Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Reitor
Evandro do Nascimento Silva
Vice-Reitora
Norma Lúcia Fernandes de Almeida
Pró-Reitor de Extensão
Márcio Campos Oliveira
ISSN 2447-2956
CDU: 159.964.2-053.2
____________________________________________________________
COORDENAÇÃO GERAL
Profa. Drª. Caroline Vasconcelos Ribeiro (UEFS)
Prof. Dr. Carlos César Barros (UEFS)
COMISSÃO ORGANIZADORA
Fernanda de Jesus Almeida (Graduanda em Psicologia da UEFS)
Igor Vinicius Rodrigues de Sousa (Graduando em Psicologia da UEFS)
Jilvânia de Jesus Barbosa (Graduanda em Psicologia da UEFS)
Maria Simone Xavier (Graduanda em Psicologia da UEFS)
Stefanie de Almeida Macêdo (Graduanda em Psicologia da UEFS)
Thaís de Almeida Santos (Graduanda em Psicologia da UEFS)
Willima Cíntia Santos Barboza (Graduanda em Psicologia da UEFS)
Tétis Mori Muniz (Psicóloga e Mestre em educação pela UNICAMP)
COMISSÃO CIENTÍFICA
Profª. Drª. Carla Biancha Angelucci (USP)
Profª. Drª. Claudia Dias Rosa (SBPW/IWA)
Profª. Drª. Conceição Aparecida Serralha (UFTM/SBPW/IWA/)
Prof. Dr. Eder Soares Santos (UEL/SBPW/IWA)
Profª. Drª. Gabriela Bruno Gálvan (SBPW/IWA)
Profª. Drª. Marie Claire Sekkel (USP)
Profª. Drª. Suze de Oliveira Piza (UFABC/SBPW/IWA)
TRABALHO DE EDIÇÃO
Igor Vinicius Rodrigues de Sousa
Stefanie de Almeida Macêdo
SUMÁRIO
6
Considerações winnicottianas sobre a adoção
7
O brincar como experiência criadora na Educação Infantil
8
O mal-estar na creche: reflexões acerca do lugar do(a)
educador(a)/cuidador(a)
9
Relato de experiência em estágio supervisionado na
abordagem winnicottiana
10
Nascimento e Memória: o nascimento inscrito no corpo
11
Subjetividade docente na gestão de conflitos relacionais
na escola sob a ótica de Winnicott
A subjetividade docente, embora seja uma variável relevante para a gestão de situações
de conflitos relacionais na escola, em geral, é desconsiderada na formação pedagógica
continuada. E para que os conflitos sejam pedagogicamente aproveitados é necessária
uma gestão eficaz e frequente na sala de aula e na escola. A partir da tese de ser necessária
uma formação continuada específica que considere a dimensão subjetiva docente e, que
nela se intervenha, quando necessário, favorecendo ao docente, a criação de novas e
eficazes possibilidades de intervenção no manejo de conflitos próprios à convivência na
escola, este artigo visa examinar, sob a ótica de Winnicott, efeitos da posição subjetiva
de docentes em impasses da gestão de conflitos relacionais na escola. Após breve
apresentação teórica sobre o tema, para tal exame, expõe-se uma proposta de formação
docente continuada com professoras da educação infantil da rede municipal de João
Pessoa (PB), ocorrida no primeiro semestre de 2011. Os dados foram coletados através
do registro de falas, expressões faciais e gravação em áudio e vídeo e interpretados
segundo a teoria winnicottiana. Os procedimentos utilizados foram: entrevistas
individuais e grupo de reflexão. Os encontros do grupo foram semanais, com duração de
três horas cada, totalizando seis encontros. Os resultados mostram que a posição subjetiva
docente na gestão dos conflitos relacionais na escola, quando tem seus impasses
reconhecidos e geridos, favorece aos docentes uma atitude mais efetiva diante dessas
situações.
12
Compreensão do processo de separação dos bebês de mães
encarceradas à luz da teoria de D.W.Winnicott
13
Nise da Silveira e a psicanálise winicottiana: a importância
do impulso criativo na reintegração do self
Tomando como inspiração a aproximação feita entre Winnicott e Jung pelo psicanalista
Zeljco Loparic, é de considerável relevância ratificar essa afinidade, tendo como mote
uma das principais expoentes da psicanálise Jungiana no Brasil: Nise da Silveira. Atenta
às expressões mais profundas da psique humana, Nise foi uma personagem que acessou
o mundo subjetivo dos sujeitos esquizofrênicos de forma singular. Por meio da
exploração da criatividade, fundamentada por cuidados empáticos e atividades rotineiras
em um ambiente acolhedor, os sujeitos encontravam a possibilidade de se haver com um
self considerado cindido. Partindo desta perspectiva, podemos analisar o trabalho de Nise
à luz da teoria das relações objetais. Assim como na teoria winnicottiana, a psicanalista
junguiana percebeu que, mesmo em casos de sujeitos esquizofrênicos considerados
crônicos, a destruição total da criatividade não é possível. Para Winnicott, a criatividade
não é como um fruto de um trabalho bem sucedido, mas sim como uma proporção
universal, intrínseca ao valor atribuído ao viver. Em outras palavras, o impulso criativo
seria um elemento inato à condição humana, que em condições suficientemente boas,
permite a expressão autêntica do self. Sendo assim, como Winnicott, podemos dizer que
Nise percebia em um viver criativo a semente de uma vida digna de ser vivida.
