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Keohane

Keohane mantendo a anarquia estrutural do realismo, mas afirmando que seus efeitos
negativos podem ser atenuados por meio da cooperação, procura examinar a ultima dentro do
conceito de regimes internacionais em termos de praticas e expectativas, porque este conceito
incide sobre as estruturas de cooperação e discórdia no tempo, o que permitiria analisar as
condutas no longo prazo e identificar suas continuidades e mudanças. Baseado na definição
de regimes internacionais como sendo um “conjunto de princípios implícitos e explícitos,
normas, regras e procedimentos de tomada de decisões em torno dos quais as expectativas dos
atores convergem em uma determinada área das relações internacionais” (KEOHANE, 1984,
p.57) em termos de quatro elementos: princípios, normas, regras e procedimentos de tomada
de decisão. Sobre essa definição se conclui que os regimes incidem sobre a tendência dos
governos a cooperação, pois podem atingir suas expectativas e valores.

Pondo ênfase de que a cooperação e a hegemonia não são antagônicas, e que a


cooperação não hegemônica é factível, distinguindo a criação de regimes internacionais e sua
manutenção. Estabelecendo as diferenças entre harmonia de interesses, cooperação e
discórdia, sendo a ultima pressuposto da cooperação.

Com os argumentos de que embora os princípios de soberania e autoajuda limitem a


confiança dos atores nos acordos internacionais, não eliminam a possibilidade da existência
da cooperação, que não se realiza na convergência de interesses porque ela é apolítica, assim a
situação de conflitos reais e pontencias se manteriam e gerariam pelo autointeresse a
necessidade do desenvolvimento de uma coordenação política que produziria a cooperação
internacional e a criação dos regimes internacionais, nos quais o vinculo entre os princípios,
as normas e as regras dão legitimidade aos regimes, e aplicam normas de conduta e
obrigações, o que diminuiria os efeitos dos princípios de soberania e autoajuda. Em um
cenário de pós-hegemonia se verifica que as condições para manutenção dos regimes
internacionais existentes são menores do que para sua criação, pois as condições de
compartilhamento de interesses já estão postas, e a coordenação política é benéfica aos atores
ainda que a nível mundial seja difícil.

Krasner

Krasner como um dos cientistas envoltos na discussão acerca do surgimento, evolução


e papel dos regimes internacionais buscou definir o termo e indicar sua relevância
inicialmente definindo regimes internacionais como “princípios, normas e regras implícitos ou
explícitos e procedimentos de tomada de decisões de determinada área das relações
internacionais em torno dos quais convergem as expectativas dos atores” (KRASNER, 1982,
p.186), sendo que sua criação não é inerente, mas depende da visão dos atores sobre os
regimes em que tidos como fins em si mesmos em atividade atingem comportamentos e
resultados, com a pretensão de facilitar acordos entre os atores como dito por Keohane. As
mudanças de regime ou em seu interior se dão na modificação de normas, princípios, regras e
procedimentos de tomada de decisões, situações diferentes do enfraquecimento de um regime.

O desenvolvimento dos regimes possui várias explicações e interpretações distintas


baseadas principalmente em cinco causas básicas: autointeresse egoísta, poder político,
normas e princípios, usos e costumes e o conhecimento. Para Krasner os regimes são
importantes, porém, afirma que não existe consenso na academia sobre este assunto refletido
em três visões distintas: estrutural convencional, estrutural modificada e grociana.

Utilizando os argumentos tais que e os regimes e os comportamentos estão


intimamente ligados, pois um modo de comportamento firmado no tempo gera naturalmente
um regime compatível a ele, porém tais comportamentos não podem ser baseados apenas no
interesse de curto prazo e ser incoerentes ou inconsistentes ao regime que através dos
princípios e das normas estabelecera um dever geral, sendo que a incoerência e a
inconsistência atenuam o regime, posto que a modificação de normas e princípios geraria uma
alteração do regime enquanto a mudança de suas regras e procedimentos de tomada de
decisões alterações internas.

Quanto ao desenvolvimento de um regime as variáveis exógenas do autointeresse


habitualmente econômico em maximizar suas utilidades os atores se disporiam a criar
regimes, para assim tentar alcançar seus objetivos e o poder político com a intenção de
promover o bem comum ou fins particulares também pode levar a sua criação, bem como
normas e princípios preestabelecidos especialmente a soberania e por fim os usos e costumes
associados aos valores e normas existentes afetam as expectativas que podem se disseminar
como princípios e normas, já o conhecimento compartilhado pode gerar um acordo entre os
atores, porém para ser relevante deve ser aceito por todos, resaltando as várias interpretações.
E a importância dos regimes para o estruturalismo convencional é obsoleta, para o modificado
pode ser importante sobre determinadas circunstancias e grociana os regimes são um padrão
de comportamento na interação humana.

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