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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Curso de Graduação em Engenharia Mecânica

MECÂNICA DOS SÓLIDOS 1


(ME 098)

Prof. Dr. Jorge Palma Carrasco


jorge_palma_c@yahoo.com.br
Sala F2
Fone: 81-2126.7139
TEMA 1: ANÁLISE DA TENSÃO
CONTEÚDO

 O Método das Seções


 Introdução ao Estudo da Deformação
 Energia de Deformação
 Tensão.
 Transformação da Tensão

3
MÉTODO DAS SEÇÕES
“Quando um sistema se encontra em equilíbrio
todas as partes dele também estão em equilíbrio”
O Método das Seções é uma consequência desse princípio. É
utilizado para determinar os esforços internos gerados da
aplicação de carregamentos na estrutura.

Faz-se um “corte” através da região em que as cargas internas


devem ser determinadas. As duas partes são separadas.
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)

 As ações e seus efeitos (momentos),


que mantêm o equilíbrio de cada
parte são representados e
substituídos por vetores força e
momento resultantes:

 O diagrama de corpo livre da parte


escolhida é desenhado.
 Os vetores resultantes, atuantes no
centróide da seção transversal, são
decompostos em seus vetores
componentes:
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)

Utilizam-se as equações de equilíbrio para determinar a


força e o momento resultantes na seção transversal.

෍𝑭 = 𝟎 𝑭1 + 𝑭2 + 𝑭𝑅 = 𝟎 𝑭𝑅 =?

෍ 𝑴𝑂 = 𝟎 𝑴𝑜(𝐹1 ) + 𝑴𝑜(𝐹2 ) +𝑴𝑜(𝑅𝑜 ) = 𝟎 𝑴𝑜(𝐹𝑅 ) =?

Determinam-se, assim, as forças internas resultantes que


atuam no corpo, necessárias para manter o corpo unido,
quanto é submetido ao carregamento.
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
Forças Internas resultantes

Força Normal
(compressão tração), N

Força de Cisalhamento
ou esforço cortante, V

Momento Fletor, M

Momento Torçor ou torque, T


MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
Convenção de Sinais
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
Exemplo 1
Determinar a resultante das forças internas que atuam na
seção transversal que passa pelo ponto C da viga:
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
Solução
Existem duas possibilidades de solução:
1ª Considerando a parte à esquerda da seção no ponto C
2ª Considerando a parte à direita da seção no ponto C.
Para isto, vamos a aplicar a seguinte convenção:

Logo: O sinal do esforço resultante não depende do seu


sentido no espaço, mas, do sentido em relação ao material
contra o qual atua.
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
 Selecionamos a parte da
viga a ser avaliada.
 Encontramos a
intensidade da carga
distribuída nela.
 Substituímos a carga pela
força resultante.

 Encontramos a
intensidade da carga
distribuída na seção c-c
 Substituímos a carga pela
força resultante.
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)

෍ 𝐹𝑥 = 0 −𝑁𝑐 = 0 𝑁𝑐 = 0

෍ 𝐹𝑦 = 0 𝑉𝐶 − 540N = 0 𝑉𝐶 = 540N

෍ 𝑀𝐶 = 0 2m −540N + 𝑀𝐶 = 0 𝑀𝐶 = 1080N ∙ m
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
Exemplo 2
Uma força de 80 N é aplicada no suporte da figura abaixo.
Determinar a resultante das forças internas que atuam na
seção transversal que passa pelo ponto A.
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)

Solução
Diagrama de Corpo Livre Equações de Equilíbrio

෍ 𝐹𝑥 = 0

෍ 𝐹𝑦 = 0

෍ 𝑀𝐴 = 0
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)

෍ 𝐹𝑥 = 0 𝑁𝐴 − 80N𝑐𝑜𝑠15o = 0 𝑁𝐴 = 77,27N

෍ 𝐹𝑦 = 0 −𝑉𝐴 − 80Nsen15o = 0 𝑉𝐴 = −20,70N

෍ 𝑀𝐴 = 0 𝑀𝐴 + 0,3𝑐𝑜𝑠30o ∙ 80Ncos45o −
− 0,3𝑠𝑒𝑛30o + 0,1 ∙ 80Nsen45o = 0

𝑀𝐴 = −0,55N ∙ m

OBS: Os sinais negativos de VA e MA indicam que eles atuam no


sentido oposto aos mostrados no diagrama de corpo livre
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
Exemplo 3
Uma viga simplesmente apoiada suporta uma carga
concentrada P e um momento M0. Determinar a resultante
das forças internas que atuam nas seções transversais:
a) A uma pequena distância à esquerda do centro.
b) A uma pequena distância à direita do centro.
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
Solução
Cálculo das reações nos apoios.

