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EEL 60

Manutenção Elétrica Industrial


3ª AULA PRÁTICA

CAPÍTULO 4 - IDENTIFICAÇÃO DOS TERMINAIS,


AJUSTE DA LINHA NEUTRA E DA PRESSÃO DAS
ESCOVAS DE UM MCC

1.0 - INTRODUÇÃO ao comutador pois o arco elétrico funde o cobre,


Este ensaio tem por principal interesse possibilitar inutilizando-o rapidamente.
ao aluno ao aprender as técnicas de identificação dos Por este motivo, a comutação sempre deve ser
terminais de uma máquina de corrente contínua e aplicá- feita sobre a linha neutra, onde tais problemas não ocorrem
las, podendo conhecer suas partes componentes, pois nela a tensão entre teclas adjacentes é nula.
estabelecendo o seu princípio de funcionamento.
4.0 – ATIVIDADE PRÁTICA
Adicionando-se a isto é realizado o ajuste da linha
neutra de modo a se obter o ponto ótimo de funcionamento 4.1 – Identificação dos terminais de uma máquina de
do mesmo. Corrente Contínua.
2.0 – CONSIDERAÇÕES SOBRE A IDENTIFICAÇÃO
DOS TERMINAIS Dado o esquema abaixo, identifique as quatro bobinas
apresentadas:
Verifica-se que um fato bastante comum a perda
da marcação dos terminais, principalmente naqueles com a
identificação gravada em anilhas.
Nestes casos, o estabelecimento da marcação
adequada, para uma posterior, execução de ligações
corretas, é um quesito obrigatório.
Ligações erradas resultam em vários problemas
como faiscamento, vibrações excessivas, recusa em partir,
sobreaquecimento, redução de velocidade, entre outros
problemas dependendo do caso.
Em função destes aspectos, é importante conhecer
os procedimentos necessários para identificar os terminais Figura 1 – Bobinas
das máquinas de corrente contínua em seu pior caso, ou
seja, quando ela é do tipo “compound” pois além da Os terminais devem ser identificados da seguinte maneira:
armadura e interpólos, estão presentes os terminais dos
campos série e “shunt”. a) Identificar os bornes do mesmo circuito (teste de
Para os demais tipos, o procedimento é continuidade), agrupando os pares identificados.
simplificado, pois apenas existirá um dos campos. Utilize o desenho acima.
b) Medir os valores de resistência existentes entre cada
3.0 – LINHA NEUTRA
par de bornes identificados abaixo, anotando os
O fluxo que atravessa uma dada espira é máximo valores na tabela 1 (lado direito).
quando esta se encontra em um plano perpendicular ao
campo e, sendo assim, não há tensão induzida na espira. Identificação do circuito Resistências [Ω]
Esta posição recebe o nome de linha neutra. G-H
No momento em que ocorre a comutação, a escova A-B
curto-circuita momentaneamente a tecla subsequente. Se no
C-D
momento em que isto ocorrer existir uma diferença de
potencial entre uma tecla e outra, uma corrente elevada F-E-E 1
circulará através da escova. Quando ela se desconecta da
tecla anterior, aparece um arco elétrico, o chamado Tabela 1 – Identificação dos terminais e valores ôhmicos
flashover. Este arco é constante e extremamente prejudicial das bobinas
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c) O circuito de maior resistência é do campo shunt. 5.0 - MEDIÇÃO E AJUSTES DA PRESSÃO DAS
d) Identifique tal circuito, anotando na tabela 1 o seu ESCOVAS
nome (lado esquerdo). Periodicamente devem ser efetuadas inspeção e
e) Retirar as escovas, objetivando desfazer o contato medição na pressão das escovas com a finalidade de
elétrico desta com o comutador e volte a medir a garantir:
continuidade dos circuitos restantes.
f) O circuito que perder a continuidade será o da a) um valor médio de pressão dentro da faixa de
armadura. Identifique este circuito no quadro anterior. um bom desempenho das escovas;
g) Escolhe-se um dos dois circuitos restantes e, b) um equilíbrio de pressão nas escovas evitando
utilizando-se do esquema da figura 2, aplique corrente assim uma possível avaria no comutador.
contínua neste enrolamento. 5.1 – Procedimentos
Antes de quaisquer atitudes a serem adotadas é
conveniente inspecionar a escova e o porta-escova e, se
necessário, limpá-las. A sujeira entre escova e porta-escova
prende a primeira causando leituras erradas.
A pressão de uma escova é dada por:
F
P= (1)
Ae
Onde:
P – pressão da escova, em [gf/cm2];
F – força da mola na direção da escova, em [gf];
Figura 2 – Aplicação de tensão contínua na bobina Ae – área da escova em contato com o comutador, em [cm2]
A área da escova em contato com o comutador é
h) Utilizando-se de uma chave de fenda magneticamente facilmente mensurável e, desta forma basta determinar a
atraível, identifique através da atração a forma física força da mola com um dinamômetro como segue:
do circuito. Dependendo da forma física você
identificará o circuito.

