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Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo

Curso: Engenharia Civil


Disciplina: Laboratório de Materiais de Construção
Professor(a): Gianni Ferreira Alves

DETERMINAÇÃO DO MATERIAL FINO QUE PASSA ATRAVÉS DA


PENEIRA DE 75µm POR LAVAGEM (MATERIAL PULVURULENTO)

Aluno (s) do 8°período:


204977, Bruna Rebuli Minete
204974, Luísa Pimentel
206639, Nivaldo Galavotti
204395, Werlanderson Mello Vasconcelos

Cachoeiro de Itapemirim – ES
Agosto – 2015
Bruna Rebuli Minete

Luísa Pimentel

Nivaldo Galavotti

Werlanderson Mello Vasconcelos

DETERMINAÇÃO DO MATERIAL FINO QUE PASSA ATRAVÉS DA


PENEIRA DE 75µm POR LAVAGEM (MATERIAL PULVURULENTO)

Relatório de 2º atividade
experimental realizada na disciplina
de Laboratório de Materiais de
Construção do Curso de Engenharia
Civil do Centro Universitário São
Camilo, orientado pela Profª. Gianni
Ferreira Alves, como requisito parcial
para obtenção de nota da disciplina.

Cachoeiro de Itapemirim – ES
Agosto – 2015
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3

2. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................... 4

2.1. MATERIAIS: .............................................................................................. 4

2.2. PROCEDIMENTOS:.................................................................................. 4

3. RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÕES.................................................... 6

4. CONCLUSÃO .................................................................................................. 8

5. ANEXOS .......................................................................................................... 9

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................11


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1. INTRODUÇÃO

O presente ensaio teve por objetivo determinar a teor, em porcentagem de


massa, de materiais pulverulentos presentes nos agregados utilizados na
fabricação de concreto (DNER – EM 266/97)

São considerados materiais pulverulentos “as partículas minerais com dimensão


inferior a 0,075 mm, inclusive os materiais solúveis em água presentes nos
agregados” (DNER – EM 266/97). Logo, trata-se do material passante na peneira
de 75µm contida em uma amostra de agregado graúdo.

O procedimento pode ser realizado de duas formas – apenas com água, ou com a
utilização de um agente umectante – mas, seguindo o recomendado pela norma
ABNT NBR NM 46:2003, foi utilizada apenas água para realizá-lo.

A quantidade de material fino passante pela peneira de 75µm permitida por norma
– ABNT NBR 7211:2009 – para agregados graúdos é de 1%.

A presença desse material pode comprometer a qualidade do concreto e causar


danos à estrutura. Alguns materiais como os micáceos, ferruginosos e argilo-
minerais expansivos não devem estar presentes em agregados para o concreto.
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2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1. MATERIAIS:

 Balança com sensibilidade de 0,1 g;


 Estufa;
 Recipientes de vidro com mesma dimensão e forma;
 Recipiente de tamanho suficiente para conter a amostra coberta com água
e permitir sua agitação vigorosa sem perda de amostra ou água;
 Jogo de peneiras, onde a inferior tem abertura de malha de 75µm e a
superior de 1,18mm: (1,18mm, 0,425mm, 0,250mm, 0,150mm, 0,075mm).

2.2. PROCEDIMENTOS:

01) Determinar a massa com precisão de 0,1% mais próximo da massa da


amostra de ensaio.

02) Após determinação da massa, colocar a amostra de ensaio no recipiente e


adicionar água até cobri-la. Agitar a amostra vigorosamente até obter a completa
separação de todas as partículas mais finas que 75 μm das maiores e para que o
material fino fique em suspensão. Imediatamente, verter a água de lavagem
contendo os sólidos suspensos e dissolvidos sobre as peneiras, dispostas de
forma que a malha de maior abertura esteja na parte de cima. Evitar ao máximo a
decantação de partículas mais graúdas da amostra.
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03) Adicionar uma segunda quantidade de água à amostra no recipiente, agitar e


passar pelas peneiras como descrito anteriormente. Repetir esta operação até
que a água da lavagem fique clara. Fazer a comparação visual de limpidez entre
a água, antes e depois da lavagem, utilizando os recipientes indicados.

04) Retornar todo o material retido nas peneiras com fluxo contínuo de água
sobre a amostra lavada. Secar o agregado lavado até a massa constante à
temperatura de (105 ± 5) °C e determinar a massa aproximando ao 0,1% mais
próximo da massa da amostra.