෍ 𝐹𝑥 = 0 Não há cargas (nem reações) na direção do eixo x

෍ 𝐹𝑦 = 0 𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 − 𝑃 = 0 𝑅𝐴 = 𝑃 − 𝑅𝐵

𝐿
෍ 𝑀𝐴 = 0 − 𝑃 − 𝑀0 + 𝐿 ∙ 𝑅𝐵 = 0
4
𝑃 𝑀0
𝑅𝐵 = +
4 𝐿
3𝑃 𝑀0
𝑅𝐴 = −
4 𝐿
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)
Solução
a) À esquerda do centro
Diagrama de Corpo Livre Equações de Equilíbrio

෍ 𝐹𝑦 = 0 𝑅𝐴 − 𝑃 − 𝑉 = 0

𝑃 𝑀0
𝑉 = 𝑅𝐴 − 𝑃 𝑉=− −
4 𝐿

෍ 𝑀𝐴 = 0 𝐿 𝐿
− 𝑃− 𝑉+𝑀 =0
4 2

𝐿 𝐿 𝐿 1
𝑀= 𝑃+ 𝑉 𝑀 = 𝑃 − 𝑀0
4 2 8 2
MÉTODO DAS SEÇÕES (Cont...)

b) À direita do centro
Diagrama de Corpo Livre Equações de Equilíbrio

෍ 𝐹𝑦 = 0 𝑅𝐴 − 𝑃 − 𝑉 = 0

𝑃 𝑀0
𝑉 = 𝑅𝐴 − 𝑃 𝑉=− −
4 𝐿

෍ 𝑀𝐴 = 0

𝐿 𝐿
− 𝑃 − 𝑉 + 𝑀 − 𝑀0 = 0
4 2
𝐿 𝐿 𝐿 1
𝑀= 𝑃+ 𝑉 𝑀 = 𝑃 + 𝑀0
4 2 8 2
TENSÃO

Quando um elemento estrutural é submetido a um


carregamento, são geradas no material forças internas que se
opõem à ação da força aplicada (separação das partes).

Se o elemento é cortado por um plano e desenhado um


diagrama de corpo livre, os esforços transmitidos pela seção
separada são as forças internas.
TENSÃO (Cont...)

A resultante das forças internas (cada força interna atuando


numa porção da área da seção) associada à área total da seção
define a intensidade dessas solicitações, e é denominada
TENSÃO MÉDIA. É dada por:
𝐹𝑅
𝜎= 𝜎𝐴 = 𝐹𝑅
𝐴
No equilíbrio temos que: 𝐹𝑅 − 𝑃 = 0

𝑃 N
𝜎𝐴 − 𝑃 =0 𝜎= 2
= Pa
𝐴 m
Tensões de tração - Tendem a alongar o corpo.
Tensões de compressão - Tendem a encurtar o corpo.
TENSÃO (Cont...)
Condições necessárias para validar a definição são:
Que a força externa seja aplicada no centroide do
elemento.
Que as linhas de ação das forças internas sejam
paralelas.
Que a tensão seja uniforme em toda a seção.
Em peças estruturais ou componentes de máquinas mais
complicados, a distribuição de tensões numa determinada
seção não necessariamente será uniforme.

 Devemos postular um conceito mais abrangente para


tensão
TENSÃO (Cont...)
Seja um corpo arbitrário que esteja em equilíbrio sob um
sistema de forças aplicadas:
∆𝑃𝑅 Sn: Tensão
𝑆𝑛 = lim resultante
∆𝐴→0 ∆𝐴

∆𝑃𝑛
𝜎𝑛 = lim
∆𝐴→0 ∆𝐴

∆𝑃𝑡 ΔPn e ΔPt: Comp. de


𝜏 = lim ΔPR
∆𝐴→0 ∆𝐴

𝜎𝑛 Tensão Normal
𝜏 Tensão de Cisalhamento
TENSÃO (Cont...)
 A magnitude da tensão no plano é função do ângulo θ.

Notação:
 Primeiro índice:
direção da tensão.

 Segundo índice:
direção da normal à
face de aplicação da
tensão

 As componentes da tensão nos eixos de um sistema de


coordenadas proporcionam informação mais valiosa do que o
simples cálculo da tensão no plano.
TENSÃO (Cont..)

