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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT)
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL TÉCNICO JUDICIÁRIO
(TEORIA E EXERCÍCIOS)
AULA 7 - EXTRA
PROF: RICARDO GOMES
Outros Cursos:
1. COMPETÊNCIA.
Da Competência.
Conceito de Competência.
Professor, o que é Competência?
Como é estudado no assunto “Jurisdição”, uma das funções
estatais é exatamente a de prevenir as lides e compor os conflitos entre as
partes. O exercício desse Poder Jurisdicional deve ser especializado e dividido
para os diversos órgãos jurisdicionais (Juízes, Membros de Tribunais e
Tribunais). A divisão da jurisdição é o que se denomina de “Competência”.
A Competência é o limite da jurisdição, é a medida ou quantidade
de jurisdição de cada órgão jurisdicional. Em outros termos, a Competência é o
poder de exercer a jurisdição nos limites da lei.
Competência Internacional.
A competência internacional prevista no CPC tem por objetivo
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre
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LICC
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Art. 12
§ 1o Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das
ações relativas a imóveis situados no Brasil.
CPC
Art. 90. A ação intentada perante tribunal estrangeiro não
induz litispendência, nem obsta a que a autoridade judiciária
brasileira conheça da mesma causa e das que Ihe são conexas.
Art. 301
§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada, quando se
reproduz ação anteriormente ajuizada. (Redação dada pela Lei nº
5.925, de 1973)
§ 2o Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a
mesma causa de pedir e o mesmo pedido. (Redação dada pela Lei
nº 5.925, de 1973)
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CF-88
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I - processar e julgar, originariamente:
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão
de exequatur às cartas rogatórias; (Incluída pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
Competência Interna.
Quando for competente a Justiça brasileira para julgar determinada
matéria, seja de forma concorrente, seja de forma exclusiva, deve ser indicado
qual o órgão será o efetivamente competente para julgar o caso concreto
apresentado em juízo.
A Justiça brasileira é dividida em Justiça COMUM e ESPECIAL. A
Justiça COMUM é subdividida em Justiça Estadual e Federal, enquanto que a
Justiça ESPECIAL é formada pelos ramos especializados do Direito (Justiça do
Trabalho, Eleitoral ou Militar).
Resumo esquemático das Justiças brasileiras:
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JUSTIÇA COMUM
JUSTIÇA FEDERAL (Juízes Federais, Tribunais
Regionais Federais – TRFs - e STJ)
CPC
Art. 93. Regem a competência dos tribunais as normas da
Constituição da República e de organização judiciária. A
competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada
neste Código.
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CPC
Art. 98. A ação em que o incapaz for réu se processará no foro do
domicílio de seu representante.
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CC-02
Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público,
o militar, o marítimo e o preso.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu
representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em
que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde
servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando
a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo,
onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que
cumprir a sentença.
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CF-88.
CF-88
Art. 109
§ 1º - As causas em que a União for autora serão aforadas na
seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.
§ 2º - As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na
seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde
houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde
esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.
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jurisdição.
CPC
Art. 87. Determina-se a competência no momento em que a
ação é proposta. São irrelevantes as modificações do estado de
fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando
suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em
razão da matéria ou da hierarquia (competência absoluta).
Conexão e Continência.
A Conexão é a relação existente entre 2 ou + ações que impõe o
seu julgamento conjunto, para que sejam evitados julgados conflitantes,
envolvendo a mesma matéria.
A Conexão determina a competência para julgamento da ação,
podendo, inclusive, modificá-la após o seu ajuizamento. Por isso que se houver
conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das
partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que
sejam decididas simultaneamente.
Para que reste configurada a Conexão entre as ações, será
necessário que entre elas coincidam 2 (dois) pontos básicos: causa de pedir
e pedido (objeto).
A Conexão tem o condão de prorrogar a competência, isto é,
de permitir que um Juiz inicialmente incompetente passe a ser efetivamente
competente. A prorrogação ou modificação de competência é o fenômeno
processual de atribuir competência a um juiz que não era originariamente
competente.
Somente ocorrerá a prorrogação da competência nos casos de
competência relativa, que são definidas pelo mero interesse privado,
especialmente nos casos de competência territorial e em razão do valor
da causa. Neste casos, a competência poderá ser posteriormente prorrogada
(modificada).