Para calcular a porcentagem de material passante pela peneira de 75µm, deve-se


utilizar a seguinte fórmula:

Onde:

m é a porcentagem de material mais fino que a peneira de 75 μm por lavagem.


mi é a massa de amostra seca, em gramas.
mf é a massa de amostra seca após lavagem em gramas.
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3. RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÕES

Foi utilizada uma amostra de agregado de massa = 200,01g. Após todo


procedimento de lavagem, a amostra retida nas peneiras foi colocada em uma
cápsula de alumínio que permaneceu durante 24 horas secando em uma estufa a
aproximadamente 105 ± 5°C.

Após este período a amostra, estando completamente seca, foi retirada da estufa
e pesada em uma balança de precisão. Descontado o peso da cápsula, verificou-
se que a amostra apresentava massa = 197,91g.

Utilizando a fórmula para cálculo da porcentagem do material passante:

mi = 200,01g;
mf = 197,91 g;

𝑚𝑖 − 𝑚𝑓 200,01 − 197,91
𝑚= × 100 ⇒ 𝑚 = × 100 ⇒ 𝑚 = 1,06%
𝑚𝑓 197,91

A porcentagem do material mais fino do que a peneira de 75 µm contido na


amostra é igual a 1,06%.

Observando o prescrito pela NBR 7211:2009 – Agregados para concreto –


especificações, na tabela 7 do item 6.2, verificamos que a amostra tem um
porcentagem de finos ligeiramente maior do que o máximo de finos permitido que
é de 1%.

A NBR 7211 no mesmo item faz duas ressalvas:

 Para agregados produzidos a partir de rochas com absorção de água


inferior a 1%, determinados conforme ABNT NBR NM 53, o limite de material fino
pode ser alterado de 1% para 2%;
 Para agregado total, definido conforme o item 3.6, o limite de material
fino pode ser composto até 6,5%, desde que seja possível comprovar, por
apreciação petrográfica, realizada de acordo com a ABNT NBR 7389, que os
grãos constituintes acima de 150 µm não indicam a presença de finos que
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interferem nas propriedades do concreto. São exemplos de materiais prejudiciais


os materiais micáceos ferruginosos e argilominerais expansivos.

Intende-se que, a princípio, o material do qual a amostra é proveniente deve ser


rejeitado caso não sejam feitos os ensaios complementares que comprovem o
índice de absorção de água da rocha inferior a 1% ou pela apreciação
petrográfica que comprove ausência de finos que interfiram na resistência do
concreto.
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4. CONCLUSÃO

Os ensaios e os estudos foram realizados de acordo com o descrito nas normas


brasileiras ABNT NBR NM 46:2003; ABNT NBR 7211:2005; ABNT NBR N/N
262011, onde foi constatada a quantidade de materiais finos em uma amostragem
de aproximadamente 200 g de massa de material graúdo, pedra britada.

Importante determinar o coeficiente de material fino na amostragem, pois, este,


em quantidade presente fora do que preceituam as normas poderá comprometer
a qualidade do concreto, vindo posteriormente provocar danos à estrutura.

Os resultados encontrados para a amostragem em estudo, apesar da pequena


diferença (0,06%) para o aceitável, segunda a norma poderão ser considerados
como aceitáveis desde que estudos complementares sejam realizados para
comprovar a qualidade do material, dentre estes estudos podemos destacar o
ensaio para a verificação do índice de absorção de água da rocha de
amostragem, bem como a apreciação petrográfica para a determinação dos tipos
de materiais finos que constituem a rocha, sendo não benquistos, a presença de
micáceos ferruginosos e argilominerais expansivos.

Por fim, constatamos que não foram encontrados erros no procedimento


realizado, sendo assim, entendemos que para a aceitação do material graúdo em
estudo, testes complementares deverão ser executados, para determinar a
característica dos materiais finos que compõem o maciço da amostragem.
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5. ANEXOS

Foto 04: Despejo da água pelas


Foto 01: Pesagem da amostra de peneiras
material

Foto 02: Recipiente com material


imerso em água
Foto 05: Última lavagem do material

Foto 06: Pesagem da cápsula para


secagem do material lavado
Foto 03: Primeira lavagem do material
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Foto 09: Material em estufa para retirada


da humidade
Foto 07: Limpeza das peneiras com
água corrente

Foto 10: Pesagem do material seco

Foto 08: Material a ser posto para


secar em estufa
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME


266/94: Agregados – determinação do teor de materiais pulverulentos. Rio de
Janeiro, 1997. 4 p. Disponível em: <http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME266-
97.pdf>. Acesso em 02 set. 2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211:2009:


Agregados para concreto – Especificação. 3. ed. Rio de Janeiro, 2009. 9 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR NM


46:2003: Determinação do material fino que passa através da peneira 75 µm,
por lavagem. Rio de Janeiro, 2003. 6 p.

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