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05/06/2018 Colaborar - Web Aula 1 - Planejamento e Controle da Cadeia de Suprimentos - Cursos Livres

PRESSUPOSTOS DE GESTÃO
Uma adequada Gestão da Cadeia de Suprimentos possui, segundo Alves Filho et
al (2004), quatro pressupostos fundamentais:

Quanto ao primeiro pressuposto: competição entre cadeias de suprimentos, tem-se


que, se grupos de empresas estão formando uma rede para atender aos mercados e
cooperando entre si, com estratégias comuns e objetivos comuns, a concorrência
certamente não se dá mais entre empresas, mas de uma cadeia com outra. Sempre
considerando que as empresas podem participar de mais de uma rede.
Quanto ao segundo pressuposto: necessidade de alinhamento estratégico entre as
organizações, não é possível haver uma real colaboração se as empresas tiverem
diferentes estratégias e diferentes objetivos. Para competir conjuntamente no
mercado é preciso partilhar da mesma visão, de forma que as estratégias individuais
sejam alinhadas e haja uma estratégia para a cadeia como um todo.
Quanto ao terceiro pressuposto: estrutura da cadeia, é preciso que cada organização
tenha um papel bem definido na rede estabelecida e este papel deve levar em conta
suas competências-chave e a contribuição que cada uma pode oferecer para as
atividades da cadeia, combinadas com as competências das empresas parceiras.
Quanto ao quarto pressuposto: necessidade de relações de parceria entre as
empresas e relações de longo prazo, é preciso o real comprometimento de cada
empresa com os demais membros da cadeia de forma que possa haver confiança
entre os parceiros. Além disso, cadeias de suprimentos representam investimentos de
longo prazo e confiança é algo que também é construído com o tempo, por isso os
relacionamentos estabelecidos em uma cadeia de suprimentos devem,
necessariamente, ter perspectiva de longo prazo.
A Globalização apresenta novos desafios (especialmente para a cadeia logística) que
podem ser mais bem enfrentados pelas cadeias de suprimentos:
As distâncias das operações;
A documentação necessária para executar operações envolvendo diferentes
países;
As diversidades culturais, que impactam diretamente nas formas de trabalho,
gestão e padrões de consumo;
A expansão geográfica;
Um maior número de empresas participantes de uma mesma cadeia;
Um rápido aumento no portfólio de produtos.

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Para Saber Mais :

Sobre Alinhamento Estratégico acesse o


link: http://www.scielo.br/pdf/gp/v14n2/04.pdf e leia o artigo intitulado
“Aspectos estratégicos, estruturais e relacionais de três cadeias de
suprimentos automotivas.”

Devido a essas novas relações que necessariamente se estabelecem entre integrantes


de uma cadeia de suprimentos surgiu um novo conceito, o de COOPETIÇÃO, que é
uma mescla das palavras COOPERAÇÃO e COMPETIÇÃO, para designar o tipo de
relação entre diferentes organizações que participam de uma cadeia integrada. Isso
porque muitas vezes, quando uma empresa busca promover a implementação de uma
cadeia de suprimentos iniciando pela integração com seus fornecedores, alguns
concorrentes podem se ver obrigados a trabalhar juntos, cooperando em prol de
melhores resultados para todos os membros.
Três aspectos são bastante relevantes na Gestão Integrada da Cadeia de Suprimentos
(BOWERSOX; CLOSS ; COOPER, 2006):

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Os prestadores de serviços integrados são também chamados de PSL (Partner


Services Logistics) ou Third-Party Logistics (3PL), sendo responsáveis por analisar as
operações das empresas clientes, modelando e implementando soluções de logísticas
que envolvem desde a gestão de armazéns e transporte de produtos até a reposição
de produtos nas gôndolas para o consumidor final. Estes parceiros devem atuar
estratégica e eficientemente de forma a agregar valor às operações dos clientes em
todas as fases do processo. Para tanto, esses prestadores de serviços devem ser
altamente flexíveis para acompanhar as mudanças mercadológicas e tecnológicas que
afetam seus diversos clientes.
Contudo, atualmente, com o impacto da acirrada competição e exigências de um
mercado globalizado, os PSL (3PL) estão enfrentando a necessidade de se tornarem
4PL, ou seja, empresas prestadoras de serviços logísticos altamente qualificadas e
capacitadas, com alta flexibilidade e capacidade de gestão, que atendem a cadeias
inteiras de suprimentos, oferecendo maior quantidade e variedade de serviços, que
contribuem para a integração dos processos das Cadeias de Suprimentos, sendo
consideradas como integradores logísticos.
É importante que os clientes dos 4PL mantenham um relacionamento estreito com
seus integradores logísticos, mas continuem controlando as definições estratégicas e
as negociações com os fornecedores, pois há riscos intrínsecos a esta parceria, quais
sejam:
A alta dependência dos 4PL;
Perda de informações cruciais do mercado (uma vez que quem mantém o
contato direto com o consumidor final passa a ser o 4PL);
Erro na seleção do integrador logístico;
Aumento da dificuldade de mudança de fornecedor.

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Lamming apud Slack; Chambers e Jhonston (2002, p. 433) apresenta parceria como
um padrão de relacionamento pautado “[...] no compartilhamento de riscos e
recompensas de tecnologia e inovação, levando à redução de custos, ao
aprimoramento na entrega e na qualidade e à ampliação de vantagem competitiva”.

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