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Exemplo 1 para aula prática

Dada a Fig.1 resolva as seguintes questões

1. Calcule as sobrespessuras de forjamento, incluindo as sobrespessuras adicionais;


2. Verifique a forjabilidade do veio depois de adicionara as sobrespessuras;
3. Faça o desenho da peça forjada;
4. Calcule o volume da peça forjada;
5. Calcule as dimesões da peeça inicial.

Figura 1- Desenho de fabrico dum veio

Resolução

1. Cálculo das sobrespessuras

D0 = 90 mm; l0 = 90, a0 = 9±3

D1 = 60 mm; l1 = 45, a1 = 8+2


−3

D2 = 40 mm; l2 = 60, a2 = 6±2

D3 = 60 mm ; l3 = 25, a3 = 8+2
−3

D4 = 36 mm; l4= 120; a4 = 6±2


Sobrespessuras adicionais
𝑙𝑖
𝑆𝑖 = 𝑓 (𝐷0 − 𝐷𝑖 ; )
𝑙0
45
𝑆1 = 𝑓 (90 − 60; ) = 𝑓(30; 0,75) = 3 𝑚𝑚
90
60
𝑆2 = 𝑓 (90 − 40; ) = 𝑓(50 − 0,67) = 4 𝑚𝑚
90
25
𝑆3 = 𝑓 (90 − 60; ) = 𝑓(30; 0,278) = 3 𝑚𝑚
90
120
𝑆4 = 𝑓 (90 − 36; ) = 𝑓(54; 1,33) = 4 𝑚𝑚
90

𝐷0′ = 90 + 9 ± 3 = 99 ± 3 mm

𝐷1′ = 60 + 8+2 +2
−3 + 3 = 71−3 mm

𝐷2′ = 40 + 6 ± 2 + 4 = 50 ± 2 mm

𝐷3′ = 60 + 8+2 +2
−3 + 3 = 71−3 mm

𝐷4′ = 36 + 6 ± 2 + 4 = 46 ± 2 mm

As sobrespessuras e tolerâncias para as dimensões l1, l2, l3 e l4 são calculadas com base no maior
diâmetro e o comprimento máximo do veio (340 mm). Neste caso tem-se, D0 = 90 mm e L= 340

mm, então, a sobrespessura (b) e a tolerância (± 2) para o comprimento do veio no escalão será
𝑏
𝑏 = 27 ± 10 𝑚𝑚, ou seja, 2 = 13 ± 5𝑚𝑚 por banda ( por lado).
222±10
(197)
162±10
(137)

Ø99±3
+2

+2
Ø50±2

Ø46±2
(Ø40)

(Ø60)

(Ø90)

(Ø60)

(Ø36)
Ø72-3

Ø72-3
117±10
(90)
142±10
(115) 262±10
367±10 (235)
(340)

Figura 2- Desenho da peça forjada antes da verificação da forjabilidade

2. Verificação da forjabilidade

Por uma questão prática deve-se começar dos extremos para 𝐷0′ .

i. Escalão 𝐷2′ com l2 = 60 mm em relação a 𝐷1′ = 71+2 −3 . Para escaso, usando o anexo 5, o
′ ′
diâmetro 𝐷1 e o facto de 𝐷2 ser um escalão do fim ( end neck), tem ltab = 45 ( alínea b)):
Sendo assim ltab< l2 e o escalão é forjável;
ii. Escalão 𝐷1′ e l1 = 45 em relação a 𝐷1′ = 99 ± 3. Pela o anexo 5 e tendo em conta que 𝐷1′
é escalão do intermédio ( intermediate neck) , ltab = 40. Como ltab < l1, o escalão é
forjável;
iii. Escalão 𝐷4′ e l4 = 120 em relação a 𝐷3′ = 71+2 −3 . Pela o anexo 5 e tendo em conta que 𝐷4

é escalão do fim , ltab = 45. Como ltab < l1, o escalão é forjável;
iv. Escalão 𝐷3′ e l3 = 25 em relação a 𝐷0′ = 99 ± 3. Pela o anexo 5 e tendo em conta que 𝐷3′
é escalão intermédio , ltab = 40. Como ltab > l3, o escalão não é forjável.

Para resolver o problema da falta de forjabilidade do escalão 𝐷3′ tem-se que encontrar a melhor
solução de três variantes:

a) Acoplar 𝐷3′ ao 𝐷0′ ;


b) Acoplar 𝐷3′ ao 𝐷4′ ;
c) Aumentar o comprimento de 𝐷3′ para passar de 25 mm para 40 mm.

