Вы находитесь на странице: 1из 48

UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA

UMA

FACULDADE DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA MECATRÓNICA

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

PARQUE DE ESTACIONAMENTO

Bunga zola Victor – 15716


Manuel Wagner – 17779
Raimundo Basílio Sunga – 16334

Orientador
Prof. Mestre: Herculano Simão

Luanda
2017
UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA

PARQUE DE ESTACIONAMENTO

Orientador
Prof. Mestre: Herculano Simão
Luanda
2017
FOLHA DE JULGAMENTO

Candidatos: BUNGA ZOLA VICTOR | MANUEL WAGNER | RAIMUNDO BASÍLIO SUNGA

Título do Trabalho: PARQUE DE ESTACIONAMENTO

Data da defesa: _____/_____/2017

Comissão Julgadora: Resultado:

Prof. Herculano Simão (Orientador) ________________________


(Universidade Metodista de Angola)

Prof. Felizardo Rocha (Examinador) ________________________


(Universidade Metodista de Angola)

Luanda
2017
DEDICATÓRIA

Este trabalho é dedicado aos nossos pais, familiares, toda comunidade


acadêmica e sociedade em geral, que têm sido grande suporte, para o alcance do nosso
sucesso acadêmico. Também dicamos a nós os participantes, de modo que sirva de
modelo exemplar, que nos motive no melhoramento ou exploração profunda das
técnicas aplicadas, em outros projectos demonstrativos ou inovadores. Dando-nos a
chance de enfrentar desafios que nos conduzirão à experiências e à sabedorias que
enriquecem a alma e engrandecem o espírito.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradecemos à Deus por nos ter acompanhado durante a


execução desse projecto, e aos nossos familiares que contribuíram bastante quer seja
financeiramente como emocionalmente para que o projecto em estudo fosse uma
realidade, sem esquecer os nossos Professores destacando o nosso orientador Mestre
Herculano Simão e, os nossos colegas que estiveram sempre disponíveis no apoio com
as suas ideias, nomeadamente João Mucuta, Esteves Agostinho, Faustino Quifuta, Deldo
Santana e Jaqueline Mabiala; a todos nosso muito obrigado, que Deus continue nos
abençoando rica e poderosamente em nome de Jesus.
‘’Eu me deitei e dormi; acordei, porque o Senhor me sustentou’’.
(Salmos 3:5)

"Nossos melhores sucessos vêm sempre depois de nossas maiores falhas".


(Henry Ward Beecher)

“Quem fala verdade, ganha sempre novos nomes”.


(Bunga Zola Victor)
RESUMO

Pretende-se implementar um programa no autómato que faça a gestão de um parque


de estacionamento:

 O parque de estacionamento tem capacidade para 10 viaturas;

 A gestão do número de viaturas no parque será feita com um contador;

 O sensor S1 colocado à entrada do parque, ao detectar um automóvel faz actuar


C1 cima durante 4 segundos;

 Quando este tempo terminar e o sensor S1 mudar para OFF, é armado um


temporizador com 2 segundos de modo a criar um pequeno atraso;

 De seguida C1 down é actuado durante 4 segundos. Durante este processo o


contador é incrementado.

 Para a cancela 2 o processo é similar, com a excepção do contador que em vez


de ser incrementado é decrementado.

 Quando o parque está com lotação esgotada o placar luminoso (cheio) deve
acender e não pode entrar mais nenhum automóvel, caso contrário existe uma
indicação que o parque ainda tem lugares disponíveis.

Palavras-Chaves: Autómato, parque, estacionamento, sensores, cancela, contadores.


ABSTRACT

It is intended to implement a program in the automaton that manages a parking lot:

 The car park has a capacity for 10 cars;

 The management of the number of vehicles in the park will be done with a
counter;

 The sensor S1 placed at the entrance of the park, when detecting a car makes C1
act up for 4 seconds;

 When this time has elapsed and sensor S1 switches to OFF, a timer with 2
seconds is set to create a short delay;

 Then C1 down is acted on for 4 seconds. During this process, the counter is
incremented.

 For gate 2, the process is similar, except for the counter that decreases instead
of being incremented.

 When the park is sold out, the light (full) should light up and no more cars can
enter, otherwise there is an indication that the park is still available.

Keywords: Automaton, park, parking, sensors, gates, counters.


ÍNDICE GERAL

Dedicatória ....................................................................................................................... 4
Agradecimentos................................................................................................................ 5
Resumo ............................................................................................................................. 7
Abstract ............................................................................................................................ 8
Introdução ...................................................................................................................... 15
1. Objectivo..................................................................................................................... 16
1.1 Geral: .................................................................................................................... 16
1.2 Específico: ............................................................................................................. 16
2. Conceitos gerais .......................................................................................................... 17
2.1 Automação ........................................................................................................... 17
2.2 Parque................................................................................................................... 17
2.3 Estacionamento .................................................................................................... 17
2.4 Parque de Estacionamento .................................................................................. 17
2.5 Automatização do Parque de Estacionamento .................................................... 17
3. Constituição do Parque de Estacionamento .............................................................. 18
3.1 Sensores................................................................................................................ 18
3.2 Cancelas ................................................................................................................ 18
3.3 Contador ............................................................................................................... 18
4. Elementos Constituintes do Projecto ......................................................................... 19
4.1 Controlador Lógico Programável (CLP)................................................................. 19
4.1.1 CPU ................................................................................................................ 19
4.1.2 Memórias....................................................................................................... 20
4.1.3 Entradas/Saídas (E/S) .................................................................................... 20
4.1.4 Alimentação ................................................................................................... 20
4.1.5 Periféricos ...................................................................................................... 20
4.2 Sensor (LDR).......................................................................................................... 21
4.3 Resistores.............................................................................................................. 22
4.4 Potenciómetro ...................................................................................................... 22
4.5 Transístores .......................................................................................................... 23
4.6 Relés...................................................................................................................... 23
4.7 Led ........................................................................................................................ 24
4.8 Lâmpadas de sinalização ...................................................................................... 24
4.9 Motor cc (Corrente Contínua) .............................................................................. 25
4.10 Placa de Circuito Impresso ................................................................................. 26
5. Procedimento Prático ................................................................................................. 27
5.2 Diagrama em Bloco (GRAFCET) ............................................................................ 28
5.3 Fluxograma ........................................................................................................... 29
5.4 Circuito eléctrico................................................................................................... 30
5.5 Programação em Ladder ...................................................................................... 31
5.6 Circuito Externo (Sensores e Actuadores) ............................................................ 33
6. Construção do Protótipo ............................................................................................ 34
6.1 Suporte Material:.................................................................................................. 34
6.2 Suporte ao nível de Softwares:............................................................................. 34
6.3 Projecção do Protótipo ......................................................................................... 35
6.4 CLP LOGO .............................................................................................................. 37
6.4.1 Características importantes........................................................................... 37
6.4.2 Módulos de Expansão.................................................................................... 37
6.5 Informações rápidas do Motor ............................................................................. 39
7. Dimensionamento do Projecto................................................................................... 41
7.1 Circuito de Entrada (dados de fábrica, valor nominal)......................................... 41
7.2 Valores calculados com base aos dados de fábrica .............................................. 41
7.3 Dados obtidos na Medição ................................................................................... 42
7.4 Valores calculados com base a Medição .............................................................. 42
7.5 Cálculos dos Erros Absolutos e Relativos ............................................................. 42
7.5.1 Resistência ..................................................................................................... 42
7.6 Valores obtidos na calibração do Campo do Funcionamento ............................. 43
7.6.1 Cálculo de erros (Tensão) .............................................................................. 44
8. Gastos Gerais .............................................................................................................. 45
9. Conclusão.................................................................................................................... 46
Referências Bibliográficas ............................................................................................... 47
Anexos ............................................................................................................................ 48
LISTA DE FIGURAS

