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RESENHA CRÍTICA
INTRODUÇÃO
Apresentar-se-á, a partir de agora, uma análise crítica, descritiva, acerca do
capítulo V, do Volume III, do livro Teoria da História: os paradigmas revolucionários,
cujo autor é José D’assunção Barros, Doutor em História pela Universidade Federal
Fluminense (UFFRJ).
Neste capítulo V, do seu livro, o Dr. José D’assunção Barros faz uma análise da
teoria da história elaborada por Walter Benedix Schönflies Benjamin (Walter Bejamin),
filósofo, ensaísta, crítico literário e tradutor. Assim, Dr. Barros, a partir das Teses sobre
o conceito de história de Bejamin, traz a lume a compreensão do autor alemão sobre o
sentido da história.
SÍNTESE DO TEXTO
No texto estudado, Barros (2013) apresenta o pensamento de Walter Bejamin
(1892 – 1940) sobre o conceito de história exposto nas Teses sobre o conceito de
história (1940). Estudando o conceito de história elaborado por Walter Bejamin, Barros
encontra o que pode ser considerada a espinha dorsal do pensamento de Bejamin sobre
o tema, a saber: a crítica à noção mecanicista de progresso e à linearidade histórica e o
materialismo histórico. A partir dessa crítica, Bejamin constrói sua teoria sobre o
conceito de história tendo por alicerce o materialismo histórico.
APONTAMENTOS PESSOAIS
No que pese o tema abordado pelo autor do texto, tendo por base a teoria de
Walter Bejamin sobre o conceito de história, qual não foi minha surpresa ao perceber
que minha a minha compreensão da história humana é a crítica pelo pensador alemão,
pois eu refletia a história como um seguir continuo da barbárie rumo ao progresso. Após
à leitura do texto e a reflexão mais aprofundada, percebi que há inconstância factuais
entre a noção de progresso histórico e a realidade, percebendo com isso o quão somos
influenciados pelo nosso contexto sócio histórico.
Outro aspecto que me deixou reflexivo no texto, foi o proposto por Walter
Bejamin para que não caiamos na alienação proposta pela noção de progresso histórico,
que consiste em interpretar a história a partir da perspectiva dos oprimidos, dos
explorados, pois esses são o redentor de nossa própria humanidade e não os vencedores
do progresso e da técnica.