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ESTUDO COMPLETO DE UMA FUNÇÃO

Função y = f ( x)

1 . Domínio: D.

2 . Intersecções com os eixos coordenados:


- Cálculo de f ( 0) (se possível). Permite obter o ponto onde
a função intersecta o eixo dos yy.
- Cálculo das soluções da equação f ( x ) = 0 . Permite obter
os pontos onde a função toca ou intersecta o eixo dos xx.

3 . Sinais da função:
Usando os resultados obtidos em 2 . , determinar os intervalos
do domínio onde f ( x ) > 0 e onde f x < 0 . ( )
Poderá fazer um quadro de sinais da função e ficará a saber
por onde "anda" a função.

4 . Simetrias
- Se a função verificar f ( − x ) = f ( x ) , ∀x ∈ D , ela diz-se
par.
- Se a função verificar f ( − x ) = − f ( x ) , ∀x ∈ D , ela diz-se
ímpar.
- Se não se verificar nenhuma das duas condições anteriores,
a função não é par nem ímpar.

O conhecimentos da simetria relativamente aos eixos


coordenados é útil pois, caso exista, só precisamos de estudar a
função num dos quadrantes.

Elaborado por Isabel Rodrigues para a disciplina de Matemática I, DEETC, ISEL, 1


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5 . Periodicidade

Se existir T ∈ \ + : ∀x ∈ D f ( x + T ) = f ( x ) ,
repetindo-se a função nas mesmas condições, a função diz-se
periódica de período T.

6 . Assimptotas

Verticais: x=a é assimptota vertical da função:


- à esquerda se lim f ( x ) = ∞
x →a −
- à direita se lim f ( x ) = ∞
x →a +
Se lim f ( x ) = ∞ e lim f ( x ) = ∞ , x = a é
x →a − x →a +
assimptota vertical da função.

Não verticais:
- y = m1 x + b1 é assimptota não vertical da função se
existirem e forem reais os limites :

f ( x)
m1 = lim ∧ b1 = lim  f ( x ) − mx 
x →+∞ x x →+∞

- y = m2 x + b2 é assimptota não vertical da função


se existirem e forem reais os limites :

f ( x)
m2 = lim ∧ b2 = lim  f ( x ) − mx 
x →−∞ x x →−∞

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7 . Continuidade, diferenciabilidade e limites

Limites da função

f ( x ) tem limite num ponto de aderente do domínio


( a ∈ D ) se :

lim+ f ( x ) = lim− f ( x ) = lim f ( x )


x →a x →a x →a

Continuidade da função num ponto

1º caso
f ( x) é contínua num ponto a∈D se :

1 Existe e é finito o limite:


lim f ( x )
x →a
2 o limite calculado é igual ao valor da função no ponto:
lim f ( x ) = f ( a )
x →a
2º caso
Se necessário, recorre-se à utilização de limites laterais e
nesse caso a metodologia é a que se segue.

f ( x) é contínua num ponto a∈D se :

1- Existem e são finitos os limites:

lim f ( x ) e lim− f ( x )
x →a + x →a

2- se os limites laterais são iguais

lim f ( x ) = lim− f ( x )
x →a + x →a

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3- se os limites laterais são iguais ao valor da função no
ponto onde são calculados:
lim f ( x ) = lim− f ( x ) = f ( a )
x →a + x →a

Classificação das descontinuidades da função

Se a função não for contínua num ponto aderente do domínio


ela poderá ser:

- Prolongável por continuidade nesse ponto


- Descontínua de 1ª espécie
- Descontínua de 2ª espécie

-- A função é prolongável por continuidade no ponto a∈D


se se verificarem as duas seguintes condições:

- se os seus limites laterais nesse ponto forem iguais


e
- se f ( a ) não está definido.

Prolongamento da função por continuidade no ponto


a ∈ D:
Seja lim+ f ( x ) = lim− f ( x ) = A (finito) .
x →a x →a

 f ( x ) se x ≠ a
Prolongamento: f ( x) = 
A se x = a

-- A função é descontínua de 1ª espécie no ponto a∈D


se se verificarem as duas condições seguintes:

- se os seus limites laterais nesse ponto existirem e


forem finitos.
e
- se os limites laterais não forem iguais.
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-- A função é descontínua de 2ª espécie no ponto a∈D
se se verificar uma das duas seguintes condições:

- se os seus limites laterais nesse ponto não existirem


ou
- se os limites laterais não forem finitos.

Diferenciabilidade da função num ponto

1º caso
f ( x) é diferenciável num ponto a∈D se :
1 - for contínua em a .
2 - Se o limite da taxa média de variação (também chamada
razão incremental) existe e é finito:
f ( x ) − f (a )
lim
x →a x−a
2º caso
f ( x) é diferenciável num ponto a∈D se :
1 - for contínua em a .
2 - Se os limites laterais da taxa média de variação (também
chamada razão incremental):

f ( x ) − f (a ) f ( x ) − f (a )
lim e lim−
x →a + x−a x →a x−a
ou

f ( a + h ) − f (a ) f ( a + h ) − f (a )
lim+ = lim−
h→ 0 h x →0 h
existem e são finitos.

