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The school education is looking more and more for establishing a dialogue
with other cultural spaces with viewsto explore what those spaces offer for the Sea História ensinada é a "pedagogia central do cidadão", é preciso reconhecer
knowledge acquisition through the use of other languages and tools. When que seu trabalho pedagógico não ocorre apenas no ambiente escolar.Apresente
approximating the students of those spaces the school also waits that the pesquisa procurou identificar o "currículo oculto" das festas nacionais do
knowledgethere acquired and livedcontribute for a citizen altitude development, Descobrimento do Brasil, em 1900 e em 2000, identificando os conhecimentos
in other words, the problematization of the social uses of the memory and of the históricos utilizados e suas relaçõescom os respectivoscontextos. O levantamento
actions, relationships and men material and symbolic productions, along the de informações foi feito através da análise de documentos escritos, sobretudo da
time, in different societies and cultures. In this work, we intended to offer some imprensa. Verificou-se que as temáticas da festa nacional foram similares em
conceptual and methodological contributions that can guide the Historyteachers cada momento, embora o tratamento seja totalmente distinto: a periodização
of educational practice and of rnuseums educators in the perspective of the da história, a definição dos sujeitos históricos e dos sujeitos da comemoração,
construction ofhistorical knowledge.However,beforepresenti:1gthosepossibilities, a significação dos monumentos, entre outros.
we will problematize the way how this relationship has been given, in a way to Palavras-chaves: ensino de história, saber escolar, currículo, festa.~nacionais
throw lighl~ for the construction of new relationships.
Key-words: school cdllcatioll, mcmory, mllSCllms,historical kl10wledge
i VELOZO. Dario. Descobrimentos maritimos. O BraziL ln: PERNETTA, Emlliano (dir,). O Paraná no 4'
4 Em 1900, o principal jornal bra.sileiro é "O Paiz"·, o jornal "O Estado de Sào Paulo". entretanto. fala em "4"
Centenário do Brazil".
Ccnli'nário do Descobrimento do Br:v.i1. Número especial de "Club Coritibano". Coritiba. 3 de Maio de 1900.
Essa visão profundamente eurocêntrica estabelece uma posição de Nesta fala de Terena, percebe-se, ao lado de uma postura de cobrança e de
inferioridade para o indígena: não tem história, não tem tecnologia avançada, reivindicação de um passado próprio e do respeito a ele, também uma detenninada
não tem civilização. 1Udo é trazido pelo português. Qualquer um pode perceber adesão ao Estado Nacional, no mínimo ao cobrar seus débitos junto às nações
a pesada carga de chamar os povos indígenas pré-cabralinos de pré-históricos. indígenas, cujos territórios e vidas foram subtraídos para a criação do Brasil. Avoz
Sem a preocupação do politicamente correto que nos policia hoje, Capistrano do índio, ao fazer estas cobranças, escancara a incomemorabilidade dos 500
de Abreu caracteriza o Brasil como herança de Portugal, e deixa clara a sua anos, especialmente ao cobrar, em vez de festa, as reparações pelo prejuízo histórico
leitura da participação do indígena: causado aos que aqui habitavam antes da chegada de Cabral. Trata-se de exigir,
junto com a liberdade, autonomia e condições dignas dos indígenas de hoje, a
Sociologicamente, os descobridores do Brasil foram os Portuguezes. liberdade, autonomia e dignidade de seu passado.
