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05/06/2018 Colaborar - Web Aula 1 - Planejamento e Controle da Cadeia de Suprimentos - Cursos Livres

LEALDADE E CONFIDENCIALIDADE
Conforme afirmado anteriormente, é comum que empresas estejam envolvidas e
participem de mais de uma cadeia de suprimentos, uma vez que, no mundo atual,
com o mercado altamente competitivo, as organizações desenvolvem diversos
relacionamentos e parcerias de forma que possam melhor atender aos seus clientes.
Assim, ao colaborar e cooperar em diferentes cadeias é necessário que as empresas
estejam preparadas e estabeleçam sistemas internos que garantam a
confidencialidade necessária para cada parceiro de cada cadeia. Há que ser feitos
todos os esforços possíveis para que as informações compartilhadas em determinada
cadeia de suprimentos não seja equivocadamente transmitida para outra, pois podem
ser informações estratégicas que devem ser mantidas compartilhadas apenas com os
membros da cadeia em questão.
Para tanto, uma eficaz gestão de pessoas precisa ser estabelecida, de forma que os
indivíduos que interagem com os funcionários dos outros entes da cadeia saibam
diferenciar os processos integrados daqueles que são confidenciais. Além disso, eles
precisam ter comprometimento com a organização e autonomia para tomar decisões
no âmbito de suas relações com os parceiros.
É necessário que os funcionários compreendam claramente os objetivos estratégicos
da organização e da cadeia de suprimentos, bem como os processos e informações
críticos, para que possam atuar com uma visão holística, executando suas tarefas com
o foco em agregar valor para o cliente, garantindo a vantagem competitiva da
organização.
A empresa também deve se preocupar em desenvolver programas internos que
permitam a exclusividade no tratamento de informações estratégicas por equipes
designadas especificamente para este fim, de forma que uma mesma equipe não trate
com parceiros de outras cadeias. A infraestrutura física e, especialmente, de
informações deve ser desenhada de forma a também garantir a proteção dos dados
que transitam pela empresa e que são compartilhados com os membros da cadeia. Os
sistemas de suporte à informação devem ser confiáveis.
Os programas e arranjos desenvolvidos pelas organizações para garantir os aspectos
de lealdade e confidencialidade são comumente denominados Compartimentação. A
empresa pode designar equipes específicas, autodirigidas, para tratar com
determinados clientes de forma a oferecer um atendimento exclusivo, sem influência
de outras equipes, mas com acesso às informações necessárias. Pode também montar
equipes específicas para desenvolvimento de produtos em parceria com fornecedores
ou outros parceiros, por exemplo, de forma que os aspectos estratégicos da Pesquisa
e Desenvolvimento sejam resguardados.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Os indicadores de desempenho convencionais normalmente não são capazes de
atender às necessidades específicas de mensuração de desempenho de uma cadeia de
suprimentos. A avaliação integrada precisa ser capaz de, por meio dos indicadores
previamente estabelecidos pela cúpula da cadeia, demonstrar os reais resultados que
estão sendo alcançados e demonstrar os desvios sofridos para que se possa identificar
suas causas e promover intervenções.
A necessária relação de ganha-ganha que deve se estabelecer entre os componentes
da cadeia exige que novos grupos de indicadores sejam estabelecidos para avaliar os
processos integrados. Assim também, internamente em cada empresa membro os
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indicadores devem ser revistos de forma a abranger uma avaliação dos resultados da
participação na cadeia, de forma que, sem resultados comparativos melhores de
desempenho do que uma atuação individual, a integração em uma cadeia não se
justifica devido às dificuldades de gestão.
Esses indicadores possuem uma importância significativa, uma vez que são eles que
poderão demonstrar que os resultados almejados (designados estrategicamente para
a cadeia) estão sendo atingidos ou a necessidade de intervenção em caso de desvios.
Além disso, oferecem parâmetros para tomada de decisão estratégica da cadeia e
para a continuidade de investimentos da rede estabelecida. Deve também buscar
identificar as competências ou recursos ou capacidades que estão ausentes na cadeia
visando identificar potenciais empresas para desenvolvê-las ou a necessidade de
buscar um novo parceiro.

COMPARTILHAMENTO DE RISCO/RECOMPENSA
Em arranjos convencionais o risco e a recompensa são compartilhados por meio do
preço de transferência entre as etapas do processo de fabricação até chegar ao
consumidor final. Isso porque o fator risco é incorporado aos produtos e serviços na
forma de um retorno financeiro que o compense. No caso das cadeias de suprimentos
o compartilhamento de risco e recompensa é uma questão que deve ser estabelecida
para cada cadeia especificamente, por meio de parcerias e contratos adequadamente
negociados e estabelecidos e de métricas de aferição de desempenho capazes de
garantir a relação de ganha-ganha e os riscos divididos pela cadeia.
Certamente a correta distribuição dos riscos em uma cadeia de suprimentos não é
algo que possui uma fórmula pré-estabelecida que faça sua diluição por todo o
processo, mas por meio de uma conjunta avaliação das operações da cadeia é
possível identificar os principais ou mais significativos riscos, estudá-los e colaborar
para tentar diminuí-los ou eliminá-los e, ainda, identificar formas que todos os
parceiros possam colaborar com o risco. De qualquer forma, todos os membros
perderão em caso da cadeia ser afetada por alguma ameaça interna ou externa.
Com o incremento das Cadeias de Suprimentos, o risco adquire novas características,
estando ligado principalmente à interdependência crescente das cadeias, fazendo com
que as empresas fiquem cada vez mais “amarradas” umas às outras, e ao caráter
altamente volátil do mercado em que atuam, marcado pela elevada competição e
mudança, acentuados pela falta de dados e informações para a adequada gestão da
cadeia, bem como tecnologias que não sejam adequadas para o suporte ao controle e
tomada de decisão; reafirmando a necessidade do estabelecimento de
relacionamentos de confiança, integração entre os membros e eficiência nos
processos.

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