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INF1403 – Introdução a Interação


Humano-Computador (IHC)
Turma 3WA
Professora: Clarisse Sieckenius de Souza
Aula dada por Luciana Salgado

Observação de Usuários:
Infraestrutura e Aspectos Éticos
10/05/2010
serg (c) SERG, 2010
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Recordando
• Umas das técnicas de avaliação de IHC é a observação
dos usuários
– Em seu ambiente natural
– Em ambiente de laboratório

• Em ambas as situações muito se aprende sobre o


contexto, as condições, os propósitos e as diferentes
possibilidades e formas de uso de artefatos e
tecnologias.

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Dois tipos básicos de observador


• Um observador externo
– Não participa, não intervém, almeja neutralidade e não-
envolvimento (ser invisível).
• Um observador participante
– Participa, interage, convive, almeja compartilhar a experiência
do observado (ser um deles)
– Um etnógrafo
• Uma espécie de observador participante (próximo slide)
– Um participante informante
• Reporta a um observador a sua experiência (espontaneamente ou
a partir de perguntas colocadas pelo observador)

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Etnografia
• Muito se fala em IHC sobre “utilizar métodos
etnográficos” (ou “etnografia”) para observar usuários.

– O que é ETNOGRAFIA?
ETNOGRAFIA
– É uma técnica originária da ANTROPOLOGIA,
ANTROPOLOGIA que consiste
em o pesquisador:
1. conviver com o(s) sujeito(s) observado(s) durante um longo
período de tempo;
2. anotar regular e cuidadosamente todas as suas observações; e
3. elaborar um relato extenso e completo de suas observações

Observador e observado compartilham praticamente o mesmo


contexto.

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Questões gerais sobre observação de usuários


1. Quem está envolvido?
2. Onde se dá a observação?
3. O que está sendo observado?

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Exemplos de testes que envolvem Observação de


Usuários
• Teste de Usabilidade • Teste de Comunicabilidade
– Tipicamente adota a perspectiva – Adota a perspectiva da
do Design Centrado no Usuário. Engenharia Semiótica.
• IHC é uma atividade cognitiva. • IHC é metacomunicação.
– Tipicamente tem por objetivo – Tem por objetivo ampliar o
“medir o desempenho de conhecimento (de
usuários”. desenvolvedores, avaliadores,
pesquisadores) sobre como os
usuários interpretam o (design do)
artefato.
– Foca usabilidade. – Foca comunicabilidade.
– O resultado tipicamente se – O resultado extrapola o dado
concentra no dado observado. observado, incorporando
inferências e resultados de
exploração do próprio avaliador.

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Método de Avaliação de Comunicabilidade (MAC)


• Etapas preliminares:
– Preparação do Teste
– Aplicação do Teste (fase de observação dos usuários)
• Etapas centrais:
– Etiquetagem
– Interpretação
– Perfil Semiótico
O MAC foca a maneira
como o usuário está
INTERPRETANDO (ou
reagindo a) mensagem
do designer.

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MAC - Preparação do Teste (1/2)


• Inspeção do artefato e estudo da documentação
disponível

• Identificação do foco da avaliação


– porção do artefato, funções, etc.

• Elaboração de cenários de uso


– qual o tipo de usuário visado, quais atividades deveria estar
realizando, em que contexto, para que fins, etc.

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MAC - Preparação do Teste (2/2)


• Seleção de participantes
– quantidade e perfil

• Análise das questões éticas envolvidas no teste

• Elaboração de entrevista/questionário para participantes

• Preparação das instalações e do material do teste


– roteiros, termos de consentimento, sala de teste, configuração
do artefato, equipamento de registro, etc

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MAC - Aplicação do Teste (fase de observação


dos usuários) (1/3)
• Objetivo
– capturar evidências de uso da aplicação para posterior análise
na fase de etiquetagem do filme da interação.

• A recomendação é de que esta fase ocorra com a participação de 2


(dois) observadores que tenham conhecimento do MAC.

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MAC - Aplicação do Teste (fase de observação


dos usuários) (2/3)
Um dos observadores
é a pessoa que está
“over the shoulder”.
Esta é a pessoa que
pode fazer uma
intervenção, quando
for julgada necessária.

O segundo é um observador quieto e


atento que está afastado, mas que
está acompanhando bastante o teste
através de um monitor clone e/ou uma 11
serg espelhada.
janela
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MAC - Aplicação do Teste (fase de observação


dos usuários) (3/3)
• Produtos desta etapa:
• Filme da interação
• Anotações realizadas pelos avaliadores durante a
observação e entrevista pós-testes

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MAC - Etapas Centrais (1/4)


• Etiquetagem de filmes de interação
– Associar uma ou mais das 13 etiquetas de comunicabilidade a
trechos dos filmes dos usuários
– Etiquetas de comunicabilidade:
1. Cadê? Vai de outro
2. E agora? jeito!
3. O que é isto?
4. Epa!
5. Onde estou? Cadê?
6. Assim não dá.
7. Por que não funciona?
8. Ué, o que houve?
9. P’ra mim, está bom.
10. Desisto.
11. Vai de outro jeito.
12. Não, obrigado. Por que não
13. Socorro! funciona?