Nelles inicia-se a nossa história, por elles se continua por séculos; a elles se Esta polêmica não foi original, visto que em 1992, nos 500 anos da
devem principalmente os esforços que produziram uma nação moderna e chegada de Colombo à América, a grande polêmica intercontinental sobre a
civilizada em território antes povoado e percorrido por broncas tribus nomadas6 festa ganhou espaço. O que seria uma grande comemoração do encontro de
povos e culturas, tornou-se um debate sobre o significado do descobrimento da
Mas nos 500 anos, os índios também reivindicam um passado conforme América, não apenas para os personagens daquela época, mas principalmente
os seus interesses, que permita sustentar suas reivindicações de terra, voz e para os personagens atuais, habitantes da Europa e das Américas. Rediscutiu-
poder dentro (ou apesar) do Estado Nacional. No debate promovido pela 'IV se o papel de Cristóvão Colombo: um grande herói da civilização ou um
\.ultura, de São Paulo, na noite do dia 22 de Abril de 2000, ao lado de nomes inaugurador de um genocídio estarrecedor de indígenas, e depois de negros?
como Marilena Chauí e Bóris Fausto, o índio Ailton Krenak afirmou que os 500 Este questionamento desaguáva no problema: fazer festa ou protestar? Talvez
anos eram um marco secundário, e que ele poderia, do referencial de sua pelo histórico isolamento cultural entre o Brasil e os países de colonização
cultura, falar em mil, dez mil, quinze mil anos. Marcos Terena afirmou também hispânica, essa discussão envolveu pouco ;LSpesso;Ls por essas nossas paragens,
que "os quinhentos anos falados não correspondclll ao relógio indígena", seu significado pesou pouco no cotidiano de cada um de nós. Mas em 2000
preferindo cobrar para o futuro o significado do reconhecimento dos índios, não houve como fugir: meios de comunicação, empresas, governo, escolas, a
que ocorria naquele ano: questão dos 500 anos da chegada de Cabral, questão que é aparentada a dos
500 anos da chegada de Colombo, impôs-se. E apesar do congraçamento
(...) a preocupação da gente é a seguinte: o que vai acontecer depois das 18 horas nacional planejado nos corredores oficiais, a discussão forçou a porta e adentrou
do dia 22 de Abril?Porque 110 22 dc Abril a Igreja Católica vai pedir perdão, vai ter o recinto, ao contrário do que se passou em 1900. Como em 1900, mas com um
IlIn !irupo de l'van!iélicos <i"C v:1ifazer oraçil('s, o C;recavai ilJau!iurar IlIll bando dL'Staqucmaior para negros e índios, a presidência da República planejou a celebração
de c<lisase os turisl:L\ os festcil'Os,vào jO!iar um monte de lalinha de Coca-cola de que, ;q)€Sar de vários, nos fundimos e somos e seremos os mesmos:
I{I, mas qllal o compromisso qne os índios vão ter de concreto do !i0verno
hrasileiro, nào só em relação ao resgate da histôria indígena, m:LStambém em Encontram-se em andamento três eventos componentes da "Chama do
relação à perspectiva de futuro? Conheci,nento", atividade representada por fogo simbólico aceso no dia 26 de
novembro na Serra da Capivara (pl), pela comunidade indígena, no dia r de
(, CAPISTRANO DE ABRElJ, João. o Descobrimento do Brasjl. 5J: Sociedade Capislrano de Abreu, 1929. dezembro, pela comunidade negra de do Quilombo dos Calungas (GO), enquanto
O original é texto de cnnclIrso de cátedra do autor para o Colégio Pedro 11. ellJ 1883.
, Marcos ,[,ERENA. Entrevisla dos SOOaliO'. Ilevis/;1 (:'Ir"s Amigos, aliO 11', 11 .. \7, ahril 2000. p .. \7.
no dia 11 de dezembro, em Lisboa, foi acesa a Chamado Conhecimento Lusitano.