Vale ressaltar que as partes poderão modificar os casos de
competência relativa, mas deverão fazê-lo por meio de contrato escrito e com
especificação a determinado negócio jurídico (Ex: determinado contrato). Este
foro contratual (foro por eleição entre as partes) obriga os seus
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herdeiros e sucessores.
De outro lado, não será possível modificar/prorrogar a competência
absoluta (competência funcional/hierarquia, em razão da matéria e da
pessoa), dado o interesse público em sua determinação.
Em resumo: a competência poderá ser prorrogável se for
relativa; não será possível nos casos de competência absoluta.
CPC
Art. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é
inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar
a competência em razão do valor e do território, elegendo foro
onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.
§ 1o O acordo, porém, só produz efeito, quando constar de
contrato escrito e aludir expressamente a determinado negócio
jurídico.
§ 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das
partes.
Prevenção.
Se for caso de Conexão ou Continência de ações, será necessário
definir qual será o Juízo competente para julgar todas elas de forma conjunta.
O critério utilizado será o da Prevenção do Juiz.
Se as ações conexas forem da mesma competência territorial (ex:
mesma Comarca ou Seção Judiciária), será considerado prevento o
magistrado que despachou em 1º lugar. Caso sejam de competência
territorial diversas (distintas Comarcas ou Seções Judiciárias), será
considerado prevento aquele que realizar a citação.
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CPC
Art. 106. Correndo em separado ações conexas perante juízes que
têm a mesma competência territorial, considera-se prevento
aquele que despachou em primeiro lugar.
Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz
litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por
juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a
prescrição.
juiz cível deverá decidir acerca da questão prejudicial ainda não ultimada no
juízo criminal.
Declaração de Incompetência.
Enquanto que a incompetência absoluta do Juiz deve ser
reconhecida de ofício pelo próprio Magistrado, a incompetência relativa só
pode ser argüida pelo RÉU e por meio de Exceção de incompetência. O Juiz
não pode levantar sua própria incompetência relativa, apenas a absoluta.
A incompetência relativa só pode ser argüida pelo Réu porque o
autor é quem escolhe o juízo territorialmente competente (ele não pode
posteriormente “achar” que o Juiz é incompetente relativamente). Caso o Réu
não alegue a eventual incompetência relativa do Juiz (Ex: em vez de ter sido
ajuizada a ação no domicílio do réu, foi no domicílio do autor), o juiz
relativamente incompetente tem sua competência prorrogada, passando a
ser competente para julgar a matéria e perpetuando a jurisdição.
O réu deve suscitar a Exceção de Incompetência relativa no prazo
da Contestação, sob pena de preclusão. Já a argüição da incompetência
absoluta poderá ser apresentada em qualquer momento do processo,
especialmente nas preliminares da Contestação, mas não poderá ser
apresentada na exceção de incompetência, que é exclusiva de incompetência
relativa.
Apesar de estar autorizado a alegar a qualquer tempo a
incompetência absoluta, caso a parte não a alegue nas preliminares da
Contestação ou na 1ª oportunidade que falar nos autos, responderá
integralmente pelas custas.
Após a declaração da incompetência absoluta para julgamento da
ação, serão anulados apenas os atos decisórios, sendo remetidos os autos do
processo aos juiz competente.
Os contratos de adesão, especialmente aqueles que envolvem o
consumidor e fornecedores de massa, podem prever a chamada cláusula de
eleição de foro. Estas cláusulas, quase sempre, impõem à parte hiposuficiente
o ônus de só poderem demandar em juízo apenas na cidade sede da empresa,
o que pode impossibilitar o seu acesso à justiça. Com isso, o CPC prevê regra
de que o Juiz pode declarar de ofício a nulidade da cláusula de eleição de
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CPC
Art. 113. A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício
e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição,
independentemente de exceção.
§ 1o Não sendo, porém, deduzida no prazo da contestação, ou na
primeira oportunidade em que Ihe couber falar nos autos, a parte
responderá integralmente pelas custas.
§ 2o Declarada a incompetência absoluta, somente os atos
decisórios serão nulos, remetendo-se os autos ao juiz
competente.
