Capítulo 3 - Os Rótulos do Setor Por Hakon Lorentzen Resumo Quando a multidão de associações fora do estado e do mercado foi percebida como uma un idade, um rótulo do setor entra em uso para distingui-lo dos seus arredores. Neste capítulo, as raízes históricas e normativas por trás dos quatro principais rótulos do set or em uso - "sem fins lucrativos", "civil", "voluntário" e "terceiro setor" - são in vestigadas. Esses rótulos fornecem definições, bem como argumentos para o setor. Junto s, eles formam os paradigmas do setor; formas intrinsecamente coerentes de enten dimento das relações entre motivações individuais e associações. A comparação entre os para s do setor revela características antagônicas entre eles. Embora a abordagem "sem fi ns lucrativos" veja as associações como prestadores de serviços, o paradigma "civil" s ublinha "associações" como portadoras de interesses de grupo. Como produtoras de ser viços, as associações tendem a serem integradas aos programas de serviço público; como med iadoras do espírito cívico, a autonomia é vital. A ideia emergente de governança constit ui uma resposta a este dilema. O quão bem sucedido esse 'acordo' 'comprometimento' será, e ainda está para ser visto. Introdução O objetivo deste capítulo é investigar as raízes históricas e normativas para trás quatro dos rótulos setor mais dominante em uso: "Sem fins lucrativos", "civil", "voluntária " e "terceiro setor.” (1) Leitores de Voluntas e livros que lidam com associações prov avelmente observam que esses rótulos do setor são comumente usados para abranger as unidades organizacionais fora do "Estado" e do "mercado". Quais são os pressuposto s teóricos embutidos nesses rótulos do setor? Às vezes, a escolha do termo setor parec e ser mais ou menos acidental. Os autores podem mudar entre os diferentes concei tos de setor, sem qualquer razão aparente, ou os diversos rótulos do sector são combin ados (Gidron et. al. 1992; Janoski 1998; Salamon et al., 1999). Na maioria das v ezes, os rótulos do setor são tratados como se fossem termos neutros sem valor, que abrangem um número indeterminado e amplo de associações que, de alguma forma ou de out ra, colocam-se como atividades diferentes dentro do "Estado" e do "mercado". A maioria dos rótulos do setor englobam as associações, com referência às propriedades que têm em comum. Propriedades compartilhadas formam linhas de demarcação entre o setor e os seus vizinhos, na maioria das vezes o "estado" e "mercado", mas por vezes ta mbém a "família". Os rótulos do setor são baseadas em esquemas de classificação que rotulam marcam, ou designam unidades organizacionais como agências estatais ou públicas, co mo com fins lucrativos, ou como parte da família, a esfera informal. As classificações são mutuamente exclusivas; nenhuma unidade deveria pertencer a dois setores simul taneamente. Por razões de simplicidade, este capítulo rótulos a multiplicidade de unid ades organizacionais "associações". Os primeiros rótulos do setor surgiram na década de 1970, quando afetaram a dicotomi a bem estabelecida dos setores "privado" e "público". Antes dessa data, literatura de pesquisa agrupavam organizações e associações em grupos de acordo com seus valores o u fins em vez de seu proprio "setor". Antes da Segunda Guerra Mundial, a maioria das associações faziam parte de um amplo movimento social, onde os membros e aderen tes estavam ligados por ideais e valores comuns. No que se segue, é argumentado que os rótulos do setor devem ser considerados como c onstruções sociais. Eles têm, sem exceção, surgido de argumantos normativos (ou "político") destinados a tornar as associações e as suas funções e propriedades mais visíveis no cenár o político. Argumentos normativos afastam-se das idéias de vantagens comparativas, a rgumentos políticos ou evidência empíricas para que que devemos manter e lutar pelo "n osso" setor como algo diferente e melhor do que o "Estado" e "mercado". Eles tam bém alimentam demandas políticas de apoio do governo e concessões públicas. Assim, os rótu los do setor e os argumentos que legitimam eles são mais do que ferramentas acadêmic as, eles estão por trás de argumentos políticos, as regras fiscais e apoio público. A Estrutura dos Conceitos de Setor As ideias de setor surgem de idéias sobre por que os indivíduos se conectam a associ ações e por que associações devem se unir para formar um setor. Consequentemente, os par adigmas do setor contem idéias sobre as motivações individuais, bem como os denominado res comuns que ligam o universo das associações. As abordagens setoriais são baseadas em definições, os critérios que tornam possível a identificação de unidades que aqui perten em. A maioria das definições do setor são formadas em torno de dicotomias: civil refer e-se ao estado, independente a dependente, sem fins lucrativos a com fins lucrat ivos, organizações não-governamentais a gorvernamentais, e voluntáriado ao trabalho remu nerado ou ação do Estado. A exceção aqui é terceiro setor, que simultaneamente se refere a um primeiro, segundo e, eventualmente, um quarto do setor. Todos os rótulos do se tor pressupõem o Estado e o mercado como vizinhos mais ou menos amigáveis. Setor de idéias também incluem argumentos, declarações explícitas sobre as vantagens compa rativas das associações. Alguns argumentos conetam pessoas às associações. Na filantropia, por exemplo, argumenta-se que cada um