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Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa

em Envelhecimento – CIAPE.
Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais

Pós Graduação em Saúde do Idoso


Geriatria e Gerontologia

Módulo: I
Disciplina: Epidemiologia do Envelhecimento
Epidemiologia do Envelhecimento

Dr. Felipe Toledo Rocha

• Médico formado pela UFMG

• Especialista em Geriatria e Gerontologia pelo


CIAPE/FCMMG
• Mestrando em Gerontologia Social pela Universidade
Autônoma de Madri / Espanha
• Diretor Clínico do Hospital Paulo de Tarso de Geriatria
• Coordenador do GeroCenter / CIAPE
Conteúdo Programático

1. Transição Demográfica
2. Transição Epidemiológica
3. Teorias do Envelhecimento
4. Modalidades de Envelhecimento
5. Classificação Funcional x Classificação de
Doença
6. Envelhecimento dos Sistemas Fisiológicos
Principais
• Composição corporal / Nutrição / Antropometria
• Metabolismo hidroeletrolítico
• Imunossenescência
• Termorregulação
• Órgãos dos sentidos (visão e audição)
• Estruturas envolvidas na voz, fala, motricidade oral
e cavidade oral
• Pele e anexos
• Sistema endócrino
• Sistema cardiosvascular
• Sistema respiratório
• Sistema gênito-urinário
• Sistema gastrointestinal
• Sistema nervoso
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA:

•A população cima de 60 anos representa, atualmente,


9% da população brasileira.
• Representa cerca de 30 a 40% da demanda dos
serviços de saúde.
•Em 2020 projeta-se que a população idosa representará
15% da população brasileira.
•Demanda dos serviços de saúde em 2020  70%????
Transição Epidemiológica

•Diminuição da morbi-mortalidade causada por


doenças infecto contagiosas.
•Aumento da morbi-mortalidade causada por
doenças crônico degenerativas.
•Modificação do paradigma médico do curar 
Aprender a evitar a Incapacidade, não só a Morte.
De que morreu seu avô?
Do que você vai morrer?
Transição Epidemiológica no Brasil

• Sobreposição de modelos.
• Reaparecimento de doenças seculares ( Dengue,
Febre Amarela, Leidhmaniose, TBC, Hanseníase
dentre outras).
• Aumento expressivo das causas externas violência
urbana
• Aumento na prevalência das doenças
Cardiovasculares
• A Transição Demográfica é muito mais acelerada do
que a Transição Epidemilógica.
Teorias do Envelhecimento
Envelhecimento Biológico
Teorias Estocásticas
1. Teoria do “Uso-Desgaste”:
O envelhecimento e a morte seriam resultado da
constante exposição dos diversos tecidos às
injúrias ambientais.
2. Teoria das “Proteínas Alteradas”:
O envelhecimento derivaria do acúmulo de
proteínas que tiveram “erros” nos processos de
transcrição .
3. Teoria das “Mutações Somáticas”:
O envelhecimento seria consequência do acúmulo
de mutações somáticas com o avançar da idade,
alterando a função dos diversos órgãos corporais.
4. Teoria do “Erro Catastrófico”:
Falhas no aparato protéico de célula causariam a
ação errônea da proteína no ambiente celular,
mesmo com a integridade do códon.A somatória
desses erros chegaria a um ponto incompatível com
a vida  Morte.
5. Teoria da “Desdiferenciação”:
A célula perderia a diferenciação, ou parte dela, e
passaria a produzir proteínas e produtos celulares
exógenos aquele tecido  Quebra da Homeostase.
6. Teoria do “Dano Oxidativo e Radicais Livres”:
O envelhecimento seria resultante da sobreposição
dos mecanismos lesivos sobre os reparadores.
7. Teoria do “Acúmulo de Detritos  Lipofuscina”:
O acúmulo de detritos no interior da célula, sem
turnover do mesmo, geraria o envelhecimento e
morte celular.
8. Teoria da “Mudança pós-tradução em proteínas”:
Modificações químicas em proteínas importantes,
como colágeno e elastina, afetariam a constituição
e função dos tecidos.
Teorias Sistêmicas
1. Teoria da “Taxa de Vida”: Quanto mais lento o
metabolismo de um ser, maior sua longevidade.
2. Teoria do “Dano Mitocondrial”: Dano do Oxigênio
sobre a Mitocôndria levando a uma menor
eficiência respiratória da mesma.