Art. 114. Prorrogar-se-á a competência se dela o juiz não declinar
na forma do parágrafo único do art. 112 desta Lei ou o réu não
opuser exceção declinatória nos casos e prazos legais.
Conflito de Competência.
Os Conflitos de competência são conflitos na atividade
jurisdicional de magistrados, que podem ser positivos (ambos declaram-se
competentes) ou negativos (ambos declaram-se não competentes), bem
como quando entre 2 ou + juízes surge controvérsia acerca da reunião ou
separação de processos.
O conflito poderá ser suscitado pelo Juiz, por ofício ao Tribunal, ou
pela parte ou MP, por petição escrita com a prova do conflito. São legitimados
para julgarem o conflito de competência:
a) as Partes;
b) o Ministério Público – quando não suscitar, sempre será
ouvido nos conflitos de competência (MP como custus legis –
fiscal da lei).
c) o Juiz.
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EXERCÍCIOS COMENTADOS
COMENTÁRIOS:
Estudamos que somente ocorrerá a prorrogação da competência
nos casos de competência relativa, que são definidas pelo mero interesse
privado, especialmente nos casos de competência territorial e em razão do
valor da causa. Neste casos, a competência poderá ser posteriormente
prorrogada (modificada).
De outro lado, não será possível modificar/prorrogar a competência
absoluta (competência funcional/hierarquia, em razão da matéria e da
pessoa), dado o interesse público em sua determinação.
Em resumo: a competência poderá ser prorrogável se for
relativa; não será possível nos casos de competência absoluta.
CPC
Art. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é
inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar
a competência em razão do valor e do território, elegendo foro
onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.
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RESPOSTA CERTA: C
COMENTÁRIOS:
O caso trata de caso de servidão, envolvendo direito real imobiliário.
Foro do IMÓVEL nas Ações Reais Imobiliárias (que versem sobre imóveis)
– Este é o chamado foro da situação da coisa (foro rei sitae).
Este foro será aplicável apenas quando houver violação de um direito real.
Caso seja a discussão de um direito pessoal vinculado ao imóvel (ex: contrato
de aluguel), a ação não será real imobiliária, mas pessoal imobiliária, o que
afasta a necessidade de demandar no foro da situação da coisa.
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Nesse sentido, o próprio CPC informa que o autor poderá optar entre o Foro
do domicílio do RÉU ou o previamente eleito em contrato quando o conflito
judicial NÃO envolver direito de propriedade, posse do imóvel, regras sobre
vizinhança, divisão e demarcação de terras, servidão e nunciação de obra
nova.
Se recair sobre estes direitos, o único foro será o da situação do imóvel. Isso
porque o foro da situação do imóvel é de competência absoluta quando
envolver direito real imobiliário! Se envolver direito pessoal imobiliário,
será caso de competência relativa (opção do autor entre o domicílio do réu ou
o de eleição).
Como é caso de servidão, a competência territorial é absoluta, não cabendo
prorrogação.
RESPOSTA CERTA: C
COMENTÁRIOS:
Item I – errado. Somente ocorrerá a prorrogação da competência nos casos de
competência relativa, que são definidas pelo mero interesse privado,
especialmente nos casos de competência territorial e em razão do valor
da causa. Neste casos, a competência poderá ser posteriormente prorrogada
(modificada).
De outro lado, não será possível modificar/prorrogar a competência
absoluta (competência funcional/hierarquia, em razão da matéria e da
pessoa), dado o interesse público em sua determinação.
A competência em razão da matéria é também inderrogável pela
vontade das partes, portanto o item está errado.
CPC
Art. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é
inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar
a competência em razão do valor e do território, elegendo foro
onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.
CPC
Art. 120
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CPC
Art. 113. A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício
e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição,
independentemente de exceção.
§ 1o Não sendo, porém, deduzida no prazo da contestação, ou na
primeira oportunidade em que Ihe couber falar nos autos, a parte
responderá integralmente pelas custas.
CPC
Art. 106. Correndo em separado ações conexas perante juízes que
têm a mesma competência territorial, considera-se prevento
aquele que despachou em primeiro lugar.
Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz
litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por
juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a
prescrição.
RESPOSTA CERTA: C
(ADAPTADA).