Fig.1 – Estrutura básica do autómato.............................................................................. 19


Fig.2 – Autómato LOGO da Siemens ............................................................................... 20
Fig.3 – Ilustração característica do LDR ........................................................................... 21
Fig.4 – Diferentes tipos de resistores .............................................................................. 22
Fig.6 – Tipos de potenciómetros ..................................................................................... 22
Fig.5 – Ilustração do Transístor ....................................................................................... 23
Fig.7 – Ilustração do Relé ................................................................................................ 23
Fig.8 – Ilustração do Led ................................................................................................. 24
Fig. 9– Lâmpadas de sinalização (Sinaleiros) .................................................................. 24
Fig.10 – Motor cc de 5v utilizado no projecto ................................................................ 25
Fig.11 – Placa de circuito impresso universal ................................................................. 26
Fig.12 – Diagrama em Bloco Grafcet feito no FluidSim ................................................... 28
Fig.13 – Fluxograma feito no Microsoft Visio Profissional .............................................. 29
Fig.14 – Circuito Eléctrico baseado no FluidSim .............................................................. 30
Fig.15 – Programação em Ladder parte Inicial ................................................................ 31
Fig.16 – Programação em Ladder parte final ................................................................... 32
Fig.17 – Circuito Electrónico externo correspondente à sensores e actuadores feito
no Proteus ....................................................................................................................... 33
Fig.18 – Projecção do Protótipo feito no Sketchup 2016 ................................................ 35
Fig.19 Vista de frente ...................................................................................................... 36
Fig.20 – Vista de cima ...................................................................................................... 36
Fig.21 – PLC LOGO da Siemens existente no laboratório ................................................ 37
Fig.22 – Fixação dos componentes na placa por soldagem a ferro e estanho ................ 38
Fig.23 – Placa com componentes já fixos, circuitos de entradas e saídas ....................... 38
Fig.24 – Motores engrenados para efeito de cancelas .................................................... 39
Fig.25 – Sinalizadores feitos à base de Papel de celofane ............................................... 40
Fig.26 – Fixação do cartão cinza com a base de madeira (contraplacado) ...................... 40
Fig.27 – Componentes já fixados na estrutura do parque ............................................... 40
Fig.28 - Circuito do sensor LDR ......................................................................................... 41
Fig. 29 - Circuito equivalente. ........................................................................................... 41
Fig. 30 – Comportamento dos gastos gerais graficamente .............................................. 45
Fig. 31 – Maquete finalizada ............................................................................................ 48
LISTA DE TABELAS

Tab.1 – Lista de variáveis e suas devidas descrições. ....................................................... 27


Tab.2 – Tabela das Variáveis de entradas e Saídas. ....................................................... 27
8. Gastos Gerais ....................................................................................................... 45
LISTA DE ABREVIATURAS

CLP - controlador lógico programável


CPU - (central processor unit) unidade central de processamento
E/S - entradas/saídas
VDC - (volt direct current) tensão de corrente contínua
VAC - (volt alternate current) tensão de corrente alternada
LDR - (light dependent resistor) resistor dependente da luz
CdS - sulfeto de cádmio
PbS - sulfeto de chumbo
IR - (infrared) infravermelho
UV - ultravioleta
LCD - (liquid crystal display) display de cristal líquido
CC - corrente contínua
BJT - (bipolar junction transistor) transístor de junção bipolar
PN - positivo-negativo
NP - negativo-positivo
PNP - positivo-negativo-positivo
NPN - negativo-positivo-negativo
C - colector
B - base
E - emissor
LED - (light emitting diode) díodo emissor de luz
CA - corrente alternada
VCC - tensão de corrente contínua
Ct ou C007 - contador
S1 - sensor 1
C1 - cancela 1
T(1 -- 6) ou T(001 -- 006)- temporizadores
S2 - sensor 2
C2 - cancela 2
L1 - lâmpada 1
L2 - lâmpada 2
M (1 -- 12) - memórias
C1_C ou Q1 - cancela 1 cima
C1_D ou Q2 - cancela 1 desce
C2_C ou Q3 - cancela 2 cima
C2_D ou Q4 - cancela 2 desce
Q5 - saída de lâmpada
E1 - entrada 1
E2 - entrada 2
24V-B - 24 volts da bancada
0V-B - 0 volts da bancada
MC1 - motor da cancela 1
MC2 - motor da cancela 2
Fig. – Figura
Tab. – Tabela
In – Intensidade correspondente ao índice referente
R1 – Resistor 1
Pot – Potenciómetro
VR1 – Tensão no Resistor 1
Vpot – Tensão no Potenciómetro
VLDR – Tensão no resistor dependente da luz
Reqn – Resistência equivalente correspondente ao índice
Ea – Erro Absoluto
Er – Erro Relativo
Vf – Valor de fábrica
Vm – Valor medido
VLDRmin – Tensão mínima no resistor dependente da luz
VLDRmáx – Tensão máxima no resistor dependente da luz
RLDRmin – Resistência mínima no resistor dependente da luz
RLDRmáx – Resistência máxima no resistor dependente da luz
Rpotmin – Resistência mínima no Potenciómetro
Rpotmáx – Resistência máxima no Potenciómetro
Eamin – Erro Absoluto com valor mínimo
Eamáx– Erro Absoluto com valor máxima
Ermin – Erro Relativo com valor mínimo
Ermáx– Erro Relativo com valor máximo
INTRODUÇÃO

