2018-06-24 Memorial Descritivo e de Cálculo

Projeto Estrutural
Memorial Descritivo e de Cálculo
Cliente: Guilherme Sales

Fase: Projeto Executivo
Tipo: Residencia Multifamiliar
Responsáveis Técnicos:
Rafael de Almeida Sobral – 14/0030425
Danilo Reis de Souza – 15/0008481
Sumário
1. A EMPRESA ................................................................................................................... 5
2. OBJETIVO ...................................................................................................................... 5
3. DIREITOS AUTORAIS .................................................................................................. 6
4. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA .................................................................... 6
4.1. Normas Essenciais: .......................................................................................................... 6
4.2. Normas Complementares ................................................................................................. 7
4.3. Recomendações................................................................................................................ 8
5. EXIGÊNCIAS DE DURABILIDADE ............................................................................ 8
5.1. Vida Útil de Projeto ......................................................................................................... 8
5.2. CLASSES DE AGRESSIVIDADE ................................................................................. 9
6. OUTROS REQUISITOS DA NORMA DE DESEMPENHO ...................................... 12
7. RESISTÊNCIA DA ESTRUTURA DE CONCRETO NA SITUAÇÃO DE
INCÊNDIO ................................................................................................................................... 12
8. CARREGAMENTOS ADOTADOS ............................................................................. 13
8.1. Tabela de Cargas de Cada Pavimento da Edificação ..................................................... 13
8.2. Arquivos de Referência Torre ........................................................................................ 13
8.3. Tabela de Cargas de Cada Pavimento do Embasamento (Fundação ao Térreo) ........... 14
8.4. Arquivos de Referência Embasamento .......................................................................... 14
8.5. Alvenarias adotadas neste projeto .................................................................................. 14
8.6. Vento .............................................................................................................................. 14
8.7. Sismos ............................................................................................................................ 15
9. MATERIAIS .................................................................................................................. 15
9.1. Concreto Armado ........................................................................................................... 15
9.2. Aço ................................................................................................................................. 16
10. COBRIMENTOS ........................................................................................................... 16
11. CRITÉRIOS DO MODELO ESTRUTURAL ............................................................... 17
11.1. Parâmetros de Estabilidade Global ................................................................................ 17
11.2. Hipóteses Básicas para o Dimensionamento ................................................................. 18
11.3. Método de Cálculo das Lajes Nervuradas ..................................................................... 19
11.4. Método de Cálculo das Vigas ........................................................................................ 20
11.5. Método de Cálculo dos Pilares ...................................................................................... 49
11.6. Método de Cálculo de Escadas ...................................................................................... 54
11.7. Método de Cálculo de Cortinas...................................................................................... 55
11.8. Softwares Utilizados ...................................................................................................... 60
11.9. Deslocamentos admissíveis ........................................................................................... 60
12. COMPARATIVO ENTRE AS DUAS SOLUÇÕES ESTRUTURAIS ........................ 61
12.1. Quantitativos .................................................................................................................. 62
12.2. Carga final nas fundações .............................................................................................. 62
13. ORIENTAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO ................................................................ 63
13.1. Formas (moldes para a estrutura de concreto) ............................................................... 64
13.2. Escoramentos ................................................................................................................. 64
13.3. Tolerâncias ..................................................................................................................... 65
13.4. Tecnologia de Concreto ................................................................................................. 65
13.5. Cura ................................................................................................................................ 65
13.6. Controle do Concreto ..................................................................................................... 66
13.7. Proteção das Armaduras ................................................................................................ 66
14. ORIENTAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO ................................................................ 67
15. ORIENTAÇÕES QUANTO À MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO................................. 67
ANEXO A – ITENS DE ESTRUTURA NO MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO DOS IMÓVEIS. .............................................................................................. 68
ANEXO B – PRESCRIÇÕES A SEREM ANEXADAS AO ITEM DE ESTRUTURA
QUANTO À MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO ............................................................................ 71
16. ANEXO C – INTERAÇÃO ESTRUTURA X VEDAÇÃO .......................................... 74
Índice de Figuras
Figura 1: Mapa de aceleração sísmica no Brasil (Fonte: ABECE)......................................... 15

