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1. INTRODUÇÃO
O pêndulo balístico é um instrumento utilizado para o cálculo da velocidade de
projéteis através de princípios de conservação de energia mecânica e de momento
linear em uma colisão. Esse instrumento foi utilizado quando não existiam aparelhos
eletrônicos para esse fim. Composto por um lançador de projétil, uma haste metálica
com suporte e um transferidor para medida de ângulos de lançamento, um projétil de
massa é lançado contra o pêndulo e permanece unido a ele, conforme a figura 1.

Figura 1: Pêndulo Balístico.

A colisão entre dois objetos pode ser classificada conforme a conservação de


energia cinética do sistema. Em um sistema isolado, quando a energia cinética se
conserva na colisão, temos um caso de colisão elástica. Se a energia cinética inicial
difere da energia cinética final estamos trabalhando com uma colisão inelástica, e
especialmente se os dois objetos permanecem unidos após o choque temos uma
colisão perfeitamente inelástica.
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2. OBJETIVOS
Determinar a velocidade inicial do projétil de duas maneiras distintas e
comparar os resultados com o cálculo da velocidade a partir de uma equação com
fator de correção.

3. MATERIAIS UTILIZADOS
 Pêndulo composto com pistola;
 Esfera de metal (projétil);
 Trena milimetrada;
 Papel sulfite;
 Papel carbono;
 Prumo de centro;
 Fita adesiva.
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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Iniciamos o experimento medindo o comprimento da haste R, do ponto
de sustentação até as proximidades do centro geométrico do bloco preso em
sua extremidade, dessa forma, aproximamos o centro de massa do bloco para
seu centro geométrico. Após isso, pesamos o projétil de metal de massa m. Os
resultados dessas medições, e de outras fornecidas necessárias para os
cálculos estão na Tabela 1 – Medidas.
Posicionamos o projétil no cano da pistola horizontal e acionamos o gatilho, a
esfera colide com a haste móvel imediatamente após o disparo, e se aloja em seu
interior com o auxílio de um pequeno ímã. Uma seta que acompanha a haste mede a
amplitude do pêndulo. Para uma medição mais precisa, atiramos o projétil duas vezes
sem reposicionar a seta. Repetimos o procedimento cinco vezes e obtivemos o
mesmo resultado.
Através da amplitude do pêndulo, foi possível calcular geometricamente a
altura máxima H que a haste atingiu, através da equação: 𝐻 = 𝑅(1 − 𝑐𝑜𝑠𝜃).
Finalmente, considerando o sistema isolado, e aplicando conceitos de conservação de
energia mecânica e de momento linear é possível calcular a velocidade com a qual o
projétil é disparado.
Como outro método para calcular a velocidade do projétil, utilizamos conceitos
de cinemática em um sistema também isolado. Para isso, retiramos a haste que
obstruía a saída do canhão e medimos sua altura em relação ao chão, para uma
medição mais precisa, usamos um prumo de centro para marcar o ponto de projeção
do canhão no solo. Após isso, realizamos alguns disparos para se ter uma ideia do
local em que o projétil cairia no chão. Posicionamos o papel branco sob o papel
carbono no alvo aproximado, realizamos alguns disparos para uma melhor calibragem
e usamos uma fita adesiva para fixar no chão.
Ao se disparar a pistola, o projétil cai sobre os papéis carbono e sulfite,
marcando o local exato de sua queda. Dessa forma, foi possível medir com a trena
milimetrada a distância horizontal que a esfera se deslocava antes de atingir o chão.
Com a distância horizontal e a altura do canhão, é possível calcular a velocidade com
a qual o projétil sai do canhão. Foram feitos cinco disparos para obtermos um
resultado mais preciso. Os resultados das medidas estão na Tabela 2 – Alcance do
Projétil.
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5. RESULTADOS

Tabela 1 – Medidas
Massa do Projétil (m) 16,39 (± 0,01 × 10−3 𝑘𝑔)
Massa da Haste (M1) 39,00 (± 0,01 × 10−3 𝑘𝑔)
Massa do Taco (M2) 58,00 (± 0,01 × 10−3 𝑘𝑔)
Raio de Giração da Haste (K) 0,07 m
Centro de massa do sistema bloco + 225,0 (± 0,5 × 10−3 𝑚)
haste
Comprimento da Haste do Pêndulo 282,5 (± 0,5 × 10−3 𝑚)
Ângulo máximo atingido pelo Pêndulo 0,209 (± 8 × 10−3 𝑟𝑎𝑑)
Altura do Projétil em relação ao solo 1,0135 (±0,5 × 10−3 ) 𝑚

Cálculo da velocidade inicial do projétil e sua incerteza:

(𝑚 + 𝑀) 2(𝑚 + 𝑀)𝑔𝑅(1 − cos 𝜃)


𝑉0 = +√
𝑚 𝑚

𝜕𝑉0 𝜕𝑉0 𝜕𝑉0


∆𝑉0 = | | ∆𝑚 + | | ∆𝑅 + | | ∆𝜃 ∴
𝜕𝑚 𝜕𝑅 𝜕𝜃

−𝑀 −𝑀 √2𝑔𝑅(1 − cos 𝜃) 𝑚+𝑀 2𝑔(1 − cos 𝜃)(𝑚 + 𝑀) 1


∆𝑉0 = || || ∆𝑚 + |( ) (√ )( )| ∆𝑅
𝑚² 𝑚² 𝑚 + 𝑀 𝑚 𝑚 2√𝑅
( 2√ 𝑚 )
𝑚+𝑀 2𝑔𝑅(𝑚 + 𝑀) sin 𝜃
+ |( ) (√ )( )| ∆𝜃
𝑚 𝑚 2√1 − cos 𝜃

Sendo 𝑚 a massa do projétil, 𝑀 a massa do sistema haste-caixa, 𝑔 a


aceleração da gravidade, 𝑅 o comprimento da haste do pêndulo balístico e 𝜃 o
ângulo de alcance.

