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v Utilizados
desde
os
primórdios
da
civilização
os
alcalóides
eram
empregados
tanto
para
a
cura
como
para
a
morte
Conium maculatum
v Na
Europa
da
Idade
Média
(século
V)
e
do
Renascimento
(século
XIV),
cultos
praticados
por
feiticeiras,
curandeiros
baseavam-‐se
no
consumo
de
plantas
alcaloídicas:
beladona,
meimendro
e
mandrágora
H. niger
A. belladonna
M. officinarum
v No começo do século XVI, o suíço Theophrastus
Bombastus von Hohenheim (Paracelso ), médico e
alquimista, elaborou o láudano, tintura alcoólica do ópio.
O produto teria o poder de curar diversas doenças e até
de rejuvenescer.
Morfina
v No continente americano, também é registrado o uso
secular pelos índios, de plantas ricas em alcalóides. Extrato de
C. tometosum – curare, era utilizado na caça, pelo seu poder de
paralisar a musculatura esquelética dos animais.
d-Tubocurarina
DEFINIÇÃO
Substâncias básicas
Átomo de Nitrogênio em heterociclo
Derivadas de aminoácidos
B- PSEUDOALCALÓIDES
25
H 22
O
D-Gal H
OH
OH OH H
HO H
HO O O
α1,3
O O
OH SOLASODINA
D-Gli O
α1,2
O
HO
HO
HO
L-Rha
SOLASONINA
ALCALÓIDES
2.2. Terpênicos
B.2.1. Monoterpênico
ACTINIDINA
Nepeta cataria
Labiatea encontrada como nativa no Mediterrâneo Oriental,
Sudeste da Ásia e China.
Planta muito odorífera. Ação irresistível sobre os gatos. Origem
do seu nome popular.
EFEITOS:
Euforia, sedação e ação soporífica (indução do sono).
Efeitos autonômicos: anticonvulsiva, aumento da temperatura
corpórea e sudorese.
ALCALÓIDES
B.2.2. Diterpênico
Aconitum vulparia
ALCALÓIDES
Ephedra sinica
OH H
N
CH3
CH3
EFEDRINA
ALCALÓIDES
PROTOALCALÓIDES
NH2
CH3O OCH3
OCH3
MESCALINA
Amanita muscaria
ALCALÓIDES
4- CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- PROPRIEDADES QUÍMICAS
4.1- FORMAS
• AMINAS
• AMIDAS
AMIDAS
AMIDAS
CARÁTER BÁSICO
RCONH2 + HX [R(OH)C=NH2]+ X-
CARÁTER ÁCIDO
GENALCALÓIDES
ALCALÓIDES
4.2- BASICIDADE
(HETEROCÍCLICO)
• INCOLORES
ALCALÓIDES
BERBERINA
Berberis vulgaris
ALCALÓIDES
a- DRAGENDORFF
- IODETO DE BISMUTO E POTÁSSIO
b- BOUCHARDAT OU WAGNER
- SOLUÇÃO AQUOSA DE I2 EM KI
c- MAYER-VALSER
- SOLUÇÃO AQUOSA DE TETRAIODOMERCURATO
DE POTÁSSIO
ALCALÓIDES
A.2- POLIÁCIDOS MINERAIS COMPLEXOS
a- BERTRAND
- ÁCIDO SILICO-TÚNGSTICO
a- HAGER
- SOLUÇÃO SATURADA DE ÁCIDO PÍCRICO
v REAÇÕES
CROMÁTICAS
Núcleo
glioxalina:
-‐
Helch
(K2Cr2O7/H2O2)
Núcleo
tropano:
Núcleo indólico:
AMINOÁCIDOS DE ORIGEM
ALCALÓIDES
ALCALÓIDES
ALCALÓIDES
ALCALÓIDES
ALCALÓIDES
5. Distribuição
Plantas
vasculares
–
Angiospermas,
principalmente
nas
dicotiledôneas
(Lobeliaceae,
Papaveraceae,
Rubiaceae,
Solanacea,
dentre
outras)
v Fungos:
Claviceps
purpurea
Amanita
muscarea
ergotamina
v Congumelos
Psylociba
cubensis
muscarina
Psylociba mexicana
psilocibina
ALCALÓIDES
6. Localização
7. Função
8.2.Reações
importantes
9.
Extração/Isolamento
9.1.
Método
1
–
Extração
com
solvente
orgânico
em
meio
alcalino
Pó
da
droga
1.
NH4OH
2.CHCl3/Filtração
Torta Fase CHCl3
HCl
2%
Fase Fase
Aquosa CHCl3
1.