de nós tem obrigações morais que não podem ser de legadas ao Estado por atos de contribuintes ou de voto. Associações de fora do estad o e do mercado são necessárias para cumprir as obrigações filantrópicas. Outro conjunto de argumentos conetam associações umas as outras. A restrição sem fins lucrativos argument a que desde que as associações tenham em comum o fato de não distribuirem o excedente a proprietários privados, elas deveriam pertencer a um setor comum. Definições, juntamente com argumentos, formam os paradigmas do sector: caminhos cons istentes de compreensão das relações entre os motivos individuais e associações enquadrada s por um setor. Paradigmas criam uma lente através da qual observamos associações; seu s conceitos e modelos fazem ver alguns detalhes e ignorar outros. Eles também mold am a forma dos esforços acadêmicos globais; moldam formas comummente aceitas de perc epção das associações e suas relações com o Estado e com o mercado. A questão a ser abordad qui é a seguinte: Quais são os elementos fundadores dos paradigmas dominantes do set or? A abordagem "voluntária" No Reino Unido engajamento individual e um interesse em assuntos fora de sua própr ia família e da vida cotidiana que durante muitos séculos foi incorporado o conceito de caridade. Em sua forma original, a caridade descreve um ato individual de da r "esmola ou ... como outras ações benevolentes de qualquer espécie para os necessitad os sem esperar recompensa material."(2)Atos da caridade pressupõem uma disposição indi vidual, um sentimento de responsabilidade para com aqueles em pior situação, e uma v ontade de partilhar (Jordan 1986). Historicamente, a caridade é enraizada no crist ianismo e as normas de compaixão e simpatia para com os doentes e pobres. A partir do século XVII, o termo caridade também descreve as unidades organizacionai s que medeiam atos de caridade e doações. Sociedades religiosas, mosteiros, fundos e legados e afins mediar as disposições humanas e simpático para os seres humanos. Em 1 604 a caridade usa diploma define os direitos do Estado de isenção fiscal para insti tuições de caridade na Inglaterra. Esta reforma da lei marcou a primeira linha de de marcação entre o Estado (o Rei) e os esforços civis para com os doentes e pobres. Desd e a década de 1890, vários outros objectivos sociais foram adicionados aos originais , para fins de beneficência (Gladstone, 1979). Atos de caridade fundada em sentime ntos de responsabilidade estão intimamente entrelaçadas na fundação normativa da filantr opia. No entanto, enquanto a caridade gradualmente passou a incluir um espectro mais amplo de propósitos, uma descrição histórica da filantropia e doações financiados prin ipalmente através de dois canais: a dos ricos, com a fundação ou o legado que o quadro legal (Anheier e Leat, 2002; Walkenhorst, 2001 ), e de "pessoas comuns", como d oações para fins de caridade. A tradição de voluntariado surgiu a partir da contínua luta ideológica entre as associações e do Estado na Inglaterra no século XIX. A industrialização criou uma nova subclasse u rbana marcada pela pobreza e má saúde, que se tornou o objeto do espírito de caridade moral. Caridade trabalho das associações, congregações religiosas e pessoas ricas estava enraizada na convicção da responsabilidade individual para aqueles em situação pior. Du rante os anos entre 1830 e 1940, uma luta permanente entre o Estado ea vida asso ciativa teve lugar sobre a divisão de responsabilidade entre a caridade e do gover no (Hatch, 1980; Luxton 1990; Mellor 1985; Wolfenden 1978). Na Lei de Caridade d e 1834, as responsabilidades foram dicotomizadas, com base em uma divisão de traba lho entre o Estado ea charity.3 Aqui, entre os argumentos ideológicos de associações de caridade, a idéia do voluntariad o surge. Os defensores da caridade individual defendeu que as responsabilidades moral para os seres humanos do companheiro de descanso para todos e cada um de nós . Estado de acção para os mais desfavorecidos pressupõe rendimentos fiscais; que por s ua vez estão baseadas na autoridade do Estado. Além disso, os esforços do Estado são fun dadas no conhecimento positivista, verificado pela ciência e pela religião diferente da beliefs.4 Com base nisso, e por outros motivos semelhantes, fronteiras ideológ icas foram sorteados, em primeiro lugar entre a ação estatal obrigatório de um lado, e atos voluntários de livre-arbítrio do outro. Uma segunda linha foi estabelecida ent re os atos com base positivista (ou seja, científica) do conhecimento e na crença e convicção moral, por outro. atos voluntários foram, em outras palavras, fundada sobre o livre-arbítrio e convicções morais, enquanto a ação do Estado pressupõe quadros legais, t abalho remunerado, eo conhecimento científico. Desde o início do século XX, o termo também veio a caracterizar atos não só mas também as a sociações que medeiam a caridade de livre vontade, fora do estado de bem-estar conti nuamente expandindo. Como movimentos collectivistie trabalho e questões relacionad as aumentaram a sua influência, o termo também denotado voluntário livre, em oposição ao t otalitarismo percepção do socialismo e do comunismo. No fim de 1949, Beveridge e Wel ls confirmou a distinção entre associações livres e voluntárias, por um lado, ea intervençã o Estado coagido por outro (Beveridge e Wells 1949, p. 10). Durante os anos entre 1945 e 1970, mudanças