Aschamas representativas do conhecimento dos povos que originaram a nação
brasileira encontram-se na cidade do Rio deJaneiro e, juntas, acenderam os fogos Anossa alma nacional tem raízes de quatro seculos, que bebem o humus da fusão
de boas-vindas ao ano 2000 naquela cidade; agora, fundidas numa só chama, de todas as raças, que se unificaram n'um só sentimento, n'uma só fé, no mesmo
percorrerão as diversas cidades do Brasil, iluminando as melhores ações na área patriotismo; ninguém nos poderá arrebatar uma parte do território; é preciso que
de educação, saúde, volulltariado, até chegar à cidade de Porto Seguro (BA),no nol-o arranquem todo, porque de um ou outro extremo d'elle, apesar da sua
dia 22 de abril de 2000, onde acenderão os fogos dos 500 Anos.s vastidão, todos nós nos sentimos tão irmãos agora como em 1640, optando pela
tradição portuguesa. 1I
Índios e negros são convidados na medida em que vão à festa dizer que
são os mesmos, e que se orgulham disso. Portugueses são chamados para uma
espécie de benção paterna. Em 1900, apenas os portugueses são chamados, e
são representados pelo embaixador general Cunha, A festa ocorre como o Nenhuma pompa eguala-se a que hontem se ostentou nas ruas atravessadas pelo
planejado. com missa campal, banquetes, recepções, inauguração de Embaixador Portuguez. Eram o espírito e o coração do Brasil, no que tem de mais
monumento, retretas. Não há interrupções ou protestos, a não ser o pano do delicado e mais trabalhado pelas letras e pelas sciencias, pelas artes, o que
monumento que insiste emllão cair, obrigando um popular a galgar a estátua formavam o triumpho.
a Pedro Álvares Cabral, na Praça da Glória, no Rio de Janeiro, e descobrir o O que estava nos lábios era o que estava no pensamento, sem ressalvas, sem
monument09• Em 2000, diferentemente, "novos personagens surgem em cena". rebuço.
Em ambas as festas, dimensão mais visível é a do Brasil português, Era o tornar a ver o Pae que se apartou queixoso, mas benevolo desde 1822 e que
marcada desde o início pela opção predominante, que marca a origem da nem offendido por uma ingratidão, em 1894, se mostrou menos gentil, menos
coletividade no descobrimento lusitano. Fisicamente, o monumento dessa cavalheiroroso, menos amigo.12
herança, dessa filiação, é a estátua de Cabral na Praça da Glória, inaugurada
pelo presidente do Brasil e pelo representante do soberano português Cartos I, Com centro na capital da República, a festa terá como participantes,
o general Francisco Maria da Cunha. () pavilhão provisório em madeira para portanto, o governo brasileiro, os representantes da monarquia portuguesa e a
abrigar as festas trazia, em seus ângulos, a costura de datas: "1500, 1822, 7 população urbana do Rio de Janeiro, esta contando com a distinção dos
de Setemhro, 1888, H de Maio, 1889, 15 de novemhro", militares e escolares em desfile, com as corpo rações profissionais e com o clero.
IJm outro monumento é a obra Porque me ufano do meu p:LÍs, de Nada embaça a europeidade da festa, conduzi da pela Associação do 4'
Affonso Celso, também de 1900, dada a lume com o objetivo de ensinar o Centenário, presidida pelo Dr. Ramiz Galvão. O clima de festa é construído
patriotismo, aos filhos do autor e aos filhos da Pátria todos'O . Nele, e em tantos pela programação que antecede e que continua após a data cívica, pela
outros autores, negros e índios aparecem como tranqüilos alicerces e afluentes decoração das ruas, vitrines e empresas em geral, pela venda de bilhetes da
da obra do português. José do Patrocínio assim escreve, na data da festa: Loteria do Quarto Centenário, pela distribuição da tiragem especial de fósforos
"Pedro Álvares Cabral". A comemoração não se restringe à data de 3 de Maio:
espalha-se pelo cotidiano.
