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SUMÁRIO

1. CONJUNTOS NUMÉRICOS: OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS, FRACIONÁRIOS E DECIMAIS. FRAÇÕES


ORDINÁRIAS E DECIMAIS ........................................................................................................................................... 05
Conjunto dos Números Naturais (ℕ) ...................................................................................................................................................................... 05
Mínimo Múltiplo Comum (mmc) .......................................................................................................................................................................... 06
Máximo Divisor Comum (mdc) ............................................................................................................................................................................ 07
Conjunto dos Números Inteiros (ℤ) ....................................................................................................................................................................... 07
Conjunto dos Números Racionais (ℚ) .................................................................................................................................................................... 09
Frações ................................................................................................................................................................................................................... 10
Conjunto dos Números Racionais (ℚ) .................................................................................................................................................................... 13
Conjunto dos Números Irracionais (ℚ’ ou ) .......................................................................................................................................................... 14
Conjunto dos números reais (ℝ) ............................................................................................................................................................................ 15
Questões Gabaritadas ........................................................................................................................................................................................... 15

2. TEORIA DOS CONJUNTOS ....................................................................................................................................... 20


Introdução .............................................................................................................................................................................................................. 20
Conjunto................................................................................................................................................................................................................. 20
Listagem dos Elementos ....................................................................................................................................................................................... 20
Diagrama de Euler-Venn ...................................................................................................................................................................................... 20
Subconjuntos ......................................................................................................................................................................................................... 21
Operações com Conjuntos .................................................................................................................................................................................... 22
Leis de Morgan na Teoria dos Conjuntos ............................................................................................................................................................. 22
Problemas com Dois Conjutos .............................................................................................................................................................................. 23
Problemas com Três Conjuntos ........................................................................................................................................................................... 23
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 24

3. FUNÇÕES .................................................................................................................................................................... 27
A Ideia de Função.................................................................................................................................................................................................. 27
Definição de Função .............................................................................................................................................................................................. 27
Gráfico Cartesiano ................................................................................................................................................................................................. 28
Notação das Funções ............................................................................................................................................................................................. 28
Classificação das Funções ..................................................................................................................................................................................... 29
Função Do 1º Grau ................................................................................................................................................................................................. 30
Função Do 2º Grau ................................................................................................................................................................................................. 31
Questões Gabaritadas ........................................................................................................................................................................................... 31 03

4. SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS, PROGRESSÃO ARITMÉTICA E PROGRESSÃO GEOMÉTRICA ........................... 34


Sequências Numéricas ......................................................................................................................................................................................... 34
Progressão Arimética (PA) .................................................................................................................................................................................. 34
Progressão Geométrica (PG) ................................................................................................................................................................................. 34
Fórmula da Soma dos Termos da PG Finia ........................................................................................................................................................ 35
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 35

5. EXPONENCIAIS E LOGARITMOS ............................................................................................................................ 39


Equações Exponenciais ........................................................................................................................................................................................ 39
Função Exponencial .............................................................................................................................................................................................. 40
Inequação Exponencial ......................................................................................................................................................................................... 40
Questões Gabaritadas ........................................................................................................................................................................................... 41
Logaritmos ............................................................................................................................................................................................................. 41
Definição de logaritmo .......................................................................................................................................................................................... 41
Cologaritmo ........................................................................................................................................................................................................... 41

6. RAZÃO, PROPORÇÃO, GRANDEZAS PROPORCIONAIS E REGRA DE TRÊS ..................................................... 42


Razão e proporção ................................................................................................................................................................................................. 42
Grandezas Diretamente Proporcionais e Grandezas Inversamente Proporcionais ........................................................................................ 43
Regra de Três ........................................................................................................................................................................................................ 43
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 44

7. PORCENTAGEM, JUROS SIMPLES E COMPOSTOS ............................................................................................... 47


Porcentagem .......................................................................................................................................................................................................... 47
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 47
Juros ....................................................................................................................................................................................................................... 49
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 49

8. EQUAÇÕES E SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU ......................................................................... 50


Equações do 1º grau............................................................................................................................................................................................... 50
Questões Gabaritadas ........................................................................................................................................................................................... 51
Sistemas de Equações do 1º Grau ......................................................................................................................................................................... 51
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 52
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 53

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SUMÁRIO

9. GRANDEZAS E UNIDADES DE MEDIDA ................................................................................................................ 54


Tipos de Grandezas Físicas ................................................................................................................................................................................... 54
Medidas de Comprimento ..................................................................................................................................................................................... 54
Medidas de Superfície .......................................................................................................................................................................................... 55
Medidas Agrárias .................................................................................................................................................................................................. 56
Medidas de Volume ............................................................................................................................................................................................... 56
Medidas de Capacidade ........................................................................................................................................................................................ 57
Medidas de Massa ................................................................................................................................................................................................. 57
Medidas de Tempo ................................................................................................................................................................................................ 59
Sistema Monetário ................................................................................................................................................................................................ 59
Questões Gabaritadas ........................................................................................................................................................................................... 60
Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo ............................................................................................................................................ 62

10.GEOMETRIA PLANA ................................................................................................................................................. 63


Conceios Iniciais .................................................................................................................................................................................................. 63
Ângulos .................................................................................................................................................................................................................. 64
Alguns Ângulos Notáveis ...................................................................................................................................................................................... 64
Polígonos ................................................................................................................................................................................................................ 66
Polígonos Regulares .............................................................................................................................................................................................. 66
Triângulos .............................................................................................................................................................................................................. 66
Quadriláteros ......................................................................................................................................................................................................... 67
Triângulo Retângulo ............................................................................................................................................................................................. 69
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 70
Perímetro dos Quadriláteros ................................................................................................................................................................................ 70
Polígonos Regulares .............................................................................................................................................................................................. 71

11. GEOMETRIA ESPACIAL ........................................................................................................................................... 72


Poliedros ................................................................................................................................................................................................................ 72
Prismas .................................................................................................................................................................................................................. 74
Paralelepípedo Retângulo ..................................................................................................................................................................................... 75
Cubo ....................................................................................................................................................................................................................... 75
Cilindros Circulares .............................................................................................................................................................................................. 76
Pirâmides ............................................................................................................................................................................................................... 76
Cones Circulares ................................................................................................................................................................................................... 78
Esferas.................................................................................................................................................................................................................... 79

04 12. PROBLEMAS DE RACIOCÍNIO ................................................................................................................................ 80


Associação Lógica ................................................................................................................................................................................................. 80
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 80
Verdades e Mentiras ............................................................................................................................................................................................. 82
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 83
Sequências Lógicas ............................................................................................................................................................................................... 84
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 85

13. LÓGICA PROPOSICIONAL ....................................................................................................................................... 89


Proposição Simples ............................................................................................................................................................................................... 89
Sentença Aberta .................................................................................................................................................................................................... 89
Proposição Composta ............................................................................................................................................................................................ 89
Questões Gabaritadas ........................................................................................................................................................................................... 90
Tabelas-Verdade .................................................................................................................................................................................................... 91
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 92
Negação de Proposições Compostas .................................................................................................................................................................... 93
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 93
Equivalências......................................................................................................................................................................................................... 94
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 94
Argumento ............................................................................................................................................................................................................. 95
Questões Gabariadas ........................................................................................................................................................................................... 97
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

1. CONJUNTOS NUMÉRICOS: Subtração (com a > b)


a-b=c
OPERAÇÕES COM NÚMEROS
INTEIROS, FRACIONÁRIOS E Exemplo: 7 - 4 = 3
DECIMAIS. FRAÇÕES
Multiplicação
ORDINÁRIAS E DECIMAIS a. b=c

A organização dos concei os matemáticos passou por


várias mudanças, até cegar na forma que hoje estu- Exemplo: 3 . 5 = 15
damos. A concepção dos conjuntos numéricos recebeu
maior rigor em sua construção com Georg Cantor, que Divisão (com a múltiplo de b)
pesquisou a respeio do número infini o. Cantor iniciou a:b=c
diversos estudos sobre os conjuntos numéricos, consti-
tuindo, assim, a teoria dos conjuntos. Exemplo: 12 : 4 = 3
A construção de todos os conjuntos numéricos que
hoje possuímos parte de números inteiros usados apenas Potenciação
para contar (números naturais) até os números comple-
xos que possuem vasta aplicabilidade nas engenharias,
nas produções químicas, entre outras áreas.
Podemos afirmar que um conjunto é uma coleção de
objetos, números, enfim, elementos com caracerísticas
semelhantes.
Sendo assim, os conjuntos numéricos são compre- Exemplo: 35=3·3·3·3·3=243
endidos como os conjuntos dos números que possuem
caracerísticas semelhantes. Particularmente, a2 lê-se “a ao quadrado” e a 3 lê-se
Vamos estudar os seguintes conjuntos numéricos: “a ao cubo”.

Conjunto dos números Naturais (ℕ); Radiciação


Conjunto dos números Inteiros (ℤ);
05
Conjunto dos números Racionais (ℚ);
Conjunto dos números Irracionais (∥);
Conjunto dos números Reais (ℝ);

Conjunto dos Números Naturais (ℕ)


Particularmente, lê-se “raiz quadrada de a”
ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5,...} e, tendo resultado exato, a é camado quadrado perfeio.
Por exemplo, 49 é um quadrado perfeio, pois
Um subconjunto importante de N é o conjunto Analogamente, lê-se “raiz cúbica de a” e, tendo
ℕ* = {1, 2, 3, 4, 5,...} resultado exato, a é camado cubo perfeio. Por exemplo,
(o símbolo * exclui o zero do conjunto) 27 é um cubo perfeio, pois

Podemos considerar o conjunto dos números naturais Propriedades em ℕ


ordenados sobre uma reta, como mostra o gráfico abaixo:
Associativa da adição
Sendo a, b, c ∊ ℕ
(a + b) + c = a + (b + c)

Associativa da multiplicação
Operações em ℕ Sendo a, b, c ∊ ℕ
(a . b) . c = a . (b . c)
Dados a, b, c, n ∊ ℕ, temos:
Comutativa da adição
Adição Sendo a, b ∊ ℕ
a+b=c a+b=b+a

Exemplo: 2 + 3 = 5 Comutativa da multiplicação


Sendo a, b ∊ ℕ
a.b=b.a

Este produto está licenciado para SILVANA ZANDONADI - CPF: 00705941981. É vedado a reprodução total ou parcial.
MATEMÁTICA

Elemento neutro da adição • 1 não é primo, pois tem apenas um divisor.


Sendo a ∊ ℕ • 0 não é primo, pois tem infinios divisores.
a+0=0+a=a • 2 é o único número par e primo ao mesmo
tempo.
Elemento neutro da multiplicação
Sendo a ∊ ℕ Números Compostos
a.1=1.a=a
Chamamos de compostos os números que possuem
Distributiva da multiplicação em relação à mais de dois divisores.
adição Assim, são compostos os números:
Sendo a, b, c ∊ ℕ 4, 6, 8, 9, 10, 12, 14, 15, 16, 18, ...
a . (b + c) = a . b + a . c
Note que:
Fecamento da adição O número 1 não nem primo, nem composto.
A soma de dois números naturais é sempre igual a O número 0 também não é nem primo, nem com-
um número natural. posto.

Fecamento da multiplicação Decomposição de um Número em Fatores


O produto de dois números naturais é sempre igual a Primos
um número natural.
Para decompor um número em fatores primos, segui-
Números Pares e Números Ímpares mos o algorimo abaixo, dividindo o número dado pelo
seu menor divisor primo, repetindo o procedimento da
Um número natural p é dio par se p = 2.n, com n ∊ mesma maneira com cada quociente obtido, até obter o
ℕ. São números pares: 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ... quociente 1.
Por exemplo, decompondo o número 72, temos
Um número natural i é dio ímpar se i = 2.n + 1, com n
∊ ℕ. São números ímpares: 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...

Resolução de Expressões Numéricas Analogamente, decompondo o número 6000, temos


06
Para resolver uma expressão numérica, devemos eli-
minar os sinais de pontuação, respeiando a ordem:
Mínimo Múltiplo Comum (mmc)
• eliminar parêntesis: ( )
• eliminar colcetes: [ ] O mmc entre dois ou mais números é o menor dos
• eliminar caves: { } múltiplos comuns entre os múltiplos dos números dados,
excluíndo o zero.
Resolvendo as operações de acordo com a ordem de Por exemplo, consideremos os números 6 e 8. Temos:
prioridade:
Múltiplos de 6:
• resolver potenciações e radiciações M(6) = {0, 6,12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, ...}
• resolver multiplicações e divisões
• resolver adições e subtrações. Múltiplos de 8:
M(8) = {0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, ...}
Como exemplo, vamos resolver a expressão numé-
rica: Podemos observar que os números 0, 24, 48, ... são
múltiplos comuns do 6 e do 8. Daí, o mínimo múltiplo
comum entre 6 e 8 é o número 24.
Escreve-se mmc (6, 8) = 24.
Para obter rapidamente o mmc entre dois ou mais
números dados, basta decompor esses números em fato-
Números Primos
res primos, simultaneamente. O mmc será o produto dos
fatores primos resultantes dessa decomposição.
Chamamos de primo o número que possui dois e so-
Por exemplo, vamos obter o mmc (6, 8):
mente dois divisores: 1 e ele próprio.
Assim, são números primos:
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, ...

Observe que:
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

Vamos agora obter o mmc (12, 15, 40): Podemos considerar os números inteiros ordenados
sobre uma reta, conforme mostra o gráfico abaixo:

Máximo Divisor Comum (mdc) Ao observar a reta numerada notamos que a ordem
que os números inteiros obedecem é crescente da es-
O MDC entre dois ou mais números é o maior dos querda para a direi a. Baseando-se ainda na reta nu-
divisores comuns entre os divisores dos números dados. merada podemos afirmar que todos os números inteiros
Por exemplo, consideremos os números 18 e 24. Te- possuem um e somente um antecessor e também um e
mos: somente um sucessor.

Divisores de 18: Ordem e Simetria no Conjunto ℤ


D(18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}
O sucessor de um número inteiro é o número que
Divisores de 24: está imediatamente à sua direi a na reta (em ℤ) e o ante-
D(24) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24} cessor de um número inteiro é o número que está ime-
diatamente à sua esquerda na reta (em ℤ). Por exemplo:
Observe que os números 1, 2, 3 e 6 são divisores tanto
do 18 quanto do 24. Daí, o máximo divisor comum entre • 7 é sucessor de 6 e 6 é antecessor de 7.
18 e 24 é o número 6. • -3 é antecessor de -2 e -2 é sucessor de -3.
Escreve-se MDC (18, 24) = 6. • -5 é sucessor de -6 e -6 é antecessor de -5.
Para obter rapidamente o MDC entre dois ou mais
números dados, faz-se a decomposição em fatores pri- Todo número inteiro (z), exceto o zero, possui um ele-
mos de cada número dado, separadamente. O MDC será mento denominado simétrico ou oposto (-z) e ele é carac-
o produto dos fatores primos que se repentes em todas terizado pelo fato geométrico que tanto z como -z estão
as decomposições, tomados com o menor expoente. à mesma distância do 0 (zero), que é considerado a ori-
Por exemplo, vamos obter o MDC (18, 24): gem, na reta que representa o conjunto ℤ. Por exemplo:

• O oposto de ganhar é perder, logo o oposto


07
de +4 é -4.
Vamos agora calcular o MDC (168,180): • O oposto de perder é ganhar, logo o oposto
de -5 é 5.

Módulo de um Número Inteiro

Importante: Se o MDC entre dois O módulo ou valor absoluto de um número inteiro é


definido como sendo o maior valor (máximo) entre esse
números for igual a 1, esses números são número e seu oposto. É denotado pelo uso de duas barras
camados primos entre si. verticais | |. Por exemplo:

|0| = 0
Conjunto dos Números Inteiros (ℤ) |3| = 3
|-7| = 7
ℤ = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...}
Mais precisamente, podemos escrever
Note que o conjunto ℕ é subconjunto de ℤ, isto é, ℕ
⊂ ℤ.
Temos também outros subconjuntos de ℤ: Geometricamente, o módulo de um número intei-
ro corresponde à distância deste número até a origem
ℤ * = ℤ - {0} (zero) na reta numerada.
(lembre-se que o * exclui o zero do conjunto)
Operações em ℤ
ℤ + = {0,1,2,3,4,5,...}
(conjunto dos inteiros não negativos) Adição
Para melhor entendimento desta operação, associa-
ℤ - = {0,-1,-2,-3,-4,-5,...} remos aos números inteiros posiivos a ideia de ganhar
(conjunto dos inteiros não posiivos) (ter) e aos números inteiros negativos a ideia de perder
(dever). Por exemplo:
Observe ainda que ℤ + = ℕ.

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MATEMÁTICA

• (+3) + (+4) = (+7) produto de dois números inteiros é sempre um número


ganhar 3 + ganhar 4 = ganhar 7 inteiro.
• (-3) + (-4) = (-7)
perder 3 + perder 4 = perder 7 Associativa
• (+8) + (-5) = (+3) Para todos a, b, c em ℤ: a x
ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3 ( b x c ) = ( a x b ) x c Por
• (-8) + (+5) = (-3) exemplo,
perder 8 + ganhar 5 = perder 3 2x(3x7)=(2x3)x7
• -3 + 3 = 0
• 6+3=9 Comutativa
• -1 + 5 = 4 Para todos a, b em ℤ: a
xb=bxa
Propriedades da adição em ℤ Por exemplo,
3x7=7x3
Fecamento
O conjunto ℤ é fecado para a adição, isto é, a soma Elemento neutro
de dois números inteiros é sempre um número inteiro. Existe 1 em ℤ, que multiplicado por todo z em ℤ, pro-
porciona o próprio z, isto é:
Associativa zx1=z
Para todos a, b, c em ℤ: a Por exemplo,
+(b+c)=(a+b)+c 5x1=5
Por exemplo,
2+(3+7)=(2+3)+7 Elemento inverso
Para todo inteiro z diferente de zero, existe um inver-
Comutativa so z-1 = 1/z em ℤ, tal que
Para todos a, b em ℤ: a z x z-1 = z x (1/z) = 1
+b=b+a Por exemplo,
Por exemplo, 9 x 9-1 = 9 x (1/9) = 1
3+7=7+3
Distributiva
08 Elemento neutro Para todos a, b, c em ℤ:
Existe 0 em ℤ, que adicionado a cada z em ℤ, propor- ax(b+c)=(axb)+(axc)
ciona o próprio z, isto é: Por exemplo,
z+0=z
Por exemplo, 3x(4+5)=(3x4)+(3x5)
7+0=7 Potenciação em ℤ
Elemento oposto Da mesma forma que em ℕ, a potência an do número
Para todo z em ℤ, existe (-z) em ℤ, tal que z inteiro a, é definida como um produto de n fatores iguais à
+ (-z) = 0 a. O número a é denominado base e o número n é o
Por exemplo, expoente. Assim,
9 + (-9) = 0

Multiplicação em ℤ
(a é multiplicado por a, n vezes)
Para multiplicar números inteiros, deve-se proceder
Exemplos:
da forma usual, respeiando a regra dos sinais.
25 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 32
(-2)3 = (-2) x (-2) x (-2) = -8
Regra dos sinais
(-5)2 = (-5) x (-5) = 25
Sinais iguais, resultado posiivo:
(+5)2 = (+5) x (+5) = 25
(+).(+) = (+)
(-).(-) = (+)
Com os exemplos acima, podemos observar que a
Sinais diferentes, resultado negativo:
potência de todo número inteiro elevado a um expoente
(+).(-) = (-)
par é um número posiivo e a potência de todo número
(-).(+) = (-)
inteiro elevado a um expoente ímpar é um número que
conserva o seu sinal.
Propriedades da multiplicação em ℤ Quando o expoente é n = 2, a potência a² pode ser lida
como “a elevado ao quadrado” e quando o expoente é n =
Fecamento 3, a potência a³ pode ser lida como: “a elevado ao cubo”.
O conjunto ℤ é fecado para a multiplicação, isto é, o
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

Propriedades da Potenciação em ℤ

Sejam a, b ∊ ℤ, e n, m ∊ ℕ. Temos:
Raiz de um quociente
Multiplicação de potências de mesma base
an . am = an + m
Raiz de raiz
Divisão de potências de mesma base
an : am = an-m

Potência de potência Raiz de potência


(am)n=am·n

Importante: (am)n ≠ amn

Conjunto dos Números Racionais (ℚ)


Potência de um produto
(a .b)n = an.bn Os números racionais são todos aqueles que po-
dem ser colocados na forma de fração (com numerador e
Potência de um quociente denominador inteiros). Ou seja, o conjunto dos números
racionais é a união do conjunto dos números inteiros
com as frações posiivas e negativas.

Expoente nulo
Exemplos:
a0 = 1 (a ≠ 0)
Note que todo número inteiro é racional, como mos-
Base nula
tra o exemplo a seguir:
0n = 0 (n ≠ 0)

Base 1 09
1n = 1 Assim, podemos escrever:

Expoente negativo
É importante considerar a representação decimal de
um número racional que se obtém dividindo a por b.

Exemplos referentes aos decimais exatos ou finios:

Radiciação em ℤ

Sejam a e b ∊ ℤ e n ∊ ℕ. Temos:

Observações:
Exemplos referentes aos decimais periódicos ou
Se a > 0, então existe a raiz índice n de a.
Não existe resultado para a raiz índice 0 de 0, isto é, infinios com repetição periódica:

Se a < 0 e n par, então a raiz não é um número real.


Se a < 0 e n ímpar, então a raiz existe e será negativa.

Propriedades da Radiciação

Sejam a, b ∊ ℤ, e n, m ∊ ℕ. Respeiando a definição e as


observações anteriores, temos:
Todo decimal exato ou periódico pode ser repre-
sentada na forma de número racional.
Raiz de um Produto

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MATEMÁTICA

Frações Frações Ordinárias e Frações Decimais

Se dividirmos uma unidade em partes iguais e to- As frações cujos denominadores são os números 10,
marmos algumas dessas partes, poderemos representar 100, 1000 ou outras potências de 10 são camadas fra-
essa operação por uma fração. Por exemplo, vamos con- ções decimais. As demais são camadas frações ordiná-
siderar a figura abaixo: rias. As frações

são exemplos de frações decimais, enquanto


A figura foi dividida em três partes iguais, das quais
tomamos duas. Esse fato pode ser representado pela fra-
ção

são exemplos de frações ordinárias.


(Lemos “dois terços”)
Frações Próprias
O número que fica embaixo é camado denomina-
dor e indica em quantas partes o inteiro foi dividido. São as frações cujo numerador é menor que o deno-
O número que fica em cima é camado numera- minador. Elas representam partes menores do que um
dor e indica quantas partes iguais foram consideradas inteiro. Por exemplo,
do inteiro.

Leiura e Classificações das Frações

Numa fração, lê-se, em primeiro lugar, o numerador e,


em seguida, o denominador.

a. Quando o denominador é um número natu- Frações Impróprias


10 ral entre 2 e 9, a sua lei ura é fei a, por exemplo,
do seguinte modo: São as frações cujo numerador é maior ou igual ao
denominador. Elas representam inteiros ou partes maio-
res do que um inteiro. Por exemplo,

b. Quando o denominador é 10, 100, 1000 ou


outra potência de 10, a sua lei ura é feia usando-
-se as palavras décimo(s), centésimo(s) ou milési-
Frações Aparentes
mo(s), etc. Por exemplo,
São as frações cujo numerador é um múltiplo do de-
nominador, isto é, o numerador é divisível pelo denomi-
nador. Elas sempre representam inteiros. Por exemplo,

c. Quando o denominador é maior que 10 e


não é potência de 10, lê-se o número acompanha-
do da palavra “avos”. Por exemplo,

Observe que toda fração aparente é também impró-


pria, mas nem toda fração imprópria é aparente.

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CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

Frações Equivalentes (Classe de Equivalência)

Duas ou mais frações são equivalentes, quando re-


presentam a mesma quantidade, porém são representa- em fração imprópria, fazemos 2 . 5 + 3 = 13 para obter
das por números diferentes. Por exemplo, observe que o numerador, e preservamos o denominador. Assim,
as frações

Analogamente,

representam a mesma quantidade, porém, seus ter-


mos são números diferentes. Então, dizemos que elas são
frações equivalentes. Para transformar uma fração imprópria em
número misto, basta lembrar que toda fração é uma
divisão. Então, procedemos fazendo a divisão do nume-
rador pelo denominador. A parte inteira será o quociente
inteiro dessa divisão. A fração própria terá como nume-
rador o resto e como denominador o divisor da operação.
Por exemplo, para transformar a fração imprópria

Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar e temos


ou dividir o numerador por mesmo número diferente de
zero. Por exemplo,

Simplificação de Frações

Para simplificar frações devemos dividir o numera-


dor e o denominador, por um mesmo número inteiro di-
11
ferente de zero.
O conjunto infinio de todas as frações equivalentes a
Quando não for mais possível efetuar as divisões a
uma certa fração dada é camado classe de equivalência
fração estará simplificada, e então é camada de fração
dessa fração. Por exemplo, a classe de equivalência da
irredutível.
fração 1/2 é o conjunto
Por exemplo,

Observe que a fração não pode ser mais simplifi-


Números Mistos cada. Portanto, ela é uma fração irredutível.
Observe ainda que em uma fração irredutível, o nu-
Os números mistos são representados por uma parte merador e o denominador são números primos entre si.
inteira e uma fração própria. A figura abaixo, por exem-
plo, representa 1 inteiro e Redução de Fações ao Mesmo Denominador

Reduzir duas ou mais frações ao mesmo denomina-


dor significa obter frações equivalentes às apresentadas e
que tenham todas o mesmo número para denominador.
Por exemplo, as frações 1/2, 2/3 e 3/4 são equivalentes a
6/12, 8/12 e 9/12 respecivamente.
Para reduzirmos duas ou mais frações ao mesmo de-
Escrevemos e lemos “um inteiro e um meio”. nominador, seguimos os seguintes passos:
Observe que todo número misto pode ser escri o 01. Calcula-se o mmc dos denominadores das
como um fração imprópria. frações. Este será o novo denominador.
Para transformar um número misto em fração 02. Divide-se o mmc encontrado pelo deno-
imprópria, multiplicamos a parte inteira pelo denomi- minador e multiplica-se pelo numerador de cada
nador e somamos o resultado com o numerador, preser- fração dada. O produto encontrado é o novo nu-
vando o denominador. Por exemplo, para transformar merador.

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MATEMÁTICA

Note que esse processo fornece rapidamente frações obtida a partir do estudo dos seguintes “casos”:
equivalentes às originais, porém com denominadores
iguais. 01. Frações com denominadores iguais.
Exemplo: Adicionam-se ou subtraem-se os numeradores e re-
Reduzir ao menor denominador comum as frações pete-se o denominador.
Exemplos:

Solução:
01. mmc (2, 4, 6) = 12
02.

02. Frações com denominadores diferentes


Reduzem-se as frações ao mesmo denominador atra-
vés do mmc e procede-se como no 1º caso.
Exemplos:
Assim, a solução é dada pelas frações

que são respecivamente equivalentes à

Compararação de Frações

Comparar duas frações significa estabelecer uma re- 03. Números Mistos
12 lação de igualdade ou desigualdade entre elas. Temos Primeiramente transformam-se os números mistos em
dois casos: frações impróprias e, em seguida, procede-se como nos
primeiros casos.
a. Frações de denominadores iguais. Exemplo:
Se duas frações tem denominadores iguais a maior
será aquela que tiver maior numerador. Por exemplo,

b. Frações com denominadores diferentes.


Nesse caso, reduzimos ao mesmo denominador e de-
pois comparamos, como no primeiro caso.
Por exemplo, vamos comparar as frações 4/5 e 4/3 .
Reduzindo as das ao mesmo denominador, temos as fra-
ções equivalentes 12/15 e 20/15, respecivamente. Com-
parando essas últimas, temos que Observe que, quando for conveniente, devemos sim-
plificar as respostas e extrair a parte inteira.

Multiplicação de Frações
de onde concluímos que
Para multiplicar duas ou mais frações, devemos mul-
tiplicar os numeradores entre si e multiplicar os deno-
minadores entre si.
Numa multiplicação de frações, é possível simplificar
Adição e Subtração de Frações os fatores comuns ao numerador e ao denominador, an-
tes de fazer a multiplicação.
A soma ou diferença de duas frações é outra fração, Exemplos:

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CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

Escrevendo as frações de nosso exemplo anterior na


forma de fração decimal, temos:

Escrevendo essas frações na forma de número deci-


mal, temos:

Divisão de Frações

Para dividir duas frações, conserva-se a primeira e


multiplica-se pelo inverso da segunda.
Exemplo:
Veja outros exemplos:

Potenciação de Frações Observe que a vírgula muda da direi a para a esquer-


da, e a quantidade de casas deslocadas é a mesma quan-
Para calcular a potência de uma fração, eleva-se o tidade de zeros do denominador.
numerador e o denominador ao expoente dado.
Exemplo:
13

Radiciação de Frações

Para extrair a raiz de uma fração, extrai-se a raiz do


numerador e do denominador.
Exemplo:

Adição e Subtração de Números Decimais

Para resolver operações de adição e subtração, mon-


Conjunto dos Números Racionais (ℚ) tamos o algorítmo da operação deixando vírgula em bai-
xo de vírgula, e somando (ou diminuindo) as unidades de
Números Decimais mesma ordem.
Exemplos:
No conjunto dos números racionais destaca-se um a. 12 + 0,582 + 3,749
subconjunto representado por frações cujo denominador é
uma potência de 10, camadas de frações decimais. São
exemplos de frações decimais

entre infini as outras.


Sempre que for possível representar um número ra-
cional por uma fração decimal diz-se que esse número é
decimal. Assim, o conjunto dos números decimais é um
subconjunto dos números racionais.

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b. 35,2 - 8,47

Multiplicação de Números Decimais

Para multiplicar dois números decimais, procedemos


a multiplicação como se fossem números inteiros (des- Note que os exemplos anteriores nos mostram que
considerar as vírgulas). No resultado, separamos a partir para transformar uma fração em número decimal basta
da direi a, tantas casas decimais quantos forem os alga- dividir o numerador pelo denominador.
rismos decimais dos números multiplicados.
Exemplo:
a. 4,57 x 2,8
Conjunto dos Números Irracionais (ℚ’ ou
)
Os números irracionais são decimais infinios não
periódicos, ou seja, os números que não podem ser es-
crio na forma de fração (divisão de dois inteiros). Como
exemplo de números irracionais, temos todas as raízes
não exatas, como:

14 Divisão de Números Decimais Um número irracional bastante conhecido é o núme-


ro pi:
Para dividir dois números decimais, igualamos as ca-
sas decimais entre o dividento e o divisor, desconsidera-
mos as vírgulas e procemos a divisão entre dois números
inteiros. Operações entre Racionais e Irracionais
Exemplos:
a. 3:4 As quatro operações fundamentais, quando realiza-
das entre um número racional e outro irracional, resul-
tam geralmente em um número irracional. As únicas ca-
sos em que isso não ocorre acontecem na multiplicação e
na divisão podendo, nesses casos, ocorrer resultado ra-
cional, se, e somente se, o zero for fator da multiplicação
ou o numerador da divisão.
São irracionais, por exemplo, os números:

Operações entre Irracionais


b. 8,1:2
As quatro operações fundamentais, quando reali-
Antes de iniciar a divisão, igualamos as casas deci- zadas entre números irracionais, podem resultar tanto em
mais e daí ignoramos as vírgulas para depois fazer a números racionais quanto em irracionais. Observe alguns
divisão propriamente di a. Assim, exemplos:
8,1 : 2 = 8,1 : 2,0 = 81 : 20

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CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

conjunto dos números reais camados intervalos. Os


intervalos podem ser escrios de três maneiras:

01. Notação de conjunto


Por exemplo: {x∊ℝ / 3≤x<7}

02. Representação gráfica

Conjunto dos números reais (ℝ) A “bolinha” ceia ou pintada (●) na extremidade de
um intervalo significa que o número associado a essa
Dados os conjuntos dos números racionais (Q) e dos extremidade pertence ao intervalo, e a “bolinha” vazia
irracionais (), definimos o conjunto dos números reais ou sem pintar (○) indica que o número associado a essa
como: extremidade não pertence ao intervalo.
ℝ= ℚ ∪
03. Notação de intervalo
O diagrama abaixo mostra a relação entre os conjun- Seguindo o mesmo exemplo: [3 ; 7[
tos numéricos: O colcete voltado para o número (para dentro) sig-
nifica que esse número pertence ao intervalo - o interva-
lo é fecado nessa extremidade. O colcete não voltado
para o número (para fora) indica que esse número não
pertence ao intervalo - intervalo aberto nessa extremi-
dade.

Questões Gabariadas
Observe que os números naturais, inteiros, racionais e
irracionais são todos números reais. Como subconjun-
tos importantes de ℝ temos: 01. CESPE - AJ TRE ES/TRE ES
ℝ* = conjunto dos números reais sem o zero. Com relação a problemas ari méticos e matri-
ℝ+ = conjunto dos números reais não negativos ciais, o próximo iem apresenta uma si uação hi-
15
ℝ- = conjunto dos números reais não posiivos potética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Se em um município que tem 2.500 eleiores, a
votação dura 10 horas, cada seção eleioral possui
Observação: entre dois números apenas uma urna, todos os eleiores votam e cada
inteiros existem infinios números reais. elei or leva 1 minuto e meio para votar, então,
Por exemplo, entre os números 1 e 2 nesse município serão necessárias, no mínimo, 7
seções eleiorais.
existem infinios números reais: 1,01 ; 1,001
; 1,0001 ; 1,1 ; 1,2 ; 1,5 ; 1,99 ; 1,999 ; 1,9999 ... ( ) CERTO ( ) ERRADO
Entre os números 5 e 6 existem infini-
CESPE - AJ TRE ES/TRE ES
tos números reais: 5,01 ; 5,02 ; 5,05 ; 5,1 ;
5,2 ; 5,5 ; 5,99 ; 5,999 ; 5,9999 ...

