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O que é Cosmovisão Cristã?

2 cor. 10: 4-5


Porque as armas da nossa milícia não são
carnais, e sim poderosas em Deus, para
destruir fortalezas, anulando nós
sofismas e toda altivez que se levante
contra o conhecimento de Deus, e levando
cativo todo pensamento à obediência de
Cristo.

O termo cosmovisão, quer dizer o modo


pelo qual uma pessoa vê ou interpreta
uma realidade.
A palavra alemã é Weltanschau-ung, que
significa um “mundo e uma visão de
vida”, ou “um paradigma”.
É a estrutura por meio da qual a pessoa
entende os dados da vida.

Uma cosmovisão influencia muito a


maneira em que a pessoa vê Deus,
origens, mal, natureza humana, valores e
destino. Francis Schaeffer disse que a
comosvisão:”é o filtro através do qual
uma pessoa enxerga o mundo ( Livro:
Como Viveremos).
Há sete visões principais de mundo. Cada
uma é singular. Vejamos algumas delas:

Teísmo - Um Deus Infinito e pessoal


existe além do e no universo. O teísmo diz
que o universo físico não é tudo que
existe. Há um Deus infinito e pessoal
além do universo, que o criou, que o
sustenta e que age nele de forma
sobrenatural. É a visão representada pelo
judaísmo tradicional, o cristianismo e o
islamismo.

Deísmo – Deus está além do universo,


mas não nele. O deísmo é o teísmo sem
milagre. Deus fez o mundo, mas não age
nele. Ele “deu corda” na criação e a deixa
funcionar sozinha. Alguns exemplos de
pensadores teístas: Voltaire, Thomas
Jefferson e Tomas Paine.

Ateísmo – Não existe nenhum Deus além


do ou no universo. O ateísmo afirma que
o universo físico é tudo que existe. Não
existe nenhum Deus em lugar algum,
nem no universo ou além dele. O universo
é auto-suficiente. Alguns dos ateus mais
famosos foram: Karl Marx, Friedrich
Nietzschee Jean-Paul Sartre.

Panteísmo – Deus é o Todo/Universo.


Tudo é Deus. O criador e a criação são
duas maneiras de denotar uma realidade.
Deus é o universo ou Todo, e o universo é
Deus. O panteísmo é representado por
certas formas de hinduísmo: zen-
budismo e Ciência Crstã. Politeísmo –
Muitos deuses existem além do mundo e
nele. É a crença em muito deuses finitos,
que influenciam o mundo.
Quando um deus finito é considerado
chefe sobre outros, a religião é chamada
de henoteísmo.
Os principais representantes do
politeísmo: os gregos antigos, o
mórmons e os neopagãos (adeptos da
Wicca - É uma religião fundamentada nos
cultos da fertilidade que se originaram na
Europa. Freqüentemente, Wicca inclui a
prática de várias formas de Alta Magia)

Desenvolver uma cosmovisão cristã

Para o cristão, a cosmovisão cristã vai


colocar o entendimento do universo como
criação de Deus, e todas as esferas de
conhecimento, possíveis de estarem
presentes na humanidade, como
procedentes do Deus único e verdadeiro,
Senhor do universo, comunicadas a nós
por Cristo “...no qual estão escondidos
todos os tesouros da sabedoria e do
conhecimento (Cl 2.3)”.

Em nossos dias está em andamento uma


movimentação muito intensa, no meio
evangélico, para estabelecimento de
escolas evangélicas, que ensinem todas
as matérias a partir da perspectiva cristã
da vida.
Para isso, há a necessidade de que se
ensine e se dissemine uma cosmovisão
cristã.
A fé cristã deixa de ser uma “questão
religiosa” para o domingo, mas volta a
assumir o seu posto original, e que havia
sido resgatado pela reforma do século 16.
Esse movimento por escolas cristãs, tem
características interdenominacionais. A
fé reformada sempre enfatizou a questão
da cosmovisão cristã. Agora, esse tesouro
está sendo procurado por segmentos que
até pouco tempo rejeitavam qualquer
coisa que tivesse o mais remoto
relacionamento com o calvinismo.
O que pregadores e autores, durante
anos, não conseguiram, Deus, em sua
soberania, está fazendo – com a absorção,
pela necessidade, dos conceitos
transmitidos na ideia de uma cosmovisão
cristã. Nesse sentido, Deus tem sido
pregado como soberano real do universo
em comunidades teologicamente
arminianas.
Escolas de igrejas que “fogem” da teologia
reformada, não piscam quando livros tais
como: Calvinismo (de Abraham Kuyper)
e E Agora, Como Viveremos (que tem
como co-autora Nancy Pearcey – que
estudou com o filósofo e teólogo
calvinista, Francis Schaeffer), são
recomendados, apresentados e suas
idéias ensinadas.
Tais círculos têm compreendido que é
impossível se praticar a verdadeira
educação das esferas de conhecimento,
sem a coesão proporcionada por uma
cosmovisão cristã reformada, na qual
Deus é verdadeiramente regente do
universo, e não um mero espectador, que
reage às circunstâncias, procurando
“consertar” as coisas.

