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Como?
Duas grandes formas tradicionalmente – duas correntes
Psicomotricidade funcional – centrada na funcionalidade, questões neuropsicomotoras,
esquema corporal, corpo real
Nossa capacidade motora tem um substrato por trás que é neurológico
Fundamentação teórica: neurociências
Psicomotricidade relacional – um pouco da funcionalidade, corpo real e entramos na
dimensão do corpo imaginário, corpo dos afetos, relações tônico-emocionais. Não se preocupa
com o esquema corporal, mas com a imagem corporal.
Winnicott
- objeto primário da criança: mãe
A criança precisa de ter um contato constante pra mãe
- preocupação materna primária
- normalmente, cria-se depois dos primeiros pontapés dentro da barriga
- Até os 6 meses de idade: capacidade da mãe de sonhar o filho, desejar o filho, querer
o filho, imaginar o filho no futuro, queira envolver constantemente aquela criança com
ela
- mães têm dificuldade de aceitar o corpo como grávida – luto pela perda da
funcionalidade
- diferente de mãe suficientemente boa
- mãe suficientemente boa
- a partir dos 6 meses, a criança começa a se afastar, mas sente medo e volta aos
braços da mãe: angústia da separação – momentos em que a criança tem que estar
presente para conter a criança
- a mãe tem que deixar a criança ter liberdade pra se afastar
- holding
- cuidados afetivos com a criança
- handling
- cuidados físicos: lavar, alimentar, vestir, pôr num ambiente quente
Habitar o corpo
Ter uma imagem de si, consciência de ser
Processo de construção egoica da criança: eu corporal, eu psíquico. Através das trocas tônico-
afetivas entre a mãe e a criança (é envelopada, alimentada) -> ela começa a perceber que ela é
diferente do outro. Até os 6 meses, ela não distingue que a mãe é diferente dele – distinguir
entre a boca dela e o seio, por exemplo (estado fusional – não há estrutura egoica)
- Traços autistas: cortes do convívio entre a criança e a mãe até os 6 meses de idade
Psicomotricistas
- intuito terapêutico e profiláticos
- reassegurar as crianças nas situações que não estão resolvidas na relação objetal
- corpo imaginário: corpo que expressa o que está no inconsciente da criança
- fantasmas corporais/ objetos maus da criança (aquilo que incomoda a criança)
Como a criança através do corpo demonstra seus fantasmas, através do movimento e do jogo?
Através do corpo, podemos ler os fantasmas da criança. Como a criança se sente com ela
própria.
Catarse - entrar em contato com aquilo que estava recalcado (escondido) em nós. E o
repetimos.
- Identificação/ Diagnóstico
Pode ser feito através da observação, depois pode ter um check-list de comportamentos que
espera
Observação factual: descrever tudo que observa e retirar o que lhe interessa.
Avaliação: testes ou questionários – instrumentos
Sem identificação/diagnóstico, não deve-se ter um planejamento ou intervenção.
- o professor define que só quer acompanhar por no máximo 3 anos – não ficar repetindo
demais – escolher outro psicomotricista
- Implementação de programas
- Avaliação reabilitacional
Processo de reavaliação (no final ou no meio) – mas reavaliar sessão a sessão
Manual da avaliação psicológica – autor: