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DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA

DIREITO PROCESSUAL PENAL E- TEORIA


EXERCÍCIOS – TÉCNICO - TJDFT
E EXERCÍCIOS
PROFESSOR
PROFESSORPEDRO
PEDRO IVO
IVO

AULA 04 – CITAÇÃO / INTIMAÇÃO / NOTIFICAÇÃO

Futuros Aprovados,

Sejam bem vindos a mais uma aula!

Hoje veremos mais alguns tópicos fundamentais para a sua PROVA.


Vamos tratar de temas que, apesar de serem de fácil entendimento,
muitas vezes são deixados de lado pelos candidatos.
Sendo assim, motive-se, pois os assuntos desta aula poderão fazer
grande diferença.

Bons estudos!
***********************************************************

4.1 – CITAÇÃO

4.1.1 CONCEITO

Citação é o ato processual que tem por finalidade dar conhecimento ao


réu da existência da ação penal, do teor da acusação, bem como
cientificá-lo do prazo para apresentação de resposta escrita.
Para Hélio Tornaghi, a citação "é o chamamento do réu para se
defender", já para o professor Fernando Tourinho Filho a "citação é o
ato processual pelo qual se leva ao conhecimento do réu a notícia de
que contra ele foi intentada ação penal, para que possa defender-se".
A citação tem por base os princípios constitucionais da ampla defesa e
do contraditório, isto porque nenhuma pessoa poderá ser processada
sem que lhe seja dada ciência da acusação e a oportunidade de se
defender, salientando que a falta da citação será motivo de nulidade
insanável no processo.

Art. 564. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:


[...]
III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:

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[...]
e) a citação do réu para ver-se processar, o seu
interrogatório, quando presente, e os prazos concedidos à
acusação e à defesa;

Observação: No caso de comparecimento espontâneo do réu,


considera-se sanado o vício proveniente da não citação. Observe o
julgado:

STF, RHC 87.699/RJ, DJ 26.06.2009, Informativo 552

O comparecimento espontâneo e oportuno do réu, mediante defensor


constituído, supre a falta ou a nulidade de citação realizada por editais.

Do exposto, podemos afirmar que a citação possui dupla função:

1 – CIENTIFICAR (sobre a ação penal);


2 – CHAMAR (o acusado para se defender).

Por fim, cabe ressaltar que nos termos do art. 363 do Código de
Processo Penal, a citação é necessária para que se considere completa a
formação do processo. Veja:

Art. 363. O processo terá completada a sua formação


quando realizada a citação do acusado.

4.1.2 ESPÉCIES DE CITAÇÃO

A doutrina classifica a citação em dois tipos: a real, também chamada


pessoal, e a ficta.
Dá-se a citação real quando o ato é feito diretamente à pessoa do
acusado. Pode ser efetivada através de mandado, de carta precatória,
de carta rogatória ou carta de ordem.
Já a citação ficta ocorre quando, esgotados todos os meios possíveis
para a citação pessoal, a ciência do conteúdo do ato é feita
indiretamente ao acusado, presumindo-se, por ficção normativa, que
o mesmo tenha tido conhecimento da imputação.

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A citação ficta é realizada por intermédio de edital e pela citação com


hora certa, inserida no processo penal após a lei nº. 11.719/08.
Trata-se, esta última (a citação ficta), de uma exceção à regra geral da
citação pessoal, devendo ser utilizada subsidiariamente.

4.1.2.1 CITAÇÃO POR MANDADO

No direito processual brasileiro, a citação pessoal é feita por meio de


mandado, expedido, regra geral, pelo juiz da causa.

Art. 351. A citação inicial far-se-á por mandado, quando o


réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz que a
houver ordenado.

Diz-se regra geral, pois pode a citação ser levada a termo por carta
precatória (art. 353, CPP), rogatória (art. 368) e de ordem (prevista
nas leis de organização judiciária e regimentos internos dos
tribunais), resultando de um ato de cooperação jurisdicional.
Veremos estas espécies um pouco mais a frente.
A citação por mandato é realizada por um oficial de justiça. Este
deve procurar o acusado nos endereços constantes nos autos e, ao
encontrá-lo, ler o que está escrito.
Além disso, deverá entregar ao réu a contrafé (ou a recusa do réu
em recebê-la. É essa “certidão que faz prova da citação, sendo
desnecessário que o citando tenha colocado o “ciente” ou que tenha
assinado o mandado.

Art. 357. São requisitos da citação por mandado:


I - leitura do mandado ao citando pelo oficial e entrega da
contrafé, na qual se mencionarão dia e hora da citação;
II - declaração do oficial, na certidão, da entrega da
contrafé, e sua aceitação ou recusa.

DICIONÁRIO DO CONCURSEIRO
CONTRAFÉ
CÓPIA DO MANDADO, ENTREGUE AO RÉU PELO OFICIAL DE
JUSTIÇA, POR OCASIÃO DA CITAÇÃO.

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Observe abaixo, somente a título de conhecimento e fixação do


aprendizado, um exemplo da certidão que faz prova da cotação:

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Bom, Caro (a) Aluno (a), vamos entender de forma prática o que foi
apresentado até agora:
Imaginemos que foi iniciada, através de denúncia, uma ação penal
contra Tício. Neste caso, Tício terá que ser cientificado deste fato e,
a primeira opção do magistrado deverá ser a citação por mandado.
Mas o que é esse tal de mandado?
Nada mais é do que um pedaço de papel que, nos termos do art.
352 do Código de Processo Penal, deve conter os seguintes
requisitos:

1. O NOME DO JUIZ;
2. O NOME DO QUERELANTE NAS AÇÕES INICIADAS POR
QUEIXA;
3. O NOME DO RÉU, OU, SE FOR DESCONHECIDO, OS SEUS
SINAIS CARACTERÍSTICOS;
4. A RESIDÊNCIA DO RÉU, SE FOR CONHECIDA;
5. O FIM PARA QUE É FEITA A CITAÇÃO;
6. O JUÍZO E O LUGAR, O DIA E A HORA EM QUE O RÉU
DEVERÁ COMPARECER;
7. A SUBSCRIÇÃO DO ESCRIVÃO E A RUBRICA DO JUIZ.

Ainda na supracitada situação, imaginemos que Mévio, oficial de


justiça, foi designado para levar o mandado para Tício.
Ao chegar à residência de Tício, Mévio deverá ler todo o mandado e
dirá para Tício:
“Prezado acusado, agora vou te entregar uma cópia do mandado,
ok?” “Ah! E, por favor, você poderia assinar a minha cópia e atestar
que está ciente?”
Caso Tício responda que sim, ou seja, que pode assinar, o trabalho
de Mévio estará completo e ele voltará “feliz e contente” para a
repartição onde trabalha.
Mas e se Tício se recusar a assinar?
Neste caso, Mévio voltará “feliz e contente” do mesmo jeito, pois o
próprio oficial de justiça, por possuir presunção de legitimidade e
veracidade quanto aos seus atos, poderá assinar e atestar que o réu
foi devidamente citado.
Por fim. Cabe ressaltar que a citação poderá ocorrer em qualquer
dia, inclusive nos sábados e domingos, e em qualquer hora, do dia
ou da noite.

