ncelho de Vila
a Nova de Gaiia,
por Grupo Etários,

E 1991 / 2001
T
Taxa de Variação
o da População Residente,
R no Co
oncelho de Vila Nova de Gaia, p
por
Gruppo Etários, 19911 / 2001
45% 43,4
47% 4
43,70%
40%
35%
30%
25,71%
%
25%
20%
15,49%
15%
10%
5%
0%
-5% -2,10%
0-14 anos 15-49 ano
os 50-64 anos
a 65-79
9 anos 80 e + anos
Fonte: Divisão
Concelho de
3
Quadro 9 – População Residente em Vila Nova de Gaia, por Grupo Etário, Variação entre
1991-2001
População em
População em 2001 Taxa de Variação
Escalões Etários 1991
% %
%
0-14 anos 20,22% 17,05% -2,1%
15-49 anos 51,19% 54,86% 15,49%
50-64 anos 14,97% 16,20% 25,71%
65-79 anos 7,94% 9,81% 43,47%
80 mais anos 1,69% 2,09% 43,70%
Fonte: INE, Censos 1991/2001 Divisão de Acção Social
1.1.5 – Índice de Rejuvenescimento da População Activa

No Grande Porto, registou-se uma tendência para o envelhecimento dos indivíduos
activos, comprovada pela diminuição do Índice de Rejuvenescimento da População
Activa6.
Na análise da estrutura etária da população activa é notório que o Norte apresenta

maior rejuvenescimento desta população, em comparação com valores registados ao
nível nacional e do Grande Porto.
O Índice de Rejuvenescimento da População Activa do Concelho de Vila Nova de

Gaia, embora tenha decaído na última década, apresentou em 2001 um valor de
169,39 % - valor superior ao registado no Norte (165,98%), Grande Porto (159,19%)
Portugal (143,05%).
Embora em Portugal, o Índice de Rejuvenescimento da População Activa apresente

uma taxa de variação de 5,11%, este índice entre 1991 e 2001 decaiu nos diversos
territórios. Vila Nova de Gaia ocupa a 2ª posição na variação percentual entre 1991 e
2001, embora o valor apresentado seja negativo.
6Índice de Rejuvenescimento da População Activa: relaciona a população entre 20-29 anos / população
entre 55-64 anos.

Gráfico 12 – Taxa de Varriação do Índic

ce de Rejuven
nescente da População
P Ac
ctiva, no Grand
de
Porto, 1991//2001
Taxa de Variaçção do Índice de Rejunescimentoo da População Activa,

A no Grand
de
P
Porto, 1991 / 20
001
10%
5%
0%
-5%
-10%
-15%
-20%
-25%
-30%
Fonte: Divisão
O impacto económico,
e destte tipo de enveelhecimento, pooderá dependerr sobremaneira da evolução dos d
sistemas de ensino
e e formaçção, bem como da d implementaação de processoos efectivos de re
requalificação e de
aprendizagemm ao longo da vida.
v
Está aqui em
e causa um ma eficiente transmissão
o de conhecimentos acum mulados peloos
trabalhadorres, constituiindo este um
m valioso cappital humano
o. O princíp
pio seguido é a
aposta no capital hum mano (pesso oas) como umu factor esstratégico fuundamental ded
competitivi
vidade, cresciimento e desenvolvimen nto (actualmeente a formaação dá-se, na
n
sua maioriaa, antes da en
ntrada no meercado de traabalho).
O envelheecimento da população activa pode provocar im mportantes alterações em

e
termos de adequação dosd perfis de conhecimen ntos/ compettências, e da capacidade de
d
aprendizaggem dos trab balhadores. Por
P outro laado, o enveelhecimento da populaçãão
pode consstituir um mercado
m emeergente para sectores co omo a saúdee, os cuidadoos
pessoais, a habitação, o turismo e a ocupação dee tempos livrres.
Concelho de
5
Quadro 10 – Índice de Re
ejuvenescimen
nto da Popula
ação Activa, Variação
V entre
e 1991-2001
Í
Índice de Índice de
Taxa de Variação
o
Área Rejuvvenescimento
o Reju
uvenescimennto
Taxa de Variação
o
Geográfica P Activa %
P. P.
P Activa %
%
1991 2001
Portugal 136,20% 143,05% 5,11%
Norte 172,02% 165,98% -3,56%
Grande Poorto 171,77% 159,19% -7,32%
Espinho 183,76% 135,39% -26,32%
Gondomarr 194,43% 171,84% -11,62%
Maia 182,65% 179,65% -1,64%
Matosinhoos 177,59% 152,86% -13,93%
Porto 135,85% 126,12% -7,16%
Póvoa Varzzim 211,43% 200,59% -5,13%
Valongo 216,08% 186,17% -13,84%
Vila de Con
nde 204,47% 171,10% -16,32%
Vila Nova de 177,37% 169,39% -4,50%
Gaia
Fonte: Censos 1991/2001 Fontte: Divisão de Accção Social
dicadores Demográfficos
1.1.6 – Ind
Quando an nalisamos os Indicadorees Demográáficos do Co oncelho de V Vila Nova ded
Gaia, nos dois período os censitário
os, verificamo
os que há umu aumento do Índice de d
Envelhecimmento. Já o comportam mento da Taxxa de Natallidade não ssofreu grand des
alterações, apenas umaa ligeira subiida. No quee respeita, à Taxa de Mo ortalidade essta
sofreu umaa descida, de uma forma mais acentuaada na popullação infantill.
Gráfico 13 – Indicadores Demográficos

s do Concelho
o de Vila Nova
a de Gaia, 199
91 / 2000
I
Indicadores Dem
mográficos do Co
oncelho de Vila Nova
N de Gaia, 1991 / 2000
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Índice Enveelhecimento Taxa de Morta

alidade Taxa de Fecundid
dade
1991 2000
0
Fonte: Divisão
Concelho de
6
Quando comparamos o Concelho de Vila Nova de Gaia com as diferentes escalas de

análise, constatamos que os seus indicadores demográficos estão na mesma linha de
tendência, com excepção do Índice de Envelhecimento e Taxa de Mortalidade, que
são inferiores e à Taxa de Fecundidade que é superior.
Gráfico 14 - Indicadores Demográficos, 2000
Indicadores Demográficos, 2000
110%
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Índice Taxa de Natalidade Taxa de Mortalidade Taxa de Mortalidade Taxa de Taxa Nupcialidade Taxa Divórcio
Envelhecimento Infantil Fecundidade
Portugal Região Norte Grande Porto V. N. Gaia

Fonte: Divisão de Acção Social
1.1.7 – Dinâmica Natural e Dinâmica Migratória

Em termos demográficos, o crescimento total 7 da população é resultado do
crescimento natural8 e do crescimento migratório9.
Um dos elementos que fazem mover qualquer população é o saldo natural10. Um

saldo positivo ou negativo pode motivar, respectivamente, um acréscimo ou um
decréscimo populacional.
A dinâmica migratória tem influência sobre a evolução dos volumes populacionais e

os níveis de envelhecimento. O saldo migratório11 positivo (excesso do número de
7 Crescimento Total: crescimento natural + crescimento migratório.
8 Crescimento Natural: saldo natural / população residente num dado período de tempo x 1000.
9 Crescimento Migratório: saldo migratório / população residente num dado período de tempo x 1000.
10 Saldo Natural: diferença entre os totais de nados-vivos e de óbitos, num dado período de tempo.

pessoas quue entram nuum território para nele paassarem a reesidir e as quue deixaram de
d
residir no mesmo terrritório) influuencia o creescimento da d população o e atenua o
envelhecimmento, na meedida em quee produz um m aumento daas pessoas n nas idades maais
activas (em
m que a pro opensão paraa se migrar é mais elevvada) e um acréscimo do d
número dee pessoas nass idades maiss jovens (aquueles que miigram fazem--no sobretud do
nas idades férteis, o quee tem influên
ncia no númeero de nascim
mentos).
Sendo assim m, o saldo migratório

m indicaa até que ponto
to determinado Concelho é ou não atractivo ou
repulsivo do ponto
p de vista demográfico.
d
Como poddemos verificcar, o cresciimento demo ográfico do Concelho dde V. N. Gaiia,

entre 1991 e 2001, beneficiou de vaalores positivvos quer do saldo
s naturall quer do sald
do
migratório,, seguindo a tendência do
o Grande Po orto, Região Norte
N e Porttugal.
O factor de d crescimentto demográffico mais detterminante foi fo o saldo m migratório, cuuja

taxa se situua na ordem m dos 10,72% %, ocupando o a segunda posição
p no GGrande Portto.
Os Concellhos da Maiaa (21,19%), V.N. V Gaia (10,72%),
( V. Conde (9,889%), Valonggo
(9,89%) e P. P Varzim (99,89%) são os o que detêm m os saldos migratórios
m m
máximos. Este
E
cenário de cre
rescimento popuulacional do Grande
G Porto devido
de sobretudoo ao comportam
mento migratórrio,
segue a tendêência observadaa a nível nacionnal (3,55%).
Gráfico 15 – Taxa de Cres

scimento Mig
gratório e Taxa de Crescimento Natural
Taaxa de Crescimento Migraatório e Taxaa de Crescim

mento Naturall
25%
2
2
20%
1
15%
1
10%
5%
0%
-
-5%
-1
10%
-1
15%
Tx. Crescim
mento Migratório Tx. Crescimento
C Natural
Fonte: Divisão
11Saldo Migraatório: diferençaa entre o número

o de entradas e saídas por migraação, internacio
onal ou interna,
para um deterrminado país ouu região, num daado período de tempo.
t
Concelho de
8
Quadro 11 – Taxa de Crescimento
Taxa Crescimento Taxa Crescimento

Taxa Crescimento
Zona Geográfica Migratório Natural
%
% %
Portugal 3,55% 1,41% 4,95
Região Norte 2,64% 3,54% 6,18%
Grande Porto 4,14% 3,81% 7,95%
Espinho -7,54% 3,95% -3,59%
Gondomar 8,98% 5,63% 14,61%
Maia 21,19% 7,75% 28,94%
Matosinhos 6,52% 3,60% 10,12%
Porto -10,70% -2,31% -13,01%
Póvoa de Varzim 9,89 5,96% 15,85%
Valongo 9,89 6,06% 15,95%
Vila do Conde 10, 21 4,53% 14,74%
V. N. Gaia 10,72% 5,48% 16, 17%


1.1.8 – Migrações Internas

A análise dos movimentos migratórios internos12 permite verificar o carácter atractivo
dos Concelhos do Grande Porto, onde parece assumir particular destaque a
população proveniente de outros Concelhos, em contraste com o peso das migrações
provenientes do Estrangeiro.
Gráfico 16 – População Residente, segundo as Migrações relativamente a 31/12/95, por
Concelho de Residência Habitual, no Grande Porto, em 12/03/01
População Residente, segundo as Migrações relativamente a 31/12/95, por Concelho de

Residência Habitual, no Grande Porto, em 12/03/01
30000
25000
20000
15000
10000
5000
População Total Imigrante Provenientes de Outro Concelho
Provenientes do Estrangeiro
Ao analisar a taxa do saldo migratório interno do Grande Porto, constatamos que os

Concelhos com valores superiores são aqueles que tiveram maior crescimento
populacional entre 1991-2001.
Sendo assim, parece confirmar-se a capacidade particularmente atractiva de alguns

Concelhos da AMP, nomeadamente Vila Nova de Gaia, Maia, Valongo, e Gondomar,
12A Imigração/Emigração Interna refere-se aos movimentos de alteração de residência entre 1995/2001 e
1999/2001 efectuados dentro do Grande Porto

face à repulsividade do Concelho do Porto, pese embora tratar-se de um Concelho

com dinâmica migratória significativa (entraram 20 200 pessoas entre 1995 e 2001).
Vila Nova de Gaia ocupa a 1ª posição no ranking dos Concelhos com maior Saldo
Migratório Interno, nos dois intervalos de tempo em consideração, e no seu valor
relativo passa para a 3.ª posição (Taxa de Saldo Migratório).
Gráfico 17 – Relação dos Saldos Migratórios Internos, entre dois intervalos, no Grande Porto
Relação dos Saldos Migratórios Internos, entre dois intervalos, no Grande Porto
12500 10029
10000
7500
5000 2865
2500
0
G. Porto Espinho Gondomar Maia Matosinhos Porto P. Varzim Valongo V. Conde V. N. Gaia
-2500
-5000
-7500
-7303
-10000
-12500
-15000
-17500
-20000
-22500
-25000
-24423
-27500
1999 / 2001 1995 / 2001

1.1.9 – Famílias
Relativamente à composição das famílias clássicas segundo o número de pessoas, no Concelho de Vila
Nova de Gaia, as famílias com 3 pessoas foram as mais representativas em ambos os momentos
censitários.
Registou-se um aumento da representatividade das famílias compostas por 1, 2 e 3

elementos, entre 1991 e 2001.
Gráfico 18 – Famílias Clássicas, Segundo a sua Dimensão (pessoas), 1991/2001, em Valores
Relativos
Famílias Clássicas, Segundo a sua Dimensão (pessoas), 1991 / 2001, e m Valores

Re lativos
33%
30%
27%
24%
21%
18%
15%
12%
9%
6%
3%
0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ou
mais
2001 1991
O crescimento das famílias, segundo a dimensão, foi superior na composição por 1

pessoa (95,20%).
Em 1991, as menos representativas eram as famílias unipessoais (8,83% do total das

famílias) e em 2001, são as compostas por 5 ou mais pessoas (6,19% do total das
famílias) reflexo da variação negativa (-20,27%) deste tipo de famílias, na última
década.

Gráfico 19 – Evolução da
as Famílias Cllássicas, segu
undo a Dimen
nsão (pessoas
s), no Concelh
ho
de V. N. Gaiia, 2001
Evolução dass Famílias Clássiicas, segundo a Dimensão

D (pesso
oas), no Concelho
o de V. N.
Gaia, 2001
2
100,00%
%
0,00%
%
-100,00%
%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ou
mais
V. N. Gaiaa
Fonte: Divisão
Em Vila NovaN de Gaaia, entre 19991 e 2001, registaram-sse variações positivas nasn
famílias sem núcleos e nass famílias com 1 núcleo, em contraste co
om as famíliaas com 2,3 ou
o
mais núcleo os.
As famílias unipessoais fo
oram as que registaram maior
m variaçãão, na ordem
m dos 78,74% %,
passando a representarr cerca de 144,52% do tottal de famíliaas em 2001 ((face aos cerrca
de 10,80% em 1991).
Nas famíliaas com um núccleo, registou--se um cresccimento maiss significativvo em Mãe coom
filhos, na orrdem dos 61,87%.
Se no caso
o dos núcleos monoparentaiss e dos casais
is sem filhos see verifica sim
multaneamennte
um aumen nto em valorees absoluto e relativo, noo caso dos caasais com filh hos, apesar do
d
aumento dod valor ab bsoluto, observou-se um m decréscim mo do seu vvalor relativvo,
passando de
d 20,29% paara 18,72%, entre
e 1991 e 2001 (variaçção na ordem m dos 11,37%%).
De referir ainda que, em

e 2001, ceerca de 0,34%
% dos núcleeos familiaress referem-see a
“famílias avoengas”,
a em
m que aproxximadamentte 0,25% eraam de avó ccom netos e a
percentageem de avô co
om netos era praticamentee nula, 0,03%
%.
Concelho de
3
Gráfico 20 – Variação das

d Famílias Clássicas do Concelho em
m 2001, segu
undo o Tipo de
d
Família
V
Variação das Fam
mílias Clássicas do Concelho em
m 2001, segundo o Tipo de Famíliia,
78,74%
0,8
0,7 61,87%
0,6 47,37%
44,10% 46,04%
0,5
0,4
21,51%
0,3
0,2 11,37% 8,70%
0,1
0
-0,1
-14,93%
-0,2
-0,3
-0,4 1%
-55,41
-0,5
-0,6
Sem Nucleo Casal de Casal de Pai C/ FilhosMãe C/ FilhosAvós C/
C NetosAvô C/ NetosAvó C
C/ Netos Com 2 Coom 3 ou
o Sem
Direito Direito C/ Núcleos Mais
s Núcleos
Filhos Filhos
Fonte: Divisão
Em termos globais, naas famílias unip

ipessoais são sobretudo
s ass mulheres qque vivem só
ós,
pois corresspondem a ceerca de 67,000%, independ dentemente do escalão ettário.
Em 2001, cerca de 422,71% do total t de fam

mílias eram compostas
c p
por um idosso,
destacando
o-se entre esttas, as famíliaas de uma ido
osa (34,18%)).
As famíliass compostas por um aduulto com idaddes entre os 15 os 64 annos de idade (e

em particuular as com mpostas por um adulto do sexo masculino)
m fforam as quue
registaram maior aumeento e que detêm maio or representaatividade enttre as famíliias
unipessoaiss, levando a que o pesoo relativo e absoluto daas famílias uunipessoais de
d
idosos tenhha decrescido
o.
Em 2001, a proporção o de famílias unipessoais co

ompostas po or uma pessooa com idad
des
entre os 252 e aos 644 anos de iddade represeentava cercaa de 52,16% % das famíliias
unipessoaiss e a propo orção de fammílias unipessoaais compostas por
p uma pessooa com idad
des
entre os 155 e os 24 ano
os de idade erra reduzida, 5,14%.
5
Concelho de
4
Gráfico 21 – Famílias Unipessoais, segundo o Grupo Etário e Género, no concelho de
V.N.Gaia, 2001
Famílias Unipessoais, segundo o Grupo Etário e Género, no concelho de

V.N.Gaia, 2001
10000
9000
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
Uma Pessoa Uma Pessoa Uma Pessoa Sub -Total
entre 15-24 entre 25-64 com 65 ou
anos anos mais anos
M F
Em conclusão, podemos afirmar que, entre 1991/2001, registou-se um aumento do

número de famílias. As Famílias Clássicas de maior dimensão têm vindo a perder
importância no Concelho. Esta diminuição da dimensão das famílias parece ser
explicada pelo aumento do peso relativo das famílias unipessoais e das famílias
compostas por dois indivíduos.
Esta situação deve-se à conjugação de factores como o envelhecimento da população,

a existência de cada vez mais pessoas a viverem sozinhas.
O núcleo familiar predominante é o casal com filhos.
1.1.10 – Dinâmica Habitacional

Em Vila Nova de Gaia, na última década, verificou-se um crescimento de 35 466
alojamentos, para cerca de 24 591 famílias, o que corresponde a uma diferença de 10
875 unidades.
Num contexto, em que diminui a dimensão média da família, pode-se admitir a

hipótese da necessidade de existir mais alojamentos por habitante.
O aumento relativo do número de famílias, na ordem dos 32,09%, é mais significativo

que o aumento da população residente, na ordem dos 16,2%.

A variação do número de alojamen ntos, no valo

or de 40,22%
%, é superiorr à variação do
d
número dee edifícios, non valor de 16,15%.
1 Isto
o pode indiccar uma tran
nsformação no n
parque hab bitacional asssociada ao aumento do o número médio
m de alo
ojamentos por
edifício (dee 1,61%, em 1991, para 1,94%, em 20001).
Gráfico 22 – Taxa de Variação das Fam

mílias, Alojam
mentos e Edifíc
cios no Grand
de Porto
T
Taxa de Variaçã
ão das Famílias, Alojamentos e Edifícios
E no Grande Porto
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
-10%
-20%
Popula
ação Residente Famílias Alojamentos Edíficios
Fonte: Divisão
Quadro 12 – Taxa de Variiação das Fam

mílias, Alojam
mentos e Edifíc
cios no Grand
de Porto
População
Área Geogrráfica Famílias Alojam
mentos Edifícios
Reesidente
Região Norte
N 6
6,18% 20,01% 25,332% 12,49%
Grande Porto 7
7,95% 23,39% 30,664% 11,28%
Espinh
ho -
-3,6% 4,92% 9,999% -0,20%
Gondom mar 1
14,6% 28,64% 39,779% 17,43%
Maia 2
28,9% 51,97% 61,336% 24,49%
Matosinhhos 1
10,1% 24,15% 28,660% 4,94%
Porto -
-13,0% 1,38% 10,444% -3,36%
Póvoa de
d 1
15,8% 34,90% 31,116% 15,46%
Varzim
m
Valong
go 1
16,0% 31,21% 43,446% 16,42%
Vila de co
onde 114,7% 42,25% 36,556% 20,78%
Vila Nova dee Gaia 1
16,2% 32,99% 40,222% 16,15%
Fonte: INE, Censos
C 2001 Divissão de Acção Soccial
Concelho de
6
Entre 1991 e 2001, no Concelho de Vila Nova de Gaia as Freguesias onde cresceu
mais o número de alojamentos clássicos foram Canelas, Canidelo, Gulpilhares, Vilar do
Paraíso, Arcozelo, S. Félix da Marinha e Madalena. Este ritmo de crescimento dos
alojamentos clássicos, nestas Freguesias, foi acompanhado pelo crescimento do
número de famílias clássicas (com excepção de S. Félix da Marinha e Madalena), e de
edifícios (também registado em Grijó e Perosinho).
O crescimento populacional por Freguesia, foi superior nas Freguesias onde também
se registou o maior crescimento de alojamentos clássicos e famílias clássicas.
Gráfico 23 – Taxa de Variação dos Alojamentos Clássicos com maior representatividade,
por Freguesia, 1991 / 2001
Taxa de Variação dos Alojamentos Clássicos com maior representatividade, por

Freguesia, 1991 / 2001
110%
90% 83,17%
71,02% 67,12%
70% 64,59%
53,69% 50,47% 50,49%
50%
30%
10%
-10%
Arcozelo Canidelo Madalena Vilar do Paraíso

Gráfico 24 – Taxa de Variação das Famílias Clássicas do Concelho 1991 / 2001
Taxa de Variação das Famílias Clássicas do Concelho 1991 / 2001
100%
90%
80% 77,04%
70% 66,19%
52,21% 56,47%
60% 52,14%
45,13%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Arcozelo Canelas Canidelo Gulpilhares Vilar de Vilar do
Andorinho Paraíso
Gráfico 25 – Taxa de Variação dos Edifícios com maior representatividade, por Freguesia
1991 / 2001
Taxa de Variação dos Edifìcios com maior representatividade, por Freguesia 1991 /
2001
60,00%
50,00%
41,59%
39,73%
40,00% 34,72%
26,66% 25,73% 27,10%

30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
Arcozelo Canelas Grijó Gulpilhares Perosinho São Félix da
Marinha

Gráfico 26 – Taxa de Variação da População Total 1991 / 2001
Taxa de Variação da População Total 1991 / 2001
100%
90%
80%
70%
60% 48,68%
50% 45,08%
39,74% 37,10%
40% 28,96% 29,36%
30% 17,63% 17,61%
16,87%
20%
10%
0%
Os Concelhos da Maia, Gondomar, Valongo e Vila Nova de Gaia apresentam a maior

variação dos alojamentos familiares, entre 1991 e 2001.
Gráfico 27 – Taxa de Variação dos Alojamentos Familiares 1991 / 2001
Taxa de Variação dos Alojamentos Familiares 1991 / 2001
100%
90%
80%
70% 61,39%
60%
50% 40,58%
43,60%
40,48%
36,59%
40% 30,81% 28,60% 31,36%
30%
20% 10,10% 10,67%
10%
0%

1.1.11 - Freguesias
As Freguesias com maior área geográfica do Concelho, são: Pedroso (19,6), Sandim
(13,6), Grijó (11,6), Canidelo (8,9) e Avintes (8,8), Arcozelo (8,6).
Em termos de densidade populacional, as Freguesias com maior densidade,

continuam a ser: Mafamude (7 376,4), Santa Marinha (5 197,1), São Pedro da Afurada
(3 453,7), Oliveira do Douro (3 102,6), seguidas de Canidelo (2 671,8) e Vilar do
Paraíso (2 464,2), Gulpilhares (1 797,2), Canelas (1 782,6).
As Freguesias com menor densidade populacional, são: Lever (387,8), Sandim (465,3),
Crestuma (629,8) e Olival (711,1).
As Freguesias com maior densidade populacional, Mafamude e Santa Marinha,

aparecem com as áreas geográficas mais pequenas. Em oposição, surge Pedroso com
a maior área geográfica do Concelho, mas apresentando um dos mais baixos índices
populacionais.
Quadro 13 – População Residente por Freguesia, Área Total, Densidade Populacional
Densidade
Vila Nova Área Total
populacional
de Gaia KM2
Hab/ KM2 População residente
2001 1991 2001 1991
Freguesias
168,7 170,8 1711,8 1455 288749
Arcozelo 8.6 7,8 1442,9 1229 12393
Avintes 8.8 9,4 1306,1 1171 11523
Canelas 6.9 7,5 1782,6 1107 12303
Canidelo 8.9 8,1 2671,8 2110 23737
Crestuma 4.7 4,9 629.8 571 2962
Grijó 11.6 11,5 885.8 762 10267
Gulpilhares 5.4 6,1 1797,2 1222 9707
Lever 7.8 6,8 387.8 499 3003
Madalena 4.6 6,0 2011,3 1428 9356
Mafamude 5.3 5,4 7376,4 6205 38940
Olival 7.9 8,0 711.1 684 5616
Oliveira do Douro 7.5 6,7 3102,6 3072 23384
Pedroso 19.2 19,6 962.5 864 18449
Perosinho 5.3 4,7 1124,2 1081 5950
Sandim 13.6 16,0 465.3 374 6326
Santa Marinha 5.9 6,0 5197,1 5251 30758
São Félix da Marinha 7.9 9,0 1408,8 1091 11171
São Pedro da Afurada 1 1,0 3453,7 3616 3442
Seixezelo 1.9 1,6 922.7 1312 1729
Sermonde 1.7 1,4 738.4 747 1225
Serzedo 6.6 7.6 1138,7 842 7547
Valadares 5.2 4,9 1766,6 1716 9095
Vilar de Andorinho 7.1 6,5 2365 1767 16710
Vilar do Paraíso 5.3 4,2 2464,2 2296 13126
Fonte: INE – censos 1991/ 2001 Divisão de Acção Social

Gráfico 28 – Densidade Populacional das Freguesias com maior Taxa de Variação, no
Concelho de Vila Nova de Gaia, 1991 / 2001
Densidade Populacional das Freguesias com maior Taxa de

Variação, no Concelho de Vila Nova de Gaia, 1991 / 2001
100%
90%
80%
70% 61,03%
60% 47,07%
50% 40,85%
26,63% 35,24% 33,84%
40% 24,41% 29,13% 29,67%
30%
20%
10%
0%

Gráfico 29 – População Residente das Freguesias com maior Taxa de Variação no Concelho,
1991 / 2001
População Residente das Freguesias com maior Taxa de Variação no

Concelho, 1991 / 2001
100%
90%
80%
70%
60% 48,68% 45,08%
50% 39,74% 37,10%
40% 28,96% 29,36%
30% 17,63% 16,87% 17,61%
20%
10%
0%
Gráfico 30 – População Residente por Freguesia do Concelho de Vila Nova de Gaia
População Residente por Freguesia do Concelho de Vila Nova de Gaia
45000
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
Oliveira…
Santa…
Vilar de…
Vilar do…
São Félix…
São Pedro…
Madalena
Sermonde
Canelas
Mafamude
Crestuma
Gulpilhares
Perosinho
Sandim
Canidelo
Grijó
Pedroso
Seixezelo
Serzedo
Lever
Valadares
Olival
Arcozelo
Avintes

Em 2001, as Freguesias de Santa Marinha e Mafamude, continuaram a ter um peso

maior relativamente à População Total do Concelho. A taxa de variação entre 1991 e
2001, foi maior nas freguesias de Canelas (48,68%), Vilar de Andorinho (45,08%),
Canidelo (39,74%), Vilar do Paraíso (37,10%) e Arcozelo (28,96%).
As Freguesias que registaram um crescimento negativo, foram: Santa Marinha (-