Figura 2: Tabela de cálculo de vãos (NBR 6118:2014).......................................................... 57
Figura 3: Armadura mínima de Lajes (NBR 6118:2014). ...................................................... 59
Figura 4 - Plano de cimbramento (Fonte: ABECE) ................................................................ 64
Figura 5: Ligação Estrutura - Alvenaria. ................................................................................ 74
Figura 6: Deformações em estruturas e alvenaria. .................................................................. 75
Índice de Tabelas
Tabela 1 - Normas Essenciais ................................................................................................... 6

Tabela 2 - Normas Complementares ........................................................................................ 7
Tabela 3 - Recomendações da ABECE .................................................................................... 8
Tabela 4 - Classes de Agressividade Ambiental ....................................................................... 9
Tabela 5 - Correspondência entre a classe de agressividade e qualidade do concreto ........... 10
Tabela 6 - Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal
para Δc=10mm .............................................................................................................................. 11
Tabela 7 - Tabela de Cargas de Cada Pavimento da Torre ..................................................... 13
Tabela 8 - Arquivos de Referência da Torre........................................................................... 13
Tabela 9 - Tabela de cargas de cada pavimento do embasamento ......................................... 14
Tabela 10 - Arquivos de Referência Embasamento................................................................ 14
Tabela 11 – Vedações: alvenaria de bloco cerâmico .............................................................. 14
Tabela 12 - Valores estimados de módulo de elasticidade para 28 dias em função da
resistência característica à compressão do concreto considerado o uso de calcário como agregado
graúdo ........................................................................................................................................... 15
Tabela 13 - Elementos Estruturais em Geral .......................................................................... 16
Tabela 14 - Cobrimentos adotados neste projeto .................................................................... 17
Tabela 20 - Limites para deslocamentos de acordo com a NBR 6118:2014 .......................... 60
1. A EMPRESA
A S&S Engenharia é uma empresa nacional, de origem brasiliense, que tem compromisso
permanente com a satisfação de seus clientes, a geração de valor para as partes interessadas, o
desenvolvimento de residências inteligentes, e a realização de seus integrantes.
Presente no Centro-Oeste, a empresa atua no ramo de Engenharia Civil, voltada à realização
de projetos para a construção de edificações residenciais. Estão na carta de serviços da empresa
Projetos Estruturais, Hidrossanitários, Elétricos, de Aproveitamento de Águas, de Eficiência
Fotovoltaica, e Consultorias para residências, como serviços voltados à área de Patologias das
Construções.
Os profissionais da S&S Engenharia têm ampla experiência em empresas de médio e grande
porte e, após trabalhos de projeto, execução e gestão em suas empresas de origem, resolveram
iniciar uma empresa diferenciada, para atender demandas com um padrão de qualidade que não
haviam visto em suas empresas anteriores.
Mais que simplesmente viabilizar empreendimentos, a S&S Engenharia participa da vida de
todos os clientes que nela depositam sonhos e expectativas. E essa é uma grande
responsabilidade que é entendida e absorvida por todos os colaboradores que buscam –
continuamente – aperfeiçoar os processos de trabalho para poder oferecer não apenas um
empreendimento tecnologicamente avançado, mas também proporcionar a todos os clientes uma
experiência gratificante e mutuamente recompensadora.
2. OBJETIVO
Este documento tem como objetivo estabelecer os parâmetros, especificações e critérios a

serem considerados na concepção do projeto da estrutura em concreto armado do edifício
residencial multifamiliar do senhor Guilherme Sales, localizado no Setor de Residências
Econômicas Sul (SRES), quadra doze, bloco K, casa 10, Cruzeiro Velho, Brasília – Distrito
Federal.
A concepção do projeto da estrutura contempla as características e objetivos de uso
fornecidos pelo contratante e constante no projeto arquitetônico de autoria do escritório MAAI
arquitetos associados, projeto número 235, composto pelo total de 14 pranchas, a primeira
contém a locação e cargas, da segunda a sexta as formas dos pavimentos, a sétima e oitava
contém as armações das vigas, da nona a décima terceira as armações das lajes e a última, as
armações dos pilares.
A obra é uma residência multifamiliar composta por 5 pavimentos com pé direito de 2,88
metros considerando o enchimento, as vigas, o forro e a instalações elétricas e hidrossanitárias,
sendo que o subsolo apresenta um reservatório enterrado e é utilizado como depósito, o
pavimento térreo é composto pelos apartamentos que apresentam cozinha, dois quartos, um
banheiro, sala de estar e área de serviço. O pavimento tipo apresenta a mesma planta de
arquitetura do térreo com o acréscimo da varanda, a cobertura é composta por telha de
fibrocimento de 8mm e contém um reservatório elevado. . A execução da estrutura será realizada
em concreto armado utilizando o sistema laje, viga e pilar. O telhado será de duas águas,
utilizando telhas de fibrocimento com suporte de madeira, instalado acima da laje de concreto
armado da cobertura.
3. DIREITOS AUTORAIS
Este projeto é propriedade da Empresa S&S Engenharia, filiada à Associação Brasileira de

