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DDA 02

TÍTULO: FAMÍLIA NUCLEAR


DATA: Terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
AUTOR: Joaquim Cesário de Mello

Lembram da frase de Tolstói (“todas famílias felizes se parecem; as famílias


infelizes são infelizes cada um à sua maneira”)? Pois é, podemos também dizer que
todas ideias de família nuclear se parecem (pai/mãe/filho), já as famílias nucleares são
nucleares cada um à sua maneira. Sim, tradicionalmente o que se convencionou
chamar de família nuclear é um casal com filho (s), mas venhamos e convenhamos
essa concepção não é hoje mais suficiente para dar conta de tantos novos arranjos
domésticos advindos de divórcios (às vezes mais de um), recasamentos, meio-irmãos,
agregados, etc. É só atentar para o fato de que as famílias monoparentais (com
apenas um progenitor) estão em crescimento vertiginoso.

Em meio a tantas separações conjugais temos o aparecimento dos meio-


parentes, tipo ex-tios, novas avós, por exemplo. Já criamos nomenclaturas como
“família mosaico” quando os pais separados se casam novamente com outras pessoas
e os filhos convivem com estes em novos arranjos de parentesco. Mas seja como for a
família nuclear tradicionalmente concebida ainda permeia a idealização das pessoas e
da sociedade.

Seja como for o que denominamos de família nuclear é conceituado como


aquela em que duas pessoas adultas formam um casal, têm filhos e habitam sob um
mesmo teto. Por isto que a família nuclear é igualmente chamada de família conjugal,
ou seja, uma família formada com base na conjugalidade. Agora a questão que se faz
é: um casal que não tem filhos ou não quer ter filhos é uma família nuclear? Citamos,
em post anterior, que segundo a ONU, através do seu “Principles and
Recommendations for Population and Housing Censuses, Revision”, considera-se
família, dentro de um mesmo espaço de domicílio, desde que haja duas características
básicas, a saber:

Mínimo de dois membros;

Que haja entre os membros relações de parentesco

Pelo acima exposto a família nuclear tanto pode ser:

Um casal sem filho (s);

Um casal com filho (s);


Pai com filho (s);

Mãe com filho (s)

Todavia, para fins de nossa disciplina, e com base em nossa definição


operacional de família como “grupo de pessoas, ligadas por laços de parentesco, que
se incumbe da criação da prole e do atendimento de certas outras necessidades
humanas”, focaremos na família nuclear plena e intacta, isto é, casal com filhos.

FAMÍLIA EXTENSA

A família extensa (ora às vezes chamada de família ampliada, ora família


consanguínea) é uma estrutura familiar mais ampla que consiste da coabitação em um
mesmo sítio doméstico da família nuclear + um ou mais parentes. Por exemplo:
moram na mesma casa pais, filhos e avós; ou pais, filhos e noras/genros. Assim, a
família extensa é aquela constituída por um número maior de parentesco, como tios,
avós, enteados, primos...

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu artigo 25, parágrafo


único, denomina a família extensa ou ampliada como “aquela que se estende para
além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos
com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e
afetividade”. A família extensa é ainda comum em regiões rurais e menos nos grandes
centros urbanos onde predomina a família nuclear e a família monoparental.

***

Com vistas a aprofundar a temática vide os links:

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0103-58352007000100004&script=sci_arttext
http://www.unifra.br/eventos/interfacespsicologia/Trabalhos/3081.pdf
http://www.periodicos.ufes.br/dimensoes/article/view/2229/1725

Sugestão Bibliográfica: "A Família Contemporânea em Debate", de Maria do Carmo


Brant e Carvalho (org.), Editora Cortez.

Link para o presente texto:


http://literalmente-literalmente.blogspot.com.br/2018/02/diario-de-aula-familia-nuclear.html

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