NH4OH
pH
10
Fase
2.
CHCl3
CHCl
3
Fase Aquosa
1.
Na2SO3/Filtração
2.
Evaporação
Alcalóides
Totais
ALCALÓIDES
9.2.
Método
2
–
Extração
em
meio
aquoso
ácido
Pó
da
droga
1.
∆
Solução
ácida
→aquosa
ou
hidroalcoólica
Extrato
Ácido
2.
Filtração
Torta
1.
NH4OH
pH
10
2.
CH2Cl2
Fase Orgânica
Fase
Aquosa
Concentrar
Alcalóides
Totais
1.
Cromatografia
em
coluna
2.
CCD
A B C D E
ALCALÓIDES
O O
N N N
Me higrina Me cuscuhigrina Me
Núcleo tropânico
N
Me N N
Me Me
H OH
CH2 OH H
O CH2 OH
O O
O
OH O
_-
( ) hiosciamina -
( +) hiosciamina
ALCALÓIDES
Me
N
O H
O CH2OH
(_) hioscina
Atividades farmacológicas
OH
OH
Me H
Me H + +
+ Me N N O
Me N O O Me
O Me
Me
muscarina acetilcolina hiosciamina (ácido conjugado)
Cleopatra
Ptonisas
Bruxas
Hyosciamus niger
Atropa belladonna
Agripina - Claudius
Lívia - Augustus
Renascença
ALCALÓIDES
Alcalóides tropânicos
v Sementes
v Porém, toda a planta exerce efeitos tóxicos.
v Principalmente (-)-hiosciamina.
v Propriedades farmacológicas: sedativo
gastrintestinal, e midriáco e anestésico local
ALCALÓIDES
Alcalóides tropânicos
Datura stramonium
(Solanaceae)
Folhas e brotos.
0,2 - 0,45% de alcalóides –
hiosciamina (principal) e
hioscina na razão de 2:1.
Propriedades
farmacológicas: ação
sedativa leve e bem estar.
ALCALÓIDES
ALCALÓIDES TROPÂNICOS
Alcalóides tropânicos
v Coca
v Folhas de Erythroxylum coca e E. truxillense.
v 0,7 -2,5% de alcalóides, principalmente
cocaína (40 a 50%).
CO2Me
N
Me
cocaína O
Propriedades farmacológicas ALCALÓIDES
Estimulação e euforia.
O uso regular leva à depressão e dependência.
O
Et2N
procaína O
ALCALÓIDES
Alcalóides pirrolizidínicos
v Característicos de certos gêneros de Boraginaceae (Heliotropium,
Cynoglossum e Symphytum), Compositae (Senecio) Leguminosae
(Crotalaria)
v Erva da medicina tradicional para doenças reumáticas, inflamatórias e
gastrintestinal.
v Toxidade hepática - O uso prolongado pode levar a danos hepáticos.
v Confrei - Symphytum officinale (Boraginaceae)
v Acetil-intermedina e acetil-licopsamina
O O
OH OH
O H O O H O
O H OH O H OH
N N
acetil_ intermedina acetil_ licopsamina
ALCALÓIDES
Alcalóides pirrolizidínicos
Alcalóides piperidínicos
Alcalóides piperidínicos
v Pimenta preta
v Frutos de Piper nigrum (Piperaceae)
v Condimento pungente devido à piperina.
O
O N
O
piperina
Piperina
Em ratas – é depressora do SNC e anticonvulsivante
Na China – alguns derivados sintéticos dela são usados como
antieplépticos.
ALCALÓIDES
Alcalóides piperidínicos
v Tabaco
N N
H H N H
Me H H
N N N
nicotina nornicotina anabasina
Alcalóides piperidínicos
Me Me
Me N +
H N +
N
Me N O
acetilcolina
nicotina
Alcalóides piperidínicos
v Romã
v Cascas de Punica granatum (Punicaceae).
v Peletierina, N-metilpeletierina e pseudopeletierina.
O O N
Me O
N N
H Me
peletierina -
N metilpeletierina pseudopeletierina
Peiote
NH2
MeO
OMe
mescalina
Benzilisoquinoleínas ALCALÓIDES
Ópio
v Exudato leitoso (látex) obtido da incisão das
cápsulas da papoula (Papaver somniferum).
v Cápsulas (0,5%) e no ópio (25%)
v Morfina (4-21%), codeína (0,8-2,5%), tebaína
(0,5-2%) e papaverina (0,1-2%)
v Utilizado desde a antiguidade como analgésico
narcótico e no tratatamento de tosses.
