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MODELO DE ESCOLA
TERESINA - PI
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS
DEPARTAMENTO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA- DEFI
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
PROF.Dr MESAQUE SILVA CORREIA
MODELO DE ESCOLA
Teresina – PI
2018
1 Caracterização da escola
2 Pressupostos filosóficos:
5 Ensino
Método de ensino pautado em normas e regras bem estabelecidas, porém, o
ensino não é tradicionalista, é um ensino que visa desenvolver os alunos não só
profissionalmente, como também para o crescimento pessoal, afetivo, motor e
psicossocial.
As regras e normas são bem estabelecidas, explicadas e demonstradas aos
alunos dentro e fora da sala de aula, exemplo:
- Horários estabelecidos que devem ser cumpridos diariamente: a aula
começa às 7:20 as 12h (para ensino fundamental) e 07:20 as 13:20 (ensino médio),
a tarde as atividades começam às 15h às 16h;
- depois das aulas eles têm horário de almoço e podem descansar após até o
horário da atividade matutina;
- A escola preza muito por limpeza e higiene, então, antes de almoçar todos
precisam estar com mãos lavadas, e após precisam escovar os dentes, tomar banho
eles podem fazer antes ou depois do almoço;
- A limpeza dentro da escola também é importante, em todos ambientes
possuem lixeiras, e os alunos precisam procurar colaborar com a limpeza;
- Após, as atividades matutinas eles têm tempo livre para estudarem, ou fazer
alguma outra atividade que eles escolherem, e as 19:30h a janta é servida;
- Se caso, em algum evento, precise que façam fotografias dos alunos, é
necessária primeiramente a permissão do professor, e uma vez autorizada essas
fotos não podem ser divulgadas.
As aulas levam em conta o Plano Municipal de Educação, da cidade de
Teresina, que serve de base, para a apresentação de conteúdos pedagógicos ao
Ensino Básico. Além disso, a escola possui seu Projeto Político Pedagógico, o qual
apresenta as suas diretrizes para elaboração das competências do currículo de
ensino. Assim, os professores utilizam-se destas diretrizes para realizar aulas
expositivas, com participação dos alunos, onde o professor é um condutor de como
o conteúdo é abordado.
As aulas de Educação Física são desenvolvidas na quadra e na sala de aula
alternando entre aulas teóricas e práticas, são abordadas diversas modalidades
esportivas, como o futsal, o voleibol, o basquetebol, o handebol, feminino e
masculino.
Nas práticas, o aluno é instruído de forma a apoiar o seu desenvolvimento
como sujeito, não primando pela técnica aguçada em um momento inicial. Esta
prática está ligada a teoria construtivista, pois considera que o conhecimento é
resultado da interação do sujeito com o mundo portanto as experiências sociais e
culturais trazidas pela criança são de fundamental importância.
Paulo Freire (1999), menciona que este método de ensino tem no jogo o seu
principal conteúdo. A contribuição dessa tendência a discussões, segundo Darido
(1999), o lúdico, o jogo e a cultura popular desenvolve o aluno. E para Daolio (2004),
deste modo ele constrói o seu desenvolvimento motor experimentando a prática.
Assim, partindo do pressuposto da educação física, as aulas práticas
deverão contemplar o desenvolvimento das habilidades motoras e das capacidades
fisiológicas, podendo utilizar o método complexo na aplicação. Este método
fundamenta-se no desenvolvimento por si só, assim a partir do início da atividade, o
discente adquire experiência de variadas maneiras, aplicando a todas as
modalidades esportivas, como explica Costa (2003).
Os propósitos das aulas em geral é desenvolver o cognitivo dos alunos,
mas, o ensino não deve ser pautado apenas nesse objetivo. Em todas as disciplinas,
e principalmente nas aulas de educação física é essencial que haja uma troca, uma
socialização, ativação motora, psicossocial e emocional, pois é como ressalta
Vygotsky (1998), que o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da
interação social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio.
Ou seja, os professores têm que procurar atividades compreensíveis que
busquem o aprendizado, mas, que aliado a isso também promova uma interação
entre os alunos, dos alunos com a escola, com os próprios professores e com o
meio externo. Pois, a interação é importante mesmo que seja fora do ambiente
escolar, nesse sentido, Pozo (2002, p. 60) salienta que "possivelmente em toda
atividade ou comportamento humano se está produzindo aprendizagem em maior ou
menor dose".