4.2 – Ajuste da linha neutra

Montar o esquema apresentado em sala e de acordo com a


figura 3 utilizando-se do método do golpe indutivo, de
modo a encontrar a posição da linha neutra.

Figura 4 – Dinamômetro

a) Colocar a fita de papel entre a escova e o


comutador;
b) Colocar a presilha tipo olhal no dedo de pressão
da escova;
c) Prender o gancho do dinamômetro na presilha
tipo olhal;
d) Puxar o dinamômetro na direção do eixo da
escova pela argola destinada a esta finalidade.
Tal tracionamento não pode ser obliquo às
paredes do porta-escova, devido a alteração da
Figura 3 – Ajuste da Linha Neutra
leitura pelas componentes de atrito;

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e) Deve-se observar a fita de papel. No exato granulação, também ter o mesmo valor para as diversas
momento em que ela ficar livre deverá ser escovas do jogo.
efetuada a leitura do dinamômetro. É preciso não só estabelecer a pressão correta
quando da instalação de escovas novas, mas também
A figura 5 ilustra o correto posicionamento para verificar, periodicamente, estas pressões por meio do
execução da medida com o dinamômetro, enquanto a figura dinamômetro como citado.
6, alguns dos erros mais comuns em sua aplicação. As pressões variam bastante conforme o tipo de
máquina, condições de trabalho, e granulação em uso. Em
geral, para máquinas industriais, é normal o emprego de
150 a 200 gramas por cm2 de área de escova para
comutadores.
Em certos casos, porém, pressões da ordem de 180
a 200 gramas por cm2 são mais aconselháveis. Já para
comutadores de motores de tração e máquinas fracionárias,
as pressões podem atingir valores entre 200 e 500 gramas
por cm2.
A seguir, é fornecida uma tabela de pressões
recomendadas, para escovas elétricas. Os valores
relacionados são aplicáveis apenas de uma forma
generalizada para os casos particulares de cada qualidade.

Pressão recomendada
Tipos de escovas
[g/cm2]
Carvão 125 a 175
Carvão-grafite 125 a 175
Figura 5 – Posicionamento correto do dinamômetro Grafite-carvão 125 a 175
Eletrografite 140 a 210
Grafite 90 a 140
Metal-grafite 175 a 250
Tração 250 a 570
Fracionários 300 a 350

Tabela 2 – Pressão nas Escovas

O valor da pressão média deve ser nominal dentro


das tolerâncias permitidas pelo fabricante. Deve-se
observar que o desequilíbrio de pressão que ± 5% causa
ação seletiva nas escovas com os respectivos problemas
advindos deste fato.

Incorreções : 1 – Dinamômetro inclinado


2 – Gancho muito afastado da extremidade do dedo
Figura 6 – Posicionamento incorreto do dinamômetro

5.2 – Ajuste da Pressão das Escovas

As pressões num jogo de escovas não só devem


ficar dentro dos limites recomendáveis para a máquina e

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