2,38%), Seixezelo (-18,17%), São Pedro Afurada (-4,81%) e Lever (-10,74%).
Mafamude é a freguesia que apresenta, em todos os escalões etários, o maior peso da

população.
Quadro 14 – Peso da População, por Freguesia, Segundo o Grupo Etário, 2001
Freguesias Grupos etários
0-14 15-24 25-64 Mais de 65
Arcozelo 4,27 4,09 4,30 4,55
Avintes 3,96 3,80 3,94 4,49
Canelas 5,02 4,37 4,26 3,07
Canidelo 8,29 8,22 8,54 6,62
Crestuma 1,02 1,18 0,99 1,01
Grijó 3,74 3,70 3,49 3,43
Gulpilhares 3,24 3,34 3,46 3,10
Lever 9,07 1,19 1,02 1,03
Madalena 3,91 3,11 3,30 3,58
Mafamude 11,85 13,11 13,51 16,13
Olival 2,14 2,14 1,91 1,60
Oliveira de Douro 8,12 8,24 8,07 8,03
Pedroso 6,63 6,86 6,26 6,10
Perosinho 1,96 1,94 2,07 2,28
Sandim 2,42 2,30 2,12 2,04
Santa Marinha 9,87 10,37 10,45 13,07
São Felix da 3,79 3,81 3,86 4,09

Marinha
São Pedro da 1,29 1,13 1,22 0,99
Afurada
Seixezelo 0,56 0,66 0,59 0,64

Sermonde 0,44 0,56 0,39 0,41
Serzedo 2,81 2,53 2,61 2,46
Valadares 2,79 2,98 3,20 3,66
Vilar de Andorinho 7,21 6,0 5,75 3,71
Vilar do Paraíso 4,61 4,39 4,69 3,94

Fonte: Censo 2001 Divisão de Acção Social
Quadro 15 – Taxa de Variação da População, por Freguesia, Segundo o Grupo Etário, entre
1991 / 2001
Variação Grupos Etários

Freguesias
Total 0-14 15-24 25-64 65 ou +
Arcozelo 28,96% 14,55% 3,5% 40,15% 38,47%
Avintes 4,89% -10,34% -21,99% 13,83% 35,78%
Canelas 48,68% 32,94% 21,14% 63,46% 58,04%
Canidelo 39,74% 13,76% 8,01% 55,10% 81,03%
Crestuma 5,15% -19,39% -7,38% 14,36% 39,6%
Grijó 17,63% 2,16% -10,87% 28,33% 54,09%
Gulpilhares 29,36% 4,52% -1,10% 47,59% 41,74%
Lever -10,74 -32,69% -28,38% 0,91% 22,84%
Madalena 8,83% 12,55% -20,52% 20,09% 44,69%
Mafamude 16,44% 1,39% -1,58% 18,98% 54,13%
Olival 3,16% -21,12% -15,01% 17,44% 33,98%

Oliveira de
13,27% -3,87% -6,99% 21,52% 40,59%
Douro
Pedroso 8,65% -10,88% -15,59% 19,02% 53,57%
Perosinho 16,87% 0,94% -10,66% 23,67% 58,63%
Sandim 6,00% -11,81% -21,88% 20,25% 37,02%
Santa Marinha -2,38 -18,94% -16,70% 1,78% 25,86%

São Felix da
13,80% -12,56% -11,41% 26,68% 52,26%
Marinha

São Pedro da
-4,81 -25,87% -33,53% 12,19% 21,79%
Afurada
Seixezelo -18,17 -36,26% -30,21% -13,38% 20,88%
Sermonde 16,33% -11,07% 56,25% 14,87% 32,71%
Serzedo 17,61% 1,92% -9,78% 30,48% 33,39%
Valadares 7,28% -9,43% -18,68% 17,26% 26,4%

Vilar de
45,08% 28,22% 25,63% 54,98% 78,44%
Andorinho
Vilar do Paraiso 37,10% 21,70% 2,65% 53,45% 43,73%
Fonte: INE, Censos 1991/2001. Divisão de Acção Social
A Freguesia de Canelas, com 11,05%, é a Freguesia com maior taxa de crescimento

natural. Relativamente ao crescimento migratório, é Vilar de Andorinho que apresenta
a maior taxa, com um valor de 38,38%.
Quadro 16 – Variação da Taxa de Crescimento Natural e Migratória por Freguesia entre
1991 / 2001
Taxa Crescimento Taxa Crescimento

Freguesias Crescimento
Natural Migratório
Arcozelo 28,96 5,0 23,96
Avintes 4,89 2,69 2,2
Canelas 48,68 11,05 37,63
Canidelo 39,74 6,4 33,34
Crestuma 5,15 4,05 1,1
Grijó 17,63 6,53 11,1
Gulpilhares 29,36 6,08 23,28
Lever - 10,74 3,96 - 6,78
Madalena 8,83 2,03 6,8
Mafamude 16,44 2,41 14,03
Olival 3,16 6,47 - 3,31
Oliveira de Douro 13,27 4,83 8,44
Pedroso 8,65 4,82 3,83
Perosinho 16,87 3,87 13

Sandim 6,0 6,64 - 0,64
Santa Marinha - 2,38 - 0,03 - 2,35
São Felix da Marinha 13,80 1,70 12,1
São Pedro da Afurada - 4,81 2,61 - 2,2
Seixezelo - 18,17 - 1,16 - 17,01
Sermonde 16,33 - 0,82 15,51
Serzedo 17,61 2,92 14,69
Valadares 7,28 0,55 6,73
Vilar de Andorinho 45,08 6,70 38,38
Vilar do Paraiso 37,10 5,71 31,39

As Freguesias com maior Índice de Envelhecimento (IE) em 2001 foram: Mafamude,

95,53%; Santa Marinha, 92,99%; Valadares, 92,06%; Madalena, 86,41%; Perosinho,
81,78%; Seixezelo, 79,71%; Avintes, 79,51%.
A variação do IE foi superior nas Freguesias: Seixezelo, 89,65%; Lever, 82,51%;

Crestuma, 73,19%; Pedroso, 72,32%.
Gráfico 31 – Taxa de Variação do Índice de Envelhecimento, com maior representatividade,
por Freguesia 1991/2001
Taxa de Variação do Índice de Envelhecimento, com maior representatividade, por

Freguesia 1991/2001
120%
100% 89,65%
82,51%
73,19% 74,12%
80% 65,47%
69,86% 72,32%
64,33%
60% 46,54%
40%
20%
0%
Crestuma Lever Madalena Olival Pedroso São Felix da São Pedro da Seixezelo Vila Nova de
Marinha Afurada Gaia

1.1.12 – A Hierarquia dos Aglomerados
De acordo com o INE, a população do concelho de Vila Nova de Gaia tem vindo a
aumentar, tendo registado um crescimento de 162,4% entre 1970 e 1981, de 9,8%
entre 1981 e 1991, e de 16,2% entre 1991 e 2001.
Gráfico 32 - Evolução da População Residente no concelho de V. N. Gaia entre 1970 e 2001
350000
288749
300000
226331 248565
250000
200000
150000
86270
100000
50000
0
1970 1981 1991 2001
Fonte: Relatório 2.1 – Evolução Demográfica e Base Socio-Económica (2005)
Gráfico 33 - Evolução da população residente no concelho de V. N. Gaia, por freguesia,
entre 1981 e 2001
45000
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
Avintes
Olival
Arcozelo
Canidelo
Madalena
Pedroso
Perozinho
Sandim
Seixezelo
Sermonde
Serzedo
Canelas
Gulpilhares
Valadares
Crestuma
Lever
Grijó
Mafamude
Oliveira do Douro
Santa Marinha
S. Félix da Marinha
S. Pedro da Afurada
Vilar do Paraíso
Vilar de Andorinho
1981 1991 2001

Quadro 17 - Evolução da população residente no concelho de V. N. Gaia, por freguesia,
entre 1981 e 2001
População Residente no concelho de V. N. Gaia

Peso
1981/1991 1991/2001 1981/2001 específico
Freguesias 1981 1991 2001
(%) (%) (%) 2001
(%)
Arcozelo 9757 9610 12393 -1,5 29,0 27,0 4,3
Avintes 10726 10986 11523 2,4 4,9 7,4 4
Canelas 7254 8275 12303 14,1 48,7 69,6 4,3
Canidelo 15629 16987 23737 8,7 39,7 51,9 8,2
Crestuma 2839 2817 2962 -0,8 5,1 4,3 1,0
Grijó 8074 8728 10267 8,1 17,6 27,2 3,6
Gulpilhares 6853 7504 9707 9,5 29,4 41,6 3,4
Lever 3388 3398 3033 0,3 -10,7 -10,5 1,1
Madalena 8482 8597 9356 1,4 8,8 10,3 3,2
Mafamude 29580 33443 38940 13,1 16,4 31,6 13,5
Olival 4523 5444 5616 20,4 3,2 24,2 1,9
Oliveira do Douro 18876 20645 23384 9,4 13,3 23,9 8,1
Pedroso 17193 16980 18449 -1,2 8,7 7,3 6,4
Perozinho 4679 5091 5950 8,8 16,9 27,2 2,1
Sandim 5344 5968 6326 11,7 6,0 18,4 2,2
Santa Marinha 29459 31507 30758 7,0 -2,4 4,4 10,7
S. Félix da 9154 9816 11171 7,2 13,8 22,0 3,9
S. Pedro da 3430 3616 3442 5,4 -4,8 0,3 1,2
Seixezelo 1629 2113 1729 29,7 -18,2 6,1 0,6
Sermonde 771 1053 1225 36,6 16,3 58,9 0,4
Serzedo 5485 6417 7547 17,0 17,6 37,6 2,6
Valadares 7624 8478 9095 11,2 7,3 19,3 3,1
Vilar de Andorinho 7848 11518 16710 46,8 45,1 112,9 5,8
Vilar do Paraíso 7734 9574 13126 23,8 37,1 69,7 4,5
Total: V.N. Gaia 226331 248565 288749 9,8 16,2 27,6 -
As freguesias com mais população são as situadas mais a Norte (Santa Marinha,
Mafamude, Oliveira do Douro e Canidelo), com excepção de S. Pedro da Afurada
onde residem apenas 3442 habitantes. Em Mafamude e Santa Marinha concentra-se
24% da população residente no concelho sendo, no entanto, de salientar o facto de a
freguesia de Santa Marinha já apresentar uma diminuição de população (-2,4%). As
diminuições mais flagrantes encontram-se nas freguesias de Seixezelo e Lever (-

18,2% e -10,7%, respectivamente). Por outro lado, Canidelo, Vilar do Paraíso, Vilar
de Andorinho e Canelas apresentaram crescimentos superiores a 30% em relação à
população residente em 1991, o que evidencia processos de descentralização
populacional a partir da sede concelhia. É nestas freguesias e em Vilar de Andorinho
que se encontram os “núcleos” mais densamente povoados (com mais de 10000
habitantes/km2). Com excepção das freguesias anteriores e de Vilar de Andorinho, o
concelho é bastante homogéneo em termos de densidade populacional, visto que a
maior parte das freguesias apresenta uma densidade abaixo dos 3000 hab./km2 .
Figura 1 - População residente no concelho de V. N. Gaia, por freguesia, em 2001
Nº de Habitantes:
>20.000
10.000 - 20.000
5.000 -10.000
<5.000
Fonte: INE (Censos 2001)
Figura 2 - Densidade populacional, por subsecção estatística e freguesia, 2001


2.1 – Estrutura Socioeconómica

A dimensão económica, é um eixo estruturante da intervenção social no concelho de
Gaia, como dimensão potenciadora dos mecanismos de inserção e inclusão de grupos
problemáticos, de baixa empregabilidade e/ou com vulnerabilidades específicas.
A análise da estrutura económica, à luz da realidade social que a configura, permite

detectar o perfil da empregabilidade do concelho, identificando a tipologia de
emprego e desemprego, o nível de formação e qualificação e a estrutura sócio
demográfica da população activa, permitindo detectar as linhas de força de
intervenção social, de modo a que a inclusão destas populações e grupos, seja
sustentável no tecido económico existente e que os processos de inclusão assentem
em níveis de rendimento e acesso a oportunidades de valorização pessoal, articulados
com a real base económica existente.
A análise da informação estatística considerada, tornou relevante a consideração de

um conjunto de variáveis estatísticas, referentes à caracterização da taxa de actividade,
da população activa e não activa, da qualificação e nível de escolaridade, da
distribuição por sexo e nível etário da estrutura do emprego, da população empregada
e desempregada enquadrada ao nível territorial concelhio e da área metropolitana do
Porto.
Da análise das variáveis consideradas, destacam-se os seguintes vectores de análise

representativos das potencialidades e constrangimentos existentes, no âmbito desta
problemática, no concelho de Gaia.
Potencialidades:
• A dinâmica de crescimento da taxa de actividade da população revela uma

população inserida na estrutura produtiva e com elevado peso percentual.
Esta concentração de população activa é diferenciadora do concelho na área
metropolitana, pela possibilidade de se poder assumir como pólo produtivo e
motor de dinamismo económico.
• A explosão da mão-de-obra feminina que representa neste momento o sector

onde as taxas de crescimento são mais relevantes. Esta entrada massiva no
mercado de trabalho, revela uma recomposição familiar onde o par nuclear é
economicamente activo, o que define um novo perfil de respostas sociais,
mas também um conjunto de subsectores económicos que ganham peso e
implicam respostas de empregabilidade adequadas, nomeadamente na
conciliação com a vida familiar e igualdade de oportunidades.
• O escalão etário muito jovem que constitui a fatia mais relevante da

população activa. Este peso da população activa jovem no concelho é
superior ao da média da área metropolitana e representa uma forte
potencialidade pela possibilidade de atravessar com êxito períodos de

reconversão como o que vivemos. A modernização do tecido económico e a

introdução de novas tecnologias, está directamente ligada a este factor sócio
demográfico, o que em Gaia se revela como potencial factor de
competitividade.
• As profissões com um crescimento mais acentuado no concelho são as mais

qualificadas; trabalho intelectual e quadros superiores seguido dos quadros
médios e serviços. Esta tendência indicia uma fixação no concelho de um
capital humano fundamental para a atractividade de centros de decisão
regionais e revela simultaneamente a oportunidade de modernização e
competitividade do concelho.
• O concelho, tal como a área metropolitana, entrou fortemente na

terciarização da economia, o que é expresso na recomposição por sectores de
actividade da população activa com um peso crescente do concelho neste
movimento de modernização económica.
Constrangimentos:
• O baixo índice de escolaridade da população activa, situado na esmagadora

maioria no ensino básico, o reduzido número de licenciados e sobretudo a
quase ausência do nível médio de escolaridade. Esta estrutura de
escolarização, é um fortíssimo constrangimento na capacidade de
desenvolvimento social, pela necessidade que impõe de requalificação e
formação da população activa.
• O desajuste entre as exigências de um processo de modernização e aumento

de competitividade do concelho e o baixo índice de escolarização, provoca
rupturas na empregabilidade do concelho com graves consequências. Este
processo tem vindo a ser atenuado com os imigrantes, que preenchem zonas
de recrutamento de mão-de-obra crescentemente especializada, para as quais
não existe resposta ao nível local.
• A procura de quadros médios e superiores, tende a acentuar-se e revela os

profundos défices de qualificação e escolarização no concelho.
Paradoxalmente, aumentou fortemente o grupo de desempregados com
habilitações elevadas e/ou mesmo superiores. Este desencontro, pode ter um
significado conjuntural derivado do contexto recessivo que vivemos ou
revelar um baixo dinamismo da oferta em relação à forte procura e
emergência de população activa qualificada, que tenderá a não se fixar no
concelho.
• O desequilíbrio na estrutura do desemprego, que é tendencialmente feminino

e de baixas qualificações.

• O peso e relevância da procura do 1º emprego, o que indicia uma

incapacidade de absorção dos novos candidatos ao emprego. Esta
incapacidade revela uma desaceleração na criação de novos empregos e um
desajuste em relação à procura no concelho.
• O peso esmagador que o desemprego desqualificado tem no concelho. Baixas

qualificações, que com o aumento significativo do desemprego, verificado
pelo encerramento de empresas empregadoras de mão-de-obra intensiva e
desqualificada, se traduzem num desemprego de longa duração crescente.
Este perfil de desemprego, é de extrema complexidade na intervenção e exige
uma política concertada ao nível de integração de respostas de
empregabilidade de forte cariz social.
• O concelho tem um forte peso de população sem actividade económica.

Neste sector da população, tem especial relevância a população feminina com
filhos. Esta realidade sócio-demográfica levanta questões de exclusão e
dependência, sobretudo ao nível do rendimento subsidiado, que definem um
forte constrangimento na empregabilidade do concelho. Faltam respostas
diferenciadas para grupos como este que sofrem fortes limitações no acesso
ao mercado de trabalho.
2.1.1 – População Activa do Concelho

Apresentamos agora o gráfico 43 que refere o nível de instrução da população
residente.
Gráfico 43 – População residente empregada, segundo o nível de instrução, 2001
1% 0%
1%
17%
Sem nivel de ensino
1% Ensino Básico
Ensino Secundário
Ensino Médio
56% Ensino Superior
24%
Mestrado
Doutoramento

Da análise do gráfico constata-se que a população residente empregada possui um

baixo nível de qualificação, visto que 56% da população residente empregada
frequentou apenas o ensino básico e somente 20% da população estudou para além
do ensino secundário.
Gráfico 44 – População residente empregada, por sector de actividade, 2001
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
Crestuma
Oliveira do Douro
São Félix da Marinha

Olival
Canidelo
Grijó
Madalena
Mafamude
Pedroso
Perozinho
Santa Marinha
Sermonde
Vilar do Paraíso
Sandim
Canelas
Gulpilhares
Seixezelo
Serzedo
Lever
Arcozelo
São Pedro da Afurada

Avintes
Valadares
Vilar de Andorinho
sector primário
sector secundário
sector terciário
No gráfico 44 constata-se que o peso do sector primário no Concelho é praticamente

nulo (apenas 1034 indivíduos residentes no concelho se dedicam a actividades
abrangidas pelo sector primário). O sector secundário é predominante em nove das
freguesias do Concelho (Avintes, Crestuma, Grijó, Pedroso, Sandim, S. Félix da
Marinha, Seixezelo, Sermonde e Serzedo), sendo o sector terciário o que revela um
maior número de indivíduos empregados residentes.
Outra realidade, que resulta de fenónemos de desindustrialização e reestruturação

industrial presentes em toda a A.M.P., é a forte diminuição de residentes empregados
no sector secundário, que chega a atingir diminuições de mais de 30% nas freguesias
de S. Pedro da Afurada, Madalena, Valadares, Gulpilhares, Perosinho, Sermonde
Seixezelo, Sandim, Crestuma e Lever. Por outro lado, detectam-se algumas variações
francamente positivas em freguesias como Arcozelo, Avintes e Olival (que mais que
triplicaram o número de residentes empregados neste sector). Continuando a analisar
a variação do número de residentes empregados por Freguesia é notório o aumento
generalizado de residentes empregados no sector terciário, reflexo da terciarização
crescente a que se tem assistido também por toda a A.M.P..
Existem, no entanto, algumas freguesias que apesar de registarem aumentos de

população em idade activa registam diminuições da população residente empregada
neste sector: Valadares, Gulpilhares, Perosinho, Sermonde e Lever.

2.1.2 – Indicadores de Rendimento Médio

Em relação ao ganho médio dos trabalhadores por conta de outrem, verifica-se que
em V.N. Gaia o valor situa-se nos 660 euros. No Grande Porto, este valor é de 695
euros.
Quando analisamos o sector de actividade, onde os valores auferidos são mais

elevados, aparece o sector terciário em primeiro lugar. Também no Grande Porto,
este aparece superior ao registado em V.N. Gaia, apresentando um montante de 801
euros. Verifica-se tanto em V.N. Gaia como no Grande Porto que, quando se trata de
comparar por género é o masculino aquele que recebe valores mais elevados.
Como conclusão, podemos dizer que os ganhos por conta de outrem, no concelho,
são inferiores aos da média do Grande Porto.
Quadro 18 – Valores pagos de prestações de segurança social
Pensões Pagas pela

Pensões Pagas pela
Pensões Pagas pela Pensões Pagas pela Segurança Social a
Unidade Segurança Social a
Segurança Social – Segurança Social – Pensionistas em
Territorial Pensionistas em
Velhice Sobrevivência 31/12/2002 –
31/12/2002 – Velhice
Sobrevivência
141417,9 139112,2 30177,9 29746,8
V N Gaia
milhares de euros milhares de euros milhares de euros milhares de euros
Pensões Pagas pela
Total de Pensões Pagas
Pensões Pagas pela Segurança Social a Total de Pensões
Unidade pela Segurança Social a
Segurança Social – Pensionistas em Pagas pela Segurança
Territorial Pensionistas em
Invalidez 31/12/2002 – Social
31/12/2002
Invalidez
30771,3 30496,9 202367 199355,9
V N Gaia
milhares de euros milhares de euros milhares de euros milhares de euros
Pensionistas em Pensionistas em
Unidade Total de Pensionistas Pensionistas em
31/12/2002 – 31/12/2002 –
Territorial em 31/12/2002 31/12/2002 – Velhice
Invalidez Sobrevivência
V N Gaia 56127 8902 32944 14281
Fonte: INE, Censos 2001 Divisão de Acção Social
Quadro 19 – Índice de Poder de Compra
Percentagem de Poder de
Unidade Territorial Factor Dinamismo Relativo Indicador Per Capita
Compra
Porto 4,5343 -0,5991 176,62
V N Gaia 2,9726 -0,6003 107,89

2.1.7 – Actividade Económica

O concelho de V. N. Gaia é um dos concelhos com maior peso empresarial da
Grande Área Metropolitana (GAMP). De um modo geral o número de empresas
tem-se mantido estável na GAMP, com ligeiras diminuições, que são mais acentuadas
no Porto.
Gráfico 34 – Empresas com sede na GAMP entre 1997 e 2002
40000
Santo Tirso
35000 Trof a
Espinho
30000 Gondomar
Maia
25000
Matosinhos
Porto
20000
Póvoa de V arzim
15000 V alongo
V ila do Conde
10000 V ila Nova de Gaia
A rouca
5000 Santa Maria da Feira
São João da Madeira
0
1997 1998 1999 2000 2001 2002
Fonte: INE (Anuários Regionais da Região Norte, 1997 a 2003)
Atentando no caso específico da indústria transformadora as diminuições do número

de indústrias é mais evidente no concelho do Porto, reflexo dos processos de
desindustrialização presentes no concelho. Em V. N. Gaia, apesar das oscilações
positivas, o número de indústrias diminuiu entre 1997 e 2002.

Gráfico 35 – Indústria Transformadora com sede na GAMP entre 1997 e 2002
4000
3500
Santo Tirs o
3000
Trof a
Es pinho
Gondomar
2500
Maia
Matos inhos
2000 Porto
Póv oa de V arz im
V alongo
1500 V ila do Conde
V ila Nov a de Gaia
A rouc a
1000 Santa Maria da Feira
São João da Madeira
500
0
1997 1998 1999 2000 2001 2002
Fonte: INE (Anuários Regionais da Região Norte, 1997 a 2003)
A evolução do número de empresas constituídas em V. N. Gaia até 2003 revela uma

elevada capacidade de iniciativa por parte da estrutura empresarial do concelho, com
destaque para os últimos quatro anos – responsáveis por 30% das empresas
existentes. Os anos de 2001 e 2003 foram os que apresentaram o maior surto de
empresas com cerca de 73% das empresas constituídas nos últimos quatro anos. Já
em 2002 registou-se uma quebra de 77% na criação de novas empresas. As freguesias
onde se situam as empresas mais antigas do concelho são Mafamude e Santa Marinha
– representantes de cerca de 40% das empresas constituídas antes de 1990.
Gráfico 36 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo o ano de constituição,
em 2003
1205
1296
245
209
238
301
297
369
463
541
462
278
680
139
733
415
423
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
A té 1980 1980 a 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Sem info rm aç ão
Fonte: INE (2005)

Gráfico 37 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo o ano de constituição,
em 2003
800
600
400
200
0
Crestuma
O liveira do Douro
O lival
Canidelo
G rijó
Madalena
Mafamude
Pedros o
Santa Marinha
Sermonde
Perosinho
Vilar do Paraís o
Sandim
Canelas
G ulpilhares
Seixezelo
Serzedo
Lever
Arcozelo
S. Pedro da Afurada
Av intes
Valadares
Vilar de Andorinho
A té 1980 1980 a 1989 1990 a 1999 2000 a 2004 Sem info rm ação
Fonte: INE (2005)
Segundo o INE no ano 2003 existiam cerca de 8820 empresas sedeadas no concelho.
Tendo em conta o Gráfico 36, Mafamude e Santa Marinha eram as freguesias que
detinham o maior número de empresas em relação ao total concelhio, representando
cerca de 19% e 18%, respectivamente, das empresas existentes. Por outro lado,
Crestuma, Lever, Seixezelo e Sermonde apresentavam um peso inferior a 1%.
Gráfico 38 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo a freguesia, em 2003
2000
1600
1200
800
400
0
Crestuma
Oliveira do Douro
Olival
Sandim
Canidelo
Grijó
Madalena
Mafamude
Pedroso
Perosinho
Santa Marinha
Sermonde
Vilar do Paraíso
Canelas
Gulpilhares
Seixezelo
Serzedo
Lever
Arcozelo
S. Pedro da Afurada
Avintes
Valadares
Vilar de Andorinho
Fonte: INE (2005)

A actividade empresarial em V. N. Gaia é bastante diversificada, visto que 45% das

empresas instaladas encontram-se disseminadas por 41 tipos de actividade segundo a
Classificação Portuguesa das Actividades Económicas. Os restantes 55% concentram-
se nas seguintes actividades: ‘Construção’ (16%), ‘Comércio’ (30%) e ‘Alojamento e
Restauração’ (8%).
O concelho revela uma acentuada terciarização dado que 66% das empresas instaladas
pertencem aos sectores do Comércio e dos Serviços, enquanto que apenas 17% das
mesmas pertencem à Indústria. Este sector apresenta um grau de diversificação
reduzido, com predomínio das indústrias ditas tradicionais tais como a Fabricação de
Produtos Metálicos (18%), a Fabricação de Mobiliário (15%) e as Indústrias
Alimentares e das Bebidas (12%). Quanto à Agricultura e Pescas, é de salientar o seu
peso insignificante no total das actividades sedeadas no concelho (1%).
A análise do Gráfico 37 permite concluir que na maioria das freguesias as actividades

com maior expressão pertencem à CAE 45, 51, 52 e 55, ou seja, ‘Construção’,
‘Comércio por Grosso’, ‘Comércio a Retalho’ e ‘Alojamento e Restauração’,
respectivamente, o que confirma a especialização do concelho nestas áreas.
A freguesia de Mafamude encontra-se vocacionada para o Comércio e Serviços,

apresentando 23% das empresas existentes nestes sectores. Apesar do reduzido peso
da Indústria nesta freguesia, salientam-se as Indústrias do Vestuário e a Fabricação de
Produtos Metálicos.
Santa Marinha é responsável por uma das principais imagens de marca do concelho: a
Produção de Vinhos Comuns e Licorosos, visto ser a freguesia que alberga 93% das
empresas existentes em V. N. Gaia pertencentes ao CAE 15931. Tal como
Mafamude, embora em menor escala, encontra-se dirigida para o Comércio e
Serviços.