O desenvolvimento industrial no mundo e o grande impacto dos processos


industriais na economia global impulsionaram altos investimentos tecnológicos nas
áreas de controlo e automação. Para que a indústria cresça é necessário optimizá-la, e
para isso é necessário ter o controlo total das informações sobre o processo que ocorre
na planta industrial. Muitas dessas informações são bastante específicas e de difícil
acesso físico, o que demanda a aplicação de uma tecnologia própria.

Com a necessidade de crescimento contínuo, a indústria inseriu em seu processo


os controladores lógico-programáveis (CLPs), que permitiram a automatização das
linhas de produção aumentando a eficiência e o acesso a determinados parâmetros com
alta exatidão. Com a modernização da indústria, os CLPs passaram a definir todos os
parâmetros das linhas de produção, proporcionando ao operador total controlo da
lógica de processo.

Sendo assim, tornou-se também necessário criar sistemas computacionais


avançados capazes de programar estes controladores e de viabilizar a sua comunicação
com os equipamentos presentes na indústria.

Neste projecto é apresentado a automação de um parque de estacionamento


para dez (10) viaturas, composto por dois (2) sensores, duas (2) cancelas, um contador
e dois painéis Luminosos, que informam o estado das vagas.

A automação deste parque de estacionamento será feito através do CLP Siemens


LOGO, que se comunica com um circuito electrónico externo dimensionado de acordo
os parâmetros do mesmo. A implementação do sistema de automação foi feita
utilizando-se os equipamentos presentes na bancada do Laboratório de Controlo e
Automação da Universidade Metodista de Angola. A programação do controlador e a
criação do circuito externo, foi feita através do software LOGO! Comfort V8, FluidSim
Hidráulica e Proteus V8.

15
1. OBJECTIVO

1.1 GERAL:

Elaborar um projecto que dá resposta ao gerenciamento de um parque de


estacionamento de forma autónoma, usando os conhecimentos adquiridos durante as
aulas e investigações.

1.2 ESPECÍFICO:

 Criar um diagrama ou fluxograma de gerenciamento de um parque de


estacionamento;

 Programar em linguagem Ladder, o CLP LOGO da Siemens, usando software Logo


Soft Comfort;

 Representar numa maquete o projecto proposto;

 Colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante as aulas e


investigações.

16
2. CONCEITOS GERAIS

2.1 AUTOMAÇÃO

Esta palavra tem origem no grego autómatos que significa mover-se por si ou que
se move sozinho. Pode ser definida como um sistema que faz uso de técnicas
computadorizadas ou mecânicas com o objectivo de dinamizar e optimizar todos os
processos produtivos dos mais diversos sectores da economia.

Ela está diretamente ligada à ideia das máquinas, que agilizam as tarefas quase
sempre sem a interferência humana. Porém, existe um tipo de automação mecanizada
que faz uso de sensores, sistemas de computação (software) e sistemas mecânicos, na
linha de montagem e produção das indústrias, monitorada e controlada pelo ser
humano.

2.2 PARQUE
Pode ser definida como uma área vaga reservada para ocupação específica em
regime não permanente. Estas áreas podem ser para fins recreativos, turismos,
urbanização, animais, etc.

2.3 ESTACIONAMENTO

É o nome atribuído à uma determinada área destinada para o repouso de


veículos automotores, de propulsão normalmente humana. Eles podem ser encontrados
em hospitais, centros comerciais, estádios, aeroportos, hotéis ou quaisquer outra
estrutura.

2.4 PARQUE DE ESTACIONAMENTO


É uma área concebida especificamente para o estacionamento de automóveis,
geralmente sobre superfícies duradouras, como o asfalto. Hoje em dia, no entanto, a
definição abrange também edifícios concebidos exclusivamente para esse efeito, ou
mesmo galerias subterrâneas.

2.5 AUTOMATIZAÇÃO DO PARQUE DE ESTACIONAMENTO


Consiste em aplicação da automação no gerenciamento do parque de
estacionamento, com objectivo de apresentar uma solução dinâmica ou seja,
desenvolver um sistema inteligente para o controlo de estacionamentos
compreendendo, programas, terminais para auto atendimento (tanto para entradas
como saídas de veículos), ilhas de pagamento, cancelas rápidas e outros periféricos,
aliando qualidade, segurança, operação ininterrupta, custo reduzido nos equipamentos
e programas utilizados. Neste trabalho, o gerenciamento será feito através de sensores,
cancelas e contador.

17
3. CONSTITUIÇÃO DO PARQUE DE ESTACIONAMENTO

Os parques de estacionamentos podem apresentar vários tipos de


configurações, desde os básicos (superfície única) aos mais avançados (diferentes pisos),
mas de forma geral temos:

3.1 SENSORES

São dispositivos amplamente utilizados na automação industrial que


transformam variáveis físicas, como posição, velocidade, temperatura, nível, pH etc., em
variáveis convenientes (unidades de engenharia). No caso do parque de
estacionamento, elas têm a função de detectar a presença dos veículos; estes mesmos
sensores podem estar ou não associados à uma codificação de acesso, tudo depende da
forma que forem dimensionados os seus funcionamentos.

3.2 CANCELAS

Longa barra normalmente de aço acoplada a um suporte (contendo algum tipo


actuador interno ou não) usada para impedir a passagem de veículos.

