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ECA - Estruturas de Concreto Armado-01 Prof.

Ygor Dias

Estruturas de Concreto Armado - 01


Laje maciça – informações básicas para APS

Prof. YGOR DIAS Aula-11

Estruturas de Concreto Armado


Lajes Classificação quanto à direção
Uma classificação muito importante das lajes maciças é aquela referente à direção ou
direções da armadura principal. Existem dois casos: laje armada em uma direção ou laje
armada em duas direções (ou em cruz).

laje armada em uma direção

Os esforços solicitantes de maior magnitude ocorrem segundo a direção do menor vão,


chamada direção principal. Na outra direção, chamada secundária, os esforços solicitantes
são bem menores e, por isso, são comumente desprezados nos cálculos. Os esforços
solicitantes e as flechas são calculados supondo-se a laje como uma viga com largura de 1
m, segundo a direção principal da laje.

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Lajes Classificação quanto à direção

laje armada em duas direções ou em cruz

Nas lajes armadas em duas direções os esforços solicitantes são importantes segundo as
duas direções principais da laje. A relação entre os lados é menor que dois.

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Lajes Vão efetivo

Os vãos efetivos das lajes nas direções principais (NBR 6118, item 14.6.2.4), considerando
que os apoios são suficientemente rígidos na direção vertical, devem ser calculados pela
expressão:

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Lajes Vinculação nas bordas

Os três tipos comuns de vínculo das lajes são o apoio simples, o engaste perfeito e livre:

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Lajes Vinculação nas bordas

Quando duas lajes contínuas têm espessuras muito diferentes, pode ser mais adequado
considerar a laje de menor espessura (L2) engastada na de maior espessura (L1), mas a laje
com maior espessura pode ser considerada apenas apoiada na borda comum as duas lajes.

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Lajes Vinculação nas bordas

No caso onde as lajes não têm continuidade ao longo de toda a borda comum, o critério
simplificado para se considerar a vinculação é o seguinte:

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Lajes Vinculação nas bordas

Em função das várias


combinações possíveis
de vínculos nas quatro
bordas das lajes
retangulares, as lajes
recebem números que
diferenciam as
combinações de vínculos
nas bordas

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Lajes Ações a considerar

Nas construções de edifícios correntes, geralmente as ações principais a serem consideradas


são as ações permanentes (g) e as ações variáveis (q), chamadas pela norma de carga
acidental.

Peso Próprio

O peso próprio da laje é o peso do concreto armado que forma a laje maciça. Para o peso
específico do concreto armado (ϒconc) a NBR 6118 indica o valor de 25 kN/m3. O peso
próprio para lajes com espessura constante é uniformemente distribuído na área da laje, e
para um metro quadrado de laje pode ser calculado como:

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Lajes Ações a considerar

Contrapiso

A camada de argamassa colocada logo acima do concreto da superfície superior das lajes
recebe o nome de contrapiso ou argamassa de regularização. A sua função é de nivelar e
diminuir a rugosidade da laje, preparando-a para receber o revestimento de piso final.

Normalmente é considerado uma carga para o revestimento de 1 KN/m2 incluindo a


argamassa de regularização.

Ações Variáveis

ação variável nas lajes é tratada pela NBR 6120 (item 2.2) como “carga acidental”. Na prática
costumam chamar também de “sobrecarga”.

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Lajes Espessura Mínima

A NBR 6118 (item 13.2.4.1) estabelece que a espessura mínima para as lajes maciças deve
respeitar:

a) 7 cm para lajes de cobertura não em balanço;


b) 8 cm para lajes de piso não em balanço;
c) 10 cm para lajes em balanço;
d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;
e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;
f) 15 cm para lajes com protensão apoiada em vigas, com o mínimo de L/42 para lajes de
piso biapoiadas e L/50 para lajes de piso contínuas;
f) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes cogumelo fora do capitel.

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Lajes Estimativa da altura da laje

Para o cálculo das lajes é necessário estimar inicialmente a sua altura. Existem vários e
diferentes processos para essa estimativa, sendo um deles dado pela equação seguinte:

X
(2, 5 - 0, 1 . n) .  * * 
dest =
10 0 0, 7. Y

 l on g
hest = d + co b r i me n to +  lo ng
2

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Lajes Momentos Fletores Solicitantes

Os momentos fletores e as flechas nas lajes maciças são determinadas conforme a laje é
armada em uma ou em duas direções. As lajes armadas em uma direção são calculadas
como vigas segundo a direção principal e as lajes armadas em duas direções podem ser
aplicadas diferentes teorias, como a Teoria da Elasticidade e a das Charneiras Plásticas.

