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CURSO DE CONTÁBEIS
PROF.CYRUS
Seções de estudo
Basicamente, para que um investimento seja atraente do ponto de vista econômico, ele deve
ter taxas de retorno superiores ao custo de captação deste recurso, pois, assim, consegue-se a
elevação da riqueza da empresa e, conseqüentemente, dos seus acionistas. Deve-se, portanto,
avaliar os investimentos do ponto de vista exclusivamente econômico, com o objetivo de gerar
ganhos para a empresa.
As decisões de investimento de longo prazo devem ser tomadas com o maior grau de
assertividade possível, pois, como o próprio nome já diz, geram benefícios de longo prazo para
a empresa e um erro de avaliação pode comprometer o resultado futuro da organização.
Bons Estudos!
Seção 1 – O que são decisões de investimento?
As decisões de investimento na empresa envolvem a alocação eficiente de recursos tomados
pela empresa (capital próprio e capital de terceiros), com o objetivo de gerar retorno para a
empresa superior ao seu custo de capital. O processo decisório envolve, basicamente, três
etapas:
Essa modalidade de decisão de investimento ocorre em empresas que já tenham atingido seu
grau de crescimento e amadurecimento e necessitam repor seus ativos de produção sem,
necessariamente, aumentar o volume de produção da empresa.
Pode ocorrer também a modernização de ativos, quando são incorporados outros ativos a um
já existente, com o objetivo de melhorar seu desempenho, como um sensor de velocidade ou
um equipamento de telemetria.
Arrendamento ou aquisição
A decisão envolvendo este tipo de operação consiste em confrontar as duas opções e compará-
las, visando decidir qual é mais vantajosa para a empresa.
Seção 2 – Quais os tipos de investimentos?
Os tipos de investimento dizem respeito às diferentes situações com que pode se confrontar o
gestor na avaliação dos investimentos. Basicamente, os investimentos podem ser:
Economicamente independentes;
Com restrição orçamentária;
Economicamente dependentes;
Mutuamente excludentes;
Com dependência estatística.
Muitas vezes, nas empresas, projetos de investimentos não são aceitos, pois há uma limitação
de recursos para a sua implantação, e não há condições ou interesse em se captar mais
recursos para tal. Mesmo os projetos sendo economicamente viáveis, podem não ser aceitos
pela empresa dada a limitação de recursos para a sua implantação.
Para dimensionar o fluxo de caixa de um projeto é preciso que se tenha claro todo e qualquer
desembolso que o projeto irá gerar, e todas as despesas desembolsáveis que terá, a fim de que
se possa saber em que momento a empresa fará o efetivo desembolso e terá o efetivo ingresso
de recursos.
Durante o período de vida útil do projeto, é necessário construir a projeção dos fluxos de caixa
futuros. Geralmente essas estimativas são realizadas com base em três elementos:
1 – Investimento inicial:
Corresponde aos gastos incorridos no início do investimento. Devem ser considerados todo e
qualquer desembolso de recurso que o investimento necessite, como: valor das máquinas e
equipamentos, despesas de montagem e treinamento pessoal.
2 – Fluxos incrementais:
É um dos mais importantes conceitos em finanças para a tomada de decisão. Por incremento
entende-se a alteração ocorrida nos fluxos de caixa da empresa em função da realização do
investimento, ou seja, a contribuição do fluxo de caixa que o projeto irá gerar no futuro para a
empresa. Nesta perspectiva é importante levar em consideração três pontos:
a) Valor de revenda dos ativos: consiste no valor que pode ser obtido pela empresa pela
venda dos ativos após sua vida útil.
O lucro, dentro de critérios perfeitamente adequados, pode ser manipulado. Caixa não
tem jeito. Como dizem em Wall Street, lucro é opinião; caixa é fato.
Investimento Inicial
(+) Receitas
(-) Custos e despesas variáveis
(-) Custos e despesas fixas (exceto depreciação)
(-) Depreciação
(=) Lucro operacional tributável
(-) Imposto de renda
(=) Lucro Líquido Operacional
(+) Depreciação
O Caso da Cia. Lucrativa Ltda.
(=) Fluxo de caixa operacional (FCO)
(+/-) Investimentos ou desinvestimentos líquidos em equipamentos
A Cia Lucrativa está estudando a possibilidade de adquirir uma nova máquina para
(+/-) Investimentos ou desinvestimentos em capital de giro
(=)produção
Fluxo de de novos
caixa livreprodutos.
(FCL)
Para melhor entender este processo vamos desenvolver um pequeno estudo de caso, no qual
Estimativas apontam que será necessário o investimento de R$500.000 no projeto, sendo
aplicaremos os conceitos estudados até agora. Vamos lá!
que 10% deste valor serão destinados para capital de giro (estoques, crédito, clientes).
O valor das máquinas é de R$400.000 e estima-se também que, ao final dos 5 anos de
vida útil do projeto, este equipamento poderá ser vendido por 20% de seu valor de
aquisição.
As receitas geradas pelo projeto são de R$250.000 no primeiro ano com um crescimento
de 5% ao ano.
Os custos variáveis de produção são de 35% da receita e os custos fixos estão estimados,
excluindo-se a depreciação, em R$20.000 ao ano.