Teoria Genética
1. Apoptose: Morte celular programada, ativada por
fatores extra celulares.
2. Fagocitose: Proteínas anormais de superfícies
tornariam as células “no self” e,
consequentemente, seriam eliminadas.
Teorias Neuroendócrinas:
1. Desregulação dos sistemas neuroendócrinos
afetando a Homeostase.

Teoria Imunológica:
1. Alterações qualitativas e quantitativas no
sistema imunológico levariam a perda da
Homeostase.
Conclusão
Nenhuma das teorias, sozinha, consegue explicar
todos os passos deste complexo processo que é o
envelhecer.
Em cada uma delas encontramos “pedaços” da
“verdade” biológica do envelhecer.
A busca pela explicação do processo de
envelhecimento não acaba, pois o desejo da
eternidade move os homens desde a antiguidade e
nunca vai parar.
Envelhecimento Saudável
X
Envelhecimento Patológico

Envelhecimento
Saudável

Envelhecimento
Patológico
Incapacidade

Infância Adulto Velhice


Envelhecimento Fisiológico
( Senescência)
Refere-se aos processos biológicos inerentes aos
organismos e são inevitavelmente involutivos.
Provavelmente, essas transformações sofrem
influência do ambiente físico e social. Entretanto,
ainda não se sabe a extensão do impacto
ambiental, principalmente devido à dificuldade de
desenvolvimento de um método que separasse a
fração de declínio fisiológico inerente ao organismo
daquelas advindas dos estresses ambientais
anteriores ao envelhecimento.
O envelhecimento fisiológico é dividido em:
• Envelhecimento usual: apresenta prejuízos
significativos, mas não são qualificados como
doentes;
• Envelhecimento Bem Sucedido: perda
fisiológica mínima, com preservação da função
robusta em uma idade avançada. O processo de
envelhecimento é “puro”, isento de danos
causados por hábitos de vida inadequados,
ambientes inapropriados e doenças.
Envelhecimento Patológico
(Senilidade)
Refere-se ao envelhecimento na presença de traumas
e doenças que “desviam” a curva de capacidade para
baixo.
• Diabetes mellitus por Obesidade
• Osteoartrose por esforço repetitivo
• DPOC por tabagismo

Hábito + Genética = Patologia


Patologia + Envelhecimento Usual = Envelhecimento
Patológico
Patologias mais prevalentes na pessoa idosa

Doenças que se relacionam com a idade, as quais


se associam com mais freqüência a determinada
idade (Osteoporose e Fratura de Fêmur, Doença
de Parkinson, Demência de Alzheimer, etc;)

Patologias às quais o idoso apresenta maior


suceptibilidade:
•Transtornos Motores do Esôfago
•Catarata
•Osteoartrite
Efeito da morbidade de doenças crônicas

• Diabetes mellitus não controlada + 30 anos de


doença = IRC, Cegueira, Amputações.
• Hipertensão Arterial Sistêmica não controlada + 30
anos de doença = ICC, IRC, AVC.
•Osteoporose + Queda = Fratura de Fêmur
Disfunção de bomba • ICC

• Insuficiência coronariana
INSUFICIÊNCIA
Disfunção perfusional • Insuficiência vascular periférica
CARDIOVASCULAR
• Estenose carotídea
• Aneurisma abdominal

Disfunção elétrica • Bloqueio de condução


• Fibrilação atrial e arritmias ventriculares

Osso • Fratura (osteoporose)

INSUFICIÊNCIA Articulação • Osteoartrose


Músculo • Polimialgia reumática (arterite temporal)
OSTEOMUSCULAR

INSUFICIÊNCIA • DPOC
• Pneumonia
RESPIRATÓRIA

INSUFICIÊNCIA • Incontinência urinária


• Insuficiência renal
GÊNITO-URINÁRIA
• Infecção urinária

INSUFICIÊNCIA • Diabetes mellitus


ENDÓCRINA • Hipotireoidismo

• Catarata

INSUFICIÊNCIA • Glaucoma
• Degeneração senil
VISUAL

INSUFICIÊNCIA • Surdez de condução (rolha de cerumen)

AUDITIVA • Perda neurosensorial

Autor:Prof.Edgar Nunes de Morais


• Constipação intestinal, diverticulose, diarréia, colelitíase

• Neoplasias: mama, cólon, pulmão, próstata, estômago,

pele, neoplasias linfo ou mieloproliferativas,


Outras • Hipertensão arterial, hipotensão ortostática, dislipidemia,
co-morbidades
tromboembolismo pulmonar
freqüentes no
• Infecções: pneumonia, infecção urinária, erisipela,
idoso
tuberculose,influenza, ...

