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NUNCA É FINAL
A espiã voltou novamente ao chalé de Mister Cavanagh
que agora já fora posto em uma maca para ser transportado à
clínica da CIA.
— Jamais voltarei a esta casa, mas farei o que sempre
desejei: viver num pequeno chalé à beira-mar — disse o
espião veterano.
— Formidável a gente fazer o que sempre desejou —
sorriu Brigitte. — Rapazes, já podem levá-lo a nossa clínica.
— E vocês o que vão fazer? — exclamou Cavanagh.
— Vamos para meu apartamento. Vamos celebrar o
encontro com um brinde de champanha.
— Todos vão estar reunidos, menos eu.
— Vai ver estava precisando receber um castigo — sorriu
Brigitte —, mas não fique tristonho porque vamos tomar
muito champanha juntos, meu amigo.
— Nunca mais com a agente Baby, mas com a senhorita
Montfort — explicou Héctor Diosdado.
— É verdade, Brigitte? — perguntou Minello.
— Acho que sim, Frankie — respondeu, abraçando
Número Um. — Hoje temos muitas coisas para celebrar.
A última coisa que viu e sentiu naquela noite foram os
beijos e as carícias do homem que amava e, naquele
momento ela teve certeza de que efetivamente tinha sabido
construir uma vida que realmente fora colocada ao serviço
de seus semelhantes.
Talvez por isso, a vida agora estava lhe dando tantos
prêmios.
Prêmios estes que a acompanhariam por toda A
Eternidade.
❖FIM? ❖