estruturais importantes ocorreram no c enário das associações, na maioria dos países da Europa. A proporção relativa das associaçõ caridade clássica diminuída, como o número de associações de interesse e de lazer aumento u. Para muitos destes, o paradigma da caridade não se encaixava muito bem. Para as associações de lazer, voluntariado significava simplesmente o trabalho não remunerado dos membros para seu próprio bem, pragmaticamente motivados: Se as coisas são para ser feito, temos de fazê-los nós mesmos. Aqui pode-se traçar os contornos de um novo d esafio: Como deve ser um objetivo descrever para o setor como um todo, em termos que irão cobrir as motivações e auto-compreensão de todos os grupos e associações? No Reino Unido, o relatório da Comissão Wolfenden (1978) promoveu a idéia de um setor específico de voluntariado. A comissão foi nomeada em 1974 para "examinar os papéis e funções das organizações de voluntariado no Reino Unido durante os próximos 25 anos" (Wolf enden 1978, p. 9). Neste momento, não há registo público de associações voluntárias existiu ea comissão enfrentou a tarefa de "construir" o que eles chamaram de "o setor vol untário" (ibid, p. 15). A comissão reuniu provas e pontos de vista de mais de 400 as sociações. A amostra foi dominada por associações e outras unidades dentro da saúde e bem- estar, o que consequentemente veio a dar à luz a idéia da comissão de propósitos que con stituíram organizações dentro do sector.5 voluntária Para esse grupo, foi alegado que os esforços voluntários "nascem porque um individual inspirada, ou um grupo, dos indivíd uos likeminded vê uma necessidade ou uma lacuna em nossa sociedade e está determinad o a fazer algo sobre ele "(idem, p. 189). A idéia do setor era dominado por aqui d e "assistencialismo" organizações e esforços individuais que reflete o idealismo da ca ridade tradition.6 O surgimento de um sector do voluntariado, como apareceu no final dos anos 1970, revela que este conceito foi uma resposta à expansão do bem-estar do Estado e da in tegração contínua de esforços voluntários em serviços públicos, um desenvolvimento que algu viam como uma ameaça. A referência empírica do sector emergente estava relacionada com o pouco difusa termo "assistência social", o que limitou o número de associações. A int enção normativa é proteger a tradição de engajamento voluntário na área de bem-estar contra "colonização" do Estado. Um bem-estabelecida "caridade" paradigma foi ameaçada pelo es tado de bem-estar gastando, e seus adeptos estavam em busca de estratégias necessári as para enfrentar os novos desenvolvimentos (Brenton, 1985; Griffith, 1988). Terceiro Setor A idéia do terceiro setor surgiu nos Estados Unidos na primeira parte da década de 1 970. Em 1973, Theodore Levitt, professor de administração de empresas na Universidad e Harvard, publicou o Terceiro Setor: táticas para uma sociedade responsivos. No m esmo ano, o sociólogo Amitai Etzioni publicou o Terceiro Setor e missões domésticas. J untos, Levitt e Etzioni colocar-se como os pais fundadores da idéia do terceiro se tor. No entanto, apesar de um termo comum, suas análises do sector emergente (s) e ram bem diferentes. Ambos partiram de uma preocupação com a legitimidade fraco do mercado, bem como Esta do, como os sistemas de segurança institucional. Levitt expressa o ceticismo de Es querda nova direção burocracias públicas, bem como as privadas ", as burocracias são rígid as e que não respondem a ordinária problemas humanos e sociais", afirmou (1973, p. 1 5). Levitt englobava o que chamou de "Velho do Terceiro Setor", que incluía "clássic a" associações tais como: caridade e associações comunitárias, clubes desportivos, socieda des e sindicatos - as unidades bem estabelecida, muitas vezes com um único propósito , um estilo de funcionamento " "de persuasão, de pressão, a educação, e as ajudas direct as dadas por voluntários. O principal interesse de Levitt, no entanto, foi a emergência de novos Terceiro Se tor ", como algo fundamentalmente diferente da antiga. O Novo Terceiro Setor, na sceu em 3 de maio de 1963, num confronto entre as estratégias não-violenta de Martin Luther King e da polícia de Montgomery, Alabama. Este incidente serviu de base pa ra novas estratégias de confrontação, o que, de acordo com Levitt (1973, p. 73), divid iu o sector velho do novo: "As táticas mais óbvias são diferentes pushiness intensa do Novo Terceiro Setor, a retórica, rangendo, massed manifestações, a indignação moral, e às ezes até a violência. " Sem dinheiro pessoal e pouco, essas associações eram funcionalme nte autónomo da sociedade em que eles trabalharam e "exclusivamente ocupado por pe ssoas sem a mínima aspiração à posição social" (ibid, p. 76). Levitt descreveu como uma "co tracultura," com um "descontentamento geral com as coisas e valores, como elas são " (ibid, p. 73). Etzioni idéias eram fundadas sobre ceticismo em relação à expansão do estado, bem como o b em-estar baseada no mercado. Como solução, ele lançou com entusiasmo a idéia de um "terc eiro setor", uma esfera que combina "o melhor dos dois mundos, eficiência e experiên cia do mundo dos negócios, com o interesse público, responsabilidade e amplo de plan ejamento do governo" (Etzioni 1973, p. 315). Etzioni focada na produção nacional e s ervir o surgimento daquilo que ele observou como uma terceira alternativa entre o Estado e os setores do mercado. Aqui, ele