• Hiperplasia prostática benigna, disfunção sexual

• Insônia, xerodermia, úlceras de pressão

• Hipertireoidismo e hiperparatireoidismo

• Anemia, hiponatremia (SIHAD), deficiência de B12


CID (Código Internacional de Doenças)
Mostra apenas um lado da questão: o da doença ou a situação que
causou a seqüela, mas não apresenta outros fatores como a
capacidade do indivíduo em se relacionar com seu ambiente de vida.

Classificação Internacional de Limitação, Incapacidade


e Deficiência - ICIDH) - 1992

H E R E D IT A R IE D A D E F A T O R E S A M B IE N T A I S E N V E L H E C IM E N T O

D IS F U N Ç Ã O
Doença

Conseqüência
IN C A P A C ID A D E
Funcional

D E F I C I Ê N C IA
D e s v a n ta g e m s o c ia l

Autor: Prof Edgar Nunes de Moraes


FUNCIONALIDADE
É um termo que abrange todas as funções do
corpo, atividades e participação.

INCAPACIDADE
É um termo que abrange deficiências, limitação de
atividades ou restrição na participação.
Indivíduo PESSOA
Humanização ou Conscientização (Para
quê?)
↓ VULNERABILIDADE
↑ Reserva homeostática
“Conhece-te a ti mesmo”
ESFORÇO PESSOAL Liberdade Plena
Aceitação da realidade e maior
tolerância à dor

Idade cronológica
Infância e Adultez Velhice
adolescência

Envelhecimento patológico
do organismo

Limiar de Incapacidade

Psiquismo infantil

Idade

Autor: Prof. Edgar Nunes de Moraes


Infância e Adultez VELHICE
adolescência

PSIQUISMO

ORGANISMO

Limiar de Incapacidade

Idade

Autor: Prof. Edgar Nunes de Moraes


Grandes Síndromes Geriátricas
Bio-Psico-Sociais

Incapacidade Cognitiva Insuficiência Familiar


Imobilidade Indiferença
Instabilidade Postural Isolamento Social
Incontinência Urinária Institucionalização
Iatrogenia
ENVELHECIMENTO DOS SISTEMAS
FISIOLÓGICOS PRINCIPAIS

• Composição corporal / Nutrição / Antropometria


• Metabolismo hidroeletrolítico
• Imunossenescência
• Termorregulação
• Órgãos dos sentidos (visão e audição)
• Estruturas envolvidas na voz, fala, motricidade
oral e cavidade oral
• Pele e anexos

•Sistema endócrino

•Sistema cardiosvascular

•Sistema respiratório

•Sistema gênito-urinário

•Sistema gastrointestinal

•Sistema nervoso
ANTROPOMETRIA

•Estatura: ↓ 1 a 1,5 cm/década


•Peso: ↑ até 70 anos

•IMC (kg/m2): 22 a 27
NUTRIÇÃO
As alterações fisiológicas do envelhecimento que
comprometem as necessidades nutricionais ou
ingestão alimentar são:
• Redução do olfato e paladar:
• Redução do metabolismo basal: redução de 100 Kcal
por década (↓ massa magra e da atividade física);
• Aumento da necessidade protêica: ↓ síntese e
ingestão
• Redução da biodisponibilidade da vitamina D:
redução da absorção intestinal de cálcio;
• Deficiência da utilização da vitamina B6;
• Redução da acidez gástrica: ↓ B12, Ferro, cálcio,
ácido fólico e zinco
• Insuficiência do mecanismos reguladores da
sede, fome e saciedade;
• Aumento da toxicidade de vitamina lipossolúveis:
vitamina A, D, E, K
• Maior dificuldade na obtenção, preparo e ingestão
de alimentos;
• Xerostomia
1. Hormônio Antidiurético (ADH)
• Níveis séricos basais ↑
DESIDRATAÇÃO
• Liberação do ADH após estimulação dos osmorreceptores ↑ (Redução de 20% da
• Liberação do ADH após estimulação dos barorreceptores ↓ água corporal total e 8 -
• Responsividade renal ao ADH ↓ 10% do volume
2. Aldosterona (hipoaldosteronismo plasmático)
hiporreninêmico)
• Níveis basais ↓
• Liberação de aldosterona após depleção do sódio ↓ HIPOTENSÃO
• Liberação de aldosterona após mudanças posturais ↓ ORTOSTÁTICA