Quanto à competência, é correto afirmar:
a) Argúi-se por meio de exceção a incompetência absoluta.
b) Não pode suscitar conflito a parte que, no processo, ofereceu exceção de
incompetência.
c) Em razão da matéria e da hierarquia, a competência é derrogável pela
convenção das partes.
d) O foro contratual é personalíssimo, não obrigando os herdeiros e sucessores
das partes.
COMENTÁRIOS:
Item A – errado. Enquanto que a incompetência absoluta do Juiz deve ser
reconhecida de ofício pelo próprio Magistrado, a incompetência relativa só
pode ser argüida pelo RÉU e por meio de Exceção de incompetência.
A argüição da incompetência absoluta poderá ser apresentada em qualquer
momento do processo, especialmente nas preliminares da Contestação,
mas não poderá ser apresentada na exceção de incompetência, que é
exclusiva de incompetência relativa.
CPC
Art. 113. A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício
e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição,
independentemente de exceção.
CPC
Art. 117. Não pode suscitar conflito a parte que, no processo,
ofereceu exceção de incompetência.
CPC
Art. 111.
§ 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das
partes.
RESPOSTA CERTA: B
COMENTÁRIOS:
Item A – correto. Mesmo se já tiver sido instaurado o conflito de competência,
será plenamente possível à parte oferecer exceção de incompetência.
CPC
Art. 117
Parágrafo único. O conflito de competência não obsta, porém, a
que a parte, que o não suscitou, ofereça exceção declinatória do
foro.
Item B – errado.
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a) as Partes;
b) o Ministério Público – quando não suscitar, sempre será
ouvido nos conflitos de competência (MP como custus legis –
fiscal da lei).
c) o Juiz.
CPC
Art. 117. Não pode suscitar conflito a parte que, no processo,
ofereceu exceção de incompetência.
CPC
Art. 118. O conflito será suscitado ao presidente do tribunal:
I - pelo juiz, por ofício;
II - pela parte e pelo Ministério Público, por petição.
RESPOSTA CERTA: A
COMENTÁRIOS:
Envolvendo a União e todos os entes federais (Autarquias, Empresas
Públicas, Fundações Públicas), salvo as sociedades de economia mista, a
competência será sempre da Justiça Federal e não da Justiça Estadual,
conforme previsões do art. 109, da CF-88.
Com isso, o Juiz deve declarar-se absolutamente incompetente e ordenar a
remessa à Justiça competente, que é a Justiça Federal.
RESPOSTA CERTA: E
COMENTÁRIOS:
Item I – correto.
Para que reste configurada a Conexão entre as ações, será
necessário que entre elas coincidam 2 (dois) pontos básicos: causa de pedir
e pedido (objeto).
CPC
Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes
for comum o objeto ou a causa de pedir.
Item II – correto.
A Continência ocorre quando em 2 ou + ações há identidade de
partes e causa de pedir, mas o pedido (objeto) de uma é maior ou
abrange o da outra. Para decorar continência: uma ação está contida na outra.
A Continência é uma forma especial e qualificada de conexão,
pois não é só a mesma causa de pedir, mas também porque há identidade
quanto às pessoas e o objeto de uma ação é maior do que as outras.
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CPC
Art. 104. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre
que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o
objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.
Item III – correto. Isso mesmo. A reunião de processos por conexão é para
julgamento em conjunto. Após a exaração do julgado em um processo, não
haverá como juntá-los novamente para decidir novamente a matéria.
Item IV – errado. Como é caso de competência absoluta, é imodificável e
improrrogável.
RESPOSTA CERTA: A
COMENTÁRIOS:
Item A – errado. A competência é fixada com a propositura da ação em juízo.
Com isso, não tem qualquer relevâncias modificações do estado de fato ou de
direito que venham a ocorrer posteriormente. Nesse sentido, quando for
conhecido o processo pelo Juiz, este será o competente de forma “perpétua”
para julgar a demanda. Nesse sentido, por exemplo, pouco importa se a ação
foi proposta na cidade “X”, que era o domicílio do réu, e este veio a se mudar
no decorrer do processo. O Juiz continua como competente, apesar desta
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mudança fática.
CPC
Art. 87. Determina-se a competência no momento em que a
ação é proposta. São irrelevantes as modificações do estado de
fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando
suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em
razão da matéria ou da hierarquia (competência absoluta).