encontrou uma mistura de associações vol untárias (como a Cruz Vermelha), sociedades sem fins lucrativos (como a Fundação Ford) , a universidade sem fins lucrativos e entidades similares. No entanto, ele também incluiu o que ele chamou de "parceria sector público-privado", que incluía para o l ucro resultante da fusão com a ação do Estado em um "sistema". O programa espacial da NASA, empréstimos estudantis, serviços postais, e seguros de saúde são exemplos de "orga nismos do terceiro setor", como cunhado Etzioni (1973, p. 316). Levitt e Etzioni tanto colocado seu foco sobre as novas tendências n início dos anos 1970 - uma evolução que desafiou a tradicional dicotomia público-privado. idéia origina l, mas solta Etzioni de um terceiro setor foi fundada em cima de novos tipos de parcerias entre órgãos governamentais, sem fins lucrativos, e as unidades de voluntári os. Sua abordagem coloca em foco os casos limítrofes - híbridos situados entre o Est ado, o mercado, ea esfera de associações. Nada indica que Etzioni pretende abranger todas as associações em um setor próprio. análise de Levitt capturou o colector de prote sto anti-establishment, os direitos humanos e grupos grassroot que surgiram depo is da revolução estudantil de 1968. Levitt chave para o setor foi a idéia de "resposta ". Como o Velho do Terceiro Setor tornou-se institucionalizado e responder aos n ovos desafios, novas associações de base confrontando estruturas políticas surgiram. L evitt idéias estão intimamente relacionadas com o conceito de "empowerment", que foi inventado por Berger e Neuhaus (1977) alguns anos mais tarde, que também se conce ntraram nos processos de radicalização entre as minorias étnicas e grupos marginalizad os. Etzioni idéias de terceiro setor como uma nova instituição foram acompanhados na abord agem social europeu misturado alguns anos mais tarde (Evers e Laville, 2004; Eve rs e Wintersberger, 1988). foco Levitt sobre ativismo político, assim como suas idéi as sobre a resposta do setor como um critério a definição do setor diminuiu. Ainda ass im, Levitt e Etzioni representam madrugadores do nongovernmentalism emergentes q ue mais tarde se tornou uma ideologia dominante e influente dentro da política públi ca e desenvolvimento internacional (Lewis, 2001, 2006). O Selo Civil Durante a década de 1980, "sociedade civil" ganhou terreno como o rótulo dominante d e associações fora do estado e do mercado. De acordo com Cohen (1995, p. 37), a soci edade civil define "uma esfera de interação social distinta da economia e do Estado, composto sobretudo de associações (incluindo o familiar) e os públicos. A moderna soc iedade civil é criada e reproduzida formas aprofundada da ação coletiva, e institucion alizou embora as leis, especialmente direitos subjetivos que estabilizou a difer enciação social. " Esta definição não parece muito diferente de outras tentativas para abr anger um sector de associações. No entanto, a revitalização da sociedade civil oferecera m uma abordagem qualitativamente nova para a compreensão das relações entre Estado e a ssociações. A maioria dos autores identificam o movimento polonês Solidariedade como fonte ini cial do renascimento da tradition.7 os antigos países comunistas da Europa Orienta l não deixa qualquer espaço para iniciativas não-estatais, e não há espaço associativo exis ia fora do aparato estatal (Rupink, 1988) . Durante os anos 1970, pequenos grupo s de dissidentes de metro foram estabelecidos, que trouxe idéias novas reformas do Ocidente, alguns dos quais receberam a atenção do público e influenciou o pensamento dos líderes da decisão (Ehrenberg, 1999). A partir daqui, a ideia de mudar de "baixo ", fora do aparelho do Estado, foi articulada como uma estratégia contra o totalit arismo e as reformas controlada pelo Estado. A idéia foi rotulado como o "evolucio nismo novo" e foi o teoricamente, ancorada na tradição da sociedade civil e da neces sidade de uma esfera autônoma civil fora do Estado. Como o movimento Solidariedade , confrontou o governo polonês no início de 1980, que avançou o argumento da sociedade civil para ganhar legitimidade e aceitação por parte dos governantes (Cohen e Arato 1992; Ehrenberg 1999; Pelezynski 1988). Porque a tradição da sociedade civil também ganhar influência nos países capitalistas do O cidente, muito longe de regimes totalitários? Basicamente, a tradição captada sentimen tos existentes entre aqueles que preocupados com a contínua expansão do welfare stat e. Já em 1962, Jürgen Habermas descreveu a transformação em curso da esfera pública, que t em lugar quando o Estado intervém na estrutura privada e as transformações das arenas para o discurso público (Habermas, 1962). Na década de 1970, o influente filósofo finl andês Georg Henrik von Wright preocupado com a expansão do welfare state, como o ind ivíduo está integrado no Estado, o mundo se torna cada vez mais desumanizada, argume ntou ele (von Wright, 1978). O autor dinamarquês Jorgen S. Dich (1974), que qualif icou as profissões novo bem-estar "da classe dominante", criticou a forma como as pessoas perderam o controle de seus próprios problemas, uma vez que as profissões li berais, como o instrumento dos partidos social-democratas, passou a dominar soci edade. Em vários países, a inspiração da abordagem civil emergente alimentou uma nova onda de c ríticas bem-estar do Estado. Estado de bem-estar foi levado para