3. Hormônio Natriurético Atrial


• Níveis basais ↑
HIPONATREMIA
• Liberação após estimulação ↑
4. Sensação de Sede ↓
5. Outros: diuréticos, sudorese excessiva, restrição
HIPERPOTASSEMIA
física, confusão mental, demência, diarréia, etc...
(IRC, diabetes, AINE)

Autor: Prof.Edgar Nunes Moraes


Envelhecimento Oftalmológico
Alterações anatômicas Alterações funcionais
Enoftalmia Presbiopia
Edema de pálpebra inferior (com ou Catarata
sem hiperpigmentação) Glaucoma
Ptose Rigidez Pupilar (miose senil)
Entrópio (inversão da pálpebra e ↓ visão periférica e central, ↓ visão
cílios) Ectrópio (eversão da pálpebra) espacial, modificação da
Epífora (lacrimejamento excessivo) percepção de cores;
Halo senil Degeneração macular: dificuldade
Esclera mais amarelada de individualizar e distinguir
Pterígio detalhes e cores ?
Conjuntiva mais fina e friável perda da visão central;
(“sensação de areia nos olhos”). Maior risco de descolamento de
retina
Audição

OUVIDO EXTERNO OUVIDO MÉDIO OUVIDO INTERNO


Pêlos do trago Estreitamento do espaço Degeneração das células do
(característica sexual articular dos ossículos + órgão de Corti (equilíbrio) e
secundária) se tornam calcificação cartilagem da cóclea (audição):
mais grossos, maiores e articular  degeneração • Redução da sensibilidade
proeminentes. articular vestibular
Glândulas da cera se • Hipoacusia
atrofiam  cera mais
seca
Atrofia e ressecamento
da pele  prurido
• A prevalência de disfunção auditiva é de
cerca de 24% na faixa etária de 65 a 74
anos e aumenta para 39% na população
com idade superior a 74 anos. Pacientes
institucionalizados apresentam a mais alta
prevalência.

• Perda Bilateral, Lenta e Progressiva para


tons de Alta Frequência
IMUNIDADE CELULAR
• Involução anatômica e funcional do timo;
• Redução de 20 a 30% dos linfócitos T circulantes (maestro da
• resposta imune);
• Declínio na reação de hipersensibilidade tipo tardia
• Declínio na citotoxicidade e na resposta proliferativa;
• Redução na produção de citotoxinas IL-2 (essencial na proliferação e
diferenciação dos linfócitos T) e IL-10; ↑INFECÇÃO

Não há redução quantitativa ou qualitativa na função dos leucócitos


polimorfonucleares

IMUNIDADE HUMORAL
↑AUTOIMUNIDADE
• Não há mudança no número de linfócitos B circulantes;Aumento na
produção de auto-anticorpos;Menor produção de anticorpos contra
antígenos específico (↑IgA e IgG, ↓IgM  ↓resposta vacinal contra
tétano, influenza e hepatite). Possivelmente quando a imunização
primária é feito na infância, a resposta secundária é mantida por toda
vida. Entretanto, quando a imunização primária ocorre tardiamente (>65 ↑NEOPLASIA
anos), parece haver declínio na resposta secundária;
• Menor capacidade de neutralização dos anticorpos;
• Maior latência na resposta anticórpica;

CO-MORBIDADES QUE PREJUDICAM A RESPOSTA IMUNE


Desnutrição, pobreza, poluição, depressão, tabagismo, drogas
(corticóides,...), doença mental, diabetes mellitus, álcool, fatores genéticos,
doenças consumptivas, ...