Representação Geométrica de um Número Real

Chamamos de eixo real ou reta real, a reta orientada


cujos pontos são associados a números reais. Cada ponto
dessa reta corresponde a um único número real e, reci-
procamente, cada número real corresponde a um único
Internet: <www.tse.gov > (com adaptações).
ponto dessa reta.
Com base na tabela acima, referente às elei-
ções de 2010, que apresenta a quantidade de can-
didatos para os cargos de presidente da Repú-
blica, governador de estado, senador, deputado
federal e deputado estadual/distrial, bem como
Intervalos
a quantidade de candidatos considerados aptos
pela justiça eleioral e o total de eleios para cada
Frequentemente usamos alguns subconjuntos do
cargo pretendido, julgue o iem a seguir.

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A quantidade de candidatos a deputado federal,


estadual ou distrial é superior a 100 vezes a
quantidade de candidatos ao Senado.

( ) CERTO ( ) ERRADO

TEXTO PARA AS QUESTÕES 3 A 5.


Na campanha eleioral de determinado muni-
cípio, seis candidatos a prefeio participarão de
um debate televisivo. Na primeira etapa, o media-
dor fará duas perguntas a cada candidato; na se-
gunda, cada candidato fará uma pergunta a cada
um dos outros adversários; e, na terceira etapa, o
mediador selecionará aleatoriamente dois candi-
datos e o primeiro formulará uma pergunta para o CETRO - Of Transp (TJ RS)
segundo responder. Acerca dessa siuação, jul- José da Silva foi ao caixa eletrônico para re-
gue os iens seguintes. tirar um extrato, porém houve um problema na hora
da impressão e não apareceu seu saldo total. Assinale a
3. CESPE - TJ TRE RJ/TRE RJ alternativa que apresenta o saldo de José no dia 6 de
Na terceira etapa do debate serão feias mais junho.
perguntas que na primeira etapa.
a. R$472,15.
( ) CERTO ( ) ERRADO b. R$485,10.
c. R$497,25.
4. CESPE - TJ TRE RJ/TRE RJ d. R$500,10.
Menos de 10 perguntas serão feias na primei- e. R$501,15.
ra etapa do debate.
9. CETRO - Of Transp (TJ RS)
( ) CERTO ( ) ERRADO Se José tivesse pagado o condomínio no dia 2 de
junho, o saldo de sua conta no dia 3 de junho seria
16 5. CESPE - TJ TRE RJ/TRE RJ igual a
Mais de 20 perguntas serão feias na segunda
etapa do debate. a. R$62,35.
b. R$80,35.
( ) CERTO ( ) ERRADO c. R$242,35.
d. R$421,35.
TEXTO PARA AS QUESTÕES 6 E 7. e. R$612,35.
Para cada subconjunto A de Ω = {1, 2, 3, 4, 5,
6, 7, 8, 9, 10}, defina P(A) como o produto dos ele- 10. CETRO - Of Transp (TJ RS)
mentos de A e adote a convenção P(Ø) = 1. Com Assinale a alternativa que apresenta o número que
base nessa siuação, julgue os iens a seguir. dividido por 13 dá quociente 584 e resto 5.
6. CESPE - AJ TRE RJ/TRE RJ
Se A = {1, 3, 4, 6}, então P(A) = 72. a. 7.462.
b. 7.468.
( ) CERTO ( ) ERRADO c. 7.592.
d. 7.595.
7. CESPE - AJ TRE RJ/TRE RJ e. 7.597.
Se A ⊂ Ω e se algum elemento de A é um nú-
mero ímpar, então P(A) será, necessariamente, 11. CETRO - Of Transp (TJ RS)
um número ímpar. O colégio ABC oferece supletivo de 2ª a 6ª feira
das 18h30min às 22h. Verificando a tabela, pode-
( ) CERTO ( ) ERRADO -se afirmar que o total de horas do mês de junho
foi
Considere o quadro abaixo para responder as
questões 8 e 9.

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CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

15: FGV - TJ (TJ RO)


Em uma sala de arquivos há armários dispos-
tos em ordem e designados pelas letras A, B, C,
... . Cada armário tem 5 gavetas numeradas de 1 a
5 e cada gaveta contém 12 pastas numeradas de
01 a 12. Cada pasta é identificada por um símbolo
que indica o armário, a gaveta e a pasta em si.
Por exemplo, o símbolo B307 indica a pasta 07 da
gaveta 03 do armário B. Certo dia Celso recebeu
a. 60.
a tarefa de conferir, em ordem, os conteúdos de
b. 65.
todas as pastas, desde a pasta C310 até a pasta
c. 70.
E202.
d. 75.
O número de pastas que Celso vai conferir é:
e. 80.
a. 77;
12. FGV - AuxJ II (TJ AM)
b. 88;
Um pequeno mercado do interior vende ovos
c. 92;
em embalagens de 7 ovos para ficar de acordo com
d. 101;
sua propaganda: “Coma um ovo por dia em todos
e. 112.
os dias da semana”. Certa semana, o dono do mer-
cado comprou 8 dúzias de ovos e fez a transferên-
16: CESPE - AJ TRE ES/TRE ES
cia deles para as suas embalagens de 7 ovos. No
final dessa operação:

a. sobrou 1 ovo.
b. sobraram 2 ovos.
c. sobraram 3 ovos.
d. sobraram 4 ovos.
e. sobraram 5 ovos.

13. FGV - AuxJ II (TJ AM) 17


Internet: <www.tse.gov > (com adaptações).
Três caixas contêm lápis. A primeira contém
18 lápis, a segunda contém 25 lápis e a terceira
contém 29. O menor número de lápis que devem Com base na tabela acima, referente às elei-
ser transferidos entre as caixas para que, no fi- ções de 2010, que apresenta a quantidade de can-
nal, as três caixas contenham o mesmo número didatos para os cargos de presidente da Repú-
de lápis é: blica, governador de estado, senador, deputado
federal e deputado estadual/distrial, bem como
a. 6. a quantidade de candidatos considerados aptos
b. 7. pela justiça eleioral e o total de eleios para cada
c. 8. cargo pretendido, julgue o iem a seguir.
d. 9. Sabe-se que o Senado Federal é composto de 81
e. 10. senadores. Então é correto concluir que 2323 dos
membros dessa Casa foram eleios em 2010.
14. FCC - TJ (TJ PE)
Eram 22 horas e em uma festa estavam 243 ( ) CERTO ( ) ERRADO
mulheres e 448 homens. Verificou-se que, con-
tinuadamente a cada nove minutos, metade dos TEXTO PARA AS QUESTÕES 17 A 19.
homens ainda presentes na festa ia embora. Tam- Ao iniciar uma sessão plenária na câmara mu-
bém se verificou que, continuadamente a cada 15 nicipal de uma pequena cidade, apenas 1/4 dos
minutos, a terça parte das mulheres ainda pre- assentos destinados aos vereadores foram ocupa-
sentes na festa ia embora. Desta forma, após a de- dos. Com a cegada do vereador Veron, 1/3 dos
bandada das 22 horas e 45 minutos, a diferença assentos passaram a ficar ocupados.
entre o número de mulheres e do número de ho-
mens é 17: CESPE - TJ TRE RJ
Nessa siuação hipotética, é correto afirmar
a. 14. que menos de cinco assentos estavam ocupados
b. 28. quando o vereador Veron cegou à câmara mu-
c. 36. nicipal.
d. 44.
e. 58. ( ) CERTO ( ) ERRADO

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MATEMÁTICA

18. CESPE - TJ TRE RJ a cada 44 minutos. Em um domingo, às 7 horas,


Nessa siuação hipotética, é correto afirmar cegaram aviões das três companhias ao mesmo
que os assentos destinados aos vereadores serão tempo, siuação que voltará a se repetir, nesse
todos ocupados somente após a cegada de mais mesmo dia, às
nove vereadores.
a. 16h 30min.
( ) CERTO ( ) ERRADO b. 17h 30min.
c. 18h 30min.
19: CESPE - TJ TRE RJ d. 17 horas.
Nessa siuação hipotética, é correto afirmar e. 18 horas.
que há mais de 15 assentos destinados aos verea-
dores no plenário da câmara. 24. CETRO - TJ TRT12
Na reta real da figura abaixo estão representa-
( ) CERTO ( ) ERRADO dos os números 0; a; 1; b e 2:

20. CETRO - Of Transp (TJ RS)


Em uma receia de bolo, é pedido para que se
coloque 3/4 de xícara de margarina na cobertura e O ponto P correspondente ao número a - b en-
1/2 xícara de margarina na massa. Sendo assim, contra-se
assinale a alternativa que apresenta o total de
margarina utilizada para fazer esse bolo. a. à direia de 2.
b. entre 0 e 1.
a. 4/6 de xícara. c. entre 1 e 2.
b. 1 xícara. d. à esquerda de 0.
c. 1/3 de xícara. e. entre a e b.
d. 1,5 xícara.
e. 5/4 de xícara. 25. CETRO - TJ TRT12
Considere os conjuntos:
21. CETRO - Of Transp (TJ RS) ℕ, dos números naturais. ℤ,
Três quintos de um grupo de jovens são moças. dos números inteiros. ℚ, dos
18 Do grupo de moças, 1313 gosta de novela. Se no números racionais. ℝ, dos
grupo tivessem 300 jovens, é correto afirmar que o números reais.
número de moças que gosta de novela seria Assinale a alternativa correta.

a. 60. a. a, b ∊ ℕtemos a - b ∊ ℕ
b. 90. b. Existe um elemento em ℤ que é menor que
c. 120. qualquer número inteiro
d. 180. c. ℕ ⊂ ℤ ⊂ ℚ ⊂ ℝ
e. 200. d. a ∊ ℤ, b ∊ ℤ e b ≠ 0 ⇒ a/b ∊ Z
e. A equação 3x - 1 = 0 não tem solução em ℚ
22. FCC - 2016 - TRT - 14ª Região (RO e AC)
Carlos presta serviço de assistência técnica de 26. FCC - TJ TRT12
computadores em empresas. Ele cobra R$ 12,00 Considere uma lista de trinta números for-
para ir até o local, mais R$ 25,00 por hora de tra- mada pelos dez primeiros múltiplos naturais dos
balho até resolver o problema (também são co- números 5, 10 e 15. Descarte dessa lista todos os
bradas as frações de horas trabalhadas). Em um números que aparecem mais de uma vez. Depois dos
desses serviços, Carlos resolveu o problema e co- descartes, a quantidade de números que per-
brou do cliente R$ 168,25, o que permie concluir manecem na lista é igual a
que ele trabalhou nesse serviço
a. 15.
a. 5 horas e 45 minutos. b. 10.
b. 6 horas e 15 minutos. c. 9.
c. 6 horas e 25 minutos. d. 11.
d. 5 horas e 25 minutos. e. 8.
e. 5 horas e 15 minutos.
27. FCC - TJ TRT12
23. VUNESP - 2016 - MPE-SP Sistematicamente, dois funcionários de uma
No aeroporto de uma pequena cidade cegam empresa cumprem horas-extras: um, a cada 15
aviões de três companhias aéreas. Os aviões da dias, e o outro, a cada 12 dias, inclusive aos sá-
companhia A cegam a cada 20 minutos, da com- bados, domingos ou feriados. Se em 15 de outu-
panhia B a cada 30 minutos e da companhia C bro de 2010 ambos cumpriram horas-extras, uma

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CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

outra provável coincidência de horários das suas


horas-extras ocorrerá em

a. 9 de dezembro de 2010.
b. 15 de dezembro de 2010. Nessas condições, a multiplicação
c. 14 de janeiro de 2011. é igual a
d. 12 de fevereiro de 2011.
e. 12 de março 2011.

28. FCC - TJ TRT12


Sejam x e y números inteiros e posiivos tais
que a fração x/y seja irredutível, ou seja, o máxi-
mo divisor comum de x e y é 1. Se

então x + y é igual a
TEXTO PARA AS QUESTÕES 32 E 33
a. 53.
Considere que foram gastos R$ 1.563,00 para
b. 35.
abastecer com café e açúcar a copa de um escrió-
c. 26.
rio de advocacia. Sabendo-se que cada pacote de
d. 17.
500 g de café custou R$ 5,85 e que cada pacote
e. 8.
de 5 kg de açúcar custou R$ 4,25 e ainda que as
quantidades de pacotes de açúcar e de pacotes de
29. FCC - TJ TRT12
café estão, nessa ordem, na proporção 2/3, julgue
Um viajante percorreu 420 km. Desse percur-
os iens seguintes.
so, 3/4 ele fez de trem, e o restante de carro e de
bicicleta. Se o percurso feio por ele de carro cor-
32. CESPE - 2005 - TRT16
respondeu a 4/15 do percurso feio de trem, en-
O máximo divisor comum entre os números
tão, o viajante percorreu, em km, de bicicleta
que representam as quantidades de pacotes de
a. 63. café e de açúcar é superior a 50.
1
b. 21.
9
c. 15.
d. 14.
e. 49. ( ) CERTO ( ) ERRADO

30. FCC - TJ TRT12 33. CESPE - 2005 - TRT16


No aniversário de Clarice, seu avô queria dar O mínimo múltiplo comum entre os números
parte de R$ 1.400,00 de presente para ela. Ele pro- que representam as quantidades de pacotes de
pôs as seguintes opções: ou Clarice escolhia 2/5 café e de açúcar é inferior a 300.
dos 3/4 dos 1.400,00 reais ou escolhia 4/5 dos 3/7
dos 1.400,00 reais. Ao escolher a opção na qual ( ) CERTO ( ) ERRADO
ganharia mais dinheiro Clarice receberia a mais
do que na outra opção a quantia, em reais, de 34. No almoxarifado de certa repartição públi-
ca há três lotes de pastas iguais: o primeiro com
a. 60,00. 60, o segundo com 105 e o terceiro com 135 pas-
b. 420,00. tas. Um funcionário deve empilhá-las, colocando
c. 45,00. cada lote de modo que, ao final de seu trabalho,
d. 125,00. ele tenha obtido pilhas com igual quantidades de
e. 900,00. pastas. Nestas condições, o menor número de pi-
lhas que ele obterá é:
31. FCC - TJ TRT11
Considere a adição abaixo, entre números do a. 10
sistema de numeração decimal, em que símbolos b. 15
iguais indicam um mesmo algarismo e símbolos c. 20
diferentes indicam algarismos diferentes. d. 60
e. 120

35. A tabela abaixo apresenta os múltiplos po-


siivos de 3 dispostos segundo determinado pa-
drão:

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objetos camados elementos e que cada elemento é um


dos componentes do conjunto.
Geralmente, para dar nome aos conjuntos, usaremos
uma letra maiúscula do nosso alfabeto, e os elementos
por letras minúsculas.
Para a representação de um conjunto, utilizaremos
uma das três formas seguintes:

Listagem dos Elementos

Caso esse padrão seja mantido indefinidamente, com Nesta representação, todos os elementos do conjunto
certeza o número 462 pertencerá à são apresentados numa lista, envolvidos por um par de
caves e separados por ponto-e-vírgula ou por vírgula.
a. 1ª coluna
b. 2ª coluna Exemplo: Conjunto dos algaris-
c. 3ª coluna
d. 4ª coluna mos pares.
e. 5ª coluna A = {0; 2; 4; 6; 8}

Gabari o Propriedade dos Elementos


1. Certo 2. Errado 3. Errado 4. Errado 5. Certo
Quando, pela quantidade, não for conveniente escre-
6. Certo 7. Errado 8. B 9. A 10. E ver todos os elementos que formam o conjunto, o des-
11. C 12. E 13. A 14. E 15.D
creveremos por uma propriedade possuída por todos os
seus elementos.
16. Certo 17. Certo 18. Errado 19. Errado 20. E

21. A 22. B 23. E 24. D 25. C Exemplo: Conjunto dos algaris-


26. B 27. D 28. A 29. B 30. A mos pares.
20 31. E 32. C 33. E 34. C 35. D A = { x I x é um algarismo par }

Lê-se: O conjunto A é formado pelos elementos x, tal


que x é um algarismo par.
2. TEORIA DOS CONJUNTOS
Diagrama de Euler-Venn
Introdução
Representamos o conjunto por um recinto plano limi-
A Teoria dos conjuntos é a teoria matemática tado por uma curva fecada.
dedicada ao estudo da associação entre objetos com Ex: Conjunto dos algarismos pares.
uma mesma propriedade, elaborada no século XIX. Sua
origem pode ser encontrada nos trabalhos do matemá-
tico russo Georg Cantor (1845-1918), os quais buscavam
a mais primi iva e sintética definição de conjunto. Tal
teoria ficou conhecida também como “teoria ingênua”
ou “teoria intui iva” por causa da descoberta de vários
paradoxos associados à ideia central da própria teoria.
Tais paradoxos levaram a uma axiomatização das teorias
matemáticas futuras, influenciando de modo indelével as
ciências da matemática e da lógica.
Relação de Pertinência
No início do século XX, a teoria original receberia
complementos e aperfeiçoamentos feios por outros ma- A relação de pertinência indica se um determinado
temáticos. O conhecimento prévio de tal teoria serve elemento pertence ou não a um determinado conjunto.
como base para o desenvolvimento de outros temas na Exemplo: considerando A = {0; 2; 4; 6; 8}, temos:
matemática, como relações, funções, análise combinató- 2∊A
ria, probabilidade, etc. (o elemento 2 pertence ao conjunto A)

3∉A
Conjunto
(o elemento 3 não pertence ao conjunto A)
Admi iremos que um conjunto seja uma coleção de Quando fazemos uso da relação de pertinência, esta-

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CAPÍTULO 02 - Teoria dos Conjuntos

mos, necessariamente, relacionando um elemento a um 1. Todo o conjunto A é subconjunto dele


conjunto, nesta ordem. Assim, pode acontecer: próprio, ou seja, A ⊂ A;
“elemento” ∊ “conjunto” ou
2. O conjunto vazio, por convenção, é
“elemento” ∉ “conjunto”.
subconjunto de qualquer conjunto, ou
seja, ø ⊂ A.
Observação: Um elemento per-
tence a um conjunto se ele é “visível” ou
listado no conjunto. Conjunto Vazio

O Conjunto vazio é o conjunto que não possui ele-


Relação de Inclusão mentos. Para representarmos o conjunto vazio usaremos os
símbolos: { } ou ø.
A relação de inclusão indica se um determinado con-
junto está contido ou não em um outro conjunto. Se todos
Dica Focus: Quando os símbolos {
os elementos de um conjunto pertencem a outro, então
o primeiro conjunto está contido no segundo. Basta um } ou ø, aparecerem listados ou visíveis,
único elemento do primeiro conjunto não pertencer ao dentro de um conjunto, o conjunto vazio
segundo para que o primeiro conjunto não esteja contido deverá ser tratado como elemento desse
no segundo.
conjunto especificado.
Simbologia:

A⊂B Exemplo: Seja o conjunto A = {ø;


(O conjunto A está contido no conjunto B) 1; 2; 3}, é correto afirmar para o conjunto A
listado, que ø ∊ A, pois é um elemento do
D⊄E
(O conjunto D não está contido no conjunto E) conjunto A.

B⊃A
(O conjunto B contém o conjunto A) Conjunto Uniário 21

E⊅D É o conjunto que possui apenas um elemento.


(O conjunto E não contém o conjunto D)
Conjunto das Partes
Quando fazemos uso da relação de inclusão estamos,
necessariamente, relacionando um conjunto a outro con- O Conjunto das partes de um conjunto A, denotado
junto. Assim, pode acontecer: por P(A), é o conjunto formado por todos os subconjuntos
do conjunto A. Assim o conjunto das partes é o conjunto
“ conjunto” ⊂ “ conjunto” ou dos subconjuntos.
“ conjunto” ⊄ “ conjunto” ou
“ conjunto” ⊃ “ conjunto” ou
“ conjunto” ⊅ “ conjunto”. Dica Focus: Lembre-se que den-
tre os subconjuntos de um dado conjunto,
estão o conjunto vazio e o próprio conjunto.
Observação: Se um conjunto A
está contido no conjunto B, dizemos que A é
um subconjunto de B. Exemplo: Seja X = {a, e, i}. Então,
P(X) = {{a}; {e}; {i}; {a, e}; {a, i}; {e, i}; {a,
e, i}; ø}
Subconjuntos
Para indicarmos o número de elementos de um con-
Quando todos os elementos de um conjunto A qual- junto A, usaremos a notação n(A), e o número de elemen-
quer pertencem a um outro conjunto B, diz-se, então, que tos do conjunto das partes será indicado por n[P(A)]. Daí:
A é um subconjunto de B, ou seja A ⊂ B.
n[P(A)] = 2n(A)

Dica Focus: Sempre será verdade Assim, um conjunto com 4 elementos, terá 24 ele-
que: mentos o seu conjunto das partes, ou seja, o conjunto A

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MATEMÁTICA

terá no total 16 subconjuntos.

Igualdade de Conjuntos

Dois ou mais conjuntos são iguais quando apresentam


exatamente os mesmos elementos, em qualquer ordem,
sendo que elementos iguais, num mesmo conjunto, serão
considerados uma única vez. Daí, podemos afirmar que é
verdadeira a igualdade dada por:
A= { a; b; c} = { c; b; a} = { a; a; a; b; b; b; c; c} Complemento de um Conjunto
Simbolicamente a igualdade entre conjuntos fica de-
finida como: O complemento do conjunto B contido no conjunto
A, denotado por CAB, é a diferença entre os conjuntos
A=B⇔A⊂BeB⊂A A e B, ou seja, é o conjunto de todos os elementos que
pertencem ao conjunto A e não pertencem ao conjunto
Operações com Conjuntos B. Assim,
CAB=A-B={x | x ∈ A e x ∈ B}
União de Conjuntos

Dados os conjuntos A e B, define-se como união dos


conjuntos A e B ao conjunto representado por A ∪ B,
formado por todos os elementos pertencentes a A ou B, Quando não há dúvida sobre o universo U em que
ou seja: estamos trabalhando, simplesmente utilizamos a letra c
A∪ B={x | x ∈ A ou x ∈ B} posta como expoente no conjunto, para indicar o com-
plemento deste conjunto. Mui as vezes usamos a palavra
complementar no lugar de complemento.
Exemplos: Øc = U e Uc = Ø.

Leis de Morgan na Teoria dos Conjuntos


22
01. O complementar da reunião de dois con-
juntos A e B é a interseção dos complementares
Intersecção de Conjuntos desses conjuntos.

Dados os conjuntos A e B, define-se como intersecção (A∪B)c = Ac∩Bc


dos conjuntos A e B ao conjunto representado por A∩B,
formado por todos os elementos pertencentes a A e B, 02. O complementar da reunião de uma cole-
simultaneamente, ou seja: ção fini a de conjuntos é a interseção dos comple-
A ∩ B={x | x ∈ A e x ∈ B} mentares desses conjuntos.

(A1∪A2∪...∪An)c = A1c∩A2c∩...∩Anc

03. O complementar da interseção de dois


conjuntos A e B é a reunião dos complementares
desses conjuntos.

(A∩B)c = Ac∪Bc
Diferença de Conjuntos
04. O complementar da interseção de uma co-
Dados os conjuntos A e B, define-se como diferença leção fini a de conjuntos é a reunião dos comple-
entre A e B (nesta ordem) ao conjunto representado por A mentares desses conjuntos.
- B, formado por todos os elementos pertencentes a A, c
mas que não pertencem a B, ou seja: (A1∩A2∩...∩An)c = A1c∪A2c∪...∪An
A-B={x | x ∈ A e x ∈ B}

Produto Cartesiano

Dados os conjuntos A e B, cama-se produto carte-


siano de A por B ao conjunto A X B, formado por todos
os pares ordenados (x,y), onde x é elemento de A e y é

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CAPÍTULO 02 - Teoria dos Conjuntos

elemento de B, ou seja:

A X B={(x,y) | x ∈ A e y ∈ B}

Número de Subconjuntos de um Conjunto

Se um conjunto A possuir n elementos, então existirão


2n subconjuntos de A.

Símbolos

∈ Pertence
Passos da Resolução
∌ Não pertence
Passo 1
⊂ Está contido Preencer o espaço “A e B”

⊄ Não está contido Passo 2


Preencer os espaços “só A” e “só B” e “nenhum”
⊃ Contém
Passo 3
Responder à pergunta
⊅ Não contém

/ Exemplo: Em pesquisa realizada


Tal que
numa escola sobre leiura de duas revistas,
⇒ Implica que A e B, observou- se que 90 leem a revista
A, 50 leem a revista B, 20 leem as revistas
⇔ Se, e somente se
A e B. quantas pessoas foram entrevista- 23
∃ das?
Existe

∄ Não existe
Fórmula para Resolução
Para todo (ou qualquer que seja)
Existe ainda a opção de resolver essas questões utili-
∅ Conjunto vazio zando uma fórmula resolutiva, que apresentamos abaixo.

N (A∪B) = N (A) + N(B) - N (A∩B)


ℕ Conjunto dos número naturais

Conjunto dos número inteiros onde:


N (A ∪ B) : significa “número de elementos de A junto
ℚ Conjunto dos número racionais com B - União de A com B”.
N (A) : número de elementos de A.
ℚ’= Conjunto dos número irracionais N (B) : número de elementos de B.
N (A ∩ B) : número de elementos de A e B ao mesmo
ℝ tempo - Intersecção de A com B.
Conjunto dos número reais
Vamos resolver a mesma questão utilizando a fór-
mula:
Problemas com Dois Conjutos Em pesquisa realizada numa escola sobre leiura de
duas revistas, A e B, observou- se que 90 lêem a revista
Muios são os problemas relacionados com a noção A, 50 lêem a revista B, 20 lêem as revistas A e B. quantas
de conjunto. Normalmente esses problemas ocorrem pessoas foram entrevistadas?
com dois ou três conjuntos.
Na resolução de problemas com esses conjuntos, o
entendimento dos diagramas é fundamental e com isso,
Problemas com Três Conjuntos
faremos um estudo das possibilidades de formação com
Na resolução de problemas com três conjuntos, a uti-
esses diagramas.
lização de diagramas é fundamental. Na formação desse

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MATEMÁTICA

diagrama e no seu preencimento devemos ter muio de elementos do conjunto C é:


cuidado. Devemos seguir os passos para eviar erros.
a. 3
b. 4
c. 5
d. 6
e. 7

4) Considere os conjuntos M e N tais que


∪={1,2,3,4,5,6}, ∩={1,2} e −={3,4}. Assi-
nale a alternativa correta:

a. ={1,2,3}
b. ={1,2,5,6}
c. ={1,2,4}
d.={1,2}
e. ={1,2,3,4}

5) Se ={2,3,5,6,7,8}, B{1,2,3,6,8} e ={1,4,6,8},


Passo 1 então:
Preencer o espaço A e B e C
a. (−)∩={2}
Passo 2 b. (−)∩={1}
Preencer os espaços “só A e B” e “só A e C” e “só B e c. (−)∩={1}
C”. Descontando “A e B e C”. d.(−)∩={2}
e. ∪∪=
Passo 3
Preencer “só A” e “só B” s “só C” e nenhum descon- 6) Numa pesquisa realizada, verificou-se que das
tando os valores já colocados. pessoas consultadas, 100 liam a revista A, 150 liam a
revista B, 20 liam as duas revistas A e B e 110 pessoas
24 não liam nenhuma das duas revistas. Quantas pessoas
Exemplo: O quadro abaixo mos-
foram consultadas?
tra o resultado de uma pesquisa realizada
com 1.800 pessoas, entrevistadas a respeio a. 340
da audiência de três programas favorios b. 230
c. 320
de televisão, a saber: Esporte (E), Novela
d. 210
(N) e Humorismo (H).
7) Feio exame de sangue em um grupo de 200
pessoas, constatou-se que: 80 delas têm sangue
com fator Rh negativo, 65 têm sangue tipo O e 25
têm sangue tipo O com fator Rh negativo. O nú-
mero de pessoas diferentes de O e com fator Rh
posiivo é:
Questões Gabariadas
a. 25
1) Sendo A = {1, 2, 3, 5, 7, 8} e B = {2, 3, 7}, então o b. 40
complementar de B em A é: c. 65
d. 80
a. { } e. 120
b. {8}
c. {8, 9, 10} 8) Um grupo de estudantes resolveu fazer uma
d. {9, 10, 11 …} pesquisa sobre as preferências dos alunos quan-
e. {1, 5, 8} to ao cardápio do Restaurante Universiário. 9
alunos optaram por somente carne de frango, 3
2) Dados os conjuntos ={,,}, ={,,} somente por peixe, 7 por carne bovina e frango,
e ={,,,}. Determine o conjunto 9 por peixe e carne bovina e 4 pelos três tipos de
{(−)∪(∩∩)} carne. Considerando que 20 alunos manifesta-
ram-se vegetarianos, 36 não optaram por carne
3) Dados os conjuntos ={1,2,3,4,5}, ={4,5,6,7}, bovina e 42 não optaram por peixe, assinale o nú-
−={7,8,9}, −={3,8,9} ∩∩={4}. O número mero de alunos entrevistados:

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CAPÍTULO 02 - Teoria dos Conjuntos

a. 38 Em uma escola, uma pesquisa, entre seus alu-


b. 42 nos, acerca de práticas esportivas de futebol, vo-
c. 58 leibol e natação revelou que cada um dos entre-
d. 62 vistados pratica pelo menos um desses esportes.
e. 78 As quantidades de alunos entrevistados que pra-
ticam esses esportes estão mostradas na tabela
9) Num grupo de pessoas detecou-se que 23 abaixo.
pessoas são fumantes, 52 tomam café e todos os
fumantes tomam café. 10 pessoas sofrem de in-
sônia porque fumam e outras 5 só porque tomam
café. Determine o número de pessoas não fuman-
tes, consumidoras de café, que não tem proble-
mas para pegar no sono.

Gabario
1.E 2. {b,c} 3.C 4.C 5.C
Com base nas informações e na tabela acima,
julgue os próximos iens.
6.A 7.E 8.C 9. 24
5) Mais de 130 dos alunos praticam apenas 2
dessas atividades esportivas

CESPE ( ) certo ( ) errado

1) Uma entrevista foi realizada com 46 empre- 6) Entre os alunos, 20 praticam voleibol e na-
gados de uma empresa, entre os quais 24 eram tação, mas não jogam futebol
do sexo masculino e 22, do feminino. Com base
nessas informações, julgue os iens seguintes. ( ) certo ( ) errado
Considerando que os empregados entrevistados
dessa empresa pratiquem tênis ou ciclismo e que, A respeio das audiorias realizadas pelos au-
na entrevista, tenha sido constatado que 30 fun- diores A1, A2 e A3 de um tribunal de contas, con-
cionários gostam de praticar tênis e 28 gostam de cluiu- se que:
ciclismo, é correto afirmar que a quantidade de
• A1 realizou 70 audiorias; 25
empregados dessa empresa que gostam de prati-
• A3 realizou 75 audiorias;
car tênis e ciclismo é maior que 10.
• A1 e A3 realizaram, juntos, 55 audiorias;
• A2 e A3 realizaram, juntos, 30 audiorias;
( ) certo ( ) errado • A1 e A2 realizaram, juntos, 20 audiorias;
• das audiorias que não foram realizadas por
Uma pesquisa realizada com um grupo de 35 A1, somente 18 foram realizadas por A2;
técnicos do MPU a respeio da atividade I - plane- • A1, A2 e A3 realizaram, juntos, 15 audiorias.
jamento estratégico instiucional - e da atividade II Com base nessas informações, julgue os iens
- realizar estudos, pesquisas e levantamento de a seguir.
dados - revelou que 29 gostam da atividade I e 28 7) 5 audiorias foram realizadas apenas por
gostam da atividade II. Com base nessas informa- A3.
ções, julgue os iens que se seguem.
2) A quantidade máxima de técnicos desse ( ) certo ( ) errado
grupo que não gosta de nenhuma das duas ativi-
dades é inferior a 7. 8) 23 audiorias não foram realizadas por A1.
( ) certo ( ) errado ( ) certo ( ) errado
3) Se 4 técnicos desse grupo não gostam de ne- 9) Mais de 100 audiorias foram realizadas.
nhuma das atividades ciadas, então mais de 25
técnicos gostam das duas atividades. ( ) certo ( ) errado
( ) certo ( ) errado 10) 20 audiorias foram realizadas apenas por
A1.
4) infere- se dos dados que a quantidade míni-
ma de técnicos desse grupo que gostam das duas ( ) certo ( ) errado
atividades é superior a 20.
O prefeio de certo município encomendou
( ) certo ( ) errado uma pesquisa para avaliar a adesão da população
local às campanhas de vacinação. Uma das per-

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MATEMÁTICA

guntas feias aos pais questionava quais doses Com base nessas informações, julgue o iem
entre as três doses da vacina tetravalente seus seguinte.
filhos tinham tomado, considerando que cada O número de policiais que deverão frequentar
dose pode ser tomada independentemente da ou- o curso de nivelamento em química é inferior a
tra. O resultado da pesquisa, que obteve informa- 240.
ções advindas de 480 crianças, apontou que: 120
crianças tomaram as três doses; 130 tomaram a ( ) certo ( ) errado
primeira e a segunda dose; 150 tomaram a segun-
da e a terceira dose; 170 tomaram a primeira e a 14) Considere que A e B sejam conjuntos fini-
terceira dose; 270 tomaram a primeira dose; 220 tos e não-vazios e sejam s1, s2, s3, s4, s5 e s6 os
tomaram a segunda dose; 50 não tomaram ne- seguintes números inteiros:
nhuma das três doses. Outra pergunta dessa mes-
ma enquete era referente à vacina BCG, cuja dose s1: quantidade de elementos do conjunto A;
é única. De acordo com os dados acima, julgue os s2: quantidade de elementos do conjunto B;
iens que se seguem. s3: quantidade de elementos do conjunto A∪B;
11) Na siuação considerada, mais de 80 crian- s4: quantidade de elementos do conjunto A∩B;
ças tomaram apenas a terceira dose da vacina te- s5: quantidade de elementos do conjunto A\B;
travalente. s6: quantidade de elementos do conjunto B\A.