Item B – correto.
CPC
Art. 87. Determina-se a competência no momento em que a
ação é proposta.
Item C – errado.
São casos de Competência Exclusiva do Brasil:
LICC
Art. 12
§ 1o Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das
ações relativas a imóveis situados no Brasil.
Réu não alegue a eventual incompetência relativa do Juiz (Ex: em vez de ter
sido ajuizada a ação no domicílio do réu, foi no domicílio do autor), o juiz
relativamente incompetente tem sua competência prorrogada, passando a
ser competente para julgar a matéria e perpetuando a jurisdição.
RESPOSTA CERTA: B
COMENTÁRIOS:
São casos de competência relativa previstas na questão as referentes ao
território e ao valor.
RESPOSTA CERTA: B
e) exclusiva do Brasil.
COMENTÁRIOS:
Pouco importa foro de eleição e o envolvimento de Estado estrangeiro. Se a
questão versar sobre imóvel situado no Brasil, a competência será exclusiva do
Brasil.
A Competência será exclusiva do Brasil nas hipóteses em que a
autoridade judiciária brasileira é a única competente para dirimir a lide
internacional, não sendo admissível ou reconhecível qualquer ato de
autoridade estrangeira. Nos casos, a sentença estrangeira não produzirá
qualquer efeito, não sendo passível de homologação perante o Magistrado
brasileiro.
São casos de Competência Exclusiva do Brasil:
LICC
Art. 12
§ 1o Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das
ações relativas a imóveis situados no Brasil.
RESPOSTA CERTA: E
competência:
I. A competência em razão da matéria poderá modificar-se pela conexão.
II. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade
quanto as partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais
amplo, abrange o das outras.
III. A competência em razão da hierarquia é inderrogável por convenção das
partes.
De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que se afirma
APENAS em
a) II.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I.
COMENTÁRIOS:
Item I – errado. Não, pois é de competência absoluta.
Item II – correto.
A Continência ocorre quando em 2 ou + ações há identidade de
partes e causa de pedir, mas o pedido (objeto) de uma é maior ou
abrange o da outra. Para decorar continência: uma ação está contida na outra.
A Continência é uma forma especial e qualificada de conexão,
pois não é só a mesma causa de pedir, mas também porque há identidade
quanto às pessoas e o objeto de uma ação é maior do que as outras.
Item III – correto. Perfeito, por ser competência absoluta.
RESPOSTA CERTA: D
jurisdição e à competência.
A incompetência em razão do território, ao contrário da que ocorre em razão
do valor da causa, é absoluta, não podendo ser prorrogada.
COMENTÁRIOS:
Ao contrário, a regra é que a competência territorial seja RELATIVA, salvo
quando versar sobre direitos reais imobiliários, quando será competência
relativa.
RESPOSTA CERTA: E
COMENTÁRIOS:
CPC
Art. 87. Determina-se a competência no momento em que a
ação é proposta. São irrelevantes as modificações do estado de
fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando
suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em
razão da matéria ou da hierarquia (competência absoluta).
RESPOSTA CERTA: C
COMENTÁRIOS:
Igualmente à questão anterior, as modificações de fato não alteram em nada
competência, pois já foi perpetuada.
A competência é fixada com a propositura da ação em juízo. Com
isso, não tem qualquer relevâncias modificações do estado de fato ou de
direito que venham a ocorrer posteriormente. Nesse sentido, quando for
conhecido o processo pelo Juiz, este será o competente de forma “perpétua”
para julgar a demanda. Nesse sentido, por exemplo, pouco importa se a ação
foi proposta na cidade “X”, que era o domicílio do réu, e este veio a se mudar
no decorrer do processo. O Juiz continua como competente, apesar desta
mudança fática.
RESPOSTA CERTA: C
COMENTÁRIOS:
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre
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a) as Partes;
b) o Ministério Público – quando não suscitar, sempre será
ouvido nos conflitos de competência (MP como custus legis –
fiscal da lei).
c) o Juiz.
RESPOSTA CERTA: C
COMENTÁRIOS:
Jamais, apenas a incompetência absoluta pode ser argüida de ofício pelo Juiz.