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4.1.2.2 CITAÇÃO POR PRECATÓRIA

Vimos na nossa aula 03 que cada juiz tem uma parcela de


competência dentro do conceito de jurisdição e é exatamente por
isso que existe a citação através da chamada carta precatória.
Vamos compreender:
Nos termos do Código de Processo Penal, a citação é feita por
intermédio de carta precatória quando o réu reside em comarca
diversa daquela em que tramita o processo. Observe:

Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da


jurisdição do juiz processante, será citado mediante
precatória.

Assim, por exemplo, se o processo está ocorrendo em São Paulo e o


acusado está no Rio de Janeiro, o juízo de SP, também chamado de
deprecante, deverá enviar ao juízo deprecado (RJ) uma carta
precatória solicitando que o réu seja citado.
A precatória deverá indicar:

1. O JUIZ DEPRECADO E O JUIZ DEPRECANTE;


2. A SEDE DA JURISDIÇÃO DE UM E DE OUTRO;
3. O FIM PARA QUE É FEITA A CITAÇÃO, COM TODAS AS
ESPECIFICAÇÕES;
4. O JUÍZO DO LUGAR, O DIA E A HORA EM QUE O RÉU DEVERÁ
COMPARECER.

Ao receber a precatória, o juízo deprecado deverá expedir mandado


determinando que um oficial de justiça proceda a citação do réu.
Depois de cumprida a precatória será ela devolvida ao juízo de
origem.
Art. 355. A precatória será devolvida ao juiz deprecante,
independentemente de traslado, depois de lançado o
"cumpra-se" e de feita a citação por mandado do juiz
deprecado.

É possível, contudo, que o acusado não esteja mais no território de


competência do juiz deprecado, tendo-se mudado para outra área

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de jurisdição. Nesses casos, deverá o juiz deprecado encaminhar a


precatória para ser cumprida pelo juiz em cujo território se encontra
o acusado.
Essa é a chamada precatória itinerante, cuja previsão legal
encontra-se no §1° do artigo 355 do CPP:

Art. 355. A precatória será devolvida ao juiz deprecante,


independentemente de traslado, depois de lançado o
"cumpra-se" e de feita a citação por mandado do juiz
deprecado.
§ 1o Verificado que o réu se encontra em território sujeito à
jurisdição de outro juiz, a este remeterá o juiz deprecado os
autos para efetivação da diligência, desde que haja tempo
para fazer-se a citação.

Não havendo tempo hábil para o cumprimento da precatória ou na


hipótese de ter o acusado retornado ao território do juiz deprecante
ou, ainda, verificando-se que o réu se oculta para não ser citado
(art. 355, §2°, CPP), o juiz deprecado, certificado os motivos,
restituirá a precatória à origem para as providências cabíveis.

Art. 355 [...]


§ 2o Certificado pelo oficial de justiça que o réu se oculta
para não ser citado, a precatória será imediatamente
devolvida, para o fim previsto no art. 362.

Autoriza ainda o CPP que, em caso de urgência, seja a precatória


expedida por via telegráfica, na forma prescrita no artigo 356.

Art. 356. Se houver urgência, a precatória, que conterá em


resumo os requisitos enumerados no art. 354, poderá ser
expedida por via telegráfica, depois de reconhecida a firma
do juiz, o que a estação expedidora mencionará.

4.1.2.3 CITAÇÃO POR ROGATÓRIA

A citação por carta rogatória dá-se quando o réu está no exterior EM


LUGAR SABIDO, qualquer que seja a infração penal praticada.

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Encontra embasamento no art. 368 do Código de Processo Penal nos


seguintes termos:

Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar


sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendo-
se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento.

Além da supracitada hipótese, também é cabível a carta rogatória


quando a citação tiver que ser feita em legações estrangeiras
(consulado ou embaixada).

Art. 369. As citações que houverem de ser feitas em


legações estrangeiras serão efetuadas mediante carta
rogatória.

Na citação por rogatória, remetida ao exterior, a carta deverá ser


encaminhada ao Ministério da Justiça, a quem caberá solicitar ao
Ministério das Relações Exteriores o seu cumprimento, deste último
seguirá a rogatória, pela via diplomática, à justiça rogada.

OBSERVAÇÃO

CONFORME SE RETIRA DO ART. 368 DO CPP, EXPEDIDA A CARTA


ROGATÓRIA, FICARÁ SUSPENSO O CURSO DO LAPSO
PRESCRICIONAL ATÉ SEU CUMPRIMENTO.

4.1.2.4 CITAÇÃO POR CARTA DE ORDEM

A carta de ordem é a determinação de um órgão de grau superior


mandando que um órgão jurisdicional inferior jurisdicionalmente
àquele cumpra com a citação em seu âmbito de competência.
Em casos de competência por foro especial, em razão do cargo que
exerce o réu, se ele for processado, por exemplo, por um Tribunal
Superior em Brasília, mas reside em Recife, o STJ ordenará que o
Tribunal de Justiça de Pernambuco cumpra a determinação.
Em regra, são ordens expedidas pelo STF, STJ, TSE, TRE’s, TRF’s ou
Tribunais de Justiça estaduais, pelos processos que têm competência
originária.

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4.1.2.5 CITAÇÃO POR HORA CERTA

Com a alteração introduzida pela lei 11.719/08, o Código de Processo


Penal passa a contar com uma nova figura: a citação por hora certa.
Não podemos dizer que esta espécie de citação foi uma novidade
criada pela citada lei, pois já existia no âmbito do Processo Civil.
Assim, para a correta compreensão desta importantíssima espécie de
citação FICTA, vamos analisar inicialmente os dispositivos legais para,
posteriormente, esquematizar o tema.
O novo artigo 362 do CPP dispõe:

Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser


citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e
procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida
nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de
1973 - Código de Processo Civil.
Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o
acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor
dativo.

Desse modo, conforme os referidos dispositivos do Código de


Processo Civil:

Art. 227. Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver


procurado o réu em seu domicílio ou residência, sem o
encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a
qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer
vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a
citação, na hora que designar.
Art. 228. No dia e hora designados, o oficial de justiça,
independentemente de novo despacho, comparecerá ao
domicílio ou residência do citando, a fim de realizar a
diligência.
§ 1o Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça
procurará informar-se das razões da ausência, dando por
feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em
outra comarca.

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§ 2o Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará


contrafé com pessoa da família ou com qualquer vizinho,
conforme o caso, declarando-lhe o nome.
Art. 229. Feita a citação com hora certa, o escrivão enviará
ao réu carta, telegrama ou radiograma, dando-lhe de tudo
ciência.