Para encontrar a melhor variante, é necessário calcular o volume de cada variante e escolher a
variante com menor volume.
A. Variante a)

𝐷0′ = 99 ± 3; 𝑙0 = 117 + 25 = 142 𝑚𝑚;

𝐷1′ = 71+2
−3 ; 𝑙1 = 45;

𝐷2′ = 50 ± 2; 𝑙2 = 60;

𝐷3′ = 46 ± 2; 𝑙3 = 120;

𝑉𝑝𝑓 = 𝑉0 + 𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3

𝜋 ∗ (𝐷0′ )2 ∗ 𝑙0 𝜋 ∗ (𝐷1′ )2 ∗ 𝑙1 𝜋 ∗ (𝐷2′ )2 ∗ 𝑙2 𝜋 ∗ (𝐷3′ )2 ∗ 𝑙3


= + + +
4 4 4 4
𝜋 ∗ (99 ∗ 10−3 )2 ∗ (142 ∗ 10−3 ) 𝜋 ∗ (71 ∗ 10−3 )2 ∗ (45 ∗ 10−3 )
= +
4 4
𝜋 ∗ (50 ∗ 10 ) ∗ (60 ∗ 10 ) 𝜋 ∗ (46 ∗ 10−3 )2 ∗ (120 ∗ 10−3 )
−3 2 −3
+ +
4 4
= 0,001093 + 0,000178 + 0,000118 + 0,000199 = 0,001588 𝑚3

B. Variante b)
𝐷0′ = 99 ± 3; 𝑙0 = 117;
𝐷1′ = 71+2
−3 ; 𝑙1 = 45;

𝐷2 = 50 ± 2; 𝑙2 = 60;
𝐷3′ = 46 ± 2; 𝑙3 = 120 + 25 = 145 ;

𝑉𝑝𝑓 = 𝑉0 + 𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3

𝜋 ∗ (𝐷0′ )2 ∗ 𝑙0 𝜋 ∗ (𝐷1′ )2 ∗ 𝑙1 𝜋 ∗ (𝐷2′ )2 ∗ 𝑙2 𝜋 ∗ (𝐷3′ )2 ∗ 𝑙3


= + + +
4 4 4 4
𝜋 ∗ (99 ∗ 10−3 )2 ∗ (117 ∗ 10−3 ) 𝜋 ∗ (71 ∗ 10−3 )2 ∗ (45 ∗ 10−3 )
= +
4 4
𝜋 ∗ (50 ∗ 10−3 )2 ∗ (60 ∗ 10−3 ) 𝜋 ∗ (71 ∗ 10−3 )2 ∗ (145 ∗ 10−3 )
+ +
4 4
= 0,000901 + 0,000178 + 0,000118 + 0,000574 = 0,001771 𝑚3

C. Variante c)
𝐷0′ = 99 ± 3; 𝑙0 = 117;
𝐷1′ = 71+2
−3 ; 𝑙1 = 45;

𝐷2 = 50 ± 2; 𝑙2 = 60;
𝐷3′ = 71+2
−3 ; 𝑙1 = 40;
𝐷4′ = 46 ± 2; 𝑙3 = 120 = 145 𝑚𝑚;
𝑉𝑝𝑓 = 𝑉0 + 𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3
𝜋 ∗ (𝐷0′ )2 ∗ 𝑙0 𝜋 ∗ (𝐷1′ )2 ∗ 𝑙1 𝜋 ∗ (𝐷2′ )2 ∗ 𝑙2 𝜋 ∗ (𝐷3′ )2 ∗ 𝑙3
= + + +
4 4 4 4
𝜋 ∗ (99 ∗ 10−3 )2 ∗ (117 ∗ 10−3 ) 𝜋 ∗ (71 ∗ 10−3 )2 ∗ (45 ∗ 10−3 )
= +
4 4
𝜋 ∗ (50 ∗ 10−3 )2 ∗ (60 ∗ 10−3 ) 𝜋 ∗ (71 ∗ 10−3 )2 ∗ (40 ∗ 10−3 )
+ +
4 4
−3 2 −3
𝜋 ∗ (46 ∗ 10 ) ∗ (120 ∗ 10 )
+
4
= 0,000901 + 0,000178 + 0,000118 + 0,000158 + 0,000199 = 0,001554 𝑚3
Neste caso deve-se escolher o menor volume, ou seja,
𝑆𝑜𝑙𝑢çã𝑜 = 𝑚𝑖𝑛 (0,001588; 0,001771; 0,001554 ) = 0,001554
Como pode-se observer a variante C é que resulta em menor volume e por isso será
adptada.
222±10
(195)
162±10
(135)
Ø46±2
(Ø36)
+2
(Ø60)
Ø71-3
Ø50±2
(Ø40)

+2
Ø99±3

(Ø60)
Ø71-3
(Ø90)

117±10 157±10
(115) 277±10
382±10 (235)
(340)

Figura 3- Desenho da peça forjada depois da verificação da forjabilidade

3. Cálculo do volume da peça forjada

O volume da peça será:

A peça forjada deve ser dividida em 4 partes correspondentes aos diferentes escalões:
1. Um cilindro com l0 = 0,117 m; D0= 0,099 m;
2. Um cilindro com l1 = 0,045 m; D1= 0,071 m;
3. Um cilindro com l2 = 0,05 m; D2 = 0,06 m.
4. Um cilindro com l3 = 0,040 m; D3 = 0,071 m;;
5. Um cilindro com l4= 0,12 m; D4 = 0,046 m;;