representar uma f orma de mecenato social onde o indivíduo é reduzido a um cliente, incapaz de cuidar de si, e que as obrigações morais são transformadas em direitos sociais (Arvidsson Et. Al. , 1994). Wolfe (1989) investigou os modelos nórdicos e concluiu que estreitos vínculos de parentesco, a comunidade, toda a família parecia ser substituída por obri gações distantes do Welfare State. Zetterberg e Ljungberg (1997) argumentou que a le nta desintegração social eo individualismo emergentes poderiam ser explicadas como r esultado da expansão de regimes de protecção social. E a mensagem de John Keane (1988) foi que a intervenção do Estado-providência cria estruturas corporativas que tendem a borrar a linha de demarcação entre o Estado ea sociedade civil. Argumentos similare s foram propostos por Norberto Bobbio (1987), que argumentou que a integração de gru pos de civis em sistemas hierárquicos ameaça a singularidade ea autonomia das estrut uras civis. Crítica de um estado de bem-estar que proporciona muitos direitos e re sponsabilidades muito poucos também é rastreável em obras Etzioni, com as suas preocup ações sobre a desintegração das redes comunitárias e suas obrigações morais inerentes (Etzi , 1988, 1993). A mensagem destes autores podem ser resumidas da seguinte forma: as obrigações socia is representam normas apoiadas por associações civis, a família, ea esfera da comunida de. A substituição destes por direitos e serviços públicos corrói obrigações morais e redes esgotos civil. Estados-providência, nomeadamente os nórdicos, não colocam limites ine rentes de sua própria expansão para a esfera civil. Tal como os regimes totalitários, que ameaçam a autonomia das estruturas civis, não por suprimi-los, mas substituindo- os por direitos, procissões, e os programas de bem-estar. descrição de Habermas de col onização do estado da esfera privada, seguido de processos de desintegração e mudança "lógi as", formaram o principal argumento de muitos destes autores. Nos países nórdicos, com uma tradição de "simpatia estado" entre os cientistas sociais, os elementos de ceticismo estado incorporado na abordagem da sociedade civil têm s ido difícil de engolir. Tragardh (2007, p. 21) mostrou que o conceito, quando foi introduzido na Suécia, foi recebida com ceticismo considerável, visto como politicam ente suspeito por alguns, e inutilizável por outros, enquanto Pestoff (1998) quis deixar a tradição da sociedade civil ao chão Um philosophers.8 compartilhada por muito s cientistas sociais nos países nórdicos foi que nenhuma linha nítida de demarcação entre o Estado ea sociedade existe. Afirma-se que a forte expansão dos programas sociais do estado - mais forte do que na maioria dos outros países - não apagou as associações civis e engajamento civil. Pelo contrário, a Noruega ea Suécia estão entre os maiores países do ranking mundial quando se trata de participação ativa em associações (Svedberg e Jeppson Grassamann, 2007). Uma razão para essa observação aparentemente paradoxal pode ser traçada nas relações histór s entre o Estado e as associações. Por mais de 50 anos, os regimes social-democrata ter sido fundado sobre laços entre grupos de interesse e do governo. Redes e canai s corporativos têm mediado a troca de interesses a partir de baixo e governamentai s considerações acima. O resultado tem sido uma unidade que transcende o antagonismo sate da sociedade clássica, que por sua vez implica que a necessidade de autonomi a civil, proscritos por muitos, ao não exigir um universal ou inerente, mas em rel ação ao regime político em questão. Hoje, depois de ter vivido com um setor civil há quase três décadas, pode-se observar que o elemento de crítica do estado, influenciada pela idéia de Habermas de colonização, foram amplamente respondidas pelos defensores do bem-estar do Estado. Cohen (20 07, p. 45) é representativa do sentimento novo: disposições, tais como segurança social, saúde e seguro-desemprego, programas de formação p ofissional, apoio à família, como creches ou licença parental remunerada, e leis que e stabelecem a negociação coletiva e outros procedimentos que prevê a resolução de conflitos participativa não prejudiquem a sociedade civil. Longe de criar dependência e fragm entação, as disposições processuais ajudam a constituir a sociedade econômica (civilizar a economia) e os substantivos fornecer as condições básicas para a autonomia e solidari edade no seio da sociedade civil. Cohen depois faz algumas reservas a esta visão geral e positivo, argumentando que alguns tipos de serviços de assistência social pode comprometer a sociedade civil e democracia: "separando regulamentações estaduais, benefícios e proteções de promover ou pr ejudicar a sociedade civil ea democracia é uma questão complexa", ela admite (2007, p. 45). A questão do Estado social e seus efeitos sobre estruturas civis também pode ser atr ibuída a uma tradição muito diferente: a sociedade civil como uma revitalização do interes se em pressupostos da democracia incluíram a formação básica de identidades individuais e de pertencimento social. Estas questões foram introduzidas no debate acadêmico por Cohen e Arato e sua visão sobre a sociedade civil como uma esfera, com funções específi cas para a democracia: "os direitos à comunicação, reunião e associação, entre outros, cons ituem as esferas pública e associativa da sociedade civil como esferas de liberdad