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MÉTODO DAS SEÇÕES
“Quando um sistema se encontra em equilíbrio
todas as partes dele também estão em equilíbrio”
O Método das Seções é uma consequência desse princípio. É
utilizado para determinar os esforços internos gerados da
aplicação de carregamentos na estrutura.
𝑭 = 𝟎 𝑭1 + 𝑭2 + 𝑭𝑅 = 𝟎 𝑭𝑅 =?
Força Normal
(compressão tração), N
Força de Cisalhamento
ou esforço cortante, V
Momento Fletor, M
Encontramos a
intensidade da carga
distribuída na seção c-c
Substituímos a carga pela
força resultante.
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
𝐹𝑥 = 0 −𝑁𝑐 = 0 𝑁𝑐 = 0
𝐹𝑦 = 0 𝑉𝐶 − 540N = 0 𝑉𝐶 = 540N
𝑀𝐶 = 0 2m −540N + 𝑀𝐶 = 0 𝑀𝐶 = 1080N ∙ m
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
Exemplo 2
Uma força de 80 N é aplicada no suporte da figura abaixo.
Determinar a resultante das forças internas que atuam na
seção transversal que passa pelo ponto A.
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
Solução
Diagrama de Corpo Livre Equações de Equilíbrio
𝐹𝑥 = 0
𝐹𝑦 = 0
𝑀𝐴 = 0
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
𝐹𝑥 = 0 𝑁𝐴 − 80N𝑐𝑜𝑠15o = 0 𝑁𝐴 = 77,27N
𝑀𝐴 = 0 𝑀𝐴 + 0,3𝑐𝑜𝑠30o ∙ 80Ncos45o −
− 0,3𝑠𝑒𝑛30o + 0,1 ∙ 80Nsen45o = 0
𝑀𝐴 = −0,55N ∙ m
𝐹𝑦 = 0 𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 − 𝑃 = 0 𝑅𝐴 = 𝑃 − 𝑅𝐵
𝐿
𝑀𝐴 = 0 − 𝑃 − 𝑀0 + 𝐿 ∙ 𝑅𝐵 = 0
4
𝑃 𝑀0
𝑅𝐵 = +
4 𝐿
3𝑃 𝑀0
𝑅𝐴 = −
4 𝐿
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
Solução
a) À esquerda do centro
Diagrama de Corpo Livre Equações de Equilíbrio
𝐹𝑦 = 0 𝑅𝐴 − 𝑃 − 𝑉 = 0
𝑃 𝑀0
𝑉 = 𝑅𝐴 − 𝑃 𝑉=− −
4 𝐿
𝑀𝐴 = 0 𝐿 𝐿
− 𝑃− 𝑉+𝑀 =0
4 2
𝐿 𝐿 𝐿 1
𝑀= 𝑃+ 𝑉 𝑀 = 𝑃 − 𝑀0
4 2 8 2
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
b) À direita do centro
Diagrama de Corpo Livre Equações de Equilíbrio
𝐹𝑦 = 0 𝑅𝐴 − 𝑃 − 𝑉 = 0
𝑃 𝑀0
𝑉 = 𝑅𝐴 − 𝑃 𝑉=− −
4 𝐿
𝑀𝐴 = 0
𝐿 𝐿
− 𝑃 − 𝑉 + 𝑀 − 𝑀0 = 0
4 2
𝐿 𝐿 𝐿 1
𝑀= 𝑃+ 𝑉 𝑀 = 𝑃 + 𝑀0
4 2 8 2
TENSÃO
𝑃 N
𝜎𝐴 − 𝑃 =0 𝜎= 2
= Pa
𝐴 m
Tensões de tração - Tendem a alongar o corpo.
Tensões de compressão - Tendem a encurtar o corpo.
TENSÃO (Cont...)
Condições necessárias para validar a definição são:
Que a força externa seja aplicada no centroide do
elemento.
Que as linhas de ação das forças internas sejam
paralelas.
Que a tensão seja uniforme em toda a seção.