3.3 CONTADOR

Em electrónica digital, é um circuito sequencial construído a partir do flip-flop e


portas lógicas, capazes de armazenar e contar os pulsos gerados numa fonte de
oscilações. Também actua como divisor de frequência. Normalmente, o cálculo é feito
em código binário.

É o responsável pelo gerenciamento do número de vagas existentes no parque


de estacionamento, incrementando quando há entradas e decrementando quando há
saídas, permitindo assim uma cobertura total no controlo do fluxo de veículos.
Mas no contexto do nosso trabalho, este é já um parâmetro ou recurso interno do
autómato.

18
4. ELEMENTOS CONSTITUINTES DO PROJECTO

4.1 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL (CLP)

É um equipamento electrónico programável pelo utilizador com funcionamento


cíclico assegurado por um programa (software), cuja arquitectura, sistema operativo,
linguagem de programação, entradas/saídas e forma construtiva estão especialmente
adaptados para ambientes industriais.

Os automatismos, sistemas que permitem a realização de operações


automáticas, podem ser implementados através de:

Lógica cablada – o funcionamento do automatismo é determinado pela forma


de ligação dos condutores (cablagem) entre os diferentes constituintes (relés,
temporizadores, etc.).

Lógica programada – o elemento de comando é o autómato programável e o


funcionamento do automatismo é determinado pelo programa armazenado na
memória do autómato.

Alimentação

CPU
(Unidade Central de
Processamento)

Entradas Saídas
(Inputs) (Outputs)

Memória
Programa Dados

Periféricos
(Pc, terminal, etc.)

Fig.1 – Estrutura básica do autómato.

4.1.1 CPU

Unidade central de processamento ou microprocessador é o cérebro do


autómato, realiza as operações aritméticas, lógicas e funções de controlo. Lê os valores
lógicos das entradas presentes na memória, executa as operações determinadas pelas
instruções que constituem o programa e actualiza na memória o valor das saídas. Tem
ainda a seu cargo a gestão dos periféricos.
19
4.1.2 MEMÓRIAS

Existem duas, de programa e dados, para além da memória do sistema onde se


encontra o sistema operativo do autómato. Na memória do programa, local onde é
armazenado a aplicação criada pelo utilizador; já na memória de dados são
armazenados os valores de entradas e saídas, os resultados das operações realizados
pela CPU e os dados necessários à execução do programa.

4.1.3 ENTRADAS/SAÍDAS (E/S)

Asseguram a integração do autómato no ambiente de trabalho.

Entradas – ligam-se aos dispositivos que fornecem informação ao sistema


(sensores, botões de pressão, interruptores, detectores, fins de curso, etc.).

Saídas – recebem informações finais processados pela CPU, dando a ordem de


activação ou desactivação dos actuadores.

4.1.4 ALIMENTAÇÃO

A fonte de alimentação proporciona a partir da tensão da rede eléctrica, as


tensões necessárias ao funcionamento do autómato.

Os autómatos podem ser alimentados a 24 VDC (volt corrente contínua) ou 230


VAC (volt corrente alternada). Quando alimentados a 24 VDC, a fonte de alimentação é
externa e alimentados a 230 VAC, são ligados directamente a rede eléctrica e possuem
a fonte de alimentação interna.

4.1.5 PERIFÉRICOS

São todos dispositivos que se ligam ao autómato através da sua porta de comunicação.
O computador tem dominado esta categoria, por se destacar em principal elemento
para programação do autómato.

Fig.2 – Autómato LOGO da Siemens

20
4.2 SENSOR (LDR)

Light Dependent Resistor (LDR) ou simplesmente Resistor Dependente de Luz ou


Foto resistência, é um componente electrónico passivo do tipo resistor variável, mais
especificamente, um resistor cuja resistência varia conforme a intensidade da luz que
incide sobre ele. Tipicamente, à medida que a intensidade da luz aumenta, a sua
resistência diminui.

O LDR é construído a partir de material semicondutor com elevada resistência


eléctrica como por exemplo o Sulfeto de Cádmio (CdS) ou o Sulfeto de Chumbo (PbS).
Quando a luz que incide sobre o semicondutor tem uma frequência suficiente, os fotões
que incidem sobre o semicondutor libertam electrões para a banda condutora que irão
melhorar a sua condutividade e assim diminuir a resistência.

Um multímetro pode ser usado para encontrar a resistência na escuridão ou na


presença de luz intensa. Os resultados típicos para um LDR poderão ser:

Escuridão: resistência máxima, geralmente mega ohms.


Luz muito brilhante: resistência mínima, geralmente dezenas de ohms.

Dependendo do tipo, um LDR pode ser sensível às faixas de luz: Infravermelhos


(IR), Luz visível ou Ultravioletas (UV).

Numa utilização normal, o LDR é montado num circuito onde a resistência é


convertida para tensão. A forma mais simples de o fazer é através de um circuito divisor
de tensão.

O LDR é muito utilizado em circuitos electrónicos onde seja necessário um sensor


de luz devido ao seu baixo custo e facilidade de utilização. Por este motivo pode ser
facilmente encontrado nas chamadas foto células, medidores de luz, detectores de
incêndio ou de fumo, controladores de iluminação, etc.

Fig.3 – Ilustração característica do LDR

21
4.3 RESISTORES

Resistores são componentes que têm por finalidade oferecer uma oposição à
passagem de corrente elétrica, através de seu material. A essa oposição damos o nome
de resistência elétrica ou impedância, que possui como unidade o ohm. Causam uma
queda de tensão em alguma parte de um circuito elétrico, porém jamais causam quedas
de corrente elétrica, apesar de limitar a corrente. Isso significa que a corrente elétrica
que entra em um terminal do resistor será exatamente a mesma que sai pelo outro
terminal, porém há uma queda de tensão. Utilizando-se disso, é possível usar os
resistores para controlar a corrente elétrica sobre os componentes desejados.

Os resistores podem ser fixos ou variáveis. Neste caso são chamados


de potenciômetros ou reóstatos. O valor nominal é alterado ao girar um eixo ou deslizar
uma alavanca. Um resistor ideal é um componente com uma resistência elétrica que
permanece constante independentemente da tensão ou corrente elétrica que circula
pelo dispositivo. O valor de um resistor de carbono pode ser facilmente identificado de
acordo com as cores que apresenta na cápsula que envolve o material resistivo, ou então
usando um ohmímetro.