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Limites no infinito

Tem interesse conhecer, caso existam, os limites:


lim f ( x ) e lim f ( x )
x →−∞ x →+∞

8 . Intervalos de monotonia

Se não existirem problemas com a diferenciabilidade, calcula-


-se a derivada da função e:
( )
- se ∀x ∈ I , I ⊂ D , f ' x ≥ 0 a função diz-se

crescente em I.
- se ∀x ∈ I , I ⊂ D, f ' ( x ) ≤ 0 a função diz-se
decrescente em I.

Se no intervalo considerado existirem pontos onde a função


não é diferenciável, teremos que recorrer à definição:

-- se ∀x1 , x2 ∈ D : x1 > x2 ⇒ f ( x1 ) ≥ f ( x2 ) , a
função diz-se crescente.

-- se ∀x1 , x2 ∈ D : x1 > x2 ⇒ f ( x1 ) ≤ f ( x2 ) , a
função diz-se decrescente.

9 . Pontos de estacionaridade

São os pontos onde a função é diferenciável e que verificam a


condição:
f '( x ) = 0 .
o que corresponde a pontos onde a tangente ao gráfico é horizontal
(m=0).

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10 . Extremantes e extremos

Os extremos podem ocorrer nas seguintes situações:

1) Pontos de estacionaridade em que f '' ( x ) ≠ 0 , i.e.


f '( x ) = 0 e f '' ( x ) ≠ 0 . Se necessário recorre-se
a derivadas de ordem superior. (Teorema extremos)

2) Pontos onde a função não é diferenciável e neste


caso aplicam-se as definições de máximo e mínimo de
uma função:

- a é maximizante da função em D se:


∀x ∈ D : f ( x ) ≤ f ( a ) .
Nestas condições, f ( a ) diz-se o máximo da função
em D.

- a é minimizante da função em D se:


∀x ∈ D : f ( x ) ≥ f ( a ) .
Nestas condições, f ( a ) diz-se o mínimo da função
em D.

3) Pontos da fronteira de D , caso D seja fechado. Aí


também se aplicam as definições de máximo e mínimo
de uma função.

11 . Concavidades e pontos de inflexão

Se a função for duas vezes diferenciável, teremos o seguinte:

-- se f '' ( x ) > 0 a função diz-se convexa. +

-- se f '' ( x ) < 0 a função diz-se côncava. -

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se existir um ponto a∈D ( )
tal que: f '' a = 0 diz-se
+
que a função tem em a uma inflexão ou que
( )
a , f (a ) é um ponto de inflexão de f que -

corresponde a uma mudança de curvatura da função.


Se necessário recorre-se ao teorema das concavidades

12 . Gráfico

Com todas as informações colhidas ao longo dos 11 passos


anteriores, desenhar o gráfico da função.

13 . Contradomínio

Conjunto das imagens dos pontos do domínio de f.

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Exemplo:

Estudo da função f ( x ) = x 2 ln x

1) Domínio: D = { x ∈ \ : x > 0} = \ +

2) Intersecções com os eixos coordenados:


Eixo dos xx:
f ( x ) = 0 ⇔ x 2 ln x = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = 1
Mas não se deixem enganar!!!! x=0 não pertence ao
domínio D, pelo que a função intersecta o eixo xx em x=1.

Eixo dos yy:


Como 0 ∉ D , f ( 0 ) não é um real, logo a função não
intersecta o eixo dos yy.

3) Sinal da função
Vejamos onde f é positiva:

f (x) > 0 ⇔ x 2 ln x > 0 ⇔


 
(
⇔ x ∈ D ∧ ( x 2 > 0 ∧ ln x > 0 ) ∨ 

x


2
)< 0 ∧ ln x < 0 
 co n d içao im p o ssivel 
⇔ x ≠ 0∧ x >1⇔ x >1 y

A função é positiva no intervalo ]1, +∞[ .

+
Vejamos quando é negativa:
- 1 x
f (x)< 0 ⇔ x 2 ln x < 0 ⇔
(
⇔ x ∈ D ∧ ( x 2 > 0 ∧ ln x < 0 ) ∨ ( x 2 < 0 ∧ ln x > 0 ) )
⇔ 0 < x <1
A função é negativa no intervalo ]0,1[ .

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4) Simetrias
Neste caso, como a função está apenas definida em D = \+ ,
não há simetria relativamente ao eixo do yy.

5) Periodicidade

As função não é periódica porque não existe T que verifique a


condição de periodicidade.

6) Assimptotas

Nota: RC – Regra de Cauchy.

