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O Golpe do Exército
A Era Vargas
Governo Provisório (1930 - 1934)
Nomeado presidente, Getúlio Vargas usufruia de poderes quase ilimitados
e, aproveitando-se deles, começou a tomar políticas de modernização do
país. Ele criou, por exemplo, novos ministérios - como o Ministério do
Trabalho, Indústria e Comércio e o Ministério da Educação e Saúde -, e
nomeou interventores de estados. Na prática, os estados perdiam grande
parte da sua autonomia política para o presidente. Continuou com a Política
de Valorização do Café (PVC) e criou o Conselho Nacional do Café e o
Instituto do Cacau atendendo assim a algumas das reivindicações das
oligarquias cafeeiras.
O Plano Cohen
Segunda Guerra
Durante a Segunda Guerra Mundial, ao longo do ano de 1942, as marinhas
da Alemanha Nazista e Itália Fascista estenderam a guerra submarina às
águas do Atlântico Sul, atacando os navios de bandeiras de todos os países
que haviam ratificado o compromisso da Carta do Atlântico, compromisso
esse que era de se alinhar automaticamente com qualquer país do
continente americano que viesse a ser atacado por um país de fora do
continente. O que implicou alinhamento com os EUA desde que estes
foram atacados em Pearl Harbor e dias depois tiveram declarações de
guerra enviada a eles pela Alemanha e Itália.
Durante todo o primeiro semestre vários navios mercantes brasileiros foram
afundados no Atlântico, não apenas no Atlântico Sul. A população
brasileira saiu às ruas para exigir que o governo, frente à agressão, reagisse
com a declaração de guerra. Mesmo com a atitude passiva do ponto de
vista diplomático, com o governo brasileiro ainda se mantendo
oficialmente na neutralidade, o estado de guerra se mostrou irreversível
quando, à partir de maio daquele ano, aviões da FAB passaram a atacar
qualquer submarino alemão e italiano que fosse avistado.[1]
Apenas entre os dias 15 e 21 de agosto de 1942, cinco navios brasileiros -
Baependi, Aníbal Benévolo, Araraquara, Itagipe e Arará foram torpedeados
na costa nordestina (Sergipe e Bahia).[2] No final daquele mês, o Brasil se
uniu formalmente aos aliados, declarando guerra à Alemanha e Itália.[3]
O Fim
No dia 29 de outubro de 1945, Getúlio Vargas foi deposto por um golpe
militar, sendo conduzido ao exílio na sua cidade natal, São Borja. No dia 2
de dezembro do mesmo ano, foram realizadas eleições livres para o
parlamento e presidência, nas quais Getúlio seria eleito senador pela maior
votação da época. Era o fim da Era Vargas, mas não o fim de Getúlio
Vargas, que em 1951 retornaria à presidência pelo voto popular.