( ) certo ( ) errado Com base nessas informações, é correto afir-


mar que, para quaisquer conjuntos A e B nas con-
Considere que todos os 80 alunos de uma clas- dições especificadas, s3 = s1 + s6.
se foram levados para um piquenique em que
foram servidos salada, cacorro-quente e fru- ( ) certo ( ) errado
tas. Entre esses alunos, 42 comeram salada e 50
comeram frutas. Além disso, 27 alunos comeram 15) Para cada subconjunto A de Ω = {1, 2, 3, 4,
cacorro-quente e salada, 22 comeram salada e 5, 6, 7, 8, 9, 10}, defina P(A) como o produto dos
frutas, 38 comeram cacorro-quente e frutas e 15 elementos de A e adote a convenção P(Ø) = 1. Com
comeram os três alimentos. Sabendo que cada um base nessa siuação, julgue o iem a seguir. Se A e
dos 80 alunos comeu pelo menos um dos três ali- B são subconjuntos de Ω e A⊂B, então P(A) < P(B).
26 mentos, julgue os próximos iens.
12) Sessenta alunos comeram cacorro-quen- ( ) certo ( ) errado
te.
16) Para o conjunto Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,
( ) certo ( ) errado 10}, se A for um subconjunto de Ω, indique por
S(A) a soma dos elementos de A e considere S(Ø) =
13) Um treinamento relativo às técnicas cien- 0. Nesse sentido, julgue o iem a seguir.
tíficas de investigação está sendo preparado para Se A e B forem subconjuntos de Ω, tais que
um grupo de 720 policiais pré-selecionados. Para A⊂B, então 0 < S(A) < S(B) < 55.
um melhor aproveiamento desse treinamento
por parte dos policiais, foi realizada uma ava- ( ) certo ( ) errado
liação para identificar as suas deficiências em
conhecimentos básicos de matemática, física e 17) Para o conjunto Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,
química, a fim de que sejam ministrados cursos 10}, se A for um subconjunto de Ω, indique por
de nivelamento antes do treinamento. Todos os S(A) a soma dos elementos de A e considere S(Ø) =
policiais que apresentaram deficiências deverão 0. Nesse sentido, julgue o iem a seguir.
frequentar os cursos de nivelamento nas respec- Se A⊂Ω, e se Ω\A é o complementar de A em Ω,
tivas áreas. A tabela a seguir mostra as frações então S(Ω\A) = S(Ω) - S(A).
dos 720 policiais que apresentaram deficiências
em uma ou mais dessas áreas básicas ( ) certo ( ) errado

18) Para o conjunto Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,


10}, se A for um subconjunto de Ω, indique por
S(A) a soma dos elementos de A e considere S(Ø) =
0. Nesse sentido, julgue o iem a seguir.
É possível encontrar conjuntos A e B, subcon-
juntos de Ω, disjuntos, tais que A∪B = Ω e S(A) =
S(B).

( ) certo ( ) errado

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CAPÍTULO 03 - Funções

Gabario 3ª. Preço versus número de fotos reveladas


1-Certo 2-Certo 3-Certo 4-Certo 5-Certo
Na impressão de fotos, uma empresa calcula o preço a
ser cobrado usando a fórmula
6-Errado 7-Certo 8-Certo 9-Errado 10-Errado
11-Errado 12-Certo 13-Errado 14-Certo 15-Errado P = 12,00 + 0,65.n,
16-Errado 17-Certo 18-Errado
onde P é o preço, em reais, a ser cobrado e n o núme-
ro de fotos impressas. Esta fórmula nos permie respon-
3. FUNÇÕES der algumas questões, como por exemplo:

a. Quanto pagarei se forem impressas 22 fo-


A Ideia de Função tos?
b. Se paguei a quantia de R$ 33,45, quantas fo-
O conceio de função é um dos mais importantes da
tos foram impressas?
Matemática e tem lugar de destaque em outras áreas do
conhecimento. Daí a importância do seu estudo. As três relações que vimos anteriormente têm duas
Inicialmente, estudaremos as ideias intuiivas ligadas à caracerísticas em comum:
noção de função, e em seguida, iremos estudar mais
formalmente esse importante conceio. • A todos os valores da variável independente
A ideia de função está presente quando relacionamos estão associados valores da variável dependente.
duas grandezas variáveis. Vejamos algumas siuações: • Para um dado valor da variável indepen-
dente está associado um único valor da variável
1ª. Número de liros de gasolina e preço a pagar dependente.
Considere a tabela que relaciona o número de liros
de gasolina comprados em dezembro de 2006 e o preço a As relações que tem essas caracerísticas são cama-
pagar por eles. das funções.

Número de liros Preço a pagar (R$) Definição de Função


1 3,89
Dados dois conjuntos A e B, não vazios (formados
2 7,78 27
por números reais), uma relação f de A em B recebe o
3 11,67 nome de função definida em A com imagens em B se, e
somente se, para todo x ∊ A existe um só y ∊ B tal que
(x,y) ∊ f e y = f(x).
20 77,80 Escreve-se:
f: A → B
O preço a pagar é dado em função do número de x↦y = f(x)
liros comprados, ou seja, o preço a pagar depende do
número de liros comprados. Assim, Esquema de flecas

Preço a pagar = 3,89 vezes o número de liros • É necessário que todo elemento x ∊ A par-
comprados ou simplesmente, ticipe de pelo menos um par (x,y) ∊ f, isto é, todo
p = 3,89.n elemento de A deve servir como ponto de partida
de fleca.
2ª. Distância versus tempo • É necessário que cada elemento x ∊ A parti-
Numa rodovia, um carro mantém uma velocidade cipe de apenas um único par (x,y) ∊ f, isto é, cada
constante de 90 km/h. Veja a tabela que relaciona o tem- elemento de A deve servir como ponto de partida
po t (em horas) e a distância d (em quilômetros): de uma única fleca.

Tempo(h) 0,5 1 1,5 2 3 t


Distância(km) 45 90 135 180 270 90t

A distância percorrida é dada em função do tempo,


isto é, a distância percorrida depende do intervalo de
tempo. E então, podemos escrever:

distância = 90. tempo


ou simplesmente,
d = 90t

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MATEMÁTICA

Exemplos:

Contraexemplo

Notação das Funções


Toda função é uma relação binária de A em B; por-
tanto, toda função é um conjunto de pares ordenados.
Geralmente, existe uma sentença aberta y = f(x) que ex-
pressa a lei mediante a qual, dado x ∊ A, determina-se
Contraexemplos (não são funções) y ∊ B tal que (x,y) ∊ f, então f = {(x,y)| x ∊ A, y ∊ B e y =
f(x)}
28
Exemplos:

f: A → B tal que y = 2x
f: IR → IR tal que y = x2

Assim sendo, cada elemento x ∊ A é levado a um úni-


co elemento y ∊ B. Essa ocorrência é determinada por
uma lei de formação. A partir dessa definição, é possível
constatar que x é a variável independente e que y é
a variável dependente. Isso porque, em toda função,
para encontrar o valor de y, devemos ter inicialmente o
valor de x.

Imagem de um Elemento

Gráfico Cartesiano Se (a,b) ∊ f, o elemento b é camado imagem de a pelo


valor de f no elemento a, e indicamos
Podemos verificar pela representação cartesiana da
relação f de A em B se f é ou não função; basta verifi- f(a) = b.
carmos se a reta paralela ao eixo y conduzida pelo ponto
(x,0), em que x ∊ A, encontra sempre o gráfico em um
só ponto. Exemplos:

Exemplos: Seja a função f: IR → IR tal que y = 2x + 1,


então:

a) a imagem de 0 pela função f é 1, isto é: f(0)


= 2.0+1 ⇒ f(0) = 1;

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CAPÍTULO 03 - Funções

b) a imagem de -2 pela função f é -3, isto é: f(-


2) = 2.(-2)+1 ⇒ f(-2) = -3.

Domínio e Imagem

Chamamos de domínio o conjunto D(f) dos elemen-


tos x∊A para os quais existe y∊B tal que (x,y)∊f.
Como, pela definição de função, todo elemento de A
tem essa propriedade, temos nas funções: domínio = con- Vejamos um exemplo de uma função não injetora,
junto de partida, isto é, D = A. através do Diagrama de Venn.
Chamamos de imagem o conjunto Im(f) dos elemen-
tos y∊B para os quais existe x∊A tal que (x,y)∊f. Portanto,
o conjunto imagem é subconjunto do contradomínio, isto
é, Im ⊂ B.

Note que dois elementos do domínio possuem mes-


ma imagem.
Notemos, que, feia a representação cartesiana da
função f, temos que: Função Sobrejetora
- o domínio de f corresponde aos valores do eixo-x Denominamos função sobrejetora a função que
para os quais existe a função f. leva os elementos do conjunto A aos elementos do con-
- a imagem de f corresponde aos valores do eixo-y junto B, quando qualquer elemento do conjunto B for
para os quais existe a função f. imagem de algum elemento do conjunto A. Em outras
palavras, para todo y ∈ B, existe um x ∈ A tal que f(x) = y.
De maneira simplificada, dizemos que uma função é
sobrejetora quando todo elemento do conjunto B (contra-
domínio) for imagem de algum elemento do conjunto A,
29
ou seja, Im(f) = B (O conjunto imagem da função f é igual
ao contradomínio B).
No Diagrama de Venn, temos:

Classificação das Funções


Função Injetora

Denominamos função injetora, a função que trans-


forma diferentes elementos do domínio (conjunto A) em Note que todos os elementos do conjunto B possuem
diferentes imagens (elementos do conjunto B), ou seja, pelo menos uma seta referente a um elemento do con-
não existe elemento da imagem que possui correspon- junto A. Em outras palavras, Im(f) = B; portanto, é uma
dência com mais de um elemento do domínio. Em uma função sobrejetora.
linguagem matemática formal teríamos: Vejamos um exemplo de uma função que não é so-
brejetora, observando o Diagrama de Venn:
Essa definição que pode ser enunciada da seguinte
maneira:

No Diagrama de Venn, temos:

Observe que nem todos os elementos do conjunto B


são imagens de algum elemento do conjunto A, portanto
não podemos afirmar que Im(f) = B. Sendo assim, esse é
um exemplo de uma função que não é sobrejetora.

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MATEMÁTICA

Função Bijetora Função Composta

Uma função é dia bijetora quando é ao mesmo tem- A função composta é utilizada quando é possível re-
po injetora e sobrejetora, pois, cada elemento de x rela- lacionar mais de duas grandezas através de uma mesma
ciona-se a um único elemento de f(x). Nessa função, não função.
acontece de dois números distintos possuírem a mesma Vejamos o seguinte exemplo:
imagem, e o contradomínio e a imagem possuem a mes- Um terreno foi dividido em 10 lotes, todos estes em
ma quantidade de elementos. forma quadrada e de mesma área. Represente a função da
área do terreno utilizando a área dos lotes.
x = medida de cada lote y =
f(x) = área de cada lote g(x)
= área do terreno
Veja que a área de cada lote é dada pela função f(x):

Função Inversa Para calcular a área de todo o terreno, devemos sa-


ber a área de cada lote, área esta que é informada pela
O objetivo de uma função inversa é fazer o “cami- função f(x). Como temos 10 lotes, teremos que a área do
nho contrário” de uma função dada. Uma função dada terreno será dada pela função:
somente admiirá inversa se for bijetora, isto é, os pares
ordenados da função f deverão pertencer à função inver-
sa f -1 de tal forma que, se (x,y) ∈ f então (y,x) ∈ f -1.
Veja que para cegar à área do terreno tivemos que
Vejamos um exemplo:
utilizar a função f(x), ou seja, a função g(y) depende da
Dado os conjuntos A = {-2,-1,0,1,2} e B = {3, 4, 5, 6, 7}
função f(x), por isso trata-se de uma função composta.
e a função f: A→B dada por f(x) = x + 5, veja o diagrama
Realizando a composição teremos que:
dessa função abaixo:

30
Sendo assim, definiremos a função composta, em uma
linguagem matemática.

Dadas as funções f: A → B e g: B → C, a função


composta de g com f é a função
Essa função é bijetora, pois cada elemento do domí-
gof: A → C,
nio está ligado com um elemento diferente no conjunto
definida por (gof)(x) = g(f(x)), x ∈ A.
imagem. Assim, podemos dizer que essa função, por ser
bijetora, admie inversa.
A sua função inversa será indicada por f -1: B→A, e
será preciso realizar a troca entre x e y na função y = x
+ 5. Dessa forma temos: x = y + 5 → -y = -x + 5 → y = x - 5,
portanto f -1(x) = x - 5.
Veja o diagrama abaixo:

Exemplo:

Função Constante

Note que o domínio na função f vira imagem na f -1(x) Uma função f: IR → IR é camada de função constan-
e vice e versa. te quando for definida por uma expressão do tipo
Dada uma sentença de uma função y = f(x), para en-
contrar a sua inversa é preciso seguir alguns passos. Ob- f (x) = k
serve:
onde k é um número real.
O gráfico de uma função constante será uma reta pa-

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CAPÍTULO 03 - Funções

ralela ao eixo-x, ou seja: ∆ > 0 ⇒ x1 ≠ x2 (duas raízes reais distintas)


∆ = 0 ⇒ x1 = x2 (duas raízes reais iguais)
∆ < 0 ⇒ não existe raiz real

Vértice é o ponto extremo da parábola, dado pelas


equações:

Função Do 1º Grau
Uma função f: IR → IR é camada de função do 1º
grau quando for definida por uma expressão do tipo Questões Gabariadas
f (x) = ax + b 01. Ano: 2015 / Banca: FUNCAB / Órgão: CRF-
-RO / Prova: Técnico em Informática
onde a, b ∈ IR, com a ≠ 0. As coordenadas do vértice da parábola y = 2x 2
O gráfico de uma função do 1º grau é uma reta não - 3x + 5 são:
paralela ao eixo-x.
O fator a é camado coeficiente angular e indica
se a função é crescente ou decrescente, enquanto o ter- a.
mo independente b é o coeficiente linear e indica o
ponto onde o gráfico corta o eixo-y. b.
Para encontrar a raiz, ponto onde a reta corta o eixo-
-x, deve-se resolver a equação f(x) = 0.
A função do 1º grau também é camada função c.
afim.
Quando a ≠ 0 e b = 0, temos o caso particular onde a d.
função é camada função linear, e seu gráfico é uma
31
reta que passa pela origem. e.
Temos:

02. Ano: 2015 / Banca: FUNCAB / Órgão: CRF-


-RO / Prova: Técnico em Informática
Para que a parábola de equação y= k.x 2 +p.x+8
tenha 2 e 4 como raízes, os valores de k e p são,
respecivamente:

a) 6 e -1.
Função Do 2º Grau
b) 6 e 1.
c) 1 e 6.
Uma função f: IR → IR é camada de função do 2º
d) -1 e -6.
grau quando for definida por uma expressão do tipo
e) 1 e -6.
f (x) = ax² + bx + c
03. Ano: 2014 / Banca: CONSULPLAN / Órgão:
CBTU-METROREC / Prova: Advogado
onde a, b, c ∈ IR, com a ≠ 0.
Seja o gráfico de uma função do 1º grau.
O gráfico de uma função do 2º grau será uma pará-
bola.

Para encontrar as raízes (ou zeros) basta resolver a


equação f(x) = 0, ou seja, ax² + bx + c = 0.
Delta (ou discriminante) da função do 2º grau é dado
por ∆ = b² - 4ac, e indica o número de raízes da função:

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MATEMÁTICA

Assinale a alternativa que apresenta uma


equação para a reta suporte do segmento oblíquo
dessa figura.

Qual dos pontos a seguir pertence ao gráfico a. x + 4y - 8 = 0


dessa função? b. 4y - x - 8 = 0
c. x + 2y - 8 = 0
a. (-2, 0). d. x + 4y + 8 = 0
b. (0, 4). e. 4y - x + 8 = 0
c. (2, 10).
d. (3, 11). 07. Ano: 2012 / Banca: CESGRANRIO / Órgão:
Transpetro
04. Ano: 2014 / Banca: CONSULPLAN / Órgão: A raiz da função f(x) = 2x - 8 é também raiz da
CBTU-METROREC / Prova: Advogado função quadrática g(x) = ax 2 + bx + c. Se o vértice
Considere a seguinte equação do 2º grau: ax2+ da parábola, gráfico da função g(x), é o ponto V(-1,
bx + c = 0. Sabendo que as raízes dessa equação -25), a soma a + b + c é igual a
são x’ = 6 e x’’ = -10 e que a + b = 5, então o discri-
minante dessa equação é igual a a. - 25
b. - 24
a. 196. c. - 23
b. 225. d. - 22
c. 256. e. - 21
32 d. 289.
08. Ano: 2011 / Banca: KLC / Órgão: Prefeiura
05. Ano: 2013 / Banca: CESGRANRIO / Órgão: de Diadema - SP / Prova: Assistente Legislativo
LIQUIGÁS / Prova: Nível Médio O número -1 é a raiz da equação 2x 2 - 5x - a =
A função f : [- 2,4 ] → R , definida por f ( x ) = - x2 0. Nessas condições, determine o valor do coefi-
+ 2x + 3, possui seu gráfico apresentado a seguir. ciente a:

a. - 4
b. 9
c. 8
d. 7
e. 4

09. Ano: 2011 / Banca: FDC / Órgão: CREMERJ /


Prova: Técnico de Contabilidade
Considere uma função polinomial do segundo grau
O valor máximo assumido pela função f é definida por f(x) = x2 - 4x + 3. O gráfico que representa
essa função é uma parábola, que pos-
a. 6 sui vértice V(a; b). O valor de (a+b) é igual a:
b. 5
c. 4 a. 4
d. 3 b. 3
e. 1 c. 2
d. 1
06. Ano: 2012 / Banca: FAURGS / Órgão: TJ-RS / e. 0
Prova: Técnico Judiciário - Área Judiciária
Considere a figura abaixo. 10. Ano: 2010 / Banca: UFMT / Órgão: Prefeiu-
ra de Cuiabá - MT
Um medicamento auxiliar no tratamento da
diarreia causada por um determinado micróbio é
vendido em flaconetes contendo 5 mL do medica-

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CAPÍTULO 03 - Funções

mento. Sabendo-se que cada mL contém 50 mi- a trajetória de corpos lançados do cão sob certo
lhões de células que agem no referido tratamento, a ângulo, e percebeu que eram parabólicas. A cau-
expressão matemática que representa o número de sa disso, como sabemos, é a atração graviacional
células ingeridas y em função do número de da Terra agindo e puxando de volta o corpo para
flaconetes administrados x é: o cão. Em um lançamento desse tipo, a altura y
atingida pelo corpo em relação ao cão variou em
a. y = 2,5 x 108 x função da distância horizontal x ao ponto de lan-
b. y = 5,0 x 108 x çamento de acordo com a seguinte equação:
c. y = 2,0 x 10-8 x
d. y = 50 x 106 x

11. Ano: 2009 / Banca: ESAF / Órgão: Receia Federal A altura máxima em relação ao cão atingida
/ Prova: Audior Fiscal da Receia Federal pelo corpo foi
Considere as inequações dadas por:
a.
Sabendo-se que A é o conjunto solução de f (x) e B o
conjunto solução de g(x) , então o conjunto b. 1,0m
é igual a: c.

d.
a.
e. 2,0m
b.
15. Ano: 2003 / Banca: FCC /Órgão: TRE-AC /
c. Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
A análise conjunta dos dois gráficos permie
concluir que n é igual a
d.

e.
33

12. Ano: 2008 / Banca: CESGRANRIO / Órgão:


Petrobras / Prova: Técnico em Informática
Em um laboratório de pesquisas científicas,
um cientista observou que a população de certa
colônia de bacérias dobrava a cada hora. Se, após a. 1/4
t horas, essa população de bacérias correspondia b. 1
a dez vezes a população inicial, pode-se afirmar c. 2
que t é um número que pertence ao intervalo d. 5/2
e. 3
a. ] 1; 2 [
b. ] 2; 3 [ 16. Ano: 2002 / Banca: FCC / Órgão: TRE-CE /
c. ] 3; 4 [ Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
d. ] 4; 5 [ Uma empresa de prestação de serviços usa a
e. ] 5; 6 [ expressão p(x) = - X² + 80 x + 5, em que 0 < x < 80,
para calcular o preço, em reais, a ser cobrado pela
13. Ano: 2008 / Banca: CONESUL / Órgão: manutenção de x aparelhos em um mesmo local.
CMR-RO / Prova: Agente Administrativo Nessas condições, a quantia máxima cobrada por
O produto das raízes da equação de 2º grau essa empresa é

a. R$ 815,00.
b. R$ 905,00.
a. 3 / 2. c. R$ 1 215,00.
b. 2 / 3. d. R$ 1 605,00.
c. 9. e. R$ 1 825,00.
d. 6.
e. 3. 17. Ano: 2002 / Banca: FCC / Órgão: TRE-PI /
Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
14. Ano: 2005 / Banca: FCC / Órgão: TRE-RN / O conjunto solução da inequação
Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa no universo ℕ dos números naturais, é:
O cientista Galileu Galilei (1564-1642) estudou

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MATEMÁTICA

Sequências Numéricas
a. {0}
b. {2} São exemplos de sequências numéricas:
c. {3}
Números Pares
d.
(0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ...)
e. {4}
Números Ímpares
18. Ano: 2013 / Banca: CEPERJ / Órgão: CEDERJ /
(1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...)
Prova: Assistente Administrativo
A figura a seguir mostra o gráfico da função
Números Triangulares
f(x) = x² - 4x + 5 e os pontos que formam o retân-
(1, 3, 6, 10, 15, 21, 28, ...)
gulo ABCD, onde A é a origem do sistema carte-
siano, B é um ponto pertencente ao eixo x, C é um
Números Quadrados (Quadrados Perfeios)
ponto da parábola e D é o ponto de interseção da
(1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, ...)
parábola com o eixo y:
Sequência de Fibonacci
(1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, ...)

Progressão Arimética (PA)


É uma sequência de números reais onde cada termo, a
partir do segundo, é igual ao anterior mais uma cons-
A área do retângulo ABCD é: tante (camada razão).
Para calcularmos a razão de uma PA efetuamos a di-
a. 10 ferença entre um termo qualquer e seu anterior.
b. 20
Termo Geral de uma PA
c. 30
d. 40
34 e. 50 Para calcularmos qualquer termo de uma PA usamos a
fórmula do termo geral:
19. Ano: 2014 / Banca: CETRO / Órgão: FUNDAÇÃO
CASA / Prova: Agente de Apoio Socioeducativo an = representa o termo procurado a1 =
A produção de cereais de determinada região, em representa o primeiro termo da PA n =
2013, variou de acordo com a função: representa o número de termos r =
f(t) = 500 + 10t - t2 onde t indica tempo e f(t) a quan- representa a razão da PA
tidade de grãos em toneladas. Assinale a alternativa que
apresenta a quantidade máxima produzida em 2013. Principais Propriedades

a) 850 toneladas. 1ª) Sendo a, b, c três termos consecutivos de uma PA,


b) 735 toneladas. dizemos que o termo b, central entre eles, é a média ari-
c) 700 toneladas. mética dos outros dois.
d) 665 toneladas. 2ª) Numa PA finia, a soma de dois termos equidistan-
e) 525 toneladas. tes dos extremos é igual à soma dos extremos.

Gabario Fórmula da Soma dos Termos da PA


1-A 2-E 3-D 4-C 5-C
6-A 7-E 8-D 9-D 10-A
11-C 12-C 13-D 14-D 15-C
16-D 17-C 18-B 19-E

Sn = representa a soma dos termos da PA


a1 = representa o primeiro termo da PA
an = representa o último termo a ser somado da PA
4. SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS, n = representa o número de termos somados da PA
PROGRESSÃO ARITMÉTICA E
Progressão Geométrica (PG)
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Uma Progressão Geométrica é uma sequência de

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CAPÍTULO 04 - Sequências Numéricas, Progressão Arimética e Progressão Geométrica

números reais onde cada termo, a partir do segundo, é Peso (em kg) 3,3 10,1 13,0 15,5
igual ao anterior multiplicado por uma constante (ca-
mada razão). Estatura (em cm) 50 70 86 98

Fórmula do Termo Geral da PG CRIANÇA B


Idade (em anos completos) 0 1 2 3

Peso (em kg) 3,9 10,6 13,4 -

an = representa o termo procurado a1 = Considerando as tabelas acima, que apre-


representa o primeiro termo da PG q = sentam, respecivamente, o peso e a estatura da
representa a razão da PG criança A, desde o nascimento (0 ano) até o 3o ano
n = representa o número de termos de vida, bem como o peso da criança B, desde o
nascimento (0 ano) até o 2.º ano de vida, julgue os
Principais Propriedades iens a seguir.
1ª) Se três números quaisquer x, y, z são termos con- Sabendo que as diferenças entre os pesos das
secutivos de uma P.G, então o termo central é média ge- crianças A e B, nos respecivos anos, estão em
ométrica dos outros dois. progressão arimética, é correto afirmar que o
2ª) Numa PG finia, o produto de dois termos equi- peso da criança B no 3o ano de vida será igual a
distantes dos extremos é igual ao produto dos termos 15,8 kg.
extremos.
( ) certo ( ) errado

Comentário: Calculando as dife-


renças ano a ano, temos:
Ano 0 3,9 - 3,3 = 0,6
Ano 1 10,6 - 10,1 = 0,5
Fórmula da Soma dos Termos da PG
Ano 2 13,4 - 13,0 = 0,4
Finia Daí, vem a PA (0,6 ; 0,5 ; 0,4 ; ...). O pró- 35
ximo termo, sem a necessidade de fórmu-
las, será igual a 0,3. Isso significa que a
diferença entre os pesos no 3º ano deve ser
Sn = representa a soma dos termos da PG igual a 0,3. Então, o peso da criança B deve
a1 = representa o primeiro termo da PG ser 15,8, pois 15,8 - 15,5 = 0,3. Concluímos
an = representa o último termo a ser somado da PG q que a afirmação é certa.
= representa a razão da PG
Resposta: certo
Fórmula da Soma dos Termos da PG Infinia
Convergente
Nota:

S∞ = representa a soma dos infinios termos da PG


convergente
a1 = representa o primeiro termo da PG q
= representa a razão da PG

Questões Gabariadas
Questões Comentadas
1 - (Prova: CESGRANRIO - 2011 - Petrobrás)
(CESPE - 2012 - PRF) O gráfico abaixo apresenta o desenvolvimento
do refino de petróleo no Brasil, de 2003 a 2009.
CRIANÇA A
Idade (em anos completos) 0 1 2 3

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MATEMÁTICA

mente visível da Terra por poucos dias nos anos


de 1773, 1786, 1799, etc., tendo mantido sempre
essa regularidade. Esse cometa será novamente
visível no ano de

a) 2016
b) 2017
c) 2018
d) 2019
e) 2020
Considerando que o aumento observado de
6 - ( Prova: FCC - 2011 - Banco do Brasil )
2007 a 2009 seja linear e que assim se mantenha
Considere que os termos da sequência seguin-
pelos próximos anos, quantos milhões de barris
te foram sucessivamente obtidos segundo deter-
diários serão refinados em 2013?
minado padrão: (3, 7, 15, 31, 63, 127, 255, ...)
O décimo termo dessa sequência é
a. 1.978
b. 1.994
a) 1537.
c. 2.026
b) 1929.
d. 2.095
c) 1945.
e. 2.228
d) 2047.
e) 2319.
2 - ( Prova: CEPERJ - 2011 - SEDUC-RJ)
Em uma progressão geométrica, o segundo
termo é 27-2, o terceiro termo é 94, e o quarto ter- 7 - ( Prova: CESPE - 2011 - CBM-ES)
mo é 3n. O valor de n é:

a. 22
b. 20
c. 18 Os números correspondentes à quantidade de
d. 16 bombeiros em cada um dos 3 grupos estão em
36
e. 24 progressão geométrica.
( ) certo ( ) errado
3 - ( Prova: CESPE - 2011 - BRB) 8 - ( Prova: CESPE - 2011 - CBM-ES)
Considerando que, em uma progressão ari-
mética de termos a1, a2 ..., an..., razão seja posiiva,
a1= 2 e os termos a1, a3 e a11 estejam, nessa ordem,
em progressão geométrica, julgue os iens a se-
guir. A área do triângulo retângulo mencionado no texto
A média arimética de 3 termos quaisquer é igual a 12.150 km2.
dessa progressão arimética será sempre um nú- ( ) certo ( ) errado
mero inteiro.
( ) certo ( ) errado 9 - ( Prova: CESPE - 2011 - CBM-ES)
A menor distância entre as 3 cidades é infe-
4 - ( Prova: FCC - 2011 - Banco do Brasil ) rior a 130 km.
Considere que os termos da sequência seguin- ( ) certo ( ) errado
te foram obtidos segundo determinado criério:
10 - ( Prova: CESPE - 2011 - CBM-ES)
A soma das distâncias entre as 3 cidades é
igual a 540 km.
Se x/y é o nono termo dessa sequência, obtido ( ) certo ( ) errado
de acordo com esse criério, então a soma x + y é
um número 11 - ( Prova: CESPE - 2011 - PC-ES)

a. menor que 400.


b. múltiplo de 7.
c. ímpar.
Se a e b são 2 termos de uma progressão geo-
d. quadrado perfeio.
e. maior que 500. métrica, de 3 termos, em que a é o menor termo e a
razão é superior a 3, então a soma dos termos dessa
5 - ( Prova: CESGRANRIO - 2011 - Petrobrás ) progressão é inferior a 45.
Certo cometa, descoberto em 1760, foi nova- ( ) certo ( ) errado

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CAPÍTULO 04 - Sequências Numéricas, Progressão Ari mética e Progressão Geométrica

a. 0
12 - ( Prova: CESPE - 2011 - PC-ES)
b.
Se a e b são 2 termos de uma progressão ari -
mética, de 3 termos, com razão posiiva e inferior a
5, então o produto dos termos dessa progressão é c.
superior a 81.
( ) certo ( ) errado d. 1
e. 5
13 - ( Prova: CESGRANRIO - 2011 - Petrobrás )
Considere uma sequência infini a de retângu- 17 - ( Prova: CESGRANRIO - 2012 - EPE )
los, cada um deles com base medindo 1cm e tais Os irmãos Antônio, Beatriz e Carlos comeram,
que o primeiro tem altura 1m e, a partir do segun- juntos, as 36 balas que havia em um pacote. Mas
do, a altura de cada retângulo mede um décimo da Antônio acou a divisão injusta, já que Beatriz
altura do anterior. Seja Sn a soma das áreas dos n comeu 4 balas a mais que ele, e Carlos comeu
primeiros retângulos des- sa sequência, expressa mais balas do que Beatriz.
em cm2 . Pode-se afirmar que: Se as quantidades de balas que os três irmãos
comeram formavam uma progressão ari mética,
a. S3 = 110 quantas balas Antônio comeu?
b. S7 < 111
c. existe n natural tal que S n é um número a. 4
irracional b. 6
d. existe n natural tal que Sn = 111,1111111 c. 8
e. Sn < 111,01 para todo natural não nulo n d. 10
e. 12
14 - ( Prova: CESGRANRIO - 2012 - Petrobrás)
Álvaro, Bento, Carlos e Danilo trabalham em 18 - ( Prova: CESPE - 2012 - PRF)
uma mesma empresa, e os valores de seus sa-
CRIANÇA A
lários mensais formam, nessa ordem, uma pro-
gressão arimética. Danilo ganha mensalmente Idade (em anos completos) 0 1 2 3
R$ 1.200,00 a mais que Álvaro, enquanto Bento e Peso (em kg) 3,3 10,1 13,0 15,5
Carlos recebem, juntos, R$ 3.400,00 por mês. 37
Qual é, em reais, o salário mensal de Carlos? Estatura (em cm) 50 70 86 98

a. 1.500,00 CRIANÇA B
b. 1.550,00 Idade (em anos completos) 0 1 2 3
c. 1.700,00
Peso (em kg) 3,9 10,6 13,4 -
d. 1.850,00
e. 1.900,00
Considerando as tabelas acima, que apre-
15 - ( Prova: VUNESP - 2012 - PM-SP; ) sentam, respecivamente, o peso e a estatura da
Os valores das parcelas mensais estabeleci- criança A, desde o nascimento (0 ano) até o 3º ano
das em contrato para pagamento do valor total de de vida, bem como o peso da criança B, desde o
compra de um imóvel constiuem uma PA cres- nascimento (0 ano) até o 2º ano de vida, julgue os i
cente de 5 termos. Sabendo que a 1 + a3 = 60 mil ens a seguir.
reais, e que a1 + a5 = 100 mil reais, pode-se afirmar Sabendo que as diferenças entre os pesos das
que o valor total de compra desse imóvel foi, em crianças A e B, nos respecivos anos, estão em
milhares de reais, igual a progressão ari mética, é correto afirmar que o
peso da criança B no 3º ano de vida será igual a
a. 200 15,8 kg.
b. 220 ( ) certo ( ) errado
c. 230
d. 250 19 - ( Prova: PUC-PR - 2012 - DPE-PR )
e. 280 O sexto termo de uma progressão geométrica
é igual a 12500. Se a razão é igual a 5, assinale a
16 - ( Prova: CESGRANRIO - 2012- Transpetro ) alternativa correspondente ao terceiro termo.
Seja a progressão geométrica:
a. 100
b. 125
c. 150
O quarto termo dessa progressão é:
d. 340
e. 300

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MATEMÁTICA

cada termo dividido pelo imediatamente anterior


20 - ( Prova: PUC-PR - 2012 - DPE-PR) for igual a uma constante r denominada razão.
Considere as informações para uma PA (pro- Sabe-se que, adicionando uma constante x a cada
gressão arimética): 1º termo é igual a 2, razão um dos termos da sequência (p - 2); p; e (p + 3) ter-
equivale a 5. Determine o valor do 17º termo dessa -se-á uma PG. Desse modo, o valor de x, da razão e
sequência numérica. da soma dos termos da PG são, respecivamente,
iguais a
a. 74
b. 53 a. (6 - p); 2/3; 21
c. 82 b. (p +6); 3/2; 19
d. 18 c. 6; (6 - p); 21
e. 35 d. (6 - p); 3/2; 19
e. (p - 6); p; 20
21 - ( Prova: COPESE - UFT - 2012 )
Os cubos da sequência a seguir são formados 24 - ( Prova: CEPERJ - 2012 - DEGASE )
com palios (um palio para cada aresta). Na progressão arimética 3, 6, 9, 12, 15, ..., o
próximo elemento vale:

a. 9
b. 12
c. 15
O segundo termo desta sequência é composto d. 18
por 2 cubos, sendo formado pelo primeiro termo e. 27
acrescido de mais palios. O terceiro termo é com-
posto por 3 cubos, sendo formado pelo segundo 25 - ( Prova: CESPE - 2012 - Banco da Amazô-
termo acrescido de mais palios. Continuando a nia)
construção da sequência apresentada, com mais
56 palios, de forma que não sobrem palios, pode
ser construído um termo completo com o total de

38 a. 6 cubos
b. 7 cubos.
c. 10 cubos
d. 12 cubos
e. 14 cubos
Considerando 7 × 10-3 como valor aproximado para
-5
22 - ( Prova: UNICENTRO - 2012 ) e , julgue os próximos iens, relativos à mo-
Em Irati, cidade do Paraná, um grupo de se- vimentação de clientes acima descria.
nhoras criou um “Clube de Leiura”. Na sede do A sequência p(0), p(1), p(2), p(3), . . . é uma pro-
clube, elas trocavam livros, liam e discutiam so- gressão geométrica de razão menor que 1.
bre o assunto de que tratavam. Uma nova mora- ( ) certo ( ) errado
dora da cidade ingressou no grupo e descobriu
que precisaria ler 8 livros, 1600 páginas, para 26 - ( Prova: CESGRANRIO - 2012 - Banco do
acompanhar o bate-papo lierário com as novas Brasil)
amigas. Resolveu, pois, iniciar a leiura da se- Uma sequência numérica infinia (e 1, e2, e3, ......,
guinte maneira: leria todos os dias, sendo que, no en ....... ) é tal que a soma dos n2 termos iniciais é
1º dia, serem lidas x páginas e, a cada dia, leria igual a n2 + 6n. O quarto termo dessa sequência
2 páginas a mais do que as lidas no dia anterior. é igual a
Se completou a leiura das 1600 páginas em 25
dias, então o número de páginas lidas no 1o dia, a. 9
foi igual a b. 13
a. 60 c. 17
b. 50 d. 32
c. 40 e. 40
d. 30
e. 20 27 - ( Prova: FCC - 2012 - TRF )
Considere que os termos da sucessão seguinte
23 - ( Prova: ESAF - 2012 - Receia Federal ) foram obtidos segundo determinado padrão.
....Uma sequência de números k1 , k2 , k3 , k4 (20, 21, 19, 22, 18, 23, 17, ...)
, ... ,kn é denominada Progressão Geométrica - PG Se, de acordo com o padrão estabelecido, X e
- de n termos quando, a partir do segundo termo, Y são o décimo e o décimo terceiro termos dessa

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CAPÍTULO 05 - Exponenciais e Logari mos

sucessão, então a razão é igual a (a solução é x = 9)


c. 16x - 42x-1 - 10 = 22x-1
a. 44%. (a solução é x = 1)
b. 48%. d. 32x-1- 3x - 3x-1 + 1 = 0
c. 56%. (as soluções são x’ = 0 e x’’ = 1)
d. 58%.
e. 64%. Para resolver equações exponenciais, devemos reali-
zar dois passos importantes:
28 - ( Prova: VUNESP - 2013 - SAP-SP) 1º) redução dos dois membros da equação a potências
Observe a sequência de figuras com bolinhas. de mesma base;
2º) aplicação da propriedade:

É importante também lembrar as propriedades da


Mantendo-se essa lei de formação, o número potenciação. Sendo a, b ∈ Z, e n, m ∈ N, temos:
de bolinhas na 13ª posição (P 13 ) será de
Multiplicação de potências de mesma base
a. 91 an . am = an+m
b. 74
c. 63 Divisão de potências de mesma base
d. 58 an : am = an-m
e. 89
Potência de potência
29 - ( Prova: CESGRANRIO - 2013 - BNDES) (am)n=am·n
Progressões ari méticas são sequências nu- Atenção:(am)n≠amn
méricas nas quais a diferença entre dois termos Potência de um produto
consecutivos é constante. A sequência (5, 8, 11, 14, (a . b)n = an . bn
17, ..., 68, 71) é uma progressão arimética finia
que possui Potência de um quociente
(a : b)n = an : bn 39
a. 67 termos
b. 33 termos
c. 28 termos
d. 23 termos
e. 21 termos Expoente nulo
a0 = 1 (a ≠ 0)
Gabari o
Base nula
1-B 2-A 3-C 4-D 5-E 0n = 0 (n ≠ 0)
6-D 7-E 8-C 9-E 10-C
Base 1
11-C 12-E 13-D 14-E 15-D
1n = 1
16-D 17-C 18-C 19-A 20-C
Expoente negativo
21-C 22-C 23-D 24-D 25-E

26-B 27-C 28-A 29-D

Questões Resolvidas
5. EXPONENCIAIS E LOGARITMOS
01. 3x=81
Equações Exponenciais Resolução:
Como 81=34, podemos escrever 3x = 34
Chamamos de equação exponencial toda equação na
E daí, x = 4.
qual a incógnia aparece no expoente.
Exemplos de equações exponenciais:
02. 9x = 1
a. 3x = 81
Resolução:
(a solução é x = 4)
9x = 1 ⇒ 9x = 90 ; logo x = 0.
b. 2x-5 = 16

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MATEMÁTICA

Temos 2 casos a considerar:


03. • quando a > 1;

Resolução:

04.