6 Sistemática de avaliação:
Para avaliação, utiliza-se de diversas metodologias, que contemplem a todos
os estudantes. A partir de uma primeira percepção avaliativa dos alunos, o professor
irá fazer uma plano de trabalho, que possibilite chegar a uma forma de ensino que
beneficie seus alunos a compreensão do conteúdo, e elaborar uma avaliação que
contemple diversas formas avaliativas. Provas escritas tradicionais, grupos de
discussão, apresentação de seminários, e verificação da aprendizagem por prova
oral. As notas devem seguir o sistema nacional avaliativo, como fundamento para a
avaliação do ensino básico, onde um percentual de até 6 pontos, poderá seguir o
modelo da nota pela prova escrita tradicional, e os outros quatro pontos, avaliados
através de participação, evolução do aluno com relação ao aprendizado.
Seguindo o modelo construtivista, o modelo de avaliação tem alguns
pressupostos que se assemelham com as ideias propostas. Leva-se em conta a
necessidade individual do aluno. Isso vai de encontro com o pensamento de Palma,
Oliveira; Palma (2008):
Com método construtivista o objetivo maior da avaliação da
aprendizagem é possibilitar o professor o ajuste durante o
desenvolvimento do conteúdo estudado de ajudar
pedagogicamente as dificuldades individuais dos alunos.
Através do resultado da avaliação da aprendizagem o
professor irá se aprofundar proporcionando as diversas
relações entre os assuntos estudados [...]. A partir desses
resultados, ou seja, das imprecisões, contradições e graus de
conhecimento dos alunos, é que o professor deverá elaborar
seu roteiro de trabalho, de como os assuntos serão abordados.
Essa avaliação inicial, a cada novo conteúdo, além de
favorecer muito trabalho do professor, possibilitar aos alunos
perceberem suas lacunas, seus equívocos, e motivarem se
para o aprofundamento do assunto proposto (PALMA,
OLIVEIRA; PALMA, 2008, apud COLL, 1996, p. 103).
Por tudo que foi exposto, o método avaliativo vai ao encontro com a
metodologia construtivista, mesmo que por conta de um currículo nacional fechado,
deve-se realizar atividades avaliativas formais com o fim de nota. Todavia, a maneira
em que os professores procedem como método de ensino e variadas formas de
avaliação propicia o aluno a ter uma qualificação avaliativa mais justa.
O modelo proposto nessa escola segue os princípios avaliativos propostos
por Teixeira e Nunes (2014) em “Avaliação escolar: entre objetivos e
planejamentos”, que “a avaliação possui um aspecto pontual referente à
sistematização do ensino e aprendizagem, sendo indispensável para a
concretização de um ensino de qualidade, pois não existe qualidade se não houver
avaliação” (p.42).
A avaliação é essencial, porém, quando se fala em avaliação há diversas
formas de caracterizá-la, não é necessário e nem é bom que se remeta apenas à
provas cheias de questões, inovar e incluir as especificidades da turma e de alunos
é imprescindível para um melhor resultado do ensino-aprendizagem. O problema
estar quando a avaliação pode excluir ao invés de incluir, e segundo Teixeira e
Nunes (2014), essa linha tênue tramita pela tomada de decisão, sendo essa decisão
que vai caracterizá-la como exclusiva ou inclusiva.
Porém, o caráter classificatório da avaliação é inegável, no entanto, esse
trabalho deve ser distante da segregação e rotulação. A avaliação deve ser criativa,
relacional, processual, de troca, construtivista e formadora. É assim que Teixeira e
Nunes (2014) explica:
Podemos construir na avaliação o desafio de construir e
participar, de promover e de formar, levando em conta todos os
aspectos que a compõe, sendo eles positivos ou não, contando
que saibamos canalizar suas ações positivas e transformar
suas ações em ações concretas de ensino e aprendizagem,
aplicando a avaliação no seu aspecto qualitativo, no sentido de
saber fazer história, de ser sujeito histórico e não massa de
manobra (p.43).