Fig.4 – Diferentes tipos de resistores

4.4 POTENCIÓMETRO

É um componente electrónico que também cria limitação para o fluxo de


corrente elétrica que passa por ele, e essa limitação pode ser ajustada manualmente,
podendo ser aumentada ou reduzida. Os potenciômetros e os resistores têm essa
finalidade de limitar o fluxo de corrente elétrica em um circuito, a diferença é que o
potenciômetro pode ter sua resistência ajustada e o resistor comum não pode pois ele
possui um valor de resistência fixo. Geralmente, possui três terminais onde a conexão
central é deslizante e manipulável. Se todos os três terminais forem conectados, atua
como um divisor de tensão. São muito utilizados em controlo de volumes de
aparelhos de som, controlo de brilho e contraste em telas LCD, velocidade de um
motor CC, etc. Dentre os vários tipos existentes, os mais destacados são: eixo
giratório ou rotativo, lineares ou deslizante, trimpot, e digitais.

Fig.5 – Tipos de potenciómetros

22
4.5 TRANSÍSTORES

O transístor é um componente eletrónico semicondutor com várias funções,


nomeadamente: amplificador de sinal (tensão), comutador de circuitos e amplificador
ou regulador de corrente. A palavra transístor resultou da justaposição das
palavras transfer + resistor , isto é, resistência de transferência, visto que poder ser
considerado como uma resistência, fixa ou variável colocada entre o gerador e a carga.

O transístor bipolar ou BJT (Bipolar Junction Transístor) é o mais utilizado, tendo


sido aquele que foi primeiro fabricado. É constituído por duas junções PN ligadas entre
si, podendo obter-se duas configurações diferentes: o transístor NPN (NP + PN) e o
transístor PNP (PN + NP). Destas junções resultam três zonas de condução, às quais
foram dados os nomes de Coletor (C), Base (B) e Emissor (E). A Base é a região
intermédia, o Coletor e o Emissor ficam nos extremos; o Emissor difere do Coletor por
ter mais impurezas do que este. O transístor bipolar fica, portanto, com duas junções
designadas por Coletor-Base e Base-Emissor.

Fig.6 – Ilustração do Transístor

4.6 RELÉS

É basicamente um componente electromecánico que funciona como interruptor


abrindo ou fechando circuitos de cargas elevadas (tensões ou correntes), operando
electricamente por aplicação de uma tensão baixa na bobina (comando). Ou por outras
palavras, é um componente que requer muito pouca energia para comandar circuitos
de elevada energia.

A movimentação física dos contactos ocorre quando a corrente elétrica percorre


as espiras da bobina do relé, criando assim um campo magnético que por sua vez atrai
a alavanca responsável pela mudança do estado dos contatos. A sua constituição inclui:
Electroíman (Bobina); Armadura de ferro móvel; Conjuntos de contactos; Mola de
rearme e terminais, estes podem variar dependendo da aplicação;

Fig.7 – Ilustração do Relé

23
4.7 LED

Light Emitting Diode (LED) ou simplesmente díodo emissor de luz, é um


semicondutor de junção P-N que quando energizado emite luz visível.

É frequentemente usado para emissão da luz em locais e instrumentos onde se


torna mais conveniente a sua utilização no lugar de uma lâmpada. Especialmente
utilizado em painéis de LED, cortinas de LED, pistas de LED e postes de iluminação
pública, permitindo uma redução significativa no consumo de electricidade.

A luz é monocromática e é produzida pelas interações energéticas dos


electrões. O processo de emissão de luz pela aplicação de uma fonte elétrica de energia
é chamado eletroluminescência. Em qualquer junção P-N polarizada diretamente,
dentro da estrutura, próximo à junção, ocorrem recombinações de lacunas e electrões.

Um LED deve ser ligado de forma correcta, o circuito de ligação deve ter o + para
o ânodo e - para o cátodo. O cátodo é a ponta mais curta e deve ter um corte no lado
da cápsula do LED. Se olharmos para o interior do led o ânodo é o eléctrodo maior.

Fig.8 – Ilustração do Led

4.8 LÂMPADAS DE SINALIZAÇÃO

Os dispositivos de Sinalização são componentes utilizados para indicar o estado


em que se encontra um painel de comando ou processo automatizado. As informações
mais comuns fornecidas através destes dispositivos são: ligado, desligado, falha e
emergência. Estes podem ser do tipo Visual ou Sonoro. Os indicadores visuais fornecem
sinais luminosos indicativos de estado, emergência e falha. São os mais utilizados devido
à simplicidade, eficiência na indicação e baixo custo. São fornecidos por lâmpadas ou
LEDs.

Fig. 9– Lâmpadas de sinalização (Sinaleiros)

24
4.9 MOTOR CC (Corrente contínua)

É um motor elétrico que é alimentado por corrente contínua (CC), sendo que
esta alimentação pode ser proveniente de uma bateria ou qualquer outra de
alimentação CC. A sua comutação, troca de energia entre rotor e estator, pode ser
através de escovas ou sem escovas (brushless). Em um motor CC, a velocidade pode ser
controlada apenas variando a sua tensão, diferentemente de um motor eléctrico de
corrente alternada (CA) cuja a velocidade é variada pela frequência.

Os motores elétricos CA necessitam de uma mudança na frequência caso houver


a necessidade de variar sua velocidade, envolvendo assim um controlo de velocidade
mais complexo e dispendioso. Por outro lado, como o motor CC ao variar a velocidade
precisa apenas de mudança no nível de tensão, ele torna-se mais adequado para
equipamentos que se alimentam à 12 Vcc como os automóveis, ou aplicações industriais
que exigem um controlo fino de velocidade.

Na selecção um motor CC, é fundamental a identificação das principais


especificações de desempenho, além dos requisitos de potência e tamanho. Também é
importante considerar os requisitos ambientais para a sua aplicação.

Um motor CC é composto por um eixo acoplado ao rotor que é a parte girante


do motor. O estator de um motor CC é composto por um ímã e o comutador tem a
função de transferir a energia da fonte de alimentação ao rotor. Tradicionalmente um
motor CC é uma máquina capaz de converter energia mecânica em energia elétrica
(gerador) ou energia elétrica em mecânica (motor).