Autor: Prof. Edgar Nunes Moraes


Termorregulação

• Disfunção Hipotalâmica
• Menor potencial pirogênico
• Maior potencial hipotérmico
• Febre > 37,2 graus C ou aumento de > de 1,1 em
relação ao basal
• Diminuição da transpiração  Menor tolerância
ao calor  Desidratação
LOCALIZAÇÃO ALTERAÇÕES ANATÔMICAS / REPERCUSSÃO CLÍNICA
FUNCIONAIS (ANAMNESE E EXAME FÍSICO)

• Redução do potencial proliferativo


• Redução do número de melanócitos FLACIDEZ
EPIDERME e células de Langerhans
• Redução da adesão dermato-
epidérmica REDUÇÃO DO TURGOR

REDUÇÃO DA
• Redução da espessura ELASTICIDADE
• Redução da celularidade e
vascularidade
DERME MAIOR MOBILIDADE
• Degeneração das fibras de elastina
• Degeneração das fibras de colágeno
RUGAS

SUBCUTÂNEO • Redução da gordura e redistribuição PALIDEZ

XEROSE (Pele seca)


• Redução das glândulas sudoríparas
• Redução do tamanho e função das
glândulas sebáceas PÚRPURA SENIL
ANEXOS • Redução do folículos piloso
• Redução do rescimento das unhas LEUCODERMIA
• Redução da lúnula PUNTIFORME

DISFUNÇÃO DA
TERMORREGULAÇÃO

HIPERPLASIA SEBÁCEA

UNHAS ESPESSAS
(“ranhuras”, onicogrifose,
onicomicose)
Autor: Prof. Edgar Nunes Moraes
Envelhecimento Oral

O envelhecimento, por si só, não causa perda


dentária significativa, mas causa alterações com
conseqüências importantes, e algumas vezes
incapacitantes, que comprometem a higiene bucal,
e estão listadas abaixo:

• Dentes: Gengivite + Osteoporose


• Articulação  Osteoartrose  Dor
• ↓Palatabilidade Dos Alimentos  Desnutrição
• Dificuldade De Deglutição  Disfagia 
Aspiração
• Xerostomia
• Dificuldade De Fala: Presbifonia
• Neoplasia
Envelhecimento Cardiovascular
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS
Insuficiência Coronariana
Insuficiência Vascular Cerebral
Insuficiência Arterial Estenose Carotídea
(Aterosclerose) Insuficiência Vascular Periférica
Insuficiência Vascular Mesentérica
VASOS Estenose de Artéria Renal
Aneurisma de Aorta Abdominal
Hipertensão Arterial
Pressão Arterial H ipote ns ã o Ort os t át ica

Insuficiência Venosa Insuficiência venosa profunda


(Varizes)
Disfunção Diastólica
Hipertrofia (Alteração do Relaxamento
MIOCÁRDIO ventricular ventricular)

Degeneração Aórtica
ENDOCÁRDIO Valvulopatia
Degenerativa
Degeneração Mitral
Envelhecimento Respiratório
Volume de ar expirado no primeiro segundo em uma
expiração forçada a partir da capacidade vital.
FEV1
Ocorre uma redução do FEV1 de 30 mL/ano nos homens
e 23 mL/ano nas mulheres a partir dos 20 anos.

Volume total de ar expirado. A capacidade vital forçada


Capacidade Vital
diminui em aproximadamente 14 a 30 mL/anos nos
Forçada (CVF)
homens e 15 a 24 mL/ano nas mulheres.

Índice de Tiffeneau
FEV1/CF A obstrução das vias aéreas é representada por uma
relação baixa. O valor normal é de 80%

Pico de fluxo É uma estitiva grosseira da função pulmonar onde se


expiratório mede o fluxo máximo epiratório.
(PFE) • Útil no acompanhamento do paciente com asma

Fluxo expiratório forçado 25-75%


FEF25-75% Reflete basicamente a função das pequenas vias aéreas.
• Está intensamente diminuído em paciente com DPOC
Complacência Pulmonar
• Enrijecimento da caixa torácica.
• Redução das forças musculares que promovem
expansão.
• Maior colabamento das vias aéreas.
• Com envelhecimento o diafragma enfraquece até 25%.