Engenharia e Consultoria Estrutural – ABECE, sob o Nº 321, não sendo permitida sua utilização
para qualquer finalidade que não se relacione com a execução específica desta obra, sendo
terminantemente vedada sua disponibilização a terceiros sem o consentimento expresso do autor.
No caso de o contratante Guilherme Sales submeter este projeto à Avaliação Técnica do
Projeto, este deverá comunicar à Empresa S&S Engenharia. A Avaliação Técnica do Projeto
deverá se pautar nas recomendações da ABECE para esta atividade.
Este documento está baseado na Recomendação ABECE 003:2015 | Memorial Descritivo do
Projeto Estrutural.
4. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA
4.1. Normas Essenciais:
Tabela 1 - Normas Essenciais
ABNT NBR Manutenção de edificações

05674:2012
ABNT NBR Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
06118:2014
ABNT NBR
Cargas para o cálculo de estruturas de edificações
06120:1980
ABNT NBR
Forças devidas ao vento em edificações
06123:1988
ABNT NBR
Ações e segurança nas estruturas – Procedimento
08681:2003
ABNT NBR Exigências de resistênciaao fogo de elementos construtivos de
14432:2001 edificações – Procedimento
ABNT NBR
Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio
15200:2012
ABNT NBR
Projeto de Estruturas Resistentes a Sismos – Procedimento
15421:2006
ABNT NBR Coletânea de Normas Técnicas – Edificações Habitacionais –
15575:2013 Desempenho
4.2. Normas Complementares
Tabela 2 - Normas Complementares
ABNT NBR Concreto – Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de
07680:2015 estruturas de concreto – Parte 1 – Resistência à compressão axial
ABNT NBR Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e

12655:2015 aceitação – Procedimento
ABNT NBR Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e
14037:2011 Versão manutenção das edificações – requisitos para elaboração e
Corrigida: 2014 apresentação dos conteúdos
ABNT NBR
Execução de estruturas de concreto – Procedimento
14931:2004
ABNT NBR Formas e escoramentos para estrutura de concreto – Projeto,
15696:2009 dimensionamento e procedimentos executivos
ABNT NBR Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas –
16280:2015 Requisitos
4.3. Recomendações
Tabela 3 - Recomendações da ABECE
ABECE - 001:2015 Análise de Casos de Não Conformidade do Concreto

Recomendação
ABECE -
002:2015 Avaliação Técnica do Projeto
Recomendação
5. EXIGÊNCIAS DE DURABILIDADE
5.1. Vida Útil de Projeto
Conforme prescrição da NBR 15575-2 Edificações habitacionais - Desempenho Parte 2:

