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TRANSMISSÃO SINÁPTICA

E CONTRAÇÃO MUSCULAR

Fisiologia Especializada

Rodrigo Campos Cardoso – PPG Neurociências


PAE – Programa de Aperfeiçoamento do Ensino
Como os neurônios transmitem a
informação?

O potencial de ação é a transmissão da informação através do


axônio de um neurônio
Como os neurônios transmitem a informação?

“TUDO OU NADA” Só ocorre ao se atingir o limiar


PA
PA UNIDIRECIONAL
Período refratário

FLUXO IÔNICO
Como os neurônios transmitem a informação?

Problema biológico!!
A informação deverá ser transmitida através de vários neurônios,
chegando ao órgão efetor.

Como se dá essa transmissão através de neurônios??

SINAPSES
O que são SINAPSES?

Contato funcional entre


dois neurônios*

As sinapses são as zonas de contato entre neurônios com


outros neurônios, células musculares e glândulas. As
sinapses são compostas pela membrana pré-sináptica, fenda
sináptica e membrana pós-sináptica. Os contatos sinápticos
podem ser axo-axônico, axo-dendrítico, axo-somático;
neuromuscular ou neuroefetor.

Elétricas Químicas
O que são SINAPSES?

Membrana
Pré-sináptica

Fenda
sináptica

Membrana
Pós-sináptica
SINAPSES ELÉTRICAS
• Espaço da fenda sináptica de cerca de
20nm

• Membranas conectadas por uma


especialização  gap junctions

• Permitem um fluxo passivo de corrente


elétrica
• Transmissão bidirecional
• Extremamente rápidas

• Permitem a sincronização de uma


população de neurônios
• Neurônios do tronco encefálico  regulam a
respiração através de sinapses rítmicas
• Secreção de hormônios em pulso
SINAPSES QUÍMICAS
• Espaço da fenda sináptica de cerca de
40nm

• A transmissão ocorre através de


mediadores químicos, os
neurotransmissores, presentes em
vesículas

• Existem receptores específicos na


membrana pós-sináptica
• Mais lentas que as elétricas

• Neurotransmissores são degradados,


recaptados ou extravasam da fenda
SINAPSES QUÍMICAS

Transforma a comunicação elétrica em


comunicação QUÍMICA!!!
SINAPSES QUÍMICAS
A TRANSMISSÃO NAS SINAPSES QUÍMICAS É BASEADA NUMA
ELABORADA SEQUENCIA DE EVENTOS:
• Neurotransmissor sintetizado e armazenado em vesículas

• Chegada de PA no terminal pré-sináptico

• A despolarização causa abertura e canais de Ca2+

• O influxo de Ca2+ leva à fusão das vesículas carregadas com neurotransmissores

• O neurotransmissor é liberado por exocitose na fenda sináptica

• O neurotransmissor se liga ao receptor pós-sináptico

• A ligação do neurotransmissor no receptor leva a abertura ou fechamento de canais iônicos pós-


sinápticos

• A corrente iônica gera potenciais excitatórios ou inibitórios, mudando a excitabilidade da célula

• Neurotransmissores são degradados, recaptados ou extravasam da fenda


https://neuroscience5e.sinauer.com/animations05.01.html
OS NEUROTRANSMISSORES
EXISTEM ESSENCIALMENTE DOIS GRUPOS DE
NEUROTRANSMISSORES:

• Neurotransmissores neuropeptídios
• Grandes moléculas transmissoras compostas de 3 a 36 aminoácidos

• Neurotransmissores pequenas moléculas

• Neurotransmissores que são aminoácidos ou derivados destes

• Existe a categoria das aminas biogênicas


• (dopamina, serotonina, (nor)adrenalina e histamina)
RECEPTORES DE NEUROTRANSMISSORES

EXISTEM ESSENCIALMENTE DOIS GRUPOS DE RECEPTORES DE


NEUROTRANSMISSORES:

• Receptores Ionotrópicos

• Estes receptores são canais iônicos propriamente ditos, ou seja, com a ligação do
neurotransmissor, há a abertura do canal de íons

• Receptores metabotrópicos

• Estes receptores estão acoplados a proteína G, portanto, geram respostas celulares


mediadas por segundos-mensageiros
RECEPTORES DE NEUROTRANSMISSORES
https://neuroscience5e.sinauer.com/animations05.03.html
POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS

O que são POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS??

O POTENCIAL PÓS-SINÁPTICO é igual ao POTENCIAL


DE AÇÃO?

Os POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS podem causar


quais efeitos elétricos na membrana do neurônio?
POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS
São os potenciais gerados na membrana pós-sináptica, e
podem ser excitatórios ou inibitórios
• PEPS  Potencial excitatório pós-sináptico

• Potencial que aumenta a chance de ocorrer um potencial de ação

• Aproxima o potencial da membrana ao limiar de excitação

• PIPS  Potencial inibitório pós-sináptico

• Potencial que diminui a chance de ocorrer um potencial de ação

• Afasta o potencial da membrana do limiar de excitação


POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS
INTEGRAÇÃO SINÁPTICA
Somação de potenciais de ação

Os neurônios recebem milhares de sinapses ao mesmo


tempo. A excitação ou inibição depende do balanço, ou seja,
a soma dos PEPS e PIPS.