e positiva dentro do qual os agentes podem coletivamente debater questões de inter esse comum, agir em conjunto, fazer valer os novos direitos, e exercer influência sobre a sociedade (e potencialmente económicas) política "(Cohen e Arato, 1992, p. 2 3). Aqui, a principal função da esfera civil é mediar os discursos, debates, pontos de vista e opiniões entre os actores da sociedade civil e do Estado. Em outras palav ras, para cumprir estas funções, a esfera civil exige a participação activa dos cidadãos n as "instituições igualitária e associações civis, bem como em organizações politicamente re antes" (ibidem, p. 19) 0,9 Outra fonte de inspiração para o interesse em funções democráticas remonta a Robert Putnam (1993). Aplicando termos como "virtude cívica" ea comunidade cívica ", como MacInty re (1981), Putnam focado em virtudes como honestidade, confiança e obediência as lei s, as propriedades que ele assumiu foi incorporado em associações civis: As normas e valores da comunidade cívica são incorporados, e reforçado pelo distintivo , estruturas e práticas sociais ... associações civis contribuem para a eficácia e estab ilidade do governo democrático, argumenta-se, tanto por causa de sua "interna" efe itos sobre os membros individuais e por causa de sua "externo" efeitos sobre o s istema político mais amplo (Putnam, 1993, p. 89). argumento de Putnam do núcleo era de que a democracia não funciona em um vácuo; seu su cesso depende o bom funcionamento das estruturas e redes sociais: "O desempenho prático das instituições ... é moldada pelo contexto em que operam", argumentou ele (ibi d, p. 8). virtudes cívicas capturar atividades que são condições essenciais para a democ racia: a leitura de jornais, participação em associações voluntárias, e um "interesse pela s questões públicas ea devoção às causas públicas" em geral (ibid, p. 87). Putnam identific u as estruturas sociais em que a interação social e, mais geralmente, a confiança depe ndia. Entre estas, as associações vigoroso e redes cívicas colocar-se como os elemento s mais importantes. Ancorar as associações como atores democráticos, como mediadores da participação ativa bas eada em virtudes cívicas, redes e capital social, se conecta a sociedade civil par a processos de "input" políticos e não para a produção de serviços de assistência social e s preocupações relacionadas com a colonização do estado. O interesse tradição da sociedade ivil renovado em arquivos públicos e as funções das associações democráticas nas sociedades modernas (Walzer, 1984). O Selo sem fins lucrativos Antes de 1980, poucos escritores falaram sobre "sem fins lucrativos" como um set or em seu próprio direito. Uma exceção foi Weisbrod (1975), que usou o "setor voluntário sem fins lucrativos", termo que ele classificadas em três categories.10 Weisbrod, no entanto, parece ser uma exceção; primeiros escritores analisados empresas sem fi ns lucrativos, economia, serviços e organizações que salientou a extrema heterogeneida de entre eles. James (1989) e Weisbrod (1988) também salientou o caráter híbrido das o rganizações sem fins lucrativos muitos. Colocar a "independência" rótulo sem fins lucrat ivos dificultado uma melhor compreensão de seu caráter híbrido, argumentou Hall (1992) .11 De fato, o clima político que levou ao nascimento do rótulo setor sem fins lucrativo s pode ser rastreada até a década de 1970. De acordo com Hansmann (1987), sem fins l ucrativos, prestadores de serviços, tais como escolas, hospitais, museus, creches e entidades similares, foram ameaçados por falta de financiamento, expansão de serviço s com fins lucrativos, e um aumento da dependência do financiamento público e contro le público. O Programa de Non-Profit Organizations, que foi lançado em 1977 na Unive rsidade de Yale formou uma resposta a estes desafios. Durante a década seguinte ma is de 175 artigos científicos e capítulos de livros, bem como 32 livros foram produz idos (Brewster, 1989). Um esforço conjunto acadêmico, baseado em modelos econômicos e os pressupostos teóricos, prepararam o terreno para a abordagem sem fins lucrativo s, que entrou em uso crescente ao longo dos anos 1980. James (1989) melhor explicado por que era necessário para marcar as linhas de dema rcação entre Estado, mercado e setores sem fins lucrativos. Primeiro, uma linha de f ronteira com fins lucrativos era necessária, uma vez que estes eram os principais concorrentes institucional de organizações sem fins lucrativos. Em segundo lugar, um a linha teve de ser desenhado com o setor público. Em muitos países, organizações sem fi ns lucrativos competir com os serviços prestados pelos governos nacionais e locais , e uma linha de demarcação facilita a impedir uma maior integração de Estado e de entid ades sem fins lucrativos. Dois argumentos básicos foram utilizados para legitimar as duas linhas de fronteir a. Na sua simples de, a tese da "restrição de não-distribuição" articulou a maior confiabi lidade dos serviços de assistência social sem fins lucrativos, em comparação com aqueles com fins lucrativos. Nas palavras de James (1989, p. 4), "Os consumidores podem estar mais dispostos a confiar em organizações sem fins lucrativos, onde, por causa da restrição sem fins lucrativos, os gerentes não têm o mesmo incentivo monetário para qu e downgrade de qualidade com fins lucrativos gestores teria. " Em segundo lugar, a tese da "demanda diferenciada", formado