Vamos resumir o assunto:

1 – O OFICIAL DE JUSTIÇA PROCURA O RÉU EM SEU DOMICÍLIO POR


PELO MENOS TRÊS VEZES E NÃO O ENCONTRA.
2 – O OFICIAL DE JUSTIÇA, DIANTE DE TAL SITUAÇÃO, SUSPEITA
QUE O RÉU ESTÁ SE OCULTANDO.
3 – VISANDO DAR INÍCIO AO PROCEDIMENTO DE CITAÇÃO POR
HORA CERTA, INTIMA ALGUÉM DA FAMÍLIA DO ACUSADO, OU, EM
SUA FALTA, QUALQUER VIZINHO, DE QUE NO DIA IMEDIATO ELE
VOLTARÁ PARA CONCRETIZAR A CITAÇÃO, EM UMA DETERMINADA
HORA.
4 – NO DIA SEGUINTE:

4.1 ENCONTRA O RÉU NESTE CASO, REALIZA A


CITAÇÃO PESSOAL.
4.2 NÃO ENCONTRA O RÉU NESTE CASO, TENTA SE
INFORMAR DO MOTIVO DA AUSÊNCIA DO
ACUSADO E DÁ POR FEITA A CITAÇÃO,

5 – POR FIM, DEIXA CONTRAFÉ DA CERTIDÃO DA OCORRÊNCIA COM


ALGUÉM DA FAMÍLIA OU VIZINHO.

OBSERVAÇÃO
PERCEBA QUE, O PARÁGRAFO ÚNICO DO JÁ VISTO ART. 362 DEIXA
CLARO QUE, APÓS A CITAÇÃO POR HORA CERTA, CASO NÃO HAJA O
COMPARECIMENTO DO ACUSADO A UM ATO PROCESSUAL, SER-LHE-Á
NOMEADO DEFENSOR DATIVO.

ISTO SIGNIFICA QUE O PROCESSO NÃO FICARÁ SUSPENSO PELO NÃO


COMPARECIMENTO DO RÉU, DIFERENTEMENTE DO QUE OCORRIA NO
REGIME PROCESSUAL ANTERIOR À LEI Nº 11.719/2008

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4.1.2.6 CITAÇÃO POR EDITAL

A partir de agora vamos tratar da modalidade mais conhecida e


tradicional de citação FICTA: A citação editalícia.
Tal espécie de citação encontra cabimento nas seguintes hipóteses:

1 – Quando o réu não for encontrado para a citação Neste


caso o oficial de justiça deverá tentar localizar o acusado em todos os
lugares possíveis, tais como no domicílio, no trabalho etc.
“Mas e se o réu estiver viajando, vai ser citado por edital?”
Neste caso, segundo entendimento jurisprudencial, a resposta é
negativa, devendo ser aguardado o término da viagem.
Por fim, cabe ressaltar um importante cuidado que deve ter o
magistrado antes de determinar a citação por edital: A Súmula 351
do Supremo Tribunal Federal estabelece que:

“É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade


da Federação em que o juiz exerce sua jurisdição”.

Assim, antes de o juiz determinar a citação por edital, deve ele


providenciar a expedição dos ofícios competentes para descobrir se o
acusado se encontra em qualquer dos estabelecimentos prisionais do
Estado no qual se desenrola o processo. Tal regra é reforçada pelo
próprio CPP:

Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

Para este primeiro caso de aplicabilidade da citação editalícia, o prazo


do edital é de 15 dias.

Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado por


edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.

2 - Quando inacessível o lugar em que o réu se encontra. Ex.:


epidemia, guerra, enchente etc. Apesar de ter sido revogado o
art. 363, I, do Código de Processo Penal, que tratava desta hipótese,
entende-se que ele continua aplicável porque permanece em vigor o

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art. 364 que regulamenta o prazo do edital em tal situação e,


principalmente, por aplicação analógica ao Código de Processo Civil,
que, em seu art. 231, II, prevê a citação por edital quando
inacessível o local em que se encontra o réu.
O prazo do edital será fixado pelo juiz entre 15 e 90 dias,
dependendo do caso. Observe

Art. 364. No caso do artigo anterior, no I, o prazo será


fixado pelo juiz entre 15 (quinze) e 90 (noventa) dias, de
acordo com as circunstâncias [...].

4.1.2.6.1 REQUISITOS DO EDITAL

O edital será afixado à porta do edifício onde funcionar o juízo


(fórum) e será publicado pela imprensa, onde houver, devendo a
afixação ser certificada pelo oficial que a tiver feito, e a publicação,
provada por exemplar do jornal ou certidão do escrivão, da qual
conste a página do jornal com a data da publicação.

Art. 365.
[...]
Parágrafo único. O edital será afixado à porta do edifício
onde funcionar o juízo e será publicado pela imprensa, onde
houver, devendo a afixação ser certificada pelo oficial que a
tiver feito e a publicação provada por exemplar do jornal ou
certidão do escrivão, da qual conste a página do jornal com
a data da publicação.

Os requisitos de validade do edital são os mesmos do mandado de


citação já estudados, devendo constar, ainda, o prazo do edital, que
será contado do dia da publicação na imprensa, se houver, ou da sua
afixação. Observe o texto legal:

Art. 365. O edital de citação indicará:


I - o nome do juiz que a determinar;
II - o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus sinais
característicos, bem como sua residência e profissão, se
constarem do processo;

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III - o fim para que é feita a citação;


IV - o juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu deverá
comparecer;
V - o prazo, que será contado do dia da publicação do edital
na imprensa, se houver, ou da sua afixação.

4.1.3 REVELIA

Estabelece o art. 367 do Código de Processo Penal que será decretada


a revelia do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para
qualquer ato processual, deixar de comparecer sem motivo justificado,
ou mudar de residência sem comunicar o novo endereço ao juízo.

Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado


que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato,
deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso
de mudança de residência, não comunicar o novo endereço
ao juízo.

DICIONÁRIO DO CONCURSEIRO

REVELIA

A REVELIA É A SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRA A PARTE QUE,


CITADA, NÃO COMPARECE EM JUÍZO PARA SE DEFENDER.

Ao contrário do que ocorre no processo civil, a revelia penal não


implica presunção de veracidade dos fatos contidos na peça inicial
acusatória (denúncia ou queixa).
Assim, como decorrência do princípio da verdade real, a acusação
continua a ter o ônus da prova em relação ao fato imputado ao réu.
A revelia não impede que o acusado produza normalmente sua
defesa, sendo seu único efeito fazer com que o réu não mais seja
intimado dos atos processuais posteriores.
Seu defensor, entretanto, será intimado da realização de todo e
qualquer ato. Apesar da revelia, o réu sempre deverá ser intimado da
sentença.

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A revelia será levantada (revogada) se o réu, posteriormente, voltar


a acompanhar os atos processuais.

4.1.4 SUSPENSÃO DO PROCESSO

Se o réu, citado por edital, não comparecer (não apresentar


resposta) e não constituir defensor, ficarão suspensos o curso do
processo – qualquer que seja o crime apurado e o procedimento – e o
decurso do lapso prescricional.

Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer,


nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o
curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a
produção antecipada das provas consideradas urgentes e,
se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do
disposto no art. 312.