A Br:l'i1, Pn'sidenle (199~-2002: FII. Cardoso). MI'm:/W'II1:11J (:ollf;rt'ssO N:/cjoll;//: alwrtnra da 2a Sl'ssão
Em 2000, a festa é premeditada pela instalação dos relógios dos 500 anos
II,glsl:llIva Onlildrla d:1 'i l'II'p,isl:IlI1r:1. Brasíli:l: I'l'l'sld,1nci:1 d:1HI'pIH,llra. SI'crl'l:n'l:l di' COlllnnlcaçllcs
dl' (;overno, 2000, p, IRI!, nas principais cidades, pela Rede Globo de Televisão, que nos principais horários
9 A Cidade do Rio. Quinta-feira, 3 de Maiode 1900, p. 2.
10 Celso, Alfonso. Porque me ufano do meu país. 3 ed. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2001. Il Patrocínio, José do. Quarto centenário. Cidade do Rio. Anno XII, n. 10:\, 3 de Maio de 1900, p. 1.
12 Patrocínio, José do, Aperto de mão. Cidade do Rio. Anno XII, n. 100,30 de Abril de 1900, p. 1.
da sua programação diária também fazia saber quantos dias faltavam para indisfarçado o desejo de praticar uma nova primeira missa, como a marcar no
"os 500 anos do Brasil". tempo pela repetição, o cristianismo e a condição européia da fundação. Menos
Afestade 2000, então, é paradigmática dos tempos de hegemonia liberal em católico, o Brasil em 2000 também realiza os rituais na praça pública de Porto
que ocorre:a nação na festadopretensoaniversáriodeseusurgimento écomemorada Seguro, mas diferentemente de .1900, a cidade é cercada por tropas da polícia
por uma empresa privada, que convida o Estadoa participar da festa,de acordo com militar do estado da Bahia, diante da ameaça de centenas de ônibus nos quais
seus tenllOS.Privatização da memória histórica. Não que o Estado não tenha se índios, negros e participantes de movimentos sociais de oposição às elites
mexido: criou-se o comitê de empresários e governo para generalizar a marca e a dirigiam-se para a cidade para arrancar um lugar na festa e fazer ouvir sua
idéia da comemoração, investiu-seem alguns atos simbólicos como a construção voz. Se em 1900 a festa tinha logrado ser quase privada, protegida até mesmo
de uma réplica de caravela e a participação de um pavilhão do Brasil na Feira de dos negros dos subúrbios por propagar-se apenas pelos jornais e pelos canais
Hannover . Masfoi completamente soterradopela presença massiva das mensagens de comunicação das repartições públicas e dos estabelecimentos comerciais e
da RedeGlobono dia a dia da população. Destinodiferentenão poderia ter o fórum industriais, enfim, pelos canais de comunicação de bem-nascidos, remediados
"Brasil:Outros 500, resistênciaindígena, negra epopular", organizado por entidades e seus agregados, em 2000 a televisão escancara o anúncio para todo o Brasil:
de defesados interessesindígenas, movimentos negros e outras organizaçr)e5como o contraponto de atingir a todos é que a festa perde o caráter quase privado que
sindicatos, Movimentodos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, ele. tinha no último ano do século XIX.
Como já foi dito, nessa festa, apesar de tudo indicar o contrário, a voz dos A tentativa de cercar a cidade para manter seu aspecto privado, ou seja,
excluídos da narrativa, os incomemoráveis, fez-se ouvir e destruiu a festa. de preservar a festa para convidados, colaboradores, pessoas que sabiam que
O dia seguinte não foi dia de doce recordação do júbilo, mas de lugar ocupar para que o espetáculo ocorresse conforme planejado, acabou
recolhimento dos cacos de uma leitura ingênua da nacionalidade, para tendo um efeito simbólico sensacional na representação da nacionalidade.
jogá-Ia na lata de lixo da História (que infeliz ou felizmente fica fixada no Uma cidade em que os bem-nascidos e seus agregados vivem uma fantasia de
teto, com a hoca para haixo). cordialidade, protegida com ferramenta, de força e violência por herdeiros dos
bandeirantes e capitães-do-mato, mantendo do lado de fora os sustentáculos
da riqueza: herdeiros dos índios e dos negros da colonização, herdeiros sem
herança do dado central da evolução histórica do Brasil, a concentração de
Maisque memória, o ritual cívico,aexemplodo ritual católico, é revivência, renda, de terra, de poder político.