Gráfico 39 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo a CAE, em 2003
93 - Outras act. de serviços

92 - Act. recreativas, culturais e desportivas
91- Actividades associativas diversas, N.E.
90 - Saneamento, higiene pública e act. similares
85 - Saúde e acção social
80 - Educação
74 - Outras act. de serv. prestados princ. às empresas
72 - Act.informáticas e conexas
71- Alug. de máq. e equip. s/ pessoal e de bens pessoais e dom.
70 - Actividades imobiliárias
67 - Act.auxiliares de intermediação financeira
65- Intermed. financ., excepto seguros e fundos de pensões
64- Correios e telecomunicações
63 - Act. anexas e auxiliares
60 - Tranportes terrestres
55 - Alojamento e restauração
52 - Com. a retalho, repar. de bens pessoais e domésticos
51- Comércio por grosso e agentes do comércio
50 - Com., man. e reparação de veículos automóveis e motociclos
45 - Construção
41- Captação, tratamento e distribuição de água
40- Produção e distribuição de electricidade, de água, de vapor e água quente
37 - Reciclagem
36 - Fabricação de mobiliário
35- Fabricação de outro material de transporte
34 - Fab. de veículos automóveis, reboques e semi-reboques
33 - Fab. de apar. e instr. médico-cirúrgicos,ortopédicos,precisão,óptica e
32 - Fab. de equip. e aparelhos de rádio, televisão e de comunicação
31- Fab. de máquinas e aparelhos eléctricos
29 - Fab. de máquinas e de equipamentos
28 - Fab. de produtos metálicos
27 - Indústrias metalúrgicas de base
26 - Fab. de outros produtos minerais não metálicos
25 - Fab. de artigos de borracha e de matérias plásticas
24 - Fab. de produtos químicos
22 - Edição, impressão e reprodução de suportes de informação gravados
21- Fab. de pasta, de papel e cartão e seus artigos
20 - Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras
19 - Curtimenta e acabamento de peles sem pêlo
18 - Indústria do vestuário
17 - Fabricação de têxteis
15 - Indústrias alimentares e das bebidas
14- Outras indústrias extractivas
05 - Pesca, aquacultura e act.dos serv. relacionados
02 - Silvicultura, exploração florestal e actividades dos serviços
01- Agricultura, prod. animal, caça e act. dos serv. relac.
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
Fonte: INE (2005)

Gráfico 40 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo a CAE mais
expressiva, por freguesia, em 2003
300
200
100
0
Crestuma
Paraíso
Olival
Canidelo
Grijó
Madalena
Mafamude
Oliveira
Pedroso
Perosinho
Marinha
S. Félix da
S. Pedro
Sermonde
Sandim
Canelas
Gulpilhares
Seixezelo
Serzedo
Lever
Arcozelo
Andorinho
Vilar do
Avintes
Valadares
Douro
Santa
Marinha
Vilar de
da
15 - Indústrias alim entares e das bebidas 20 - Indústrias da m adeira e da co rtiça e suas o bras
28 - Fab. de pro duto s m etálico s 36 - Fabricação de m o biliário
45 - C o nstrução 50 - C o m ., m an. e reparação de veículo s auto m ó veis e m o to ciclo s
51 - C o m ércio po r gro sso e agentes do co m ércio 52 - C o m . a retalho , repar. de bens pesso ais e do m éstico s
55 - A lo jam ento e restauração 60 - Tranpo rtes terrestres
70 - A ctividades im o biliárias 74 - Outras act. de serv. prestado s princ. às em presas
85 - Saúde e acção so cial 93 - Outras act. de serviço s
Fonte: INE (2005)
As empresas instaladas no concelho são caracterizadas pela sua reduzida dimensão:

72% empregam menos de 250 trabalhadores, dos quais cerca de 80% têm menos de
10 pessoas ao serviço. Apenas 1% das empresas do concelho empregam mais de 250
trabalhadores.
Gráfico 41 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo o nº de trabalhadores,
em 2003
1-4
5-9
28%
10-19
20-49
43%
50-99
100-249
250-499
4%
500-999
8% 1000-99999
15% Sem inf ormação
Fonte: INE (2005)

Entre as freguesias cujas empresas empregam menos de 4 pessoas ao serviço,

destacam-se Mafamude (22%) e Santa Marinha (19%), tal como no caso das empresas
com menos de 10 trabalhadores (21% e 18%, respectivamente) – ver Gráfico 40. As
empresas que apresentam mais de 1000 trabalhadores encontram-se instaladas, na sua
maioria, em Mafamude, Grijó e Oliveira do Douro.
Gráfico 42 – Empresas sedeadas no concelho de V. N. Gaia, segundo o nº de trabalhadores,
por freguesia, em 2003
900
750
600
450
300
150
0
Crestuma
Oliveira Douro
Olival
Canidelo
Grijó
Madalena
Mafamude
Pedroso
Perosinho
Santa Marinha
Sermonde
Vilar do Paraíso
Sandim
Canelas
Gulpilhares
Seixezelo
Serzedo
Lever
Arcozelo
S. Pedro da Afurada
Avintes
Valadares
Vilar Andorinho
1-4 5-9 10-19 20-49 50-99 100-249 250-499 500-999 1000-99999 Sem inf ormação
Fonte: INE (2005)
O concelho revela uma acentuada terciarização dado que dois terços das empresas
instaladas pertencem aos sectores do Comércio e dos Serviços, enquanto que apenas
um quinto das mesmas pertencem à Indústria. Este sector apresenta um grau de
diversificação reduzido, com predomínio das indústrias ditas tradicionais.
As actividades económicas com maior peso no concelho são o ‘Comércio’,

‘Construção’ e ‘Alojamento e Restauração’. As empresas sedeadas no concelho são no
entanto caracterizadas pela sua reduzida dimensão quer em termos de número de
trabalhadores, quer em termos de volume de negócios movimentado.
A actividade turística no concelho baseia-se essencialmente na ‘Restauração’,

detectando-se um subaproveitamento do potencial turístico quer da marginal de rio
quer da orla costeira.
Elaborando uma carta síntese das actividades estudadas verifica-se que a zona central
da cidade (Avenida da República e as suas imediações) constitui a área de maior

concentração e diversidade de actividades. Este conceito de zona central coincide

aproximadamente com o território compreendido entre a VL8 e a VL9. Surgem ainda
outros núcleos que revelam tendência para concentração e diversidade como o Fojo,
Rechousa, Carvalhos e Oliveira do Douro. Estes núcleos, parcialmente coincidentes
com os núcleos de maior concentração de serviços, correspondem grosso modo a
algumas pequenas centralidades que vão surgindo no concelho para além da zona
mais central da cidade de V. N. Gaia.
Figura 3 – Localização das Actividades económicas presentes em V.N. Gaia, em 2003
Fonte: INE (2005), ME (2004), DGCC (2004) e Energaia/Infoportugal (2002)

3 - Mobilidade Urbana
E m 2001, cerca de 166 193 activos empregados e estudantes (com 15 ou mais

anos) do Concelho de Vila Nova de Gaia, deslocavam-se entre o local de
residência e o local de trabalho ou estudo.
Deste total, 58,34% residia e trabalhava ou estudava no interior do Concelho de Vila

Nova de Gaia, 12,14% residia fora do Concelho, mas que nele exercia actividade ou
estudava e 29,52% residentes trabalhavam ou estudavam no seu exterior.
Gráfico 41 – Movimentos Pendulares do Concelho de Vila Nova de Gaia, 1991 / 2001
Movimentos Pendulares do Concelho de Vila Nova de Gaia, 1991 /

2001
100% 89,35%
92% 89,94%
84%
76%
68%
60%
52%
44% 54,16% 52,24%
36% 25,94%
28%
20%
12% 25,69%
4%
-4% 10,64%
Intraconcelhios
Intraconcelhios
Entradas no Concelho
Entradas no Concelho
Saídas do Concelho
Saídas do Concelho
Total
Total
10,06% 11,17% 3,58%
6,44% 10,09% 6,09%
0,59% 3,03% 0,97%
1991 Empregados Estudantes 2001
Fonte: INE
Vila Nova de Gaia pode-se considerar como um concelho com um estatuto mais
próximo do dos ”territórios residenciais”, pois a população residente activa ultrapassa
largamente o emprego concelhio.
No entanto, Vila Nova de Gaia apresenta um perfil de “território residencial” um

pouco híbrido, pois cria emprego para uma parte significativa da sua população
residente (63,5%) e este emprego é ocupado fundamentalmente por população
residente neste concelho (81,9%), o que revela uma taxa de atracção de empregados
de outros concelhos baixa (Fonte: INE).

3.1– Vias de Comunicação

O Concelho é servido por uma rede viária que permite uma rápida e fácil deslocação
de pessoas dentro do Concelho assim como para outros Concelhos.
A Figura 4 explana a rede viária do Concelho, incluindo a linha de Metro ( em

funcionamento e projectada) e a linha de caminho de ferro.
Figura 4 - Rede viária do Concelho
Fonte: Gaiurb
(Legenda página seguinte)

Fonte: Gaiurb

4 - Educação no Concelho
A Escolaridade da população residente em Vila Nova de Gaia, com base nos

censos de 2001, caracteriza-se da seguinte forma:
- O nível de ensino mais dominante na população, é o 1º ciclo do ensino

básico, com 99461 habitantes, o que corresponde a um peso percentual de 34,45% da
população residente. A seguir, por ordem decrescente, aparece o ensino secundário,
representando 17,81%, seguido do 2º ciclo de ensino básico.
- O grupo sem nenhum nível de ensino, vem em quarto lugar, com 33736
habitantes, representando 11,68% da população desse grupo, 13811 são analfabetos
com 10 ou mais anos.
- O ensino superior aparece com 11,50% e o ensino médio quase não tem
expressão, aparecendo com um valor de 0,82% da população.
- No que se refere ao género, importa destacar o género feminino, pelos

contrastes da sua representatividade. Assim, verificamos que nos extremos dos níveis
de ensino, sem nível nenhum e o ensino superior, são as mulheres, o grupo mais
representativo. O que não acontece, quando analisamos a representatividade nos
outros níveis de ensino, onde os homens são o grupo mais representativo.
Quadro 20 – População Residente Segundo o Nível de Ensino Atingido e Género e Taxa de
Analfabetismo
Nenhum Ensino Ensino Ensino Taxa de Taxa de Analfabetos

Ensino Básico
Género Nível de Secundário Médio Superior Total Analfabe Analfabe com 10 ou
Ensino 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo tismo 1991 tismo 2001 mais anos
HM 33736 99461 35577 32990 51412 2381 33192 288749 13811
H 14085 46909 18763 17232 26697 1364 14758 139808 6,40% 5,40% 3768
M 19651 52552 16814 15758 24715 1017 18434 428557 10043

Gráfico 43 – População Residente Segundo o Nível de Ensino Atingido e Género do Concelho
População Residente Segundo o Nível de Ensino Atingido e Género do Concelho
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Ensino 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Nível de Secundário Médio Superior
Nenhum Ensino Básico Ensino Ensino Ensino
HM H M
Quadro 21 – Peso da População Residente Segundo o Nível de Ensino Atingido e Género
Nenhum Ensino Ensino Ensino

Ensino Básico
Nível de Secundário Médio Superior Total
Ensino 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

HM 11,68% 34,45% 12,32% 11,43% 17,81% 0,82% 11,50% 100,00%
H 10,07% 33,55% 13,42% 12,33% 19,10% 0,98% 10,56% 48,42%
M 13,19% 35,28% 11,29% 10,58% 16,59% 0,68% 12,38% 51,58%
Em Vila Nova de Gaia, registou-se uma evolução da percentagem da população por

nível de ensino, de 1991 para 2001, tendo havido um aumento significativo na
população com o nível de ensino superior e na população com o nível de ensino
secundário. O mesmo não aconteceu com a população detentora dos outros níveis de
ensino onde se registou uma diminuição.
A taxa de variação, registada nos níveis que sofreram maior aumento, atingiram
valores que ultrapassaram os 100%, o que provocou que a taxa de variação, verificada
no ensino superior, atingisse uma taxa de variação de 144,29%, e no ensino
secundário, de 129,27%.
Quanto aos restantes níveis, houve uma redução nessa taxa, atingindo valores
negativos no nível de ensino médio de -38,28% e no ensino do 1º ciclo de -10,18%.
Os níveis de ensino do 2º e 3º ciclo registaram alguma variação, com valores baixos,
que se situaram em 5,87%, para o 2º ciclo do ensino básico e de 2,62% para o 3º ciclo
do ensino básico.
A taxa de analfabetismo, passou de 6,4% em 1991 para 5,4% em 2001 (censos 2001).

Quadro 22 – Peso da População Residente, Segundo o Nível de Instrução do Concelho 1991 /
2001
Sem Qualquer Ensino Básico Ensino Ensino Ensino

Nível de Ensino 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário Médio Superior
1991 12,26% 44,95% 13,52% 12,93% 9,02% 1,55% 5,47%
2001 11,68% 34,45% 12,32% 11,43% 17,81% 0,82% 11,50%
Gráfico 44 – Taxa de Variação da População Residente, Segundo o Nível de Instrução do
Concelho
Taxa de Variação da População Residente, Segundo o Nível de Instrução do

Concelho
165%
144,29%
129,27%
135%
105%
75%
45%
10,72%
5,87% 2,62%
15%
-15%
-10,98%
-45% -38,28%
-75%
Sem 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secund/ Médio Superior
Qualquer
Nível de Ensino Básico Ensino Ensino Ensino
ensino
Quadro 23 – Taxa de Variação da População Residente, Segundo o Nível de Instrução do
Concelho 1991 / 2001
Sem Qualquer Ensino Básico Ensino Ensino Ensino

Nível de Ensino 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário Médio Superior
10,72% -10,98% 5,87% 2,62% 129,27% -38,28% 144,29%

Fonte: INE, Censos 1991 / 2001. Fonte: Divisão de Acção Social

4.1.1 – Relação Entre o Aproveitamento Escolar e os Alunos

Os dados disponíveis (Divisão de Acção Social), reportam-se ao ano lectivo de 1999/2000, pelo
que podem não corresponder à situação presente. Pese embora essa limitação, podem
constituir um indicador sobre o aproveitamento dos alunos nas escolas do concelho.
No que concerne aos alunos do 1º ciclo, verificamos que de 9538 alunos (não entram
aqui os alunos do 1º ano do 1º ciclo), a percentagem de aproveitamento dos 3 anos do
1º ciclo foi de 90,47%, sendo o 3º ano aquele que apresentou o valor mais elevado.
Relativamente aos outros ciclos, verificamos que essa percentagem decresce à medida
que aumenta o nível de ensino, aparecendo o 2º ciclo com 84,07% de aproveitamento
e o 3º ciclo 79,90%.
No ensino secundário havia uma diferença entre a percentagem de aproveitamento

dos cursos gerais para os cursos tecnológicos, revelando os primeiros um valor
superior relativamente ao segundo.
Se considerarmos a percentagem de alunos que não tiveram aproveitamento,

verificamos que no 1º ciclo, a mesma correspondeu a 9,73% dos alunos o que
representava 909 alunos. No 2º ciclo, esse valor subiu para 15,93%, correspondendo a
1073 alunos. No 3º ciclo, a percentagem de alunos que não tiveram aproveitamento
foi de 20,10% atingindo 1883 alunos. O ensino secundário, via ensino cursos gerais,
com 34,34% de não aproveitamento, correspondeu a 1342 alunos matriculados e os
cursos tecnológicos a 37,88% de não aproveitamento, correspondendo a 286 alunos
matriculados, o que totalizou 1628 alunos sem aproveitamento.
Os valores aqui apresentados poderão constituir um indicador, que juntamente com

outros, tais como a taxa específica de escolarização13 (que mede a permanência na
escola), bem como as taxas líquidas de escolarização14 (juntam às primeiras os efeitos
de progressão), poderão contribuir para tentar perceber e explicar as causas que estão
na base do insucesso escolar dos alunos inscritos, levando a uma reflexão e procura de
medidas e respostas que permitam inverter essa tendência.
13Taxa Específica de escolarização = Relação entre o nº de alunos do grupo etário X-Y, frequentando qualquer nível de
ensino, e o total da população residente do mesmo grupo etário.
14 Taxa Líquida de escolarização = Relação entre o nº de alunos do grupo etário X-Y que frequenta o nível de ensino
correspondente e a população residente do grupo etário X-Y: 2º Ciclo – a frequentar com 10-11 aos; 3º Ciclo – a
frequentar com 12-14 anos; Secundário – a frequentar com 15-17 anos; Licen./Bach. – a frequentar com 18-23 anos.

Quadro 24 – Relação de Aproveitamento no Ensino Regular no Concelho por Ano de
Escolaridade, Ano Lectivo 1999/2000
Alunos Aproveitamento Percentagem de

Matriculados Aproveitamento
Ensino Básico
1º Ciclo 9538 8629 90,47%
2º Ano 3317 2892 87,19%
3º Ano 2971 2826 95,12%
4º Ano 3250 2911 89,57%
2º Ciclo 6736 5663 84,07%
5º Ano 3439 2882 83,80%
6º Ano 3297 2781 84,35%
3º Ciclo 9370 7487 79,90%
7º Ano 3521 2708 76,91%
8º Ano 3033 2453 80,88%
9º Ano 2816 2326 82,60%
Ensino Secundário
Cursos Gerais 3908 2566 65,66%
10º Ano 1537 959 62,39%
11º Ano 1127 931 82,61%
12º Ano 1244 676 54,34%
Cursos Tecnológicos 755 469 62,12%
10º Ano 344 201 58,43%
11º Ano 200 154 77,00%
12º Ano 211 114 54,03%
Fonte: Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento Fonte: Divisão de Acção Social
4.1.2 – Classificação dos Exames no Ensino Secundário por Escola

Os dados apresentados referem-se ao período entre 2000 e 2004. Verifica-se que as
melhores médias foram atingidas nos anos 2001 e 2002. Nestes dois anos, 8 escolas
obtiveram as suas melhores médias.
As melhores médias variam entre 9,06 e 13,05 e entre ensino privado e

público não há grandes distinções.
É de destacar igualmente que o número de provas vem diminuindo em todas

as Escolas.
Quadro 25 – Classificação dos Exames no Ensino Secundário, por Escola, no Ensino Privado
ANO FASE Nº DE PROVAS MÉDIA

COLÉGIO DOS CEDROS
2004 1ª 47 10.54
2004 2ª 25 10.78

2003 1ª 37 12.36
2003 2ª 4 8.03
2002 1ª 88 12.80
2002 2ª 6 6.40
2001 1ª 90 13.05
2001 2ª 8 5.51
2000 1ª 102 11.62
2000 2ª 8 10.29
COLÉGIO DE GAIA
2004 1ª 764 9.06

2004 2ª 291 6.67
2003 1ª 999 8.67
2003 2ª 344 6.21
2002 1ª 896 7.71
2002 2ª 303 5.01
2001 1ª 1055 7.27
2001 2ª 343 4.32
2000 1ª 1238 7.52
2000 2ª 227 4.84
COLÉGIO NOSSA SENHORA DA BONANÇA
2004 1ª 107 12.93

2004 2ª 33 10.84
2003 1ª 177 12.67
2003 2ª 22 10.56
2002 1ª 106 11.03
2002 2ª 21 7.45
2001 1ª 199 11.11
2001 2ª 38 8.82
2000 1ª 201 12.43
2000 2ª 13 9.26
COLÉGIO ADVENTISTA DE OLIVEIRA DO DOURO
2004 1ª - -
2004 2ª - -
2003 1ª 50 8.29
2003 2ª 13 5.63
2002 1ª 66 10.78
2002 2ª 19 5.28
2001 1ª 43 8.76
2001 2ª 12 8.17
2000 1ª 46 11.29
2000 2ª 7 13.01
COLÉGIO INTERNATO DOS CARVALHOS
2004 1ª 1232 9.57

2004 2ª 446 8.07
2003 1ª 1480 9.82
2003 2ª 420 7.13
2002 1ª 1433 9.30
2002 2ª 383 6.06
2001 1ª 1454 9.60
2001 2ª 392 6.98
2000 1ª 1596 9.02
2000 2ª 301 6.99
Fonte: GIASE
Quadro 26 – Classificação dos Exames no Ensino Secundário, por Escola, no Ensino Público
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO ARQUITECTO OLIVEIRA FERREIRA
ANO FASE Nº DE PROVAS MÉDIA

2004 1ª 323 10.15
2004 2ª 118 8.60
2003 1ª 403 10.15

2003 2ª 80 7.51
2002 1ª 382 10.16
2002 2ª 69 6.98
2001 1ª 525 9.90
2001 2ª 93 7.67
2000 1ª 574 10,37
2000 2ª 69 6.46
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO CONDES DE RESENDE
2004 1ª 253 10.11
2004 2ª 131 9.49
2003 1ª 380 10.30
2003 2ª 91 9.02
2002 1ª 356 10.49
2002 2ª 83 7.18
2001 1ª 390 9.82
2001 2ª 102 7.48
2000 1ª 408 10.35
2000 2ª 50 7.71
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO INÊS DE CASTRO
2004 1ª 400 10.75
2004 2ª 157 9.03
2003 1ª 372 10.63
2003 2ª 94 8.98
2002 1ª 334 11.16
2002 2ª 89 6.86
2001 1ª 457 11.28
2001 2ª 107 7.35
2000 1ª 308 10.71
2000 2ª 38 7.60
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO ALMEIDA GARRETT
2004 1ª 1333 10.58

2004 2ª 554 9.41
2003 1ª 1410 10.97
2003 2ª 315 8.08
2002 1ª 1463 11.48
2002 2ª 362 8.41
2001 1ª 1857 11.54
2001 2ª 418 8.28
2000 1ª 1808 11.21
2000 2ª 192 7.76
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO ANTÓNIO SÉRGIO
2004 1ª 533 9.75
2004 2ª 234 8.14
2003 1ª 659 9.95
2003 2ª 212 6.40
2002 1ª 743 9.97
2002 2ª 215 6.74
2001 1ª 744 9.77
2001 2ª 208 6.81
2000 1ª 946 9.76
2000 2ª 136 6.64
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DE OLIVEIRA DO DOURO
2004 1ª 358 10.13

2004 2ª 112 8.58
2003 1ª 330 10.82
2003 2ª 82 8.54
2002 1ª 550 11.12
2002 2ª 114 7.13
2001 1ª 536 11.15
2001 2ª 138 7.35
2000 1ª 600 10.71
2000 2ª 76 7.51
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DOS CARVALHOS
2004 1ª 406 9.78
2004 2ª 187 8.21
2003 1ª 554 10.55
2003 2ª 145 8.96
2002 1ª 537 10.97
2002 2ª 109 7.81

2001 1ª 564 10.20

2001 2ª 162 7.48
2000 1ª 765 10.41
2000 2ª 99 6.34
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DIOGO DE MACEDO
2004 1ª 252 9.88
2004 2ª 92 8.31
2003 1ª 309 10.18
2003 2ª 84 8.76
2002 1ª 389 10.23
2002 2ª 98 7.31
2001 1ª 429 10.01
2001 2ª 117 8.08
2000 1ª 439 10.35
2000 2ª 63 6.76
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DR. JOAQUIM GOMES FERREIRA ALVES
2004 1ª 552 11.30

2004 2ª 182 8.93
2003 1ª 588 11.79
2003 2ª 106 9.38
2002 1ª 625 11.60
2002 2ª 152 7.94
2001 1ª 802 11.35
2001 2ª 165 8.98
2000 1ª 889 10.92
2000 2ª 110 8.50
Fonte: GIASE
4.1.3 – Agrupamentos de Escolas

As Escola Públicas do Pré-Escolar, 1º Ciclo, 2 e 3º Ciclo estão organizadas em 15
Agrupamentos distribuídos pelos seguintes territórios educativos:
Quadro 27 – Territórios Educativos (2005/6)
TERRITÓRI FREGUESIA AGRUPAMENT ESCOLA COMPOST Nº DE % de

O S O DE SEDE O POR ALUNOS: alunos da
EDUCATIVO Rede
DE: Pública
do
Concelho
Avintes Avintes Avintes E.B.2.3 1 E.B.2.3 2º e 3º 2º e 3º
de 5 E.B.1/J.I. Ciclo:636 Ciclo:4.1
Avintes 1 E.B.1 1º 1º
Total: 7 Ciclo:553 Ciclo:4,5
Escolas Pré- Pré-
Escolar:19 Escolar:6,2
1
Total: 1380
Gaia Interior Canelas Canelas E.B.2 de 1 E.B.2.3 2º Ciclo: 2º e 3º
Gulpilhares Canelas 8 E.B.1/J.I. 563 Ciclo: 3,6
Mafamude 2 J.I. 1º Ciclo: 1º Ciclo
Perosinho Total: 14 1091 :8,9
Serzedo Escolas Pré- Pré-
Vilar de Escolar:27 Escolar:
Andorinho 8 9,1
Total: 1932
Cidade Mar Afurada D. Pedro I E.B.2.3 1 E.B.2.3 2º e 3º 2º e 3º

Canidelo de 6 E.B.1/J.I. Ciclo:873 Ciclo:5,6
Canidelo 1 E.B.1 1º 1º

2 J.I. Ciclo:1034 Ciclo:8,4

Total: 10 Pré- Pré-
Escolas Escolar:39 Escolar:12,
5 9
Total: 2302
Baíza/ Mariz Oliveira do Anes de E.B.2.3 1 E.B.2.3 E.B.2.3: E.B.2.3:
Douro Cernache de Vilar 2 E.B./J.I. 590 3,7
Vilar de de 2 E.B.1 1º Ciclo: 1º
Andorinho Andorinh 1 J.I. 404 Ciclo:3.3
o Total de Pré- Pré-
Escolas: 6 Escolar:65 Escolar:2.1
Total: 1059
Oliveira do Oliveira do Oliveira do E.B.2.3 1 E.B.2.3 E.B.2.3:741 E.B.2.3:
Douro Douro Douro Escultor 3 E.B./J.I. 1º 4,7
Fernande 1 E.B.1 Ciclo:706 1º
s de Sá 2 J.I. Pré- Ciclo:5,8
Total: 7 Escolar:16 Pré-
Escolas 7 Escolar:5,4
Total: 1614
Cidade Sul Mafamude Costa Matos E.B.2.3 1 E.B.2.3 E.B.2.3: E.B.2.3:
Santa Teixeira 4 E.B.1/J.I. 836 5,3
Marinha Lopes 1 E.B.1 1º 1º Ciclo:
Total: 6 Ciclo:1063 8,6
Escolas Pré- Pré-
1
Total: 2090
Gaia Sul Grijó Júlio Dinis E.B.2.3 1 E.B.2.3 E.B.2.3:705 E.B.2.3:
Seixezelo Júlio 4 E.B.1/J.I. 1º Cicl: 672 4,5
Sermonde Dinis 3 E.B.1 Pré- 1º Ciclo
2 J.I. Escolar175 5,4:
Total: 10 Total: 1552 Pré-
Escolas Escolar:5,7
Madalena Madalena Madalena E.B.2.3 1 E.B.2.3 E.B.2.3: E.B.2.3:

da 2 E.B./J.I. 474 3,0
Madalena 1 E.B.1 1º 1º
1 J.I. Ciclo:412 Ciclo:3,4
Escolas Escolar:16 Escolar:2,1
4
Total: 1050
Gaia Crestuma Olival E.B.2.3 1 E.B.2.3 E.B.2.3: E.B.2.3:
Nascente Lever Olival 7 E.B.1/J.I. 707 4,5
Olival 7 E.B.1 1º 1º
Sandim 5 J.I. Ciclo:968 Ciclo:7,9
Escolas Escolar:34 Escolar:11,
6 3
Total: 2021
Pedroso Pedroso S. Pedro de E.B.2.3 1 E.B.2.3 E.B.2.3:877 E.B.2.3:
Pedroso Padre 4 E.B./J.I. 1º Ciclo: 5,6
António 4 E.B.1 917 1º Ciclo:
Luís 2 J.I. Pré- 7,4
Moreira Total: 11 Escolar:21 Pré-
Escolas 1 Escolar:6,8
Total: 2005
Cidade Rio Mafamude Santa Marinha E.B.2.3 1 E.B.2.3 E.B.2.3: E.B.2.3:
Santa de Santa 4 E.B.1/J.I. 489 3,1
Marinha Marinha 2 E.B.1 1º Ciclo: 1º Ciclo:
1 J.I. 779 6,3
Escolas Escolar: Escolar:4,2
131
Total: 1399
Cedro/Labori Mafamude Soares dos E.B.2.3 1 E.B.2.3 E.B.2.3:108 E.B.2.3:
m Reis Soares 3 E.B.1/J.I. 4 6,9
dos Reis 4 J.I. 1º 1º Ciclo:
Total: 8 Ciclo:928 7,5
Escolas Pré- Pré-

9
Total: 2161
Costa Mar Arcozelo Sofia de Mello E.B.2.3 1 E.B.2.3 E.B.2.3: E.B.2.3:
S. Félix da Breyner de Sofia 6 E.B.1/J.I. 919 5,9
Marinha de Mello 8 E.B.1 1º 1º Ciclo:
Serzedo Breyner 2 J.I. Ciclo:1144 9,3
5
Total: 2238
Gaia Centro Valadares Valadares E.B.2.3 1 E.B.2.3 E.B.2.3: E.B.2.3:
Vilar do de 6 E.B.1/J.I. 928 5,9
Paraíso Valadare 3 E.B.1 1º 1º Ciclo:
Gulpilhares s 2 J.I. Ciclo:1233 10,0
3
Total: 2444
Vila D’Este Vilar de Vila D’Este E.B.2.3 1 E.B.2.3 E.B.2.3: E.B.2.3:
Andorinho de Vila 2 E.B.1/J.I. 599 3,8
D’Este 1 E.B.1 1º 1º
Total: 4 Ciclo:458 Ciclo:3,7
Escolas Pré- Pré-
Total: 1152
Fonte: DREN
Da análise deste quadro ressalta o seguinte:
• Os Agrupamentos não são coincidentes com as Freguesias, havendo

Freguesias que estão divididas por dois ou mais Agrupamentos (Mafamude
(4), Gulpilhares (2), Serzedo (2), Vilar de Andorinho (3), Oliveira do Douro
(2), Santa Marinha (2)) e várias Freguesias que pertencem ao mesmo
Agrupamento (Canelas e Perosinho (Canelas), Afurada e Canidelo (D. Pedro
I), Grijó, Seixezelo e Sermonde (Júlio Dinis), Crestuma, Lever, Olival e
Sandim (Olival), Arcozleo e S. Félix da marinha (Sofia de Mello Breyner),
Valadares e Vilar do Paraíso (Valadares).
• Todos os Agrupamento são verticais.
• 9 Agrupamentos ultrapassam o número de alunos recomendado pelos

critérios de reordenamento da rede (1500 alunos).
• O Agrupamento Soares dos Reis detém a maior percentagem de alunos do 2º

e 3º Ciclo – 6,9%.
• O Agrupamento de Valadares detém a maior percentagem de alunos do 1º

Ciclo – 10%.
• O agrupamento D.Pedro I detém a maior percentagem de alunos do Pré-

Escolar – 12, 9%.