Uma vez decretada a suspensão do processo, o juiz deverá verificar se


é conveniente a decretação da prisão preventiva (para assegurar a
aplicação da lei penal), nos termos dos arts. 312 e 313 do Código de
Processo Penal.
Durante o período de suspensão, o juiz poderá determinar a produção
antecipada das provas consideradas urgentes, assim entendidas
aquelas que, pelo decurso do tempo, possam desaparecer ou
tornarem-se inócuas.
Apesar de o art. 366, § 1º, do Código de Processo Penal ter sido
revogado pela Lei n. 11.719/2008, é intuitivo que essa produção
antecipada de provas deve ser produzida na presença do Ministério
Público e do defensor dativo, já que isso decorre do princípio
constitucional do contraditório.
Sendo decretada a suspensão do processo, ficará também suspenso o
decurso do prazo prescricional (art. 366, caput).
Se, posteriormente, o acusado comparecer de forma espontânea ou
em razão de prisão, revoga-se a suspensão do processo para que este
prossiga até seu final.
Perceba, portanto, que tal suspensão somente será revogada se o réu
comparecer em juízo, pessoalmente ou por meio de advogado
nomeado, hipótese em que será considerado citado pessoalmente ou,
ainda, se for preso e procedida a sua citação pessoal.

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Questão mais intrigante é saber quanto deve durar a suspensão do


prazo prescricional. Contudo, apesar de terem existido várias correntes
em torno do tema, tem prevalecido aquela segundo a qual a
suspensão deve durar exatamente o tempo do prazo prescricional pelo
máximo da pena em abstrato (art. 109 do CP).
Assim, suponha-se um delito que tenha pena máxima de 02 anos.
Tal delito prescreve em 04 anos.
Ora, sendo decretada a suspensão do processo e da prescrição, ficará
esta última suspensa exatamente por 04 anos.
Findo esse período, voltará a correr o prazo prescricional, por mais 4
anos, continuando suspenso o processo.
Ao término desse prazo, será decretada extinta a punibilidade do
agente pela prescrição da pretensão punitiva.

“Mas professor, isso é um absurdo!!! O réu foge, fica escondido, não


atende ao chamado por edital e, ainda tem a punibilidade extinta???
Não concordo!!!”
Eu também não concordo e, exatamente pelo fato de muitos
considerarem isso um absurdo é que foi inserida no Código de
Processo Penal, como já vimos, a citação por hora certa, aplicável aos
casos em que o réu se oculta.
Resolve totalmente o problema? Claro que não, mas atenua bastante!

4.1.5 CITAÇÃO DO MILITAR

O artigo 358 do CPP estabelece que a citação do militar far-se-á por


intermédio do chefe do respectivo serviço.
Guilherme Nucci justifica tal providência tendo em vista o resguardo
das dependências militares, bem como da hierarquia e da disciplina
inerentes à conduta militar.

Art. 358. A citação do militar far-se-á por intermédio do


chefe do respectivo serviço.

Na citação do militar, portanto, o oficial de justiça não irá ao quartel à


procura do acusado.
O juiz, preservando a intangibilidade da área militar, não expedirá um
mandado, mas apenas um ofício diretamente ao superior do acusado,

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que o fará chegar ao destinatário, dando-lhe ciência de todos os


termos do ato citatório.
Para tanto, deverá o ofício encaminhado conter todos os requisitos do
mandado, evitando-se, assim, qualquer prejuízo à defesa.
Regra geral, o militar superior comunica ao juiz que autorizou o
comparecimento do subordinado no dia e hora marcados. Assevera
Mirabete que se for comprovado que não houve tal autorização, a
citação não é válida, devendo ser expedido um outro ofício.
Se o militar estiver em território não afeto ao exercício jurisdicional do
juiz da causa, deverá ser expedida carta precatória, solicitando-se ao
juiz deprecado que expeça o ofício requisitório. Caso o superior
hierárquico informe que o militar se encontre em lugar incerto e não
sabido, caberá a citação por edital.

4.1.6 CITAÇÃO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

O funcionário público será citado regularmente por mandado.


Contudo, visando a evitar que a falta do mesmo traga graves danos ao
serviço público e também no intuito de que seu chefe superior possa
substituir o funcionário quando de sua ausência, preceitua o artigo 359
do CPP que:

Art. 359. O dia designado para funcionário público comparecer em


juízo, como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua
repartição.

Note-se que há dupla exigência: mandado para o funcionário público e


ofício requisitório à sua chefia. De acordo com Nucci, "faltando um dos
dois, não está o funcionário obrigado a comparecer, nem pode padecer
das conseqüências de sua ausência, como a revelia".
Mirabete afirma que se o funcionário estiver afastado do cargo,
temporária (férias, licença, suspensão, etc.) ou definitivamente
(aposentadoria, exoneração, etc.), não será necessária a comunicação
ao superior hierárquico.

Vamos, agora, esquematizar o assunto CITAÇÕES para facilitar os seus


estudos:

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ENDEREÇO
CONHECIDO?

NÃO SIM

NÃO
CITAÇÃO POR EDITAL CITAÇÃO
ENCONTRADO
PRAZOS (arts 361 e 363) PESSOAL
E NÃO SE
OCULTA

EDITAL FIXADO NO FÓRUM OFICIAL ENCONTRA O RÉU


E PUBLICADO E FAZ A CITAÇÃO?

RÉU COMPARECE OU
CONSTITUI ADVOGADO?

O RÉU SE OCULTA PARA


NÃO SER CITADO

NÃO SIM

PROCESSO E PRAZO
PRESCRICIONAL
SUSPENSOS CITAÇÃO POR HORA CERTA

(ARTS. 227 A 229 CPC)

RÉU ENCONTRADO
OU
RÉU COMPARECE

PROCESSO SEGUE
NORMALMENTE

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4.2 – INTIMAÇÃO

4.2.1 CONCEITO

Uma das dúvidas mais recorrentes em sala de aula, aqui nos cursos do
Ponto e nos e-mails é: “Professor... Qual a diferença entre citação e
intimação?”
Essa dúvida é constante, pois sua resposta não é encontrada no Código
de Processo Penal, mas sim no Código de Processo Civil que dispõe:

Art. 213, CPC. Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o


réu ou o interessado a fim de se defender.

Art. 234, CPC. Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a


alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou
deixe de fazer alguma coisa.

Assim, diferentemente da citação, a intimação comunica as partes ou


alguém dos atos e termos do processo para que, querendo, se
manifeste.

4.2.2 CARACTERÍSTICAS

Conforme disposto no art. 370 do Código de Processo Penal, as


intimações seguem o mesmo regramento apresentado no que diz
respeito a citação.

Art. 370. Nas intimações dos acusados, das testemunhas e


demais pessoas que devam tomar conhecimento de
qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o
disposto no Capítulo anterior.

“Mas, professor... Não há nenhuma característica especial?”


As características especiais das intimações estão todas presentes nos 4
parágrafos do art. 370. Para responder melhor a este questionamento,
vamos resumir em um exercício, tudo que você precisa saber sobre as
intimações para sua PROVA:

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CAIU EM PROCESSUAL PENAL – TEORIA
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(TJ-BA / Oficial de Justiça / 2006) Analise as seguintes assertivas,


acerca da intimação no processo penal:

I – A intimação do defensor nomeado pelo Juiz de Direito pode ser


feita através de publicação no órgão incumbido da publicidade dos
atos judiciais da comarca, sendo dispensável o nome do acusado.
II – As intimações nunca podem ser feitas pelo escrivão.
III – A intimação do advogado do querelante pode ser feita
através de publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos
judiciais da comarca.
IV – A intimação do defensor constituído, do advogado do
querelante e do assistente far-se-á, sempre, por publicação no
órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca,
incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado.
V – A intimação do Ministério Público será sempre pessoal.