ALCALÓIDES
Belacodid; Belpar;
Codelasa; Gotas
Codeína Antitussígeno Binelli; Naquinto; Gotas; comprimidos;
Setux; Tussaveto; supositórios
Tussodina; Tylex;
Pastilhas Veabon;
Pastilhas Warton;
Benzotiol
Alcalóides do tipo da morfina ALCALÓIDES
R1O
morfina: R1=R2=H
O codeína: R1=CH3; R2=H
NMe
tebaína: R1=R2= CH3
H
R2O
v Codeína- obtida por semi-síntese. Como analgésico, é dez vezes mais
potente que a morfina e mais segura. Tem boa ação antitussígena.
ALCALÓIDES
Papaverina
CH3O
N
CH3O
OCH3
papaverina OCH3
Alcalóides bisbenzilisoquinoleínicos
v Curares
v Extrato bruto e seco do córtex e talos de Strychnos castelnai,
S.toxifera, S. crevauxii e Chondrondendron tomentosum.
v 4-7% de alcalóides (depende do material vegetal utilizado).
MeO
v A (+)-tubucurarina é a mais importante NMe
O OH H
O
H
OH
Me2N +
OMe
(+ ) tubocurarina
ALCALÓIDES
Propriedades farmacológicas
cefalina MeO
N
H
v A ipeca exibe ações eméticas e
H
expectorantes. R=Me, emetina
H
OMe
HN
R=H, cefelina
v A emetina é particularmente útil no OR
tratamento da disenteria amebiana.
Tem menor ação expectorante e
menor ação emética que a cefelina.
ALCALÓIDES
Alcalóides derivados do triptofano - Indólicos
Ergot
v São os esporões secos do fungo Claviceps purpurea
(Clavicipitaceae) que desenvolvem-se no ovário do centeio,
Secale cereale (Gramineae).
v Os esporões contem de 0,15-0,5% de alcalóides (mais de 50
foram caracterizados)
v A resposta farmacológica é complexa devido à habilidade de
atuar nos receptores serotoninérgicos, dopaminérgicos e alfa-
adrenégicos.
ALCALÓIDES
Os principais sintomas da intoxicação
NMe
-Sintomas neurológicos (dores de cabeça, vertigem, H
convulsões e alucinações).
ergometrina
as contrações uterinas durante o parto (mais
eficiente do que os outros alcalóides).
ERGOTAMINA
Deve-se avaliar seu emprego em pacientes que estão recebendo propanolol como
terapêutica.
Quinoleínicos
Alcalóides da quina
H
H N
HO H
HO N
H R R=H, chinchonidina
R R=H, chinchonina
R=OMe, quinidina R=OMe, quinina
N
N
Metil-xantinas
v Alcalóides púricos – origem biogenética em bases púricas,
adenina e guanina.
N N H
N N
+
N
N N N
H
pirimidina imidazol purina
ou
glioxalina
Os derivados naturais são: ALCALÓIDES
NH2 OH
NH NH
N N
N H2N N N
N
adenina guanina
N N
hipoxantina
v 2.2- Xantina (2,6-diidroxi-purina)- encontrada nas mesmas
famílias e ainda no fígado, cálculos de bexiga e urina de
vários animais. OH
NH
N
HO N N
xantina
ALCALÓIDES
O
OH
N H
NH HN
N O
OH
O N NH
HO N N
H
lactima
lactama
ALCALÓIDES
Monofosfato
de inosina
N-metiltransferase
NMT
SAM D-ribose
Teobromina
NMT
7-Metixantosina
SAM
Teofilina
ALCALÓIDES
3. Metil-hidroxi-purinas ou metil-2,6-hidroxi-
purinas
O R3
N xantina: R1=R2=R3=H
R1 N
teofilina: R1=R2=CH3; R3=H
O N N teobromina: R1=H; R2=R3=CH3
cafeína: R1=R2=R3=CH3
R2
3. Propriedades farmacológicas
4.
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS
4.1. Café (Coffea arabica – Rubiaceae)- sementes. Cafeína. Estimulante
SNC.
4.2 . Cacau (Theobroma cacao – Sterculiaceae) – sementes. Teobromina.
4.3. Guaraná (Paullinia cupana – Sapindaceae) – sementes. Cafeína.
Estimulante SNC.
4.4. Chá da Índia (Thea sinensis – Theaceae) – folhas. Cafeína.
Estimulante SNC. Chá verde (estabilização) Chá preto (fermentação e
secagem).
Bibliografia ALCALÓIDES