14
O conceito winnicottiano de “preocupação materna primária”
e a depressão pós-parto: breves considerações
15
Ações profiláticas e autismo: considerações à luz da teoria
do amadurecimento
16
A criança e a psicanálise: a importância do brincar na
sessão analítica
17
Ambiência inclusiva e a comunicação com autistas
Esta apresentação tem como objetivo entender a relação ambiente-indivíduo com foco no
sujeito autista. A caracterização do autismo em uma perspectiva winnicottiana possibilita
pensar num fenômeno relacional entre ambiente e indivíduo, sendo necessário investigar
não apenas o indivíduo, mas também realizar um estudo de seu ambiente e das relações
entre eles. Essas relações se dão a partir de comunicações sutis, diretas ou, até mesmo, da
falta destas, que pode dificultar ou facilitar o desenvolvimento satisfatório do sujeito. O
autismo não é visto como uma doença, quando se trata dos estudos etiológicos, mas como
uma questão de imaturidade emocional que se origina de uma insuficiência do ambiente
em atender às necessidades da criança. Partindo desse pensamento, a perspectiva
relacional é essencial para abordar a inclusão escolar das crianças autistas. A inclusão da
pessoa autista deve ser pensada não apenas como desenvolvimento do indivíduo, mas
também do ambiente escolar. Para isso, é necessário que haja uma construção de um
ambiente inclusivo na Educação Infantil, considerando todo o cenário do processo
educacional, não apenas o sujeito que apresenta determinadas necessidades educacionais
especiais em uma escola regular. Dessa forma, a relação aqui pleiteada ratifica a
relevância de proporcionar uma ambiência inclusiva que favoreça um desenvolvimento
saudável dos sujeitos autistas, levando em consideração a importância da comunicação
entre indivíduo e ambiente para a constituição do sujeito.
18
A reificação e o falso self como formas de despersonalização
19
“Mãe, cadê o Haroldo?”: o papel dos objetos transicionais
na infância
Em uma realidade onde as possibilidades criativas do ser humano são tomadas como
signo do infantilismo e improdutividade, encontrar autores que reconhecem a importância
do viver criativo nas experiências humanas é um sinal de esperança. Os quadrinhos de
Bill Watterson, criador de Calvin e Haroldo, nos oferecem amostras da importância que
a criatividade exerce na vida das crianças: Calvin é capaz de transformar a dura realidade
de um mundo que foge ao controle do seu potencial onírico através das infinitas
possibilidades criativas decorrentes do brincar. A capacidade de recolher elementos do
mundo externo e revesti-los com significados e sentimentos oníricos é possível, para
Donald Winnicott, dada à existência de uma terceira área da experiência humana que não
constrói muros, mas possibilidades de diálogo, entre as realidades subjetiva e
objetivamente percebida: a transicionalidade. Os fenômenos e objetos transicionais
permitem à criança passar do controle de onipotência ao controle de manipulação da
realidade objetiva, sem que haja perda do gesto espontâneo, da confiança no ambiente e
do sentimento de realidade. Assim, podemos afirmar que a relação da criança com seu
objeto transicional lhe concede oportunidades para lidar com situações cotidianas que
geram conflito, dúvida ou angústia, a partir da manutenção da experiência mágica de
construir um universo próprio, ainda que inserido na realidade compartilhada. Ao lado de
seu melhor amigo e tigre de pelúcia, Haroldo, Calvin torna-se um astronauta, super-herói
ou tiranossauro faminto, descobrindo que existem tesouros em todo lugar. Nesse cenário,
recorremos às aventuras desses personagens para explorar o caráter reconfortante,
conflituoso e criativo presentes nas interações entre as crianças e seus objetos
transicionais. Ainda, através de uma análise da relação de Calvin com seus pais, buscamos
reconhecer as características do ambiente facilitador que oferecem todas as condições
necessárias para que as amostras do potencial onírico da infância possam se apresentar.
20
A importância da constituição do mundo psíquico na luta
por reconhecimento
21