Pressão Parcial de Oxigênio


• Declínio linear da pressão PaO2, numa taxa de
aproximadamente 0,3% ao ano.
 PaO2 = 109 - (0.43 × idade)
• PaO2 permanece estável em 83 mmHg a partir dos 75
anos. (Ocorre em paralelo com a redução da força
elástica e o aumento fisiológico do espaço morto).
Outras Alterações

• Diminuição da FC e FR, em resposta à hipoxemia e


hipercapnia.
• Hiporesponsividade dos quimioreceptores periféricos
e centrais.
• Redução do transporte mucociliar.
• Redução do reflexo da tosse.
• Redução da resposta aguda aos antígenos
extrínsecos e da imunidade celular (aumento da taxa
de reativação de tuberculose).
Envelhecimento Gênito-urinário
Fluxo sangüíneo renal
• Redução de 10% por década a partir dos 30 anos.
Taxa de filtração glomerular
• Declínio progressivo, caindo 8 mL/minuto/1.73 m2/década
após os 40 anos.
• Aproximadamente 30% dos idosos não apresentam redução
da taxa de filtração glomerular.
• Há uma redução paralela da produção de creatinina devido à
sarcopenia. A creatinina plasmática pode permancer estável.
• Para evitar erros recomenda-se a utilização da fórmula de
Cockcroft-Gault:
Clerance estimado = (140 – idade x peso)/ (72 *
creatinina)
(Mulheres: multiplicar por 0,85)
↓ Capacidade
↑ Trabeculação
↓ Habilidade de adiar a miccção
↑ Fibrose
↓ Contratilidade ↑ Risco de infecção do trato urinário
↓ Inervação autonômica
↑ Resíduo pós-miccional ↑ Risco de incontinência urinária
BEXIGA Formação de
divertículos ↑ Contrações involuntárias

↓ Celularidade ↓ Resistência ao fluxo micional ↑ Risco de infecção do trato urinário


URETRA ↑ Deposição de colágeno ↓ Pressão de fechamento ↑ Risco de incontinência urinária

↑ Risco de infecção do trato urinário


Irritação de receptores adrenérgicos ↑ Risco de incontinência urinária
Hiperplasia
PRÓSTATA Retenção urinária

NOCTÚRIA
Mecanismos: Ingestão noturna de líquidos, redução da complacência
vesical, redução da produção noturna de ADH ( ↑ na produção Despertar noturno: INSÔNIA – QUEDAS
noturna de urina – 35%) , ICC, insuficiência venosa, diabetes
mellitus e hiperplasia prostática.

Dispareunia Uretrite atrófica: polaciúria,


↓ Celularidade . Atrofia do epitélio urgência miccional
VAGINA

ASSOALHO
↑ Deposição de colágeno ↑ Tecido conjuntivo Fraqueza muscular Incontinência urinária de esforço
PÉLVICO

Autor: Prof. Edgar Nunes Moraes


• A disfunção erétil NÃO é uma conseqüência
inevitável do envelhecimento normal.
• Ocorre em 15 a 25% dos idosos maiores de 65 anos
e em 50% dos homens maiores de 80 anos.
• Causas emocionais, endócrinas, vasculares,
neurológicas e drogas devem ser investigadas.
• O Sildenafil (Viagra) e seus semelhantes são drogas
eficazes e devem ser recomendadas, exceto na
presença de insuficiência coronariana grave EM USO
DE NITRATO (efeito sinérgico  venodilatação 
redução da pré-carga  hipotensão arterial).
• Não existem evidências suficientes para atribuir ao
Sildenafil os casos de cegueira recentemente
detectados.
Envelhecimento
Gastrointestinal
ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES REPERCUSSÃO CLÍNICA
ANATÔMICAS FUNCIONAIS (ANAMNESE - EXAME
FÍSICO)

Presbiesôfago:
20-60% dos ↓ Motilidade Engasgos ocasionais
neurônios do esofageana Maior prevalência de dor
plexo Espasmo esofageano esofageana, simulando
mioentérico; angina pectoris

Maior prevalência de
gastrite atrófica Deficiência da absorção de
auto-imune e ↓ Acidez gástrica vitamina B12 e ferro
secundária ao H.
pylori