Estão corretas as assertivas:

A) I, II e III.
B) I, II e IV.
C) I, IV e V.
D) II, III e V.
E) III e V.

GABARITO: E
COMENTÁRIOS: Analisando:

Assertiva I Incorreta Nos termos do art. 370, § 1o, a intimação do


defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á
por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da
comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado.

Art. 370
§ 1o A intimação do defensor constituído, do advogado do
querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão
incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca,
incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado.

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Assertiva II Incorreta Conforme se retira do art. 370, § 2o, as


intimações, em alguns casos, poderão ser feitas pelo escrivão:

Art. 370 [...]


§ 2o Caso não haja órgão de publicação dos atos judiciais na
comarca, a intimação far-se-á diretamente pelo escrivão,
por mandado, ou via postal com comprovante de
recebimento, ou por qualquer outro meio idôneo.

Assertiva III Correta Está de acordo com o art. 370, § 1o.

Art. 370 [...]


§ 1o A intimação do defensor constituído, do advogado do
querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão
incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca,
incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado.

Assertiva IV Incorreta Essa questão confunde muitos candidatos,


pois, praticamente, reproduz o parágrafo 1º do art. 370. Ocorre, todavia
que a palavra SEMPRE torna a questão incorreta, pois, conforme dispõe o
art. 370, § 3º:

Art. 370 [...]


§ 3o A intimação pessoal, feita pelo escrivão, dispensará a
aplicação a que alude o § 1o

Assertiva V Correta Está de acordo com o art. 370, § 4o.


Art. 370 [...]
§ 4o A intimação do Ministério Público e do defensor
nomeado será pessoal.

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4.3 – NOTIFICAÇÃO

Alguns editais trazem como exigência a citação, a intimação e a


notificação.
Ao verificarmos no CPP, não encontramos o tema notificação e, este
assunto também não é tratado na maioria dos livros.
Doutrinariamente diferencia-se intimação de notificação, distinção não
observada no Código de Processo Penal e, exatamente por isso,
desconhecida pela maioria dos candidatos
Na verdade, o que se costuma denominar-se de intimação se trata de
notificação, pois intimação é a comunicação de ato processual já efetuado,
enquanto que a notificação serve para comunicar ato ainda a ser
realizado.
Assim, intima-se de algo já produzido e notifica-se para ato a ser
cumprido. A intimação volta-se ao passado, ao passo que a notificação
volta-se ao futuro.
Exemplificando, intima-se de uma decisão judicial, enquanto que se
notifica uma testemunha ou um perito para depor.
Frederico, por exemplo, escreveu que a “notificação projeta-se no futuro,
visto que leva ao conhecimento do sujeito processual, ou de outra pessoa
que intervenha no processo, pronunciamento jurisdicional que determine
um facere ou um non facere. A intimação, ao revés, se relaciona com
atos pretéritos”.
Tourinho Filho também diferencia:

“A intimação é, pois, a ciência que se dá a alguém de um ato já praticado,


já consumado, seja um despacho, seja uma sentença, ou, como diz
Pontes de Miranda, é a comunicação de ato praticado. Assim, intima-se o
réu de uma sentença (note-se que o réu está sendo cientificado de um ato
já consumado, já praticado, isto é, a sentença).”

“A notificação, por outro lado, é a cientificação que se faz a alguém (réu,


partes, testemunhas, peritos etc.) de um despacho ou decisão que ordena
fazer ou deixar de fazer alguma coisa, sob certa cominação. Assim, a
testemunha é notificada, porque se lhe dá ciência de um pronunciamento
do Juiz, a fim de comparecer à sede do juízo em dia e hora designados,
sob as cominações legais. Se não comparecer, estará ela sujeita àquelas
sanções a que se referem os arts. 218 e 219 do CPP”.

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Como se disse, porém, esta diferenciação não foi observada pelo nosso
Código de Processo Penal, fazendo que a parte da doutrina também assim
procedesse. O CPP ora se refere à intimação, ora à notificação, sem levar
em conta a diferenciação doutrinária realmente existente.

***********************************************************
Caros Alunos,

Neste momento, chegamos ao final do nosso curso e queria que


soubessem que para mim é uma grande felicidade saber que, mesmo com
uma pequena parcela, pude contribuir nesta busca árdua pela aprovação.
Espero sinceramente ter correspondido à confiança que depositaram no
meu trabalho e ter conseguido atingir o meu objetivo principal de
transmitir a vocês o Direito Processual Penal de uma maneira clara,
objetiva e agradável.
Como não poderia deixar de ser... CHEGAMOS AO ÚLTIMO DEGRAU!!!

Agora é seguir em frente com força total, pois, em breve, todo o esforço
será recompensado.

Abraços e bons estudos,


Pedro Ivo

“O futuro pertence àqueles que acreditam na


beleza de seus sonhos.”
Eleanor Roosevelt

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PRINCIPAIS ARTIGOS TRATADOS NA AULA

TÍTULO X
DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES
CAPÍTULO I
DAS CITAÇÕES
Art. 351. A citação inicial far-se-á por mandado, quando o réu estiver no
território sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado.
Art. 352. O mandado de citação indicará:
I - o nome do juiz;
II - o nome do querelante nas ações iniciadas por queixa;
III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus sinais
característicos;
IV - a residência do réu, se for conhecida;
V - o fim para que é feita a citação;
VI - o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer;
VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.
Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz
processante, será citado mediante precatória.
Art. 354. A precatória indicará:
I - o juiz deprecado e o juiz deprecante;
II - a sede da jurisdição de um e de outro;
Ill - o fim para que é feita a citação, com todas as especificações;
IV - o juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer.
Art. 355. A precatória será devolvida ao juiz deprecante,
independentemente de traslado, depois de lançado o "cumpra-se" e de
feita a citação por mandado do juiz deprecado.
§ 1o Verificado que o réu se encontra em território sujeito à jurisdição de
outro juiz, a este remeterá o juiz deprecado os autos para efetivação da
diligência, desde que haja tempo para fazer-se a citação.
§ 2o Certificado pelo oficial de justiça que o réu se oculta para não ser
citado, a precatória será imediatamente devolvida, para o fim previsto no
art. 362.
Art. 356. Se houver urgência, a precatória, que conterá em resumo os
requisitos enumerados no art. 354, poderá ser expedida por via

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telegráfica, depois de reconhecida a firma do juiz, o que a estação


expedidora mencionará.
Art. 357. São requisitos da citação por mandado:
I - leitura do mandado ao citando pelo oficial e entrega da contrafé, na
qual se mencionarão dia e hora da citação;
II - declaração do oficial, na certidão, da entrega da contrafé, e sua
aceitação ou recusa.
Art. 358. A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do
respectivo serviço.
Art. 359. O dia designado para funcionário público comparecer em juízo,
como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua
repartição.
Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado. (Redação dada
pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)
Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo
de 15 (quinze) dias.
Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de
justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na
forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro
de 1973 - Código de Processo Civil. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de
2008).
Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não
comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor dativo. (Incluído pela Lei nº
11.719, de 2008).
Art. 363. O processo terá completada a sua formação quando realizada a
citação do acusado. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
II - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 1o Não sendo encontrado o acusado, será procedida a citação por
edital. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 2o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 3o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 4o Comparecendo o acusado citado por edital, em qualquer tempo, o
processo observará o disposto nos arts. 394 e seguintes deste
Código. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
Art. 364. No caso do artigo anterior, no I, o prazo será fixado pelo juiz
entre 15 (quinze) e 90 (noventa) dias, de acordo com as circunstâncias, e,
no caso de no II, o prazo será de trinta dias.

