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Universidade de São Paulo

PHA 3307
Hidrologia Aplicada Escola Politécnica da
Departamento de Engenharia Hidráulica
e Ambiental

Modelos de simulação
hidrológica - Modelo ABC6
Análise de Bacias Complexas

Aula 24

Prof. Dr. Arisvaldo Méllo


Prof. Dr. Joaquin Garcia
Objetivos da Aula

1. Conhecer o conceito de modelos de


simulação hidrológica
2. Conhecer as classificações de modelos.
3. Aprender a utilizar o modelo ABC.
4. Aplicar o modelo ABC6 a um caso prático.

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Modelos

 São representações da realidade.


 Procuram simplificar os processos reais
 Utilizados para análises de cenários
 Modelos hidrológicos: representam total
ou parcialmente o ciclo hidrológico.

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Classificação dos Modelos

 Modelos Físicos
(ex. Modelos reduzidos de obras
hidráulicas)
 Modelos Analógicos
(ex. Circuitos elétricos para representar um
fenômeno hidráulico ou hidrológico)
 Modelos Matemáticos
(ex. Equações de transformação do ciclo
hidrológico, modelos de operação de
reservatórios, modelos de qualidade da
água em rios e reservatórios).

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Classificação dos Modelos Matemáticos de
Simulação Hidrológica

 Eventos x Contínuos
 Agregados x Distribuídos
 Empírico x Conceitual
 Determinístico x Estocástico
 Parâmetros Medidos x Parâmetros
Ajustados
 Simulação x Otimização
 Quantidade x Qualidade

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Classificação dos Modelos Matemáticos de
Simulação Hidrológica

 Eventos: Simulam algumas • Contínuos - Simulam o ciclo


partes do ciclo hidrológico (ex. hidrológico completo (ex.
ABC6) SMAP)

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Classificação dos Modelos Matemáticos de
Simulação Hidrológica

• Agregados • Distribuídos
Consideram a bacia hidrográfica A bacia hidrográfica é subdividida
como um único elemento em elementos menores (ex.
quadrículas)

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Classificação dos Modelos Matemáticos de
Simulação Hidrológica

• Empírico • Conceitual
- As equações de - As equações de
transformação de estados transformação de estados são
são empíricas (ex. conceituais (ex. Modelos
Transformação chuva-vazão baseados em equações de
pelo método do HU sintético hidráulica, amortecimento em
de Snyder) canais pelo método
hidrodinâmico, equações da
continuidade e da quantidade
de movimento)

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Classificação dos Modelos Matemáticos de
Simulação Hidrológica

• Determinístico • Estocástico
- A série simulada é uma - A série simulada pode ser
sequência de dados gerada sinteticamente (ex.
históricos (ex. SMAP) GESS)

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Classificação dos Modelos Matemáticos de
Simulação Hidrológica

• Parâmetros Medidos • Parâmetros Ajustados


- Simulação feita com base em - Chamados de modelos
calibrações, a partir de dados sintéticos. Os parâmetros
observados (ex. SMAP: são obtidos em função de
coeficientes de depleção do características físicas das
hidrograma de escoamento bacias, com base em estudos
básico) anteriores (ex. ABC6:
coeficientes do HU do SCS)

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Classificação dos Modelos Matemáticos de
Simulação Hidrológica

• Simulação • Otimização
- A escolha dos parâmetros - A escolha dos
é feita por tentativa e erro parâmetros é auxiliada
(ex. SMAP) por um algoritmo de
pesquisa operacional (ex.
SMAP com SOLVER:
programação linear)

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Classificação dos Modelos Matemáticos de
Simulação Hidrológica
• Quantidade • Qualidade
- A simulação resulta em - Analisa as variações de
análises de transformações volumes e de qualidade da
de volume ou vazões das água ao longo do tempo e
parcelas do ciclo hidrológico do espaço (ex. QUAL2E:
(ex. SMAP) qualidade de água em rios)

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Origem de Alguns Modelos de Simulação

Canadá: Dinamarca:
•MIDUSS (Alan A. Smith Inc.) •MOUSE (DHI Software)

Reino Unido:
•TOPMODEL (Lancaster University)

Japão:
•TANK MODEL (Tokyo University)

Estados Unidos:
•HEC-HMS (US Army Corps of Enginners)
•SMADA (University of Central Florida)

Brasil: •SWMM (US Environmental Protection Agency)

•ABC (POLI/USP) •STANFORD/HFAM (Hydrocomp Inc.)