Por isso é necessário que o pastor e líder


cristão, e até nós, leigos, tenhamos uma
boa compreensão deste tema. Porque
precisamos também orientar os irmãos e
familiares nesse entendimento.
Cosmovisão cristã, também, tem tudo a
ver com o estudo de Governo e Economia,
e outras áreas de conhecimento e de
atividades humanas que, para serem
adequadamente compreendidas e
exercitadas, não podem ser divorciadas
dos princípios contidos nas Escrituras.
A Cosmovisão cristã oferece à
humanidade as respostas mais
contundentes para as suas maiores
indagações. Quem somos? De onde
viemos? Para onde vamos? Qual o
propósito da vida? Por que o mal
existe?

Criação – De onde viemos, e quem somos?



Enquanto várias teorias acerca da criação
do universo e da origem do homem são
inventadas e estudadas pela ciência,
Deus revela em sua Palavra que todo o
universo foi Criado por Ele (No principio
criou Deus o céu e a terra Gn 1.1).

Queda – O que aconteceu de errado com o


mundo?
O pecado trouxe a morte ao mundo, a
morte física e, pior ainda, a morte
espiritual.
Ainda, o solo se tornou menos fértil e a
comida mais escassa. O homem começou
a trabalhar mais para obter menos. A
humanidade também perceberia logo o
efeito que o pecado tem nas relações
humanas: crueldade, assassinato,
lascívia e desarmonia. Paulo disse da
seguinte forma: “Porque o salário do
pecado é a morte, mas o dom gratuito de
Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus
nosso Senhor”, Rm 6.23.
Portanto, o que aconteceu de errado, e
o motivo do sofrimento no mundo é
exatamente o pecado original cometido
pelo homem.

Redenção – O que podemos fazer para


consertar isso?
Jesus Cristo é o único Caminho através
do qual o homem pode ser perdoado e
viver eternamente com Deus.
O interessante da cosmovisão cristã
reside no fato dela ser simples, como
disse C. S Lewis, como tema de seu livro,
“Cristianismo puro e simples”.
No entanto, simplicidade não é sinônimo
de inverdade ou erro.
Pelo contrário, as maiores verdades são
simples. Tanto que o pensamento cristão
vem ao longo de toda a sua história
superando todos os desafios que lhe
foram propostos, desde a Igreja primitiva,
onde os cristão foram perseguidos,
passando pelo período do iluminismo
racionalista, o tempo do comunismo, e,
atualmente, o pós-modernismo
relativista.
Em todos estes contextos, a cosmovisão
cristã, guardada por próprio Deus, não
sucumbiu. Afinal, como disse Jesus: “As
portas do inferno não prevalecerão!” Mt.
16.18.

Somos chamados a conhecer teologia e


ética, a tratar o texto bíblico com
reverência, mas também ter uma mente
inquiridora que medita, reflete, constrói o
pensamento, que se move em direção a
uma cosmovisão cristã da realidade
humana.

Estamos realmente usando as


Escrituras como texto, ou como
pretexto? Nossas pregações surgem a
partir de uma experiência do coração e de
uma mente inteligente e geram
transformação? Todas essas pregações e
estudos bíblicos têm gerado homens e
mulheres mais parecidos com Jesus
Cristo? SENHOR: “…tu dominas sobre
tudo, na tua mão há força e poder; contigo
está o engrandecer e a tudo dar
força.”(1Cr 29.12)- “…em ti está o
manancial da vida; na tua luz, vemos a
luz.”(Sl 36.9).

Soberania das Esferas?