Constitui-se basicamente por: Rotor; Anel comutador; Estator e Escovas.

Fig.10 – Motor cc de 5v utilizado no projecto.

25
4.10 PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO

Diferente da placa de ensaio breadboard que é totalmente de plástico, a placa


de circuito impresso, é feito de um material chamado baquelite (uma resina sintética,
quimicamente estável e resistente ao calor) dimensionado especificamente para a
solda dos componentes electrónicos.

Existem diversos tipos de placas de circuitos impressos, desde os mais simples


(universais) aos mais avançados (específicas).

As placas universais, tal como breadboard, trazem um conjuntos de orifícios para


fixação dos componentes, e na sua superfície inferior, estes mesmos orifícios
encontram-se contornados com uma material metálico, com objectivo de permitir a
fixação entre o componente e os estanho.

Contrário do breadboad, nas placas de circuito impresso universais não existem


ligações pré-definidas, ou seja toda e qualquer ligação deve ser feita pelo utilizador.

São mais confiáveis e seguros, ao contrário das placas breadboard em que os


componentes podem desajustar-se ou cair. Apesar disso é de grande importância que
antes da solda, haja um dimensionamento certeiro.

Fig.11 – Placa de circuito impresso universal.

26
5. PROCEDIMENTO PRÁTICO

5.1 Descrição da Proposta

Pretende-se implementar um programa no autómato que faça a gestão de um parque


de estacionamento:

 O parque de estacionamento tem capacidade para 10 viaturas;


 A gestão do número de viaturas no parque será feita com um contador;
 O sensor S1 colocado à entrada do parque, ao detectar um automóvel faz actuar
C1 cima durante 4 segundos;
 Quando este tempo terminar e o sensor S1 mudar para OFF, é armado um
temporizador com 2 segundos de modo a criar um pequeno atraso;
 De seguida C1 down é actuado durante 4 segundos. Durante este processo o
contador é incrementado.
 Para a cancela 2 o processo é similar, com a excepção do contador que em vez
de ser incrementado é decrementado.
 Quando o parque está com lotação esgotada o placar luminoso (cheio) deve
acender e não pode entrar mais nenhum automóvel, caso contrário existe uma
indicação que o parque ainda tem lugares disponíveis.

Lista de variáveis Descrição


Ct Contador
S1 Sensor 1
C1 Cancela 1
T1, T2 e T3 Temporizador 1, 2 e 3
S2 Sensor 2
C2 Cancela 2
T4, T5 e T6 Temporizador 4, 5 e 6
L1 Lâmpada Sinaleira 1
L2 Lâmpada Sinaleira 2
Tab.1 – Lista de variáveis e suas devidas descrições.

Entradas Saídas
Variáveis Estados
Digitais Analógicas Digitais Analógicas
Reset ------ N/F
Start ------ N/A
Ct ------
S1 e S2 ------ N/A
C1 e C2 ------ N/A
T1,T2,T3,T4,T5,T6
L1 ------ N/F
L2 ------ N/A

Tab.2 – Tabela das Variáveis de entradas e Saídas.


27
5.2 DIAGRAMA EM BLOCO (GRAFCET)

Grafcet para Cancela 1 Grafcet para Cancela 2

0 0

S1 S2

1 C1_Cima T1(4s) 1 C2_Cima T4(4s)

T1.NOT(S1) T4.NOT(S2)

2 T2 (2s) 2 T5 (2s)

T2 T5

3 C1_Desce T3(4s) 3 C2_Desce T6(4s)

T3 T6

4 4

Ct +1 Ct -1

Fig.12 – Diagrama em Bloco Grafcet feito no FluidSim.

28
5.3 FLUXOGRAMA

Fig.13 – Fluxograma feito no Microsoft Visio Profissional.

29
5.4 CIRCUITO ELÉCTRICO

Fig.14 – Circuito Eléctrico baseado no FluidSim

30
5.5 PROGRAMAÇÃO EM LADDER

Parte 1

Fig.15 – Programação em Ladder parte Inicial.

31
Parte 2

Fig.16 – Programação em Ladder parte final.

32
5.6 CIRCUITO EXTERNO (SENSORES E ACTUADORES)

Fig.17 – Circuito Electrónico externo correspondente à sensores e actuadores feito no Proteus

33
6. CONSTRUÇÃO DO PROTÓTIPO

6.1 SUPORTE MATERIAL:

Madeira Contraplacado
Lima
Cartão cinza
Estilete ou X-Acto
Cola UHU
Cola Quente
Foros impressos
Marcador preto
Papel celofane Verde e Vermelho
Tesoura
Placa de Circuito Impresso
Estanho
Ferro de solda
Chupa Solda
Fios Condutores
Conectores de cabos eléctricos
Relés
Transístores
Resistores
Potenciómetros
LDRs
Leds
Lâmpadas de Sinalização
Motores engrenados
CLP LOGO

6.2 SUPORTE AO NÍVEL DE SOFTWARES:

FluidSim Hidráulica
LOGO! Soft Comfort v8
Proteus 8 Professional
Sketchup 2016
Microsoft Visio Profissional 2013
Microsoft Word 2013
Microsoft Excel 2013
Microsoft Paint
Prezi Desktop 5.2.8

34
6.3 PROJECÇÃO DO PROTÓTIPO

Fig.18 – Projecção do Protótipo feito no Sketchup 2016.

35
Fig.19 Vista de frente.

Fig.20 – Vista de cima.

36
6.4 CLP LOGO

6.4.1 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES

LOGO! Basic existe para duas classes de tensão:

 Classe 1 ≤ 24 V, d.h. 12 V DC, 24 V DC, 24 V AC


 Classe 2 > 24 V, d.h. 115...240 V AC/DC e esta como:

 Variante com display: 8 entradas e 4 saídas.


 Variante sem display (”LOGO! Pure”): 8 entradas e 4 saídas.

Cada variante está integrada em 4 unidades de separação (US), possui uma


interface de expansão e põe à disposição 36 funções básicas e especiais prontas para a
criação do programa de comutação.