•IPHS1 (IPH/UFRGS) •KNEROS2 (ARS – US Department of Agriculture)

•WinTR55 (NRCS – US Department of Agriculture)

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Finalidade do Modelo ABC6
Modelo de Evento de Cheias

 Agregar um conjunto de modelos de transformação


chuva-vazão
 Criar um Banco de dados de equações IDF
(Intensidade – Duração - Frequência)
 Auxiliar na obtenção de parâmetros não conhecidos
através de equações e dicas
 Automatizar o cálculo da simulação hidrológica,
uma vez que este processo se torna muito
trabalhoso com o aumento do número de bacias
 Auxiliar no ensino da hidrologia, levando a prática
de projeto aos alunos

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Histórico do Modelo ABC

 ABCx (1985): Versões Preliminares


 ABC4 (1990): Versão DOS
 Bacia única
 ABC5 (1996): Versão Windows
 Bacias múltiplas

 ABC6 (2000): Versão Windows ActiveX


 Bacias múltiplas

 Usuários
 Consultorias

 Empresas públicas e privadas

 Instituições de pesquisa

 Alunos de Graduação e Pós-Graduação

 Trabalhos, Dissertações e Teses

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Bacia Hidrográfica

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Bacias Hidrográficas Complexas
• Presença de Barragens, Transferências entre bacias

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Ciclo Hidrológico

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Ciclo Hidrológico Completo

PRECIPITAÇÃO

Evapotranspiração Evaporação Evaporação

Inundação
VEGETAÇÃO SUPERFÍCIE SOLO CORPOS D’ÁGUA

Infiltração Capilaridade Vazão


Superficial
SUBSOLO Vazão RIO
Subsuperficial

Percolação Capilaridade Vazão


Básica

AQUÍFERO Recarga

DESCARGA DA BACIA

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Ciclo Hidrológico Parcial

PRECIPITAÇÃO
Evaporação
Evapotranspiração

Inundação Evaporação
VEGETAÇÃO SUPERFÍCIE SOLO CORPOS D’ÁGUA

Infiltração Capilaridade Vazão


Superficial
SUBSOLO Vazão
Subsuperficial RIO

Percolação Capilaridade Vazão


Básica

AQUÍFERO Recarga

DESCARGA DA BACIA

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Entrada de Dados de no Modelo ABC6

Propriedades

Propriedades

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Entrada de Dados de Precipitação no ABC6

 Manual
 Usuário conhece o evento de chuva
 IDF (Intensidade-Duração-Frequência)
 Equações pré-determinada através de estudos
das séries históricas
 Banco de dados com equações para diversas
localidades do Brasil (154 equações)

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Métodos de Cálculo de Infiltração no ABC6

 Horton

f(t) = fc + (fo-fc).e-kt
onde
- f (t)é a taxa de infiltração (mm/h) no instante t;
- fc é a taxa de infiltração residual (mm/h);
- fo é a taxa de infiltração inicial (mm/h) para t=0;
- k é o coeficiente de decaimento da curva (h-1);
- t o tempo em h.

• Índice Φ

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Métodos de Cálculo de Infiltração no ABC6

 Green - Ampt
 F (t ) 
F (t )  K .t  . . ln 1  
 .  

Onde
- F(t) = infiltração acumulada (mm);
- K = coeficiente de condutividade (mm/h);
- = Potencial de sucção (mm);
-  = diferença entre a porosidade e a capacidade de
campo;
- t = tempo (h).

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Métodos de Cálculo de Infiltração no ABC6

 SCS
( P  0,2.S ) 2 (1000  10.CN ) * 25,4
Pe  para P  0,2.S S
( P  0,8.S ) CN
onde
- Pe = Precipitação excedente acumulada (mm);
- P = Precipitação acumulada (mm);
- S = capacidade potencial de infiltração do solo (mm);
- CN = número de curva de infiltração do SCS.
• CN (Curve Number)
- Tipo hidrológico do solo.
- Uso e ocupaçãodo solo.
- Grau de saturação do solo.
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Dados para Cálculo da Infiltração pelo Método do SCS