RESPOSTA CERTA: E
COMENTÁRIOS:
Isto mesmo. Critério TERRITORIAL ou de FORO – os órgãos jurisdicionais
exercem suas jurisdições nos limites dos respectivos territórios. Segundo o
Princípio da Aderência, o exercício da jurisdição é vinculado a determinado
território (a jurisdição adere ao território).
Contudo, há os diversos foros especiais previstos na legislação, que mitigam
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre
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tal regra.
RESPOSTA CERTA: C
COMENTÁRIOS:
Não. Nesse caso não há qualquer conexão. O que ocorreu foi mera prorrogação
da competência relativa do Juiz, dado o fato que não foi alegada a tempo.
Isso porque o réu deve suscitar a Exceção de Incompetência relativa no prazo
da Contestação, sob pena de preclusão.
CPC
Art. 114. Prorrogar-se-á a competência se dela o juiz não declinar
na forma do parágrafo único do art. 112 desta Lei ou o réu não
opuser exceção declinatória nos casos e prazos legais.
RESPOSTA CERTA: E
COMENTÁRIOS:
Correto. As 2 ou + ações contidas entre si devem ser juntadas para
julgamento conjunto, modificando-se posteriormente a competência de
julgamento.
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RESPOSTA CERTA: C
COMENTÁRIOS:
Como já estudamos (vejam como esse ponto se repete!), as modificações nas
circunstâncias fáticas pouco importa quando a competência já foi definida
(perpetuação da jurisdição).
RESPOSTA CERTA: E
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de incompetência.
c) Em razão da matéria e da hierarquia, a competência é derrogável pela
convenção das partes.
d) O foro contratual é personalíssimo, não obrigando os herdeiros e sucessores
das partes.
QUESTÃO 215: TRE - TO - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] -
20/02/2011.
O conflito de competência
a) não obsta que a parte, que o não suscitou, ofereça exceção declinatória do
foro.
b) não pode ser suscitado pelo Ministério Público, tratando- se de ato exclusivo
das partes e do juiz, devendo, entretanto este ser ouvido em todos os
conflitos.
c) pode ser suscitado pela parte que ofereceu exceção de incompetência.
d) poderá ser decidido de plano pelo relator em qualquer hipótese, cabendo
agravo no prazo de dez dias para o órgão recursal competente.
e) será suscitado pela parte através de ofício dirigido ao presidente do Tribunal
competente.
QUESTÃO 216: TRT 8ª - Analista Judiciário – Judiciário [FCC] -
24/10/2010.
Uma empresa alugou um imóvel para uma autarquia federal e, no contrato de
locação, as partes elegeram o foro da Justiça Estadual da cidade de Goiânia
para dirimir todas as questões a ele relativas. Após o vencimento do contrato,
a empresa ajuizou ação de cobrança de aluguéis distribuída a uma das Varas
Cíveis da Justiça Estadual de Goiânia. Em tal situação, o juiz
a) deverá ouvir o Ministério Público Federal e poderá processar e julgar a ação
se este não arguir a incompetência.
b) poderá processar e julgar a ação em razão da competência decorrente do
foro contratual.
c) só poderá processar e julgar a ação se a autarquia federal não arguir a
incompetência no prazo da contestação.
d) só poderá processar e julgar a ação se a autarquia federal não arguir a
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incompetência até a
sentença.
e) deverá declarar-se incompetente de ofício e ordenar a remessa dos autos à
Justiça Federal.
QUESTÃO 217: TRT 8ª - Analista Judiciário - Execução de Mandados
[FCC] - 24/10/2010.
A respeito das modificações de competência, considere:
I. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhes for comum o objeto
ou a causa de pedir.
II. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade
entre as partes e a causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo,
abrange o das outras.
III. A conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi
julgado.
IV. A competência em razão da matéria poderá modificar-se pela conexão ou
continência.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II e IV.
d) III e IV.
e) I e II.
QUESTÃO 218: Pref- Teresina - Procurador Municipal [FCC] -
24/10/2010.
Quanto à competência,
a) de modo geral, são relevantes as modificações do estado de fato ou de
direito ocorridas posteriormente à propositura da demanda.
b) é determinada no momento da propositura da demanda.
c) a autoridade judiciária brasileira a tem concorrente para conhecer de ações
relativas a imóveis situados no país.