Velocidade inicial ∆𝑉0


(6,3 ± 0,3) 𝑚/𝑠
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Cálculo da velocidade inicial a partir do lançamento livre do projétil

Medidas da distância do alcance do projétil:

Tabela 2 – Alcance do Projétil


Alcance (±0,5 × 10−3 ) 𝑚
1,8280
1,7775
1,8300
1,8910
1,8935

Medida da altura do projétil em relação ao solo:

Altura (±0,5 × 10−3 ) 𝑚 1,0135

Equações de espaço para o eixo 𝑦:

𝑉𝑦 2 = 𝑉0𝑦 2 + 2𝑔ℎ

𝑔
ℎ = ℎ0 + 𝑉0𝑦 𝑡 + 𝑡²
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Equação de espaço para o eixo 𝑥:


𝑥
𝑉0𝑥 =
𝑡

Organizando as equações para obter o valor da velocidade inicial 𝑉0:

𝑔
𝑉0 = 𝑉0𝑥 = 𝑥√
2ℎ

Cálculo da incerteza da velocidade 𝑉0 :

𝜕𝑉0 𝜕𝑉0
∆𝑉0 = | | ∆𝑥 + | | ∆ℎ ∴
𝜕𝑥 𝜕ℎ

𝑔 𝑔 1
∆𝑉0 = |√ | ∆𝑥 + |(𝑥√ ) | ∆ℎ
2ℎ 2 2√ℎ²

Sendo 𝑉𝑦 a velocidade em qualquer ponto do eixo 𝑦, 𝑉0𝑦 a velocidade

inicial em relação ao eixo 𝑦 (no caso, 𝑉0𝑦 = 0 𝑚/𝑠), 𝑔 a aceleração da

gravidade, ℎ a altura do lançamento do projétil, 𝑥 o alcance do projétil em


relação ao eixo das abscissas e 𝑡 o tempo.
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Valor calculado para a velocidade de cada lançamento:

Velocidade inicial 𝑉0 (± 0,02) 𝑚/𝑠


4,032
3,920
4,036
4,171
4,175
Cálculo da média e do desvio padrão das velocidades:
𝑉01 + 𝑉0 2 + 𝑉0 3 + ⋯ + 𝑉0 𝑛
̅̅̅
𝑉0 =
𝑛

𝑛
1
𝜎=√ ∑(𝑉0 𝑖 − ̅̅̅
𝑉0 )²
𝑛−1
𝑖=1

Velocidade inicial 𝑉0
(4,1 ± 0,1) 𝑚/𝑠
Cálculo da velocidade a partir da equação fornecida com a finalidade de
comparação de valores:

2𝑔ℎ𝐶(𝑚 + 𝑀) 𝑀(𝐾 2 + 𝑏 2 )
𝑉0 = √ e𝐶 = + 𝑚
𝑚² 𝑅²

𝑚−𝑀 √2𝐶𝑔𝐻 2𝑔𝐶(𝑚 + 𝑀) 1


∆𝑉0 = || || ∆𝑚 + |(√ )( )| ∆𝐻
2𝑚³ 𝑚+𝑀 𝑚² 2√𝐻
2√
( 𝑚² )

2𝑔𝐻(𝑚 + 𝑀) −4𝑀(𝐾 2 + 𝑏 2 )
+ ||(√ ) || ∆𝑅
𝑚² (𝐾 2 + 𝑏2)

(2𝑅 𝑀 𝑅² )

Sendo 𝑔 a aceleração da gravidade, 𝐻 a altura máxima do sistema


projétil-caixa, 𝑚 a massa do projétil, 𝑀 a massa do conjunto haste-caixa, 𝐾 o
raio de giração da haste, 𝑅 a medida do comprimento pêndulo (início da haste
até o centro de massa da caixa) e 𝑏 a posição do centro de massa do pêndulo
balístico.

𝑉0 (𝑚⁄𝑠) 3,868
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6. DISCUSSÃO
No cálculo da velocidade inicial do projétil através do pêndulo balístico, existem
mais dados e condições a serem consideradas do que no lançamento horizontal em
que desconsideramos somente a força de arrasto. No cálculo da velocidade através do
pêndulo balístico consideramos uma colisão perfeitamente inelástica e um sistema
ideal.
A velocidade calculada no pêndulo balístico e no lançamento horizontal
apresentou uma diferença relevante mesmo considerando ambos os sistemas ideais.
Isso se deve ao fato do sistema no pêndulo balístico ser mais complexo devido ao
número de fatores a serem levados em consideração, o que implica em uma maior
propagação de erro. E apesar do lançamento horizontal ser um sistema simples, ele
se mostra um método mais eficaz no cálculo da velocidade devido ao número de
fatores que influenciam o cálculo.
Por outro lado, quando o lançamento horizontal é feito a velocidades maiores,
esse pode não ser o melhor método, pois a força de arrasto se torna mais relevante.
Nessas ocasiões, o pêndulo balístico pode ser mais preciso.
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7. CONCLUSÃO
Levando em consideração o cálculo da velocidade com o fator de correção (C),
observamos que a velocidade do lançamento horizontal foi mais próximo em relação a
velocidade calculada pelo pêndulo balístico (valor) comprovando sua eficácia nesse
experimento.
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BIBLIOGRAFIA

http://www.ifi.unicamp.br/vie/F809/F809_sem1_2010/FernandoF-Iikawa_Rf3.pdf

http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/pendulo-balistico.htm

http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=3bsc&cod=_pendulobalistico

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