𝑉𝑝𝑓 = 𝑉0 + 𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3 + 𝑉4 𝑚3
𝜋 ∗ 𝐷02 𝜋 ∗ 0,0992
𝑉0 = ( ) ∗ 𝑙0 = ( ) ∗ 0,117 = 0,000901 𝑚3
4 4

𝜋 ∗ 𝐷12 𝜋 ∗ 0,0712
𝑉1 = ( ) ∗ 𝑙1 = ( ) ∗ 0,045 = 0,000178 𝑚3
4 4
𝜋 ∗ 𝐷22 𝜋 ∗ 0,0502
𝑉2 = ( ) ∗ 𝑙2 = ( ) ∗ 0,060 = 0,000118 𝑚3
4 4
𝜋 ∗ 𝐷32 𝜋 ∗ 0,0712
𝑉3 = ( ) ∗ 𝑙3 = ( ) ∗ 0,04 = 0,000158 𝑚3
4 4
𝜋 ∗ 𝐷42 𝜋 ∗ 0,0462
𝑉4 = ( ) ∗ 𝑙4 = ( ) ∗ 0,12 = 0,000199 𝑚3
4 4

𝑉𝑝𝑓 = 𝑉0 + 𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3 + 𝑉4 = 0,001554 𝑚3

O peso da peça forjada será:


𝑃𝑝𝑓 = 𝑉𝑝𝑓 ∗ 𝜌𝑎𝑐𝑜 = 0,001554 ∗ 7850 = 12,1989 𝑘𝑔
4. Cálculo do volume das rebarbas e volume do desperdício devido ao
aquecimento
Nesta fase do cálculo é necessário definir se o forjamento será nos martelos ou nas prensas. Para
o forjamento de peças cilíndricas nas prensas tem-se,

𝑉𝑟𝑒𝑏 = 0,21 ∗ 𝐷3
Para o lado esquerdo tem-se,
𝐸
𝑉𝑟𝑒𝑏 = 0,21 ∗ (50 ∗ 10−3 )3 = 0,000026 𝑚3
Para o lado direito tem-se
𝐷
𝑉𝑟𝑒𝑏 = 0,21 ∗ (46 ∗ 10−3 )3 = 0,00002 𝑚3
𝑇 𝐸 𝐷
𝑉𝑟𝑒𝑏 = 𝑉𝑟𝑒𝑏 + 𝑉𝑟𝑒𝑏 = 0,000046 𝑚3
Cálculo do desperdício devido ao aquecimento
(𝑉𝑝𝑓 + 𝑉𝑟𝑒𝑏 ) ∗ 𝑉𝑒𝑠
𝑉𝑒𝑠 =
100 − 𝑉𝑒𝑠
Supondo que haverá apenas um aquecimento e normalmente as perdas são de 2%, tem-se,
(𝑉𝑝𝑓 + 𝑉𝑟𝑒𝑏 ) ∗ 2 (0,001554 + 0,000046) ∗ 2
𝑉𝑒𝑠 = = = 0,000033 𝑚3
100 − 2 98
5. Cálculo do volume da peça inicial para o forjamento

O volume da peça primária ( peça inicial) será:


𝑉𝑖𝑛 = 𝑉𝑝𝑓 + 𝑉𝑒𝑠 + 𝑉𝑟𝑒𝑐 = 0,001554 𝑚3 + 0,000046 𝑚3 + 0,000033 𝑚3 = 0,001633 𝑚3
𝑃𝑝𝑓 = 𝑉𝑝𝑓 ∗ 𝜌𝑎ç𝑜 = 0,001633 ∗ 7850 = 12,819 𝑘𝑔

6. Cálculo das dimensões da peça inicial para o forjamento


O forjamento nas prensas pode ser com recalque ou estiramento. Neste exemplo pode-se usar o
forjamento com estiramento.
Para permitir uma melhor formação da superfície com 𝐷0′ é necessário que o forjamento inicie com
um diâmetro ligeiramente superior a 𝐷0′ . A área inicial é aumentada através dum coeficiente que
varia entre 1,1 a 1,3.

A área do veio forjado é calculado através de,

𝜋 ∗ (𝐷0′ )2 𝜋 ∗ (99 ∗ 10−3 )2


𝐴𝑣𝑒𝑖𝑜 = = = 0,007698 𝑚2
4 4
𝐴𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = (1,1 ÷ 1,3) ∗ 𝐴𝑣𝑒𝑖𝑜 = 1,25 ∗ 0,007698 = 0,009622 𝑚2

4 ∗ 𝐴𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 4 ∗ 0,009622
𝐷𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = √ = √ = 0,110685 𝑚 = 110,685 𝑚𝑚 ≈ 111 𝑚𝑚
𝜋 𝜋

Usando a Tabela dos perfís normalizados, tem-se,

𝐷𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 = ∅115 𝑚𝑚

𝜋 ∗ (115 ∗ 10−3 )2
𝐴𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 = = 0,010387 𝑚2
4
O comprimento inicial pode ser calculado com,

𝑉𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 0,001633
𝐿𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = = = 0,157217 𝑚 = 157,217 𝑚𝑚
𝐴𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 0,010387

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