OBSERVAÇÕES
Uma tensão é um tensor de segunda ordem, não um vetor.
Portanto, as leis de adição dos vetores não se aplicam às
tensões que agem em diferentes planos.
No entanto, é possível:
 Na aplicação das equações de equilíbrio, substituir uma
tensão por uma força resultante multiplicada pela área em
que ela age, reduzindo o problema a outro que envolve
vetores ordinários.
 Por esse motivo, tensões que atuam num mesmo plano
podem ser manipuladas como vetores.
TENSÃO (Cont..)

Exemplo 4
Determinar a tensão média máxima na barra prismática de
35x10 mm submetida ao carregamento mostrado abaixo.
Solução

30
22
12
TENSÃO (Cont..)

A = 350mm2 = 3,5𝑥10−4 m2

𝑃𝑚𝑎𝑥 = 30kN

30kN
𝜎𝑚𝑎𝑥 = −4 2
= 85,71MPa
3,5𝑥10 m
TENSÃO (Cont..)

Exemplo 5
Uma luminária de 80 kg é suportada por duas hastes AB e
BC como mostra a figura. Sendo DAB = 10 mm e DBC = 8 mm,
determine a tensão normal média em cada haste.
TENSÃO (Cont..)

Solução
Diagrama de Corpo Livre Equações de Equilíbrio

෍ 𝐹𝑥 = 0

4
𝐹𝐵𝐶 ∙ − 𝐹𝐴𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠60o = 0
5

෍ 𝐹𝑦 = 0

3
𝐹𝐵𝐶 ∙ + 𝐹𝐴𝐵 ∙ 𝑠𝑒𝑛60o − 784,8N = 0
5
TENSÃO (Cont..)

𝐹𝐴𝐵 = 632,38N 𝜋 ∙ 10 ∙ 10−3 𝑚 2


𝐴𝐴𝐵 = = 7,85 ∙ 10−5 𝑚2
4

𝐹𝐵𝐶 = 395,23N 𝜋 ∙ 8 ∙ 10−3 𝑚 2


𝐴𝐵𝐶 = = 5,03 ∙ 10−5 𝑚2
4

𝐹𝐴𝐵 632,38𝑁
𝜎𝐴𝐵 = = 𝜎𝐴𝐵 = 8,05𝑀𝑃𝑎
𝐴𝐴𝐵 7,85 ∙ 10−5 𝑚2

𝐹𝐵𝐶 395,23𝑁
𝜎𝐵𝐶 = = 𝜎𝐵𝐶 = 7,86𝑀𝑃𝑎
𝐴𝐵𝐶 5,03 ∙ 10−5 𝑚2
TENSÃO (Cont..)

Tensão de Cisalhamento Média


V: Força de cisalhamento
média na seção
A: Área da seção transversal

𝑉 𝑁
𝜏𝑚é𝑑 = = 𝑃𝑎
𝐴 𝑚 2
TENSÃO (Cont..)

Cisalhamento Simples
TENSÃO (Cont..)

Cisalhamento Duplo
TENSÃO (Cont..)

Exemplo 6
Determinar σméd e τméd no plano das seções a-a e b-b da
barra prismática com seção transversal de 40 mm x 40 mm.
TENSÃO (Cont..)

Solução
a)

2
𝐴 = 40𝑚𝑚 = 0,0016𝑚2

Tensão normal média


𝑃 800𝑁
𝜎𝑚é𝑑 = = 𝜎𝑚é𝑑 = 500kPa
𝐴 0,0016𝑚2

Tensão de cisalhamento média


𝑃 0𝑁
𝜏𝑚é𝑑 = = 𝜏𝑚é𝑑 = 0
𝐴 0,0016𝑚2
TENSÃO (Cont..)
b)

𝐴
𝐴𝑖 =
𝑠𝑒𝑛60o
TENSÃO (Cont..)

Tensão normal média

𝑁 692,82𝑁
𝜎𝑚é𝑑 = = 𝜎𝑚é𝑑 = 375,06 kPa
𝐴𝑖 0,0018𝑚2

Tensão de cisalhamento média

𝑉 400𝑁
𝜏𝑚é𝑑 = = 𝜏𝑚é𝑑 = 216,49 kPa
𝐴𝑖 𝐴 0,0016𝑚2
TENSÃO (Cont..)

Estado de tensão num ponto


É o conjunto de todas as tensões que ocorrem em todos os planos
passando pelo ponto, resultando num infinito número de tensões
diferentes no mesmo ponto.

𝜎𝑥 𝜏𝑦𝑥 𝜏𝑧𝑥
𝜎𝑖𝑗 = 𝜏𝑥𝑦 𝜎𝑦 𝜏𝑧𝑦
𝜏𝑥𝑧 𝜏𝑦𝑧 𝜎𝑧

Tensor tensão ou
tensor das tensões
TENSÃO (Cont..)