4.1.4 – Escolas Não Agrupadas

Para além das Escolas agrupadas, existem as Escolas Secundárias, todas elas, não
agrupadas:
Quadro 28 – Escolas Secundárias+ 3ºCEB do Concelho
Escola Freguesias Nº de Nº de alunos % de % de alunos

abrangidas* alunos do alunos do do Concelho
(2005/6) Secundário Ensino do ensino
Secundário Secundário
Escola Arcozelo, S. 857 271 31,6 4,6
Secundária Félix da
com 3º Ciclo Marinha,
Arqtº. Oliveira Serzedo
Ferreira
Escola Canelas 1038 248 23,9 4,2
Secundária
com 3º Ciclo
Condes de
Resende
Escola Afurada e 1326 428 32,3 7,2
Secundária Canidelo
com 3º Ciclo
Inês de Castro
Escola Mafamude e 1177 814 69,2 13,8
Secundária Santa
com 3º Ciclo Marinha
Almeida
Garrett
Escola Mafamude e 785 416 53,0 7,0
Secundária Santa
com 3º Ciclo Marinha
António Sérgio
Escola Olival, 705 293 48,4 5,0
Secundária Crestuma
com 3º Ciclo Sandim e
Diogo de Lever
Macedo
Escola Oliveira do 605 420 37,3 7,1
Secundária Douro
com 3º Ciclo
Oliveira do
Douro
Escola Pedroso, 1148 634 55,2 10,8
Secundária Grijó,
com 3º Ciclo Seixezelo,
dos Carvalhos Sermonde,
dos Carvalhos Perosinho
Escola Valadares, 1034 482 46,6 8,2
Secundária Gulpilhares e
com 3º Ciclo Madalena
Dr. Joaquim
Gomes
Ferreira Alves
Colégio dos 976 976 100 16,6
Carvalhos
Colégio de 897 897 100 15,3
Gaia
Total 10548 5879 55,73 -
Fonte: Dren

*Aqui deve-se considerar como o território potencial, sendo certo que os cursos poderão contribuir para
que a abrangência territorial seja maior.
Após a análise do quadro, verifica-se o seguinte:
• Exceptuando os dois Colégios com contrato com o Ministério de Educação,

em todas as Escolas Secundárias, a percentagem de alunos do Ensino
secundário na maioria das Escolas, é inferior à do 3º Ciclo, sendo que em 4
Escolas ela não chega sequer aos 40%.
• 4 Escolas detêm 56,6% dos alunos do Ensino Secundário do Concelho, a

saber: Almeida Garrett, Carvalhos, Colégio dos Carvalhos e Colégio de Gaia.
• A Freguesia de Mafamude (36,1%) e a Vila dos Carvalhos (27,4%)

concentram a maior percentagem de alunos do Concelho.
4.2 – Procura de Educação e Ensino

No ano lectivo 2005/6, Vila Nova de Gaia apresentava os seguintes equipamentos
escolares
Quadro 29 – Dados relativos ao Concelho de Vila Nova de Gaia (Publico e Privado)
Tipologia Escolas Alunos Docentes Não Alunos/Escola Alunos/Docente Docentes/Escola

(1) Docentes
JI 60 2988 178 361 49.8 16.8 3.0
EB1 41 4655 289 100 113.5 16.1 7.0
EB1/JI 68 10922 643 327 160.6 17.0 9.5
EB2 1 563 71 30 563.0 7.9 71.0
EB2,3 14 10454 1248 515 746.7 8.4 89.1
ES/EB3 9 10177 1265 354 1130.8 8.0 140.6
M-N 6 4393 395 212 732.2 11.1 65.8
EP 2 674 132 43 337.0 5.1 66.0
TOTAL 201 44826 4221 1942 223.0 10.6 21.0
(1) Inclui formadores a leccionar no ensino profissional/qualificante e não inclui outros docentes a leccionar
na educação pré-escolar e no ensino básico 1º ciclo
Fonte: GIASE
Quadro 30 – Dados relativos ao Concelho de Vila Nova de Gaia (Público)
Docentes Não
Tipologia Escolas Alunos Alunos/Escola Alunos/Docente Docentes/Escola
(1) Docentes
JI 23 806 52 44 35.0 15.5 2.3
EB1 39 4589 283 88 117.7 16.2 7.3
EB1/JI 64 9800 591 244 153.1 16.6 9.2
EB2 1 563 71 30 563.0 7.9 71.0
EB2,3 14 10454 1248 515 746.7 8.4 89.1
ES/EB3 9 10177 1265 354 1130.8 8.0 140.6
TOTAL 150 36389 3510 1275 242.6 10.4 23.4
Fonte: GIASE
Quadro 31 – Dados Relativo ao Concelho (Privado)
Docentes Não
Tipologia Escolas Alunos Alunos/Escola Alunos/Docente Docentes/Escola
(1) Docentes
JI 37 2182 126 317 59.0 17.3 3.4
EB1 2 66 6 12 33.0 11.0 3.0
EB1/JI 4 1122 52 83 280.5 21.6 13.0
M-N 6 4393 395 212 732.2 11.1 65.8

EP 2 674 132 43 337.0 5.1 66.0

TOTAL 51 8437 711 667 165.4 11.9 13.9
Fonte: GIASE
Quanto ao ensino superior, existem 6 estabelecimentos do ensino privado, com uma

frequência de cerca de 3818 alunos (fonte: INE referente ao ano lectivo 2004/5).
No que se refere ao ensino recorrente, frequentaram-no 259 alunos.
O total de alunos que frequentaram os vários níveis de ensino, nas várias escolas do
concelho, estima-se em cerca de 48903.
Constata-se, deste modo, que o sistema de ensino em Vila Nova de Gaia assenta
essencialmente na Rede Pública, visto que ela representa 75% do total de
equipamentos do Concelho.
Refira-se, ainda, que 71% das Escolas privadas são Jardins de Infância e que estes
representam 50% da oferta escolar existente, neste nível de ensino, no Concelho.
Passamos seguidamente a referir a evolução da população estudantil da Rede Pública,

no período correspondente aos cinco últimos anos lectivos.
Quadro 32 – Evolução do Número de Alunos do Concelho por Nível de Ensino (Rede Pública)
CICLO DE 2001/2 2002/3 2003/4 2004/5 2005/6

ESCOLARIDADE
Pré -Escolar 2787 2752 3017 3005 3079
1º Ciclo 12011 11174 12108 12488 12848
2º Ciclo 6671 6811 6781 6604 6438
3º Ciclo 9167 8920 8866 8778 9223
Secundário 6230 5894 5733 6121 5879
Total 36866 35551 36505 36996 37467
Fonte: DREN, CAE
Verifica-se que o Concelho não tem sofrido grandes oscilações ao nível do número de
alunos, variando entre 36866 alunos e os 37467. Realce-se, ainda, que o número de
alunos tem vindo a aumentar desde o ano lectivo 2003/4.

4.2.1 – Ensino Pré - escolar

O quadro que apresentamos a seguir pretende demonstrar, por freguesia, o número
de alunos que frequenta o ensino pré-escolar e a sua distribuição pela rede pública.
Quadro 33 – Frequência do pré-escolar e distribuição pela rede pública e privada
Nº Pré Nº IPSS, Taxa

População % Crianças Primária Crianças Privados de
FREGUESIAS Total
3-5 anos 3-5 anos IPSS Oficial Privados e Cobertura
P.Oficial
Acorzelo 12.393 410,8 3,3 60 90 160 355 86,4%
Avintes 11.523 381,0 3,3 150 191 18 359 94,2%
Canelas 12.303 483,6 3,9 0 110 19 112 23,2%
Canidelo 23.737 798,7 3,4 65 320 0 385 48,2%
Crestuma 2.962 98,4 3,3 75 43 0 118 119,9%
Grijó 10.267 360,7 3,5 0 115 40 155 43%
Gulpilhares 9.707 311,9 3,2 44 94 0 138 44,2%
Lever 3.033 102,7 3,4 0 70 0 70 68,2%
Madalena 9.356 280,4 3,0 100 164 0 264 94,2%
Mafamude 38.940 1141,9 2,9 435 250 231 951 83,3%
Olival 5.616 205,5 3,7 0 113 0 113 55%
Oliveira de Douro 23.384 782,6 3,4 125 232 123 480 61,3%
Pedroso 18.449 639,0 3,5 100 211 0 311 48,7%
Perosinho 5.950 188,9 3,2 88 73 0 161 135,4%
Sandim 6.326 233,7 3,7 100 120 0 220 94,1%
Santa Marinha 30.758 950,3 3,1 767 221 108 1096 115,3%
São Felix da Marinha 11.171 364,8 3,3 60 85 25 170 46,6%
São Pedro da Afurada 3.442 124,5 3,6 0 75 63 138 110,8%
Seixezelo 1.729 54,0 3,1 0 40 0 40 74,07%
Sermonde 1.225 42,5 3,5 0 20 0 20 47,1%
Serzedo 7.547 270,3 3,6 0 92 0 92 34%
Valadares 9.095 268,3 3,0 0 122 69 191 71,1%
Vilar de Andorinho 16.710 694,5 4,2 0 138 70 185 26,6%
Vilar do Paraiso 13.126 443,8 3,4 0 90 12 102 23%
Total 288 749 9632,7 2169 3079 938 6226 64,6%
Fonte: INE, Censos 2001, Divisão Municipal de Acção Social, Divisão Municipal de Educação
Do acima exposto, verifica-se que a taxa de cobertura do Concelho cifra-se nos

64,6%, sendo que a Rede Pública assegura 49,5%, as I.P.S.S.’s, 34,8% e os privados
15,1% dos alunos matriculados neste grau de ensino.
Apresentamos agora a evolução de alunos da Rede Pública do Pré-Escolar, ao longo

dos últimos anos lectivos, por Agrupamento:

Quadro 34 – Educação Pré-escolar
JARDIM 2001/2 2002/3 2003/4 2004/5 2005/6

AGRUPAMENTO VERTIVAL DE D. PEDRO I
Afurada de Baixo 21 23 25 25 25
Afurada de Cima 40 35 32 39 50
Chouzelas 65 75 75 75 75
Canidelo 67 75 70 70 70
Lavadores 20 21 70 70 25
Meiral 40 40 40 40 40
S. Paio 50 50 50 45 45
Viso 70 70 67 67 65
TOTAL 373 389 429 431 395
AGRUPAMENTO DE SANTA MARINHA
Quinta das Chãs 40 40 40 40 40
Marco 28 20 25 25 20
Viterbo de Campos 18 15 19 14 13
Serra do Pilar 0 14 18 14 18
Pedras 25 20 44 45 40
TOTAL 111 109 146 138 131
AGRUPAMENTO COSTA MATOS
Quinta dos Castelos 50 50 50 45 50
Matas 20 20 20 20 20
Bandeira 50 40 40 45 61
Devesas 50 75 60 60 60
TOTAL 170 185 170 170 191
AGRUPAMENTO SOARES DOS REIS
Cedro 45 45 44 40 45
Mafamude 45 45 41 40 41
Quinta do Cravel 20 25 25 20 21
Laborim 50 38 45 41 42
TOTAL 160 153 155 141 149
AGRUPAMENTO S. PEDRO DE PEDROSO
Alheiras 20 25 25 25 25
Carvalhos 45 45 45 50 45
Cavadinhas 45 50 50 45 46
Figueiredo 25 44 45 45 45
Sra. Do Monte 20 20 20 20 25
Leirós 0 0 0 0 25
TOTAL 155 184 185 185 211
AGRUPAMENTO ANES DE CERNACHE
Freixieiro 23 22 43 43 40
Sardão 25 25 24 25 25
Vilar 20 20 20 20 20
TOTAL 68 67 87 88 85
AGRUPAMENTO DE OLIVEIRA DO DOURO
Outeiro 37 37 45 50 50
Gervide 25 25 20 23 25
Quebrantões 0 0 25 25 22
Formigosa 43 45 45 45 50
Formigosa 2 25 25 21 20 20
TOTAL 130 132 156 163 167
AGRUPAMENTO DE AVINTES
Aldeia Nova 50 50 50 48 48

Cabanões 40 40 39 40 41
Espinhaço 0 0 23 19 19
Fontiela 25 25 25 25 20
Magarão 70 70 62 65 63
TOTAL 185 185 199 197 191
AGRUPAMENTO DE JULIO DINIS
Vendas 20 20 20 20 20
Asprela 28 28 20 25 20
Corgas 25 25 20 20 20
Loureiro 25 25 25 25 25
Santo António 47 47 47 45 45
Murracezes 50 50 47 45 45
TOTAL 195 195 179 180 175
AGRUPAMENTO DE VILA D’ESTE
Vila D’Este 46 46 43 45 45
São Lourenço 34 38 48 45 50
TOTAL 80 84 91 90 95
AGRUPAMENTO DE CANELAS
Curro 33 42 46 40 45
Ribes 25 25 25 20 25
Monte 25 25 23 23 23
Alquebre 25 25 20 25 47
Brandariz 25 25 25 25 23
Serpente 25 25 25 25 23
Lagarteira 45 46 50 40 40
Loureiro 1 25 25 20 20 25
Loureiro 2 25 25 20 20 25
TOTAL 253 263 254 238 276
AGRUPAMENTO DE OLIVAL
Arnelas 25 24 25 21 24
Gondozende 51 50 45 44 44
Igreja e Lavadores 20 25 25 25 25
Seixo Alvo 50 46 47 45 20
Igreja 25 25 25 20 45
Sá 45 49 35 44 50
Portelinha 25 25 25 25 25
Painçais 25 25 25 25 24
Picoto 18 18 22 15 18
Urbano Santos 20 25 25 24 25
Moura
Hortas 0 0 0 0 21
Gestosa 0 0 0 0 25
TOTAL 304 312 299 288 346
AGRUPAMENTO DE VALADARES
Francelos 30 40 50 50 50
Cadavão 25 25 25 25 25
Lagos 22 20 20 20 20
Junqueira 50 50 50 50 45
Vila Chã 44 40 40 40 42
Campolinho 47 45 40 40 40
Agro 50 50 46 45 40
Capela 25 25 21 20 21
TOTAL 293 295 292 290 283
AGRUPAMENTO DE SOFIA DE MELLO BREYNER
Aguda 25 20 25 20 20
Aguda 1 24 20 20 20 20
Chãos velhos 25 25 25 25 25
Sá 20 20 20 20 25

Matosinhos 20 25 20 20 20
Moinhos 0 0 22 20 20
Espinho 45 46 45 45 45
Serzedo 45 45 45 45 45
TOTAL 204 201 222 215 220
AGRUPAMENTO DA MADALENA
Pena 65 70 66 63 75
Maninho 61 60 67 65 70
Quinta do Vale 20 21 20 63 19
TOTAL 146 151 153 191 164
TOTAL 2827 2752 3017 3005 3079
Fonte: DREN
Genericamente verifica-se que o número de alunos, embora com pequenas oscilações,

tem aumentado nos últimos 5 anos, em cerca de 8%.
A excepção são os Agrupamentos Soares dos Reis, Júlio Dinis e Valadares que
denotam uma diminuição de alunos.
4.2.2 – O 1º Ciclo
No quadro abaixo, apresenta-se a população do concelho por freguesia, a população
do grupo etário dos 6 aos 9 anos, o número de alunos inscritos nas escolas, o número
de estabelecimentos e o número de turmas criadas e salas e a percentagem média de
alunos por sala em cada freguesia, no ano lectivo 2005/6.
Assim, verifica-se que para um total de 12532 alunos do 1º Ciclo, existem 611 turmas
criadas para 486 salas, o que representa uma percentagem de regime duplo 15 , no
concelho, de 25,7%, o que significa que existem mais 125 turmas, que salas existentes.
A média de alunos por sala no concelho (25,8), varia entre 14,8 alunos/sala
(Seixezelo) e 35,9 alunos/sala (Mafamude).
Da análise do referido quadro resulta que a freguesia de Mafamude é a que detém o

maior número de turmas criadas - 84 (segue-se Santa Marinha - 54) e onde a média
aluno/sala é mais alta - 35,9. Todas as escolas desta freguesia funcionam em regime
duplo.
Para além de Mafamude, mais nove Freguesias têm uma média de alunos por sala
superior a 25, destacando-se Valadares com uma média de alunos por sala de 33,2.
Metade das Freguesias, a saber, Avintes Grijó Lever, Madalena, Olival, Pedroso,
Sandim, Seixezelo, Sermonde, Valadares e Vilar de Andorinho, têm uma população
estudantil superior à população estimada para esta faixa etária, o que significa que
atraem estudantes doutras freguesias ou, como é o caso de Sermonde, os
empreendimentos de habitação social alteraram a população residente na Freguesia.
15 Regime duplo – uma sala é desdobrada em 2 turmas funcionando uma turma no período da manhã e uma
turma no período da tarde.

Quinze freguesias do Concelho têm o número de salas igual ou superior ao

necessário.
Quadro 35 – Relação de Ocupação e Capacidade das Escolas Básicas do 1º ciclo do
Concelho de Vila Nova de Gaia

FREGUESIAS Total População Nº de Nº de Nº de Inscritos Média de
Grupo Etário Alunos Estabele Salas Nº Nº Alunos
6 - 9 anos Inscritos cimentos Necessárias Turmas Salas Sala
Acorzelo 12.393 511 463 6 19 26 19 24,3
Avintes 11.523 511 553 6 22 27 23 24,0
Canelas 12.303 649 395 4 16 17 15 26,3
Canidelo 23.737 1071 900 5 36 41 41 22,0
Crestuma 2.962 132 116 2 5 7 7 16,6
Grijó 10.267 484 518 4 21 24 19 27,3
Gulpilhares 9.707 418 302 3 12 11 15 20,1
Lever 3.033 138 160 3 6 8 9 17,8
Madalena 9.356 376 412 3 16 19 18 22,8
Mafamude 38.940 1531 1829 7 73 84 51 35,9
Olival 5.616 276 303 4 12 18 16 21,4
Oliveira de Douro 23.384 1050 977 6 39 46 35 28,0
Pedroso 18.449 857 917 8 37 46 34 27,0
Perosinho 5.950 253 171 3 7 8 8 21,4
Sandim 6.326 313 349 4 14 17 14 25,0
Santa Marinha 30.758 1275 1065 8 43 54 44 24,2
São Felix da Marinha 11.171 489 428 6 17 21 20 21,4
São Pedro da Afurada 3.442 167 134 2 5 8 9 14,9
Seixezelo 1.729 72 74 2 3 5 5 14,8
Sermonde 1.225 57 80 1 3 4 3 26,7
Serzedo 7.547 362 349 3 14 18 12 29,1
Valadares 9.095 360 498 4 20 26 15 33,2
Vilar de Andorinho 16.710 931 1020 8 41 50 36 28,3
Vilar do Paraiso 13.126 595 519 3 21 26 18 28,8
Total 288 749 12878 12532 105 502 611 486 25,8
Fonte: DREN, ano lectivo 2005/2006
Cálculos do Autor
Censos 2001
DMAS
A evolução do número de alunos da Rede Pública do 1º Ciclo por Agrupamento, nos

últimos cinco anos, consta do quadro seguinte:
Quadro 36 – Evolução dos Alunos Matriculados no 1º Ciclo do Ensino Básico
ESCOLA 2001/2 2002/3 2003/4 2004/5 2005/6

Afurada de 89 81 73 87 84

Baixo
Afurada de 78 78 78 66 63
Cima
Chouzelas 142 174 193 210 211
Lavadores 65 72 73 87 84
Meiral 223 217 202 190 229
S. Paio 144 149 154 147 150
Viso 225 209 210 199 225
TOTAL 966 980 983 986 1046
Quinta das Chãs 107 97 101 91 98
Marco 137 135 133 119 125
Gaia 22 27 26 24 25
13/Viterbo de
Campos
Serra do Pilar 136 128 143 149 158
Pedras 226 225 202 189 200
Praia 167 143 112 108 123
TOTAL 795 755 717 680 729
Quinta dos 101 99 79 85 99
Castelos
Matas 201 199 204 192 202
Bandeira 352 320 338 347 342
Cabo-Mor 159 181 185 185 197
Devesas 244 259 251 219 229
TOTAL 1057 1058 1057 1028 1069
Cedro 385 406 407 467 436
J.N. Almeida 335 353 333 328 322
Laborim 184 197 196 191 191
TOTAL 904 956 936 986 949
Alheiras 78 78 71 75 68
Carvalhos 322 328 318 321 312
Mexedinho 190 202 186 177 165
Figueiredo 106 103 109 105 121
Sra. do Monte 81 88 92 75 74
Pisão 36 33 32 33 36
Leirós 122 121 102 99 80
Tabosa 38 33 38 50 42
TOTAL 973 986 948 935 898
Freixieiro 131 131 136 130 156
Sardão 93 99 98 113 93
Vilar 87 93 84 80 94
Mariz 57 59 52 52 37
TOTAL 368 382 370 375 380
Outeiro 317 327 343 327 355
Gervide 152 141 143 146 154
Quebrantões 63 66 63 57 53
Formigosa 150 126 132 142 146
TOTAL 682 660 681 672 708
Aldeia Nova 100 125 120 120 120
Cabanões 108 99 101 108 108
Espinhaço 32 31 26 38 36

Fontiela 55 64 59 64 63
Magarão 126 121 115 102 63
Palheirinho 132 141 131 122 123
TOTAL 553 581 552 554 513
Vendas 58 60 53 51 40
Asprela 63 68 71 68 76
Corgas 41 40 34 33 36
Loureiro 141 131 151 148 146
Santo António 157 159 161 164 182
Murracezes 82 79 66 73 66
Corveiros 86 102 116 119 124
TOTAL 628 639 652 656 670
Vila D’Este 333 332 317 340 339
São Lourenço 33 33 31 27 33
Balteiro 74 71 58 75 70
TOTAL 440 436 406 442 442
Curro 86 62 60 60 70
Ribes 85 85 83 102 121
Monte 87 84 84 72 88
Alquebre 150 150 158 167 148
Brandariz 32 36 45 55 43
Serpente 133 137 150 164 160
Lagarteira 218 203 219 207 119
Loureiro 1 75 73 81 74 64
Loureiro 2 60 60 61 57 58
Laborim de 150 142 131 121 118
Baixo
Megide 53 53 35 0 83
TOTAL 1129 1085 1107 1079 1072
Arnelas 64 68 63 60 60
S. Miguel 81 94 91 67 62
Igreja e 81 72 86 96 99
Lavadores
Seixo Alvo 127 123 120 122 114
Igreja 1 79 80 90 97 108
Igreja 2 81 84 85 85 90
Sá 79 82 88 83 93
Portelinha 62 68 60 53 53
Painçais 52 52 52 50 41
Picoto 42 40 33 34 29
Urbano Santos 80 91 90 92 84
Moura
Hortas 65 60 59 58 64
Santa Marinha 11 8 8 8 8
Gestosa 39 49 61 44 46
TOTAL 943 971 986 949 951
Francelos 70 54 68 85 110
Cadavão 70 79 92 83 74
Lagos 108 130 152 173 164
Junqueira 306 299 296 305 300
Vila Chã 92 103 126 141 139
Campolinho 98 114 126 160 161
Igreja 174 185 148 148 135

Marinha 90 79 84 81 75
Capela 141 136 126 120 112
TOTAL 1149 1179 1218 1296 1270
Aguda 51 48 43 49 50
Corvo 92 80 86 100 100
Chãos velhos 102 122 130 149 168
Sá 75 75 77 77 61
Matosinhos 64 64 58 53 44
Moinhos 67 53 52 58 65
Espinho 101 102 104 88 94
Outeiro 135 152 139 120 123
Monte 76 80 84 83 77
Miramar 18 10 14 18 17
Granja 97 97 85 111 110
Brito 30 31 37 37 36
Curvadelo 90 78 75 96 73
Boavista 101 123 123 132 128
TOTAL 1099 1115 1107 1171 1146
Pena 166 164 166 167 187
Maninho 132 151 154 152 157
Marmoiral 77 76 68 60 61
TOTAL 375 391 388 379 405
TOTAL 12011 11174 12108 12488 12848
CONCELHIO
Fonte: DREN
Da análise ao referido quadro resulta que o Concelho tem registado um aumento da

sua população estudantil, neste nível de ensino, embora sempre dentro da casa dos
12000 alunos, com excepção do ano lectivo 2002/3.
Os Agrupamentos apresentam, na sua generalidade, um comportamento muito

semelhante ao nível da evolução da população estudantil.
4.2.3 – As Escolas E.B.2.3 do Concelho