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Dados para Cálculo da Infiltração pelo Método do SCS

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Dados para Cálculo da Infiltração pelo Método do SCS

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Cálculo da Infiltração pelo Método do SCS

Q
 P  0,2  S 
2
para P  0,2  S CN 
1000
P  0,8  S  10  S
25,4
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Métodos de Cálculo de Escoamento Superficial Direto

Hidrogramas Unitários Sintéticos

 Clark
 Santa Barbara
 Triangular do SCS

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Hidrograma Unitário do SCS

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Elementos do ABC6

• A representação da topologia do sistema é concebida como


rede de fluxo contendo os seguintes elementos:
Nó: pontos de início, pontos de fim e confluências
de bacias.

Res.Lateral: vertedor de descarga do canal para


um reservatório fora do curso d’água.

Reservatório: represa no curso d’água com


sistema de vertimento livre e afogado.
Bacia: bacia hidrográfica e trecho de canal natural e
artificial.

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Interface do ABC6
- Dados das Bacias

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Interface do ABC6
Dados de Reservatórios Paralelos

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Interface do ABC6
– Dados de Reservatórios

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Parâmetros do ABC6
Parâmetros Gerais

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Parâmetros do ABC6
Modelos de cálculo

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Entrada de Dados da Bacia no ABC6
Parâmetros das bacias

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Entrada de Dados de Chuva no ABC6
Equações IDF

4 4 3 3
1
2
3
3
2
1 10 1 3
1
1

3
11 2
1
61
23
6

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Áreas de Drenagem

NC
AP AI
DC

AP = Área permeável da bacia NC = Área impermeável da bacia não conectada aos


AI = Área impermeável da bacia rios
DC= Área impermeável da bacia diretamente conectada
aos rios
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Entrada de Dados de Infiltração no ABC6
Parâmetros de Infiltração do SCS

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Entrada de Dados no ABC6
Reservatório Lateral

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Entrada de Dados no ABC6
Reservatório

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Cálculo no ABC6

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Resultados da Bacia no ABC6

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Exercício

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Exercício

•O canal que atravessa uma cidade foi projetado para um período de


retorno de 50 anos, para uma chuva intensa com 4 horas de duração.

•A bacia hidrográfica referente à seção de uma ponte sobre o canal está


indicada na figura seguinte ( sub-bacias A e B).
Bacia A Bacia B
Área (km2) 50 100

A CN 70 65
T. de concentração (horas) 3.5 5.0
B
Velocidade (m/s) 1.0 1.5
Comprimento do canal 12.5 27.0
(km)

Obs: Adote x = 0.10 para o amortecimento pelo método de Muskingum

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Exercício

B
A

D=...
D=... T=...
T=... h=...
h=...
Bacia B
Bacia A
AD = 100 km2
AD= 50 km2
Tc = 5 h CN = 65
Tc = 3.5 h CN = 70
Velocidade = 1 m/s
Velocidade = 1 m/s
Compr. Canal = 27 km
Compr. Canal = 12.5 km
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Exercício ABC6- Parte 1
Qmax Amortecimento

A+B’ A B
B’

Canal

CNB= 65
CNA= 70

Chuva Excedente Chuva Excedente

Determine a vazão Qmax utilizada para dimensionar o canal

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Exercício ABC6- Parte 2

Qmax

A B

Canal extravasa

CNB= 65
CNA= 7085

Com o crescimento da cidade e a consequente impermeabilização da


bacia, levou o valor de CN da sub-bacia A para 85. Avalie a nova vazão
com período de retorno de 50 anos.
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Efeito da urbanização

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Efeito da urbanização
40%
Evapotranspiração 30% Evapotranspiração

55%
10% ESD
ESD

25% 10%
Infiltração Infiltração
rasa 25% rasa 5% Infiltração
Infiltração profunda
profunda
Cobertura natural do Solo 75%-100% Superfície
Impermeável
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Interferências Antrópicas

Antes x Depois

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Efeito das Cheias

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Inundações

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Reservatórios (Piscinões)

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Exercício ABC6 - Parte 2

Qmax

B
A

Canal deve deixar de


extravasar
CNB= 65
85
CNA= 60

Solução proposta: construir um reservatório de amortecimento para


reduzir o novo Qmax ao valor anterior
Determine a largura do extravasor da barragem
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Aula 22

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