Resolução:

• quando 0 < a < 1.

05. 23x-1 = 322x


Resolução:
23x-1 = 322x ⇒ 23x-1 = (25)2x ⇒ 23x-1 = 210x
Daí 3x - 1 = 10x, de onde x = -1/7.

06. Resolva a equação 32x-6.3x-27=0.


Resolução:
Vamos resolver esta equação através de uma trans-
formação:
Nos dois exemplos, podemos observar que
32x - 6.3x - 27 = 0
(3x)2 - 6.3x - 27 = 0 a. o gráfico nunca intercepta o eixo-x. Portan-
to, a função não tem raízes;
40 Fazendo 3x = y, obtemos: b. o gráfico corta o eixo-y no ponto (0,1);
y2 - 6y - 27 = 0 c. os valores de y são sempre posiivos, pois
potência de base posiiva é posiiva. Portanto o
Aplicando Bhasara encontramos
conjunto imagem é Im(f)= ℝ+*.
y’ = -3 e y’’ = 9
Além disso, podemos estabelecer o seguinte:
Para acar o x, devemos voltar os valores para a
• quando a > 1:
equação auxiliar 3x = y:
f(x)=ax é crescente e Im(f)= ℝ+ *
y’= -3 ⇒ 3x’= -3 ⇒ não existe x’, pois potência de base
posiiva é posiiva. Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
y’’ = 9 ⇒ 3x’’ = 9 ⇒ 3x’’ = 32 ⇒ x’’ = 2
x2 > x1 ⇒ f(x2) > f(y1)
Portanto a solução é x = 2.
(as desigualdades têm mesmo sentido)

Função Exponencial • quando 0 < a < 1:


f(x)=ax é decrescente e Im(f)= ℝ *
+
Chamamos de função exponencial aquela na qual
temos a variável aparecendo no expoente. Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
x2 > x1 ⇒ f(x2) < f(y1)
A função f:ℝ → ℝ+* definida por (as desigualdades se invertem)

f(x)=ax
Inequação Exponencial
com a ∈ ℝ e a≠1, é camada função exponencial de
Chamamos de inequação exponencial toda ine-
base a. O domínio dessa função é o conjunto dos nú-
quação na qual a incógnia aparece no expoente.
meros reais e o contradomínio é o conjunto dos números
Para resolver uma inequação exponencial, devemos
reais posiivos.
realizar dois passos importantes:
1º) redução dos dois membros da inequação a potên-
cias de mesma base;
Gráfico Cartesiano da Função Exponencial 2º) aplicação da propriedade:

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CAPÍTULO 05 - Exponenciais e Logarimos

• quando a > 1:
am > an ⇒ m > n O conceio de logarimo foi introduzido pelo mate-
(a desigualdade permanece com o mesmo sentido) mático escocês John Napier (1550-1617) e aperfeiçoado
pelo inglês Henry Briggs (1561-1630). A descoberta dos
• quando 0 < a < 1: logarimos deveu-se sobretudo à grande necessidade de
am > an ⇒ m < n simplificar os cálculos excessivamente trabalhosos para
(a desigualdade inverte o seu sentido) a época, principalmente na área da astronomia, entre
outras. Através dos logarimos, pode-se transformar as
Questões Resolvidas operações de multiplicação em soma, de divisão em sub-
tração, entre outras transformações possíveis, faciliando
sobremaneira os cálculos. Na verdade, a idéia de logari-
Resolva a inequação
mo é muio simples, e pode-se dizer que o nome logari-
mo é uma nova denominação para expoente, conforme
Resolução:
veremos a seguir. Assim, por exemplo, como sabemos
que
4² = 16, onde 4 é a base, 2 o expoente e 16 a potência,
Aplicando as propriedades da potenciação, na linguagem dos logarimos, diremos que 2 é o logari-
mo de 16 na base 4. Simples, não é?
Nestas condições, escrevemos simbolicamente:
Multiplicando os dois membros por 4, log416 = 2.

Definição de logarimo
Multiplicando os dois membros por (-1),

loga b=x ⟺ ax=b


E, finalmente, como a base 4 é maior que 1, preserva-
sendo b > 0, a > 0 e a ≠ 1.
mos a desigualdade e temos como solução x < 0.
Na igualdade logab=x temos:

Questões Gabariadas • a é a base do logarimo


• b é o logarimando ou antilogarimo 41
01. Resolva as equações: • x é o logarimo

Exemplos:

01. log232=5, pois 25=32


02. log416=2, pois 42=16
02. Determine x em: 03. log51=0, pois 50=1

Consequências da Definição
03. Resolva as equações: Sendo b > 0, a > 0, a ≠ 1 e m um número real qual-
quer, temos a seguir algumas consequências da defini-
ção de logarimo:

⟹logaa=1
04. Determine x tal que:
⟹loga1=0

⟹logaam=m

⟹alogab=b
05. Resolva as equações:
⟹logab=logac ⇔b=c

06. Resolva as equações:


Propriedades Operatórias dos Logarimos

Logarimo do produto

Logarimos loga (x∙y)=logax+logay

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MATEMÁTICA

(a > 0, a ≠ 1, x > 0 e y > 0)


3 e 2, onde a parte de cima é camada de antecedente e
Logari mo do quociente a de baixo de consequente.

As razões são camadas de razões


(a > 0, a ≠ 1, x > 0 e y > 0)
equivalentes porque representam o mesmo valor e é
Logari mo da potência camada de forma irredutível porque é a forma mais
simplificada possível de se escrever essa razão.
logaxm=m∙logax À igualdade de duas razões equivalentes damos o
(a > 0, a ≠ 1, x > 0 e m∊ℝ) nome de proporção.

Caso particular: como temos: Quando escrevemos estamos escrevendo uma


proporção que lê-se “3 está para 5 assim como 6 está
para 10”.
O primeiro e o último termos são camados de ex-
tremos da proporção (3 e 10 são os extremos).
Cologarimo O segundo e o terceiro termos são camados de
meios da proporção (5 e 6 são os meios).
Chamamos de cologarimo de um número posi ivo b Ao último termo de uma proporção camamos de
numa base a (a > 0, a ≠ 1) e indicamos por quarta proporcional (no exemplo anterior 10 é a quar-
ta proporcional).
cologab Quando o segundo e o terceiro termos são iguais ca-
mamos de proporção contínua.
o logarimo inverso desse número b na base a. Isto é, Por exemplo, é uma proporção contínua, e

nesse caso o último termo (12) é camado de terceira


(a > 0, a ≠ 1 e b > 0)
proporcional.
Como

42 Propriedades das Proporções


podemos escrever também que Em toda proporção, o produto dos meios é igual
ao produto dos extremos.
Mudança de Base
Exemplo:
Em algumas si uações podemos encontrar no cálcu-
lo vários logarimos em bases diferentes. Como as pro-
priedades logarítmicas só valem para logari mos numa Uma proporção não se altera ao alternarmos os
mesma base, é necessário fazer, antes, a conversão dos seus meios, ou os seus extremos.
logari mos de bases diferentes para uma única base con-
veniente. Essa conversão cama-se mudança de base.
Para fazer a mudança de uma base a para uma outra
base b usa-se: Exemplo:

Nesse caso, toda vez que trocarmos os termos tere-


6. RAZÃO, PROPORÇÃO, mos uma nova proporção.
GRANDEZAS PROPORCIONAIS E Numa proporção, a soma (ou diferença) dos
REGRA DE TRÊS antecedentes está para a soma (ou diferença) dos
consequentes assim como cada antecedente está
Razão e proporção para seu respecivo consequente.

Quando escrevemos dois números na forma de Exemplo:


com b ≠ 0, dizemos que temos uma razão entre eles.
Ao escrever estamos escrevendo a razão entre

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CAPÍTULO 06 - Razão, Proporção, Grandezas Proporcionais e Regra de Três

cionais àquelas sequências numéricas nas quais a ra-


zão formada pelos seus termos correspondentes é sem-
pre constante.
Por exemplo, as sequências {3, 6, 9, 12, 15} e {2, 4 , 6
, 8, 10} são diretamente proporcionais, porque quando
escri as na forma de razão teremos sempre valores pro-
porcionais:
Nesse caso o resultado da soma ou da diferença é um
número proporcional às razões dadas.
Vamos ver agora alguns exemplos de questões que
envolvem o cálculo de razões e proporções: Quando isso acontece, temos uma sequência de
grandezas diretamente proporcionais.
1) Numa prova de matemática, a razão de nú- Observe que, na medida em que uma sequência au-
mero de questões que Tali a acertou para o nú- menta, a outra também aumenta, na mesma proporção.
mero total de questões foi de 5 para 7. Com base Sequências inversamente proporcionais são
nessa si uação, julgue o iem: aquelas na qual o produto formado pelos termos corres-
Se a prova era composta de 35 questões, então pondentes é constante.
Tali a acertou mais de 30 questões. Por exemplo, as sequências {1, 2, 3, 5, 6} e {60, 30, 20,
( ) CERTO ( ) ERRADO 12, 10} são inversamente proporcionais porque o produto
formado pelos seus termos correspondentes é sempre o
2) No 1º semestre houve 3 avaliações de mate- mesmo:
mática, cada uma delas com quantidade diferen-
te de questões. A tabela mostra a quantidade de 1·60=2·30=3·20=5·12=6·10=60 (constante)
questões que 3 determinados alunos acertaram
em cada prova. Os valores são tais que os núme- Divisão em Partes Diretamente Proporcionais
ros de acertos foram proporcionais aos números
de questões por prova. Consideremos o seguinte problema: dividir o número
360 em partes diretamente proporcionais a 2, 3 e 5.
Nº de
Nº de
Aluno questões por
Acertos 43
prova
Meire 40 25

Fran 8 5 Divisão em Partes Inversamente Proporcionais


Luana 16 X
Agora, vamos considerar o seguinte problema: divi-
Com base nessa siuação, julgue o iem: dir o número 496 em partes inversamente proporcionais
Na 3ª prova, Luana acertou 10 questões. aos números 2, 3 e 5.

( ) CERTO ( ) ERRADO

3) Ruy fez refresco misturando 100 ml de suco


concentrado e 500 ml de água. Como o refresco Vejamos duas aplicações:
ficou aguado, sua mãe resolveu acrescentar mais
suco concentrado à mistura, até que a quantida- 1) Na compra de um apartamento em socieda-
de de suco correspondesse a 1/5 da quantidade de de, Letícia investiu R$ 48.000,00 e Gustavo, R$
refresco. 42.000,00. Depois de um certo tempo, venderam o
Com base nessa siuação, julgue o iem: imóvel por R$ 120.000,00. Considerando essa si
A mãe de Ruy precisou acrescentar mais de 40 uação, julgue o iem.
ml de suco concentrado na mistura. Após a venda, Gustavo recebeu a quantia de R$
( ) CERTO ( ) ERRADO 56.000,00.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Gabari o
1-Errado 2-Certo 3-Errado 2) Flora tem uma pequena loja de produtos na-
turais e duas funcionárias, Joana e Carolina. No
mês de julho Flora decidiu dividir um bônus de
Grandezas Diretamente Proporcionais e R$ 160,00 entre as duas funcionárias, de forma
que cada uma receberia um valor inversamente
Grandezas Inversamente Proporcionais proporcional ao número de faltas naquele mês.
Considerando essa siuação, julgue o iem.
Chamamos de sequências diretamente propor-

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MATEMÁTICA

Se Carolina faltou 3 vezes e Joana faltou 2, en- condições, julgue o iem. 15 funcionários, com a
tão Joana recebeu mais de R$ 100,00. mesma eficiência, deverão produzir 3.000 peças do
( ) CERTO ( ) ERRADO mesmo produto em 20 dias.

Gabario ( ) CERTO ( ) ERRADO


1-Certo 2-Errado
4) Uma máquina funcionando 6 horas por dia
conclui um trabalho de perfuração fazendo 60 fu-
ros por minuto durante 10 dias. Assim, julgue o iem a
seguir. Se essa máquina for programada para fazer
Regra de Três 50 furos por minuto trabalhando 4 ho-
ras por dia, a tarefa de perfuração será concluída em
Regra de três é um método para solucionar proble- menos de 20 dias.
mas que contém grandezas, sendo uma grandeza algo
que pode ser medido, como, por exemplo, distância, tem- ( ) CERTO ( ) ERRADO
po, número de pessoas etc.
Quando o problema possui somente duas grandezas,
dizemos que é uma regra de três simples e quando tiver
Gabario
três ou mais grandezas é uma regra de três composta. 1-Certo 2-Errado 3-Certo 4-Certo
A primeira coisa que devemos fazer para resolver
um problema de regra de três é verificar se as gran-
dezas são diretamente proporcionais ou inversamente Questões Gabariadas
proporcionais.
01) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: SAAE-SP
Grandezas Diretamente Proporcionais Prova: Técnico em Informática
Um marceneiro confeccionou 350 cubos de
São aquelas que se comportam de maneiras iguais madeira para uma loja de materiais educativos e
(à medida que uma grandeza aumenta a outra também precisa pintar todos eles antes de entregá-los. Certo
aumenta). dia, após algumas horas de trabalho, a ra-
zão entre o número de cubos pintados e o número de
44 Grandezas Inversamente Proporcionais cubos sem pintura era 5/9.
O número de cubos que ainda estavam sem
São aquelas que se comportam de maneiras inversas pintura era:
(à medida que uma grandeza aumenta a outra diminui).
a. 210.
Resolução de Problemas de Regra de Três b. 225.
c. 245.
1) Os 33 alunos formandos de uma escola estão d. 260.
organizando a sua festa de formatura e 9 desses e. 275.
estudantes ficaram encarregados de preparar os
convies. Esse pequeno grupo trabalhou durante 02) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP
4 horas e produziu 2.343 convies. Com base nes- Prova: Escrevente Técnico Judiciário
sa siuação, julgue o iem. Em um dia de muia cuva e trânsio caótico,
Admiindo-se que todos os estudantes sejam 2/5 dos alunos de certa escola cegaram atrasa-
igualmente eficientes, se todos os 33 formandos dos, sendo que 1/4 dos atrasados tiveram mais de
tivessem trabalhado na produção desses convi- 30 minutos de atraso. Sabendo que todos os de-
tes, o número de convies que teriam produzido mais alunos cegaram no horário, pode-se afir-
nas mesmas 4 horas seria superior a 8.000. mar que nesse dia, nessa escola, a razão entre o
número de alunos que cegaram com mais de 30
( ) CERTO ( ) ERRADO minutos de atraso e o número de alunos que ce-
garam no horário, nessa ordem, foi de
2) João e Antonio têm seus passos aferidos. O
passo de Antônio mede 0,90 m e o de João, 1,10 m. a. 2:3.
Para ir de A até B, um deu 60 passos a mais que o b. 1:3.
outro. Nessas condições, julgue o iem. c. 1:6.
d. 3:4.
A distância de A até B é maior que 300 m. ( e. 2:5.
) CERTO ( ) ERRADO
03) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: SEJUS-
3) Vinte funcionários de uma indústria produ- -ES Prova: Agente Penienciário
zem 2.000 peças em 10 dias de trabalho. Nessas Em uma população carcerária de 14 400 pre-

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CAPÍTULO 06 - Razão, Proporção, Grandezas Proporcionais e Regra de Três

sos, há 1 mulher para cada 11 homens nessa siu- so e o número de alunos não concluintes desse
ação. Do total das mulheres, 2⁄5 estão em regime curso, nessa ordem, é de 9 para 7. A reportagem
provisório, correspondendo a ainda indica que são 140 os alunos concluintes
desse curso. Com base na reportagem, pode-se
a. 840 mulheres. afirmar, corretamente, que o número total de alu-
b. 480 mulheres. nos matriculados nesse curso é:
c. 1 200 mulheres.
d. 640 mulheres. a. 180.
e. 450 mulheres. b. 260.
c. 490.
04) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: SEJUS- d. 520.
-ES Prova: Agente Penienciário e. 630.
Os 250 trabalhadores de uma instiuição serão
distribuídos em frentes de trabalho, em 3 grupos 08) Em uma padaria, a razão entre o número
de x, y e z pessoas. O número de trabalhadores x, y de pessoas que tomam café puro e o número de
e z desses grupos será diretamente proporcio- pessoas que tomam café com leie, de manhã, é
nal a 10, 15 e 25. Nesse caso, a diferença entre a 2/3. Se durante uma semana, 180 pessoas toma-
frente com maior e a frente com menor número rem café de manhã nessa padaria, e supondo que
de trabalhadores será essa razão permaneça a mesma, pode-se concluir
que o número de pessoas que tomarão café puro
a. 50. será:
b. 100.
c. 75. a. 72.
d. 45. b. 86.
e. 25. c. 94.
d. 105.
05) O técnico Rubén Magnano, da seleção mas- e. 112.
culina de basquete, resolveu premiar dois de seus
jogadores com um prêmio total de R$ 17.000,00 de 09) Em uma fundação, verificou-se que a razão
maneira diretamente proporcional ao número de entre o número de atendimentos a usuários in-
pontos marcados em um certo jogo e inversamen- ternos e o número de atendimento total aos usu-
te proporcional ao número de faltas cometidas na 4
mesma partida. Leandrinho marcou 36 pontos e 5
cometeu 4 faltas, enquanto que Anderson Varejão ários (internos e externos), em um determinado
fez 24 pontos, cometendo apenas 3 faltas no refe- dia, nessa ordem, foi de. Sabendo que o número
rido jogo. Quanto recebeu o jogador Leandrinho? de usuários externos atendidos foi 140, pode-
-se concluir que, no total, o número de usuários
a. R$ 8.000,00 atendidos foi
b. R$ 8.200,00
c. R$ 8.500,00 a. 84.
d. $ 8.800,00 b. 100.
e. R$ 9.000,00 c. 217.
d. 280.
06) (TJPA 2006/CESPE-UnB) e. 350.
Alexandre, Jaime e Vítor são empregados de
uma empresa e recebem, respecivamente, sa- 10) Em uma concessionária de veículos, a ra-
lários que são diretamente proporcionais aos zão entre o número de carros vermelhos e o nú-
números 5, 7 e 9. A soma dos salários desses 3 mero de carros prateados vendidos durante uma
empregados corresponde a R$ 4.200,00. Nessa si- semana foi de 3/11. Sabendo-se que nessa semana o
tuação, após efetuar os cálculos, conclui-se cor- número de carros vendidos (somente vermelhos e
retamente que: prateados) foi 168, pode-se concluir que, nessa
venda, o número de carros prateados superou o
a. a soma do salário de Alexandre com o de número de carros vermelhos em
Vítor é igual ao dobro do salário de Jaime.
b. Alexandre recebe salário superior a R$ a. 96.
1.200,00. b. 112.
c. o salário de Jaime é maior que R$ 1.600,00. c. 123.
d. o salário de Vítor é 90% maior do que o de d. 132.
Alexandre. e. 138.
07) Segundo uma reportagem, a razão entre o
número total de alunos matriculados em um cur- 11) Ano: 2014 Banca: IESES Órgão: IGP-SC Pro-
va: Auxiliar Pericial - Criminalístico
Em 120 dias 9 pedreiros constroem uma resi-

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dência. Quantos pedreiros são necessários para Uma máquina demora 1 hora para fabricar
fazer outra residência igual em 40 dias? 4 500 peças. Essa mesma máquina, mantendo o
mesmo funcionamento, para fabricar 3 375 des-
a. 27 pedreiros. sas mesmas peças, irá levar
b. 30 pedreiros.
c. 26 pedreiros. a. 55 min.
d. 22 pedreiros. b. 15 min.
c. 35 min.
12) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: FUNDU- d. 1h 15min.
NESP Prova: Auxiliar Administrativo e. 45 min.
Dois sétimos de uma obra foram realizados
por 4 trabalha¬ dores, todos com a mesma for- 16) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: SEJUS-
ça de trabalho, em 5 dias. No sexto dia, mais um -ES Prova: Agente Penienciário
trabalhador, com a mesma força de trabalho dos Para ir de casa ao trabalho, de porta a porta,
demais, foi contratado e, até o final da obra, man- Elis percorre de bicicleta 3 600 metros a uma ve-
tiveram-¬se os cinco trabalhadores. Sendo assim, é locidade média de 300 metros por minuto. Se esse
cor¬reto afirmar que essa obra foi realizada em um mesmo percurso fosse efetuado utilizando-se
número total de dias igual a uma moto a uma velocidade média de 30 quilô-
metros por hora, levaria a menos que de bicicleta
a. 15.
b. 14. a. 4 min 48 s.
c. 11. b. 4 min 8 s.
d. 10. c. 5 min 18 s.
e. 9. d. 6 min 8 s.
e. 7 min 2 s.
13) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: SAAE-SP
Prova: Procurador Jurídico 17) Em certa gráfica, 5 máquinas de mesmo
O fabricante de um cartuco de tôner para rendimento imprimem certo número de cópias de
impressora infor¬ma que este dura o suficiente um folheto em 8 horas de funcionamento. Se 1 delas
para imprimir 2.500 folhas com texto simples, ou quebrasse, quanto tempo de funcionamen-
46 1.000 folhas com gráficos de qualidade normal. to as máquinas restantes levariam para fazer o
Após a instalação de um cartuco novo desse tipo, mesmo serviço?
foram impressas 1.500 folhas de texto simples e
80 folhas com gráficos de qualidade normal. Es- a. 10 horas.
pera¬-se que a impres¬sora com esse cartuco, b. 10 horas e 20 minutos.
com o que restou de tôner, possa imprimir ainda c. 12 horas.
uma quantidade de folhas, com gráficos de quali- d. 12 horas e 33 minutos.
dade normal, igual a e. 15 horas.

a. 320. 18) (CFO-93) Se uma vela de 360 mm de altura,


b. 350. diminui 1,8 mm por minuto, quanto tempo levará para
c. 380. se consumir?
d. 400.
e. 440. a. 20 minutos
b. 30 minutos
14) Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: FUNARTE c. 2h 36 min
Prova: Assistente Administrativo d. 3h 20 min
Um escrior pediu que Ana, Bruno e seus au- e. 3h 18 min
xiliares, lessem um roteiro que tinha escrio. Ana
leu 16 páginas por dia, levou 15 dias para termi- 19) (SESD-94) 30 operários deveriam fazer um
nar a leiura, e Bruno leu apenas 10 páginas por serviço em 40 dias. 13 dias após o início das obras,
dia. Para fazer a leiura do roteiro, Bruno gastou a 15 operários deixaram o serviço. Em quantos dias
mais do que Ana: ficará pronto o restante da obra?

a. 6 dias; a. 53
b. 8 dias; b. 54
c. 9 dias; c. 56
d. 10 dias; d. 58
e. 12 dias.
15) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: SAP-SP 20) (FESP-96) Doze operários, em 90 dias, tra-
Prova: Agente de Segurança Penienciária balhando 8 horas por dia, fazem 36m de certo

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CAPÍTULO 07 - Porcentagem, Juros Simples e Compostos

tecido. Podemos afirmar que, para fazer 12m do 16-A 17-A 18-D 19-B 20-E
mesmo tecido, com o dobro da largura, 15 operá-
rios, trabalhando 6 horas por dia levarão: 21-C 22-C 23-C 24-D

a. 90 dias
b. 80 dias 7. PORCENTAGEM, JUROS
c. 12 dias SIMPLES E COMPOSTOS
d. 36 dias
e. 64 dias Porcentagem
21) (Colégio Naval) Vinte operários constroem
O que significa um por cento?
um muro em 45 dias, trabalhando 6 horas por dia.
Um por cento representa uma parte em cem partes,
Quantos operários serão necessários para cons-
ou seja quando dizemos um por cento (1%) de duzentos
truir a terça parte desse muro em 15 dias, traba-
significa que devemos pegar o número duzentos e di-
lhando 8 horas por dia?
vidi-lo por cem. O resultado representa 1% de duzentos
(200:100=2), então 2 é 1% de duzentos.
a. 10
No caso de 2%, deve-se pegar duas partes, ou seja, 2%
b. 20
de 200 é 4.
c. 15
O cálculo de porcentagem pode ser feio de três for-
d. 30
mas:
e. 6
Usando Fração
22) (EPCAr) Um trem com a velocidade de
45km/h, percorre certa distância em três horas e
Para isso deve-se escrever uma porcentagem na for-
meia. Nas mesmas condições e com a velocidade
ma de fração:
de 60km/h, quanto tempo gastará para percorrer
1% =1/100
a mesma distância?
2% = 2/100
20% = 20/100
a. 2h30min18s
Como exemplo, vamos calcular 24% de 420:
b. 2h37min8s
c. 2h37min30s 47
d. 2h30min30s
e. 2h29min28s

23) (ETFPE-91) Se 8 homens levam 12 dias


montando 16 máquinas, então, nas mesmas con- Usando Regra de Três
dições, 15 homens montam 50 máquinas em:
A maneira mais usada para o cálculo de porcenta-
a) 18 dias gem é através de uma regra de três. Para isso deve-se
b) 3 dias sempre comparar um valor a uma porcentagem.
c) 20 dias Por exemplo, vamos calcular 35% de 580.
d) 6 dias Não se pode esquecer que o “total” de alguma coisa
e) 16 dias será o nosso 100%. Nesse exemplo, o nosso 100% será
580.
24) (ESA-88) 12 pedreiros fizeram 5 barracões
em 30 dias, trabalhando 6 horas por dia. O núme-
ro de horas por dia, que deverão trabalhar 18 pe- Usando a Representação Decimal de uma
dreiros para fazerem 10 barracões em 20 dias é: Porcentagem

a. 8 Ao dizer 10%, significa que estamos dividindo 10 por


b. 9 100, que dá como resultado 0,10. Assim, podemos usar
c. 10 esse número decimal para o cálculo da porcentagem.
d. 12 Por exemplo, para calcular 10% de 1.200, fazemos:
e. 15
0,10 . 1200 = 120
Gabario
1-B 2-C 3-B 4-C 5-E
Questões Gabariadas
6-A 7-E 8-A 9-E 10-A

11-A 12-A 13-A 14-C 15-E 1) Em 2006, foram embarcadas, no Porto de

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Porto Velho, cerca de 19.760 toneladas de madeira corresponde a


a mais do que em 2005, totalizando 46.110 tone-
ladas. Assim, em relação a 2005, o embarque de a. 16 m²
madeira aumentou aproximadamente x %. Pode- b. 14 m²
-se concluir que x é igual a: c. 12 m²
d. 10 m²
a. 45 e. 8 m²
b. 58
c. 65 6) Uma loja vende seus artigos nas seguintes
d. 75 condições: à vista com 30% de desconto sobre o
e. 80 preço da tabela ou no cartão de crédio com 10%
de acréscimo sobre o preço de tabela. Um artigo
2) Em dezembro de 2005, a análise de uma que à vista sai por R$ 7.000,00, no cartão sairá
amostra de água de um reservatório acusou um por:
aumento de 18% de impurezas, em relação ao mês
anterior. Em janeiro de 2006, analisada outra a. R$ 7.700,00
amostra do mesmo reservatório, observou-se que b. R$ 10.010,00
houve uma redução de 5% de impurezas em re- c. R$ 13.000,00
lação às detecadas em dezembro. Relativamente d. R$ 11 .000,00
ao mês de novembro, é correto afirmar que, em
janeiro, as impurezas aumentaram em: 7) Paulo comprou um aparelho de som e o re-
vendeu com um lucro de 20% sobre o preço de
a. 13% venda. Nesse caso, o lucro que Paulo obteve sobre o
b. 12,5% preço de compra é de
c. 12,1%
d. 12% a. 10%
e. 11 ,8% b. 20%
c. 25%
3) João constatou que, no mês de dezembro, a d. 40%
venda de garrafas de água mineral em sua mer-
48 cearia teve um aumento percentual de 14% com 8) Uma empresa tem, em sua tabela de preços de
relação ao mês anterior. Sabendo que a mercearia venda de produtos aos clientes, o valor sem desconto
de João vendeu 171 garrafas de água mineral em (ceio) para pagamento à vista de seus produtos. No
dezembro e que x representa o número de garra- mês de janeiro de 2008, a empresa deu aos clientes um
fas de água mineral vendidas em novembro, po- desconto de 50% sobre o va-
demos afirmar que x é um número entre: lor da tabela. Já em fevereiro, o desconto passou a
40%. No mês de fevereiro, comparativamente a
a. 132 e 139 janeiro, houve, em relação aos preços,
b. 139 e 146
c. 146 e 152 a. aumento de 20%
d. 152 e 157 b. aumento de 10%
e. 157 e 164 c. redução de 10%
d. redução de 20%
4) Um comerciante aumentou o preço de um e. redução de 25%
certo produto em 30%. Como a venda do produto
caiu, o comerciante, arrependido, pretende dar 9) Uma pequena cidade possui 10.000 habian-
um desconto no novo preço de modo a fazê-lo vol- tes, dos quais 40% são produtores rurais e 60% são
tar ao valor anterior ao aumento. Nesse caso, o co- do sexo masculino. Sabe-se que 40% das mu-
merciante deve anunciar um desconto de, aproxi- lheres são produtoras rurais. Desse modo, o nú-
madamente: mero de habiantes do sexo masculino e que são
produtores rurais é igual a:
a. 15%
b. 19% a. 1750
c. 23% b. 2400
d. 28% c. 4000
e. 30% d. 3600
e. 6000
5) Em uma sala, 75% da área total está livre, 10) Em agosto de 2006, Josué gastava 20% de
isto é, sem móveis ou objetos, e nesse espaço será seu salário no pagamento do aluguel de sua casa.
colocado um tapete de 2,4 m por 2,0 m, que ocu- A partir de setembro de 2006, ele teve um aumen-
pará 40% desse espaço livre. A área total de sala to de 8% em seu salário e o aluguel de sua casa foi