de uma linha de argumentos para o est ado. A demanda por serviços privados ou de outras formas de resposta do mercado pa ra situações onde o governo não produz tanto quanto, ou o tipo certo de, serviço que as pessoas querem. Sempre gosto de serviços de assistência são diferenciadas, por se deve esperar uma ampla gama de serviços de assistência social sem fins lucrativos. A abordagem sem fins lucrativos, como a idéia de que abrangeu o sector no final de 1980, foi, de acordo com Weisbrod (1988, p. 60) ligado ao sistema de classificação da legislação tributária, que deu uma associação de isenção de impostos nos Estados Unidos. ui, uma "combinação perfeita" foi estabelecida entre as teorias sem fins lucrativos e seu universo empírico, limpando o terreno para a idéia de um setor sem fins lucrat ivos, diferente do estado e do mercado. Este sistema de classificação também serviu de ponto de partida para a The Johns Hopkins comparativo Nonprofit Sector Project (Salamon et. Al. , 1999). Uma premissa importante para o sucesso desta abordagem foi o avanço político para o neoliberalismo que se seguiu a presidência de Reagan nos Estados Unidos e da era Thatcher no Reino Unido. Os argumentos para o bem-estar sem fins lucrativos, lançou as bases para a divisão entre financiamento público e pri vado '(com fins lucrativos e sem fins lucrativos) a produção de bem-estar e reforçou o ponto de vista sobre as associações voluntárias como provedores de bem-estar. Em muitos aspectos, a abordagem sem fins lucrativos assume-se como radicalmente diferente da civil. Baseado em modelos dos economistas, a abordagem percebe as p essoas como consumidores exigentes serviços de assistência social ou de mercadorias (Hansmann, 1987). Este é um modelo que está quase em oposição diametral à um civil, que é d rigido por atores políticos exigindo justiça dentro do sistema político. Conclusão: integração e autonomia Comparando abordagem sectorial diferentes revela que a sua imagem de marca de ba se paradigmática variam bastante. Todos eles partem de maior tensão política entre Est ado e sociedade e surgiu na década de 1970, um período de forte expansão do estado de bem-estar, mas também houve ceticismo em relação à crescente expansão das burocracias e pr ofissões nas áreas da assistência social. Formando um setor próprio, com uma linha de fr onteira em vez de expandir o bem-estar do Estado, estas abordagens passaram a se r utilizadas como contra-estratégias. Uma fronteira compartilhada exigiu argumento s que pudessem distinguir as vantagens comparativas do setor, em comparação com os d o Estado. Primeiro, o termo voluntariado sinalizado obrigações morais individuais, e m oposição ao bem-estar do Estado burocrático. O duplo sentido da caridade e da filant ropia, como atos morais, bem como as unidades organizacionais, marcou o terreno comum para provedores de bem-estar fora do Estado. Em segundo lugar, a abordagem sem fins lucrativos, foi fundada em cima racional orientada modelos econômicos. A abordagem sem fins lucrativos não, curiosamente, o e stado de endereço, mas o bem-estar de mercado como a principal concorrente. A abor dagem sem fins lucrativos, acabou por ser um sucesso, por várias razões. O surgiment o da abordagem coincidiu com o liberalismo de bem-estar novo de 1980 e da estratég ia de contratação de serviços de bem-estar do público aos prestadores de mercado ou sem fins lucrativos. No contexto americano, acentuando provedores de bem-estar sem f ins lucrativos como vantajosa para aqueles fins lucrativos, parece ser uma estra tégia sensata. Em outros países, como os nórdicos, os argumentos sem fins lucrativos t inha pouco significado, uma vez que o bem-estar para o lucro era quase totalment e ausente no início de 1980. Ainda assim, o termo sem fins lucrativos gradualmente entrou em uso lá também. Um denominador comum por trás do voluntariado, terceiro setor (versão Etzioni), e as abordagens setor sem fins lucrativos é seu foco na necessidade de serviços sociais diferentes das do Estado e do mercado. Essas idéias sector compartilhar seu intere sse no lado da saída do Estado: disposições sociais e serviços. Como tal, as abordagens contraste sector que se afastem do interesse na participação política ou o lado da ent rada da governabilidade democrática. O setor civil e do terceiro (versão Levitt) se aproxima ambas as associações acentuar como partes das estruturas de tomada de opinião da sociedade. Aqui, o envolvimento, participação e influência tornou essencial palavr as-chave. Associações de defesa dos interesses, o poder do estado de equilíbrio, e são e ssenciais no circuito democrático entre as pessoas, o Estado, e políticas públicas. Entre a saída (do serviço) e de entrada (a democracia), os aspectos das associações, uma contradição intrínseca parece existir. Na maioria das vezes, as funções de serviços de cha adas de integração e cooperação entre prestadores de serviços de diferentes sectores. Do p onto de vista governamental, o financiamento público das prestações de serviços não-estata is gera a necessidade de uma melhor coordenação. Como resultado, o financiamento públi co das actividades de bem-estar dos não-estatal parece andar de mãos dadas com os pr ocessos de integração que tendem a tornar os serviços mais bem-estar dentro de um arqu ivada gostam um do outro. A abordagem da democracia, por outro lado, sublinha a necessidade de