6.4.2 MÓDULOS DE EXPANSÃO

 Módulos digitais DM8... Há para 12 V DC, 24 V AC/DC e 115...240 V AC/DC com


4 entradas e 4 saídas.
 Módulos digitais DM16... Há para 24 V DC e 115...240 V AC/DC com 8 entradas e
8 saídas.
 Módulos analógicos há para 24 V DC e em parte 12 V DC, com 2 entradas
analógicas ou com entradas 2 Pt100 ou com 2 saídas analógicas.
 Módulos digitais e analógicos estão integrados em 2 ou 4 TE e possuem 2
interfaces de alargamento respectivamente, de forma a poder ligar a qualquer
outro módulo.

Fig.21 – PLC LOGO da Siemens existente no laboratório

37
Fig.22 – Fixação dos componentes na placa por soldagem a ferro e estanho.

Fig.23 – Placa com componentes já fixos, circuitos de entradas e saídas.

38
Fig.24 – Motores engrenados para efeito de cancelas.

6.5 INFORMAÇÕES RÁPIDAS DO MOTOR

Lugar de origem: China( continente)


Construção: Ímã permanente
Marca: Kinlgy Motor
Número do Modelo: JRF/K-300/310/330/400/500
Tipo: micro motor
Certificação: CE, ROHS, ISO9001: 2000
Uso: Aparelhos electrodomésticos, Bicicleta elétricas, Carro, Barco, Leques, etc…
Eficiência: IE 1
Tensão (V): 0.5 ~ 12 v
Velocidade (RPM): como suas exigências
De corrente Contínua (A): < 1A
Poder da saída: < 5 w
Comutação: escova
Proteja a característica: Totalmente fechado
Torque: como suas exigências
Escova: carbono-escova/metal-escova do motor
Ruído: baixo nível de ruído
Habitação: caixa de metal
Material: material de Rohs
Recurso de proteção: totalmente fechado

39
Fig.25 – Sinalizadores feitos à base de Papel de celofane.

Fig.26 – Fixação do cartão cinza com a base de madeira (contraplacado).

Fig.27 – Componentes já fixados na estrutura do parque.

40
7. DIMENSIONAMENTO DO PROJECTO

7.1 CIRCUITO DE ENTRADA (DADOS DE FÁBRICA, VALOR NOMINAL)

Resistor 1 = 1kΩ
Potenciómetro = 100kΩ
Transístor npn, Si = 0,7 VBase
LED= 1,5 V
Relé = 5v
Foto-resistor (LDR) = 600kΩ
Vcc= 5 V
Fig.28 - Circuito do sensor LDR.

7.2 VALORES CALCULADOS COM BASE AOS DADOS DE FÁBRICA

Aplicando lei de kirchhoff:


Carga

R1
i1 i3
V=0,7 V

i2

VCC LDR

Fig. 29 - Circuito equivalente.

I1=I2+I3

 -5V + I1*(1000Ω+100000Ω)+I2*(600000Ω)=0
 0.7V + I2*(600000Ω)=0
 I3=0

Resolução

1) I2= - 0,7V/600000Ω
I2=- 0,0000011666A

2) - 5V + I1*(101000Ω)+(- 0.0000011666A)*(600000Ω)=0
I1= 5.69996V/101000Ω
I1= 0,056mA

VLDR=(600kΩ/701kΩ)*5 V
VLDR=4,279V
Vpot=(100kΩ/701kΩ)*5 V
Vpot=0,713V
VR1=(1kΩ/701kΩ)*5 V
VR1=0,007V

41
7.3 DADOS OBTIDOS NA MEDIÇÃO

R1= 952 Ω
Pot=95018 Ω
LDR= 568994 Ω
Vcc= 5 V

7.4 VALORES CALCULADOS COM BASE A MEDIÇÃO

Aplicando lei de kirchhoff

I1=I2+I3
 -5V + I1*(952Ω+95018Ω)+I2*(568994Ω)=0
 0.7V + I2*(568994Ω)=0
 I3=0

Resolução

1) I2= - 0,7V/568994Ω
I2=- 0,0000012302A
2) - 5V + I1*(95970Ω)+(- 0,0000012302A)*(568994Ω)=0
I1= 5,6999764188V/95970Ω
I1= 0,059mA

VLDR= (568994 Ω/664964 Ω)*5 V → VLDR= 4,278V


Vpot= (95018/664964Ω)*5 V → Vpot= 0,714V
VR1 = (952Ω/664964Ω)*5 V → VR1= 0,007V

7.5 CÁLCULOS DOS ERROS ABSOLUTOS E RELATIVOS

7.5.1 RESISTÊNCIA

Req1= 701000 Ω
Req2= 664964 Ω

Ea= |Vf-Vm|=|701000 Ω – 664964 Ω|→ Ea=36036 Ω


Er=|Ea/Vf|=|36036 Ω /701000 Ω| → Er=0,051≈ 5,1%

7.5.2 Tensão

VLDR1=4,279V
VLDR2=4,278V

Ea= |Vf-Vm|=|4,279 V – 4,278 V| → Ea=0,001 V


Er=|Ea/Vf|=|0,001 /4,279| → Er=0,00023 ≈ 0,02%

42
Vpot1=0,713V
Vpot2=0,714V

Ea= |Vf-Vm|=|0.713 V – 0,714 V| → Ea=0,001 V


Er=|Ea/Vf|=|0,001 /0,714| → Er=0,001 ≈ 0,02%

VR11=0,007V
VR12=0,007V

Ea= |Vf-Vm|=|0,007 V – 0,007V| → Ea=0 V


Er=|Ea/Vf|=|0,007/0,007| → Er=1

7.6 VALORES OBTIDOS NA CALIBRAÇÃO DO CAMPO DO FUNCIONAMENTO

LDR Potenciómetro

VLDRmin=0.36V Vpotmin=3,890 V
VLDRmáx=0.66V Vpotmáx=4,694 V
I=0.33mA I=0.33mA

RLDRmin=VLDRmin/I=0.36V/0.33mA Rpotmin=Vpotmin/I=3,890V /0.33mA


RLDRmin=1.09 kΩ Rpotmin=11,79 kΩ
RLDRmáx=VLDRmáx/I=0.66/0.33 Rpotmáx=Vpotmáx/I=4,694V /0.33mA
RLDRmáx=2 kΩ Rpotmáx=14,22 kΩ