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Art. 365. O edital de citação indicará:


I - o nome do juiz que a determinar;
II - o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus sinais
característicos, bem como sua residência e profissão, se constarem do
processo;
III - o fim para que é feita a citação;
IV - o juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu deverá comparecer;
V - o prazo, que será contado do dia da publicação do edital na imprensa,
se houver, ou da sua afixação.
Parágrafo único. O edital será afixado à porta do edifício onde funcionar o
juízo e será publicado pela imprensa, onde houver, devendo a afixação ser
certificada pelo oficial que a tiver feito e a publicação provada por
exemplar do jornal ou certidão do escrivão, da qual conste a página do
jornal com a data da publicação.
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,
podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas
urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do
disposto no art. 312. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de
17.4.1996) (Vide Lei nº 11.719, de 2008)
§ 1o (Revogado pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 2o (Revogado pela Lei nº 11.719, de 2008).
Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou
intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem
motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar
o novo endereço ao juízo. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado
mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição
até o seu cumprimento. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
Art. 369. As citações que houverem de ser feitas em legações
estrangeiras serão efetuadas mediante carta rogatória. (Redação dada
pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)

CAPÍTULO II
DAS INTIMAÇÕES
Art. 370. Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais
pessoas que devam tomar conhecimento de qualquer ato, será observado,
no que for aplicável, o disposto no Capítulo anterior. (Redação dada pela
Lei nº 9.271, de 17.4.1996)

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§ 1o A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do


assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos
atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do
acusado. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
§ 2o Caso não haja órgão de publicação dos atos judiciais na comarca, a
intimação far-se-á diretamente pelo escrivão, por mandado, ou via postal
com comprovante de recebimento, ou por qualquer outro meio
idôneo.(Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
§ 3o A intimação pessoal, feita pelo escrivão, dispensará a aplicação a
que alude o § 1o. (Incluído pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
§ 4o A intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será
pessoal. (Incluído pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
Art. 371. Será admissível a intimação por despacho na petição em que for
requerida, observado o disposto no art. 357.
Art. 372. Adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal, o juiz
marcará desde logo, na presença das partes e testemunhas, dia e hora
para seu prosseguimento, do que se lavrará termo nos autos.

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EXERCÍCIOS

1. (CESPE / Analista - TJ-RO / 2012) A lei processual penal


determina que as intimações do defensor constituído e do
representante do MP sejam feitas pessoalmente, por força de
mandado.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: De acordo com o art. 370 e seus parágrafos, a
intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do
assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos
atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do
acusado. A intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será
pessoal.

2. (CESPE / Analista - TJ-RO / 2012) Se o acusado, citado por


edital, não comparecer nem constituir advogado, deverá o
magistrado suspender o processo, bem como o curso do prazo
prescricional, sem prejuízo da realização de provas antecipadas.

GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem
constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo
prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das
provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva,
nos termos do disposto no art. 312. (ART. 366).

3. (CESPE / Analista - TJ-AC / 2012) Tratando-se de oitiva de


testemunhas por carta precatória, basta a intimação da expedição
da carta, sendo, portanto, desnecessária a intimação da data de
audiência no juízo deprecado, inclusive nos casos de réus
defendidos por defensor público.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Como regra, é desnecessária a intimação, pelo juízo
deprecado, da data da audiência, se a parte foi intimada da expedição da
carta precatória. Assim leciona a Súmula 273 do STJ.

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Contudo, em se tratando da Defensoria Pública o entendimento não se


aplica, em especial pela prerrogativa de intimação pessoal. O STF, no
informativo nº 686, assim já se manifestou. Veja:

“Em razão da peculiaridade do caso, a 1ª Turma deu provimento a recurso


ordinário em habeas corpus para reconhecer nulidade processual em face
da não intimação da Defensoria Pública do local de cumprimento de carta
precatória. Na espécie, o juízo deprecado nomeara defensora dativa para
acompanhar audiência de inquirição da vítima. Destacou-se que, na
origem, o acusado fora assistido por defensor público, o qual não poderia
deslocar-se para outro estado e prestar assistência ao réu, tendo em
conta a existência, no juízo deprecado, de Defensoria Pública estadual
estruturada. Assentou-se que, embora a jurisprudência do STF estivesse
consolidada no sentido da prescindibilidade da intimação da defesa para
audiência a ocorrer no juízo deprecado — necessária apenas a ciência da
expedição da carta precatória —, a questão posta nos autos mereceria
ressalva em respeito àquela instituição.”

4. (CESPE / Delegado - PC-AL / 2012) Verificando que o réu,


maliciosamente, está se ocultando para se escusar da citação,
poderá o oficial de justiça proceder à citação por hora certa,
observando as mesmas regras estabelecidas no Código de
Processo Civil.

GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Questão simples e que exige do candidato o
conhecimento do art. 362.

5. (CESPE / Analista - MPE-PI / 2012) Se o réu citado por edital


não comparecer em juízo e tampouco constituir advogado, ficará
suspenso o processo e o prazo prescricional, podendo o juiz
autorizar a produção antecipada de provas, sob fundamento do
decurso do lapso temporal, considerando-se os efeitos que este
pode produzir na lembrança dos fatos pelas testemunhas.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A antecipação de provas, conforme leciona o art. 366,
só é cabível para PROVAS URGENTES.

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6. (CESPE / Analista Judiciário - STM / 2011) Conforme


entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), não é nula a
citação por edital que se limita a indicar o dispositivo da lei penal,
não transcrevendo o inteiro teor da denúncia ou queixa,
inexistindo violação ao princípio do contraditório e da ampla
defesa.

GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: A questão cobrou tema abordado pela Súmula 366, STF.
Segundo a STF não é nula a citação por edital que indica o dispositivo da
lei penal, embora não transcreva a denúncia ou queixa, ou não resuma os
fatos em que se baseia.

7. (CESPE / Analista Processual - MPU / 2010) A citação de


acusado que esteja no exterior, em local conhecido, deve ser
efetuada, conforme a sistemática processual penal brasileira, por
intermédio de carta rogatória, ordenando-se expressamente a
suspensão do processo e o prazo prescricional, até o efetivo
cumprimento da ordem judicial.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Conforme o art. 368 do CPP, ocorre a suspensão do
prazo prescricional e não do processo.