Redução na
mucosa gástrica Maior susceptibilidade a
dos fatores gastrotoxicidade pelos
citoprotetores AINE

Autor: Prof. Edgar Nunes Moraes


Redução do tamanho
do fígado (35%) ↓ Metabolismo das
Redução do conteúdo, drogas,
afinidade e
principalmente do Maior meia-vida das drogas
atividade das
metabolismo  Iatrofarmacogenia
enzimas hepáticas
↓ Fluxo Sangüíneo oxidativo (Ex.:
Hepático (35%) Fenitoína)

Intolerância maior a Maior prevalência de colelitíase


↑ Litíase biliar e suas complicações
gordurosos
↓ Neurônios do plexo ↓Trânsito Intestinal:
mioentérico idosos saudáveis (até Constipação intestinal
5 dias)
Maior hipotrofia da Diverticulose Maior risco de diverticulite
parede colônica

↓ Musculatura ↑ Hérnias abdominais


abdominal

Autor: Prof Edgar Nunes de Moraes


Envelhecimento Cerebral
• Redução do peso (10%), fluxo sanguíneo cerebral
(15-20%), dilatação dos ventrículos;
• Redução progressiva e irreversível do número de
neurônios cerebrais (particularmente no hipocampo) ,
cerebelares e medulares;
• Deposição neuronal de liposfuscina;
• Degeneração vascular amilóide;
• Aparecimento de placas senis e degeneração
neurofibrilar;
• Comprometimento da neurotransmissão
dopaminérgica e colinérgica.
• Lentificação da velocidade da condução nervosa
Exame Neurológico na Pessoa Idosa
• Lentificação do reflexo pupilar
• Lentificação do olhar conjugado vertical (superior >
inferior)
• Força muscular (simétrica)
• Discreto aumento do tônus muscular, sem produzir
“roda dentada”
• Preservação dos reflexos tendinosos, exceto o reflexo
Aquileu, que pode estar ausente.
• Sensibilidade vibratória abaixo dos joelhos ausentes.
• Ataxia: lentificação da marcha, com passos curtos e
arrastados, flexão do corpo, olhar para o chão.
Domínios Cognitivos
1. Inteligência
2. Atenção
3. Função Executiva
4. Memória
5. Linguagem
6. Habilidades Visoespaciais
7. Funções Psicomotoras
Inteligência
Preservado: Testes medindo habilidades cristalizadas,
e habilidades verbais estão inalteradas.
Alterado: Inteligência fluida que envolve resolução de
problemas, inteligência não verbal e velocidade de
processamento das informações.

Atenção
Preservado: Atenção sustentada, atenção em uma
tipo de informação por um período.
Alterado: Atenção dividida, ou habilidade de
concentrar-se em mais de um tipo de informação no
mesmo tempo (possivelmente).
Função Executiva

Preservado: Funções executivas necessárias para


realização das tarefas do dia-a-dia.
Alterado: Diminuição das performance nos testes
neuropsicológicos. Pode ser devido, em parte, à
redução da velocidade de execução dos testes
(evitar testes cronometrados).
O envelhecimento bem sucedido parece não afetar
as funções executivas necessárias para realização
das tarefas do dia-a-dia.
Memória
Preservada: Memória remota, procedural e memória
semântica.
Alterada: Aumento da dificuldade de aprender novas
informações. Menor curva de aprendizado e menor
quantidade de informações aprendidas.
Entretanto, a memória do paciente é suficiente para
as demandas e garante a independência funcional.

Linguagem
Preservada: Compreensão, vocabulário, habilidades
sintáticas.
Alterada: Recuperação de palavras espontâneas,
fluência verbal.
Habilidades Visoespaciais
Alterações: Rotação mental de objetos, cópias
complexas, união de objetos e habilidades espaciais
abstratas. Redução clara da velocidade de
performance nestes testes.

Habilidades Psicomotoras
Alterações: Redução significativa do tempo de resposta,
relacionado tanto no processamento cognitivo quanto nas
habilidades motoras.
Testes que necessitam de velocidade e respostas rápidas
aos estímulos: estarão provavelmente reduzidas.
Avaliar o risco e a segurança do paciente continuar
dirigindo.

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