Em peças estruturais ou componentes de máquinas mais
complicados, a distribuição de tensões numa determinada
seção não necessariamente será uniforme.
∆𝑃𝑛
𝜎𝑛 = lim
∆𝐴→0 ∆𝐴
𝜎𝑛 Tensão Normal
𝜏 Tensão de Cisalhamento
TENSÃO (Cont...)
A magnitude da tensão no plano é função do ângulo θ.
Notação:
Primeiro índice:
direção da tensão.
Segundo índice:
direção da normal à
face de aplicação da
tensão
OBSERVAÇÕES
Uma tensão é um tensor de segunda ordem, não um vetor.
Portanto, as leis de adição dos vetores não se aplicam às
tensões que agem em diferentes planos.
No entanto, é possível:
Na aplicação das equações de equilíbrio, substituir uma
tensão por uma força resultante multiplicada pela área em
que ela age, reduzindo o problema a outro que envolve
vetores ordinários.
Por esse motivo, tensões que atuam num mesmo plano
podem ser manipuladas como vetores.
TENSÃO (Cont..)
Exemplo 4
Determinar a tensão média máxima na barra prismática de
35x10 mm submetida ao carregamento mostrado abaixo.
Solução
30
22
12
TENSÃO (Cont..)
A = 350mm2 = 3,5𝑥10−4 m2
𝑃𝑚𝑎𝑥 = 30kN
30kN
𝜎𝑚𝑎𝑥 = −4 2
= 85,71MPa
3,5𝑥10 m
TENSÃO (Cont..)
Exemplo 5
Uma luminária de 80 kg é suportada por duas hastes AB e
BC como mostra a figura. Sendo DAB = 10 mm e DBC = 8 mm,
determine a tensão normal média em cada haste.
TENSÃO (Cont..)
Solução
Diagrama de Corpo Livre Equações de Equilíbrio
𝐹𝑥 = 0
4
𝐹𝐵𝐶 ∙ − 𝐹𝐴𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠60o = 0
5
𝐹𝑦 = 0
3
𝐹𝐵𝐶 ∙ + 𝐹𝐴𝐵 ∙ 𝑠𝑒𝑛60o − 784,8N = 0
5
TENSÃO (Cont..)
𝐹𝐴𝐵 632,38𝑁
𝜎𝐴𝐵 = = 𝜎𝐴𝐵 = 8,05𝑀𝑃𝑎
𝐴𝐴𝐵 7,85 ∙ 10−5 𝑚2
𝐹𝐵𝐶 395,23𝑁
𝜎𝐵𝐶 = = 𝜎𝐵𝐶 = 7,86𝑀𝑃𝑎
𝐴𝐵𝐶 5,03 ∙ 10−5 𝑚2
TENSÃO (Cont..)
𝑉 𝑁
𝜏𝑚é𝑑 = = 𝑃𝑎
𝐴 𝑚 2
TENSÃO (Cont..)
Cisalhamento Simples
TENSÃO (Cont..)
Cisalhamento Duplo
TENSÃO (Cont..)
Exemplo 6
Determinar σméd e τméd no plano das seções a-a e b-b da
barra prismática com seção transversal de 40 mm x 40 mm.
TENSÃO (Cont..)
Solução
a)
2
𝐴 = 40𝑚𝑚 = 0,0016𝑚2
𝐴
𝐴𝑖 =
𝑠𝑒𝑛60o
TENSÃO (Cont..)
𝑁 692,82𝑁
𝜎𝑚é𝑑 = = 𝜎𝑚é𝑑 = 375,06 kPa
𝐴𝑖 0,0018𝑚2
𝑉 400𝑁
𝜏𝑚é𝑑 = = 𝜏𝑚é𝑑 = 216,49 kPa
𝐴𝑖 𝐴 0,0016𝑚2
TENSÃO (Cont..)
𝜎𝑥 𝜏𝑦𝑥 𝜏𝑧𝑥
𝜎𝑖𝑗 = 𝜏𝑥𝑦 𝜎𝑦 𝜏𝑧𝑦
𝜏𝑥𝑧 𝜏𝑦𝑧 𝜎𝑧
Tensor tensão ou
tensor das tensões
TENSÃO (Cont..)