Verticais
Vejamos se x=0 é assimptota à direita da função:
 
 ln x   ∞  R C
x→0 x→ 0
(
lim+ f ( x ) = lim+ x 2 ln x = lim+ 
x→ 0
) 1
 = 
 ∞  =

 
2 
 x 
    1  
    x  
 ( ln x ) '     − x2 
= lim+  = lim+   = lim+   = 0
x→ 0 '  x→ 0   −2   x→ 0
 2 
  1     3  
  2    x 
  x  
x=0 não é assimptota à direita, pois o limite não é infinito.
Assim, não existem assimptotas verticais.

Não verticais: y = m1 x + b1
f (x) x 2 ln x
m 1 = lim = lim =
x → +∞ x x → +∞ x
ln x ∞
= lim x ln x = lim = =∞
x → +∞ x → +∞ 1 0
x
Como este limite é infinito, não existem assimptotas não
verticais quando x tende para mais infinito.
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Não faz sentido calcular as assimptotas não verticais quando x
tende para menos infinito porque o domínio é D = \+ .
7) Limites, continuidade e diferenciabilidade

Limites:
Pode ter interesse calcular:
lim f ( x ) = lim x 2 ln x = +∞
x →+∞ x →+∞

Continuidade:
A função é contínua em todos os pontos do seu domínio
porque é o produto de duas funções contínuas no domínio de f :
x 2 é contínua em \ + porque é polinomial.
ln x também é contínua em D = \ + .

Diferenciabilidade:
A função é diferenciável em todos os pontos do seu domínio porque
é o produto de duas funções diferenciáveis no domínio de f:
x 2 é diferenciável em D = \ + porque é polinomial
+
ln x também é diferenciável em D = \ .

8) Intervalos de monotonia

Cálculo da derivada de f ( x ) = x 2 ln x :

1
f '( x ) = ( x 2 ln x ) ' = 2 x ln x + x 2 = 2 x ln x + x
x

Intervalos onde a função é crescente:

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f ' ( x ) ≥ 0 ⇔ 2 x ln x + x ≥ 0 ⇔ x ( 2 ln x + 1 ) ≥ 0 ⇔
⇔ x ≥ 0 ∧ ( 2 ln x + 1 ) ≥ 0 ∨ x ≤ 0 ∧ ( 2 ln x + 1 ) ≤ 0 ⇔
1
1 −
⇔ x > 0 ∧ ln x ≥ − ∨ im possivel ⇔ x > 0 ∧ x ≥ e 2 ⇔
2
1
⇔ x≥
e

Intervalos onde a função é decrescente:

1
0< x≤
e

Nota: 1 é um pouco mais pequeno que 1 e maior que 0.5


e

9) Pontos de estacionaridade

f ' ( x ) = 0 ⇔ 2 x ln x + x = 0 ⇔ x ( 2 ln x + 1) = 0 ⇔
1
⇔ x = 0 ∨ 2 ln x + 1 = 0 ⇔ 2 ln x + 1 = 0 ⇔ x =
e

Ponto de estacionaridade ou crítico: x, f ( x ) =  1 , − 1 


( )
  2e 
 e

10 Extremantes e extremos

Como a função é diferenciável em todos os pontos do seu


domínio e como o domínio não é um conjunto fechado, os únicos
extremantes que podem existir são os pontos de estacionaridade.

Vejamos se x , f ( x ) =  1 , − 1  é extremo:
( )
  2e 
 e

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Cálculo da 2ª derivada da função:

1
f '' ( x ) = ( 2 x ln x + x ) ' = 2 ln x + 2 x + 1 = 2 ln x + 3
x
No ponto de estacionaridade a 2ª derivada é :

 1   − 12 
f ''   = 2 ln  e  + 3 = 2 > 0
 e   +

que é positiva, pelo que ( x , f ( x ) ) =  1 , − 1  é mínimo local.


 
 e 2e 

11) Concavidades e inflexões

Analisemos o sinal da 2ª derivada.


Vejamos onde ela se anula, o que corresponde a encontrar os
pontos de inflexão:

3
f '' ( x ) = 0 ⇔ 2 ln x + 3 = 0 ⇔ ln x = − ⇔
2
3
− 1
⇔ x=e 2
⇔ x=
e3
1 1
Nota: é um mais pequeno que .
e 3
e

Então existe um ponto de inflexão que é:  1 3 .


( x , f ( x ) )  3 2e3 
= , −
 e 

A concavidade será positiva (tigela virada para cima) se:


3
− 1 .
f '' ( x ) ≥ 0 ⇔ x ≥ e 2
⇔ x≥ +
e3

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A concavidade será negativa (tigela virada para baixo) se:

3
− 1 .
f '' ( x ) ≤ 0 ⇔ x ≤ e 2
⇔ 0< x≤
e3 -

12) Gráfico:

x2lnx
0.5
0.4

0.3

0.2
p.i. minim.
0.1
0o 1 1
e3 e
-0.1

-0.2

-0.3
0 0.25 0.5 0.75 1 1.25 1.5

13) Contradomínio:

 3 

 2e 3
, + ∞ 
 

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