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CAPÍTULO 07 - Porcentagem, Juros Simples e Compostos

reajustado em 35%. Nessas condições, para o pa- Temos dois tipos de juros: simples e compostos.
gamento do aluguel após os reajustes, a porcen-
tagem do salário que Josué deverá desembolsar Juros Simples
mensalmente é
O sistema de juro simples é aquele em que o rendi-
a. 32,5% mento é calculado sobre o capial inicial.
b. 30% Para o cálculo de juro simples usamos a seguinte fór-
c. 27,5% mula:
d. 25%
e. 22,5% j=C∙i∙n

11) Numa loja, o preço de um produto sofreu onde:


dois descontos consecutivos: o primeiro de 10% e j: valor dos juros
o segundo de 18%. Qual a porcentagem equivalen- C: capial ou principal (valor aplicado ou emprestado)
te se o desconto fosse feio de uma única vez? i: taxa de juros (sempre na forma centesimal)
n: tempo de aplicação
a. 11,82%
b. 26,2% Nessa fórmula, a taxa de juros e o tempo deverão
c. 18,8% estar na mesma unidade. Por exemplo, se a taxa de juros
d. 28% for mensal o tempo tem que estar também em meses.
Montante é o valor final da aplicação, ou seja:
12) Paulo trabalha em uma empresa e obte-
ve uma promoção que acarretou um aumento de M=C+j
20% em seu salário. No mês seguinte, todos os
funcionários da empresa obtiveram um aumen-
to salarial de 10%. Assim, em relação ao salário Juros Compostos
antes da promoção, o aumento salarial que Paulo
obteve foi de O sistema de juro composto é calculado sobre o últi-
mo montante, ou seja, ele é atualizado periodicamente.
a. 20%. Quando trabalhamos com o sistema composto, calcu-
b. 30%. lamos o montante da aplicação através da fórmula:
c. 32%. 4
d. 40%. 9

13) Antônio comprou um aparelho de televisão,


M=C∙(1+i)n
cujo preço à vista é R$ 500,00. Entretanto prefe-
riu fazer o pagamento em duas parcelas iguais. A
onde:
primeira delas foi paga no ato da compra. Nessa
M: montante da aplicação
venda, o vendedor cobrou juros de 4% ao mês. En-
C: capial ou principal (valor aplicado ou emprestado)
tão é correto afirmar que o valor de cada parcela
i: taxa de juros (sempre na forma centesimal)
foi
n: tempo de aplicação (número de períodos)
Como nos juros simples, para o cálculo dos juros
a. R$ 254,50
compostos, a taxa e o tempo também deverão estar na
b. R$ 254,90
mesma unidade.
c. R$ 255,00
d. R$ 260,00
Questões Gabariadas
Gabario
1) Aplicando-se R$ 650,00 durante quinze me-
1-D 2-C 3-C 4-C 5-A ses a uma taxa de juros simples de 1,75% ao mês,
6-D 7-C 8-A 9-B 10-D ao final do período o montante será, em reais,
igual a
11-B 12-C 13-B

a. 820,62.
b. 815,75.
Juros c. 810,87.
d. 825,50.
Podemos dizer que juro é o rendimento de uma apli- e. 830,37.
cação financeira como no caso de uma caderneta de pou-
pança, ou é o valor que você paga pelo empréstimo de 2) Uma concessionária vende um automóvel
um dinheiro como no caso de uma financeira. por R$ 22.000,00 à vista. A prazo, vende por R$
24.975,00, sendo R$ 5.000,00 de entrada e o res-
tante daqui a 5 meses. Na venda a prazo, a taxa de

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juros simples mensal cobrada foi de: a. 200,00


b. 265,45
a. 2,5% c. 367,95
b. 3,0% d. 398,90
c. 3,5% e. 412,32
d. 4,0%
7) Se o capial for igual a 2/3 do montante e o prazo
3) Um certo capial foi aplicado a juro simples de aplicação for de 2 anos, qual será a taxa de juros
durante 8 meses, gerando um montante de R$ simples considerada?
9.600,00. Esse montante foi novamente aplicado
por mais 4 meses, à mesma taxa de juro da aplica- a. 25% a.a.
ção anterior e gerou R$ 960,00 de juros. O capial b. 16,67% a.a.
inicialmente aplicado foi c. 25% a.m.
d. 16,67% a.m.
a. R$ 7.000,00. e. 1,04% a.m.
b. R$ 7.500,00.
c. R$ 7.800,00. 8) Antônio comprou um aparelho de televisão,
d. R$ 7.900,00. cujo preço à vista é R$ 500,00. Entretanto prefe-
e. R$ 8.000,00. riu fazer o pagamento em duas parcelas iguais. A
primeira delas foi paga no ato da compra. Nessa
4) Uma entidade assistencial dividiu a apli- venda, o vendedor cobrou juros de 4% ao mês. En-
cação de R$ 100.000,00 em duas aplicações: a tão é correto afirmar que o valor de cada parcela
primeira parte rendeu juros de 8% ao ano e a se- foi
gunda parte foi remunerada a uma taxa de 12% ao
ano. Se, no prazo de um ano, os juros recebidos a. R$ 254,50
pelas aplicações foram iguais, o capial inicial b. R$ 254,90
referente à primeira e à segunda aplicação são, c. R$ 255,00
respecivamente, iguais a: d. R$ 260,00

a. R$ 40.000,00 e R$ 60.000,00. 9) Qual é o montante de um capial de


50 b. R$ 60.000,00 e R$ 40.000,00. R$10.000,00, aplicado a juros compostos, durante
c. R$ 70.000,00 e R$ 30.000,00. 3 meses, à taxa de 10% ao mês?
d. R$ 80.000,00 e R$ 20.000,00.
a. R$ 13.310,00
5) Um capial foi aplicado a juros simples da b. R$ 13.200,00
seguinte maneira: metade à taxa de 1% ao mês por c. R$ 12.100,00
um bimestre, 1/5 à taxa de 2% ao mês por um tri- d. R$ 13.000,00
mestre e o restante à taxa de 3% ao mês durante
um quadrimestre. O juro total arrecadado foi de 10) Pedro fez uma certa aplicação a juros com-
R$ 580,00. O capial inicial era postos de 6% ao mês. No fim do primeiro trimes-
tre de aplicação, o montante era de R$ 20.000,00. Nesse
a. R$ 5.800,00 caso, o capial investido por Pedro foi de,
b. R$ 8.300,00 aproximadamente
c. R$ 10.000,00
d. R$ 10.200,00 a. R$ 16.400,00
e. R$ 10.800,00 b. R$ 16.792,00
c. R$ 16.989,00
6) Você está pensando em contrair uma dívi- d. R$ 17.012,00
da em um banco que cobra 10% de juros mensal
sobre o saldo devedor. Por exemplo, se você pegar Gabario
R$ 100,00 emprestados, ao final de um mês esta-
1-A 2-C 3-E 4-B 5-C
rá devendo R$ 110,00. Se, ao final desse primeiro
mês, você pagar apenas R$ 20,00 dos R$ 110,00, 6-C 7-A 8-B 9-A 10-B
deverá, no mês seguinte, R$ 99,00 (os R$90,00
que ficou devendo mais os 10% de juros). Imagine
que você resolva tomar emprestados R$ 500,00
e que seu plano seja pagar R$ 100,00 ao final do
primeiro mês, R$ 100,00 ao final do segundo mês, 8. EQUAÇÕES E SISTEMAS DE
R$ 100,00 ao final do terceiro mês e quiar a dívi- EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU
da no quarto mês. Nesse caso, você terá de pagar,
no quarto mês, a seguinte quantia, em reais:

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CAPÍTULO 08 - Equações e Sistemas de Equações do Primeiro Grau

Equações do 1º grau que pode ser escria na forma ax+b=0, sendo a e b


números reais, com a diferente de zero.
Equação é toda sentença matemática aberta que ex-
prime uma relação de igualdade. A palavra equação tem o Chamamos de raízes de uma equação os números
prefixo equa, que em latim quer dizer “igual”. que, quando substi uídos no lugar da incógnia, tornam a
São exemplos de equações do 1º grau: igualdade dada pela equação uma sentença verdadeira.
Por exemplo, o número 2 é uma raiz da equação

Exemplos: 3x-6=0
2x + 8 = 0
5x - 4 = 6x + 8 pois, quando trocamos o x por 2 temos uma sentença
verdadeira. Note que, nesse caso, nenhum outro número
3a - b - c = 0
trocado no lugar do x tornaria a equação uma sentença
verdadeira. Logo, o 2 é a única raiz da equação dada.
Não são equações:
Questões Gabariadas
Exemplos: Resolva as equações do 1º grau
4 + 8 = 7 + 5 (não é uma sentença
aber-
ta)
x - 5 < 3 (não é igualdade)
5 ≠ -2 (não é sentença aberta, nem
igualdade)

A forma geral de uma equação do primeiro grau é

ax+b=0 Gabari o 51

1- x=-10/9 2- x=-5 3- x=1 4- x=3 5- x=-2/3


onde a e b são números reais conhecidos e a ≠ 0.
Para resolver uma equação do primeiro grau, basta 6- x=5/2
simplesmente isolar a incógni a em um dos dois mem-
bros. A partir da equação geral, podemos escrever:
Sistemas de Equações do 1º Grau
ax+b=0
Vamos considerar o seguinte problema:
Ruy, em sua última partida de basquete, acertou x
arremessos de 2 pontos e y arremessos de 3 pontos. Ele
(subtraindo b dos dois lados) acertou 25 arremessos e marcou 55 pontos. Quantos ar-
remessos de 3 pontos ele acertou?
ax=-b Podemos traduzir essa siuação através de duas
equações, a saber:
(dividindo os dois lados por a)
x+y = 25 (total de arremessos certos)
2x+3y = 55 (total de pontos obtidos)
Consideremos a equação 2x - 8 = 3x - 10.
Numa equação, a letra é a incógnia. A palavra in- Essas equações formam um sistema de equações.
cógni a significa “desconhecida”. No exemplo acima, a Costuma-se indicar o sistema usando uma cave. Assim,
incógnia é x. temos:
Tudo que antecede o sinal da igualdade denomina-se
1º membro, e o que sucede o sinal de igual, 2ºmembro.
Em nosso exemplo, 2x - 8 é o 1º membro, enquanto 3x -
10 é o segundo membro. O par ordenado (20, 5), que torna ambas as sentenças
Qualquer parcela, do 1º ou do 2º membro, é um ter- verdadeiras, é camado solução do sistema.
mo da equação. Assim, em nosso exemplo, 2x, -8, 3x e
-10 são os termos da equação. Resolução de Sistemas

A resolução de um sistema de duas equações com


Equação do 1º grau na incógnia x é toda equação

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duas variáveis consiste em determinar os valores de x e y


(par ordenado) que torne verdadeiras, ao mesmo tempo,
essas equações.
Estudaremos a seguir alguns métodos:

Método da Substi uição


Vamos considerar o sistema:

Isolando x na equação (1), temos:

(x=4-y (3) 4) Tenho que comprar lápis e canetas. Se comprar 7


lápis e 3 canetas, gastarei R$ 16,50. Se comprar 5 lápis e
Substi uindo o valor de x da equação (3) na equação 4 canetas, gastarei R$ 15,50. Qual o preço de cada lápis e
(2), determinamos o valor de y: cada caneta?

5) Certo dia, numa mesma casa de câmbio, Paulo tro-


cou 40 dólares e 20 euros por R$ 225,00 e Pedro trocou
50 dólares e 40 euros por R$ 336,00. Nesse dia, 1 euro
estava cotado em quanto? E um dólar?

6) Em uma garagem há automóveis e motocicletas.


Contando, existem 17 veículos e 58 rodas. Qual o número
de cada tipo de veículo?
Finalmente, substiuindo o valor de y que encontra-
mos em (4) na equação (3), determinamos o valor de x: 7) Meu irmão é cinco anos mais velho do que eu. O
triplo da minha idade somado ao dobro da idade dele, dá
100 anos. Quais são nossas idades?

52 Assim, a solução do sistema é o par ordenado (3, 1), ou 8) Para assistir a um sow em um clube, compare-
simplesmente, x = 3 e y = 1. ceram 4000 pessoas. Nesse sow, o número de sócios
presentes foi 1100 a menos que o dobro do número de
Método da Adição não-sócios presentes. Qual o número de sócios compa-
Vamos considerar o sistema: receu ao sow?

9) Uma pessoa participa de um jogo em que uma mo-


eda honesta é lançada 100 vezes. Cada vez que ocorre
Adicionando, membro a membro (por coluna), as cara, ela ganha R$ 10,00 e cada vez que ocorre coroa,
equações (1) e (2), temos: perde R$ 5,00. Se após os 100 lançamentos a pessoa teve
um ganho líquido de R$ 25,00, quantas vezes deve ter
ocorrido cara na moeda?

10) Numa lanconete, 2 copos de refrigerante e 3 co-


xinhas custam R$ 5,70. O preço de 3 copos de refrige-
rantes e 5 coxinhas é R$ 9,30. Quais os preços de cada
coxinha e cada copo de refrigerante?

Finalmente, tomando a valor de x encontrado na Gabari o


equação (3) e substi uindo na equação (1), temos: 1-(3, 1) 2-(1,2) 3-(2,3) 4-lápis: 5-euro:
R$ 1,50; R$ 3,65;
caneta: dólar:
R$ 2,00 R$ 3,80

6- 12 auto- 7- eu:18 8- 2300 9- 35 ve- 10- coxi-


Assim, por (3) e (4), temos que a solução do sistema é móveis e 5 anos; ir- sócios zes nha: R$
o par ordenado (8, 2). motocicle- mão: 1,50; refri-
tas 23 anos gerante:
R$ 0,60
Questões Gabariadas
Resolva os sistemas:

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CAPÍTULO 08 - Equações e Sistemas de Equações do Primeiro Grau

Equações do 2º Grau Resolução de uma Equação do 2º Grau

De forma geral, cama-se equação do 2º grau com Para resolver uma equação do 2º grau, na forma ax² +
uma variável toda equação que pode ser escria na forma bx + c = 0, usamos a fórmula de Básara, dada por:

ax²+bx+c = 0

em que x é a variável e a, b e c são os coeficientes da Exemplo:


equação do 2º grau. Resolva a equação x² - 8x + 12 = 0
a= 1
a representa o coeficiente de x². b= -8
b representa o coeficiente de x. c= 12
c representa o termo independente.

Exemplos de equações do 2º grau.


5x² - 3x + 2 = 0
onde: a = 5, b = - 3 e c = 2 completa

x² + 6x + 9 = 0
onde: a = 1, b = 6 e c = 9 completa

-3x² + 7x + 1 = 0
onde: a = -3, b = 7 e c = 1 completa

-x² + 5x - 6 = 0
onde: a = - 1, b = 5 e c = -6 completa

3x² - 5 = 0
Discriminante de uma Equação do 2º Grau
onde: a = 3, b = 0 e c = - 5 incompleta (b = 0)
Chamamos de discriminante(Δ) o valor dado por
x² + 4x = 0 53
∆=b2-4∙a∙c
onde: a = 1, b = 4 e c = 0 incompleta (c = 0)
Esse valor determina a quantidade de raízes reais da
5x² = 0
equação do 2º grau, da seguinte forma:
onde: a = 5, b = 0 e c = 0 incompleta (b = 0 e c = 0)
• Se Δ>0, existem duas raízes reais distintas;
Raízes de uma Equação do 2º Grau • Se Δ=0, existe uma raiz real (duas raízes re-
ais iguais);
Dizemos que um número é raiz da equação, quando
• Se Δ<0, não existem raízes reais (duas raí-
este torna a sentença matemática verdadeira.
zes complexas);
Exemplos:
Questões Gabariadas
01. Verifique se o número 9 é raiz da equação
x²-11x+18=0. Resolva as equações do 2º grau:
(substiuímos a variável x por 9)
(9)² - 11(9) + 18 = 0 1. x² - 9x +20 = 0
81 - 99 + 18 = 0 2. 2x² + x - 3 = 0
0=0 3. 2x² - 7x - 15 = 0
(sim, 9 é raiz da equação, observe que os dois mem- 4. x² +3x + 2 = 0
bros são iguais) 5. x² - 4x +4 = 0
6. 4x² - 16 = 0
02. Verifique se 3 é raiz da equação 2x²+5x-3=0. 7. 5x² - 125 = 0
(substiuímos a variável x por 3) 8. 3x² + 75x = 0
2(3)² + 5(3) - 3 = 0
2(9) + 15 - 3 = 0 9. (FUNCAB - 2012 - SEAD-PB) O quociente en-
18 + 15 - 3 = 0 tre a soma e o produto das raízes da equação x 2-
30 ≠ 0 4x+1=0, é:
(não, 3 não é raiz da equação, observe que os dois
membros são diferentes) a. 4
b. 2
c. 1

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d. Tipos de Grandezas Físicas


e. Vetorial
Para sua perfeia caracerização, esse tipo de gran-
10. (NCE-UFRJ - 2010 - UFRJ) Antônio gastou deza necessi a, além do valor numérico, que mostra a
R$ 240,00 na compra de brindes iguais para dis- intensidade, de uma representação espacial que deter-
tribuir no fnal de ano. Com um desconto de R$ mine a direção e o sentido.
2,00 em cada brinde, teria comprado 10 brindes Aceleração, velocidade e força são exemplos de gran-
a mais com os mesmos R$ 240,00. A equação cuja dezas vetoriais.
solução levará ao valor do brinde sem o desconto
é dada por: Escalar
Grandeza escalar é aquela que precisa somente de
a. b - 2b + 48 = 0 um valor numérico e uma unidade para determinar uma
b. b + 10b - 1200 = 0 grandeza física, um exemplo é a nossa massa corporal.
c. b - 2b - 48 = 0 Grandezas como massa, comprimento e tempo são
d. b - 10b + 1200 = 0 exemplos de grandezas escalares.
e. b + 2b - 240 = 0
Medidas de Comprimento
11. (FIP - 2009 - CAMARA-SJC) Qual é o valor
de m para que a equação (m - 1) x2+mx+1 = 0 ad- Sistema Métrico Decimal
mi a duas raízes reais distintas?
Desde a antiguidade, os povos criaram suas unidades
a. m > 1 de medida. Cada um deles possuía suas próprias “unida-
b. m ≠1 des-padrão”. Com o desenvolvimento do comércio fica-
c. m ≠2 vam cada vez mais difíceis a troca de informações e as
d. m ≤ 0 negociações com tantas medidas diferentes. Era neces-
e. m=4 sário que se adotasse um padrão de medida único para
cada grandeza.
12. (FCC - 2002 - SEAD-AP) Em certo momen- Foi assim que, em 1791, época da Revolução francesa,
to, o número X de soldados em um policiamento um grupo de representantes de vários países reuniu-se
54
ostensivo era tal que subtraindo-se do seu qua- para discutir a adoção de um sistema único de medidas.
drado o seu quádruplo, obtinha-se 1 845. O valor Surgia o sistema métrico decimal.
de X é
Metro
a. 42
A palavra metro vem do grego métron e significa “o
b. 45
que mede”. Foi estabelecido inicialmente que a medida
c. 48
do metro seria a décima milionésima parte da distân-
d. 50
cia do Pólo Norte ao Equador, no meridiano que passa
e. 52
por Paris. No Brasil o metro foi adotado oficialmente em
1928.
Gabari o
1. 4 e 5 2. 1 e 3/4 3. -3/4 e 4. -1 e -2 5. 2 Múltiplos e Submúltiplos do Metro
5/2

6. -2 e 2 7. -5 e 5 8. 0 e -25 9. A 10. C Além da unidade fundamental de comprimento, o


metro, existem ainda os seus múltiplos e submúltiplos,
11. C 12. B
cujos nomes são formados com o uso dos prefixos: quilo,
hec o, deca, deci, centi e mili.
São múltiplos do metro:
9. GRANDEZAS E UNIDADES DE decâmetro (dam) 1 dam = 10 m
MEDIDA hecômetro (hm) 1 hm = 100 m

Aprendemos desde cedo a medir e comparar gran- kilômetro (km) 1 km = 1000 m


dezas como comprimento; tempo; massa; temperatura;
pressão e corrente elétrica. Atualmente, contamos com São submúltiplos do metro:
ferramentas que nos auxiliam no processo de mensu-
decímetro (dm) 1 dm = 0,1 m
ração.
A unidade é um nome particular que relacionamos centímetro (cm) 1 cm = 0,01 m
às medidas de uma grandeza.
milímetro (mm) 1 mm = 0,001 m

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CAPÍTULO 09 - Grandezas e Unidades de Medidada Verdade, 2014

“15 metros e 48 milímetros”


Os múltiplos do metro são utilizados para medir
grandes distâncias, enquanto os submúltiplos, para pe-
quenas distâncias.
Exemplos: 6,07 km lê-se “seis
Para medidas milimétricas, em que se exige preci-
são, utilizamos: quilômetros e sete decâmetros”.
82,107 dam lê-se “oienta e dois decâ-
mícron (µ) = 10-6 m = 0,000001 m metros e cento e sete centímetros”.
angströn (Å) = 10-10 m = 0,0000000001 m
0,003 m lê-se “três milímetros”.
Para distâncias astronômicas utilizamos o Ano-luz
(distância percorrida pela luz em um ano):
Transformação de Unidades
Ano-luz = 9,5 · 1012 km
Ano-luz = 9 500 000 000 000 km

O pé, a polegada, a milha e a jarda são unidades não


pertencentes ao sistemas métrico decimal. São utilizadas
em países de língua inglesa. Veja as relações entre elas:

Pé 30,48cm Observe as seguintes transformações:


Polegada 2,54cm
a. Transforme 16,584 hm em m.
Jarda 91,44cm Para transformar hm em m (duas posições à direia)
devemos multiplicar por 100 (10 x 10). Assim,
Milha terrestre 1.609m
16,584 x 100 = 1.658,4
Milha marítima 1,852m ou seja,
16,584 hm = 1.658,4 m
Observe que:
b. Transforme 1,463 dam em cm. 55

1 pé = 12 polegadas Para transformar dam em cm (três posições à direia)


1 jarda = 3 pés devemos multiplicar por 1.000 (10 x 10 x 10). Então,
1,463 x 1.000 = 1,463
ou seja,
1,463dam = 1.463cm.
Leiura das Medidas de Comprimento
c. Transforme 176,9 m em dam.
A lei ura das medidas de comprimentos pode ser efe-
Para transformar m em dam (uma posição à esquer-
tuada com o auxílio do quadro de unidades.
da) devemos dividir por 10. Logo,
176,9 : 10 = 17,69
Exemplo: leia a seguinte medida: ou seja:
15,048 m. 176,9 m = 17,69 dam.

Seqüência prática: d. Transforme 978 m em km.


1º) Escrever o quadro de unidades: Para transformar m em km (três posições à esquer-
da) devemos dividir por 1.000. Então,
km hm dam m dm cm mm 978 : 1.000 = 0,978
4, 6 2,= 7 ou seja:
2º) Colocar o número no quadro de unidades, locali- 978 m = 0,978 km.
zando o último algarismo da parte inteira sob a sua res-
pec iva unidade. Importante: Para resolver uma
km hm dam m dm cm mm expressão formada por termos com di-
1 5, 0 4 8 ferentes unidades, devemos inicialmente
transformar todos eles numa mesma uni-
3º) Ler a parte inteira acompanhada da unidade de dade, para a seguir efetuar as operações.
medida do seu último algarismo e a parte decimal acom-
panhada da unidade de medida do último algarismo da
mesma:

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Medidas de Superfície
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
As medidas de superficie estão presentes em nosso
cotidiano, respondendo a perguntas como: 12, 56
Lê-se “12 metros quadrados e 56 decímetros quadra-
• Qual a área desta sala? dos”.
• Qual a área desse apartamento? Note que cada coluna da tabela corresponde a uma
• Quantos metros quadrados de azulejos são unidade de área.
necessários para revestir essa piscina?
• Qual a área dessa quadra de futebol de sa- b. Leia a seguinte medida: 178,3 m2
lão? km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
• Qual a área pintada dessa parede?
1 78, 30
Superfície e Área Lê-se “178 metros quadrados e 30 decímetros qua-
drados”.
Superficie é uma grandeza com duas dimensões, en-
quanto área é a medida dessa grandeza, portanto, um c. Leia a seguinte medida: 0,917 dam2
número.
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
Metro quadrado 0, 91 70
A unidade fundamental de superfície cama-se me-
tro quadrado. O metro quadrado (m2) é a medida cor- Lê-se “9.170 decímetros quadrados”.
respondente à superfície de um quadrado com 1 metro
de lado. Medidas Agrárias
Múltiplos e submúltiplos do m² As medidas agrárias são utilizadas para medir su-
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2 perfícies de campo, plantações, pastos, fazendas, etc. A
principal unidade destas medidas é o are (a). Possui um
múltiplo, o hecare (ha), e um submúltiplo, o centiare (ca).
Lembre-se:
56
São múltiplos do metro quadrado:
• 1 hecare corresponde à 100 ares
• decâmetro quadrado (dam²) - 1 dam² = 100 1 ha = 100 a
m² • 1 centiare corresponde à 0,01 are
• hecômetro quadrado (hm²) - 1 hm² = 10 000 1 ca = 0,01 a

• kilômetro quadrado (km²) - 1 km² = 1 000 É importante saber que:
000 m²
1 ha = 1 hm² = 10 000 m²
São submúltiplos do metro quadrado: 1 a = 1 dam²
1 ca = 1 m²
• decímetro quadrado (dm²) - 1 dm² = 0,01 m²
• centímetro quadrado (cm²) - 1 cm² = 0,0001
m² Transformação de Unidades
• milímetro quadrado (mm²) - 1 mm² =
0,000001 m² No sistema métrico decimal, devemos lembrar que,
na transformação de unidades de superfície, cada unida-
O dam², o hm² e km² são utilizados para medir gran- de de superfície é 100 vezes maior que a unidade ime-
des superfícies, enquanto o dm², o cm² e o mm² são utili- diatamente inferior. Então, temos a seguinte tabela de
zados para pequenas superfícies. transformação:
Leiura das Medidas de Área

A lei ura das medidas de área segue o mesmo proce-


dimento do aplicado às medidas de comprimento (line-
ares). Devemos utilizar porém, dois algarismos em cada
unidade no quadro. No caso de alguma casa ficar incom-
pleta, completa-se com zero(s). Observe as seguintes transformações:

Exemplos: a. Transformar 2,36 m2 em mm2.


a. Leia a seguinte medida: 12,56 m2 Para transformar m2 em mm2 (três posições à direia)

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CAPÍTULO 09 - Grandezas e Unidades de Medidada Verdade, 2014

devemos multiplicar por 1.000.000 (100x100x100). Lê-se “6400 centímetros cúbicos”.


2,36 x 1.000.000 = 2.360.000 mm2
Transformação de Unidades
b. Transformar 580,2 dam2 em km2.
Para transformar dam2 em km2 (duas posições à es- Na transformação de unidades de volume, no siste-
querda) devemos dividir por 10.000 (100x100). ma métrico decimal, devemos lembrar que cada unidade
580,2 : 10.000 = 0,05802 km2 de volume é 1.000 vezes maior que a unidade imediata-
mente inferior. Daí, consideramos a seguinte tabela de
Medidas de Volume transformação:

É comum encontrarmos problemas que envolvem o


uso de três dimensões: comprimento, largura e altura.
De posse de tais medidas tridimensionais, poderemos
calcular medidas de metros cúbicos e volume.

Metro Cúbico
A unidade fundamental de volume cama-se metro Por exemplo, transformar 2,45 m3 para dm3.
3
cúbico. O metro cúbico (m ) é medida correspondente ao Para transformar m³ em dm³ (uma posição para a di-
espaço ocupado por um cubo com 1m de aresta. rei a) devemos multiplicar por 1.000. Assim,
2,45 x 1.000 = 2.450 dm3
Múltiplos e submúltiplos do m³
km³ hm³ dam³ m³ dm³ cm³ mm³ Medidas de Capacidade
A quantidade de líquido é igual ao volume interno de
um recipiente, afinal quando encemos este recipiente, o
São múltiplos do metro cúbico: líquido assume a forma do mesmo. Capacidade é o vo-
lume interno de um recipiente.
• decâmetro cúbico (dam³) - 1 dam³ = 1 000 m³ A unidade fundamental de capacidade é o liro.
• hecômetro cúbico (hm³) - 1 hm³ = 1 000 000 Liro é a capacidade de um cubo que tem 1 dm de
m³ aresta, ou seja, 57
• kilômetro cúbico (km³) - 1 km³ = 1 000 000
000 m³ 1 l = 1 dm³

São submúltiplos do metro cúbico:


Múltiplos e Submúltiplos do Liro
• decímetro cúbico (dm³) - 1 dm³ = 0,001 m³
• centímetro cúbico (cm³) - 1 cm³ = 0,000001 múltiplos submúltiplos

• milímetro cúbico (mm³) - 1 mm³ = kl hl dal l dl Cl Ml
0,000000001 m³

Leiura das Medidas de Volume São múltiplos do liro:

A leiura das medidas de volume segue o mesmo • decali ro (dal) - 1 dal = 10l
procedimento do aplicado às medidas lineares. Devemos • hecoli ro (hl) - 1 hl = 100 l
utilizar porém, três algarismos em cada unidade no qua- • kiloliro (kl) - 1 kl = 1 000 l
dro. No caso de alguma casa ficar incompleta, completa-
se com zero(s). São submúltiplos do liro:
Exemplos.
a. Leia a seguinte medida: 75,84m3 • decili ro (dl) - 1 dl = 0,1 l
km³ hm³ dam³ m³ dm³ cm³ mm³ • centiliro (cl) - 1 cl = 0,01l
• mililiro (ml) - 1 ml = 0,001 l
75, 840
Note que cada unidade é 10 vezes maior que a unida-
Lê-se “75 metros cúbicos e 840 decímetros cúbicos”. de imediatamente inferior.

b. Leia a medida: 0,0064dm3 Relações entre Capacidade e Volume


km³ hm³ dam³ m³ dm³ cm³ mm³
0, 006 400
1 l = l dm3

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1 ml = l cm3 Quilograma
1 kl = 1 m3 A unidade fundamental de massa cama-se quilo-
grama.

Leiura das Medidas de Capacidade


Nota: Um quilograma (1 kg) é a
A lei ura das medidas de capacidade segue o mesmo massa de 1 dm³ de água destilada à tem-
procedimento do aplicado às medidas lineares. peraruta de 4°C.
Por exemplo, leia a medida: 2,478 dal
kl hl dal l dl Cl Ml
Apesar de o quilograma ser a unidade fundamental de
2, 4 7 8 massa, utilizamos na prática o grama como unidade
Lê-se “2 decaliros e 478 centiliros”. principal de massa.

Transformação de Unidades Múltiplos e Submúltiplos do Grama

Na transformação de unidades de capacidade, no São múltiplos do grama:


sistema métrico decimal, devemos lembrar que cada
unidade de capacidade é 10 vezes maior que a unidade • decagrama (dag) - 1 dag = 10 g
imediatamente inferior. • hecograma (hg) - 1 hg = 100 g
• kilograma (kg) - 1 kg = 1000 g

São submúltiplos do grama:

• decigrama (dg) - 1 dg = 0,1 g


• centigrama (cg) - 1 cg = 0,01 g
• miligrama (mg) - 1 mg = 0,001 g
Por exemplo, vamos transformar 3,19l em ml.
Para transformar de l em ml, devemos multiplicar
Relações Importantes
por 1 000 (10x10x10), uma vez que são três unidades para
58 a direia. Então, Inicialmente, cabe aqui destacar que para medir
3,19l = 3 190 ml.
grandes massas, podemos utilizar as seguintes unidades
especiais:
Medidas de Massa
1 arroba ≡ 15 kg
Vamos iniciar distinguindo os conceios de peso de 1 tonelada (t) ≡ 1 000 kg
um corpo e massa de um corpo. 1 megaton ≡ 1000 t ≡ 1 000 000 kg
Massa é a quantidade de matéria que um corpo
possui, sendo, portanto, constante em qualquer lugar da Podemos ainda relacionar as medidas de massa com as
terra ou fora dela. medidas de volume e capacidade. Assim, para a água pura
Peso de um corpo é a força com que esse corpo é (destilada) a uma temperatura de 4ºC é válida a seguinte
atraído (gravidade) para o centro da terra. O peso varia equivalência:
de acordo com o local em que o corpo se encontra.
1 kg ≡ 1 dm³ ≡ 1 l
Exemplo: a massa do homem
Também são válidas as relações:
na Terra ou na Lua tem o mesmo valor. O
peso, no entanto, é seis vezes maior na ter- 1 m³ ≡ 1000 l ≡ 1 t
ra do que na lua.
Explica-se esse fenômeno pelo fato da gravidade ter- 1 cm³ ≡ 1 ml ≡ 1 g
restre ser 6 vezes superior à gravidade lunar.
Leiura das Medidas de Massa
Observação: A palavra grama, A lei ura das medidas de massa segue o mesmo pro-
empregada no sentido de “unidade de me- cedimento aplicado às medidas lineares do sistema de-
dida de massa de um corpo”, é um subs- cimal.
tantivo masculino. Assim 200g, lê-se “du-
Exemplos:
zentos gramas”. a. Leia a seguinte medida: 83,732 hg

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CAPÍTULO 09 - Grandezas e Unidades de Medidada Verdade, 2014

• Qual o tempo dessa viagem?


kg hg dag g dg cg mg
• Qual a duração desse curso?
8 3, 7 3 1 • Qual o melhor tempo obtido por esse cor-
redor?
Lê-se “83 hecogramas e 731 decigramas”.
Todas essas perguntas serão respondidas tomando
b. Leia a medida: 0,043g por base uma unidade padrão de medida de tempo.
A unidade de tempo escolhida como padrão no Siste-
kg hg dag g dg cg mg
ma Internacional (SI) é o segundo.
0, 0 4 3
Segundo
Lê-se “ 43 miligramas”. O Sol foi o primeiro relógio do homem: o intervalo de
tempo natural decorrido entre as sucessivas passagens
do Sol sobre um dado meridiano dá origem ao dia solar.
Transformação de Unidades
Nota: Um segundo (1 s) é o tempo
Para fazer transformações, devemos considerar que
cada unidade de massa é 10 vezes maior que a unida- equivalente a 1/86400 do dia solar médio.
de imediatamente inferior. Logo, cada unidade ou “casa”
para a direia, impõe uma multiplicação por 10, enquanto As medidas de tempo não pertencem ao Sistema Mé-
que cada unidade ou “casa” para a esquerda impõe uma trico Decimal.
divisão por 10. Assim, temos a tabela:

Múltiplos e Submúltiplos do Segundo

São múltiplos do segundo:

• minuto (min) - 1 min = 60 s


• hora (h) -1 h = 60 min = 3600 s
Por exemplo, vamos transformar 4,627 kg em dag. • dia (d) - 1 d = 24 h = 1440 min = 86400 s
59
A transformação pode ser feia colocando a medida
na tabela, como se lê, e mudando a virgula de lugar para São submúltiplos do segundo:
alterar assim a leiura para a nova unidade.
• décimo de segundo
4,627 kg na tabela: • centésimo de segundo
• milésimo de segundo
kg hg dag g dg cg mg
Importante: Nunca escreva 2,40h
4, 6 2 7
mudando a vírgula de kg para dag, temos: como forma de representar 2h40min, pois o
sistema de medidas de tempo não é
kg hg dag g dg cg mg decimal.