Aplicando a lei de kirchhoff com base a valores de calibração:


-Vcc+ I1*(R1+Rpotmin+ RLDRmin)=0

LDR Potenciómetro

Valor mínimo
Valor mínimo
-5V + I1*(1+11,79+1,09)kΩ=0
I=0,36mA
I= 5V/14,79
Vpotmin= I*Rpotmin
I=0.36mA
Vpotmin =0,36mA*11,79kΩ
VLDRmin= I*RLDRmin
Vpotmin = 4,244 V
VLDRmin =0.36mA*1,09kΩ
VLDRmin = 0.392 V
Valor máximo
I1=0.3mA
Valor máximo
Vpotmáx= I*Rpotmáx
-5V + I1*(1+14,22+2)kΩ=0
Vpotmáx=0.3mA *14,22kΩ
I= 5V/17,22 kΩ
Vpotmáx = 4,266 V
I=0.3mA
VLDRmáx= I*RLDRmin
VLDRmáx =0,3mA*2 kΩ
VLDRmáx = 0,6 V
43
7.6.1 CÁLCULO DE ERROS (TENSÃO)

LDR Potenciómetro

Eamin= |Vm-Vc|=| 0,36V – 0,392V | Eamin= |Vm-Vc|=|3,890 V – 4,244 V |


Eamin= 0,032 V Eamin= 0,354 V
Ermin= 0,032 V/0,36 V Ermin= 0,354 V /3,890 V
Ermin=0,09 Ermin=0,09
Eamáx= |Vm-Vc|=| 0.66V– 0,6 V | Eamáx= |Vm-Vc|=| 4,694 V – 4,266 V |
Eamáx = 0,06 V Eamáx = 0,428 V
Ermáx= 0,06 V/0,66 V Ermáx= 0,428 V /4,694 V
Ermáx =0,09 Ermáx =0,09

44
8. GASTOS GERAIS

Produto Quantidade Preço Unitário Total


Cartão Cinza 1 1.420,00 1.420,00
Chisato 1 1.000,00 1.000,00
Cola UHU 3 228,00 684,00
Estanho 5 300,00 1.500,00
Resistência 2 100,00 200,00
Potênciometro 3 1.000,00 3.000,00
Relé 7 1.100,00 7.700,00
Sensor LDR 2 1000,00 2000,00
Transistor 2 500,00 1.000,00
LED 1 50,00 50,00
Régua 1 700,00 700,00
Juntas 12 100,00 1.200,00
Placa de Circuito 1 2000,00 2000,00
Lâmpada 1 850,00 850,00
Total Geral 42 9.348,00 23.304,00

Tab.3 – Lista dos materiais com seus respectivos preços.

Gastos Gerais
30000
27000
24000
21000
18000
15000
12000
9000
6000
3000
0

Quantidade Preço Unitário Total

Fig. 30 – Comportamento dos gastos gerais graficamente.

45
9. CONCLUSÃO

Com base ao percurso da realização deste trabalho, podemos assegurar que o


projecto apresentado, é bastante rico e ao longo da resolução do mesmo aprendemos
muito desde o conceito de um parque de estacionamento, até aos detalhes básicos de
como ocorre ou se faz o gerenciamento do mesmo. Conseguimos aprofundar e
endurecer minimamente os nossos conhecimentos nas áreas de Automação, Controlo,
Electrónica, Instrumentação, etc. Utilizamos alguns softwares que deram suporte ao
projecto, permitindo-nos ter a noção de uma instalação real. A utilização de parque de
estacionamento nas instituições, organizações empresariais, redes hoteleiras,
aeroportos, estádios, etc.; é indispensável e quanto mais inteligente e moderno, melhor
para o conforto humano e uma natureza cada vez mais organizada e ergonómica. Depois
deste período de pesquisa, as tendências de estudos de viabilidades indicam que de um
sistema de gestão nos parques de estacionamento seria é um projecto viável e rentável.

Sendo este trabalho de carácter investigativo, é livre e aberto, pois as


informações são infinitas desde o modo de programação dos controladores lógicos
programáveis, até à concepção dos circuitos de entradas (sensores) e saídas
(actuadores).

46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livros e Apostilas Usadas

 Autómatos Programáveis, 5ª Edição Actualizada, António Francisco, 2015.


 Eletrônica vol. 6 - Automação industrial do Centro Paula Souza de Ismael Moura
Parede e Luiz Eduardo Lemes Gomes e o Coautor Edson Horta.
 Curso de Controladores Lógicos Programáveis
 Tutorial Aplicações, Funcionamento e Utilização de Sensores, Luís Fernando
Patsko
 Introdução a Electrónica, Editora LUTÉCIA LTDA
 Relés Circuitos e Aplicações, Instituto Newton C. Braga
 Manual Siemens LOGO! Edição 06/2003 da Siemens.
 Material de apontamentos usado durante as aulas.

Sites:

 http://www.passo.com.br/estacionamento.htm
 http://comandoseletricosii.blogspot.com/2013/03/aula-08-dispositivos-de-
sinalizacao.html
 https://www.citisystems.com.br › Automação Industrial
 http://www.feng.pucrs.br/professores/tergolina/Automacao_e_Controle/APRE
SENTACAO_-_Aula_03_Sensores_Industriais.pdf
 http://www.estgv.ipv.pt/PaginasPessoais/vasconcelos/Documentos/Manualde
Acessibilidades/ManuaisCCDRNmiolo_AF/09Estacionamento_AF.pdf
 https://www.significados.com.br/automacao/

Links de algumas figuras:

 https://portuguese.alibaba.com/product-detail/rf-300fa-12350-5-9v-dvd-dc-
motor-3v-24-4mm-dc-motor-for-electric-mixing-cup-brushed-mini-small-dc-
motor-solar-toys-dc-motor-3v-1941716918.html
 http://www.josematias.pt/eletr/o-que-sao-transistores/
 http://projectshopbd.com/product/ldr/
 https://tecnologiasindustriais.wordpress.com/2012/10/21/automatos-
programaveis-plcs-visao-global-5/

47
ANEXOS

Fig. 31 – Maquete finalizada.

48

Вам также может понравиться