Para elaborá-lo vamos, inicialmente, estimar as receitas do projeto. Neste caso, basta aplicar
uma taxa de 5% sobre a receita inicial para os anos seguintes. As receitas previstas ficariam
assim configuradas:
0 1 2 3 4 5
Receitas - 250.000 262.500 275.625 289.406 303.876
Os custo variáveis correspondem a 35% das receitas. Neste caso, basta aplicar o percentual
sobre a receita de cada ano. Teríamos então:
Já com a depreciação é um pouco diferente. No descritivo do projeto foi dito que o valor das
máquinas corresponde a R$400.000, e estima-se que o valor da revenda (valor residual)
corresponde a 20% do valor da máquina.
Devemos então calcular o valor anual da depreciação. Para isso, utiliza-se a seguinte fórmula:
Onde:
Então, o valor a ser considerado no fluxo de caixa como depreciação anual para a empresa é de
R$64.000 ao ano.
Agora, com essa informação, podemos elaborar o fluxo de caixa livre do projeto de
investimentos. Veja como ficou no quadro a seguir:
Como você já pôde compreender na seção 1, as decisões de investimentos devem ser tomadas
com base em dados e informações históricas e cuidadosamente estudadas, pois uma decisão
equivocada poderá comprometer os recursos da empresa por um longo período e, muitas
vezes, de acordo com o volume de recursos, poderá até mesmo ocasionar uma concordata ou
falência.
No payback é calculado em quanto tempo o projeto “se paga”, ou seja, em que momento se
recuperará o valor investido.
Ano 0 1 2 3 4 5
Fluxo de caixa -100 25 25 25 25 25
Para calcular o payback, basta dividir o valor do investimento pelo fluxo de caixa.
Temos então:
Neste caso, é necessário construir uma pequena tabela de “amortização” do projeto para
estabelecer o exato momento de recuperação do investimento.
Ano 0 1 2 3 4 5
Fluxo de caixa -100 20 30 30 40 30
Saldo devedor -100 -80 -50 -20 20 50
Observe eu ao final do quarto ano o projeto já recuperou todo o investimento e já “sobrou”
$20.
Para saber em que momento do quarto ano o projeto recuperou o investimento, basta aplicar
uma regra de três. Se em doze meses ganha-se $40, em quanto meses se ganharia R$20?
A resposta é seis meses. Então o payback deste projeto é de três anos e seis meses.
As principais vantagens da utilização do critério de payback segundo Bruni e Famá (2003) são:
Método do Valor Presente Líquido (VPL) – “consiste em determinar um valor instante inicial, a
partir de um fluxo de caixa formado por receitas e dispêndios, descontados ao custo do capital.
Esse método é conhecido também como Método do Valor Atual Líquido” (HOJI, 2005 p.177).
Método da Taxa Interna de Retorno (TIR) – “a taxa de juros que anula o Valor Presente Líquido
é a taxa interna de retorno (TIR), ou, simplesmente, taxa de retorno. Esse método assume
implicitamente que todos os fluxos intermediários de caixa são reinvestidos à própria TIR
calculada para o investimento. Entre duas alternativas econômicas com TIR diferentes, a que
apresenta a maior taxa representa o investimento que proporciona o maior retorno. O
investimento será economicamente atraente somente se a TIR for maior do que a taxa mínima
de atratividade”. (HOJI, 2005, p.177).
Onde:
Como se apresenta em termos percentuais, é o método preferido da maior parte das empresas
e pessoas para análise de um negócio.
Ano 0 1 2 3 4 5
Fluxo de caixa -100 20 30 30 40 30
Para calcular a TIR utilizando-se a HP 12C, utiliza-se a seguinte seqüência de teclas:
Teclas Descrição
<F> <REG> Limpa os registradores
100 <CHS> <g> <CF0> Insere fluxo de caixa na data 0
20 <g> <Fj> Insere fluxo de caixa na data 1
30 <g> <Fj> Insere fluxo de caixa na data 2
30 <g> <Fj> Insere fluxo de caixa na data 3
40 <g> <Fj> Insere fluxo de caixa na data 4
30 <g> <Fj> Insere fluxo de caixa na data 5
<f> <IRR> Solicita o cálculo da taxa interna de retorno
VISOR 14,05
Para amenizar esse efeito, podemos utilizar a Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM), que
é calculada pela seguinte fórmula:
Suponha em nosso exemplo anterior que nos valores excedentes pudesse ser aplicada a taxa
de 10% ao ano até o final do projeto. Neste caso teríamos:
VF = 179,51
Observe que a impossibilidade de reaplicar o excedente a própria TIR reduziu a taxa de retorno
do projeto para 12,41, tornando a avaliação mais coerente.
Índice de Lucratividade (IL) – compreende a relação entre valor presente líquido dos benefícios
líquidos de caixa (fluxo de caixa), e o valor presente líquido dos desembolsos desse projeto.
E modo geral, o índice de lucratividade indica quanto será obtido do valor presente por meio
de fluxos futuros para cada unidade monetária investida no projeto.
Interpretação:
Para cada R$1,00 empregado no investimento, haverá um retorno de R$1,11 atualizado para a
data atual.
Desta forma, o critério de seleção de projetos de investimento com base no método IL pode
ser apresentado da seguinte maneira: