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Introdução ao Mito

Aula 1 - Mito e Individuação

Apresentação

OVNIs no céu da alma. O OVNI como fenômeno psíquico, compensação para a psique
fragmentada.

O que é mitologia?

Vocábulo grego Mytho = narrativa, história, conto; logia: saber, ciência.

Assim, o vocábulo já expressa um valor que para nós aqui é fundamental: é um fato (a
mitologia dos povos) e é uma tentativa de fazer científico (logia, à maneira de Geologia).

O que é Mito?

Desde o princípio dos tempos, o imaginário esteve povoado de seres, acontecimentos,


experiências de ordem extraordinária, que impressionam a mente humana. O mistério
do fundamento da vida revelando-se através de imagens e histórias de inigualável poder
de mobilização, expontaneamente brotando e sendo moldadas pela mente de aedos e
contadores de histórias em toda parte. O mito é um fenômeno universal.

Pode ser considerado mito todo artefato imaginário que remeta de modo fabuloso ao
princípio dos tempos, quando os Entes Primordiais participaram da criação do mundo tal
como ele é hoje: o modo como nos tornamos sexualizados, o porque de nos
alimentarmos, de caminharmos sobre duas pernas, de nos reproduzirmos e também o
motivo pelo qual morremos. Se existe um fato fundamental discernível sobre a vida,
haverá um mito, uma história fundamental para expressá-lo.

Como é possível estudar mitologia?

Quando os primeiros viajantes começaram a recolher histórias de povos distantes e


confrontar confrontá-las entre si, nasceu a Mitologia Comparada. Esse campo de estudo
das humanidades tem em Joseph Campbell e Mircea Eliade, no século XX, o pont
máximo de elaboração, quando importantes critérios de observação e propostas de
reflexão foram fundados. Ambos se valem das descobertas de Carl Jung nesse campo.
Antes deles e depois deles há sujeitos que se dedicam a abordar o mito. Desde que há o
mito, há quem o questione. Mas a confrontação de mitos e a tentativa de estabelecer
uma leitura científica do fenômeno em sua universalidade, atingem o seu paroxismo
nessas duas figuras.
Os enfoques Religiosos, antropológicos, linguísticos e finalmente, psíquicos: o mito como
herança viva.

Carl Gustav Jung e o Mito como expressão da da Psique

Jung propõe que a capacidade de manifestar mitos é inerente ao humano e radica numa
fonte anterior à consciência e ao inconsciente pessoal, compartilhado por todos os
indivíduos enquanto herança, transcendendo a dimensão causal e se instaurando por via
sincrônica. A eta dimensão da experiência, Jung chamou inconsciente ooletivo (ver
bibliografia).

O inconsciente coletivo é estruturado por disposições fundamentais para gerar imagens


e experiências, às quais Jung nomeou arquétipos, estrutura fundamental da psique.
Essas presenças são as responsáveis pelas manifestações numinosas da psique (de
grande mobilização emocional, de caráter transcendente, ou seja, que escapam às
definições). São os arquétipos que geram as formas dos mitos, segundo padõres
culturais variados, mas concordando em aspectos essenciais.

O que é símbolo?

Na origem de todas as coisas oculta-se o mistério fundamental da existência. De outro


modo, esse mistério também parece falar, expressar-se, tomar forma. O símbolo é a
expressão em síntese dessa condição de ignorância e de tentativa de conhecimento e
experiência da psique.

Mito como caminho para a individuação

Sendo ambígua a expressão máxima da psique, o caminho para realizá-la enquanto


potencial é produzir a união de opostos, preservando suas características contraditórias,
mas encontrando uma via por onde possam se expressar. O trabalho de individuação é o
de dar espaço à livre expressão dos símbolos a que a alma recorre como modo de
experimentar-se a si mesma. Vamos tocar nesse ponto durante todo o curso.

Bibliografia Recomendada

Um Mito Moderno Sobre Coisas Vistas no Céu, Carl Gustav Jung

Arquétipos e o Inconsciente Coletivo (Seção I, II e IV (parte 1) e XI (sobre Individuação),


Carl Gustav Jung

Mito e Realidade (caps. 1 e 2), Mircea Eliade

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