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MAC - Etapas Centrais (2/4)


• Tabulação de Resultados
– Levantar os tipos de etiquetas que apareceram, a freqüência de
ocorrência, os trechos e/ou atividades em que ocorreram
– Levantar o tipo e a freqüência de ocorrência de etiquetas por
usuário (por atividade)
– Associar aos padrões de etiquetagem classes de problemas de
IHC (podem-se usar diretrizes, heurísticas, modelos, e/ou tipos
gerais de problemas para guiar esta associação)

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MAC - Etapas Centrais (3/4)


• Interpretação
– Os números dizem algo? O quê?
• Concentração destacada de etiquetas em determinada categoria, por
exemplo.
– Os números dizem tudo? Por quê?
Não dizem tudo.
Basta uma ocorrência de determinadas etiquetas para
comprometer toda a interação.

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MAC - Etapas Centrais (4/4)


• Perfil Semiótico
– Explorar a extensão dos problemas identificados na fase
anterior
– Verificar se ocorrem problemas assemelhados ou decorrentes
– Emitir o diagnóstico sobre a qualidade da metacomunicação
• Problemas principais
– Evidências, Explicações, Implicações e desdobramentos
• Soluções alternativas
– Indicadas nos testes com usuários
– Resultantes da análise do avaliador

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Exemplo de Aplicação do MAC

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Atividade:
Uma das coisas que lhe
interessaram no
SpiderPad é a sua
alegada
possibilidade de
Customização. Por
isto, a meta deste
usuário no momento
é ajustar a interface
do editor conforme
suas preferências
pessoais. De
imediato, ele quer
determinar o
fechamento
automático de
vários tags (<html>,
<head>, <body> e
<p>), para se
comportarem como
<b>, <i> e <u> se
comportam.

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Filmes da Interação
• Os filmes abaixo ilustram a tentativa de um usuário
hipotético tentanto determinar o fechamento
automático de vários tags:
– spider2006-03.avi
– spider2006-04.avi
– spider2006-05.avi
– spider2006-06.avi

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Etiquetagem-Exemplo (spider2006-03.avi)
Período Etiqueta Narrativa e comentários

00:00:07 a “Cadê?” O usuário dirige-se diretamente para o menu Options, onde espera
00:00:27 encontrar as opções de customização que procura. Lá, ele seleciona
Preferences, que abre um diálogo com abas. Ele lê as opções de
configuração da primeira aba, da segunda, da terceira, e volta para a
segunda. Está procurando a opção que determina o fechamento
automático do tag. “Cadê?”
00:00:59 a “Para mim Na segunda aba, o usuário decide selecionar a opção DOCTYPE tag e
00:01:04 está bom.” verificar se ela determina o fechamento do tag <p>. Nada acontece. O
usuário não desfaz a marcação do DOCTYPE tag que tinha feito,
mesmo sem entender do que se trata. “Para mim está bom.”

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Etiquetagem-Exemplo (spider2006-04.avi)
Período Etiqueta Narrativa e comentários

Passagem do filme “Assim não O usuário retorna ao diálogo de Preferences e vai para a
03 para o 04 dá.”
primeira aba e seleciona Protect tags against typing. Em
seguida repete a interação pelo menu Tags para verificar se o
tag <p> fecha automaticamente. Mas ele não fecha. “Assim não
dá!”
0:00:22 a 00:00:30 “Ué, o que Deixando para trás a estratégia de customização pelo diálogo
houve?”
Preferences, no menu Modify ele seleciona Modify Current
Tag, mas nada acontece. Ele repete a seleção, e de novo nada
acontece. “Ué, o que houve?”
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Etiquetagem-Exemplo (spider2006-05.avi)

Período Etiqueta Narrativa e comentários

00:00:40 a “O que é isto?” O usuário tenta descobrir o que significam os


00:00:59
ícones no canto inferior esquerdo da janela do
editor. Abre cada um deles para descobrir o que
são, e talvez encontrar o que procura. “Cadê” e “O
que é isto?”.

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Etiquetagem-Exemplo (spider2006-06.avi)

Período Etiqueta Narrativa e comentários

Passagem do “Assim não dá.” O usuário desiste de tentar customizar os tags através de uma
filme 05 para o busca da função nos menus de interface.
06

00:00:04 a “Socorro!” Desanimado “Assim não dá.”, finalmente recorre à Ajuda


00:01:19 Online. “Help!”

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Tabulação: Tipos e Freqüência de Etiquetas


Atividade Etiqueta Freqüência
1 Cadê?

P’ra mim, está bom.

Assim não dá

Ué, o que houve?

Por que não


funciona?
O que é isto?

Socorro!

Epa!

Sub-Total

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Associação Expressões Categorias de


Problemas
Geral Cadê? Estrutura e
Organização
E agora?
O que é isto?
Epa! Atribuição de
Significado
Onde estou?
Socorro!

Ué, o que houve?


Assim não dá. Raciocínio tem de
Por que não funciona? ser abandonado

P’ra mim ‘tá bom… Metas não são


Desisto! atingidas

Vai de outro jeito… Affordances e


Não, obrigado. pressuposições
(c) SERG, 2010
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