Notações para as componentes do tensor das tensões


Notação de Von Karman 𝜎𝑥 𝜏𝑦𝑥 𝜏𝑧𝑥
(o sistema cartesiano é formado 𝜎 = 𝜎𝑖𝑗 = 𝜏𝑥𝑦 𝜎𝑦 𝜏𝑧𝑦
pelos eixos x, y e z): 𝜏𝑥𝑧 𝜏𝑦𝑧 𝜎𝑧

Notação de Einsten ou Notação 𝜎11 𝜎12 𝜎13


Indicial
𝜎 = 𝜎𝑖𝑗 = 𝜎21 𝜎22 𝜎23
(o sistema cartesiano é formado
𝜌31 𝜎32 𝜎33
pelos eixos x1, x2 e x3):

Notação de -------- 𝜎𝑥𝑥 𝜎𝑥𝑦 𝜎𝑥𝑧


(o sistema cartesiano é formado 𝜎 = 𝜎𝑖𝑗 = 𝜎𝑦𝑥 𝜎𝑦𝑦 𝜎𝑦𝑧
pelos eixos x, y e z): 𝜎𝑧𝑥 𝜎𝑧𝑦 𝜎𝑧𝑧
TENSÃO (Cont..)

Logo, devemos ter sempre presente que:

𝜎𝑥 𝜏𝑦𝑥 𝜏𝑧𝑥 𝜎11 𝜎12 𝜎13 𝜎𝑥𝑥 𝜎𝑥𝑦 𝜎𝑥𝑧


𝜎𝑖𝑗 = 𝜏𝑥𝑦 𝜎𝑦 𝜏𝑧𝑦 ≡ 𝜎21 𝜎22 𝜎23 ≡ 𝜎𝑦𝑥 𝜎𝑦𝑦 𝜎𝑦𝑧
𝜏𝑥𝑧 𝜏𝑦𝑧 𝜎𝑧 𝜌31 𝜎32 𝜎33 𝜌𝑧𝑥 𝜎𝑧𝑦 𝜎𝑧𝑧
TENSÃO (Cont..)
Pode ser provado que as tensões de cisalhamento em planos
ortogonais são iguais:

෍ 𝑀𝑂 = 0
−𝑉𝑥 𝑑𝑦 + 𝑉𝑦 𝑑𝑥 = 0

𝑉𝑥 𝑑𝑦 = 𝑉𝑦 𝑑𝑥

𝑉𝑥
𝜏𝑥𝑦 = 𝑉𝑥 = 𝜏𝑥𝑦 𝑑𝑥𝑑𝑧
𝑑𝑥𝑑𝑧
𝑉𝑦
𝜏𝑦𝑥 = 𝑉𝑦 = 𝜏𝑦𝑥 𝑑𝑦𝑑𝑧
𝑑𝑥𝑑𝑧
Em termos das tensões:
𝜏𝑥𝑦 𝑑𝑥𝑑𝑧𝑑𝑦 = 𝜏𝑦𝑥 𝑑𝑦𝑑𝑧𝑑𝑥 𝜏𝑥𝑦 = 𝜏𝑦𝑥
TENSÃO (Cont..)

Através do mesmo procedimento


podemos demonstrar que: 𝜏𝑧𝑥 = 𝜏𝑥𝑧 e 𝜏𝑧𝑦 = 𝜏𝑦𝑧

𝜎𝜎𝑥𝑥 𝜏𝜏𝑦𝑥
𝑦𝑥 𝜏𝜏
𝑧𝑥𝑧𝑥
Verificamos que o tensor 𝜎𝑖𝑗== 𝜏𝑥𝑦 𝜎𝜎𝑦𝑦 𝜏𝜏𝑧𝑦𝑧𝑦
das tensões é simétrico
𝜎𝑖𝑗
𝜏𝑥𝑧 𝜏𝑦𝑧 𝜎𝜎 𝑧𝑧

O que possibilita que, para determinar o estado de tensão


num ponto, seja suficiente conhecer seis (06) componentes do
tensor das tensões.
TENSÃO (Cont..)

Estados de Tensão

𝜎𝑥 0 0
𝜎𝑖𝑗 = 0 0 0
0 0 0

Estado Simples ou Uniaxial


TENSÃO (Cont..)

𝜎𝑥 0 0
𝜎𝑖𝑗 = 0 𝜎𝑦 0
0 0 0

Estado Duplo ou Biaxial


TENSÃO (Cont..)

𝜎𝑥 𝜏𝑦𝑥 0
𝜎𝑖𝑗 = 𝜏𝑥𝑦 𝜎𝑦 0
0 0 0

Estado Plano
Ou: Estado Plano de Tensões
TENSÃO (Cont..)