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre
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d) como regra, quando territorial, pode ser declinada de ofício pelo juiz, sem
necessidade de provocação da parte.
QUESTÃO 219: TJ - SE - Analista Judiciário – Direito [FCC] -
23/08/2009.
As partes podem modificar a competência em razão
a) da hierarquia e do território.
b) do valor e do território.
c) do valor e da hierarquia.
d) da hierarquia, apenas.
e) do território, apenas.
QUESTÃO 220: TCE - RO – Procurador [FCC] - 05/09/201 - 78
Nas ações relativas a imóveis situados no Brasil, em que for autor Estado
estrangeiro e o foro de eleição os Estados Unidos, a competência será
a) do Brasil ou do Estado estrangeiro.
b) exclusiva do Estado estrangeiro.
c) dos Estados Unidos.
d) relativa.
e) exclusiva do Brasil.
QUESTÃO 221: TRE - AM – Administrativa [FCC] - 31/01/2010.
Considere as seguintes assertivas a respeito das modificações da competência:
I. A competência em razão da matéria poderá modificar-se pela conexão.
II. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade
quanto as partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais
amplo, abrange o das outras.
III. A competência em razão da hierarquia é inderrogável por convenção das
partes.
De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que se afirma
APENAS em
a) II.
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b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I.
QUESTÃO 222: METRÔ - Secretária Pleno [CESPE] - 21/03/2010.
Acerca do direito processual civil, julgue os próximos itens, relativos à
jurisdição e à competência.
A incompetência em razão do território, ao contrário da que ocorre em razão
do valor da causa, é absoluta, não podendo ser prorrogada.
QUESTÃO 223: METRÔ - Secretária Pleno [CESPE] - 21/03/2010.
A competência é fixada no momento da propositura da ação, não importando
alterações de direito supervenientes.
QUESTÃO 224: TRT 21ª - Analista Judiciário – Judiciária [CESPE] -
28/11/2011.
Lara e Rafael, representados por sua genitora, ingressaram com ação de
alimentos em face de seu pai, Francisco, na cidade de Curitiba, onde
moravam. A referida ação havia acabado de ser distribuída para a Terceira
Vara de Família de Curitiba/PR, quando Ana, a mãe dos menores, tomou posse
em um cargo público em Goiânia/GO, cidade onde, a partir de então, passou a
residir com os menores e onde, coincidentemente, Francisco possuía domicílio
desde a propositura da ação.
Considerando a situação hipotética acima apresentada e as regras do instituto
da competência descritas no Código de Processo Civil ( CPC ), julgue o item
abaixo.
Os autos do processo de alimentos não devem ser remetidos para Goiânia/GO,
já que o juízo de Curitiba/PR mantém sua competência para o julgamento do
feito.
QUESTÃO 225: MPU - Analista Processual [CESPE] - 11/09/2010.
No que se refere à distribuição da competência entre os órgãos do Poder
Judiciário, julgue os itens que se seguem.
a) [100] Em caso de conflito de competência, o Ministério Público será ouvido,
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GABARITOS OFICIAIS
211 212 213 214 215 216 217 218 219 220
C C C B A E A B B E
221 222 223 224 225 226 227 228 229 230
D E C C C E C E C E
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RESUMO DA AULA
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JUSTIÇA COMUM
JUSTIÇA FEDERAL (Juízes Federais, Tribunais
Regionais Federais – TRFs - e STJ)
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anulação de casamento;
o Foro do Alimentando – nas ações em que se pedem
alimentos, será o foro do domicílio do alimentando
(o peticionante);
o Foro do Devedor – no caso de ação de anulação de
títulos extraviados ou destruídos;
o Foro das Pessoas Jurídicas – dada complexidade das
atividades das pessoas jurídicas, o foro para ser
demandada será:
D. Do lugar de sua SEDE, quando for RÉ da ação;
E. Do lugar de sua agência ou sucursal, quanto às
obrigações que ela contraiu;
F. Do lugar onde exerce a sua atividade principal,
para a ação em que for RÉ a Sociedade de Fato (a
sociedade, que ainda não possui formalmente
personalidade jurídica – sociedade irregular ainda
não registrada);
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específicos:
a. Matéria – diante da multiplicidade de assuntos e matérias
diversas que são apresentadas ao Poder Judiciário,
mostrou-se necessária a criação de diversas linhas de
atuação especializadas, para melhor prestação
jurisdicional. Por isso, foram criadas as Justiças
Especializadas (Eleitoral, Trabalhista e Militar) e são
especializados os diversos juízos e órgãos de Tribunais
(Ex: Varas Criminais, Cíveis; Turmas Cíveis e Criminais
nos Tribunais, etc). Este é um critério de natureza
absoluta, até porque não há como a Justiça do Trabalho
julgar questão Militar, não é verdade?