• Somação temporal

• Soma de inúmeros PPS oriundos de uma mesma sinapse 


FREQUÊNCIA DE DISPAROS

• Somação espacial

• Soma de PPS de diferentes sinapses  EXCITAÇÃO E INIBIÇÃO


INTEGRAÇÃO SINÁPTICA
Somação de potenciais de ação
https://neuroscience5e.sinauer.com/animations05.02.html
TRANSMISSÃO SINÁPTICA

Liberação do Inibição ou Excitação do Integração Sináptica


Neurotransmissor Neurônio Pós-sináptico

Ligação ao Receptor Mudança no Potencial Pós-


específico sináptico

Somação determina se há ou não


POTENCIAL DE AÇÃO

Abertura ou Fechamento de Mudança na condutância


Canais Iônicos gera fluxo iônico
Como um PA gera contração
muscular?

Problema biológico!!
A sinapse entre um neurônio e uma célula muscular gera
contração muscular.

Como se dá a transformação de informação química


(sinapse) em contração muscular??
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

Junção Neuromuscular

• Encontro do nervo com o músculo

• Transformação de potencial de
ação em contração muscular

Como se dá essa transformação??


Que estruturas participam deste fenômeno?
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
Junção Neuromuscular
PLACA MOTORA

Placa Motora

• Membrana da fibra muscular


(sarcolema), adaptado ao contato
com neurônio

Junção Neuromuscular ≠ Placa Motora


PLACA MOTORA
Placa Motora
PLACA MOTORA
Placa Motora
UNIDADE MOTORA

Unidade Motora

• Único neurônio motor e as diversas


fibras que o mesmo inerva
Como se organiza ultraestruturalmente o
músculo esquelético?
ANATOMIA DO MUSCULO ESQUELÉTICO
• Sarcolema
• Membrana celular da fibra muscular

• Miofibrilas
• Filamentos de actina e miosina

• Sarcoplasma
• Líquido intracelular entre as miofibrilas

• Retículo Sarcoplasmático
• Retículo endoplasmático especializado das fibras musculares
ULTRAESTRUTURA DO MÚSCULO
ULTRAESTRUTURA DO MÚSCULO
O sarcômero
CONTRAÇÃO MUSCULAR
MECANISMOS GERAIS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR:

• Potenciais de ação do neurônio motor chegam às terminações na fibra muscular

• Ocorre uma sinapse, liberando ACh (acetilcolina)

• A ACh se liga aos receptores nicotínicos, levando a uma abertura de canais iônicos

• O influxo de cátions leva à despolarização local da membrana, potencial de placa


terminal, que leva a abertura de canais de Na+ voltagem-dependentes

• Há a propagação de PA através da membrana da fibra muscular

• O PA flui para o retículo sarcoplasmático, fazendo com que haja liberação de Ca2+

• Os íons Ca2+ geram atração entre as fibras de actina e miosina, produzindo a força
contrátil

• Os íons Ca2+ são removidos do sarcoplasma, através de bombas, cessando a contração


muscular
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Aspectos moleculares

• Síntese, ação e degradação da


acetilcolina

• Papel da acetilcolinesterase 
ação rápida do neurotransmissor
CONTRAÇÃO MUSCULAR
CONTRAÇÃO MUSCULAR
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Potencial de Placa Terminal
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Eventos da junção neuromuscular

https://www.youtube.com/watch?v=f2PmPDc
990Y
CONTRAÇÃO MUSCULAR
CONTRAÇÃO MUSCULAR
A liberação de cálcio: excitação-contração

https://www.youtube.com/watch?v=5QzfMJqd
3MM
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Aspectos moleculares

• Mecanismo de deslizamento da contração


CONTRAÇÃO MUSCULAR
Aspectos moleculares

• Interação com os íons cálcio para produzir a contração


CONTRAÇÃO MUSCULAR
Aspectos moleculares

• O ATP como fonte de energia para a contração


CONTRAÇÃO MUSCULAR
Pontes cruzadas

https://www.youtube.com/watch?v=J8SfTgaTT
Yk
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Aspectos moleculares

Aumento gradual na tensão muscular são mediados por recrutamento ordenado de


diferentes tipos de unidades motoras como pelo aumento na freqüência de disparo
dos motoneurônios.
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Aspectos moleculares
• Substâncias exógenas que agem na contração
muscular

• Tubocurarina (curare) – não despolarizante


• Bloqueador de nAChR
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Aspectos moleculares

Local de ação do curare


CONTRAÇÃO MUSCULAR
Aspectos moleculares
• Substância exógenas que agem na contração
muscular
• Toxina botulínica
• Impede a liberação de ACh
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Aspectos moleculares

• Substância exógenas que agem na contração muscular

Toxina botulínica
Impede a liberação de ACh
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Aspectos moleculares

• Substância exógenas que agem na contração muscular


• Tétano
• Infecção pela Clostridium tetani
• Impede liberação de glicina
• Interneurônios inibitórios
OBRIGADO!! 

Qualquer dúvida, podem me procurar nos plantões,


às quintas-feiras 8:30 ou 12:30h, ou por email:

rodrigocardoso2@usp.br

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