é reacontecimento. Por isso, os símbolos e os gestos são imitados: Aoforçar a entrada para usar a palavra e reivindicar que aquele momento
não fosse de belas e vazias palavras, mas de compromisso com a mudança da
li narrativarelata acontecimentoshistóricos- ma., acontecimentoshistóricos tradição excludente, os novos personagens da festa deram motivo para a
transfiguradospela mitificaçãoque os transformouem substância.,inalteráveis repressão policial: tropa de choque, cavalos, bombas, tiros, gás lacrimogêneo,
e imutáveis. O conteúdo dos mitos é representadocomo não estando sujeito a sangue. Não conseguiram entrar, e a festa correu conforme o planejado. Mas
qnalquer espéciede l11udança.O milO ensina que :1 hislória não é UI11jogode a televisão, que dera hora e endereço da festa para os não - convidados (como
forças colllIlIg('.llh~s. (CONNEH'I'ON. I ()I),). p. ~I) dá preço e local de produtos que os pohres jamais poderão comprar), gerou
uma lógica que não permitiu que a festa bem-sucedida fosse a única a aparecer.
Em 1900, o 3 de Maio é iniciado na cidade do Rio de Janeiro com uma Tendo o confronto ocorrido a tarde, ficou sem cobertura pela Rede Globo até o
Illbsa c:ullpal, diante de lIJlla gr:IIHIl'e tosca cnl/. feita COJl1p:ulhrasil. I~ início da noite: quem planejara por tantos meses uma festa sem jaça, pcderia
aguardar um pouco mais ou minimit,ar o confrollto. Mas n;10 h;í mais
monopólio, e outms redes con1eçam, j;í no final da tarde, a t'xihir ;LScellas
dramáticas que ameaçam rt~preselltar a nação melhor que as el'll:IS da festa BERGMANN, Klaus, A história na reflexão didática, São Paulo. Revista Brasileira
protegida em Porto Seguro. I'ara não dilapidar Imis seu m:lior patrilllônio, a História, v.9, n, 19, p. 29-42, se!. 89/fev, 90,
credil)]lidade, a Rede Gloho inicia seu jornal das 20 hor;Ls com ;LScen:LSda BITIENCOURT, Circe. As "tradições nacionais" e o ritual das festas cívicas. In: PINSI
tragédia, e por mais que se esforce em COllcentrar a C11lpaCIII policiais mal- Jaime. O ensino de História e a criação do fato. São Paulo: Contexto, 1988,
preparados, em arruaceiros procurando confusào, em govcrllo do Estado ela
CARVALHO,José Nlurilo de. A formação das almas: o imaginário da República,
Ilahia, as cenas falam lJIuito alto ao imaginário que vinha selHl1l:tlillll'ntado, Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
para que sejam ignorae!;Ls. ílll1ios sendo agregiclos violen[;lJllente "a data em
CHAuf, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundaç
que secomemoraria o encontro pacífico, marcadO!' dc (I'na CllllVivl'llcia cOl'lli;t1
Perseu Abramo, 2000.
por tantos séculos. pedindo calilla. implor:1I1clo cil'IIIl'IIl'ia :IOSpllliciais. IUc!1I
isso explode a festa, mata senl piedade o rllmantislllll iugéllllO l'clitista de lima CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábula rasa do passado? - Sobre a história e
Ilação que, apesar do passado :IS vCt,cs Il;io t;-11ldeSl'j;'llel. cllllgraç;l-se elll historiadores. São Paulo: Ática, 1995.