O quadro seguinte apresenta a evolução, entre 2001 e 2006, do número de alunos das
Escolas E.B.2.3 do Concelho por Agrupamento.
Quadro 37 – Evolução dos alunos matriculados nas Escolas E.B.2.3 do concelho

ESCOLA 2001/2 2001/2 2002/3 2003/4 2005/6

E.B.2.3 DE CANIDELO
5º 368 379 346 387 339
6º 170 142 123 186 147
7º 76 82 58 76 73
8º 79 67 77 52 56
9º 0 0 0 0 0
TOTAL 693 670 604 701 615
E.B.2.3 DE SANTA MARINHA
5º 131 130 145 138 116
6º 133 136 128 118 111
7º 116 111 122 109 124
8º 87 93 60 77 61
9º 89 70 64 48 77
TOTAL 556 540 519 490 489
E.B.2.3 TEIXEIRA LOPES
5º 268 262 277 308 248
6º 254 258 241 277 264
7º 203 161 175 122 117
8º 155 164 117 140 112
9º 133 118 133 94 95
TOTAL 1013 963 943 941 836
E.B.2.3 SOARES DOS REIS
5º 278 305 286 269 276
6º 257 310 285 275 274
7º 206 191 191 184 169
8º 143 192 179 184 180
9º 158 136 168 168 185
TOTAL 1042 1134 1109 1080 1084
E.B.2.3 PADRE ANTÓNIO LUÍS MOREIRA
5º 273 290 261 242 243
6º 288 284 301 258 281
7º 185 142 132 148 150
8º 165 177 142 110 99
9º 159 164 165 116 104
TOTAL 1070 1057 1001 874 877
E.B.2.3 DE VILAR DE ANDORINHO
5º 125 154 170 115 106
6º 175 135 138 166 128
7º 81 115 141 134 140
8º 71 70 93 106 116
9º 57 58 61 89 100
TOTAL 509 532 603 610 590
E.B.2.3 ESCULTOR ANTÓNIO FERNANDES DE SÁ
5º 162 176 186 176 173
6º 195 194 184 170 182
7º 210 127 157 168 155
8º 174 135 79 116 128
9º 135 0 0 68 103
TOTAL 876 632 606 698 741

E.B.2.3 DE AVINES
5º 144 170 170 165 140
6º 135 142 141 143 125
7º 191 123 123 106 132
8º 147 186 113 95 85
9º 136 147 172 88 93
TOTAL 753 768 719 597 575
E.B.2.3 DE GRIJÓ
5º 179 152 136 131 98
6º 178 174 147 104 122
7º 136 147 162 159 157
8º 131 104 106 144 120
9º 98 122 103 74 136
TOTAL 722 699 654 612 633
E.B.2.3 DE VILA D’ESTE
5º 149 171 153 148 160
6º 146 145 154 125 131
7º 106 121 145 150 125
8º 84 87 80 106 100
9º 88 69 73 61 83
TOTAL 573 593 605 590 599
E.B.2 DE CANELAS
5º 257 274 275 296 273
6º 275 283 271 272 290
7º 00 0 0 0 0
8º 0 0 0 0 0
9º 0 0 0 0 0
TOTAL 532 557 546 568 563
E.B.2.3 DE OLIVAL
5º 254 221 244 231 216
6º 245 243 239 236 227
7º 118 108 146 83 104
8º 142 109 69 97 68
9º 91 118 100 60 92
TOTAL 850 799 798 707 707
E.B.2.3 DE VALADARES
5º 278 295 320 314 273
6º 284 299 287 306 287
7º 153 147 157 144 152
8º 136 149 110 100 97
9º 147 105 121 91 99
TOTAL 998 995 995 955 908
E.B.2.3 SOFIA DE MELLO BREYNER
5º 341 333 340 336 307
6º 278 359 338 335 283
7º 113 80 117 117 105
8º 124 112 76 74 116
9º 93 117 110 110 108
TOTAL 949 1001 981 972 919
E.B.2.3 DA MADALENA
5º 105 103 96 100 102

6º 84 90 99 100 95
7º 76 94 102 97 107
8º 44 62 76 93 77
9º 0 35 61 61 93
TOTAL 309 384 434 451 474
TOTAL 11445 11324 11117 10846 10610
CONCELHIO
Fonte: DREN
É possível verificar que ao contrário do que acontece no 1º Ciclo, no conjunto dos

Agrupamentos do Concelho, as Escolas E.B.2.3 estão num processo de perda de
alunos ( menos 835 alunos - cerca de 7% - no período considerado). As excepções
verificam-se nas Escolas E.B.2.3 de Soares dos Reis (Agrupamento de Soares dos
Reis), E.B.2.3 de Vilar de Andorinho (Agrupamento Anes de Cernache) e E.B.2 de
Canelas (Agrupamento de Canelas).
No que concerne à Escola E.B.2.3 da Madalena (Agrupamento da Madalena) e uma

vez que abriu em 2000 ,encontra-se num processo de consolidação da sua população
estudantil, sendo por isso , precoce para avaliar a respectiva situação.
4.2.4 – As Escolas Secundárias

Passamos a referir a evolução do número de alunos nas onze Escolas Secundárias
Públicas do Concelho (incluindo duas privadas com contratos de associação),
registada igualmente nos últimos cinco anos. de registar que o total de alunos do 3º
ciclo e secundário se situa nos 10667 de que resulta uma média de 970, próxima dos
mil alunos por estabelecimento de ensino.
Quadro 38 - Evolução dos alunos matriculados nas Escolas Secundárias do Concelho
ESCOLA 2001/2 2002/3 2003/4 2004/5 2005/6

E.S/3INÊS DE CASTRO
7º 350 362 301 320 309
8º 275 306 320 260 250
9º 292 287 284 351 339
10º 242 208 184 197 185
11º 99 124 127 138 140
12º 74 81 100 129 103

CEF 0 0 0 15 41
TOTAL 1332 1368 1316 1410 1367
E.S/3 DE OLIVEIRA DO DOURO
7º 28 101 67 57 71
8º 28 93 77 46 51
9º 48 187 192 92 63
10º 211 222 213 218 137
11º 120 106 123 142 145
12º 163 92 93 109 138
TOTAL 598 801 765 664 605
E.S/3 ANTÓNIO SÉRGIO
7º 71 77 101 149 132
8º 75 79 100 103 122
9º 77 71 105 103 115
10º 197 201 182 175 145
11º 118 109 112 124 123
12º 137 117 120 135 148
CEF 0 0 0 45 78
TOTAL 675 654 720 834 863
E.S./3 ALMEIDA GARRETT
7º 56 56 104 107 140
8º 57 54 56 112 112
9º 56 56 54 56 111
10º 358 312 257 303 265
11º 276 271 248 235 260
12º 338 272 295 277 289
TOTAL 1141 1021 1014 1090 1177
E.S./3 ARQ. OLIVEIRA FERREIRA
7º 235 218 227 211 244
8º 190 201 183 182 152
9º 183 167 192 158 179
10º 131 132 164 135 111
11º 98 71 89 86 80
12º 82 90 76 79 80
CEF 0 0 0 17 11
TOTAL 919 879 931 868 857
E.S./3 CONDES DE RESENDE
7º 342 293 307 304 299
8º 266 257 230 259 264
9º 221 223 203 170 207
10º 154 148 124 138 88
11º 92 94 104 82 102
12º 85 72 63 66 58
CEF 0 0 0 0 20
TOTAL 1160 1087 1031 1019 1038
E.S./3 CARVALHOS
7º 94 112 148 207 199
8º 91 104 107 119 187
9º 109 69 99 111 128
10º 201 189 212 262 236
11º 138 106 110 165 252
12º 123 112 96 158 146
TOTAL 756 692 772 1022 1148
E.S.DIOGO DE MACEDO
7º 137 139 115 155 131
8º 116 126 150 120 155
9º 115 104 96 129 126
10º 115 107 122 130 124

11º 74 66 73 84 79
12º 79 60 57 71 90
TOTAL 636 602 613 689 705
E.S/3 JOAQUIM GOMES FERREIRA ALVES
7º 162 147 154 149 161
8º 232 156 126 137 175
9º 181 159 161 119 133
10º 216 256 207 245 159
11º 133 136 163 150 166
12º 147 125 125 178 157
CEF 0 0 0 47 83
TOTAL 1071 979 936 1025 1034
COLÉGIO DOS CARVALHOS (Contrato de Associação)
7º 0 0 0 0 0
8º 0 0 0 0 0
9º 0 0 0 0 0
10º 395 390 360 382 344
11º 361 321 319 306 343
12º 356 370 370 330 289
TOTAL 1112 1081 1049 1018 976
COLÉGIO DE GAIA ( Contrato de Associação)
7º 0 0 0 0 0
8º 0 0 0 0 0
9º 0 0 0 0 0
10º 304 305 321 350 333
11º 275 280 269 292 296
12º 338 349 255 250 268
TOTAL 917 934 845 892 897
TOTAL 10317 10098 9992 10531 10667
CONCELHIO
Fonte: DREN
Comparando o ano lectivo 2001/2 com o ano lectivo 2005/6, constata-se uma
tendência do aumento do número de alunos, embora com oscilações no intervalo
deste período temporal.
Verifica-se que o aumento do número de alunos se situa na zona urbana (E.S./3 Inês
de Castro, E.S./3 de Oliveira do Douro, E.S./3 de António Sérgio, E.S./3 de Almeida
Garrett) e nos Carvalhos, freguesia de Pedroso (E.S./3 de Carvalhos), pólos que,
como já referimos, concentram o maior número de alunos do Concelho e, bem
assim, a E.S./3 Diogo de Macedo, visto que concentra as Freguesias da zona nascente
do Concelho.
4.2.5 – População Escolar do Ensino Recorrente

No quadro que se segue, apresentamos os cursos e a população abrangidos pelo
Ensino Recorrente.
Quadro 39 – População abrangida pelo Ensino Recorrente – 2001 a 2006

Ano 1º Ciclo E.R. 2º Ciclo E.R. Alfabetização E.E.E.

Lectivo
Nº Inscri. Desist. Certif. Nº de Inscri. Desist. Certif. Nº de Inscri. Desist. Certif.
Cursos Cursos Cursos
2000/1 4 52 14 11 2 29 25 4 4 57 33 2
2001/2 3 72 20 7 0 0 0 0 3 49 20 0
2002/3 3 85 30 12 0 0 0 0 4 66 15 0
2003/4 7 133 30 13 0 0 0 0 4 66 15 0
2004/5 7 136 45 28 2 53 30 23 3 38 5 0
2005/6 2 51 19 7 3 81 34 47 10 127 20 21
Fonte: DREN
Do quadro 39 e gráficos seguintes, ressalta que o número de inscritos é

manifestamente reduzido face às necessidades do Concelho, considerando a
população sem qualquer nível de ensino ou sem a escolaridade obrigatória existente
no Concelho (cerca de 35 mil sem qualquer nível de ensino e de 100 000 com o 1º
Ciclo básico, ver supra quadro 20)
Constata-se que o número de desistências, é elevado sendo o número de certificados

muito reduzido face ao número de inscritos
Gráfico 45 – Cursos 1º Ciclo ER
Cursos 1ºCiclo ER
150
100 N.º CURSOS
INSCRI.
50
DESIST.
0
CERTIF.
1
6
/0
/0
/0
/0
/0
/0
00
01
02
03
04
05
20
20
20
20
20
20
Fonte: Dren
Gráfico 46 – Cursos 2º Ciclo ER
Cursos 2º Ciclo ER
100
80
60 N.º CURSOS
40 INSCRI.
20 DESIST.
0
CERTIF.
1
6
/0
/0
/0
/0
/0
/0
00
01
02
03
04
05
20
20
20
20
20
20

Fonte: Dren
Gráfico 47 – Alfabetização EEE
Alfabetização EEE
150
N.º CURSOS
100 INSCRI.
DESIST.
50
CERTIF.
0
2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06
Fonte: Dren
4.2.6 – Acção Social Escolar

A Acção Social Escolar da Autarquia tem incidido em 4 áreas, a saber: Auxílios
económicos directos (manuais e materiais escolares), Transportes Escolares,
Refeitórios e apoio a A.T.L’s e prolongamento de horários.
Os montantes dispendidos pela autarquia, em acção social escolar, nos últimos cinco
anos, foram os seguintes:
Quadro 40 – Acção Social Escolar
Ano lectivo Auxílios Transportes Refeitórios A.T.L.’s e

económicos Escolares Escolares Prolongamentos
de horário
2001/2 108925,42€ 395152.86€ 2069717,85€ 95234,65€
2002/3 101868,75€ 344.724,06€ 1938194,94€ 102211,30€
2003/4 109775,14€ 383507,75€ 2036174,47€ 109775,14€

2004/5 113.137,5€ 383507,75€ 1.411.134,72€ 106785,00€

2005/6 120,067,5€ 312523,93€ 1.400.000,00€ 100.972,50€
(Estimado)
Fonte: D.M.E.
4.2.7 – Universidades mais próximas

No Concelho existem 6 estabelecimentos de ensino superior. Contudo, a existência de
transporte público (Metro, STCP e Operadores privados) entre o Centro de Vila
Nova de Gaia (Av. da Republica) e os diferentes pólos Universitários da Universidade
do Porto permite um acesso relativamente rápido, entre os 15 e os 30 minutos,
àqueles estabelecimentos.
Quadro 41 – Universidades/ Institutos mais próximos
INSTITUIÇÃO OPERADOR PRÓXIMIDADE EM MINUTOS

INSTITUTO PIAGET -CANELAS Operador Privado Situa-se no Concelho
INSTITUO PIAGET – Operador Privado Situa-se no Concelho
ARCOZELO
ISPAGAYA – MAFAMUDE S.T.C.P. e Operadores Privados Situa-se no Concelho
ISLA – SANTA MARINHA S.TC.P., METRO e Operadores Situa-se no Concelho
Privados
INSTITUO DE ESTUDOS S.T.C.P. e Operadores Privados Situa-se no Concelho
SUPERIORES FINANCEIROS E
FISCAIS – GULPILHARES
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA S.T.C.P. Situa-se no Concelho
DE GAIA - MAFAMUDE
FACULDADE DE BELAS ARTES S.T.C.P. e Operadores privados 15 minutos
FACULDADE DE DIREITO S.T.C.P. 30 minutos
FACULDADE DE FARMÁCIA S.T.CP. 30 minutos
INSTITUO DE CIÊNCIAS S.T.CP. 30 minutos
MÉDICAS ABEL SALAZAR
FACULDADE DE JORNALISMO S.T.CP. 30 minutos
E CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA METRO 15 minutos
NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO
FACULDADE DE DESPORTO METRO 15 minutos
FACULDADE DE ECONOMIA METRO 15 minutos
FACULDADE DE ENGENHARIA METRO 15 minutos
FACULDADE DE MEDICINA METRO 15 minutos
FACULDADE DE MEDICINA METRO 15 minutos
DENTÁRIA
FACULDADE DE PSICOLOGIA E METRO 15 minutos
CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
FACULDADE DE S.T.CP. 30 minutos

ARQUITECTURA
FACULDADE CIÊNCIAS S.T.CP. 30 minutos
FACULDADE DE LETRAS S.T.CP. 30 minutos
Para além da Universidade do Porto, recordamos que situados nos mesmos Pólos, ou
relativamente perto, existem igualmente Universidades Privadas.
4.3 – Oferta de Educação e Ensino
4.3.1 – Educação Pré-escolar

Apresentamos seguidamente os dados disponíveis sobre a frequência e capacidade de
salas de Educação Pré-Escolar do Ensino Público no ano lectivo 2005/6:
Quadro 42 – Educação Pré-escolar 2005/6
JARDIM Nº DE SALAS Nº DE Capacidade Taxa de LISTA DE

ALUNOS instalada ocupação ESPERA
Afurada de 1 25 25 100% 0
Baixo
Afurada de 2 50 50 100% 1
Cima
Chouzelas 3 75 75 100% 1
Canidelo 3 70 75 93,3% 1
Lavadores 1 25 25 100% 0
Meiral 2 40 50 80% 1
S. Paio 2 45 50 90% 1
Viso 3 65 75 86,7% 1
TOTAL 17 395 425 93% 6
Quinta das 2 40 50 80% 6
Chãs
Marco 1 20 25 80% 3
Viterbo de 1 13 25 52% 0
Campos
Serra do Pilar 1 18 25 72% 0
Pedras 2 40 50 80% 2
TOTAL 7 131 175 74,9% 11
Quinta dos 2 50 50 100% 5
Castelos
Matas 1 20 25 80% 22
Bandeira 3 61 75 81,3% 17
Devesas 3 60 75 80% 8
TOTAL 9 191 225 84,9 52
Cedro 2 45 50 90% 9
Mafamude 2 41 50 82% 10
Quinta do 1 21 25 84% 0
Cravel
Laborim 2 42 50 84% 9
TOTAL 7 149 175 85,1 28
Alheiras 1 25 25 100% 5
Carvalhos 2 45 50 90% 30

Cavadinhas 2 46 50 92% 20
Figueiredo 2 45 50 90% 11
Sra. Do Monte 1 25 25 100% 7
Leirós 1 25 25 100% 0
TOTAL 9 211 225 93,8 73
Freixieiro 2 40 50 80% 26
Sardão 1 25 25 100% 22
Vilar 1 20 25 80% 4
TOTAL 4 85 100 85% 52
Outeiro 2 50 50 100% 16
Gervide 1 25 25 100% 5
Quebrantões 1 22 25 88% 0
Formigosa 1 50 50 100% 23
Formigosa 2 20 25 80% 8
TOTAL 7 167 175 95,4% 52
Aldeia Nova 2 48 50 96% 11
Cabanões 2 41 50 82% 2
Espinhaço 1 19 25 76% 0
Fontiela 1 20 25 80% 11
Magarão 3 63 75 84% 0
TOTAL 9 191 225 84,9% 24
Vendas 1 20 25 80% 15
Asprela 1 20 25 80% 3
Corgas 1 20 25 80% 4
Loureiro 1 25 25 100% 14
Santo António 2 45 50 90% 23
Murracezes 2 45 50 90% 32
TOTAL 8 175 200 87,5 91
Vila D’Este 2 45 50 90% 16
São Lourenço 2 50 50 100% 0
TOTAL 4 95 100 95% 16
Curro 2 45 50 90% 5
Ribes 1 25 25 100% 18
Monte 1 23 25 92% 2
Alquebre 2 47 50 94% 0
Brandariz 1 23 25 92% 2
Serpente 1 23 25 92% 8
Lagarteira 2 40 50 80% 27
Loureiro 1 1 25 25 100% 4
Loureiro 2 1 25 25 100% 5
TOTAL 12 276 300 92% 71
Arnelas 1 24 25 96% 0
Gondozende 2 44 50 88% 0
Igreja e 1 25 25 100% 0
Lavadores
Seixo Alvo 2 20 25 80% 8
Igreja 1 45 50 90% 3
Sá 2 50 50 100% 4
Portelinha 1 25 25 100% 1
Painçais 1 24 25 96% 4
Picoto 1 18 25 72% 0
Urbano Santos 1 25 25 100% 3
Moura
Hortas 1 21 25 84% 0
Gestosa 1 25 25 100% 0
TOTAL 15 346 375 92.3% 23
Francelos 2 50 50 100% 5
Cadavão 1 25 25 100% 5
Lagos 1 20 25 80% 15
Junqueira 2 45 50 90% 19
Vila Chã 2 42 50 84% 4
Campolinho 2 40 50 80% 3
Agro 2 40 50 80% 21
Capela 1 21 25 84% 4
TOTAL 13 283 325 87,1% 76

AGRUPAMENTO DE SOPHIA DE MELLO BREYNER

Aguda 1 20 25 80% 8
Aguda 1 20 25 80% 5
Chãos velhos 1 25 25 100% 23
Sá 1 25 25 100% 15
Matosinhos 1 20 25 80% 22
Moinhos 1 20 25 80% 18
Espinho 2 45 50 90% 0
Serzedo 2 45 50 90% 0
TOTAL 10 220 250 88% 91
Pena 3 75 75 100% 2
Maninho 3 70 75 93,3% 6
Quinta do Vale 1 19 25 76% 0
TOTAL 7 164 175 93,7 8
TOTAL 144 3198 3600 88,8% 674
Fonte: DREN, DME
Analisado o quadro, verificamos que, para uma capacidade instalada de 3600 alunos,
frequentam os diversos estabelecimentos da rede pública do Pré-Escolar 3198 alunos
com uma lista de espera global de 674 alunos. Conclui-se que a capacidade instalada
não consegue integrar todos os alunos que pretendem frequentar a Rede Pública do
Concelho, havendo lista de espera em todos os Agrupamentos.
Os Agrupamentos com maior número de alunos em lista de espera são os

Agrupamentos de Júlio Dinis e Sofia de Mello Breyner, ambos, com 91 alunos.
Os Agrupamentos de Santa Marinha e D. Pedro I são os que possuem menor lista de

espera com 11 e 6 alunos respectivamente.
4.3.2 – Oferta para o 1º Ciclo

Introduzimos agora o quadro com os alunos matriculados e a capacidade das Escolas
do 1º Ciclo no ano lectivo 2005/6.
Quadro 43 – Alunos Matriculados no 1º Ciclo do Ensino Básico

ESCOLA Nº DE SALAS Nº DE ALUNOS CAPACIDADE Taxa de Ocupação

INSTALADA
Afurada de Baixo 5 67 125 53,6
Afurada de Cima 4 67 100 67
Chouzelas 7 211 175 120,6%
Lavadores 4 84 100 84%
Meiral 10 229 250 91,6%
S. Paio 8 148 200 74%
Viso 11 228 275 82,9%
TOTAL 49 1034 1225 84,4%
Quinta das Chãs 5 97 125 77,6%
Marco 6 147 150 98%
Gaia 13/Viterbo de 2 38 50 76%
Campos
Serra do Pilar 5 158 125 126,4%
Pedras 6 237 150 158%
Praia 5 102 125 81,6%
TOTAL 29 779 725 107,4%
Quinta dos Castelos 4 94 100 94%
Matas 7 204 175 116,6%
Bandeira 11 338 275 122,9%
Cabo-Mor 8 202 200 101%
Devesas 10 225 250 90%
TOTAL 40 1063 1175 90,5%
Cedro 12 428 300 142,7%
J.N. Almeida 7 314 175 179,4%
Laborim 4 186 100 186%
TOTAL 23 928 575 161,4%
Alheiras 4 68 100 68%
Carvalhos 8 329 200 164,5%
Mexedinho 4 167 100 167%
Figueiredo 5 119 125 95,2%
Sra. do Monte 4 74 100 74%
Pisão 2 37 50 74%
Leirós 5 81 125 64,8%
Tabosa 2 42 50 84%
TOTAL 34 917 850 107,9%
Freixieiro 6 151 150 100,6%
Sardão 5 120 125 96%
Vilar 4 94 100 94%
Mariz 3 39 75 52%
TOTAL 18 404 450 89,7%
Outeiro 8 349 200 174,5%
Gervide 7 155 175 88,6%
Quebrantões 3 55 75 73,3%
Formigosa 6 147 150 98%
TOTAL 24 706 600 117,6%
Aldeia Nova 4 120 100 120%
Cabanões 5 112 150 74,6%
Espinhaço 2 37 50 71,2%
Fontiela 3 61 75 81,3%
Magarão 5 98 150 65,3%
Palheirinho 4 125 100 125%
TOTAL 23 553 650 85,1%
Vendas 3 39 75 52%
Asprela 3 80 75 106%
Corgas 2 35 50 70%
Loureiro 5 150 125 120%
Santo António 7 180 175 102,9%
Murracezes 4 64 100 64%
Corveiros 3 124 75 165,3%
TOTAL 27 672 675 99,5%
Vila D’Este 8 349 200 174,5%

São Lourenço 4 35 100 35%

Balteiro 4 74 100 74%
TOTAL 14 458 400 114,5%
Curro 3 71 75 94,7%
Ribes 3 125 75 166,7
Monte 4 86 100 86%
Alquebre 4 157 100 157%
Brandariz 2 43 50 86%
Serpente 4 158 100 158%
Lagarteira 5 112 125 89,6%
Loureiro 1 3 68 75 90,6%
Loureiro 2 3 60 75 80%
Laborim de Baixo 3 124 75 165,3%
Megide 6 87 150 58%
TOTAL 40 1091 1000 109,1%
Arnelas 3 59 75 78,7%
S. Miguel 4 73 100 73%
Igreja e Lavadores 5 98 125 78,4%
Seixo Alvo 4 113 100 113%
Igreja 1 4 111 100 111%
Igreja 2 4 91 100 91%
Sá 4 93 100 93%
Portelinha 3 54 75 72%
Painçais 3 42 75 56%
Picoto 2 30 50 60%
Urbano Santos 5 86 125 68,8%
Moura
Hortas 3 64 75 85,3%
Santa Marinha 1 9 25 36%
Gestosa 2 45 50 90%
TOTAL 47 968 1085 89,2%
Francelos 4 103 100 103%
Cadavão 3 71 75 94,7%
Lagos 4 156 100 156%
Junqueira 11 292 275 106,2%
Vila Chã 3 135 100 135%
Campolinho 4 155 100 155%
Igreja 6 133 150 88,6%
Marinha 2 75 50 150%
Capela 3 113 75 150,7%
TOTAL 40 1233 1025 120,3%
Aguda 3 49 75 65,3%
Corvo 4 96 100 96%
Chãos velhos 4 168 100 168%
Sá 3 62 75 82,7%
Matosinhos 4 45 100 45%
Moinhos 3 66 75 88%
Espinho 4 93 100 93%
Outeiro 5 122 125 97,6%
Monte 4 78 100 78%
Miramar 1 16 25 64%
Granja 3 110 75 146,6%
Brito 2 36 50 72%
Curvadelo 3 70 75 93,3%
Boavista 4 133 75 177,3%
TOTAL 47 1144 1150 99,5%
Pena 7 163 175 93,1%
Maninho 8 188 200 94%
Marmoiral 3 61 75 81,3%
TOTAL 18 412 450 91,6%
TOTAL 473 12362 12035 102,7%
Fonte: DREN, DME

Considerando o Concelho no seu todo, verifica-se que a totalidade da capacidade das

Escolas E.B.1 não é suficiente para que todos os alunos frequentem o 1º Ciclo em
horário em regime normal. 35 Escolas do Concelho (33% da Rede Pública) têm taxas
de ocupação superiores a 100%.
Sete Agrupamentos, a saber, Santa Marinha, Soares dos Reis, Pedroso Oliveira do
Douro, Vila D’Este, Canelas e Valadares, têm taxas de ocupação superiores a 100%.
Passamos agora a analisar a situação do 1º Ciclo por Freguesia
Quadro 44 – Relação de Ocupação e Capacidade das Escolas Básicas do 1º ciclo do
Concelho de Vila Nova de Gaia
FREGUESIAS Total População Nº de Nº de Nº de Inscritos Média de