4 6 2, 7 Note que:

Assim, 4,627 kg = 462,7 dag.

Observação: Peso bruto: massa do produto com uma vez que


a embalagem.
Peso líquido: massaz somente do pro-
duto.
Existem outras medidas de tempo que são importan-
tes e merecem ser ciadas aqui:
Medidas de Tempo
Ano 365 Dias
É comum, em nosso cotidiano, encontrarmos pergun-
tas que envolvem tempo, tais como: Ano bissexto 366 Dias

Ano comercial 360 Dias


• Qual a duração dessa partida de futebol?

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MATEMÁTICA

Mês 28, 29, 30 Ou 31 dias

Mês comercial 30 Dias

Semana 7 Dias

Quinzena 15 Dias
A medida representada por “X” na figura do
Bimestre 2 Meses
paquímetro, com aproximação de leiura de
Trimestre 3 Meses 0,02mm, corresponde, em milímetros, a
Quadrimestre 4 Meses
a. 58,94.
Semestre 6 Meses b. 65,58.
Biênio 2 Anos c. 68,54.
d. 55,58.
Lustro ou quinquênio 5 Anos e. 60,94.
Década 10 Anos
2. TRT 4ª 2011 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO -
Século 100 Anos
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Milênio 1000 Anos No Brasil, o sistema monetário adotado é o de-
cimal. Por exemplo:

205,42 reais = (2 × 102 + 0 × 101 + 5 × 100 + 4 × 10−1


Sistema Monetário + 2 × 10−2) reais
Valores do nosso sistema monetário
Suponha que em certo país, em que a moeda vigente é
o “mumu”, o sistema monetário seja binário. O exemplo
Moedas seguinte mostra como converter certa quantia, dada em
R$0,01 - um centavo “mumus”, para reais:
R$0,05 - cinco centavos
R$0,10 - dez centavos 110,01 mumus = (1 × 22 + 1 × 21 + 0 × 20 + 0 × 2−1 + 1
R$0,25 - vinte e cinco centavos −2
× 2 ) reais = 6,25 reais
60
R$0,50 - cinquenta centavos
R$1,00 - um real Com base nessas informações, se um brasileiro em
viagem a esse país quiser converter 385,50 reais para a
Cédulas moeda local, a quantia que ele receberá, em “mumus”, é:
R$1,00 - um real
R$2,00 - dois reais a. 10 100 001,11.
R$5,00 - cinco reais b. 110 000 001,1.
R$10,00 - dez reais c. 110 000 011,11.
R$20,00- vinte reais d. 110 000 111,1.
R$50,00 - cinquenta reais e. 111 000 001,11.
R$100,00 - cem reais
3. TRE/PE 2011 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO
Num ponto turístico, é oferecido passeio de - ANÁLISE DE SISTEMAS
balão aos visiantes. Em cada viagem o balão leva Sabe-se que 1 hecômetro (1 hm) corresponde a 100
6 pessoas. Cada pessoa paga R$ 24,50 pelo pas- metros, e que 1 hm2 corresponde a 1 heca-
seio. Quantos reais ganharão o baloneiro se fizer re (1 ha). A Fazenda Aurora possui área de 1000 km2,
15 passeios com o balão lotado? o que corresponde, em hecares, a

a. R$ 149,00 a. 10 mil.
b. R$ 367,50 b. 100 mil.
c. R$ 457,50 c. 1 milhão.
d. R$ 2 205,00 d. 10 milhões.
e. 100 milhões.
Resposta D

Questões Gabariadas 4. DNOCS 2010 - FCC - CONTADOR


Segundo o Sistema Internacional de Unidades
1. METRÔ/SP 2012 - FCC - OFICIAL LOGÍSTICA (SI), os nomes dos múltiplos e submúltiplos de uma
ALMOXARIFADO I unidade são formados mediante os seguin-
Considere a figura abaixo: tes prefixos:

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CAPÍTULO 09 - Grandezas e Unidades de Medidada Verdade, 2014

+ 1 000 ps NÃO é igual a

a. 1 010 101 000 ps.


b. 1 010 101 ns.
c. 1 0 101,01 µs.
d. 1,010101 ms.
e. 0,001010101 s.

7. TRF 4ª 2010 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO


- INFORMÁTICA
Um número escrio na notação científica é
expresso pelo produto de um número racio-
nal x por 10n, sendo 1 ≤ x < 10 e n um número
Assim, por exemplo, se a unidade de medida é
inteiro. Dessa forma, a expressão do número
o metro (m), temos: 30 nm (nanômetros) = 30 ×
na notação científica é:
10−9 m (metros).
Com base nessas informações, se a uni-
dade de medida é o liro, então a expressão
a. 2,08 x 103.
é equivalente a
b. 2,88 x 104.
c. 2,08 x 104.
d. 2,88 x 105.
e. 2,08 x 105.
a. 2,1875
b. 21,875
c. 218,75
8. TRF 4ª 2010 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO
d. 2 187,5
- INFORMÁTICA
e. 2 187,5
Sabe-se que, no Brasil, nas operações finan-
ceiras é usado o sistema decimal de numeração,
5. MPE/SE 2010 - FCC - ANALISTA DO MINIS-
no qual um número inteiro N pode ser represen-
TÉRIO PÚBLICO - GESTÃO E ANÁLISE DE PROJE-
tado como:
TO DE SISTEMA
61
É sabido que o Real, moeda oficial brasileira, é
operacionalizado no sistema decimal de numera-
ção, ou seja, 375 reais = (3.102 +7.101 + 5.100) reais.
Suponha que a moeda oficial de certo país é o Suponha que, em férias, Benivaldo visiou
Sun, que é operacionalizado em um sistema de certo país, no qual todas as operações financeiras
numeração de base 5. Assim, por exemplo, 273 eram feias num sistema de numeração de base 6
reais equivalem a (2.53 +0.52 + 4.51 +3.50) suns = e cuja unidade monetária era o “delta”. Após ter
2043 suns. gasto 2014 deltas em compras numa loja e per-
Considerando que, em visia a esse país, uma cebendo que dispunha exclusivamente de cinco
pessoa gastou 12432 suns em compras diversas, notas de 100 reais, Benivaldo convenceu o dono
então, para que ela possa gastar a quantia equi- da loja a aceiar o pagamento na moeda brasilei-
valente em reais são suficientes: ra, dispondo-se a receber o troco na moeda local.
Nessas condições, a quantia que ele recebeu de
a. 18 cédulas de 50 reais. troco, em deltas, era
b. 16 cédulas de 50 reais e 20 de 10 reais.
c. 16 cédulas de 50 reais e 5 de 20 reais. a. 155.
d. 5 cédulas de 100 reais e 92 de 5 reais. b. 152.
e. 3 cédulas de 100 reais, 20 de 20 reais e 29 c. 145.
de 10 reais. d. 143.
e. 134.
6. TRF 4ª 2010 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO -
ADMINISTRATIVA 9. SEJUS/ES 2009 - CESPE - AGENTE DE ES-
COLTA E VIGILÂNCIA PENITENCIÁRIO
Considere que: Muias substâncias consideradas tóxicas têm
1 milissegundo (ms) = 10 −3 segundo aplicações terapêuticas quando utilizadas em
1 microssegundo (µs) = 10 −6 segundo mínimas doses. Exemplo dessa propriedade é o
1 nanossegundo (ns) = 10 −9 segundo flúor. Embora considerado muio venenoso, é um
1 picossegundo (ps) = 10 −12 segundo bom fármaco contra as cáries. Para Paracelsus
(1493-1541) “a dose certa diferencia o veneno do
Nessas condições, a soma 1 ms + 10 µs + 100 ns remédio”. De acordo com o Ministério da Saúde,

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MATEMÁTICA

o limie máximo de flúor na água para consumo de, uma mesma garrafa foi usada sucessivamente para
humano é de 1,5 mg/L. retirar toda a água do seu interior. Consi-
Internet: www.hannabrasil.com (com adapta- derando que tal garrafa equivale a 3/4 de liro e foram
ções). necessárias 45 retiradas de garrafas total-
As medidas para as colheres de sopa e de cá mente ceias d’água até que o bebedouro ficasse
estão apresentadas na tabela a seguir completamente vazio, a capacidade do bebedouro, em
metros cúbicos, era

a. 0,054.
b. 0,06.
Com base no texto e nas informações acima, c. 0,54.
julgue o iem seguintes. d. 0,6.
Sabendo que um micrograma (µg) equivale a e. 5,4.
10-6 g, é correto afirmar que a quantidade máxi-
ma de flúor para a preparação de um copo de água 13. ANP 2008 - CESGRANRIO - TÉCNICO AD-
de 200 mL é de 300 µg, segundo recomendações MINISTRATIVO - APOIO ADMINISTRATIVO
do Ministério da Saúde. Em 2007, o nadador brasileiro Thiago Perei-
ra completou a prova “200 medley” em 1min 57s
( ) Certo ( ) Errado 79 centésimos. Para alcançar o recorde mundial,
Thiago precisaria reduzir seu tempo em 2s e 81
centésimos. Qual era, nessa data, o recorde mun-
10. TJ/AP 2009 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - dial da prova “200 medley”?
JUDICIÁRIA
Uma indústria farmacêutica dispõe em esto- a. 1min 54s 98 centésimos.
que 21,6 liros de certo medicamento que devem b. 1min 55s 12 centésimos.
ser colocados em frascos, cada qual com capaci- c. 1min 55s 18 centésimos.
dade para 0,000003 m³. d. 1min 55s 61 centésimos.
Considerando que não há perda de medica- e. 1min 55s 98 centésimos.
mento no ato de preencimento dos frascos, a
quantidade mínima de frascos necessários para Gabario
62 acomodar os 21,6 liros 1-B 2-B 3-B 4-D 5-B

a. é maior que 4 000. 6-C 7-D 8-E 9-C 10-A


b. está compreendida entre 3 000 e 4 000. 11-B 12-A 13-A
c. está compreendida entre 2 000 e 3 000.
d. está compreendida entre 1 000 e 2 000.
e. é menor que 1 000. Relações Trigonométricas no Triângulo
Retângulo
11. TRT 15ª 2009 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO
- ADMINISTRATIVA A palavra trigonometria significa medida dos três
Num dado momento, observou-se que o volu- ângulos de um triângulo e determina um ramo da mate-
me de água no interior da caixa d’água de um edi- mática que estuda a relação entre as medidas dos lados e
fício ocupava 1/3 de sua capacidade e que, se lá dos ângulos de um triângulo.
fossem colocados mais 0,24 m3 de água, o volume Observe o triângulo retângulo abaixo, onde a é a hi-
de água na caixa passaria a ocupar os 2/5 de sua potenusa, b e c são os catetos.
capacidade. Considerando que não foi colocada
água no interior da caixa, então, no momento da
observação, o número de liros de água que se-
riam necessários para encê-la era

a. 1 800.
b. 2 400. Definimos como cateto oposto a um ângulo como
c. 2 500. sendo aquele que está na frente do ângulo dado.
d. 3 200. Definimos como cateto adjacente a um ângulo como
e. 3 600. sendo aquele que está ao lado do ângulo dado.

12. TRT 15ª 2009 - FCC - ANALISTA JUDICIÁ- Assim, em relação ao ângulo ∝, b é o cateto oposto e c
RIO - ADMINISTRATIVA é o cateto adjacente.
Suponha que, no instante em que a água de Em relação ao ângulo β, b é o cateto adjacente e c é o
um bebedouro ocupava os 5/8 de sua capacida- cateto oposto.

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CAPÍTULO 10 - Geometria Plana

Note que os catetos oposto e adjacente variam de po-


sição, conforme o ângulo agudo de referência que ado-
tamos.
No triângulo retângulo, definimos as seguintes
razões trigonométricas:

Além das razões trigonométricas, é necessário saber


os valores trigonométricos fundamentais, dados na
tabela a seguir:
Em relação ao triângulo dado, temos:
30º 45º 60º
Para o ângulo ∝:
sen

Para o ângulo β:
cos

Os ângulos ∝ e β são complementares, isto é: ∝ + β = tg 1


90°. Observando os resultados acima, podemos concluir
que, sendo os ângulos ∝ e β complementares, então
Calcule o valor de x e y nas figuras abaixo:
sen ∝ = cos β
sen β = cos ∝

Ainda das razões trigonométricas, podemos observar


63
que
x = 10m

x = 10√3m

ou seja:

Na resolução de problemas de trigonometria no tri-


ângulo retângulo, uma importante relação é o Teore- x = 100√3m e y = 100m
ma de Piágoras, que afirma que, em todo triângulo
retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual a soma dos
quadrados dos catetos.
Em nosso triângulo: 10.GEOMETRIA PLANA
a2=b2+c2
Conceios Iniciais
Do Teorema de Piágoras, dividindo todos os termos
por a², temos: Na Geometria, os conceios de ponto, reta e plano são
denominados primiivos, e por isso são aceios sem de-
finição.

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MATEMÁTICA

O ponto é representado por letras maiúsculas do nos-


so alfabeto, enquanto a reta é representada por letras
minúsculas, também do nosso alfabeto. Já o plano é de-
notado por letras minúsculas do alfabeto grego. Analogamente, dizemos que uma reta de um plano
divide esse plano em dois semiplanos opostos. Essa
reta é a origem de ambos os semiplanos.

Ângulos
Ângulo é qualquer uma das duas regiões do plano
Por dois pontos distintos (não-coincidentes) A e B,
limiadas por duas semirretas de mesma origem.
passa uma única reta que é denotada pelo símbolo (AB).

Duas retas distintas do plano podem ser concorren- Um ângulo é convexo se, para quaisquer dois pontos
tes, quando possuem um único ponto comum, ou para- P e Q de seu interior, (PQ) está inteiramente contido em
lelas, quando não possuem ponto comum. seu interior. Caso isso não ocorra, o ângulo é camado
côncavo.

64

As semirretas que limi am um ângulo são os seus


Dados dois pontos distintos A e B de uma reta r, ca-
lados e sua origem comum é o vértice do ângulo. Um
ma-se segmento de reta AB a união dos pontos A e B
ângulo de vértice A e lados (AB) e (AC) é denotado pelo
com todos os pontos de r que estão entre A e B.
símbolo ∢BAC, ou simplesmente por ∢A. O símbolo BAC
representa o ângulo convexo de lados (AB) e (AC), salvo
menção contrária.

Os pontos A e B são as extremidades (ou extremos)


do segmento AB. A medida de (AB) é denotada apenas
por AB. Assim, se um segmento mede 4 cm, escrevemos
AB = 4 cm.
A medida de um ângulo BAC será denotada por BÂC,
Dois segmentos com medidas iguais são camados
ou simplesmente por Â.
congruentes. A congruência é denotada pelo símbolo.

Dados dois pontos distintos A e B de uma reta r, ca-


ma-se semirreta AB a união de (AB) com todos os pon-
tos X de r, tais que B está entre A e X.
Lembre-se que:

Dizemos que um ponto qualquer de uma reta divide 1° = 60’ (1 grau = 60 minutos)
essa reta em duas semirretas opostas. Esse ponto é a 1’ = 60” (1 minuto = 60 segundos)
origem de ambas as semirretas.

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CAPÍTULO 10 - Geometria Plana

Dois ângulos são camados congruentes quando


possuem medidas iguais.
Dois ângulos são camados adjacentes se têm o
mesmo vértice, um lado comum e não apresentam pontos
internos comuns.

Ângulo agudo é aquele cuja medida está


compreendida entre 0° e 90°.

Os ângulos AOB e BOC são adjacentes.

A semirreta que tem origem no vértice de um ângulo e


que o divide em dois ângulos congruentes é camada
bissetriz. Em outras palavras, bissetriz é a semirreta
que divide um ângulo ao meio.
Ângulo obtuso é aquele cuja medida está compre-
Alguns Ângulos Notáveis endida entre 90° e 180°.

Por extensão do concei o de ângulo, dizemos que


duas semirretas coincidentes também determinam dois
ângulos: um deles é camado ângulo nulo e mede 0°
(zero grau), e o outro é camado ângulo de volta intei- 65
ra e mede 360°.

Pares Importantes de Ângulos


Ângulo de meio volta ou ângulo raso é aquele
cujos lados são semirretas opostas. Sua medida é 180°. Dois ângulos são di os complementares se a soma
de suas medidas é igual a 90°. Nesse caso, cada ângulo é
camado complemento do outro. Assim, por exemplo,
os ângulos de 70° e 20° são complementares, sendo 70° o
complemento de 20° e vice-versa.
Dois ângulos são di os suplementares se a soma de
Ângulo reto é aquele cuja medida é 90°. suas medidas é igual a 180°. Nesse caso, cada ângulo é
camado suplemento do outro. Assim, por exemplo, os
ângulos de 150° e 30° são suplementares, sendo 150° o
suplemento de 30° e vice-versa.
Dois ângulos são di os opostos pelo vértice (o.p.v.)
se os lados de um são as semirretas opostas dos lados
do outro.

Observação: Duas retas concor-


rentes são dias perpendiculares se elas Os ângulos AOB e COD são o.p.v.
Os ângulos AOD e BOC são o.p.v.
determinam quatro ângulos retos.

Importante: ângulos o.p.v. são

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MATEMÁTICA

congruentes, ou seja, possuem medidas


iguais.

Ângulos formados por duas retas paralelas cor- Soma dos Ângulos Internos
tadas por uma transversal

Duas retas paralelas, cortadas por uma transversal,


determinam oio ângulos. Vamos destacar a nomencla-
tura e as propriedades dos principais pares de ângulos Soma dos Ângulos Externos
formados nessa siuação, a partir da figura abaixo.

Polígonos Regulares
Um polígono convexo é camado regular se, e so-
mente se, possui todos os lados congruentes e todos os
ângulos internos congruentes.
Assim, podemos dizer que um polígono regular é
equiângulo e equilátero.
Como os ângulos internos de um polígono regular são
congruentes, conclui-se que seus ângulos externos tam-
bém são congruentes. Então, para um polígono regular de
n lados, têm-se:
Ângulos Correspondentes

a e m; b e n; c e p; d e q
Os ângulos correspondentes são congruentes, isto é,
possuem a mesma medida.
66
Ângulos Alternos Internos

c e m; d e n Observação: Todo polígono regu-


Os ângulos alternos internos são congruentes, isto é,
lar é inscriível ou circunscriível em algu-
possuem a mesma medida.
ma circunferência.
Ângulos Alternos Externos

a e p; b e q
Os ângulos alternos externos são congruentes, isto é,
possuem a mesma medida.

Ângulos Colaterais Internos

c e n; d e m
Os ângulos colaterais internos são suplementares, Nomenclatura dos Polígonos
isto é, a soma de suas medidas é igual a 180°.
Nº DE NOME Nº DE NOME
Ângulos Colaterais Externos LADOS LADOS
3 Triângulo 12 Dodecágono
a e q; b e p
4 Quadrilátero 13 Tridecágono
Os ângulos colaterais externos são suplementares,
isto é, a soma de suas medidas é igual a 180°. 5 Pentágono 14 Tetradecágono

6 Hexácono 15 Pentadecágono
Polígonos
7 Heptágono 16 Hexadecágono

Número de Diagonais 8 Ocógono 17 Heptadecágono

9 Eneágono 18 Ocadecágono

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CAPÍTULO 10 - Geometria Plana

10 Decágono 19 Eneadecágono
Caso L.L.L. (lado - lado - lado)
Dois triângulos são congruentes se os lados de um
11 Undecágono 20 Icoságono são respecivamente congruentes aos lados do outro.

Triângulos Caso L.A.AO. (lado - ângulo - ângulo oposto)


Dois triângulos são congruentes se têm um par de
Soma das Medidas dos Ângulos Internos lados, um par de ângulos adjacentes a esses lados e o
par de ângulos opostos a esses lados respecivamente
Uma propriedade fundamental da Geometria é a se- congruentes.
guinte:
Em todo triângulo a soma das medidas dos três ângu- Classificação dos Triângulos
los internos é igual a 180°.
Quanto aos Lados
Triângulo Escaleno é aquele que não possui lados
congruentes.

Teorema do Ângulo Externo

Da soma das medidas dos ângulos internos do triân-


gulo, decorre outra propriedade importante: Um triângulo escaleno não possui ângulos congruen-
Em todo triângulo, a medida de um ângulo externo é tes.
igual à soma das medidas dos dois ângulos internos Triângulo Isósceles é aquele que possui dois lados
não-adjacentes a ele. congruentes.

67

Congruência de Triângulos

Dois triângulos são congruentes se os seus lados e


ângulos correspondentes (ou homólogos) forem respeci-
vamente congruentes. No triângulo isósceles, o lado não-congruente BC é
camado BASE.
Os ângulos da base de um triângulo isósceles são
congruentes.
Triângulo Equilátero é aquele que possui três la-
dos congruentes.

Criérios de Congruência

Caso L.A.L. (lado - ângulo - lado)


Dois triângulos são congruentes se dois lados de um
são congruentes a dois lados do outro, e os ângulos com- Todo triângulo equilátero possui os três ângulos con-
preendidos entre esses lados também são congruentes. gruentes - cada um deles mede 60°.

Caso A.L.A. (ângulo - lado - ângulo) Quanto aos Ângulos


Dois triângulos são congruentes se possuem dois pa- Triângulo Acutângulo é aquele que possui três
res de ângulos respecivamente congruentes, e o par de ângulos internos agudos.
lados adjacentes a esses ângulos também congruente.

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MATEMÁTICA

P2) Dois ângulos adjacentes a um mesmo lado são


suplementares.
P3) Os lados opostos são congruentes.
P4) As diagonais dividem-se mutuamente ao meio
pelo seu ponto de intersecção.
Entre os paralelogramos, destacam-se o retângulo, o
losango e o quadrado, para cada um dos quais valem as
quatro propriedades anteriores, e também as que vere-
Triângulo Retângulo é aquele que possui um ân- mos a seguir.
gulo interno reto.
Retângulo
Chama-se retângulo o paralelogramo cujos quatro
ângulos internos são retos.

Triângulo Obtusângulo é aquele que possui um


ângulo interno obtuso.

Propriedade: em todo retângulo, as diagonais são


congruentes.

Quadriláteros Losango
Chama-se losango o paralelogramo cujos quatro la-
dos são congruentes.

68

Propriedades: em todo losango, as diagonais são


Soma das Medidas dos Ângulos Internos perpendiculares entre si e são bissetrizes dos ângulos
internos.
Em todo quadrilátero a soma das medidas dos ângu-
los internos é igual a 360°.
Quadrado
O quadrado é o paralelogramo que é retângulo e
losango ao mesmo tempo, pois seus ângulos são retos e
seus lados são congruentes.

Classificação dos Quadriláteros

Paralelogramo
Chama-se paralelogramo todo quadrilátero que pos-
sui os pares de lados opostos respecivamente paralelos.
Propriedades: em todo quadrado, as diagonais são
congruentes, são perpendiculares entre si e são bissetri-
zes dos ângulos internos.

Trapézio
Chama-se trapézio todo quadrilátero que tem ape-
Para todo paralelogramo valem as seguintes proprie-
nas um par de lados opostos paralelos.
dades:

P1) Os ângulos opostos são congruentes.

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CAPÍTULO 10 - Geometria Plana

AB e CD são as bases, enquanto AD e BC são nor-


malmente camados lados não-paralelos ou lados trans-
versos.
Em todo trapézio, dois ângulos adjacentes a qualquer
um dos lados transversos são suplementares. Assim, na
figura anterior,
Os trapézios classificam-se em escaleno, isósceles e A relação mais utilizada na resolução de problemas
retângulo. que envolvem triângulos retângulos é o Teorema de Pi-
Trapézio escaleno: os lados transversos não são tágoras. Esse teorema garante que, em todo triângulo
congruentes e não possui ângulos retos. retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos
quadrados dos catetos. A partir da figura anterior, temos:

a2=b2+c2

Trapézio isósceles: os lados transversos são con- Relações Métricas no Triângulo Retângulo
gruentes.
Além do Teorema de Pi ágoras, vamos destacar ou-
tras relações métricas importantes para o estudo dos tri-
ângulos retângulos. Na figura abaixo temos os elementos
do triângulo retângulo que vamos utilizar nessas rela-
ções.
Propriedade: dois ângulos de uma mesma base são
congruentes. 69

Trapézio retângulo: possui dois ângulos retos.

a - hipotenusa
h - altura relativa à hipotenusa b
e c - catetos
m e n - projeções ortogonais dos catetos sobre a hi-
potenusa
Triângulo Retângulo
A partir desses elementos, temos as relações:
Um triângulo é camado retângulo quando apresen- 1. Em todo triângulo retângulo, o produto da hipo-
ta um ângulo interno reto. Nos triângulos retângulos, o tenusa pela altura relativa a ela é igual ao produto dos
lado maior - oposto ao ângulo reto, é camado hipote- catetos, isto é:
nusa, enquanto que os lados menores - lados do ângulo
reto, são camados catetos. a.h=b.c
Na figura abaixo, a é a hipotenusa enquanto b e c são
os catetos. 2. Em todo triângulo retângulo, cada cateto é a média
geométrica entre a hipotenusa e sua projeção sobre ela,
ou seja:

b2=m.a
c2=n.a

3. Em todo triângulo retângulo, a altura relativa à hi-


potenusa é a média geométrica entre as projeções dos
catetos, isto é:

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MATEMÁTICA

h2=m.n

Questões Gabariadas
Na fórmula de Herão, p é o semiperímetro do triân-
1. Os catetos de um triângulo retângulo medem 6 cm e
gulo, ou seja,
8 cm. Calcular suas projeções sobre a hipotenusa e a Área do triângulo em função de dois lados e do ângu-
altura relativa a ela.
2. Para trocar uma lâmpada, Ruy encostou uma esca- lo compreendido entre eles
da na parede de sua casa, de modo que o topo da escada Dados dois lados de um triângulo e o ângulo compre-
ficou a uma altura de aproximadamente √14 m. Enquan- endido entre eles, como ilustrado na figura abaixo, a área
to Ruy subia os degraus, a base da escada escorregou desse triângulo pode ser calculada por:
por 1 m, indo tocar um muro paralelo à parede. Refeio
do susto, Ruy observou que, após deslizar, a escada pas-
sou a fazer um ângulo de 45° com a horizontal.
Pergunta-se:
a) Qual a distância entre a parede da casa e o muro?
b) Qual é o comprimento da escada de Ruy?

Gabari o Questões Gabariadas


1 - As projeções medem 6,4 cm e 3,6 cm, enquanto a altura mede
4,8 cm. 3. Seja ABC um triângulo de lados a = 5, b = 6 e c =
2 a) 3 m 7. Calcular:
2b)
a. a área desse triângulo.
Perímetro de um Triângulo b. a altura relativa ao vértice A.

Vamos utilizar o símbolo 2p para representar o pe- 4. Um triângulo inscrio em uma circunferên-
70 rímetro de um polígono. Para os polígonos, o perímetro cia de raio 2 tem dois de seus ângulos iguais a 30° e
é sempre igual à soma das medidas dos seus lados. Para 60°. Calcule a área desse triângulo.
o caso do triângulo, a partir da figura ilustrativa abaixo,
temos: Gabari o
3 a) 3b)

4-

Área de um Triângulo Perímetro dos Quadriláteros

A área de um triângulo é dada pelo semiproduto de Como os quadriláteros são polígonos, seu perímetro
um lado pela altura relativa a ele. Assim, na figura ilus- 2p é dado pela soma das medidas dos seus lados. Assim,
trativa abaixo, temos: como ilustra a figura a seguir, o perímetro de qualquer
quadrilátero é dado por:

A Fórmula de Herão Área dos Quadriláteros

A fórmula de Herão nos permi e calcular a área de


um triângulo em função dos seus três lados. Dado um Paralelogramos
triângulo qualquer, de lados a, b e c, como na figura Todo paralelogramo pode ser decomposto em dois
abaixo, temos: triângulos congruentes por uma de suas diagonais. Logo,
sua área é o dobro da área de um desses triângulos. En-
tão, a área do paralelogramo é dada por:

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CAPÍTULO 10 - Geometria Plana

Essa fórmula é válida para todos os paralelogramos.

Retângulo

Comprimento da Circunferência
Losango
Dada uma circunferência de raio R, como ilustra a
figura abaixo, seu comprimento é dado por

Quadrado

Observe que o comprimento da circunferência é


também o perímetro do círculo.

Área do Círculo
Quadrilátero Qualquer de Diagonais
71
Perpendiculares
Se um quadrilátero possui diagonais perpendiculares,
sua área pode ser calculada pelo semiproduto das
diagonais. Na figura ilustrativa abaixo, temos:

Questões Gabariadas
5. Um retângulo tem seus lados proporcionais
a 5 e 12, e está inscrio num círculo de raio R = 13.
Note que essa fórmula é válida para o losango e para Qual é a área do retângulo?
o quadrado, pois suas diagonais são perpendiculares. As-
sim, para losango e quadrado, temos também a seguinte 6. Um terreno retangular de 1000 m² é tal que
fórmula: seu comprimento mede 15 m a mais do que sua
largura. O perímetro desse terreno, em metros, é
igual a:

a. 40
b. 65
c. 130
d. 220

7. Em um painel de publicidade está desenha-


do um triângulo retângulo isósceles cuja hipote-
nusa mede 2√2 m. Se 42% da área desse triângulo
já foi colorida, quantos metros quadrados do tri-
ângulo ainda faltam para serem coloridos?

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MATEMÁTICA

a. 12 m²
b. 0,84 m²
c. 1,2 m²
d. 1,16 m²

Gabari o
1- 240 2- C 3- D

Polígonos Regulares
Questões Gabariadas
Como já estudamos, um polígono convexo é camado
regular se, e somente se, possui todos os lados congruen- 1. Determine os raios da circunferência inscri a e cir-
tes e todos os ângulos internos congruentes. Nessa aula, cunscri a num quadrado cujo perímetro é de 16 cm.
vamos estudar especificamente os três principais polígo-
nos regulares: triângulo equilátero, quadrado e hexágo- 2. Determine o raio do círculo inscri o num triângulo
no regular. equilátero de lado igual a 9 cm.

Triângulo Equilátero 3. O apótema de um hexágono regular mede 2√3 m.


Calcule o comprimento da circunferência circunscria a
Triângulo equilátero é o polígono regular de três la- esse hexágono.
dos. Lembre-se que, sendo regular, ele apresenta os três
lados iguais a uma medida l e os três ângulos internos 4. Classifique as afirmações a seguir em verdadeiras V
iguais a 60°. Para o triângulo equilátero, nos interessa ou falsas F:
saber a medida do raio da circunferência inscria (apó- ( ) Um quadrado de lado 5/√2 está inscrio numa
tema), do raio da circunferência circunscria, da altura e circunferência de comprimento 5.
da área, em função da medida do lado l. ( ) A razão entre os comprimentos das circunferên-
cias circunscria e inscria a um quadrado é √2 .
72 ( ) Considere um quadrado circunscrio a uma cir-
cunferência e um triângulo equilátero inscri o na mesma
circunferência. Se o lado do triângulo equilátero mede
6√3 cm, então o lado do quadrado mede 12 cm.

5. Observe a figura abaixo. Se o lado do triângulo


Quadrado equilátero inscri o na circunferência mede 6√3 cm, en-
Quadrado é o polígono regular de quatro lados. Ele tão qual o lado do quadrado circunscri o à circunferên-
possui os quatro lados iguais a uma medida l e os três cia é igual a:
ângulos internos iguais a 90°. Para o quadrado nos inte-
ressa saber a medida do raio da circunferência inscri a
(apótema), do raio da circunferência circunscri a, da dia-
gonal e da área, em função da medida do lado l.