0 𝜏𝑦𝑥 0
𝜎𝑖𝑗 = 𝜏𝑥𝑦 0 0
0 0 0

Estado de Cisalhamento Puro


TENSÃO (Cont..)

𝜎𝑥 0 0
𝜎𝑖𝑗 = 0 𝜎𝑦 0
0 0 𝜎𝑧

Estado Triplo ou Triaxial


Ou: Estado Triaxial de Tensões
TENSÃO (Cont..)

𝜎𝑥 𝜏𝑦𝑥 𝜏𝑧𝑥
𝜎𝑖𝑗 = 𝜏𝑥𝑦 𝜎𝑦 𝜏𝑧𝑦
𝜏𝑥𝑧 𝜏𝑦𝑧 𝜎𝑧

Estado Geral de Tensões


INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO
Definição
DEFORMAÇÃO é o deslocamento de pontos individuais de um
corpo, que se movimentam uns em relação aos outros, fazendo
com que ele tenda a mudar as suas dimensões e a sua forma,
de maneira temporal ou permanente.
Tipos de Deformação
Quando a deformação desaparece após a retirada do
carregamento, dizemos que ela é ELÁSTICA. Esta deformação é
de carácter REVERSÍVEL.

Quando a deformação permanece mesmo após a retirada do


carregamento, dizemos que ela é PLÁSTICA. Esta deformação é
de carácter IRREVERSÍVEL
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO

DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA

É uma quantidade usada para avaliar a medida da intensidade


da deformação.
Como no caso da tensão, são definidos dois tipos de
deformação específica:

Deformação específica normal, designada por ε.


Deformação específica de cisalhamento, designada por γ.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)

L: Comprimento original.
δ: Alongamento

Deformação específica normal: provê a medida da deformação


axial total de um segmento linear arbitrário num corpo
submetido a cargas normais. Está dada pela relação do
alongamento com o comprimento original:
𝛿 𝛿 𝑚
𝜀(med) = 𝜀 = lim = adim
𝐿 𝐿→0 𝐿 𝑚
Como no caso da tensão, existem deformações específicas
normais de tração e de compressão.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)

L: Distância entre linhas paralelas.


δc: Alongamento

Deformação específica de cisalhamento: fornece a medida da


deformação tangencial ou distorção angular, de um corpo
submetido a forças de cisalhamento, em relação à distância
entre as duas linhas paralelas construídas no mesmo corpo.
𝛿𝑐 𝛿𝑐 𝛿𝑐
𝑡𝑔𝛾 = 𝑡𝑔𝛾 ≅ 𝛾 𝛾med = 𝛾 = lim
𝐿 𝐿 𝐿→0 𝐿
𝜋
𝛾 = −𝜙 𝑟𝑎𝑑
2
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)

O Ensaio de Tração
Teste utilizado para determinar a relação que existe entre a
tensão normal e a deformação normal nos materiais testados, e
algumas das propriedades mecânicas mais importantes destes.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)

 O resultado do teste é visualizado numa curva, denominada


curva tensão-deformação (σ-ε).
 Podem observar-se duas regiões embaixo da curva:

Curva σ-ε
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)

Deformação Elástica e Deformação Plástica

Curva σ-ε
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)

Observamos o seguinte:
 A deformação elástica precede à deformação plástica;
 A deformação elástica é reversível;
 A deformação plástica é irreversível e acumulativa, é dizer, é
histórico-dependente
Dependendo do seu comportamento em deformação, um
material pode ser:
 Perfeitamente plástico (material que escoa sem aumento da
tensão);
 Parcialmente elástico ou elástico-plástico (elástico linear
seguido por comportamento perfeitamente plástico);
 Elasto-plástico;
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)
 O aspecto da curva σ-ε varia com o tipo do material testado,
que pode ser DÚCTIL ou FRÁGIL.

Curva σ-ε típica - material dúctil


Material dúctil:
Material que apresenta grandes
deformações antes da ruptura.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)

Curva σ-ε típica - material frágil

Material frágil:
Material que apresenta pequenas
deformações ou deformações
nulas antes da ruptura.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)

σP: Limite de
proporcionalidade.

σe: Limite de
elasticidade.

σE (σy): Limite de
escoamento

σR (σLR): Limite de
resistência à
tração
Curva σ-ε típica de um material dúctil
σf: Limite de ruptura
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)

Curvas σ-ε típicas


de diferentes
materiais
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DEFORMAÇÃO (Cont...)

Curva tensão-deformação verdadeira

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