Grupo Etário Alunos Estabele Salas Nº Nº Alunos
6 - 9 anos Inscritos cimentos Necessárias Turmas Salas Sala
Acorzelo 12.393 511 524 6 21 26 19 27,6
Avintes 11.523 511 553 6 22 27 23 24,0
Canelas 12.303 649 395 4 32 19 20 20,8
Canidelo 23.737 1071 900 5 36 41 41 22,0
Crestuma 2.962 132 116 2 5 7 7 16,6
Grijó 10.267 484 518 4 21 24 22 23,5
Gulpilhares 9.707 418 302 3 12 15 12 25,2
Lever 3.033 138 160 3 6 8 9 17,8
Madalena 9.356 376 412 3 16 19 18 22,8
Mafamude 38.940 1531 1829 7 73 84 51 35,9
Olival 5.616 276 343 4 14 18 16 21,4
Oliveira de Douro 23.384 1050 977 6 39 46 35 28,0
Pedroso 18.449 857 917 8 37 46 34 27,0
Perosinho 5.950 253 171 3 7 8 8 21,4
Sandim 6.326 313 349 4 14 17 15 23,3
Santa Marinha 30.758 1275 1065 8 43 54 44 24,2
São Felix da Marinha 11.171 489 428 6 17 21 20 21,4
São Pedro da Afurada 3.442 167 134 2 5 8 9 14,9
Seixezelo 1.729 72 74 2 3 5 5 14,8
Sermonde 1.225 57 80 1 3 4 3 26,7
Serzedo 7.547 362 349 3 14 19 12 29,1
Valadares 9.095 360 498 4 20 26 16 31,1
Vilar de Andorinho 16.710 931 749 6 30 37 25 30
Vilar do Paraiso 13.126 595 519 3 21 26 18 28,8
Total 288 749 12919 12362 103 511 605 482 25,6
Fonte: DREN, ano lectivo 2005/6

Face aos resultados expressos no quadro, concluímos que:
1. Considerando o número estimado de população para esta faixa etária (12919

crianças), cerca de 557 alunos frequentam as Escolas privadas ou Escolas de
outro Concelho;
2. Faltam 29 salas no Concelho para que seja possível, em todas as Escolas

cumprir com o funcionamento em regime normal, considerando o diferencial
entre o número de salas necessárias e o número de salas existentes.
3. No entanto, se considerarmos o número de turmas, então para atingirmos a

totalidade de escolas a funcionar em regime normal, necessitamos de 123
salas.
4. 12 Freguesias do Concelho têm um média de alunos por sala superior a 25

alunos, sendo que o caso mais grave é o de Mafamude com uma média de
alunos por sala de 35,9. Recordamos que número de alunos por sala não
deverá exceder os 25.
5. A Freguesia com a média mais baixa de alunos por sala é a de Seixezelo com
14,8.
4.3.3 – O 2º e 3º Ciclo
Passamos seguidamente a analisar a Escolas E.B.2.3 do Concelho.
Quadro 45 – Alunos Matriculados nos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Nº DE SALAS Nº DE ALUNOS CAPACIDADE Taxa de Ocupação

INSTALADA
AGRUPAMENTO D. PEDRO I
EB.2.3 DE CANIDELO
24 873 600 145,5%
E.B.2.3 DE SANTA MARINHA
24 489 600 81,5%
E.B.2.3 TEIXEIRA LOPES
36 836 900 92,8%
E.B.2.3 SOARES DOS REIS
24 1084 600 180%
AGRUPAMENTO DE S. PEDRO DE PEDROSO
E.B.2.3 PADRE ANTÓNIO LUÍS MOREIRA
30 877 750 116,9%
E.B.2.3 DE VILAR DE ANDORINHO
24 590 600 98,3%
E.B.2.3 ESCULTOR ANTÓNIO FERNANDES SÁ
24 489 600 81,5%
E.B.2.3 DE AVINTES
24 636 600 106%
E.B.2.3 DE GRIJÓ
24 563 600 93,8%
E.B.2.3 DE VILA D’ESTE
24 590 600 98,3%
E.B.2 DE CANELAS
18 563 450 125,11%
E.B.2.3 DE OLIVAL
24 707 600 117,3%
E.B.2.3 DA MADALENA
18 474 450 105,3%
AGRUPAMENTO SOFIA DE MELLO BREYNER
E.B.2.3 SOFIA DE MELLO BREYNER
24 919 600 153,2%
E.B.2.3 DE VALADARES
36 928 900 103,1%
378 10618 9450 112,4%
Fonte: DREN, DME
Conforme se verifica, o número de alunos matriculados nas Escolas E.B.2.3 do

Concelho excede a capacidade instalada.
A situação mais grave verifica-se no Agrupamento Soares dos Reis, na Escola E.B.2.3
Soares dos Reis, mas realçamos que este problema é extensível a todo o Concelho.
4.3.4 – O Ensino Secundário

Referimos agora os alunos matriculados nas Escolas Secundárias do Concelho.
Quadro 46 – Alunos Matriculados nas Escolas do Ensino Secundário do Concelho

Nº DE SALAS Nº DE ALUNOS CAPACIDADE Taxa de Ocupação

INSTALADA
ESCOLA S/3 ALMEIDA GARRETT
42 1177 1050 112,1%
ESCOLA S/3 ANTÓNIO SÉRGIO
30 785 750 104,7%
ESCOLA S/3 INÊS DE CASTRO
36 1326 900 147,3%

ESCOLA S/3 DE OLIVEIRA DO DOURO
36 605 900 67,2%
ESCOLA S/3 ARQ. OLIVEIRA FERREIRA
30 857 750 114,3%
ESCOLA SECUNDÁRIA CONDES DE RESENDE
30 1038 750 138,4%
ESCOLA SECUNDÁRIA DO CARVALHOS
30 1148 750 153,1%
ESCOLA SECUNDÁRIA DIOGO MACEDO
30 705 600 117,5%
ESCOLA S/3 DR. JOAQUIM GOMES FERREIRA ALVES
50 1034 1250 82,72%
314 8675 7700 112,7%
Fonte: DREN, DME
Tal como sucede nas Escolas E.B.2.3 do Concelho, também nas Escolas Secundárias
o número de alunos matriculados excede a capacidade das Escolas.
O caso mais grave é o da Escola S/3 dos Carvalhos, mas este problema de
sobrelotação reflecte-se igualmente em todo o Concelho.
4.3.5 – O Ensino Profissional

No Concelho existem duas instituições de direito privado que ministram o Ensino
Profissional.
Com base na recolha de informação efectuada através de busca na internet dos sites
das respectivas escolas, procedemos a um levantamento dos cursos existentes no
Concelho do Porto, em virtude da sua proximidade e acessibilidade de transportes do
qual resultou o quadro que agora apresentamos.
Quadro 47 – Ensino Profissional: Oferta Existente (2005/6)
Escola Cursos
Escola Profissional do Infante Informática Aplicada
Turismo/Profissionais de Informação Turística
Comunicação/Marketing/Relações Públicas e Publicidade
Animador Sociocultural

Informática de Gestão
Escola Profissional de Gaia Contabilidade
Electrónica, Automação e Comando
Gestão Vertente Autárquica
Informática de Gestão
Mecatrónica
Secretariado
OFERTAS NOS CONCELHOS LIMITROFES
Escola Profissional do Centro Informática e Gestão
Juvenil de Campanhã - Porto Turismo/Profissionais de Informação Turística
Comunicação/Marketing/Relações Públicas e Publicidade
Aplicações Informáticas de Gestão
Instituto Multimédia – Porto Técnico de Multimédia
Técnico de Comunicação/Técnicas Audiovisuais
Técnico de Comunicação/Edição Gráfica
Técnico de Fotografia Publicitária/Fotojornalismo
Informação BAD
Escola de Moda do Porto Modelação
Estilismo
Escola do Comércio do Porto Vitrinismo I e II
Vitrinismo especializado técnico
Vitrinismo especializado artístico
Merchandising
Atendimento ao cliente
Técnicas de venda nível I
Técnicas de marketing
Técnicas adm e organização documental
Contabilidade geral-nível I
Contabilidade geral-nível II
Contabilidade de gestão
Gestão de aprovisionamento
Inglês comercial-nível I
Inglês comercial-nível II
Espanhol para atendimento comercial
Microsoft winword-nível I
Microsoft excel-nível I
Microsoft powerpoint-nível I
Microsoft access-nível I
Comércio electrónico
Raul Dória- Escola Profissional Curso Técnico de Marketing
Curso Técnico de Contabilidade
do Comércio Escritório e
Curso Técnico de Secretariado
Serviços do Porto Curso de Técnico de Turismo
Projectos
Humanização do Espaço Escola
Escola e Família
Escola Empresa
Escola, Cidade e Cultura

Ballet Teatro Escola Dança

Profissional – Porto Teatro
Escola Artística e Profissional Artes Gráficas
Design Moda
Árvore – Porto
Desenhador Projectista
Design Industrial-Equipamento
Conservação e Restauro
Impressão Offset
Escola Profissional de Electrónica
Informática
Tecnologia e Electrónica Estel
Televisão
- Porto Automação
Microcomputadores
Video
4.3.6 – Ensino Tecnológico

Apresentamos agora a oferta educativa do concelho ao nível do ensino tecnológico.
Quadro 48 – Ensino Tecnológico 2005/6
Escola Cursos disponíveis

S/3 Almeida Garrett Design e equipamento
Ordenamento do território
Desporto
S/3 António Sérgio Construção Civil e Edificações
Electrotecnia/Electrónica
Informática
Multimédia
Administração
Marketing
S/3 Inês de Castro Informática

Multimédia
Administração
Marketing
S/3 Oliveira do Douro Electrotecnia/Electrónica

Marketing
Acção Social
Desporto
S/3 Carvalhos Electrotecnia/Electrónica
Design e equipamento
Multimédia
Acção Social
Desporto

S/3 Diogo de Macedo Informática

S/3 Dr. Joaquim Ferreira Alves Design e equipamento

Marketing
S/3 Condes de Resende Informática

Administração
S/3 Arq. Oliveira Ferreira Informática

Desporto
Face ao quadro exposto, parece poder concluir-se não haver qualquer estratégia
definida para o ensino profissional. Os cursos repetem-se em todas as Escolas, com
algumas excepções, criando a sensação de que a oferta de cursos é baseada, não no
mercado de trabalho, mas sim na procura por parte dos alunos.
4.3.7 – Regime de Funcionamento

Considerando o que foi exposto sobre a capacidade de todas as Escolas nos diferentes
graus de ensino, o regime de funcionamento não é uniforme. Assim, temos Escolas
em regime normal, ou seja das 9,30h às 15,30h e em regime duplo, das 8,00h às
13,00h e das 13,00 às 18,00h.
4.4 – Equipamento de apoio ao ensino
4.4.1 – Escolas EB1/JI equipadas com cantina/cozinha

Verifica-se pelo gráfico apresentado que grande parte do parque escolar detém
instalações de apoio à componente social , como seja cantina e cozinha. Nos casos
em que a deficiência de espaços não permite a reconversão do espaço em cozinha, as
refeições são transportadas, de modo a permitir que todos os alunos possam usufruir
da refeição no estabelecimento de ensino.
Gráfico 48 – Percentagem de EB1s / JIs com Cantina / Cozinha

EB1 / JI com Cantina
15%
Escolas Básicas do 1º Ciclo

com Cantina
Escolas Básicas do 1º Ciclo
sem Cantina
85%
Fonte : DMMEM
4.4.2 – Escolas EB1/JI equipadas com bibliotecas

Apresentamos agora, em percentagem, os estabelecimentos de ensino cujos espaços
livres foram adaptados a salas de bibliotecas.
É de referir, ainda, que quatro destes estabelecimentos de ensino foram abrangidos

pela Rede Nacional de Bibliotecas, a saber: EB1/JI Vila DÉste – V. Andorinho,
EB1/JI Meiral – Canidelo, EB1/JI Magarão – Avintes, EB1 Outeiro – Oliv. Douro.
Gráfico 49 - EB1 / JI com sala biblioteca
EB1 / JI com Sala Biblioteca
13%
Escolas Básica do 1º Ciclo com

Sala Biblioteca
Escolas Básica do 1º Ciclo sem
Sala Biblioteca
87%
Fonte : DMMEM

4.4.3 – Escolas EB1/JI equipadas com parque infantil

Alguns dos estabelecimentos de ensino onde o grau de educação pré-escolar é
leccionado, estão equipados com parques infantis, devidamente seguros e
inspeccionados, cuja listagem se apresenta a seguir.
Escola Básica do 1º ciclo de Aguda Parque Infantil Arcozelo

Jardim de Infância de Lagarteira Parque Infantil Canelas
Jardim de Infância de Chouzelas Parque Infantil Canidelo
Jardim Infância de Canidelo Parque Infantil Canidelo
Jardim de Infância de Murracezes Parque Infantil Grijó
Escola Básica do 1º ciclo de Stº António Parque Infantil Grijó
Escola Básica do 1º ciclo de Monte Parque Infantil Gulpilhares
Jardim de Infância de Laborim Parque Infantil Mafamude
Jardim de Infância de Mafamude (J.
Nicolau de Almeida) Parque Infantil Mafamude
Escola Básica do 1º ciclo Freixieiro Parque Infantil Oliveira do Douro
Escola Básica do 1º ciclo da Quinta das
Chãs Parque Infantil Santa Marinha
S. Félix da
Escola Básica do 1º ciclo de Espinho Parque Infantil Marinha
Escola Básica do 1º ciclo Corgas Parque Infantil Seixezelo
Escola Básica do 1º ciclo do Alquebre Parque Infantil Serzedo
Jardim de Infância de Agro Parque Infantil Valadares
Escola Básica do 1º ciclo de Cadavão Parque Infantil Vilar do Paraíso
Escola Básica do 1º ciclo de Lagos Parque Infantil Vilar do Paraíso
Fonte: DMJEL
4.4.4 – Escolas EB1/JI com equipamento informático

Ao abrigo do protocolo com a FCCN foi distribuído equipamento informático por
todos os estabelecimentos de ensino, o equivalente a um ratio de um computador por
sala. Em algumas escolas, verificando-se a disponibilidade de espaços, foram criadas
salas de informática, cuja ligação em rede permite uma utilização mais eficiente do
equipamento.

Gráfico 50 – Percentagem de EB1´s / JI´s com Equipamento informático
EB1 / JI com Sala de Informática
15%
Escolas do 1º Ciclo com Sala de

Informática
Escolas do 1º Ciclo com 1
computador por sala
85%
Fonte: DMMEM
4.4.5 – Escolas adaptadas para crianças com mobilidade

condicionada
De acordo com o Dec. Lei 123/97 – Normas Técnicas sobre Acessibilidade, alterado
pela redacção do Dec. Lei 163/2006 – Regime da Acessibilidade aos Edifícios e
Estabelecimentos que recebam público, via pública e edifícios habitacionais, que entra
em vigor em Fevereiro de 2007, é necessário dotar todos os estabelecimentos de
ensino com acessibilidades e instalações adequadas para crianças com necessidades
educativas especiais. Assim, à medida das necessidades foram criadas condições para
permitir a frequência e integração dos referidos alunos.
O gráfico a seguir apresentado refere, em percentagem, os estabelecimentos de ensino

que estão preparados para a referida integração.

Gráfico 51 - EB1/ JI com instalações sanitárias para deficientes
EB1 / JI com Instalações Sanitárias para Deficientes
33%
Escolas Básicas do 1º Ciclo com
Instalações Sanitárias para
Deficientes
Escolas Básicas do 1º Ciclo sem
Instalações Sanitárias para
Deficientes
67%
Fonte: DMMEM
4.4.6 – Segurança dos estabelecimentos de ensino

Apresenta-se seguidamente um gráfico demonstrativo da segurança implementada no
parque escolar, ou seja com a instalação de Sistema Automático de Detecção de
Intrusão, ou com a instalação de iluminação exterior. É de referir, ainda, que todas as
escolas com sistema de alarme estão ligadas a centrais de segurança, permitindo,
assim, e de uma forma mais eficaz, prevenir eventuais actos de vandalismo.
Verifica-se ainda, que poucos estabelecimentos de ensino estão preparados com

Sistema Automático de Detecção de Incêndio.
Gráfico 52 - Edifícios com sistemas de segurança
Edifícios com Sistemas de Segurança
120
104
100
100 91
86
77 Plano de evacuação e
80 72
segurança
Iluminação exterior
60
Sistema de segurança contra

40 intrusão
20 13 14
9
4
0 0
0
Têm Não Têm Têm Não Têm
EB1 JI
Fonte: DMMEM

4.4.7 – Equipamentos Desportivos

Referimos agora os Equipamentos Desportivos, nomeadamente polidesportivos,
integrados no logradouro das escolas básicas de 1º ciclo.
Gráfico 53 - EB1/JI com polidesportivo
EB1 / JI com Polidesportivo
24%
Sem polidesportivo
Com polidesportivo
76%
Fonte: DMMEM
Quadro 49 – Instalações Desportivas
EQUIPAMENTO ESCOLAS QUE DISTÂNCIA ÀS ACESSOS

POTENCIALMENTE SERVE ESCOLAS QUE
SERVE
(minutos)
Piscina de Maravedi Escolas do Agrupamento Costa Entre 5 e 20 minutos Bons
Matos
Escolas do Agrupamento de
Santa Marinha
Escola S/3 António Sérgio
Escolas S/3 Almeida Garrett
Piscina da Granja Escolas do Agrupamento Sofia Entre 15 e 30 minutos Bons
de Mello Breyner
Escola S/3 Arq. Oliveira
Ferreira
Piscina de Vila D’Este Escolas do Agrupamento de Entre 5 e 20 minutos Bons
Vila D’Este
Escolas do Agrupamento
Soares dos Reis
Pavilhão de Vila Nova Escolas do Agrupamento de Entre 5 e 20 minutos Bons
de Gaia Oliveira do Douro
Escolas do Agrupamento Anes

de Cernache
Pavilhão Dr. Manuel Escolas do Agrupamento Júlio Entre 5 e 20 minutos Bons

Ramos Dinis
Pavilhão de Gulpilhares Escolas do Agrupamento de Entre 5 e 30 minutos Bons
Valadares
Escolas
Pavilhão Escolar de Escolas do Agrupamento de Entre 5 e 30 minutos Bons
Arcozelo Sofia de Mello Breyner
Escola S/3 Arq. Oliveira
Ferreira
Pavihão Miranda de Escolas do Agrupamento Costa Entre 5 e 20 minutos Bons
Carvalho Matos
Santa marinha
Escola S/3 Almeida Garrett
Pavilhão Escolar de Escolas do Agrupamento de D. Entre 5 e 20 minutos Bons
Canidelo Pedro I
Escola S/3 Inês de Castro
Canelas Canelas
Escola S/3 Condes de Resende
Pavilhão Escolar dos Escolas do Agrupamento de S. Entre 5 e 30 minutos Bons
Carvalhos Pedro de Pedroso
Escola S/3 dos Carvalhos
Olival Olival
Escolas S/3 Diogo de Macedo
Pavilhão Escolas das Freguesias de Entre 5 e 15 minutos Bons
Gimnodesportivo de Lever e Crestuma
Crestuma
Pavilhão Municipal de Escolas do Agrupamento de Entre 5 e 20 minutos Bons
Perosinho Canelas
Complexo Desportivo Escolas do Agrupamento de S. Entre 5 e 20 minutos Bons
de Pedroso e Pista de Pedro de Pedroso
Atletismo Prof. Moniz Escola S/3 dos Carvalhos
Pereira
Fonte: Gaianima
Os equipamentos acima enunciados permitem que na área de influência dos

Agrupamentos e Escolas atrás referidos haja sempre um equipamento desportivo a
que possam aceder.

4.4.8 – Equipamentos de Cultura e Lazer

As Escolas do Concelho têm a possibilidade de acesso aos seguintes equipamentos
culturais:
Quadro 50 – Equipamentos Culturais

EQUIPAMENTO ESCOLAS QUE DISTÂNCIA ÁS ACESSOS
POTENCIALMENTE SERVE ESCOLAS
(minutos)
Auditório Municipal Escolas do Agrupamento Costa Entre 5 e 20 minutos Bons
Matos
Santa Marinha
Casa Museu Teixeira Escolas do Agrupamento Costa Entre 15 e 30 minutos Bons
Lopes Matos
Santa Marinha
Convento Corpus Escolas do Agrupamento Costa Entre 5 e 20 minutos Bons
Christi Matos
Santa Marinha
Biblioteca Municipal Escolas do Agrupamento Costa Entre 5 e 20 minutos Bons
Matos
Santa marinha
Escola S/3 Almeida Garrett
Solar dos Condes de Escolas do Agrupamento de Entre 5 e 30 minutos Bons
Resende Canelas
Escola S/3 Condes de Resende
Estação Litoral da Escolas do Agrupamento de Entre 5 e 30 Minutos Bons
Aguda Sofia de Mello Breyner
Escola S/3 de Arcozelo
Parque Biológico Escolas do Agrupamento de Entre 5 e 20 minutos Bons
Avintes
Escolas do Agrupamento Anes
de Cernache
Vila D’Este

Neste tipo de equipamentos, seis agrupamentos têm na sua área de influência ou nos
seus limites um equipamento cultural.
Convém referir que no que concerne aos equipamentos, quer desportivos, quer
culturais, a Autarquia disponibiliza transporte para que todas as Escolas do Concelho
possam ter acessos aos mesmos.
4.4.9 – Residências de Estudantes

Face à rede de Escolas existente no Concelho, nunca se justificou a criação de
residências de estudantes.
4.4.10 – Transportes Escolares

A oferta de transportes pelos operadores privados é grande e, por norma, os
operadores procuram adaptar os horários aos horários das Escolas.
Deste modo, e verificando-se que as carreiras regulares existentes se adequam às

necessidades de transporte dos alunos do Concelho em todos os estabelecimentos de
ensino, nunca foi necessário proceder à criação de circuitos especiais que colmatasse a
ausência de carreiras regulares de transporte em algum ponto do Concelho.
Os alunos abrangidos são os do 2º e 3º Ciclo e principalmente do Ensino Secundário

visto que são os estabelecimentos deste grau de ensino que se encontram com uma
área de abrangência territorial mais vasta.
4.5 – Classificação de tipologia do projecto e avaliação do estado de

conservação dos estabelecimentos de ensino.
Tendo sido realizado um levantamento do estado de conservação de todos os
estabelecimentos de ensino do Concelho, é altura de se fazer uma avaliação ao parque
escolar existente.
1. Tendo-se verificado a existência de lacunas na listagem de atribuição de

tipologias e ano de construção dos edifícios escolares e sendo estes elementos
fundamentais para o entendimento global do universo em questão, procedeu-
-se à sua inventariação, nomeadamente:
Atribuição de tipologia a cada edifício, com base nos dados constantes no

quadro seguinte.

cronologia – edifícios escolares projectos - tipo regionalizados
implementados pelo Estado Novo (Bragança, Vila Real, Porto, Aveiro,

Viseu)
1935 - Primeiras Escolas dos Centenários Edifício tipo Douro (cantaria de granito)
arquitecto Rogério de Azevedo
anos 60 - Plano dos Centenários Edifício tipo Minho Granito
Edifício tipo Douro Granito

A
anos 70 – Plano de Educação Popular Edifício tipo Urbano
Edifício tipo Rural
Edifício tipo Urbano3
Edifício tipo Rural3
cronologia – edifícios escolares projectos - tipo
implementados pela DREN
anos 80 – até à actualidade Edifício tipo P3

B Edifícios com projectos especiais e
individualizados caso a caso
À atribuição do ano de construção de cada edifício, com base nos dados

recolhidos nos processos individuais de obra de cada escola
2. Seguidamente elaboraram-se fichas de levantamento e diagnóstico ao estado

de conservação de cada escola – edifício(s) e recinto escolar - preenchidas no
terreno, com critérios pré-estabelecidos, que permitiram avaliar caso a caso:
as condições de utilização dos espaços existentes face aos actuais objectivos

pedagógicos;
as condições de conforto higiene e segurança dos utentes;
as condições de acessibilidade a crianças de mobilidade condicionada.
Avaliado o universo dos estabelecimentos de ensino, constata-se que os edifícios com

as tipologias referidas no quadro A, representam 68% do parque escolar, e
representam um universo significativo dos estabelecimentos de ensino do concelho,

que pode ser mantido na sua maioria, embora condicionado à avaliação caso a caso, e
tendo em conta os seguintes pressupostos:
• os edifícios construídos entre 1935 e fim dos anos 60, que mantenham ainda
as características originais, podem candidatar-se ao “Programa de Preservação
e Salvaguarda do Património Escolar Português” ao abrigo do Despacho nº
3543/2001 (2ª série), podendo desta forma enriquecer o património escolar
do concelho com testemunhos de uma época.
• a sua localização em espaços de qualidade - implantação em locais

criteriosamente escolhidos, nomeadamente em terrenos sem grandes
desníveis, com boa orientação e exposição solar, com áreas que cumprem o
ratio indicado pela DREN (25/m2 por criança) – torna-os locais de grande
potencial ao nível da qualidade do espaço de ensino.
• a sua densidade no território permite a diminuição da sua lotação, para

possibilitar, no caso de EB1, a utilização das salas sobrantes como espaços
para actividades de apoio (informática, biblioteca, ATL), ou a sua utilização
apenas como JI, (com remodelação eventualmente ao abrigo do “Programa
de Desenvolvimento e Expansão da Educação Pré-Escolar”).
• a sua estrutura espacial não é compatível com a sua adaptação a crianças de

mobilidade condicionada, e quando esta existe só permite a utilização de parte
do edifício, pelo que, tendo em conta a constante proximidade de edifícios
escolares susceptíveis de garantir a acessibilidade de forma global, deverá
questionar-se a optimização do custo/beneficio.
• Os edifícios com as tipologias referidas no quadro B, representam 32% do

parque escolar e constituem um conjunto de edificações com tipologia(s)
evolutiva, que permite, sem necessidade de ampliações e consequente
penalização do espaço de logradouro:
o fácil adaptação, às actuais exigências e objectivos de educação e

ensino, com possibilidade de instalação de espaços para actividades
de apoio - mediateca, sala ATL, etc.;
o adaptação das condições de acessibilidade a crianças com mobilidade

condicionada;
o conservação e/ou remodelação com custos controlados dos imóveis

para integração numa imagem moderna de escola, obedecendo às
actuais necessidades pedagógicas e critérios de conforto higiene e
segurança..

Gráfico 54 - Tipologia dos Edifícios
Tipologias dos Edifícios
8%
24%
20%
7%
4%
1% 9%
2% 20%
5%
P3 Douro Granito Urbano Urbano 3

Rogério de Azevedo Minho Granito Rural 3 Rural
Projecto Especial Pré-fabricados
Fonte: DMMEM
Seguidamente é apresentado um gráfico elucidativo sobre o estado de conservação do

parque escolar.
Gráfico 55 - Estado de Conservação do Parque Escolar
Estado de Conservação dos Edifícios das EB1 / JI
28%
Mau
Bom
Aceitável
50%
22%
Fonte: DMMEM

5 - Síntese do Diagnóstico
A tipologia de problemas, que a dinâmica da rede escolar apresenta é

homogénea em todo o Concelho, não sendo possível identificar
subunidades territoriais com uma tipificação divergente.
Dois grandes problemas se levantam ao Concelho:
1. O baixo nível de escolaridade da sua população. Em termos genéricos,

metade da população tem na melhor das hipóteses, o 4º ano de escolaridade.
Esta baixa escolaridade reflecte-se no nível dos rendimentos, na
empregabilidade da população, na qualidade e crescimento dos postos de
trabalho, etc.
2. A elevada taxa de ocupação dos edifícios escolares existentes. Em todos os

graus de ensino, com excepção do Pré-Escolar, a taxa de ocupação do
concelho é superior a 100%.
Quanto à sua população escolar, anualmente entram no sistema de ensino, e aqui

referimo-nos ao 1º Ciclo, visto ser o primeiro ciclo de ensino obrigatório, cerca de
3000 alunos que corresponde ao número de nados vivos que o INE tem registado
nos últimos anos, a saber:
• - Ano 2000 – 3642
• - Ano 2001 – 3335
• - Ano 2002 – 3530
• - Ano 2003 – 3361
• - Ano 2004 – 3144
O ano lectivo 2005/6 foi aquele que teve o maior número de alunos, nos últimos
cinco anos, número que tem vindo a aumentar, com algumas oscilações no período
de tempo atrás referido, excepção feita à população das Escolas do 2º e 3º Ciclo.
O Concelho é apoiado na sua esmagadora maioria pela Rede Pública, pois, a Rede
Privada é manifestamente incipiente, conforme se constata nos quadros 52, 53 e 54
excepto no Pré-Escolar onde representa cerca de 50% dos alunos deste Ciclo de
Ensino.

