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dá não pela humanidade ignorar determinados fatores, mas sim por ela ser dominada por
grupos econômicos, classes sociais e por castas políticas que não abrem mão de seus
privilégios, manter sua dominação através da manutenção de uma guerra econômica,
chantagem do desemprego, medo de estrangeiros, etc. Acredita ser ilusório acreditar que
o Estado Nacional vá proteger a população das deslocalizações, do mercado financeiro e
dos impactos climáticos. Assim, o Estado não pode ser o recurso da sociedade contra os
efeitos desastrosos provocados pelo capitalismo.
Cita Ugo Mattei, que insistia no significado das “privatizações” “que transferiram das
mãos do Estado para as mãos de grupos oligárquicos o que podia ser visto como fruto
do trabalho comum ou que estava ligado ao uso comum” p. 15
A propriedade publica deixa de proteger o que é comum a todos e passa a ser uma
forma coletiva de propriedade privada voltada aos interesses da classe dominante, que
dispõe dela da forma que quer para espoliar a população de acordo com seus interesses.
Cap 3
P103 A novidade que o autor mostra em relação ao termo é que ele ganhou a concepção
de dois tipos de bens: os comuns e os públicos. Assim, o movimento ambientalista
defende os comuns que são definidos como “recursos comuns naturais” contra a
predação e a destruição, enquanto movimentos antineoliberais e anticapitalistas atacam
a liquidação de “bens públicos”. O que faz coincidir esses dois termos, dando sentido a
eles, é a noção de uma nova forma, mais duradoura, justa e responsável de gestão
comunitária e democrática dos bens comuns.
P 134 também