Ilome elesua unidade l' dl' sell futul'll cOl11um.I\s imagens Illilslr:i1ll que Ilão CONNERTON, Paul. Como as sociedades recordam. Oeiras: Celta, 1993.
somos, nunca fomos. IllillC:1 seremos os nl('SIllOS,I' para COI1Viwrl11osainda
DE DECCA,Edgar S. Memóriae cidadania, ln: São Paulo (cidade), Secretaria Municir
precisamos reinventar um pacto de convivêllcia, após saldar :IS dívid;ls do
de Cultura. Departamento do Patrimônio Histórico. O direito à memória: patrimÔf
p;L'isado,mesmo que Iúr) :LStenhamos fdto. histórico e cidadania, São Paulo: DPH, 1992.
O correspondcllte da nll~.de pau hrasil p:lra IIlIS.";1em Il)OO I;. uma
FURET, François. A oficina da história. Lisboa: Gradiva, s.e!.
réplica ~e caravela, que consonll' ulilhfíes do Ministério do 'Itlrislllo, mas, por
IIICOlupdl;ncia dos palrol'Juadorl's I' collslrulol't's. 11I1'SIIIIlUlIII :1;1f:oplagl~11I de HAUPT, Heinz-Gcrhard. O Icnto sur~imcnto dc uma história comparada. In: Bouticl
1II111110101' III()(II'I·IIO. 11;'(011I:~r;1Il:IVI'i',al SI'III ;1 1IIIIIItlll:lll\l' :qllll;1 di' 11111 .lulia (or~s.) I':L<;sadosrecompostos. Campos e canteiros da História. Rio de Janeil
h:lrqlJillllo rebocador, par:1 Vl'\;IIIII' dos 1J1')',;\lli~.adon''i.I':IIIIIII'IIIIJII'S I:OlllliçOI''i, Editora IIFI{J; Editora FGV, 19911.
;\ CI'IIZde I~OO sailJ-se com m:lior slJcesso1'111sua 1IIIIIIild:ulf'. NADAI, Elza. O Ensino de História e a "pedagogia do cidadão". In: PINSKY,Jaime.
I'::Issilll fel'iIlHISI' IIIJ l\r;lsil :llasl'. d:ls II'st:L'icíviC:I~,qIJI' Ir;lí'i;lIl1l' Unham ensino de História e a criação do lato, São Paulo: Contexto, 1988,
aceitação de uma história unívoca, linear, inocente () dilaceranlenlo, a carne __ o O Ensino de História no Brasil: trajetória e perspectiva, Revista Brasilei
(' os ossos da naç;lo l'xposlm. 1I1IJstralll 11111.' o 11111'
1I1;lis IIIIS (,()llstitlli (~:1 de lIistóri:l, São Palllo, 13 (25126),143-162, set.92 / a~o.93.
vloll~lIcia I' a illjusliça, l'llIl'IlOS ;llllisllIra das raças, a COIIl'o1'llia1~;1colaboraçào
OZOUI~Mona. L'École de la France- Essais sur la RévolutioIJ, l'utopie et l'enseigneme
dos bmsileiros, Essaincomemorabilidade destrói a festa, como secolocasse um
Paris: Gallimard, 1984.
cadflver Ila soleira da porta da GlSaque deveria abrigar lima CPstade aniversflrio.
illleuSO vat,io Ik:IIlO Itlgar d;II(~sl:l, l' :Issilll dl'ix:IIlIOS o sl;clllo XX COlllesll'
11111 RüBIC, Marie Claire. Sur les fomles de J'Hexagone. Mappe Monde. Montpellier, v,4,
IH-23, out-dez 19B9,
l':ld:íver ;ISCOSI.:LS:
qlll'llisli',ri:I, que idl'nlid;IlII', Iple cid:ld;lllia p:lra qllal l'llsino
de História, para quem e para onde?
National parties: use and didatization of the
historical knowledge in the
citizen's pedagogies Maria Auxifiadora Schmidt
Tânia Braga Garcial
ABSTRACT