autonomia das associações. A fim de honrar as suas funções democráticas, as associações precisam papéis independentes, onde se sentem livres para criticar as aut oridades e políticos. A principal função do Estado é garantir os quadros legais e condições institucionais que são necessários para as associações a cumprir as suas funções democrátic Como as ciências sociais lidar com essa tensão inerente entre integração e autonomia? Um a solução é focar na "governança", como uma ideologia reguladora para o Estado e as asso ciações que a luz transcender as tensões históricas entre as funções do serviço e da democr a. A abordagem de governação liga o estado e associações casically três maneiras: primeiro , por meio de negociações que (tomara que dê oportunidades de associações de articular as suas opiniões e apresentar os seus interesses, em segundo lugar, por acordos de pa rceria, onde as associações comprometem-se a tarefa de implementar programas públicos (Kooiman, 1993; Majone, 1997), em terceiro lugar, a abordagem de governação oferece um conjunto de normas comuns para as agências civis e estaduais, onde a necessidad e de eficiência, responsabilidade, padrões éticos, planejamento estratégico, uma boa lid erança e competência profissional é o foco (Newman, 2001, Rhodes, 2001). estratégias de parceria são, por alguns, descrito como uma forma de renovação democrática e dão associaçõe e influência política e melhorar o seu papel como provedores de bem-estar (Alocock e Scott, 2002; Rhodes, 2001). A necessidade de autonomia e independência parece def inhar, como o estado e as organizações concordam em objetivos, assim como termina. Governança também minar a integração dos clássicos argumentos comparativos para um setor i ndependente, com qualidades diferentes das do Estado. Um cenário razoável é que agora estamos começando a ver o fim da idéia de um setor com características diferentes das do Estado e do mercado. Como as linhas de demarcação nítidas entre os setores cada vez mais turva, como a integração e cooperação entre o aumento setores, as idéias de um secto r como uma entidade independente, fora do estado e do mercado desaparecerão gradua lmente. 1 Agradeço os comentários a versões anteriores deste capítulo de Lars Servedberg e da So ciedade Civil Grupo de Pesquisa do Instituto de Pesquisa Social, Oslo, Noruega. 2 Webster's Encyclopedic Unabridged Dicionário da Língua Inglês, 1996, p. 248. 3 Aqui, uma distinção foi feita entre "aqueles cujas falhas podem ser atribuídos a má so rte (e eles eram da província de organizações voluntárias) e aqueles cuja falha foi devi do a defeitos de caráter e para eles existia uma Lei dos Pobres" (Mess 1948, p . 1 2). 4 Segundo a Mess (1948, p. 12) aqueles que acreditaram no trabalho de caridade " estavam firmemente convencidos de que os serviços sociais do Estado foram baseados em uma filosofia determinista, com base no que é no pressuposto de que o homem fo i vítima de seu ambiente e pode pouco fazem para controlá-lo, enquanto que pelo meno s eles pagaram o elogio do homem de assumir que estar acima dos animais e dotado de livre arbítrio, ele pode moldar em grande parte do ambiente no seu gosto. " 5 A comissão apresentou os desafios que enfrentou como ter de decidir "o que signi fica que estávamos a dar" organizações voluntárias "as palavras" (p.11). A conclusão foi q ue "tomaria como o centro ou o foco de nossas organizações revisão voluntária lidar com pessoal de serviços sociais e que é geralmente conhecido como o 'ambiente'" (pp. 11- 12). 6 De acordo com Gladstone (1979, p.3) voluntária inclui "o trabalho dos voluntários, os espíritos generosos que dedicam seu tempo livre em benefício de outros, seja par a aliviar a solidão de pessoas idosas isoladas, a preservação dos passeios ou em qualq uer de mil e uma outras causas. " 7 Cohen e Arato (1992) fazem menção a outras fontes, nomeadamente a segunda à esquerda na França na década de 1960 e os Verdes da Alemanha Ocidental na década de 1970. 8 Victor Pestoff (1998, p. 38) concluiu que para a sociedade civil, "há [...] todo s os motivos para manter em mente as advertências sobre esse conceito e reservá-lo p ara questões filosóficas com um caráter político específico e potencial crítico, ao invés d ratando-o como um setor especial, uma categoria econômica ou jurídica ou de um princíp io sociológico de estruturação. " 9 Cohen e Arato (ibid acrescentar que "sem a participação activa por parte dos cidadão s nas instituições igualitária e associações civis, bem como em organizações politicamente evantes, não haverá maneira de manter o caráter democrático da cultura política ou social e instituições políticas ". 10 Ou seja, um tipo particular constituído de unidades comerciais ou proprietário e duas públicas. Primeiro, as unidades que produzem serviços coletivos que não são pagos p ara aqueles que se beneficiam, estes são "virtualmente indistinguíveis das agências go vernamentais." Weisbrod argumentou. Por outro lado, aqueles que produzem bens de confiança "do tipo sobre o qual os consumidores são muitas vezes mal informados" (W eisbrod, 1988 p. 60). 11 "A caracterização generalizada do setor sem fins lucrativos como um independente não só é enganosa, mas também destrutivas" (Hall, 1992, p. 106). --------------- -------------------------------------------------- ---------- --------------- -------------------------------------------------- ----------