Laje Armada em Uma Direção

No caso das lajes armadas em uma direção considera-se simplificadamente que a flexão na
direção do menor vão da laje é preponderante à da outra direção, de modo que a laje será
suposta como uma viga com largura constante de um metro (100 cm), segundo a direção
principal da laje. Na direção secundária desprezam-se os momentos fletores existentes.

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Lajes Momentos Fletores Solicitantes

Laje Armada em Uma Direção

Laje armada em uma direção sobre apoios


simples e com carregamento uniforme

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Lajes Momentos Fletores Solicitantes

Laje Armada em Uma Direção

Laje armada em uma direção sobre apoio


simples e engaste perfeito com carregamento
uniforme.

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Lajes Momentos Fletores Solicitantes

Laje Armada em Uma Direção

Laje armada em uma direção biengastada


com carregamento uniforme.

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Lajes Momentos Fletores Solicitantes

Laje Armada em Uma Direção

As lajes em balanço, como as lajes de marquises e varandas, são também casos típicos de
lajes armadas em uma direção, que devem ser calculadas como viga segundo a direção do
menor vão

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Lajes Momentos Fletores Solicitantes

Laje Armada em Duas direções


p . 2X
Conforme as tabelas de Barés, os momentos fletores, M =.
negativos ou positivos, são calculados pela expressão: 10 0

M = momento fletor (kN.m/m);


μ = coeficiente tabelado, de acordo com cada tipo de laje e em função de λ = y / x , sendo:
μx e μy = coeficientes para cálculo dos momentos fletores positivos atuantes nas direções
paralelas a x e y , respectivamente;

μ’x e μ’y = coeficientes para cálculo dos momentos fletores negativos atuantes nas bordas
perpendiculares às direções x e y , respectivamente;
p = valor da carga uniforme ou triangular atuante na laje (kN/m2);
x = menor vão da laje (m).

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Lajes Momentos Fletores Solicitantes

Laje Armada em Duas direções

Ao se considerar as lajes de um pavimento isoladas umas das outras, os momentos fletores


negativos em uma borda comum a duas lajes contíguas são geralmente diferentes.

Há muitos anos está consolidada na prática brasileira um método de compatibilização, onde


o momento fletor negativo (X) de duas lajes adjacentes é tomado como:

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Lajes Momentos Fletores Solicitantes

Compatibilização dos momentos


fletores negativos e positivos
Os momentos fletores positivos são
corrigidos e aumentados, quando for o
caso. Se ocorrer diminuição do
momento fletor (alívio), este não é
considerado, sendo desprezado.
Acrescente-se que a compatibilização
dos momentos positivos e negativos
deve ser feita nas duas direções da laje.
Uma opção ao procedimento da
compatibilização de momentos fletores
é adotar para a borda comum a maior
armadura negativa, que simplifica
muito o cálculo e não resulta um
procedimento antieconômico.

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Lajes Reações de Apoio

A NBR 6118 (item 14.7.6.1) prescreve que, “Para o cálculo das reações de apoio das lajes
maciças retangulares com carga uniforme podem ser feitas as seguintes aproximações:
a) as reações em cada apoio são as correspondentes às cargas atuantes nos triângulos ou
trapézios determinados através das charneiras plásticas correspondentes à análise efetivada
com os critérios de 14.7.4, sendo que essas reações podem ser, de maneira aproximada,
consideradas uniformemente distribuídas sobre os elementos estruturais que lhes servem
de apoio;
b) quando a análise plástica não for efetuada, as charneiras podem ser aproximadas por
retas inclinadas, a partir dos vértices, com os seguintes ângulos:
 45° entre dois apoios do mesmo tipo;
 60° a partir do apoio considerado engastado, se o outro for considerado simplesmente
apoiado;
 90° a partir do apoio, quando a borda vizinha for livre.”

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Lajes Reações de Apoio

Definição das áreas de influência de carga para cálculo das reações de apoio nas vigas de
borda das lajes armadas em duas direções.

A Figura mostra o esquema prescrito pela norma, onde cada viga de apoio da laje receberá a
carga que estiver nos triângulos ou trapézios a ela relacionada.