8. (CESPE / PM-DF / 2010) A citação é ato de comunicação


processual por meio do qual se dá ciência ao réu da ação ajuizada,
para que ele venha integrar a relação jurídica processual e nesta
produza a sua defesa. Se verificar que o réu se oculta para não ser
citado, o oficial de justiça deverá certificar a ocorrência e proceder
à citação com hora certa, nos termos da legislação processual civil.

GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: A citação é o ato processual que tem por finalidade dar
conhecimento ao réu da existência da ação penal, do teor da acusação,
bem como cientificá-lo do prazo para apresentação de resposta escrita.
Nos termos do art. 393 do CPP, o processo terá completada a sua
formação quando realizada a citação do acusado.

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Art. 363. O processo terá completada a sua formação


quando realizada a citação do acusado

Do exposto, podemos perceber que o início da questão está correto.


Vamos agora analisar a segunda parte da afirmativa apresentada pela
banca que trata da citação com hora certa:
Com a alteração introduzida pela lei 11.719/08, o Código de Processo
Penal passa a contar com uma nova figura: a citação por hora certa. O
novo artigo 362 do CPP dispõe:

Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser


citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e
procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida
nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de
1973 - Código de Processo Civil.
Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o
acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor
dativo.

Desse modo, conforme os referidos dispositivos do Código de Processo


Civil:
Art. 227. Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver
procurado o réu em seu domicílio ou residência, sem o
encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a
qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer
vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a
citação, na hora que designar.
Art. 228. No dia e hora designados, o oficial de justiça,
independentemente de novo despacho, comparecerá ao
domicílio ou residência do citando, a fim de realizar a
diligência.
§ 1o Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça
procurará informar-se das razões da ausência, dando por
feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em
outra comarca.
§ 2o Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará
contrafé com pessoa da família ou com qualquer vizinho,
conforme o caso, declarando-lhe o nome.

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Art. 229. Feita a citação com hora certa, o escrivão enviará


ao réu carta, telegrama ou radiograma, dando-lhe de tudo
ciência.

9. (CESPE / Analista Judiciário - TRE-GO / 2009) Estando o réu em


liberdade, uma vez intimado por sentença condenatória, começa a
fluir, nessa data, o prazo para a interposição do recurso,
independentemente da intimação do advogado constituído.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no
sentido de que o prazo para recurso do réu somente começa a correr,
depois de sua intimação, bem como a de seu defensor, contando-se ele a
partir da última que ocorrer.

10. (CESPE / Analista Judiciário - TRE-GO / 2009) Comparecendo


o oficial de justiça por três vezes na residência do réu sem o
encontrar e constatando que o réu se oculta para não ser citado, o
oficial poderá intimar qualquer pessoa da família ou, na falta
desta, qualquer vizinho, cientificando-o de que no dia seguinte,
voltará para efetuar a citação, marcando a hora para isso.
Comparecendo na hora designada, o oficial poderá dar por feita a
citação, ainda que o citando não esteja em sua residência.

GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: A questão apresentada pela banca resume de forma
correta a citação por hora certa.

11. (CESPE / Analista Judiciário - TRE-GO / 2009) O réu que não


for encontrado deverá ser citado por edital, sendo imprescindível a
transcrição da denúncia ou queixa ou que seja feito resumo dos
fatos em que esta se baseia.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Observe que o CPP não inclui dentre os requisitos a
transcrição da denúncia ou queixa:

Art. 365. O edital de citação indicará:

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I - o nome do juiz que a determinar;


II - o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus sinais
característicos, bem como sua residência e profissão, se
constarem do processo;
III - o fim para que é feita a citação;
IV - o juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu deverá
comparecer;
V - o prazo, que será contado do dia da publicação do edital
na imprensa, se houver, ou da sua afixação.

12. (CESPE / Analista Judiciário - TRE-GO / 2009) Estando o réu


em local incerto e não sabido, será determinada a citação por
edital, por prazo a ser fixado pelo juiz, entre 15 e 90 dias.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Contraria o art. 361 do CPP que dispõe:

Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado por edital,
com o prazo de 15 (quinze) dias.

13. (CESPE / Analista Processual - MPU / 2010) A citação de


acusado que esteja no exterior, em local conhecido, deve ser
efetuada, conforme a sistemática processual penal brasileira, por
intermédio de carta rogatória, ordenando-se expressamente a
suspensão do processo e o prazo prescricional, até o efetivo
cumprimento da ordem judicial.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: De acordo com o art. 368, do CPP, estando o acusado
no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória,
suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento.
Perceba que não é o processo que é suspenso, mas sim a prescrição.

14. (CESPE / Promotor - MPE-ES / 2010) O MP ofereceu denúncia


contra Cláudio, imputando-lhe a prática dos crimes de desacato e
falsa identidade, ambos do CP. Em face de não ter sido localizado,
o denunciado foi citado por meio de edital. Cláudio não

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compareceu ao interrogatório nem indicou advogado para a sua


defesa.

Na situação hipotética acima apresentada, ocorrerá

a) o arquivamento do processo até a localização do réu.


b) a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional.
c) apenas a suspensão do processo.
d) o prosseguimento regular do feito à revelia do autor.
e) apenas a suspensão do curso do prazo prescricional, o que possibilitará
a produção de provas.

GABARITO: B
COMENTÁRIOS: Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem
constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo
prescricional, podendo o juiz determinar a produção de provas
consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos
termos do disposto no art. 312. (art. 366).

15. (Adaptada - Promotor - MPE-AL / 2012) A intimação do


defensor nomeado far-se-á por publicação no órgão incumbido da
publicidade dos atos judiciais da comarca, omitindo-se o nome do
acusado.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A intimação do defensor constituído, do advogado do
querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da
publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de
nulidade, o nome do acusado.(Art. 370, §1º)

16. (Adaptada - Promotor - MPE-AL / 2012) A intimação do


defensor constituído será pessoal.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A intimação do defensor constituído, do advogado do
querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da

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publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de


nulidade, o nome do acusado.(Art. 370, §1º)

17. (Adaptada - Promotor - MPE-AL / 2012) Se o acusado é citado


por hora certa e não com- parece ao processo, será, então, citado
por edital.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Completada a citação com hora certa, se o acusado não
comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor dativo. (Art. 362, parágrafo
único).

18. (Adaptada - Promotor - MPE-AL / 2012) No caso de o acusado


estar no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta
rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o
seu cumprimento.

GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido,
será citado mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de
prescrição até o seu cumprimento. (Art. 368).

19. (Adaptada / Juiz - TJ-PE / 2011) A citação é admissível por


hora certa, estabelecendo a legislação processual penal forma
específica e determinada.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o
oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora
certa, na forma estabelecida do CPC. (art. 362)

20. (Adaptada / Juiz - TJ-PE / 2011) A citação do réu preso é


dispensável, bastando a requisição.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.(art.
360).