Em relação ao corpo docente, o Conselho tem uma média de 11,3 alunos por
professor no Ensino Básico, assim distribuída:
• 16,2 – 1º Ciclo
• 8,4 – 2º e 3º Ciclo
A média nacional cifra-se nos 9,5 alunos (dados do Giase), sendo, por isso, a média
Concelhia superior à média nacional.
Comparando o nº de alunos por professor por ciclos com a média nacional, obtemos
o seguinte quadro:
Quadro 51 – Média de alunos por professor na rede pública
Ciclo Concelho Nacional

Pré-Escolar 15,5 16,3
1º Ciclo (EB1/J.I) 16,2 15,3
2º e 3º Ciclo (E.B.2.3) 8,4 7,6
Secundário (E.S/3) 8 7,2
Fonte: Giase
Como se constata, o Concelho posiciona-se sempre acima da média nacional,

excepção feita ao Ensino Pré-Escolar.
Analisando a taxa de aproveitamento, verificámos o seguinte:
Quadro 52 – Taxa de aproveitamento do Concelho
Ciclo Concelho Nacional

1º Ciclo 90,47% 93,3%
2º Ciclo 84,07% 86,1%
3º Ciclo 79,9% 82,2%
Secundário- Cursos Gerais 65,66% 69,1%
Secundário – Cursos 62.12% 56,9%
Tecnológicos
Fonte: Giase

Conclui-se, pelos dados apresentados, que a média de aproveitamento concelhia é

sistematicamente inferior à nacional, excepto no concerne aos cursos tecnológicos.
Finalmente, sobre a organização das Escolas da Rede Pública, destacamos o facto da

maior parte dos Agrupamentos se situar acima do número de alunos recomendado,
que é de 1500 alunos, conforme se verifica no quadro 27.
5.1 Educação Pré-Escolar

A taxa de cobertura da Educação Pré-Escolar do concelho situa-se na ordem dos
60%, inferior à média nacional que actualmente se cifra nos 78,5%( Fonte: GIASE).
No entanto, a população estudantil tem vindo a aumentar nos últimos cincos, com a
excepção do ano lectivo 2002/3, sendo que o crescimento entre 2001/2 e 2005/6 se
cifrou em 8%.
Realce-se, contudo, apesar da cobertura existente, o número total de alunos a

frequentar os Jardins de Infância que é inferior à capacidade total das salas do
Concelho. Será necessário reordenar a rede do pré-escolar, reforçando a capacidade
de salas dos Agrupamentos com maior lista de espera.
5.2 – 1º Ciclo
Também neste grau de ensino a população tem aumentado, embora sem sair da casa
dos 12000 alunos.
De realçar que a rede pública do 1º ciclo assegura este grau de ensino a 95,7% da
população estimada para esta faixa etária (6-9 anos).
A taxa de ocupação destas cifra-se nos 102,2% e metade das freguesias do Concelho
têm uma média de alunos por sala superior a 25 alunos.
Quanto à qualidade dos edifícios escolares, as alterações introduzidas nos Jardins de

Infância e nas Escolas E.B.1 decorrentes do documento “Orientações para a
Organização do Ano Lectivo 2005/6” inserem-se num conjunto de transformações
que o curriculum do 1º Ciclo tem vindo a sofrer nos últimos 15 anos. Ao nível destes
graus de ensino, os equipamentos escolares construídos e existentes até à data têm que
assegurar não só o tempo lectivo, mas igualmente a permanência dos alunos até às
17,30h em todos os estabelecimentos. Com a introdução desta medida pretende-se
desenvolver uma componente social de apoio às famílias, no caso do Pré-Escolar, e
no 1º Ciclo complementar a actividade pedagógica lectiva com outras actividades que
sendo extracurriculares pretendem reforçar os saberes e a formação dos alunos, a
saber: Introdução à Língua Estrangeira, Introdução às Novas Tecnologias de
Informação e Comunicação, a Expressão Musical, o Estudo Acompanhado, etc..

Estas medidas que têm vindo a ser introduzidas no sistema educativo, impõem aos
edifícios um grau de exigência que, à data da sua construção, não estavam previstas.
Embora o investimento em instalações nunca tenha parado, especialmente nos
últimos 13 anos, com a criação da então Divisão Municipal de Educação por parte da
Autarquia, o certo é que, quer as construções de novos edifícios, quer as adaptações e
melhoramentos nos existentes nunca foram concebidas a pensar nas realidades atrás
referidas, daí que esta realidade tenha de ser equacionada no conjunto de intervenções
a propor em sede de Carta Educativa e que serão explanadas mais à frente.
5.3 – O 2º e 3º Ciclo
As Escolas do 2º e 3º Ciclo são as únicas em que a população estudantil diminuiu,
mantendo contudo taxas de ocupação elevadas, sendo a média concelhia de 112,4%.
Quanto ao estado de conservação dos edifícios, não existe qualquer estudo sobre as
instalações do 2º, 3º e Secundário do Concelho. É, pois, da maior importância a
realização de tal estudo para uma correcta avaliação das reais necessidades destas
Escolas.
O cálculo da taxa de ocupação destas Escolas foi efectuado de acordo com as

respectivas tipologias, ou seja, número de salas, e a sua capacidade calculada em
função do número de alunos que poderia comportar em regime normal. Actualmente
haverá, eventualmente, situações em que as salas de aulas poderão ter sido ocupadas
com outros equipamentos (Bibliotecas, Laboratórios, Centro de recursos, etc.) que
poderão alterar a respectiva capacidade.
5.4 – Ensino Secundário

As Escolas Secundárias do Concelho também têm registado um aumento na sua
população escolar, com um crescimento entre 2001/2 e 2005/6 de 3,4%, e, também
neste sector, o ano lectivo 2005/6 foi o ano com mais alunos. Estas Escolas
revelam, igualmente, uma taxa de ocupação elevada - 112,7%.
No que concerne às características da sua população estudantil, realçamos o facto de a

população do 3º Ciclo (todas as Escolas Secundárias têm 3º Ciclo) ser por norma
superior à do Secundário. Este fenómeno verifica-se em seis das nove Escolas do
Concelho.
Tal diferença pode explicar dois fenómenos:
• A baixa taxa de escolaridade do Concelho. A tendência que até agora se

verificou é a dos alunos apenas cumprirem a escolaridade obrigatória; daí que
o nível de instrução do concelho não tenha registado melhorias significativas
entre os censos de 1991 e 2001;

• A diminuição de alunos nas Escolas E.B.2.3. Sendo as Escolas Secundárias

mais recentes que as E.B.2.3 e com outro equipamento, devido às exigências
do Ensino Secundário, estas podem ter-se tornado mais atractivas para os
alunos.
Quanto à oferta de outros cursos, constata-se a inexistência de Ensino Artístico no

Concelho e a ausência de definição de estratégia dos Cursos Tecnológicos existentes,
em função do mercado de trabalho, do tecido empresarial e da oferta de outras
Escolas nos Concelhos limítrofes. Existem cursos que se repetem em várias escolas,
mas cuja razão justificativa parece assentar unicamente na procura, ou seja, no
interesse dos alunos.
5.5 – Ensino especial

Sobre o Ensino Especial, não há informação disponível suficiente, nomeadamente
sobre:
1. A população alvo a atingir.
2. Condições requeridas por essa população às Escolas.
3. A capacidade de integração, nas Escolas, dos alunos do ensino Especial.
4. Qual a capacidade da rede privada destas instituições, que população estão a

servir e que serviços poderão ser partilhados.
Só na posse destes dados, poderemos avaliar se a Rede Pública de Escola tem dado a
resposta adequada, quer em instalações, quer ao nível do apoio dado a estes alunos, e
em que áreas se deve investir.
5.6 – Ensino recorrente

Considerando a baixa qualificação do Concelho, o Ensino Recorrente, perante os
números atrás referidos, apresenta-se com uma capacidade de resposta
manifestamente insuficiente para elevar os indicadores do nível de ensino no
Concelho.
O número de inscritos é baixo, o número de desistências é elevado e o número de

diplomas atribuído é reduzido.
Era de todo conveniente avaliar as estratégias para este sector, nomeadamente, se os

recursos existentes serão suficientes e adequados, a razão das desistências e da eficácia
dos cursos ao nível do mercado de trabalho.

5.7 – Formação Profissional

Poderemos afirmar que a Formação Profissional enferma dos mesmos problemas que
foram citados para os Cursos Tecnológicos e sem uma estratégia definida para esta
área não se pode avaliar convenientemente o seu sucesso.
No Concelho existem apenas duas Escolas Profissionais. A existência de apenas estas

duas Escolas poderá significar uma de duas coisas: ou que não há mercado ou que as
Escolas Profissionais de outros Concelhos, nomeadamente do Porto, cumprem esta
função. Os cursos estão adequados às necessidades de Formação ou respondem
apenas à procura por parte dos alunos?
Importará analisar, no futuro, estas questões no sentido da definição da estratégia

mais adequada para o Concelho a este nível.

6 – PREVISÃO DA EVOLUÇÃO DO
NÚMERO DE ALUNOS DO CONCELHO
C onforme se demonstra no gráfico 1316 a taxa de natalidade não tem sofrido,

no Concelho, grandes variações e, assim sendo, é previsível que o número de
alunos que ingressa anualmente no sistema de ensino será igual à média de
alunos que deu entrada no primeiro ano do 1º Ciclo nos últimos cinco anos, ou seja,
cerca de 3000 alunos.
Nesta conformidade, considerando os seguintes pressupostos:
1. Que a distribuição por agrupamento se mantenha constante.
2. Que o número dos nados vivos registados pelo INE nos últimos quatro anos
coincida com o número de alunos que anualmente entre no 1º ciclo (cerca de
3000).
3. Que a taxa de crescimento da população de 1,19 % verificada pelo INE em

2004 se mantenha.
4. Que a taxa de abandono seja de 0%.
5. Que a taxa de escolaridade seja de 12 anos.
Poderemos projectar o número de alunos que irão frequentar o sistema de ensino,

nos próximos doze anos, nos termos do quadro seguinte.
Quadro 53 - Previsão, com Natalidade Constante e sem Migrações, do número de alunos que
vai frequentar os vários níveis de ensino nos próximos Doze Anos
Grau de Ensino Nº Mínimo Nº Máximo
Pré-Escolar 9544 10507
1º Ciclo 11874 13868
2º Ciclo 6026 6977
3º Ciclo 9211 10507
Secundário 5879 10507
16 Pagina 28

Fonte: INE, DREN, cálculos do autor
Constata-se que os números se mantêm semelhantes aos actuais e que a

grande variação surge no Ensino Secundário. Recordamos, no entanto, que
actualmente o Ensino Secundário não é obrigatório e a base de cálculo deste quadro
partiu dos alunos matriculados do 1º ao 12º ano em 2005/6, assumindo que a
escolaridade obrigatória será, num futuro próximo, de doze anos.
Partindo destes pressupostos, prevê-se assim que a população estudantil do

Ensino Secundário irá duplicar nos próximos doze anos.

7 – PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
POR AGRUPAMENTO
E fectuado o diagnóstico e detectadas as deficiências da oferta existente,

apresentamos agora as propostas de ordenamento, tendo em conta a
situação actual da educação no Concelho, as previsões da população escolar
e os objectivos a seguir enunciados:
• Requalificação escolar, permitindo a eliminação dos horários duplos e o

desenvolvimento da “Escola a tempo inteiro”;
• Reforçar a oferta da Rede Pré-Escolar aumentando a cobertura para uma

taxa próxima de 90%;
• Rentabilização de recursos dos meios e recursos disponíveis, procurando

articulações e complementaridade;
• Racionalização dos meios e dos recursos.
O estudo realizado sobre o estado de conservação do parque escolar do município de

Vila Nova de Gaia, demonstra que 78% dos edifícios não estão preparados para as
necessidades pedagógicas actuais, nem para prestar o apoio necessário à componente
social.
A introdução do projecto “Escola a Tempo Inteiro” e a necessidade de todos os

estabelecimentos de ensino funcionarem em regime normal, obriga a uma
requalificação em massa dos edifícios tipo Plano Centenário, tipo Rural e tipo
Urbano, que são os mais afectados pela deficiência de espaços.
Existe ainda a necessidade de criar salas de educação pré-escolar em cada núcleo de 1º

ciclo, de modo a ser atingido o objectivo de taxa de cobertura.
É objectivo enquadrante da politica educativa municipal a substituição integral

daqueles edifícios por novas escolas básicas, dotadas de todas as valências e infra-
estruturas, desportivas, culturais e sociais requeridas.
Tal desidrato, que poderá ser alcançado, nomeadamente, através de parcerias público-
privadas, permitirá alcançar ganhos de eficiência fundamentais para a melhoria da
qualidade de ensino no Concelho. Neste contexto as cerca de 100 escolas EB1
poderão dar lugar, num futuro mais ou menos próximo, a cerca de 30 novas escolas
devidamente equipadas.
Não obstante, ate à definição do modelo enquadrador daquele objectivo de médio

prazo, apresenta-se por agrupamento as propostas de intervenção e construção a
curto prazo, no parque escolar da responsabilidade do Município de Vila Nova de
Gaia, cujo valor global estimado de investimento ultrapassa os 21,7 milhões de euros.

Em síntese, num parque escolar de 128 estabelecimentos de ensino (cfr. infra 7.1 –
quadro resumo das intervenções/ construções propostas) propõe-se a construção de
8 novas escolas, a desactivação de 26 estabelecimentos de ensino, a conversão de duas
EB2/3 em EBI, 25 ampliações e 2 remodelações, nos termos que seguem.
Apresenta-se, por agrupamento, com as propostas de intervenção e construção a

curto prazo no parque escolar.
Agrupamento de Canelas
Alguns dos estabelecimentos de ensino deste agrupamento carecem de espaços

adequados às necessidades pedagógicas actuais, assim como de apoio à componente
social. Entre eles podemos destacar os seguintes:
- EB1 Alquebre – Serzedo , EB1 Brandariz - Perosinho, EB1 Curro – Canelas, EB1
Loureiro 1 – Perosinho, EB1 Loureiro 2 – Perosinho, EB1 Serpente – Vilar
Andorinho, EB1 Monte - Gulpilhares
No caso particular de EB1 Loureiro1 e EB1 Loureiro2 e dado que ambas as escolas
têm 1º ciclo e núcleo de jardim de infância, propõe-se que o edifício da EB1 Loureiro
1 passe a funcionar como Jardim de Infância e o de Loureiro 2 como escola básica
do 1º ciclo.
Relativamente à EB1/JI Ribes – Canelas e dada a proximidade física com a EB2

Canelas, propõe-se a integração do edifício/logradouro na EB2 Canelas, de modo a
converter o núcleo em Escola Básica Integrada (EBI).
- EB1 Laborim de Baixo- Propõe-se a sua desactivação dado que não tem condições
para funcionar como estabelecimento de ensino, nem espaço envolvente suficiente
para permitir qualquer tipo de ampliação.
Quadro 54 - Proposta de Intervenções – Agrupamento de Canelas
ESCOLA INTERVENÇÃO VALORESTIMADO PRIORIDADE

EB1 /JI Alquebre Ampliação com o seg. programa: Cantina, Cozinha, 2 300.000€ GOP 2007
salas de JI, centro recursos
EB1/JI Brandariz Ampliação com o seg. programa: Cantina, Cozinha, 2 300.000€

salas de JI, centro recursos
EB1/JI Curro Remodelação geral edifício e criação de centro de 80.000€

recursos
EB1/JI Loureiro1 Remodelação geral edifício, adaptação de instalações 80.000€

sanitárias para JI
EB1/JI Loureiro 2 Remodelação geral edifício, adaptação de instalações 80.000€

sanitárias e criação de centro de recursos
EB1/JI Serpente Ampliação com o seg. programa: Cantina, cozinha, 2 300.000€ GOP 2007
salas de JI, centro de recursos
EB1/JI Monte Ampliação com o seg. programa: Cantina, cozinha, 2 300.000€

salas de JI, centro de recursos
EB1/JI Ribes Integração na EB2 Canelas (EBI)
EB1 Laborim de DESACTIVAR

Baixo
Agrupamento de Soares dos Reis
Deste agrupamento, destaca-se a EB1 Laborim de Cima – Mafamude que carece de

espaços adequados às necessidades pedagógicas actuais, assim como apoio à
componente social. Propõe-se que este estabelecimento de ensino seja desactivado
passando os alunos para a proposta de nova escola da EB1 Guardal - Mafamude,
conforme ficha de intervenção 1.
Quanto ao ensino pré-escolar foram identificados dois estabelecimentos de ensino

que carecem de instalações próprias para apoio à componente social, a saber, JI
Mafamude e JI Qta Cravel.
Relativamente ao JI Cedro, pretende-se que o mesmo sirva de apoio à EB1 Guardal –

Mafamude, assegurando o ensino pré-escolar a esta escola, sendo para tal necessário
uma ampliação de 2 salas de jardim de Infância, para de esta forma colmatar as
necessidades de educação pré-escolar do agrupamento.
Quadro 55 - Proposta de Intervenções – Agrupamento de Soares dos Reis

EB1 Laborim de Cima DESACTIVAR
JI Mafamude Ampliação com o seg. programa: Cantina, Cozinha, 200.000€

centro de recursos, adaptação das instalações sanitárias
JI Qta Cravel Ampliação com o seg. programa: Cantina, cozinha, 200.000€

Centro de recursos, remodelação geral edifício
JI Cedro Ampliação com o seg. programa: 2 salas de JI, Centro 300.000€

de recursos, remodelação geral edifício

Ficha de Intervenção 1 - Construção – EB1 de GUARDAL – Mafamude
Identificação:
EB1Guardal - Mafamude
Designação:
Escola Básica do 1º ciclo
Descrição:
Terreno situado conforme ficha Fi 1 em anexo
Programa de intervenção:
• 25 Salas de aula
• Sala Professores
• Cantina e cozinha
• Centro de Recursos
• Instalações sanitárias alunos
• Instalações sanitárias professores
• Instalações sanitárias pessoal
• Instalações sanitárias deficientes
• Sala de atendimento
• Biblioteca
• Recreio coberto
• Arrumos Balneários
• Polivalente
• Instalações desportivas
Estratégias em que se insere:

Albergar os alunos da EB1 Lagos, EB1 Laborim de Baixo, EB1 Laborim de Cima, e
desanuviar EB1 Cedro e EB1 Junqueira.
Prioridades:
Responsabilidade:
Município de Vila Nova de Gaia
Investimento previsto: 2.657.000,00€ (custo aproximado com terreno incluído)

Agrupamento Madalena
Existem neste agrupamento dois estabelecimentos de ensino que não possuem as

mínimas condições de funcionamento, como são: EB1 Marmoiral e JI Qta do Vale,
pelo que se propõe a sua desactivação.
Em alternativa, entende-se como necessária a construção de uma EB1/JI no lugar do

Crasto (Madalena), para albergar os alunos das referidas escolas, assim como o
excedente de alunos que frequentam a EB1/JI Vila Chã - Valadares. Deste modo
consegue-se assegurar que a mesma passe a funcionar em regime normal em
substituição do actual regime de funcionamento.
Quadro 56 - Proposta de Intervenções – Agrupamento de Madalena
ESCOLA INTERVENÇÃO
EB1 Marmoiral A DESACTIVAR
JI Qta Vale A DESACTIVAR
Seguidamente é apresentada a ficha de intervenção 2 da EB1/JI Crasto – Madalena,

com a respectiva proposta de localização realizado pelos Serviços de Planeamento
Urbanístico da Gaiurb.

Ficha de Intervenção 2 - Construção – EB1/JI CRASTO – Madalena
Identificação:
EB1/JI Crasto- Madalena
Designação:
Escola Básica do 1º ciclo e Jardim de Infância
Descrição:
Terreno situado conforme ficha Fi 2 em anexo.
• 16 Salas de aula (13EB1 e 3 JI)

• Biblioteca
• Recreio coberto
• Polivalente

Esta nova escola substitui a EB1 Marmoiral, e JI Qta do Vale e desanuvia a EB1 Vila Chã.
Prioridades:
Responsabilidade:
Investimento previsto: 1.900.000,00€ (custo estimado com terreno incluído)


Agrupamento Dr. Costa Matos
Existe neste agrupamento um estabelecimentos de ensino cuja frequência está muito

acima da capacidade, a saber, EB1 Bandeira – Mafamude. A proposta passa pela
conversão da EB2,3 Sta Marinha em EBI, sendo para tal necessário proceder à
ampliação das referidas instalações, colmatando assim as lacunas quer a nível do 1º
ciclo quer a nível de ensino pré-escolar.
Quanto à EB1 Matas- Sta Marinha, verifica-se a necessidade de serem criadas 2 salas
de jardim de infância para melhorar a oferta do educação pré-escolar do ensino
público, pelo que se propõe a ampliação.
Quadro 57 - Proposta de Intervenções – Agrupamento Dr. Costa Matos

EB1/JI Matas Construção de 2 salas de JI 150.000€
EB1/JI Bandeira EBI
Agrupamento Escolas Oliveira do Douro
Verifica-se que o núcleo de Outeiro – Oliveira do Douro está com frequência de

alunos acima da capacidade, e por sua vez, o JI Outeiro não possui as mínimas
condições para funcionar como estabelecimento de ensino.
Propõe-se a desactivação do JI Outeiro- Oliv. Douro, integrando as duas salas de pré-

escolar nas instalações da EB1 Outeiro, sendo para tal necessário proceder a uma
ampliação do edifício existente, e a realização de um estudo pormenorizado de
redistribuição de alunos. O número excedente de alunos resultante deste estudo deve
ser considerado na análise da proposta de criação da nova escola de EB1/JI Arcos –
Oliv. Douro/Vilar de Andorinho.
Quadro 58 - Proposta de Intervenções – Agrupamento de Escolas Oliveira do Douro


EB1 Outeiro Construção de 2 salas de JI e ins. sanitárias 150.000€ GOP 2007
Agrupamento S. Pedro Pedroso
As anomalias verificam-se nas escolas EB1 Mexedinho-Pedroso, cuja frequência está

muito acima da capacidade do estabelecimento de ensino, além de não possuir
espaços adequados às necessidades pedagógicas actuais; EB1 Carvalhos- Pedroso,
cuja frequência está muito acima da capacidade; e na EB1 Pisão – Pedroso, cujo
estabelecimento de ensino não tem condições para funcionar como tal.
Recomenda-se um estudo de redistribuição de alunos pelas três escolas acima

mencionadas e a construção da nova escola de EB1/JI no lugar de Pisão para eliminar
a sobrelotação existente. Torna-se ainda necessário proceder a uma ampliação da EB1
Mexedinho-Pedroso, pelas razões expostas.
Quadro 59 - Proposta de Intervenções – Agrupamento S. Pedro Pedroso

EB1 Mexedinho Ampliação com a seg. programação: 2 salas de 400.000€ GOP 2007
aula, centro recursos, sala polivalente,
remodelação do edifício existente
EB1 Pisão A DESACTIVAR
Seguidamente é apresentada a ficha de intervenção 3 da EB1/JI Pisão – Pedroso, com

a respectiva proposta de localização realizada pelos Serviços de Planeamento
Urbanístico da Gaiurb.