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Lajes Reações de Apoio

Nas Tabelas 2.2a, 2.2b e 2.2c, com coeficientes que auxiliam o


cálculo das reações de apoio para lajes armadas em duas direções, p. X
com carregamento uniformemente distribuído. As reações são V = .
calculadas pela equação: 10

V = reação de apoio (kN/m);


ν = coeficiente tabelado em função de λ = y / x , onde:
νx = reação nos apoios simples perpendiculares à direção de x;
νy = reação nos apoios simples perpendiculares à direção de y;
ν’x = reação nos apoios engastados perpendiculares à direção de x;
ν’y = reação nos apoios engastados perpendiculares à direção de y;
p = valor da carga uniforme atuante na laje (kN/m2);
x = menor vão da laje (m).

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Lajes Reações de Apoio

p.  X
V = .
10

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Lajes Dimensionamento

No item 19.2 a NBR 6118 especifica que “Na determinação dos esforços resistentes das
seções de lajes submetidas a forças normais e momentos fletores, devem ser usados os
mesmos princípios estabelecidos nos itens 17.2.1 a 17.2.3. Nas regiões de apoio das lajes,
devem ser garantidas boas condições de dutilidade, atendendo-se às disposições de
14.6.4.3.”
O item 17.2 refere-se aos “Elementos lineares sujeitos a solicitações normais – Estado-limite último”, de modo
que os esforços resistentes nas lajes podem ser determinados como no caso das vigas. O item 14.6.4 trata da
“Análise linear com ou sem redistribuição”, e o item 14.6.4.3 apresenta os “Limites para redistribuição de
momentos e condições de ductilidade”, válidos para vigas e lajes, onde a norma afirma que “a capacidade de
rotação dos elementos estruturais é função da posição da linha neutra no ELU. Quanto menor for x/d, tanto
maior será essa capacidade”. E para “proporcionar o adequado comportamento dútil em vigas e lajes, a posição
da linha neutra no ELU deve obedecer aos seguintes limites:

x
x   0, 4 5 p a ra co n c r e to s c o m fc k  5 0 M P a
d
x
x   0 , 35 p a r a c o n c r e to s c o m 5 0 < f c k  9 0 M P a
d

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Lajes Dimensionamento

x
x   0, 45
d
p a ra co n c r e to s c o m f ck  50 M P a

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Lajes Dimensionamento Flexão

Conhecidos os momentos fletores máximos atuantes na laje, o dimensionamento à flexão


normal simples pode ser feito de modo semelhante às vigas, supondo faixas (vigas) com
largura de um metro (100 cm). Fazendo uso das equações com coeficientes tabelados, deve
ser determinado o coeficiente Kc :

b . d2 100 .d2
KC = com bw = 100 cm: KC =
Md Md

Com a Tabela 1.1 (Libânio) determinam-se os coeficientes βx e Ks e o domínio em que a laje


está. Se atendidos todos os valores limites, a área de armadura, em cm2/m, é calculada com:

KS . Md
AS =
d

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Lajes Dimensionamento Flexão

KS .Md  cm2 
AS =  
d  m 

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Lajes Dimensionamento Força Cortante

“As lajes maciças ou nervuradas, conforme 17.4.1.1.2-b), podem dispensar de armadura


transversal para resistir as forças de tração oriundas da força cortante, quando a força
cortante de cálculo, a uma distância d da face do apoio, obedecer à expressão:”

VSd  VR d 1

VSd  Força cortante de cálculo

VRd 1 = Força cortante máxima

VRd 1 =  τR d . k ( 1, 2 + 40. 1 ) + 0, 15.  c p  . bw . d  c p = força longitudinal na seção


devida à protensão
VRd 1 =  τR d . k (1 ,2 + 40 . 1 )  . bw . d

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Lajes Dimensionamento Força Cortante

VRd 1 =  τR d . k (1 , 2 + 40 . 1 )  .bw . d  R d  tensão resistente de cálculo do


concreto à força cortante

 R d  0, 25. fc td A S 1 = área da armadura de tração


fctk,i nf 2/3
fct k, i nf = 0, 2 1 . fc k
fctd 
C

AS 1
1 = , não maior que |0,02|
bw .d

K = coeficiente que tem os seguintes valores:


 para elementos onde 50 % da armadura inferior não chega até o apoio: k = |1|;
 para os demais casos: k = |1,6 – d| não menor que |1|, com d em metros.

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