𝑀𝑂 = 0
−𝑉𝑥 𝑑𝑦 + 𝑉𝑦 𝑑𝑥 = 0
𝑉𝑥 𝑑𝑦 = 𝑉𝑦 𝑑𝑥
𝑉𝑥
𝜏𝑥𝑦 = 𝑉𝑥 = 𝜏𝑥𝑦 𝑑𝑥𝑑𝑧
𝑑𝑥𝑑𝑧
𝑉𝑦
𝜏𝑦𝑥 = 𝑉𝑦 = 𝜏𝑦𝑥 𝑑𝑦𝑑𝑧
𝑑𝑥𝑑𝑧
Em termos das tensões:
𝜏𝑥𝑦 𝑑𝑥𝑑𝑧𝑑𝑦 = 𝜏𝑦𝑥 𝑑𝑦𝑑𝑧𝑑𝑥 𝜏𝑥𝑦 = 𝜏𝑦𝑥
TENSÃO (Cont..)
𝜎𝜎𝑥𝑥 𝜏𝜏𝑦𝑥
𝑦𝑥 𝜏𝜏
𝑧𝑥𝑧𝑥
Verificamos que o tensor 𝜎𝑖𝑗== 𝜏𝑥𝑦 𝜎𝜎𝑦𝑦 𝜏𝜏𝑧𝑦𝑧𝑦
das tensões é simétrico
𝜎𝑖𝑗
𝜏𝑥𝑧 𝜏𝑦𝑧 𝜎𝜎 𝑧𝑧
Estados de Tensão
𝜎𝑥 0 0
𝜎𝑖𝑗 = 0 0 0
0 0 0
𝜎𝑥 0 0
𝜎𝑖𝑗 = 0 𝜎𝑦 0
0 0 0
𝜎𝑥 𝜏𝑦𝑥 0
𝜎𝑖𝑗 = 𝜏𝑥𝑦 𝜎𝑦 0
0 0 0
Estado Plano
Ou: Estado Plano de Tensões
TENSÃO (Cont..)
0 𝜏𝑦𝑥 0
𝜎𝑖𝑗 = 𝜏𝑥𝑦 0 0
0 0 0
𝜎𝑥 0 0
𝜎𝑖𝑗 = 0 𝜎𝑦 0
0 0 𝜎𝑧
𝜎𝑥 𝜏𝑦𝑥 𝜏𝑧𝑥
𝜎𝑖𝑗 = 𝜏𝑥𝑦 𝜎𝑦 𝜏𝑧𝑦
𝜏𝑥𝑧 𝜏𝑦𝑧 𝜎𝑧
DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA
L: Comprimento original.
δ: Alongamento
O Ensaio de Tração
Teste utilizado para determinar a relação que existe entre a
tensão normal e a deformação normal nos materiais testados, e
algumas das propriedades mecânicas mais importantes destes.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)
Curva σ-ε
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)
Curva σ-ε
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)
Observamos o seguinte:
A deformação elástica precede à deformação plástica;
A deformação elástica é reversível;
A deformação plástica é irreversível e acumulativa, é dizer, é
histórico-dependente
Dependendo do seu comportamento em deformação, um
material pode ser:
Perfeitamente plástico (material que escoa sem aumento da
tensão);
Parcialmente elástico ou elástico-plástico (elástico linear
seguido por comportamento perfeitamente plástico);
Elasto-plástico;
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)
O aspecto da curva σ-ε varia com o tipo do material testado,
que pode ser DÚCTIL ou FRÁGIL.
Material frágil:
Material que apresenta pequenas
deformações ou deformações
nulas antes da ruptura.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)
σP: Limite de
proporcionalidade.
σe: Limite de
elasticidade.
σE (σy): Limite de
escoamento
σR (σLR): Limite de
resistência à
tração
Curva σ-ε típica de um material dúctil
σf: Limite de ruptura
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)