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21. (Adaptada / Juiz - TJ-PE / 2011) A citação procedida por edital


de réu preso em outra unidade da federação é nula, segundo
entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: É nula a citação por edital de réu preso na mesma
unidade da federação em que o Juiz exerce a sua jurisdição. (súmula 351,
do STF).

22. (Adaptada / Juiz - TJ-PE / 2011) A citação procedida


pessoalmente não conduz à suspensão do processo se o réu deixar
de comparecer a algum ato.

GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: O processo seguirá sem a presença do acusado que,
citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer
sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não
comunicar o novo endereço ao juízo. (art. 367)

23. (Adaptada / Juiz - TJ-PE / 2011) A citação é inadmissível por


carta precatória.

GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do
juiz processante, será citado mediante precatória. (art. 353).

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LISTA DOS EXERCÍCIOS APRESENTADOS

1. (CESPE / Analista - TJ-RO / 2012) A lei processual penal


determina que as intimações do defensor constituído e do
representante do MP sejam feitas pessoalmente, por força de
mandado.

2. (CESPE / Analista - TJ-RO / 2012) Se o acusado, citado por


edital, não comparecer nem constituir advogado, deverá o
magistrado suspender o processo, bem como o curso do prazo
prescricional, sem prejuízo da realização de provas antecipadas.

3. (CESPE / Analista - TJ-AC / 2012) Tratando-se de oitiva de


testemunhas por carta precatória, basta a intimação da expedição
da carta, sendo, portanto, desnecessária a intimação da data de
audiência no juízo deprecado, inclusive nos casos de réus
defendidos por defensor público.

4. (CESPE / Delegado - PC-AL / 2012) Verificando que o réu,


maliciosamente, está se ocultando para se escusar da citação,
poderá o oficial de justiça proceder à citação por hora certa,
observando as mesmas regras estabelecidas no Código de
Processo Civil.

5. (CESPE / Analista - MPE-PI / 2012) Se o réu citado por edital


não comparecer em juízo e tampouco constituir advogado, ficará
suspenso o processo e o prazo prescricional, podendo o juiz
autorizar a produção antecipada de provas, sob fundamento do
decurso do lapso temporal, considerando-se os efeitos que este
pode produzir na lembrança dos fatos pelas testemunhas.

6. (CESPE / Analista Judiciário - STM / 2011) Conforme


entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), não é nula a
citação por edital que se limita a indicar o dispositivo da lei penal,
não transcrevendo o inteiro teor da denúncia ou queixa,
inexistindo violação ao princípio do contraditório e da ampla
defesa.

7. (CESPE / Analista Processual - MPU / 2010) A citação de


acusado que esteja no exterior, em local conhecido, deve ser

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efetuada, conforme a sistemática processual penal brasileira, por


intermédio de carta rogatória, ordenando-se expressamente a
suspensão do processo e o prazo prescricional, até o efetivo
cumprimento da ordem judicial.

8. (CESPE / PM-DF / 2010) A citação é ato de comunicação


processual por meio do qual se dá ciência ao réu da ação ajuizada,
para que ele venha integrar a relação jurídica processual e nesta
produza a sua defesa. Se verificar que o réu se oculta para não ser
citado, o oficial de justiça deverá certificar a ocorrência e proceder
à citação com hora certa, nos termos da legislação processual civil.

9. (CESPE / Analista Judiciário - TRE-GO / 2009) Estando o réu em


liberdade, uma vez intimado por sentença condenatória, começa a
fluir, nessa data, o prazo para a interposição do recurso,
independentemente da intimação do advogado constituído.

10. (CESPE / Analista Judiciário - TRE-GO / 2009) Comparecendo


o oficial de justiça por três vezes na residência do réu sem o
encontrar e constatando que o réu se oculta para não ser citado, o
oficial poderá intimar qualquer pessoa da família ou, na falta
desta, qualquer vizinho, cientificando-o de que no dia seguinte,
voltará para efetuar a citação, marcando a hora para isso.
Comparecendo na hora designada, o oficial poderá dar por feita a
citação, ainda que o citando não esteja em sua residência.

11. (CESPE / Analista Judiciário - TRE-GO / 2009) O réu que não


for encontrado deverá ser citado por edital, sendo imprescindível a
transcrição da denúncia ou queixa ou que seja feito resumo dos
fatos em que esta se baseia.

12. (CESPE / Analista Judiciário - TRE-GO / 2009) Estando o réu


em local incerto e não sabido, será determinada a citação por
edital, por prazo a ser fixado pelo juiz, entre 15 e 90 dias.

13. (CESPE / Analista Processual - MPU / 2010) A citação de


acusado que esteja no exterior, em local conhecido, deve ser
efetuada, conforme a sistemática processual penal brasileira, por
intermédio de carta rogatória, ordenando-se expressamente a
suspensão do processo e o prazo prescricional, até o efetivo
cumprimento da ordem judicial.

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14. (CESPE / Promotor - MPE-ES / 2010) O MP ofereceu denúncia


contra Cláudio, imputando-lhe a prática dos crimes de desacato e
falsa identidade, ambos do CP. Em face de não ter sido localizado,
o denunciado foi citado por meio de edital. Cláudio não
compareceu ao interrogatório nem indicou advogado para a sua
defesa.

Na situação hipotética acima apresentada, ocorrerá

a) o arquivamento do processo até a localização do réu.


b) a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional.
c) apenas a suspensão do processo.
d) o prosseguimento regular do feito à revelia do autor.
e) apenas a suspensão do curso do prazo prescricional, o que possibilitará
a produção de provas.

15. (Adaptada - Promotor - MPE-AL / 2012) A intimação do


defensor nomeado far-se-á por publicação no órgão incumbido da
publicidade dos atos judiciais da comarca, omitindo-se o nome do
acusado.

16. (Adaptada - Promotor - MPE-AL / 2012) A intimação do


defensor constituído será pessoal.

17. (Adaptada - Promotor - MPE-AL / 2012) Se o acusado é citado


por hora certa e não com- parece ao processo, será, então, citado
por edital.

18. (Adaptada - Promotor - MPE-AL / 2012) No caso de o acusado


estar no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta
rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o
seu cumprimento.

19. (Adaptada / Juiz - TJ-PE / 2011) A citação é admissível por


hora certa, estabelecendo a legislação processual penal forma
específica e determinada.

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20. (Adaptada / Juiz - TJ-PE / 2011) A citação do réu preso é


dispensável, bastando a requisição.

21. (Adaptada / Juiz - TJ-PE / 2011) A citação procedida por edital


de réu preso em outra unidade da federação é nula, segundo
entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal.

22. (Adaptada / Juiz - TJ-PE / 2011) A citação procedida


pessoalmente não conduz à suspensão do processo se o réu deixar
de comparecer a algum ato.

23. (Adaptada / Juiz - TJ-PE / 2011) A citação é inadmissível por


carta precatória.

GABARITO

1-E 2-C 3-E 4-C 5-E

6-C 7-E 8-C 9-E 10-C

11-E 12-E 13-E 14-B 15-E

16-E 17-E 18-C 19-E 20-E

21-E 22-C 23-E ***** *****

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