Ficha de Intervenção 3 - Construção – EB1/JI PISÃO – Pedroso
Identificação:
EB1/JI Pisão- Pedroso
Designação:
Descrição:
Terreno localizado conforme ficha Fi 3 em anexo.
• 12 Salas de aula (3 salas de JI e 9 salas de EB1)

• Biblioteca
• Recreio coberto
• Polivalente

Esta nova escola substitui a EB1 Pisão actual, e alberga os alunos excedentes da EB1 Mexedinho
de modo que a mesma possa funcionar em regime normal.
Prioridades:
Responsabilidade:
Investimento previsto: 1.425.000,00€ ( Custo estimado com terreno incluído)

Agrupamento Olival
Foram detectadas as seguintes anomalias:
EB1 Seixo Alvo – Olival – frequência acima da capacidade. Deve ser efectuada uma
redistribuição de alunos de modo a que o número excedente passe para a EB1 S.
Miguel – Olival.
EB1 /JI Urbano Santos Moura – EB1 /JI Picoto – proposta passa pela desactivação
da EB1/JI Picoto, passando os alunos do 1º ciclo desta última para a EB1 Urbano
Santos Moura. O referido estabelecimento de ensino necessita de espaços adequados
às necessidades pedagógicas actuais.
EB1/JI Gestosa e EB1/JI Sá – Sandim: carecem de instalações adequadas às

necessidades pedagógicas. Sugere-se uma ampliação de modo a colmatar as lacunas
existentes.
EB1/JI Igreja 1 e EB1 Igreja 2 – Carecem de espaços adequados às necessidades

pedagógicas. Sugere-se a desactivação do JI Igreja actual, e a construção de um novo
edifício que permita que os alunos de ambas as escolas possam usufruir da sala de
Centro de Recursos.
JI Gondezende – sem espaços destinados à componente social.
Quadro 60 - Proposta de Intervenções – Agrupamento Olival

EB1/JI Urbano Remodelação do edifício e criação de centro de 150.000€
Santos Moura recursos e polivalente.
EB1/JI Picoto DESACTIVAR
EB1/JI Gestosa Ampliação com o seg. programa: Cantina, 300.000€

cozinha, Centro de recursos, 2 salas de aula
EB1/JI Sá Remodelação geral edifício e criação de 150.000€

polivalente e centro de recursos
JI Igreja Ampliação com o seg. programa: 2 salas aula, 240.000€ GOP 2007
centro de recursos, recreio coberto
EB1/Igreja2 Remodelação geral edifício e criação de espaço 75.000€

de recreio coberto.
JI Gondezende Ampliação com o seg. programa: Cantina, 125.000€ GOP 2007

cozinha, centro de recursos e remodelação do

edifício existente
EB1 Sta Marinha DESACTIVADA
Agrupamento Sta Marinha
Foram identificadas as Escolas EB1 Serra Pilar – Sta Marinha e EB1 Pedras –
Mafamude, como escolas com frequência de alunos acima da capacidade.
Por sua vez, os estabelecimentos de ensino da EB1/JI Viterbo Campos e JI Serra

Pilar, não possuem as mínimas condições de funcionamento.
Assim, propõe-se a construção de escola EB1/JI VL9 (Serra Pilar), conforme ficha de
intervenção 4 e localização apresentada. Esta escola visa a integração dos alunos da
EB1 Serra Pilar, JI Serra Pilar, e o excedente de alunos da EB1 Pedras – Mafamude.
Com a construção da EB1/JI VL9 – Sta Marinha (ficha de intervenção 4), e após
estudo pormenorizado de redistribuição de alunos dos agrupamentos de Sta. Marinha
e Soares dos Reis, pretende-se também albergar os alunos excedentes da EB1 J.
Nicolau dÁlmeida, dada a proximidade existente entre os dois estabelecimentos de
ensino.
Por outro lado, e dado que a área envolvente da EB1 Marco é considerável, propõe-se
uma ampliação na referido estabelecimento de ensino, por forma a albergar os alunos
da EB1/JI Viterbo Campos.
Quadro 61 - Proposta de Intervenções – Agrupamento Sta Marinha

EB1 Serra Pilar DESACTIVAR
EB1/JI Marco Ampliação com o seg. programa: centro de 300.000€ GOP 2008
recursos, 3 salas de aula, cozinha
EB1/JI Viterbo A DESACTIVAR

Campos
JI Serra Pilar A DESACTIVAR

Ficha de Intervenção 4 – Construção – EB1/JI VL9 (SERRA PILAR) –

Oliv. Douro
Identificação:
EB1/JI VL9(Serra Pilar)- Oliv.Douro
Designação:
Descrição:
Terreno situado conforme ficha Fi 4 em anexo
• 18 Salas de aula (15 EB1 e 3 JI)

• Biblioteca
• Recreio coberto
• Polivalente

Escola a construir para albergar os alunos da EB1 Serra Pilar, JI Serra do Pilar e excedente de
alunos da EB1 J. Nicolau de Almeida e EB1/JI Pedras.
Prioridades:
Responsabilidade:
Investimento previsto: 2.025.000,00€ (Custo estimado com terreno incluído)

Agrupamento Valadares
Identificaram-se os estabelecimentos de ensino de EB1 Marinha – Valadares, EB1

Junqueira – V. Paraíso, EB1 Lagos – V. Paraíso, EB1 Capela – Gulpilhares e EB1
Vila Chã- Valadares, como sendo escolas com frequência acima da capacidade. Por
outro lado verifica-se também que a EB1 Campolinho, carece de espaços adequados
ás necessidades pedagógicas actuais.
Proposta passa pela construção de edifício de EB1/JI no lugar do Guardal

(Mafamude) de modo a albergar todos os alunos do 1º ciclo e jardim de infância da
EB1/JI Lagos, passando o edifício actual a funcionar como salas de Apoio
Permanente (NEE). O excedente de alunos da EB1 Junqueira também deveria passar
para este novo edifício de modo a que o actual possa funcionar em regime normal.
Propõe-se ainda a desactivação dos 2 pré-fabricados existentes na EB1/JI Lagos, a

ampliação das EB1 Capela - Gulpilhares e uma redistribuição de alunos para que o
número excedente da EB1 Vila Chã – Valadares passe a frequentar a EB1/JI Crasto –
Madalena.
Ainda neste agrupamento, e para resolver o excesso de alunos da EB1 Marinha –

Valadares, propõe-se a reconstrução da Escola.
Uma vez que a EB1 Igreja – Valadares não possui núcleo de Jardim de Infância, e
tem espaço disponível para se proceder a uma ampliação, propõe-se a construção de
edifício com 6 salas de aula, e consequente desactivação da EB1 Campolinho, de
modo a colmatar os problemas referidos
Quadro 62 - Proposta de Intervenções – Agrupamento Valadares

EB1/JI Lagos Adaptação para salas de apoio permanente
EB1/JI Capela Ampliação criando centro de recursos, 2 salas de 200.000€

JI e polivalente
EB1 Igreja Remodelação do edifício existente, ampliação 300.000€ GOP 2008

com 6 salas de JI, centro de recursos, polivalente.
EB1 Campolinho DESACTIVAR
EB1 Marinha Reconstrução de edifício em altura 300.000€

Agrupamento Sophia de Mello Breyner
Identificaram-se as seguintes escolas como sendo edifícios que não possuem espaços
adequados às necessidades pedagógicas actuais, nem apoio à componente social: EB1
Aguda – Arcozelo, EB1 Curvadelo – Serzedo, EB1 Granja – S. Félix Marinha,
EB1/JI Chãos Velhos – Arcozelo, EB1 Corvo - Arcozelo
Por outro lado, as escolas a seguir descriminadas, não têm as mínimas condições de
funcionamento, como são: EB1 Brito – S-Felix Marinha, EB1 Miramar – Arcozelo, JI
Chãos Velhos, JI Espinho, EB1/JI Sá, JI Aguda.
Proposta: construção de EB1/JI no lugar de Juncal- S. Félix da Marinha (ficha

intervenção 6) de modo a substituir as EB1 Granja e EB1 Brito, desactivando as
existentes.
Desactivar o JI Espinho (instalado num pré-fabricado), passando os alunos para o

novo edifício no lugar de Juncal.
Construção de EB1/JI no lugar de Aldeia – Arcozelo (Ficha intervenção 5) de modo

a substituir as escolas EB1/JI Sá – Arcozelo, EB1/JI Chãos Velhos – Arcozelo e EB1
Miramar – Arcozelo, desactivando as existentes.
Remodelação e ampliação da EB1/JI Aguda – Arcozelo de modo a criar espaços

destinados a actividades extra-curriculares, componente social, e nova sala de jardim
de infância para que os alunos do JI Aguda (R. Vieira Costa) sejam transferidos para
estas instalações.
Ampliação da EB1 Curvadelo – Serzedo de modo a serem criados espaços adequados

às necessidades pedagógicas actuais e apoio à componente social.
Ampliação da EB1 Corvo – Arcozelo de modo a ser criado núcleo de educação pré-
escolar, bem como espaços destinados ao apoio componente social.
Quadro 63 - Proposta de Intervenções – Agrupamento Sophia de Mello Breyner

EB1/JI Aguda Ampliação criando 2 salas de JI, cozinha, cantina, 230.000€ GOP 2007
centro de recursos e polivalente
EB1 Curvadelo Ampliação criando centro de recursos, 2 salas de 200.000€

JI, polivalente, cozinha e cantina
EB1 Corvo Ampliação criando centro de recursos, 1 sala de 240.000€

JI, polivalente, cozinha e cantina
JI Aguda A DESACTIVAR
EB1 Brito A DESACTIVAR
EB1 Miramar A DESACTIVAR
EB1/JI Sa A DESACTIVAR
EB1/JI Chãos A DESACTIVAR

Velhos
EB1 Granja A DESACTIVAR
JI Espinho A DESACTIVAR
Seguidamente apresenta-se as fichas de identificação de ambas as propostas de escolas

a construir, a saber EB1/JI Juncal – S. Félix Marinha e EB1/JI Aldeia – Arcozelo,
com as respectivas plantas de localização segundo estudo dos Serviços de
Planeamento Urbanísticos da Gaiurb.

Ficha de Intervenção 5 - Construção – EB1/JI ALDEIA – Arcozelo
Identificação:
EB1/JI Aldeia - Arcozelo
Designação:
Escola Básica do 1º Ciclo e Jardim de Infância
Descrição:
Terreno situado junto á IC1.(Conforme Fi 5 em anexo)

• Biblioteca
• Recreio coberto
• Polivalente

Esta nova escola substitui a EB1 Sá – Arcozelo, EB1 Chãos Velhos e EB1 Miramar - Arcozelo
Prioridades:
Responsabilidade:
Investimento previsto: 1.900.000,00€ (custo estimado com terreno incluído)

Ficha de Intervenção 6 – Construção – EB1/JI JUNCAL – S. Félix

Marinha
Identificação:
EB1/JI Juncal - S. Félix Marinha
Designação:
Descrição:
Terreno situado Conforme Fi 6 em anexo

• Biblioteca
• Recreio coberto
• Polivalente

Esta nova escola substitui as EB1 Granja e EB1 Brito, e cria a possibilidade de abertura de jardim
de infância no núcleo de S. Félix Marinha
Prioridades:
Responsabilidade:
Investimento previsto: 1.425.000,00€ ( Custo estimado com terreno incluído)

Agrupamento Júlio Dinis
Identificação de quatro estabelecimentos de ensino com carências de espaços

destinados a actividades pedagógicas curriculares e extra-curriculares, e apoio à
componente social, como são: EB1 Corveiros – Grijó, EB1 Murracezes – Grijó,
EB1/JI Asprela – Sermonde e EB1/JI Sto. António- Grijó.
A proposta passa pela remodelação nos quatro estabelecimentos de ensino citados,

conforme apresentado no seguinte quadro.
Quadro 64 - Proposta de Intervenções – Agrupamento Júlio Dinis

EB1 Corveiros Ampliação criando 5 salas de aula, cozinha, 600.000€ GOP 2007
cantina, centro de recursos e polivalente
EB1 Murracezes Ampliação criando centro de recursos, 2 salas de 300.000€ GOP 2007
JI, polivalente, e remodelação do edifício
existente
EB1/JI Asprela Ampliação criando centro de recursos, 2 salas de 380.000€ GOP 2007
aula, polivalente, cozinha e cantina
EB1/JI Sto Ampliação criando centro de recursos, 3 salas de 250.000€

António aula, polivalente
Agrupamento Escolas Anes de Cernache
O estudo indica que existem neste agrupamento três estabelecimentos de ensino que
carecem de espaços destinados a actividades pedagógicas actuais, e com frequência
acima da capacidade, a saber: EB1 Mariz – Vilar Andorinho, EB1 Vilar – Vilar
Andorinho, EB1 Sardão – Oliveira do Douro.
Proposta: construção de EB1 no lugar de Arcos / Vilar Andorinho (ficha

identificação 7), de modo a albergar os alunos dos três estabelecimentos de ensino
referidos do 1º ciclo. Converter a EB1/JI Vilar em Jardim de Infância com 3 salas. A
localização proposta deste novo estabelecimento, permite ainda, com um estudo de
redistribuição de alunos, que a EB1 Outeiro – Oliveira do Douro passe a funcionar
em regime normal.

Quadro 65 - Proposta de Intervenções – Agrupamento de Escolas Anes de Cernache
EB1 Mariz A DESACTIVAR
EB1 /JIVilar A converter em jardim de Infãncia
EB1/JI Sardão A DESACTIVAR

Ficha de Intervenção 7 – Construção – EB1 ARCOS - Vilar de Andorinho
Identificação:
EB1 ARCOS- /Vilar Andorinho
Designação:
Escola Básica do 1º ciclo
Descrição:
Terreno situado junto á EN222 (Conforme Fi 7 em anexo))
• 16 Salas de aula (EB1)

• Biblioteca
• Recreio coberto
• Polivalente

Esta nova escola substitui as EB1 Sardão, EB1 Mariz e EB1 Vilar, e alberga o excedente de
alunos da EB1 Outeiro, de modo a permitir o funcionamento em regime normal na última.
Prioridades:
Responsabilidade:
Investimento previsto: 1.600.000,00€ ( Terreno municipal)

Agrupamento Avintes
Existem no presente agrupamento dois estabelecimentos de ensino identificados

como sem condições mínimas de leccionação, a saber EB1 Palheirinho- Avintes e
EB1/JI Fontiela – Avintes.
É importante referir, ainda, que a EB1/JI Aldeia Nova – Avintes está presentemente
com frequência acima da capacidade, não sendo possível proceder a uma ampliação.
A proposta passa pela construção de EB1/JI Rego do Pinheiro – Avintes (ficha

intervenção 8) de modo a albergar os alunos de Palheirinho, Fontiela, e Aldeia Nova.
Propõe-se ainda a extinção da EB1/JI Espinhaço – Avintes, de modo a que os alunos

permutem para a EB1/JI Cabanões, dado que a mesma possui instalações capazes
para as necessidades curriculares.
Quadro 66 - Proposta de Intervenções – Agrupamento de Avintes
EB1 Palheirinho A DESACTIVAR
EB1 /JIFontiela A DESACTIVAR
EB1/JIAldeia Nova A DESACTIVAR
EB1/JI Espinhaço A DESACTIVAR

Ficha de Intervenção 8 – Construção – EB1/JI REGO DO PINHEIRO -

Avintes
Identificação:
EB1/JI Rego do Pinheiro - Avintes
Designação:
Descrição:
Terreno situado junto à EB 2,3 Avintes (Conforme Fi 8 em anexo)
• 16 Salas de aula (13EB1 e 3 JI)

• Biblioteca
• Recreio coberto
• Polivalente

Esta nova escola substitui a EB1 Palheirinho, EB1 Pousada e EB1/JI Aldeia Nova
Prioridades: GOP 2007
Responsabilidade:
Investimento previsto: 1.600.000,00€ (Terreno municipal)

7.1 – Quadro Resumo das Intervenções / Construções Propostas
FREGUESIA ESCOLA AGRUPAMENTO INTERVENÇÕES DESACTIVAR NOVAS

EB1 / JI Afurada de baixo manutenção
Afurada
EB1 / JI Afurada de Cima manutenção
EB1Lavadores manutenção
EB1 / JI Chouzelas manutenção
EB1 / JI Meiral D. Pedro I manutenção
Canidelo EB1 / JI S. Paio manutenção
EB1 / JI Viso manutenção
JI Canidelo manutenção
JI Lavadores manutenção
EB1 de Marmoiral sim
EB1 / JI de Maninho manutenção EB1/JI
Madalena Madalena
EB1 / JI da Pena manutenção CRASTO
JI Quinta do Vale sim
EB1 da Boavista manutenção
EB1 de Corvo ampliação
EB1 de Miramar sim
Arcozelo EB1 / JI da Aguda ampliação
EB1/JI ALDEIA
EB1 / JI Chãos Velhos sim
EB1 / JI Sá sim
JI da Aguda sim
Sofia de Mello
EB1 de Brito sim
Breyner
EB1 de Granja sim
São Felix da EB1 do Monte ampliação
EB1/JI
Marinha EB1 / JI de Espinho manutenção JUNCAL
EB1 / JI de Matosinhos manutenção
EB1 de Moinhos manutenção
EB1 de Curvadelo ampliação
Serzedo EB1 de Outeiro manutenção
EB1 / JI Alquebre Canelas ampliação
Sermonde EB1 / JI Asprela ampliação
EB1 de Corveiros ampliação
EB1 de Murraceses ampliação
Grijó EB1 / JI de Loureiro manutenção
EB1 / JI de Santo António Júlio Dinis ampliação
JI de Murraceses manutenção
EB1 de Vendas manutenção
Seixezelo EB1 / JI de Corgas manutenção
JI de Vendas manutenção
EB1 de São Miguel manutenção
EB1 De Seixo Alvo manutenção
EB1 / JI de Arnelas manutenção
Olival EB1 / JI de Igreja e
Lavadores manutenção
JI de Gondezende ampliação
JI de Seixo Alvo manutenção
EB1 da Gestosa ampliação
EB1 Igreja1 manutenção
EB1 Igreja2 manutenção
Sandim EB1 Santa Marinha Olival sim
EB1 / JI de Sá manutenção
JI de Gestosa manutenção
JI de Igreja ampliação
EB1 / Ji Picoto sim
Crestuma EB1 / JI Urbano Santos
Moura remodelação
EB1 das Hortas manutenção
EB1 / JI Painçais remodelação
Lever
EB1 / JI Portelinha manutenção
JI Hortas manutenção
EB1 de Leirós manutenção
São Pedro de
Pedroso EB1 de Mexedinho ampliação EB1/JI PISÃO
Pedroso
EB1 de Pisão sim

EB1 de Tabosa manutenção

EB1 / JI de Alheiras manutenção
EB1 / JI Carvalhos manutenção
EB1 / JI Figueiredo manutenção
EB1 / JI Senhora do Monte manutenção
JI Cavadinhas manutenção
JI Leirós manutenção
EB1 do Palheirinho sim
EB1 / JI Aldeia Nova sim
EB1 / JI Cabanões manutenção EB1/JI REGO
Avintes Avintes
EB1 / JI Espinhaço sim DO PINHEIRO
EB1 / JI Fontiela sim
EB1 / JI Magarão manutenção
EB1 Balteiro manutenção
EB1 / JI São Lourenço Vila D'Este manutenção
EB1 / JI Vila D'Este manutenção
Vilar de
EB1 / JI Serpente Canelas ampliação
Andorinho
EB1 Mariz sim
EB1 Vilar sim
JI Vilar Anes de Cernache manutenção EB1 ARCOS
EB1 / JI Freixieiro manutenção
EB1 / JI Sardão sim
EB1 Outeiro ampliação
Oliveira do EB1 / JI Formigosa manutenção
Douro EB1 / JI Gervide manutenção
Oliveira do Douro
EB1 / JI Quebrantões manutenção
JI Formigosa manutenção
JI Outeiro sim
EB1 Praia manutenção
EB1 Serra do Pilar sim
EB1 / JI Marco ampliação
EB1 / JI Quinta das Chãs Santa Marinha manutenção EB1/JI VL9
Santa EB1 / JI Vila Nova de Gaia 13
Marinha (Viterbo de Campos) sim
JI Serra do Pilar sim
EB1 / JI Devesas manutenção
EB1 / JI Matas ampliação
EB1 / JI Quintas dos Castelos Costa Matos manutenção
EB1 Cabo Mor manutenção
EB1 / JI Bandeira manutenção EBI
EB1 / JI Pedras Santa Marinha manutenção
EB1 Cedro manutenção
EB1 Laborim de Cima sim
Mafamude EB1 Vila Nova de Gaia 6 (J.
Nicolau de Almeida) manutenção EB1
Soares dos Reis
JI Cedro ampliação GUARDAL
JI Laborim manutenção
JI Mafamude ampliação
JI Quinta de Cravel ampliação
EB1 Laborim de Baixo Canelas sim
EB1 / JI do Cadavão manutenção
Vilar do EB1 / JI Junqueira manutenção
Paraíso EB1 / JI Lagos sim
JI de Agro manutenção
EB1 Campolinho1 sim
EB1 Campolinho2 Valadares ampliação
Valadares EB1 Marinha Ampliação (altura)
EB1 / JI Vila Chã manutenção
JI Campolinho manutenção
EB1 / JI Capela ampliação
Gulpilhares EB1 / JI Francelos manutenção
EB1 / JI Monte ampliação
EB1 Lagarteira manutenção
EB1 Megide manutenção
Canelas EB1 / JI Curro Canelas manutenção
EB1 / JI Ribes EBI
JI Lagarteira manutenção
Perosinho EB1 / JI Loureiro1 manutenção

EB1 / JI Loureiro2 manutenção

EB1 / JI Brandariz ampliação
Conforme se pode observar no quadro acima apresentado, propõe-se a desactivação

do 26 estabelecimentos de ensino, a construção de 8 novas escolas e a conversão de
duas EB 2,3 em EBI.
A localização das novas escolas, teve como base um estudo por parte da equipa
técnica dos Serviços de Planeamento Urbanístico da Gaiurb , tendo em consideração
as vias de acesso, a rede de transportes públicos e a classificação territorial, de todos os
terrenos.
Propõe-se ainda a construção da EB2,3 de Serzedo, conforme estudo já existente, de

modo a desanuviar os agrupamentos de Valadares e de Canelas, que albergam um
número elevado de alunos e cobrem um território demasiado extenso.
Finalmente, propomos ainda a construção de uma escola secundária que sirva os

agrupamentos Anes de Cernache, Vila DÉste e Avintes, de modo a reforçar a oferta
existente neste grau de ensino, em virtude de se preparar a escolaridade obrigatória de
12 anos.
Considerando a figura 2, em nosso entender a localização mais adequada para este

estabelecimento de ensino seria na freguesia de Vilar de Andorinho, junto da Estrada
EN 222, que serve os três Agrupamentos. Recordamos que conforme o quadro 37 a
E.B.2.3 de Vilar de Andorinho do Agrupamento Anes de Cernache foi das três
E.B.2.3 em que não se verificou uma diminuição de alunos.

8 – Monitorização / Avaliação
C onforme afirmámos na introdução, este relatório constitui, apenas, o início

de um processo.
Como documento dinâmico, a Carta Educativa será permanentemente

monitorizada, de modo a permitir a recolha, o registo de dados e informação que
indiquem a evolução do sistema educativo do Concelho
Nesta matéria, há quatro aspectos que nos merecem particular atenção, a saber:
1. A evolução da população estudantil. Até à data a população estudantil, no seu

número global e ao nível da escolaridade obrigatória, tem-se mantido
relativamente estável, uma vez que a descida da taxa de natalidade tem sido
compensada pelos movimentos migratórios. Contudo, e dada a semelhança
entre o número de nados vivos e o número de alunos que entram no sistema
de ensino, teremos que verificar se a imigração irá continuar a compensar a
baixa natalidade, ou se haverá, pelo contrário, uma alteração significativa na
população estudantil do Concelho, capaz de influir no número de
estabelecimentos de ensino.
2. A evolução do ensino secundário. Considerando o objectivo proposto pelo

Governo para a introdução da Escolaridade Obrigatória de doze anos, esta a
concretizar-se representará uma alteração importante e estruturante neste grau
de ensino.
3. A evolução do Ensino Profissional. A iniciativa “Novas Oportunidades”,

para além de pretender alargar a Escolaridade Obrigatória, prevê qualificar e
requalificar as competências profissionais da população. Ora estes objectivos
não serão cumpridos, apenas, através do sistema de ensino. Também as
instituições tuteladas pelo Ministério da Educação (I.E.F.P., Centros de
Formação Profissional, Gabinetes de Formação, a Formação prestada pelas
Entidades Patronais, etc.) terão um papel de relevo a desempenhar. Daí que
seja de todo conveniente acompanhar o desenvolvimento dos dois sistemas e
articulação entre os mesmos por forma a aferir, nomeadamente, da
necessidade, ou não, da construção de uma nova escola secundária..
Recordamos que com o actual quadro legal para o ensino profissional, é
possível que um aluno cumpra os 12 anos de escolaridade, sem que no
entanto estes sejam frequentados na sua totalidade nas instituições tuteladas
pelo Ministério de Educação.
4. O desenvolvimento do projecto de autonomia das Escolas, que visa dotar os

Estabelecimentos de Ensino de um conjunto de instrumentos de gestão mais
autónoma, adequada às suas necessidades e com maior envolvimento das
comunidades onde estão inseridas.

Para além destes aspectos importará realizar estudos sectoriais concelhios para
avaliação da forma como determinados fenómenos se manifestam no Concelho, a
saber :
1. Insucesso e abandono escolar. Sobre este tema está já em curso um

trabalho, em cooperação com o curso de Ciências de Educação da
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do
Porto.
2. Ensino Recorrente. Embora este seja um aspecto constante na iniciativa

“Novas Oportunidades”, os resultados apresentados nesta Carta obrigam
a repensar toda a estratégia e objectivos a atingir.
3. Ensino Especial. Embora se pretenda que todas as crianças com

necessidades educativas especiais tenham acesso ao sistema de ensino, na
verdade não há elementos disponíveis sobre as reais necessidades desta
população, quanto à sua dimensão e aos recursos necessários à sua plena
integração no sistema de ensino.
4. Acção Social Escolar. A Acção Social Escolar está adequada às reais

necessidades dos alunos? Que resultados obteve? Qual deverá ser o seu
papel e objectivos futuros?
Finalmente, a Carta Educativa para ser eficaz terá de fazer parte de plataformas de
informação mais vastas, sendo que a integração da sua base de dados no sistema de
Informação Geográfica do Departamento Urbanístico é prioritária para que a gestão
do território e da rede escolar andem a par.
Neste sentido, a integração de elementos do Departamento Urbanístico na equipa que

elaborou esta Carta foi o primeiro passo para a concretização deste objectivo.

Bibliografia
Lei 46/86 de 14 de Outubro – Lei de Bases do Sistema Educativo
Despacho Conjunto nº 28/SERE/SEAM/88 – Princípios gerias da planificação da

Rede Escolar
Decreto-Lei nº 299/84 de 5 de Setembro – Transportes Escolares
Decreto-Lei nº 108/88 de 31 de Março – Integra o Ensino Particular e Cooperativo

na Rede Escolar para efeitos de ordenamento desta.
Lei nº5/97 de 10 de Fevereiro – Lei Quadro da Educação Pré-Escolar
Decreto-Lei nº 147/97 de 11 de Junho – Cria a rede nacional de educação pré-escolar
Decreto-Lei nº 314/97 de 15 de Novembro – Estabelece a denominação dos

estabelecimentos de educação ou de ensino públicos não superiores
Despacho Conjunto nº 15/SEAE/SEEI/97 de 18 de Abril – Extingue os postos de

ensino mediatizado
Decreto-Lei nº 115/98 de 4 de Maio – Regime de autonomia, administração e gestão

dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básicos e secundário
Lei nº 159/99 de 14 de Setembro – estabelece o quadro de transferência das

atribuições e competências das Autarquias Locais, atribuindo-lhes responsabilidades
no domínio da construção e manutenção dos estabelecimentos de educação e ensino.

Anexo
Fichas de Identificação

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MUNICIPIO DE VILA NOVA DE GAIA

terça-feira, 15 de Maio de 2007

Concelho de Vila Nova de Gaia 1

Essa equipa foi constituída pelos seguintes elementos:

Eng. Vera Pacheco, da Divisão Municipal de Manutenção de Equipamentos Municipais, que

Concelho de Vila Nova de Gaia 2

1 - Enquadramento Territorial e Características Físicas do Concelho 12

1.1 – Estrutura Demográfica do Concelho 12

1.1.1 – População Residente 13

1.1.2 - Densidade Populacional 13

1.1.3 – Variação Percentual na População Residente 15

1.1.4 – Estruturas Etárias 18

1.1.5 – Índice de Rejuvenescimento da População Activa 24

1.1.6 – Indicadores Demográficos 26

1.1.7 – Dinâmica Natural e Dinâmica Migratória 27

1.1.8 – Migrações Internas 30

1.1.10 – Dinâmica Habitacional 35

1.1.12 – A Hierarquia dos Aglomerados 47

2.1 – Estrutura Socioeconómica 51

2.1.1 – População Activa do Concelho 53

2.1.2 – Indicadores de Rendimento Médio 55

2.1.7 – Actividade Económica 56

3.1– Vias de Comunicação 65

4.1.1 – Relação Entre o Aproveitamento Escolar e os Alunos 70

4.1.2 – Classificação dos Exames no Ensino Secundário por Escola 71

4.1.3 – Agrupamentos de Escolas 74

4.1.4 – Escolas Não Agrupadas 77

4.2 – Procura de Educação e Ensino 78

4.2.1 – Ensino Pré - escolar 81

4.2.3 – As Escolas E.B.2.3 do Concelho 88

4.2.4 – As Escolas Secundárias 91

4.2.5 – População Escolar do Ensino Recorrente 93

4.2.6 – Acção Social Escolar 95

4.2.7 – Universidades mais próximas 96

Concelho de Vila Nova de Gaia 3

4.3.1 – Educação Pré-escolar 97

4.3.2 – Oferta para o 1º Ciclo 99

4.3.3 – O 2º e 3º Ciclo 103

4.3.4 – O Ensino Secundário 104

4.3.5 – O Ensino Profissional 105

4.3.6 – Ensino Tecnológico 107

4.3.7 – Regime de Funcionamento 108

4.4 – Equipamento de apoio ao ensino 108

4.4.1 – Escolas EB1/JI equipadas com cantina/cozinha 108

4.4.2 – Escolas EB1/JI equipadas com bibliotecas 109

4.4.3 – Escolas EB1/JI equipadas com parque infantil 110

4.4.4 – Escolas EB1/JI com equipamento informático 110

4.4.5 – Escolas adaptadas para crianças com mobilidade condicionada 111

4.4.6 – Segurança dos estabelecimentos de ensino 112

4.4.7 – Equipamentos Desportivos 113

4.4.8 – Equipamentos de Cultura e Lazer 115

4.4.9 – Residências de Estudantes 116

4.4.10 – Transportes Escolares 116

4.5 – Classificação de tipologia do projecto e avaliação do estado de conservação dos

estabelecimentos de ensino. 116

5 - Síntese do Diagnóstico 120

5.1 Educação Pré-Escolar 122

5.2 – 1º Ciclo 122

5.3 – O 2º e 3º Ciclo 123

5.4 – Ensino Secundário 123

5.5 – Ensino especial 124

5.6 – Ensino recorrente 124

5.7 – Formação Profissional 125