b. Pessoa – hipóteses de prerrogativa de foro (denominado
de “Foro por Prerrogativa de Função”), elencadas nas
Constituições Federal e Estaduais, bem como nas diversas
legislações esparsas. A prerrogativa não é pessoal, mas
para o cargo que ocupem. São casos de competência
absoluta, dado o interesse público envolvido.
c. Valor da Causa – critério econômico para determinação
da competência, que podem ser definidos pelas Normas
de Organização Judiciária ou pela legislação federal. Um
exemplo é a Lei nº 9.099/95, que estabeleceu como
competência dos Juizados Especiais o julgamento de
causas de até 40 Salários Mínimos.
O CPC prevê que competirá, com exclusividade de Jurisdição, a um
Juiz de Direito (Juiz da Justiça Comum Estadual de 1ª Instância), processar e
julgar:
outra.
A Continência é uma forma especial e qualificada de conexão,
pois não é só a mesma causa de pedir, mas também porque há identidade
quanto às pessoas e o objeto de uma ação é maior do que as outras.
Por ser dependente da ação principal, a ação acessória deverá
ser proposta perante o Juiz da principal. Por exemplo, ocorre com a ação
cautelar, ação anulatória, embargos à execução, que têm total dependência da
ação principal. Neste caso, a distribuição da ação acessória será realizada por
dependência para com a ação principal.
Enquanto que a incompetência absoluta do Juiz deve ser
reconhecida de ofício pelo próprio Magistrado, a incompetência relativa só
pode ser argüida pelo RÉU e por meio de Exceção de incompetência. O Juiz
não pode levantar sua própria incompetência relativa, apenas a absoluta.
O conflito poderá ser suscitado pelo Juiz, por ofício ao Tribunal, ou
pela parte ou MP, por petição escrita com a prova do conflito. São legitimados
para julgarem o conflito de competência:
a) as Partes;
b) o Ministério Público – quando não suscitar, sempre será
ouvido nos conflitos de competência (MP como custus legis –
fiscal da lei).
c) o Juiz.
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LEGISLAÇÃO
DA COMPETÊNCIA
DA COMPETÊNCIA INTERNA
Seção I
Da Competência em Razão do Valor e da Matéria
Art. 91. Regem a competência em razão do valor e da matéria as normas
de organização judiciária, ressalvados os casos expressos neste Código.
Art. 92. Compete, porém, exclusivamente ao juiz de direito processar e
julgar:
I - o processo de insolvência;
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Art. 116. O conflito pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo
Ministério Público ou pelo juiz.
Parágrafo único. O Ministério Público será ouvido em todos os conflitos de
competência; mas terá qualidade de parte naqueles que suscitar.
Art. 117. Não pode suscitar conflito a parte que, no processo, ofereceu
exceção de incompetência.
Parágrafo único. O conflito de competência não obsta, porém, a que a
parte, que o não suscitou, ofereça exceção declinatória do foro.
Art. 118. O conflito será suscitado ao presidente do tribunal:
I - pelo juiz, por ofício;
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em
5 de outubro de 1988. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
CÂMARA, Alexandre. Lições de Direito Processual Civil. Lumem júris: 2010.
DIDIER JR., Fredie. Direito Processual Civil, Volume 1. 2010.
DONIZETE, Elpídio. Curso Didático de Direito Processual Civil. 12ª Edição.
Rio de Janeiro: Lumen Juris. 2010.
FAGA, Tânia Regina Trombini. Julgamentos e Súmulas do STF e STJ. São
Paulo: Método, 2009.
FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio: Introdução ao estudo de direito:
técnica, decisão, dominação. 3.Ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
PLÁCIDO E SILVA. Vocabulário Jurídico. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2001.
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