Algumas pessoas têm me perguntado:


"Afinal, o que é Soberania das Esferas e
onde posso aprender sobre isso"? O
interesse redespertado pela teologia
reformada tem trazido esse termo e
conceitos à tona, junto com "cosmovisão",
"neo-calvinismo" e vários outros.
Soberania das Esferas é uma expressão
encontrada na obra do filósofo holandês
Herman Dooyeweerd (1894-1977). Seu
tratado, extenso e muito técnico, não
disponível em português, é chamado
“Uma Nova Crítica do Pensamento
Teórico” (A New Critique of Theoretical
Thought, em 4 espessos volumes,
tradução do original holandês publicada
originalmente em inglês por H. J. Paris,
em 1957).

O pensamento expresso por Dooyeweerd


é complexo, mas, simplificadamente
podemos dizer que ele os construiu sobre
os conceitos já apresentados
anteriormente por João Calvino (1509-
1564) e, com bastante intensidade, na
terminologia e e escritos de Abraão
Kuyper (1837-1920). Em resumo, ele
ensina que cada instituição criada por
Deus (a família, a escola, o estado),
possui uma área específica de autoridade
e regência, ou seja, são esferas bem
delimitadas e específicas.

Isso não significa que tais esferas sejam


autônomas. Ainda que independentes,
cada uma deve responder a Deus, o
doador desta autoridade. A soberania de
cada uma quer dizer que elas não devem
usurpar ou interferir na autoridade da
outra esfera. Cada uma dessas esferas,
autoridades em si, é responsável por sua
missão e pelas suas ações, na providência
divina, perante Deus.

Por exemplo, no caso de uma escola


cristã, ela deve entender que não usurpa
a autoridade da família, nem da igreja.
Muito menos substitui essas outras
esferas, mas deve trabalhar
conjuntamente, em colaboração e
respeito. A esfera da escola, e nisso ela
tem autoridade, é ministrar
conhecimento, sendo responsável,
perante Deus, de transmitir esse
conhecimento reconhecendo o Criador
em todas as áreas do saber.

Outro exemplo, ao estado não cabe


legislar moralidade, mas sim trabalhar
com base em princípios universais (que
procedem de Deus), reprimindo as
atividades criminosas, protegendo os
indivíduos de uma sociedade - essa é a
sua esfera legítima. No momento em que
se imiscui na esfera da família, ou da
igreja (postulando o que é certo ou
errado), ultrapassa a sua "soberania". O
estado não tem poder ilimitado, mas deve
se reger sob uma estrutura específica,
que emana da Graça Comum derramada
por Deus sobre todos os homens.

Essa ação abrangente da Graça Comum


de Deus, além de possibilitar a existência
da sociedade, é que restringe, também, o
pecado na humanidade e faz com que
cultura de mérito e qualidade possa
surgir nos mais diversos lugares e
situações. Sobre isso, Dooyeweerd diz:
“Deus, em Cristo mantém a estrutura de
sua criação pela graça temporal
preservadora”. Demonstrando um
preciso entendimento bíblico,
Dooyeweerd especifica que a Graça
Comum de Deus é que “retém a completa
demonização do mundo” e, como
resultado, podemos observar em todas as
partes “centelhas da glória de Deus, de
sua bondade, verdade, justiça e beleza”,
até nas “culturas idólatras” (Vernieuwing
en Bezinning. Zutphen: J.B. Van Den
Brink & Co., 1963, pgs. 36 e 39).

O trabalho de Dooyeweerd já foi abordado


por várias obras. Uma das melhores é o
resumo do seu pensamento escrito por J.
M. Spier no livro, An Introduction to
Christian Philosophy (Philadelphia:
Presbyterian and Reformed Publishing
Co., 1954), 155. Em português temos o
seu excelente livro, No Crepúsculo do
Pensamento Ocidental (The Twilight of
Western Thought), traduzido e publicado
pela editora HAGNOS, em 2010, com 304
pgs. e acabo de saber que a Edições Vida
Nova publicou, agora em 2014, "Estado e
soberania: escritos sobre cristianismo e
política", do mesmo autor. Esses livros
também podem servir para uma
introdução ao pensamento desse grande
filósofo cristão, que nos demonstra como
a doutrina cristã é para ser
testemunhada, vivenciada e
experimentada em todas as áreas de
nossa vida - incluindo o intelecto.

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