Gabari o
1 - Inscri a 4- F,F,V 5-12cm
r=2cm; 2- 3-
Hexágono Regular Circunscri a
Hexágono regular é o polígono regular de seis lados. R=
Ele possui os seis lados iguais a uma medida l e os seis
ângulos internos iguais a 120°. Para o hexágono regular
nos interessa saber a medida do raio da circunferência
inscri a (apótema), do raio da circunferência circunscri a 11. GEOMETRIA ESPACIAL
e da área, em função da medida do lado l.
Poliedros
Chamamos de poliedro o sólido limiado por quatro

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CAPÍTULO 11 - Geometria Espacial

ou mais polígonos planos, pertencentes a planos diferen-


tes e que têm dois a dois somente uma aresta em co- Observação: Para todo poliedro
mum. Veja alguns exemplos: convexo, vale a relação abaixo, onde n é o
número de lados dos polígonos, considera-
dos separadamente.
n=2∙A

Analogamente, sendo m o número de


arestas que incidem sobre os vértices, para
todo poliedro convexo, vale a relação:
Os polígonos são as faces do poliedro; os lados e os
m=2∙A
vértices dos polígonos são as arestas e os vértices do po-
liedro.
Poliedros de Platão

Chama-se poliedro de Platão todo poliedro conve-


xo que satisfaz as seguintes condições:
• Tem todas as faces com o mesmo número
Poliedros Convexos e Côncavos de arestas.
• Sobre todos os vértices incide o mesmo nú-
Um poliedro é camado convexo quando, conside- mero de arestas.
rando qualquer uma de suas faces, esse poliedro en- • Satisfaz a relação de Euler.
contra-se inteiramente no mesmo semiespaço que essa
face determina. Assim, esses poliedros são denominados Nessas condições, existem apenas cinco tipos de po-
convexos. liedros de Platão:
Quando isso não acontece, o poliedro é denominado
côncavo. 4 faces triangulares
Tetraedro
Observe os exemplos:
73
Hexaedro 6 faces quadrangulares

Ocaedro 8 faces triangulares

Dodecaedro 12 faces pentagonais

Icosaedro 20 faces triangulares

Nomenclatura
Os poliedros convexos possuem nomes especiais de
acordo com o número de faces. Os principais são:

• tetraedro: quatro faces


• pentaedro: cinco faces
• hexaedro: seis faces Poliedros Regulares
• heptaedro: sete faces
• ocaedro: oio faces Chama-se poliedro regular todo poliedro de Platão
• eneaedro: nove faces cujas faces são polígonos regulares congruentes entre si.
• decaedro: dez faces Sendo assim, existem apenas cinco tipos de poliedros
• undecaedro: onze faces que podem ser regulares:
• dodecaedro: doze faces
• icosaedro: vinte faces Tetraedro Regular
Relação de Euler 4 faces que são triângulos equiláteros
6 arestas
Para todo poliedro convexo fecado com V vértices, A 4 vértices
arestas e F faces, vale a relação:

V+F=A+2

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MATEMÁTICA

Hexaedro Regular (Cubo)


Questões Gabariadas
6 faces que são quadrados
12 arestas 1. Calcular o número de vértices de um polie-
8 vértices dro convexo que possui 7 faces triangulares, 3
pentagonais e 1 hexagonal.
2. Em um dos vértices de um poliedro conve-
xo incidem 5 arestas. Em cinco outros incidem 4
arestas e, em cada um dos cinco restantes inci-
dem 3 arestas. Quantas faces possui esse polie-
dro?
3. Quantos vértices possui um icosaedro regu-
lar?
Ocaedro Regular
Gabari o
8 faces que são triângulos equiláteros
1- 12 2- 11 3 - 12
12 arestas
6 vértices Prismas

74

Dodecaedro Regular

12 faces que são pentágonos regulares


30 arestas
20 vértices

Prismas Retos

Os prismas retos são os sólidos geométricos que pos-


suem duas bases paralelas e congruentes, que são po-
lígonos, e cujas faces laterais são retângulos perpendi-
culares em relação às bases.
Um prisma é denominado triangular, quadrangular,
Icosaedro Regular pentagonal etc, conforme suas bases sejam triangulares,
quadrangulares, pentagonais etc.
20 faces que são triângulos equiláteros
30 arestas
12 vértices

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CAPÍTULO 11 - Geometria Espacial

Prismas Regulares
Calcule a área lateral, a área total e o volume
Um prisma é denominado regular se ele é reto e suas de um prisma hexagonal regular, cujas arestas da
bases são polígonos regulares. Os principais são os pris- base medem 10 cm e cujas arestas laterais me-
mas triangular regular, quadrangular regular e hexago- dem 8 cm.
nal regular.
Gabari o
1 - Área lateral = 480 cm²;

Paralelepípedo Retângulo
Planificação de um Prisma Reto Um paralelepípedo retângulo (ou ortoedro) é um pris-
ma reto onde as faces laterais e as bases são retângulos.

Áreas e Volume dos Prismas Retos Diagonal do Paralelepípedo Retângulo

75

Secção Transversal de um Prisma Áreas e Volume do Paralelepípedo Retângulo


Chamamos de secção transversal a figura plana for-
mada através do corte do prisma por um plano paralelo às
suas bases.

Questões Gabariadas
Calcule a diagonal, a área total e o volume de um
paralelepípedo retângulo de comprimento igual a 10 cm,
largura igual a 4 cm e altura igual a 3 cm.
Observação: São empregadas
com bastante frequência as principais con- Gabari o
versões de unidade de volume e capacida-
de, a saber:
1 dm³= 1 L 1-
1 000 cm³= 1 L
1 m³= 1 000 L Cubo
Um cubo (ou hexaedro regular) é o poliedro regular
Questões Gabariadas de 6 faces. Todas essas 6 faces são quadrados congruen-

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MATEMÁTICA

tes entre si. Podemos dizer que um cubo é um parale- 4- Um caminhão tem carroceria com 3,40m de
lepípedo retângulo onde todas as arestas são iguais entre comprimento, 2,50m de largura e 1,20m de altura.
si. Quantas viagens devem-se fazer, no mínimo, para
transportar 336 metros cúbicos de arroz?

a. 24
b. 29
c. 30
d. 32
e. 33

Diagonal do Cubo
Gabari o
1-A 2- C 3- 2m 4- E

Cilindros Circulares

Áreas e Volume do Cubo Secção Meridiana e Secção Transversal

Chamamos de secção meridiana do cilindro a figura


plana formada pelo corte feio por um plano que contém o
seu eixo. Já a secção transversal é formada pelo corte fei
76
o por um plano paralelo às bases do cilindro.

Questões Gabariadas
1- Um reservatório tem 1,2 m de largura, 1,5 m
de comprimento e 1 metro de altura. Para conter
1.260 liros de água, esta deve atingir a altura de:

a. 70 cm
b. 0,07 m
c. 7 m
Cilindro Equilátero
d. 0,7 dm
Um cilindro é camado equilátero quando sua secção
e. 700 cm
meridiana é um quadrado. Note que, nesse caso, H=2·R.
2- Uma caixa, em forma de paralelepípedo re-
tângulo, tem as seguintes dimensões internas: 25
cm, 20 cm e 16 cm. Calcule quantos cubos de aço
de 3 cm de aresta cabem nela.

a. 120
b. 180
c. 240 Cilindro de Revolução
d. 300
e. 360 Dando-se uma rotação completa em torno de um dos
lados de um retângulo, o sólido gerado por essa rotação é
3- Um cubo tem 96 m² de área total. Em quanto um cilindro circular reto.
deve ser aumentada sua aresta para que seu volu-
me se torne igual a 216 m³?

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CAPÍTULO 11 - Geometria Espacial

suem uma base, que é um polígono, e oposto à essa base


apresenta apenas um ponto, camado vértice. Para a
pirâmide ser reta, a projeção ortogonal do vértice deve
coincidir com o cento do polígono da base. As faces
laterais das pirâmides são triângulos.
Uma pirâmide é denominada triangular, quadrangular,
pentagonal etc, conforme suas bases sejam triangulares,
quadrangulares, pentagonais etc.
Planificação do Cilindro Circular Reto

Pirâmides Regulares

Uma pirâmide é di a regular se ela é reta e suas ba-


ses são polígonos regulares. As principais são as pirâmi-
Áreas e Volume do Cilindro Circular Reto
des triangular regular, quadrangular regular e hexago-
nal regular.

Questões Gabariadas Planificação de uma Pirâmide Reta

O raio da base de um cilindro equilátero é


igual a 10 cm. Calcule a área lateral, a área total e o 77
volume desse cilindro.

Gabari o

1-
Segmentos Notáveis na Pirâmide Regular
Pirâmides

OM = r é o raio da circunferência inscria na base


(apótema da base)
OA = R é o raio da circunferência circunscri a
na base
VM = p é o apótema da pirâmide
OV = h é a altura da pirâmide
AV = a é a aresta lateral da pirâmide
AB = b é a aresta da base da pirâmide
Pirâmides Retas
Secção Transversal de uma Pirâmide
As pirâmides são os sólidos geométricos que pos-

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MATEMÁTICA

Áreas e Volume das Pirâmides Retas

Questões Gabariadas
Quando cortamos uma pirâmide por meio de um
Numa pirâmide quadrangular regular as ares-
plano paralelo à sua base, estamos determinando uma
tas da base medem 12 cm e a altura mede 8 cm.
secção transversal dela. Observe que esse corte divide a
Calcule a área lateral, a área total e o volume des-
pirâmide em dois sólidos: na parte de cima, uma nova
sa pirâmide.
pirâmide e, na parte de baixo, o sólido geométrico ca-
mado tronco de pirâmide.
Outra observação importante a ser feia é que qual- Gabari o
quer secção transversal de uma pirâmide é um polígono
semelhante ao polígono da base. A razão de semelhança
é a razão entre a distância do vértice ao plano de sec-
1-
ção e a altura da pirâmide. A partir dessa observação,
comparando a pirâmide pequena gerada pela secção e a
pirâmide grande, original, são verdadeiras as seguintes Cones Circulares
afirmações:

78

Secção Meridiana e Secção Transversal


Chamamos de secção meridiana do cone a figura pla-
01. As medidas lineares da pirâmide pequena na formada pelo corte fei o por um plano que contém o
são proporcionais às respecivas medidas lineares seu eixo. Já a secção transversal é formada pelo corte fei
da pirâmide grande, na razão h/H: o por um plano paralelo às bases do cilindro.

02. As áreas da pirâmide pequena são propor-


cionais às respecivas áreas da pirâmide grande,
na razão h²/H²:

Quando cortamos um cone por meio de um plano


paralelo à sua base, estamos determinando uma secção
03. O volume da pirâmide pequena é propor- transversal dele. Observe que esse corte divide o cone
cional ao volume da pirâmide grande, na razão em dois sólidos: na parte de cima, um novo cone e, na
h³/H³: parte de baixo, o sólido geométrico camado tronco de
cone.
Outra observação importante a ser feia é que qual-
quer secção transversal de um cone circular é um cír-
culo. A partir dessa observação, comparando o cone pe-

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CAPÍTULO 11 - Geometria Espacial

queno gerado pela secção e o cone grande, original, são Áreas e Volume do Cone Circular Reto
verdadeiras as seguintes afirmações:

01. As medidas lineares do cone pequeno são


proporcionais às respecivas medidas lineares do
cone grande, na razão h/H:

02. As áreas do cone pequeno são proporcio-


Relação entre Altura, Raio e Geratriz
nais às respecivas áreas do cone grande, na ra-
zão h²/H²:

03. O volume do cone pequeno é proporcional


ao volume do cone grande, na razão h³/H³:

Questões Gabariadas
Cone Equilátero
O raio da base de um cone é igual a 2 cm e a
Um cilindro é camado equilátero quando sua sec- geratriz mede 6 cm. Calcule a área lateral, a área
ção meridiana é um triângulo equilátero. Note que, nes- total e o volume desse cone.
se caso, G=2·R.
Gabari o

79
1-

Esferas
Cone de Revolução Dados um ponto O e uma distância R, cama-se es-
fera de centro O e raio R o conjunto de todos os pontos
Dando-se uma rotação completa em torno de um dos do espaço si uados a uma distância menor ou igual a R
lados de um retângulo, o sólido gerado por essa rotação é de O.
um cilindro circular reto.

Principais Elementos da Esfera


Planificação do Cone Circular Reto

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MATEMÁTICA

Área da Superfície e Volume da Esfera

Esfera como Sólido de Revolução

Dando-se uma rotação completa em torno do diâme-


tro de um semicírculo, o sólido gerado por essa rotação
é uma esfera.
O volume da cunha esférica pode ser calculado por
uma regra de três:

Secção da Esfera Também por regra de três, podemos calcular a área do


fuso:

Questões Gabariadas
Uma superfície esférica de raio 13 cm é cortada por
80
um plano si uado a uma distância de 12 cm do centro dela
mesma, determinando uma circunferência. O raio da
Cunha Esférica e Fuso Esférico circunferência, em cm, é:
a) 1
Se um semicírculo sofre uma rotação de ∝ graus, b) 2
sendo ∝ < 360°, em torno de seu diâmetro, o sólido gera- c) 3
do é camado cunha esférica. d) 4
e) 5

Calcule a área da superfície e o volume de uma esfe-


ra circunscri a a um cubo de 10 cm de aresta.

Um semicírculo de 6 cm de raio sofre uma rotação de


45° em torno de seu diâmetro. Calcule o volume e a área
total do sólido gerado por essa rotação.

Um tanque cilíndrico, que contém água, tem raio de


base R. Mergulha-se nesse tanque uma esfera de aço, e o
nível da água sobe 9R/16. O raio da esfera é:
Analogamente, se a rotação descri a é aplicada a uma
3R/4
semicircunferência, a superfície gerada é denominada
9R/16
fuso esférico.
3R/5
R/2
2R/3

Gabari o
1-E 4-A
2- 3-

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CAPÍTULO 12 - Problemas de Raciocínio

12. PROBLEMAS DE RACIOCÍNIO


a. Carlos foi a um bar.
b. Bruno foi a uma pizzaria.
Associação Lógica c. Carlos esqueceu a cave de casa.
d. Bruno esqueceu o guarda-cuva.
Trata-se de questões de organização que trazem e. André esqueceu a agenda.
muias informações, normalmente sobre três persona-
gens e duas ou três caracerísticas. Não há mentiras, 2) Três técnicos: Amanda, Beatriz e Cássio tra-
todas as informações são confiáveis, bastando uma boa balham no banco - um deles no complexo com-
organização. putacional, outro na administração e outro na
segurança do Sistema Financeiro, não respeci-
vamente. A praça de lotação de cada um deles é:
Exemplo: Quatro empresas (Mac- São Paulo, Rio de Janeiro ou Porto Alegre. Sabe-se
que:
corte, Macex, Macval, Macmais) partici-
pam de uma concorrência para compra • Cássio trabalha na segurança do Sistema
de certo tipo de máquina. Cada empresa Financeiro.
apresentou um modelo diferente do das • O que está lotado em São Paulo trabalha na
administração.
outras (Thor, Hércules, Netuno, Zeus) e os
• Amanda não está lotada em Porto Alegre e
prazos de entrega variavam de 8, 10, 12 e não trabalha na administração.
14 dias. Sabe-se que:
• Sobre os prazos de entrega, Macval É verdade que, quem está lotado em São Paulo e
quem trabalha no complexo computacional são,
apresentou o menor e Macex o maior.
respecivamente,
• O modelo Zeus foi apresentado pela
Maccorte, com prazo de entrega de 2 dias a. Cássio e Beatriz.
a menos do que a Macex. b. Beatriz e Cássio.
c. Cássio e Amanda.
• O modelo Hércules seria entregue em
d. Beatriz e Amanda.
10 dias.
e. Amanda e Cássio. 81
• Macval não apresentou o modelo Ne-
tuno. 3) Em 2010, três Técnicos Judiciários, Alfredo,
Nessas condições, o modelo apresenta- Benício e Carlos, viajaram em suas férias, cada
um para um local diferente. Sabe-se que:
do pela empresa
a) Macval foi o Hércules. • seus destinos foram: uma praia, uma região
b) Macex foi o Thor. montanhosa e uma cidade do interior do Estado;
c) Macmais foi o Thor. • as acomodações por ele utilizadas foram:
uma pousada, um pequeno hotel e uma casa alu-
d) Macex foi o Netuno.
gada;
e) Macval foi o Netuno. • o técnico que foi à praia alojou-se em uma
pousada;
• Carlos foi a uma cidade do interior;
Questões Gabariadas • Alfredo não foi à praia;
• quem hospedou-se em um hotel não foi Car-
1) Certo dia, três técnicos distraídos, André, los.
Bruno e Carlos, saíram do trabalho e cada um foi a
um local antes de voltar para casa. Mais tarde, ao Nessas condições, é verdade que
regressarem para casa, cada um percebeu que
havia esquecido um objeto no local em que havia a. Alfredo alugou uma casa.
estado. Sabe-se que: b. Benício foi às montanhas.
c. Carlos hospedou-se em uma pousada.
• um deles esqueceu o guarda-cuva no bar e d. aquele que foi à cidade hospedou-se em
outro, a agenda na pizzaria; uma pousada.
• André esqueceu um objeto na casa da na- e. aquele que foi às montanhas hospedou-se
morada; em um hotel.
• Bruno não esqueceu a agenda e nem a ca-
ve de casa. 4) Alcides, Ferdinando e Reginaldo foram a
É verdade que: uma lanconete e pediram lances distintos en-
tre si, cada qual constiuído de um sanduíce e

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uma bebida. Sabe-se também que: a. Ari mora em Buriis, tem 45 anos de idade e é
proprietário do Landau.
• os tipos de sanduíces pedidos eram de pre- b. Beto mora no Cruzeiro, tem 50 anos de ida-
sunto, misto quente e hambúrguer; de e é proprietário do Chevett.
• Reginaldo pediu um misto quente; c. Carlos mora na Praia Grande, tem 50 anos de
• um deles pediu um hambúrguer e um suco idade e é proprietário do Chevett.
de laranja; d. Ari mora em Buriis, tem 50 anos de idade e é
• Alcides pediu um suco de uva; proprietário do Fusca.
• um deles pediu suco de acerola.
7) Três contadores - A, B e C - estão sendo ava-
Nessas condições, é correto afirmar que liados para o preencimento de uma posição em
uma empresa. Esses contadores estudaram em
a. Alcides pediu o sanduíce de presunto. diferentes universidades (USP, UnB e FGV), pos-
b. Ferdinando pediu o sanduíce de presunto. suem diferentes tempos de experiência na profis-
c. Reginaldo pediu suco de laranja. são (3, 5 e 8 anos) e foram classificados em três
d. Ferdinando pediu suco de acerola. opções: 1º, 2º e 3º. Considere também que o con-
e. Alcides pediu o hambúrguer. tador A estudou na USP e tem menos de 7 anos
de experiência. O contador C ficou na 3ª posição,
5) Um agente de viagens atende três amigas. não estudou na UnB e tem 2 anos de experiência
Uma delas é loira, outra é morena e a outra é rui- a menos que o contador que foi classificado na 2a
va. O agente sabe que uma delas se cama Anna, posição. Qual dos três contadores ficou com a pri-
outra se cama Bruna e a outra se cama Carine. meira posição?
Sabe, ainda, que cada uma delas fará uma viagem
a um país diferente da Europa: uma delas irá à 8) Mateus, Marcos, Pedro e Paulo são funcio-
Alemanha, outra à França e a outra irá à Inglater- nários do TCU e encontram-se uma vez por mês
ra. Ao agente de viagens, que queria identificar para exerciarem seus dotes musicais. Nesse
o nome e o destino de cada uma, elas deram as quarteto, há um guiarrista, um flautista, um
seguintes informações: baterista e um baixista, e cada um toca somente
um instrumento. Nesse grupo de amigos, tem-se
• A loira: “Não vou à França nem à Inglaterra” um audior (AUD), um analista de controle exter-
82 • A morena: “Eu e Bruna, visiaremos Carine no (ACE), um procurador do Ministério Público
em outra viagem” (PMP) e um técnico de controle externo (TCE), to-
• A ruiva: “Nem eu nem Bruna vamos à Fran- dos com idades diferentes, de 25, 27, 30 e 38 anos.
ça” Além disso, sabe-se que:

O agente de viagens concluiu, então, acertada- • Mateus não tem 30 anos de idade, toca gui-
mente, que: tarra e não é procurador do Ministério Público;
• o baterista é o analista de controle externo,
a. A loira é Carine e vai à Alemanha. tem 27 anos de idade e não é Marcos;
b. A ruiva é Carine e vai à França. • Paulo é técnico de controle externo, tem 25
c. A ruiva é Anna e vai à Inglaterra. anos de idade e não é flautista;
d. A morena é Anna e vai à Inglaterra. • o procurador do Ministério Público não é
e. A loira é Bruna e vai à Alemanha. baixista e não se cama Pedro;
• o audior tem 38 anos de idade e não é bai-
6) Três amigos Ari, Beto e Carlos - se encon- xista.
tram todos os fins de semana na feira de carros
antigos. Um deles tem um Chevett, outro tem um Com base nas informações apresentadas,
Landau e o terceiro, um Fusca. Os três moram em quem tem 38 anos de idade?
bairros diferentes (Buriis, Praia Grande e Cru-
zeiro) e têm idades diferentes (45, 50 e 55 anos). 9) Armando, Bruno, Cristóvão e Diogo são qua-
Além disso, sabe-se que: tro artistas talentosos. Um deles é pintor, outro é
dançarino, outro é cantor e outro é escrior, não
• Ari não tem um Chevett e mora em Buriis; necessariamente nessa ordem. Sabe-se que:
• Beto não mora na Praia Grande é 5 anos
mais novo que o dono do Fusca; • Armando e Cristóvão assistiram ao sow do
• O dono do Chevett não mora no Cruzeiro é o cantor.
mais velho do grupo. • Quando jovens, Bruno e o escrior foram re-
tratados pelo pintor.
A partir das informações acima, é correto afir- • O escrior, já escreveu uma biografia de Dio-
mar que go, planeja escrever uma biografia de Armando.
• Armando nunca conheceu Cristóvão.

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CAPÍTULO 12 - Problemas de Raciocínio

Segue-se que: • “Como sempre, o Daniel foi culpado”


- disse Bosco
a. Armando é o pintor
• “Mãe, sou inocente” - disse Carlos
b. Bruno é o pintor
c. Cristóvão é o pintor • “Claro que o Bosco está mentindo” -
d. Diogo é o pintor disse Daniel
e. Armando é o escrior
Sabendo que apenas um dos quatro dis-
10) Os cursos de Márcia, Berenice e Priscila
são, não necessariamente nesta ordem, Medicina, se a verdade, diga quem quebrou o vaso.
Biologia e Psicologia. Uma delas realizou seu cur-
so em Belo Horizonte, a outra em Florianópolis, e a) Alysson
a outra em São Paulo. Márcia realizou seu curso
b) Bosco
em Belo Horizonte. Priscila cursou Psicologia. Be-
renice não realizou seu curso em São Paulo e não c) Carlos
fez Medicina. d) Daniel
Assim, os cursos e os respecivos locais de es-
tudo de Márcia, Berenice e Priscila são, pela or-
dem: Questões Gabariadas
a. Medicina em Belo Horizonte, Psicologia em 1) Huguinho, Zezinho e Luizinho, três irmãos
Florianópolis, Biologia em São Paulo gêmeos, estavam brincando na casa de seu tio
b. Psicologia em Belo Horizonte, Biologia em quando um deles quebrou seu vaso de estimação.
Florianópolis, Medicina em São Paulo Ao saber do ocorrido, o tio perguntou a cada um
c. Medicina em Belo Horizonte, Biologia em deles quem havia quebrado o vaso. Leia as respos-
Florianópolis, Psicologia em São Paulo tas de cada um.
d. Biologia em Belo Horizonte, Medicina em
São Paulo, Psicologia em Florianópolis Huguinho → “Eu não quebrei o vaso!”
e. Medicina em Belo Horizonte, Biologia em Zezinho → “Foi o Luizinho quem quebrou o vaso!”
São Paulo, Psicologia em Florianópolis Luizinho → “O Zezinho está mentindo!”
83
Gabario Sabendo que somente um dos três falou a ver-
1-D 2-D 3-E 4-A 5-E dade, conclui-se que o sobrinho que quebrou o
6-D 7-B 8-Mateus 9-D 10-C vaso e o que disse a verdade são, respecivamente,

a. Huguinho e Luizinho.
b. Huguinho e Zezinho.
Verdades e Mentiras c. Zezinho e Huguinho.
d. Luizinho e Zezinho.
As questões de verdades e mentiras são frequentes
e. Luizinho e Huguinho.
em provas que cobram problemas de RLM. Normalmen-
te trazem o mesmo contexto: uma siuação em que há
2) Miguel, Érico, Ricardo, Jaime e Caio são in-
um culpado e cada um dos suspeios dá uma declara-
terrogados em um Tribunal para averiguação de
ção e a partir delas se determina o culpado. Aliado a
um crime certamente cometido por, apenas, um
esse contexto, sempre estará determinado na questão
dos cinco. Nos interrogatórios, cada um fez a se-
quantas verdades e quantas mentiras existem nas de-
guinte afirmação:
clarações, fato que é indispensável para a solução. São
geralmente bem fáceis e exigem apenas uma técnica
Miguel: − o culpado é Jaime.
apropriada, que mostraremos com calma.
Érico: − Ricardo não é culpado.
Ricardo: − o culpado é Caio.
Jaime: − eu não sou culpado.
Exemplo: Quando a mãe de Alys- Caio: − o culpado é Miguel.
son, Bosco, Carlos e Daniel, cega em casa,
Se apenas um dos cinco interrogados diz a ver-
verifica que seu vaso preferido havia sido
dade, então o crime foi cometido por
quebrado. Interrogados pela mãe, eles fa- a. Miguel.
zem as seguintes declarações: b. Érico.
• “Mãe, o Bosco foi quem quebrou” - dis- c. Ricardo.
d. Jaime.
se Alysson
e. Caio.

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3) Três homens são levados à presença de um ções:


jovem lógico. Sabe-se que um deles é um honesto
marceneiro, que sempre diz a verdade. Sabe-se, • André: Eduardo é o culpado.
também, que um outro é um pedreiro, igualmente • Eduardo: João é o culpado.
honesto e trabalhador, mas que tem o estranho • Rafael: Eu não sou culpado.
costume de sempre mentir, de jamais dizer a ver- • João: Eduardo mente quando diz que eu sou
dade. Sabe-se, ainda, que o restante é um vulgar culpado.
ladrão que ora mente, ora diz a verdade. O proble-
ma é que não se sabe quem, entre eles, é quem. À Sabendo que apenas um dos quatro disse a
frente do jovem lógico, esses três homens fazem, verdade, o culpado:
ordenadamente, as seguintes declarações:
a. é certamente André.
- O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.” b. é certamente Eduardo.
- O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de c. é certamente Rafael.
falar, é o ladrão.” d. é certamente João.
- O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.” e. não pode ser determinado com essas infor-
mações.
Com base nestas informações, o jovem lógico
pode, então, concluir corretamente que: 6) Um policial rodoviário deteve Carlos, João,
José, Marcelo e Roberto, suspeios de terem cau-
a. O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o sado um acidente fatal em uma autoestrada. Na
terceiro. inquirição, os suspeios afirmaram o seguinte:
b. O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o
segundo. - Carlos: o culpado é João ou José;
c. O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o se- - João: o culpado é Marcelo ou Roberto;
gundo. - José: o culpado não é Roberto;
d. O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o ter- - Marcelo: o culpado está mentindo;
ceiro. - Roberto: o culpado não é José.
e. O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o
segundo. Sabe-se ainda que
84
4) Cinco aldeões foram trazidos à presença de - existe apenas um único culpado;
um velho rei, acusados de haver roubado laranjas - um único suspeio sempre mente e todos os demais
do pomar real. Abelim, o primeiro a falar, falou sempre falam a verdade.
tão baixo que o rei - que era um pouco surdo - não
ouviu o que ele disse. Os outros quatro acusados Pode-se concluir que o culpado é
disseram:
a. Carlos.
- Bebelim: “Cebelim é inocente”. b. João.
- Cebelim: “Dedelim é inocente”. c. José.
- Dedelim: “Ebelim é culpado”. d. Marcelo.
- Ebelim: “Abelim é culpado”. e. Roberto.

O mago Merlim, que vira o roubo das laranjas 7) Um líder criminoso foi morto por um de seus
e ouvira as declarações dos cinco acusados, dis- quatro asseclas: A, B, C e D. Durante o inter-
se então ao rei: “Majestade, apenas um dos cinco rogatório, esses indivíduos fizeram as seguintes
acusados é culpado, e ele disse a verdade; os ou- declarações.
tros quatro são inocentes e todos os quatro men-
tiram”. O velho rei, que embora um pouco surdo • A afirmou que C matou o líder.
era muio sábio, logo concluiu corretamente que • B afirmou que D não matou o líder.
o culpado era: • C disse que D estava jogando dardos com A
quando o líder foi morto e, por isso, não tiveram
a. Abelim participação no crime.
b. Bebelim • D disse que C não matou o líder.
c. Cebelim
d. Dedelim Considerando a siuação hipotética apresenta-
e. Ebelim da acima e sabendo que três dos comparsas men-
tiram em suas declarações, enquanto um deles falou
5) Um crime é cometido por uma pessoa e há a verdade, julgue o iem seguinte.
quatro suspeios: André, Eduardo, Rafael e João. A declaração de C não pode ser verdadeira.
Interrogados, eles fazem as seguintes declara-

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CAPÍTULO 12 - Problemas de Raciocínio

( ) certo ( ) errada • Fibonacci


{1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, ...}
8) Alan, Beto, Caio e Décio são irmãos e foram
interrogados pela própria mãe para saber quem • Progressões ariméticas - aumentam sem-
comeu, sem autorização, o cocolate que estava pre a mesma quantidade
no armário. Sabe-se que apenas um dos quatro {3, 7, 11, 15, 19, 23, 27, ...} - aumentam de 4 em 4.
comeu o cocolate, e que os quatro irmãos sabem {5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, ...} - aumentam de 3 em 3.
quem foi. A mãe perguntou para cada um quem
cometeu o ato, ao que recebeu as seguintes res- • Progressões geométricas - multiplica-se
postas: sempre pelo mesmo número
{2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...} - multiplica por 2
- Alan diz que foi Beto; {1, 3, 9, 27, 81, ..} - multiplica por 3
- Beto diz que foi Caio;
- Caio diz que Beto mente;
- Décio diz que não foi ele.
Exemplos: 1) Qual o próximo nú-
O irmão que fala a verdade e o irmão que co- mero da sequência 36, 64, 100, 144 ?
meu o cocolate são, respecivamente, 2) Qual o próximo termo da sequência
3, 7, 15, 31 ?
a. Beto e Décio.
b. Alan e Beto. 3) Qual o próximo termo da sequência
c. Beto e Caio. 4, 7, 11, 16, 22 ?
d. Alan e Caio. 4) Qual o próximo termo da sequência
e. Caio e Décio. 3, 5, 9, 17, 33 ?
5) Dada a sequência 2 3 4 5 8 7 16 9
Gabarios 32, determine a soma do 10º e do 11º dessa
1-A 2-C 3-B 4-C 5-C série numérica.
6-B 7-C 8-E 6) Qual o próximo número da sequên-
cia 1 1 1 3 5 9 17? 85
7) A sequência: 2; 3; 5; 6; 11; 12; 23; 24;
Sequências Lógicas . . ., foi criada com um padrão. Quais os
próximos dois números?
As sequências lógicas são compostas por números,
letras ou figuras. Esse tipo de questão apresenta um pa- 8) A sequência numérica 6 , 42 , 114 ,
drão, uma regra que permie determinar os termos sub- 222 , 366 , ....obedece, a partir do segundo
sequentes. número, a uma determinada lei de forma-
ção. O sexto termo dessa sequência é?
Sequências de Números

Para construir conhecimento a esse respeio, é ne-


Sequências de Letras
cessário conhecer algumas sequências importantes, es-
pecialmente numéricas. Faremos um estudo detalhado a
Quando se trata de uma sequência de letras, precisa-
esse respeio.
mos diagnosticar se as letras se apresentam respeiando
Apresentamos uma série de sequências prontas:
a ordem alfabética ou não, pois em cada caso, há uma
solução diferente.
• Números pares
{0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, ...}
• Sequências fora da ordem alfabética - nes-
ses casos precisamos pensar em situações que en-
• Números ímpares
volvam os nomes dos meses, dos dias da semana,
{1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...}
e outras situações que não são um padrão normal.
• Números primos
{2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, ...} Exemplos: 1) Qual o próximo ter-
• Números quadrados perfeios mo da sequência JJASOND?
{1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, 64, 81, 100, 121, 144, 169,
196, 225, ...} 2) Determine o próximo termo da sequ-
ência TQQSS.
• Números triangulares 3) Qual a próxima letra da sequência
{1, 3, 6, 10, 15, 21, 28, ...}

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UDTQCSS? do quociente entre o 11° e o 10° termo.

a. 1,732
• Sequências respeiando a ordem alfabéti- b. 1,667
ca - nesses casos, devemos escrever o alfabeto e c. 1,618
marcar as letras que aparecem na sequência, ob- d. 1,414
servando que surgirá um padrão. e. 1,5

5) Observe que em cada um dos dois primeiros pares


de palavras abaixo, a palavra da direia foi formada a
Exemplos: 1) B F H L N R
partir da palavra da esquerda, utili-
2) A C E G I zando-se um mesmo criério.
3) C F H K M
4) Considere que a sequência (C, E, G, F, SOLAPAR - RASO
LORDES - SELO
H, J, I, L, N, M, O, Q, ...) foi formada a partir
CORROBORA - ?
de certo criério. Se o alfabeto usado é o
oficial, que tem 23 letras, então, de acordo Com base nesse criério, a palavra que substi-
com esse criério, qual a próxima letra des- tui corretamente o ponto de interrogação é
sa sequência?
a. CORA.
b. ARCO.
c. RABO.
Questões Gabariadas d. COAR.
e. ROCA.
1) Considere a sequência:
(P, 3, S, 4, W, 5, B, 4, F, 3, ....... ) 6) Uma propriedade comum caraceriza o con-
De acordo com a lógica observada nos primei- junto de palavras seguinte:
ros elementos da sequência, o elemento, dentre
os apresentados, que a completa corretamente é MARCA − BARBUDO − CRUCIAL − ADIDO − FRENTE
86 −?
a. C
b. G De acordo com tal propriedade, a palavra que, em
c. I sequência, substiuiria corretamente o ponto de
d. 2 interrogação é
e. 4
a. FOFURA.
2) Assinale a alternativa que apresenta o pró- b. DESDITA.
ximo termo da sequência abaixo. c. GIGANTE.
7, 15, 24, 34, ... d. HULHA.
e. ILIBADO.
a. 41.
b. 43. 7) Sabe-se que os termos da sequência (8, 9,
c. 44. 12, 13, 15, 16, 19, 20, 22, 23, 26, ...) foram obtidos
d. 45. segundo uma lei de formação. De acordo com essa
e. 47. lei, o 13o termo dessa sequência é um número

3) Na sequência seguinte o número que apare- a. par.


ce entre parênteses é obtido segundo uma lei de b. primo.
formação. c. divisível por 3.
63(21)9; 186(18)31; 85( ? )17 d. múltiplo de 4.
O número que está faltando é e. quadrado perfeio.

a. 15 8) A seguinte sequência de palavras foi escria


b. 17 obedecendo a um padrão lógico:
c. 19
d. 23 PATA − REALIDADE − TUCUPI − VOTO − ?
e. 25
Considerando que o alfabeto é o oficial, a pa-
4) A partir da lei de formação da sequência 1, lavra que, de acordo com o padrão estabelecido,
1, 2, 3, 5, 8, 13, 21,..., calcule o valor mais próximo poderia substiuir o ponto de interrogação é

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CAPÍTULO 12 - Problemas de Raciocínio

a. QUALIDADE. d. 6
b. SADIA. e. 40
c. WAFFLE.
d. XAMPU. 14) Observe o diagrama e seu padrão de orga-
e. YESTERDAY. nização.

