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A partir da premissa da teoria das restrições de que a empresa opera sempre com
algum tipo de restrição, neste capítulo é abordado o processo geral de tomada de decisão
empresarial proposto por essa teoria.
Na etapa anterior, ficou definido o que fazer a respeito das restrições. Nesta etapa,
fica estabelecido o que fazer com os demais recursos não-restrição. Assim, subordinar
qualquer outro evento à decisão anterior significa que todos os demais recursos não
restritivos devem ser utilizados na medida exata demandada pela forma empregada de
exploração das restrições.
4. Elevar as restrições do sistema
Tendo em vista que sempre surgirá uma nova restrição após a etapa 4, o ciclo deve
ser reiniciado novamente a partir da etapa 1. Uma recomendação importante é no sentido
de que a inércia não se torne uma restrição do sistema. A inércia dentro das organizações
gera restrições políticas, ou seja, em muitas situações podem não existir restrições físicas
de capacidade de produção, de volume de materiais, de demanda do mercado, porém o
sistema opera de forma ineficiente em função de políticas internas de produção e
logística.
Produto p:
Preço: $ 90/un.
Quantidade: 100 un. semana (quantidade máxima aceita pelo mercado)
Produto q:
Preço: $ 100/un.
Quantidade: 50/un. semana (quantidade máxima aceita pelo mercado)
A empresa possui apenas um trabalhador para cada tipo de operação que trabalha
cinco dias por semana e oito horas por dia. Logo, cada trabalhador possui 2.400 minutos
disponíveis por semana (5 x 8 x 60). A empresa tem despesas operacionais fixas de $
6.000,00 por semana.
Figura 14.1 Fluxo de produção.
Lucro máximo semanal da empresa
MLp = 90 – 20 – 20 – 5
MLp = $ 45/peça
MLq = 100 – 20 – 20
MLq = $ 60/peça
Obtida a margem líquida unitária de cada produto, bastaria multiplicá-la por seu
respectivo potencial máximo de mercado, alcançando o lucro máximo do produto (LM). A
somatória desses lucros subtraídos das despesas operacionais resultará no lucro máximo
semanal da empresa (LMSEM).
Portanto, o lucro máximo possível para a empresa, com essa estrutura global, é de $
1.500 por semana. Mas será isto realmente verdade? Não, pois na resolução anterior foi
esquecida a primeira regra da teoria das restrições: identificar o sistema de restrições.
A p 100 15 1.500
q 50 10 500 2.000 2.400 400
B p 100 15 1.500
q 50 30 1.500 3.000 2.400 – 600
C p 100 15 1.500
q 50 5 250 1.750 2.400 650
D p 100 15 1.500
q 50 5 250 1.750 2.400 650
Quadro 14.2
B p 60 15 900
q 50 30 1.500 2.400 2.400 0
LMp = $ 45 x 60 = $ 2.700/semana
LMq = $ 60 x 50 = $ 3.000/semana
$ 5.700/semana
- $ 6.000/semana
LMSEM = - $ 300/semana
Quadro 14.3
B p 100 15 1.500
q 30 30 500 2.400 2.400 0
Ataque às restrições
MLp’ = 72 – 20 – 20 – 5
MLp’ = $ 27/peça
MLq’ = 80 – 20 – 20
MLq’ = $ 40/peça
1 hora do operador B:
Produz 4 peças de p’ (60/15) e gera $ 108,00/hora ($ 27 x 4) de ganho.
Produz 2 peças de q’ (60/30) e gera $ 80,00/hora ($ 40 x 2) de ganho.
LI = $ 1.100 – $ 300
LI = $ 800,00/semana
$ 100.000
PPI = -—————— = 125 semanas
$ 800
Na solução anterior, a capacidade do sistema foi limitada pela inércia. Por que não
utilizar o novo segmento de mercado?
Uma vez que a restrição é rompida, surge um novo sistema de restrições que
governará o sistema. Assim sendo, dever-se-ia reiniciar o processo de análise partindo da
identificação das novas restrições (produtivas e mercadológicas). O Quadro 14.4 mostra
que, na procura de atender ao mercado por completo, o operador A tornar-se-ia o maior
gargalo produtivo da empresa (maior quantidade de horas negativas de folga).
A p 100 15 1.500
q 50 10 500
p’ 50 15 750
q’ 50 10 500 3.250 2.400 – 850
B p 100 15 1.500
q 50 30 1.500
p’ 50 15 750
q’ 50 30 500 5.200 4.800 – 450
C p 100 15 1.500
q 50 5 250
p’ 50 15 750
q’ 50 5 250 2..750 2.400 – 350
D p 100 15 1.500
q 50 5 250
p’ 50 15 750
q’ 50 5 250 2.750 2.400 – 350
Uma vez identificada esta nova restrição produtiva, dever-se-ia definir sua melhor
utilização, mas sempre respeitando os potenciais de mercado (restrição mercadológica). O
Quadro 14.5 apresenta uma priorização dos produtos da empresa sob o enfoque da regra
número 2 da teoria das restrições.
Quadro 14.5: Priorização econômica dos produtos
Produto p q p’ q’
Utilização do operador 15 10 15 10
A (mín)
Lucro horário no 180,00 360,00 108,00 240,00
gargalo ($/hora)
Priorização 3º. 1º. 4º. 2º.
Portanto, nesta nova situação, a priorização dos produtos será: q, q’, p e p’,
alterando-se sensivelmente as restrições (operador “A” e o mercado para os produtos q e
q’), e a estrutura de lucros da empresa, como mostram os cálculos seguintes:
Quadro 14.6
A q 50 10 500
q´ 50 10 500
p 93 15 1.400
2.400 2.400 0
LI = $ 2.785 – 300
LI - $ 2.485/semana
100.000
PPI = —————————— = 40, 24 semanas
2.485
Quadro 14.7
Produto Preço Custo Hora Volume