9) Na sequência seguinte, o número que apa-


rece entre parênteses é obtido segundo uma lei
de formação. A diferença numérica entre A e B, quando se
completa o diagrama de acordo com o padrão, é
65(20)13 - 96(16)24 - 39(52)3 - 336( ? )48 igual a

Segundo essa lei, o número que substiui cor- a. 40.


retamente o ponto de interrogação é b. 27.
c. 15.
a. 18 d. 21.
b. 24 e. 35.
c. 28
d. 32 15) O triângulo abaixo é composto de letras do
e. 36 alfabeto dispostas segundo determinado criério.

10) A diferença entre o 7º termo da sequência


(5; 9; 17; 33; 65; ...) e o 11º termo da sequência (5; 2; 4;
−2; 0; −12; −10; ...), nessa ordem, é igual a

a. 123.
b. 35.
c. 457.
d. 335.
e. 761.
Considerando que no alfabeto usado não en-
87
tram as letras K, W e Y, então, segundo o criério
11) Na sequência (4; 11; 32; 95; . . .) a diferença
utilizado na disposição das letras do triângulo a
entre o 6o e o 4o termo é, nessa ordem, igual a
letra que deverá ser colocada no lugar do ponto
de interrogação é
a. 280.
b. 637.
a. C
c. 756.
b. I
d. 189.
c. O
e. 567.
d. P
e. R
12) Em relação à disposição numérica seguin-
te, assinale a alternativa que preence a vaga as-
16) Observe que, no esquema abaixo, há uma
sinalada pela interrogação:
relação entre as duas primeiras palavras:
2 8 5 6 8 ? 11
AUSÊNCIA - PRESENÇA :: GENEROSIDADE - ?
a. 1
b. 4
A mesma relação deve existir entre a terceira
c. 3
palavra e a quarta, que está faltando. Essa quarta
d. 29
palavra é
e. 42
a. bondade.
13) Os números abaixo estão dispostos de ma-
b. infinio.
neira lógica.
c. largueza.
8 1 12 10 14 11 ...... 3 7 5 16 9
d. qualidade.
e. mesquinhez.
A alternativa correspondente ao número que
falta no espaço vazio é
17) Os números no interior dos setores do cír-
culo abaixo foram marcados sucessivamente, no
a. 51
sentido horário, obedecendo a uma lei de forma-
b. 7
ção.
c. 12

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d. (6,7,7,6)
e. (9,8,8,9)

21) Os números no interior do círculo


representado na figura abaixo foram colocados a
partir do número 2 e no sentido horário,
obedecendo a um determinado criério.

Segundo essa lei, o número que deve substituir


o ponto de interrogação é

a. 210
b. 206
c. 200
d. 196
e. 188
Segundo o criério estabelecido, o número que
18) A sucessão de palavras seguintes obedece a deverá substiuir o ponto de interrogação é
um padrão lógico:
a. 42
TÓRAX - AMIGÁVEL - SABIÁ - VALENTÃO - CÔNI- b. 44
CA - AÉREO - FICTÍCIO c. 46
d. 50
De acordo com o padrão estabelecido, uma pa- e. 52
lavra que poderia dar continuidade a essa suces-
são é: 22) Considere que os termos da sucessão se-
guinte foram obtidos segundo determinado pa-
a. GELADO. drão.
88 b. ARREBALDE.
c. FÁCIL. (20, 21, 19, 22, 18, 23, 17, ...)
d. FILANTROPIA.
e. SOPA. Se, de acordo com o padrão estabelecido, X e Y
são o décimo e o décimo terceiro termos dessa
19) Considere que os termos da sequência se- sucessão, então a razão YX é igual a
guinte foram sucessivamente obtidos segundo
determinado padrão: a. 44%.
b. 48%.
(3, 7, 15, 31, 63, 127, 255, ...) c. 56%.
d. 58%.
O décimo termo dessa sequência é e. 64%.

a. 1537. 23) Considere que, no interior do círculo abai-


b. 1929. xo, os números foram colocados, sucessivamente e no
c. 1945. sentido anti-horário, obedecendo a um de-
d. 2047. terminado criério.
e. 2319.

20) Observe as seguintes sequências de núme-


ros:

(1,0,0,1) - (4,3,3,4) - (5,4,4,5) - (6,7,7,6) - (9,8,8,9)

A sequência que NÃO apresenta as mesmas


caracerísticas das demais é

a. (1,0,0,1) Sabendo que o primeiro número colocado foi o


b. (4,3,3,4) 17, o número a ser colocado no espaço em branco
c. (5,4,4,5) é

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CAPÍTULO 13 - Lógica Proposicional

a. 1682. a. 28
b. 1042. b. 30
c. 1820. c. 31
d. 1002. d. 32
e. 1560.
Gabario
24) observe a sequência a seguir: 1-C 2-D 3-A 4-C 5-B
6-A 7-B 8-D 9-C 10-D
B3 5F H9 17L N33 65R
11-C 12-B 13-D 14-B 15-D
o próximo termo será 16-E 17-A 18-C 19-D 20-D
21-A 22-C 23-A 24-A 25-D
a. T129 26-C 27-A 28-C 29-D 30-C
b. 131T
c. V129
d. 131V
e. W127 13. LÓGICA PROPOSICIONAL
25) Qual o próximo termo da sequência JJA- Proposição Simples
SOND?
Sentença declarativa, que pode ser classificada ape-
a. A nas como falsa ou verdadeira, mas nunca ambas.
b. E
c. D
d. J
Exemplos: O Brasil fica na Amé-
26) Determine o próximo termo da sequência rica.
TQQSS. Cuba é um país da Europa.

a. A
b. E Perceba que não tem importância o fato de ser ver- 89
c. D dadeira ou falsa para ser proposição. Porém, tem de ser
d. J classificada obrigatoriamente como um dos dois.

27) Qual a próxima letra da sequência UDTQ-


CSS? Importante: Não serão proposi-
ções as seguintes sentenças:
a. O a) interrogativas
b. N b) exclamativas
c. D
d. T c) imperativas
d) sentenças abertas
28) Qual o próximo número da sequência 1 1 1
3 5 9 17?

a. 27 Sentença Aberta
b. 29
c. 31 Sentença declarativa que não permie a classificação
d. 33 falsa ou verdadeira.

29) Dada a sequência 2 3 4 5 8 7 16 9 32, deter- NÃO É PROPOSIÇÃO!


mine a soma do 10º e do 11º dessa série numérica.

a. 11
b. 53 Exemplos: x + 4 = 5 (Sem saber o
c. 64 valor de x, não é possível saber se é verda-
d. 75 de ou não.)
o País fica na América. (Qual País? Sem
30) Os números 31 28 31 30 31 30 31 seguem
um padrão lógico. De acordo com esse padrão, de- saber o país nada se pode afirmar.)
termine o próximo número dessa sequência.

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MATEMÁTICA

01. Proposição: o Brasil é um País da América. F V V


Valor lógico: Verdadeiro
F F F
02. Proposição: Ria Lee morreu em janeiro de
2001. Tabela verdade da Condicional
Valor lógico: Falso
Proposição 1 Proposição 2 Proposição 1 e
Proposição 2
V V V
Proposição Composta
V F F
Reunião de duas ou mais proposições simples.
F V V

Tipos De Proposição Composta F F V

conjunção: utiliza o conecivo e. Tabela verdade da Bicondicional


disjunção : utiliza o conecivo ou
Proposição 1 Proposição 2 Proposição 1 e
condicional: utiliza o conecivo se, então
Proposição 2
bicondicional: utiliza o conecivo se, e somente
se. V V V

V F F
Conecivos
F V F

Fazem a ligação de proposições simples. F F V


conecivo simbologia operação
E ^ conjunção
Questões Gabariadas
Ou v disjunção

Ou ... ou ⊻ disjunção exclusiva Raciocínio Lógico / Fundamentos de Lógica /


Ano: 2015 / Banca: CESPE / Órgão: TRE-GO
90 Se .... então → condicional Considere as proposições P e Q apresentadas
Se, e somente se ↔ bicondicional a seguir.
P: Se H for um triângulo retângulo em que a
Tabela verdade da Conjunção medida da hipotenusa seja igual a c e os catetos
meçam a e b, entãoc2 = a2 + b2.
Proposição 1 Proposição 2 Proposição 1 e Q: Se L for um número natural divisível por 3 e
Proposição 2 por 5, então L será divisível por 15.
V V V Tendo como referência as proposições P e Q,
julgue os iens que se seguem, acerca de lógica
V F F proposicional.
F V F
01) Se L for um número natural e se U, V e W
F F F
forem as seguintes proposições:
U: “ L é divisível por 3”;
Tabela verdade da Disjunção V: ‘’ L é divisível por 5”;
Proposição 1 Proposição 2 Proposição 1 e W: “ L é divisível por 15”;
Proposição 2 então a proposição ¬Q, a negação de Q, poderá ser
corretamente expressa por U∧V∧(¬W).
V V V

V F V ( )Certo ( )Errado
F V V
02) A proposição P será equivalente à propo-
F F F sição (¬R) ∨ S, desde que R e S sejam proposições
convenientemente escolhidas.
Tabela verdade da Disjunção Exclusiva
( )Certo ( )Errado
Proposição 1 Proposição 2 Proposição 1 e
Proposição 2
03) Raciocínio Lógico / Fundamentos de Lógi-
V V F ca / Ano: 2014 / Banca: CESPE / Órgão: TJ-SE
Julgue os próximos iens, considerando os co-
V F V
necivos lógicos usuais ¬, ⋀, ⋁, →, ↔ e que P, Q e R

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CAPÍTULO 13 - Lógica Proposicional

representam proposições lógicas simples. iens a seguir.


Sabendo-se que, para a construção da tabela Considere que uma proposição Q seja compos-
verdade da proposição (P⋁Q)↔(Q⋀R), a tabela ta apenas das proposições simples A e B e cujos
mostrada abaixo normalmente se faz necessária, valores lógicos V ocorram somente nos casos
é correto afirmar que, a partir da tabela apresentados na tabela abaixo.
mostrada, a coluna correspondente à proposição ABQ
(P⋁Q)↔(Q⋀R) conterá, de cima para baixo e na VFV
sequência, os seguintes elementos: V F F F V F F F. FFV
Nessa siuação, uma forma simbólica correta
para Q é [ A ⋀ (¬B ) ] ⋁ [ ( ¬ A ) ⋀ ( ¬ B ) ].
P Q R (P⋁Q)↔(Q⋀R)
V V V ( )Certo ( )Errado
V V F
7. A proposição “Se 2 for ímpar, então 13 será
V F V divisível por 2” é valorada como F.
V F F
( )Certo ( )Errado
F V V

F V F 8. Raciocínio Lógico / Fundamentos de Lógica /


Ano: 2008 / Banca: CESPE / Órgão: STJ
F F V

F F F

( )Certo ( )Errado

04) Raciocínio Lógico / Fundamentos de Lógi-


ca / Ano: 2014 / Banca: CESPE / Órgão: CADE O julgamento de uma proposição composta de-
Considerando os conecivos lógicos usuais e pende do julgamento que se faz de suas proposi-
que as letras maiúsculas representem proposi- ções componentes mais simples.
ções lógicas simples, julgue o iem seguinte acer- Por exemplo, considerando-se todos os pos-
ca da lógica proposicional. 91
síveis julgamentos, ou valorações, V ou F das
A sentença “Os candidatos aprovados e nome- proposições simples A e B, tem-se a seguinte ta-
ados estarão subordinados ao Regime Jurídico bela-verdade para as proposições compostas in-
Único dos Servidores Civis da União, das Autar- dicadas.
quias e das Fundações Públicas Federais” é uma
proposição lógica composta.
A B A⋀B A⋁B ¬A A→B
( )Certo ( )Errado V V V V F V

05) Raciocínio Lógico/Fundamentos de Lógica/ V F F V F


Ano: 2010/Banca: CESPE/Órgão: TRT - 21ª Região F V F V V V
(RN)
F F F F V
Se a expressão lógica envolvendo R e T for
(R⋀T)⋁(¬R), a tabela-verdade correspondete será a Duas equivalências fundamentais são as deno-
seguinte: minadas Leis de De Morgan:
¬(A⋁B), significando ¬A⋀¬B, e ¬(A⋀B), signifi-
cando ¬A⋁¬B.
R T (R⋀T)⋁(¬R) Tendo como referência as informações acima,
V V V julgue os iens que se seguem.
Nas sentenças abaixo, apenas A e D são pro-
V F F
posições.
F V V
A: 12 é menor que 6.
F F V
B: Para qual time você torce?
C: x + 3 > 10.
( )Certo ( )Errado D: Existe vida após a morte.
6. Raciocínio Lógico/Fundamentos de Lógica/
( )Certo ( )Errado
Ano: 2009/Banca: CESPE/Órgão: TRT - 17ª Região
(ES) 9. Raciocínio Lógico / Fundamentos de Lógica /
A partir das informações do texto, julgue os Ano: 2008 / Banca: CESPE / Órgão: STJ

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MATEMÁTICA

Considerando-se as possíveis valorações V ou F tado, na última coluna da tabela-verdade,


das proposições A e B e completando-se as co- ela é camada CONTINGÊNCIA.
lunas da tabela abaixo, se necessário, é correto
afirmar que a última coluna dessa tabela corres-
ponde à tabela-verdade da proposição b. ¬p ⋀ ¬q
[A⋁(¬B)]→ [¬(A⋁B)]
P Q ¬P ¬Q ¬P⋁¬Q
A B ¬B A⋁(¬B) A⋁B ¬(A⋁B) [A⋁(¬B)]→ [¬(A⋁B)]

V V F

V F F

F V V

F F V

Observação: Quando uma pro-


( )Certo ( )Errado
posição composta possui sempre o valor
10. Raciocínio Lógico / Fundamentos de Lógica / lógico F, ela é camada CONTRADIÇÃO.
Ano: 2008 / Banca: CESPE / Órgão: INSS
Se U for o conjunto de todos os funcionários
públicos e P(x) for a propriedade “x é funcionário c. p ⋀ ¬p
do INSS”, então é falsa a sentença ∀xP(x)
P ¬P P⋀¬P
( )Certo ( )Errado

Gabario
1- Certo 2- Certo 3-Errado 4-Errado 5-Certo
6-Certo 7-Errado 8-Certo 9-Certo 10-Certo
Observação: Quando uma propo-
sição composta possui sempre o valor lógi-
co V, ela é camada TAUTOLOGIA.
92
Tabelas-Verdade
Pelo uso repetido dos conecivos “... e ...” (⋀), “... ou ...”
Importante: O número de linhas
(⋁), “ou... ou...” (⊻), “se... então...” (→), “... se e somente se
...” (↔), e da negação (¬), podemos construir proposições de uma tabela-verdade é igual a 2n, sendo
compostas progressivamente mais complexas, cujos va- n o número de proposições simples compo-
lores lógicos não temos condições de determinar ime- nentes. Então:
diatamente. No entanto, o valor de uma proposição sem-
1 proposição⇒21 = 2 linhas
pre pode ser determinado a partir dos valores lógicos
das proposições simples componentes e dos conecivos 2 proposições⇒22 = 4 linhas
utilizados. Um modo organizado e sistemático de fazer 3 proposições⇒23 = 8 linhas
isso é a utilização de uma tabela com todas as possíveis 4 proposições⇒24 = 16 linhas
combinações entre os valores lógicos das proposições
n proposições ⇒ 2n linhas
componentes e com o correspondente valor lógico da
proposição composta.
Como exemplo, vamos construir a tabela-verdade
das seguintes proposições: Questões Gabariadas

a. p ⋀ ¬q 1. Ano: 2014 / Banca: CESPE / Órgão: TJ-SE


Julgue os iens que se seguem, relacionados à
P Q ¬Q P⋀¬Q lógica proposicional.
A sentença “O reior declarou estar contente com
as políticas relacionadas à educação supe-
rior adotadas pelo governo de seu país e com os
rumos atuais do movimento estudantil” é uma
proposição lógica simples.

( )Certo ( )Errado
Observação: Quando uma propo-
2. Ano: 2014 / Banca: CESPE / Órgão: TJ-SE
sição composta possui V e F em seu resul-

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CAPÍTULO 13 - Lógica Proposicional

Julgue os próximos iens, considerando os co- Negação da Disjunção


necivos lógicos usuais ¬, ⋀, ⋁, →, ↔ e que P, Q e R
representam proposições lógicas simples.
A proposição [P→(Q⋀R)]↔{[(¬P)⋁Q]⋀[(¬P)⋁R]} é ¬ (A ou B) = ¬ A e ¬ B
uma tautologia.

( )Certo ( )Errado
Exemplo: Sou professor ou sou
3. Ano: 2014 / Banca: CESPE / Órgão: CADE rico.
Considerando os conecivos lógicos usuais e NÃO sou professor e NÃO sou rico.
que as letras maiúsculas representem proposi-
ções lógicas simples, julgue o iem seguinte acer-
ca da lógica proposicional. Negação da Disjunção Exclusiva
A proposição (P⋁Q)⋀(R⋁S)↔[Q⋀(R⋁S)]⋁[(P⋀R)⋁(P⋀S)] é
uma tautologia.
¬ (ou A ou B) = A ↔ B
( )Certo ( )Errado

4. Ano: 2013 / Banca: CESPE / Órgão: SEGES-


P-AL Exemplo: Ou sou professor ou sou
Considerando que as letras maiúsculas P, Q e rico.
R representem proposições conhecidas, julgue os Sou professor SE E SOMENTE SE sou
próximos iens.
rico.
Considerando-se as diferentes combinações
de valorações verdadeiras ou falsas atribuídas
às proposições P, Q e R, é correto concluir que as
proposições Q→P, ¬(P∧R) e Q∨R não podem ser si- Negação de Condicional
multaneamente verdadeiras.

( )Certo ( )Errado ¬ (A → B) = A e ¬ B
93
5. Ano: 2013 / Banca: CESPE / Órgão: TCE-RS
Com base na proposição P: “Quando o clien- Exemplo: SE eu fico rico, ENTÃO
te vai ao banco soliciar um empréstimo, ou ele
compro um carro.
aceia as regras diadas pelo banco, ou ele não
obtém o dinheiro”, julgue os iens que se seguem. Eu fico rico e NÃO compro um carro.
A negação da proposição “Ou o cliente aceia
as regras diadas pelo banco, ou o cliente não ob-
tém o dinheiro” é logicamente equivalente a “O Negação de Bicondicional
cliente aceia as regras diadas pelo banco se, e
somente se, o cliente não obtém o dinheiro”.
¬ (A ↔ B) = A e ¬B ou B e ¬A
( )Certo ( )Errado
Exemplos: passo SE, E SOMENTE
SE estudo.
Gabario
1-Errado 2-Certo 3-Certo 4-Errado 5-Certo
Passo e não estudo ou estudo e não pas-
so.
Negação de Proposições Compostas
RESUMINDO

Negação da Conjunção NEGAÇÃO EQUIVALENTE


PROPOSIÇÃO DIRETA DA NEGAÇÃO
AeB não (A e B) não A ou não B
¬ (A e B) = ¬A ou ¬B
A ou B não (A ou B) não A e não B

ou A ou B não (ou A ou B) A se e somente se B


Exemplo: Sou feliz e Canto.
Se A então B não (se A então B) A e não B
NÃO sou feliz ou NÃO canto.

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MATEMÁTICA

a. Lívia é estudiosa ou Marcos decora


A se e somente se não (A se e so- A e não B ou B e
b. Lívia não é estudiosa e Marcos decora.
B mente se B) não A
c. Lívia não é estudiosa ou Marcos decora.
d. Lívia não é estudiosa ou Marcos não decora.
Questões Gabariadas e. Marcos não decora e Lívia é estudiosa.

1) Vou à academia todos os dias da semana e 5) A negação de “hoje é domingo e amanhã não
corro três dias na semana. Uma afirmação que coverá” é:
corresponde à negação lógica da afirmação ante-
rior é a. hoje não é domingo e amanhã não coverá
b. hoje não é domingo ou amanhã coverá
a. Não vou à academia todos os dias da sema- c. hoje não é domingo então amanhã coverá
na ou não corro três dias na semana. d. hoje não é domingo nem amanhã coverá
b. Vou à academia quase todos os dias da se-
mana e corro dois dias na semana.
c. Nunca vou à academia durante a semana e Gabario
nunca corro durante a semana. 1-A 2-B 3-D 4-D 5-B
d. Não vou à academia todos os dias da sema-
na e não corro três dias na semana.
e. Se vou todos os dias à academia, então corro Equivalências
três dias na semana.
Proposições equivalente dizem a mesma coisa, mas de
2) De acordo com o raciocínio lógico-matemá- formas diferentes.
tico, a negação da frase “O juiz negou a sentença Existem duas equivalências prontas que devemos re-
e o réu entrou com recurso” é equivalente a frase. cordar. São elas:

a. O juiz negou a sentença ou o réu entrou com (A → B) = ¬ B → ¬ A


recurso.
b. O juiz não negou a sentença ou o réu não Perceba que estamos falando de uma condicional.
entrou com recurso. Nessa equivalência, trocamos a ordem das proposições
94 c. O juiz não negou a sentença e o réu não en- envolvidas e negamos ambas.
trou com recurso.
d. O juiz não negou a sentença ou o réu entrou
Exemplo: Se sou professor, então
com recurso.
sou rico.
3) Considere a seguinte afirmação associada a Se não sou rico, então não sou profes-
objetivos específicos de uma das Operações Urba- sor.
nas do Município de São Paulo. Se esta Operação
visa a implantação de espaços públicos, então ela
visa a implantação de equipamento de interesse (A → B) = ¬ A ou B
da comunidade. Uma negação lógica dessa afir-
mação está contida na alternativa:
Exemplo: Se sou professor, então
a. Esta Operação não visa a implantação de es- sou rico.
paços públicos ou não visa a implantação de equi- não sou professor ou sou Rico.
pamentos de interesse da comunidade.
b. Esta Operação não visa a implantação de es-
paços públicos ou visa a implantação de equipa- Questões Gabariadas
mentos de interesse da comunidade.
c. Esta Operação não visa a implantação de
espaços públicos, e sim a implantação de equipa- 1) Considerando que P seja a proposição “Se os
mentos de interesse da comunidade. seres humanos soubessem se comportar, haveria
d. Esta Operação visa a implantação de espa- menos conflios entre os povos”, julgue os iens
ços públicos e não visa a implantação de equipa- seguintes.
mentos de interesse da comunidade. A proposição P é logicamente equivalente à
e. Se esta Operação não visa a implantação de proposição “Se houvesse menos conflios entre os
espaços públicos, então ela não visa a implanta- povos, os seres humanos saberiam se comportar”.
ção de equipamento de interesse da comunidade.
( ) certo ( ) errado
4) Determine a negação da proposição “Lívia é
estudiosa e Marcos decora”. 2) Considerando que P seja a proposição “Se os

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CAPÍTULO 13 - Lógica Proposicional

seres humanos soubessem se comportar, haveria de certos empregos da estrutura social”.


menos conflios entre os povos”, julgue os iens
seguintes. ( ) certo ( ) errado
A proposição P é logicamente equivalente
à proposição “Os seres humanos não sabem se 6) A proposição “O candidato não apresenta
comportar ou haveria menos conflios entre os deficiências em língua portuguesa ou essas defi-
povos”. ciências são toleradas” é logicamente equivalente
a “Se o candidato apresenta deficiências em lín-
( ) certo ( ) errado gua portuguesa, então essas deficiências são to-
leradas”.
3) Considere a proposição P a seguir.
P: Se não condenarmos a corrupção por ser ( ) certo ( ) errado
imoral ou não a condenarmos por corroer a le-
giimidade da democracia, a condenaremos por 7) Considerando que P seja a proposição “Se o
motivos econômicos. bem é público, então não é de ninguém”, julgue os
Tendo como referência a proposição apresen- iens subsequentes.
tada, julgue os iens seguintes. A proposição P é equivalente à proposição “Se o
A proposição P é logicamente equivalente à bem é de alguém, então não é público”.
proposição “Se não condenarmos a corrupção
por motivos econômicos, a condenaremos por ser ( ) certo ( ) errado
imoral e por corroer a legiimidade da democra-
cia”. 8) Considerando que P seja a proposição “Se o
bem é público, então não é de ninguém”, julgue os
( ) certo ( ) errado iens subsequentes.
A proposição P é equivalente à proposição “Se o
4) Considere a proposição P a seguir. bem é de todos, então é público”.
P: Se não condenarmos a corrupção por ser
imoral ou não a condenarmos por corroer a le- ( ) certo ( ) errado
giimidade da democracia, a condenaremos por
motivos econômicos. 9) Considerando que P seja a proposição “O
Tendo como referência a proposição apresen- atual dirigente da empresa X não apenas não foi
tada, julgue os iens seguintes. 9
A proposição P é logicamente equivalente à 5
proposição “Condenaremos a corrupção por ser capaz de resolver os antigos problemas da empre-
imoral ou por corroer a legiimidade da democra- sa como também não conseguiu ser inovador nas
cia ou por motivos econômicos”. soluções para os novos problemas”, julgue o iem a
seguir a respeio de lógica sentencial.
( ) certo ( ) errado A proposição P é logicamente equivalente à
proposição “O atual dirigente da empresa X não
5) Considere as proposições P1, P2, P3 e P4, foi capaz de resolver os antigos problemas da em-
apresentadas a seguir. presa ou não conseguiu ser inovador nas soluções
P1: Se as ações de um empresário contribuí- para os novos problemas”.
rem para a manutenção de certos empregos da
estrutura social, então tal empresário merece re- ( ) certo ( ) errado
ceber a gratidão da sociedade.
P2: Se um empresário tem atuação antieconô- 10) Pedro, um jovem empregado de uma em-
mica ou antiética, então ocorre um escândalo no presa, ao receber a proposta de novo emprego, fez
mundo empresarial. diversas reflexões que estão traduzidas nas pro-
P3: Se ocorre um escândalo no mundo empre- posições abaixo.
sarial, as ações do empresário contribuíram para • P1: Se eu aceiar o novo emprego, ganharei
a manutenção de certos empregos da estrutura menos, mas ficarei menos tempo no trânsio.
social. • P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.
P4: Se um empresário tem atuação antieconô- • P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.
mica ou antiética, ele merece receber a gratidão • P4: Se eu ficar menos tempo no trânsio, fica-
da sociedade. rei menos estressado.
Tendo como referência essas proposições, jul- • P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.
gue os iens seguintes. A partir dessas proposições, julgue o iem a
A proposição P1 é logicamente equivalente à seguir.
proposição “Se um empresário não mereceu rece- A proposição P1 é logicamente equivalente à
ber a gratidão da sociedade, então as ações de tal proposição “Eu não aceio o novo emprego, ou ga-
empresário não contribuíram para a manutenção nharei menos e ficarei menos tempo no trânsio”.

( ) certo ( ) errado

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MATEMÁTICA

Gabario
Exemplo: Daniel é aluno (premis-
1-Errado 2-Certo 3-Certo 4-Errado 5-Certo
sa 1)
6-Certo 7-Certo 8-Errado 9-Errado 10-Certo
Todo aluno é aprovado (premissa 2)
Argumento Daniel é aprovado (conclusão)

Na lógica proposicional ou sentencial, entendemos


como argumento uma sequência lógica de declarações Notamos que quando a conclusão é lida, ela é uma
que levam a uma conclusão. consequência natural das premissas. Ela é óbvia. Por esse
Essa sequência lógica de declarações camamos de motivo, o argumento é válido.
Premissas. Elas são compostas por conecivos lógicos e
por esse fato, o bom entendimento da tabela verdade é Exemplo: São Paulo é uma cidade
essencial.
O brasil é um país.
A Itália fica na Europa
Exemplo: Declaração 1: Todo ho-
mem é Mortal. ( premissa)
Declaração 2: Roberto é um homem. Note que a conclusão não tem sentido, não tem cone-
xão com as premissas. Não tem nada a ver a Itália ficar na
(premissa)
Europa com São Paulo ser uma cidade e o Brasil um país.
Conclusão: Roberto é Mortal. (conclu- Esse argumento é inválido.
são)
Exemplo: O Brasil fica na África.
P1: todo cacorro é verde.
Todo país da África é desenvolvido. O
P2: tudo o que é verde é vegetal.
Brasil é desenvolvido.
Conclusão: todo cacorro é vegetal.

Nesse argumento, embora as premissas sejam fala-


Observe que não estamos interessados no conteúdo ciosas, isto é, erradas, pois analisando com a realidade, o
96
do argumento, isto é, não queremos discutir se realmen- Brasil não fica na África, tampouco os países da África
te todo cacorro é um vegetal, e sim analisar a estrutura, a são desenvolvidos, o argumento é válido. Lendo as pre-
formação do argumento. missas, a conclusão faz sentido.
Para uma melhor adaptação, é necessário saber algu-
mas classificações, são elas:
Questões Comentadas
Argumento Válido 1. O fato de determinado argumento ser válido
implica, certamente, que todas as suas premissas são
Um argumento é válido sempre que a veracidade das proposições verdadeiras.
declarações iniciais (premissas) garante a veracidade da Errado!
conclusão. Em outras palavras, se as premissas forem to-
das verdadeiras, a conclusão necessariamente deve ser
verdadeira. Comentário: Não há relação en-
tre válido e verdadeiro.
Argumento Inválido

Um argumento é inválido quando todas as premissas 2. Toda premissa de um argumento válido é


são verdadeiras e a conclusão é falsa. verdadeira.

Silogismo Errado!!

Argumento formado por apenas duas premissas e


uma conclusão. Comentário: Não há relação en-
tre válido e verdadeiro.
Argumento Hipotético

As premissas e a conclusão são proposições simples 3. Se a conclusão é falsa, o argumento não é


ou compostas, que utilizam os conecivos lógicos. válido.
Veja a análise de alguns argumentos:
Errado!!

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CAPÍTULO 13 - Lógica Proposicional

Passo 1: simbolização
Comentário: Não há relação en- P1: E→A
tre inválido e falso.
P2: A
C: E
4. Se a conclusão é verdadeira, o argumento é
válido. Passos 2 e 3: premissas = V, conclusão
=F
Errado!!
P1: = E→A = V
P2: A = V
Comentário: Não há relação en- C: E = F
tre válido e verdadeiro.
Passo 4: Feca o argumento com V
Resolução de Questões de Argumentos - (verdadeiro) e F (falso).
Técnica de Análise de Argumentos P1: = E→A= V
P2: A = V
Embora pareça fácil, às vezes identificar quando o
C: E = F (começa pela conclusão, E = F)
argumento é válido, dependendo da estrutura, das pre-
missas e do número de premissas, esta análise pode ficar
bem complicada e, portanto, precisamos de uma técnica Reorganizando,
de análise. Vamos pontuar alguns passos para cegar a P1: = E→A = V
conclusão correta.
F → V = V (tudo certo)
Passo 1: simbolização P2: A = V
Todas as premissas e a conclusão deverão ser sim- C: E = F
bolizadas.

Passo 2: Todas as premissas são verdadeiras. Veja que deu certo, fecamos o argumento sem pro-
Em outras palavras, toda e qualquer premissa deverá blemas, e com isso, nossa análise é de que o argumento
ser considerada verdadeira, independentemente de seu 9
conteúdo. 7
é INVÁLIDO.
Passo 3: conclusão é falsa.
Toda conclusão, independente do conteúdo deverá
Exemplo: P1: Se Fred é policial,
ser considerada falsa.
então ele tem porte de arma.
Passo 4: Feca o argumento com V (verdadeiro) e F P2: Fred mora em São Paulo ou ele é
(falso). engenheiro.
Começando pela conclusão, devemos ir substiuindo
P3: Se Fred é engenheiro, então ele faz
os V ou F que encontramos e com isso ir “fecando” o
argumento. cálculos estruturais.
P4: Fred não tem porte de arma.
Passo 5: análise C: Se Fred mora em São Paulo, então
Se tudo der certo, isto é, se fecar o argumento, ele
ele é policial.
será INVÁLIDO.
Se aparecer algum erro, isto é, se for impossível fe-
car o argumento, ele será VÁLIDO.
Nessa aula resolveremos questões de argumentos,
classificando-os como válidos ou inválidos. A todo mo-
mento utilizaremos a tabela verdade e a simbolização
Exemplo: Premissa 1: Se Carla es- de expressões.
tuda, então ela consegue ser aprovada no
inglês. Questões Gabariadas
Premissa 2: Carla foi aprovada no in-
1) Suponha que P represente a proposição Hoje
glês. coveu, Q represente a proposição José foi à praia e
Conclusão: Carla estudou. R represente a proposição Maria foi ao comér-
cio. Com base nessas informações e no texto, jul-
gue os iens seguintes.
Se a proposição Hoje não coveu for valorada
como F e a proposição José foi à praia for valora-

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MATEMÁTICA

da como V, então a sentença representada por é


falsa.

( ) certo ( ) errado

2) Considere as proposições simples e compostas


apresentadas abaixo, denotadas por A, B e C, que
podem ou não estar de acordo com o artigo 5.º da
Constiuição Federal.
A: A prática do racismo é crime afiançável.
B: A defesa do consumidor deve ser promovida
pelo Estado.
C: Todo cidadão estrangeiro que cometer cri-
me político em terriório brasileiro será extradi-
tado.
De acordo com as valorações V ou F atribuídas
corretamente às proposições A, B e C, a partir da
Constiuição Federal, julgue o iem a seguir.
De acordo com a notação apresentada acima,
é correto afirmar que a proposição ( A) ( C) tem
valor lógico F.

( ) certo ( ) errado

3) As tabelas de valorações das proposições e


são iguais.

( ) certo ( ) errado

4) As proposições e possuem tabelas de


98 valorações iguais.

( ) certo ( ) errado

5) Caso sejam verdadeiras as proposições P e


Q, a proposição (~P Q) (~Q P) será verdadeira.

( ) certo ( ) errado

Gabario
1-Errado 2-Errado 3-Errado 4-Errado 5-Errado

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