Requisitos para os sistemas estruturais, a Vida Útil de Projeto dos sistemas estruturais
executados com base neste projeto é estabelecida em 50 anos.
Entende-se por Vida Útil de Projeto, o período estimado de tempo para o qual este sistema
estrutural está sendo projetado, a fim de atender aos requisitos de desempenho da NBR 15575-2.
Foram considerados e atendidos neste projeto os requisitos das normas pertinentes e
aplicáveis a estruturas de concreto, o atual estágio do conhecimento no momento da elaboração
do mesmo, bem como as condições do entorno, ambientais e de vizinhança desta edificação, no
momento das definições dos critérios de projeto.
Outras exigências constantes nas demais partes da NBR 15575, que impliquem em
dimensões mínimas ou limites de deslocamentos mais rigorosos que os que constam da NBR
6118, para os elementos do sistema estrutural, deverão ser fornecidas pelos responsáveis das
outras especialidades envolvidas no projeto da edificação, sendo estes responsáveis por suas
definições.
Para que a Vida Útil de Projeto tenha condições de ser atingida, se faz necessário que a
execução da estrutura siga fielmente todas as prescrições constantes neste projeto, bem como
todas as normas pertinentes à execução de estruturas de concreto e as boas práticas de execução.
O executor das obras deverá se assegurar de que todos os insumos utilizados na produção da
estrutura atendem as especificações exigidas neste projeto, bem como em normas específicas de
produção e controle, através de relatórios de ensaios que atestem os parâmetros de qualidade e
resistência; o executor das obras deverá também manter registros que possibilitem a
rastreabilidade destes insumos.
Eventuais não conformidades executivas deverão ser comunicadas a tempo ao Escritório,
indicado no item 2 deste documento, para que venham a ser corrigidas, de forma a não
prejudicar a qualidade e o desempenho dos elementos da estrutura.
Atenção especial deverá ser dada na fase de execução das obras, com relação às áreas de
estocagem de materiais e de acessos de veículos pesados, para que estes não excedam a
capacidade de carga para as quais estas áreas foram dimensionadas, sob o risco de surgirem
deformações irreversíveis na estrutura.
A construtora ou incorporadora deverá incluir no Manual de Uso Operação e Manutenção
dos Imóveis, a ser entregue ao usuário do imóvel, instruções referentes à manutenção que deverá
ser realizada, necessária para que a Vida Útil de Projeto tenha condições de ser atingida,
conforme itens 11 e 12 deste documento.
Desde que haja um bom controle e execução correta da estrutura, que seja dado o uso
adequado à edificação e que seja cumprida a periodicidade e correta execução dos processos de
manutenção especificados no Manual de Uso, Operação e Manutenção dos Imóveis, a Vida Útil
de Projeto do sistema estrutural terá condições de ser atingida e até mesmo superada.
A Vida Útil de Projeto é uma estimativa e não deve ser confundida com a vida útil efetiva ou
com prazo de garantia. Ela pode ou não ser confirmada em função da qualidade da execução da
estrutura, da eficiência e correção das atividades de manutenção periódicas, de alterações no
entorno da edificação, ou de alterações ambientais e climáticas.
5.2. CLASSES DE AGRESSIVIDADE
Tabela 4 - Classes de Agressividade Ambiental
Classe de Classificação geral do

Risco de deterioração
agressividade Agressividade tipo de ambiente de
da estrutura
ambiental projeto
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
II Moderada Urbana a,b Pequeno
III Forte Marinhaa Grande
Industriala,b
Industriala,c
IV Muito Forte Elevado
Respingos de maré
a) Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (uma classe
acima) para ambientes internos sexos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de
serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto
revestido com argamassa e pintura).
b) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) em obras em
regiões de clima seco, com umidade média relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da
estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente sexos ou regiões onde
raramente chove.
c) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento
em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes e indústrias químicas.
A Classe de agressividade adotada para o projeto foi a II devida à obra se encontrar na região
urbana do Distrito Federal, como essa região apresenta clima sexo foi possível utilizar o item b
da tabela para amenizar a agressividade.
Tabela 5 - Correspondência entre a classe de agressividade e qualidade do concreto
Classe de agressividade
Concreto a Tipo b,c
I II III IV
Relação CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45
água/cimento
CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45
em massa
Classe do CA ≥ C20 ≥ C25 ≥ C30 ≥ C40
concreto
(ABNT NBR CP ≥ C25 ≥ C30 ≥ C35 ≥ C40
8953)
a) O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir os requisitos estabelecidos
na ABNT NBR 12655.
b) CA corresponde a elementos estruturais de concreto armado.
c) CP corresponde a elementos estruturais de concreto protendido.
Tabela 6 - Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para Δc=10mm
Classe de agressividade
Componente ou elemento ambiental
Tipo de Estrutura I II III IV

Cobrimento nominal
(mm)
Lajeb 20 25 35 45
Viga/Pilar 25 30 40 50
Concreto armado
Elementos estruturais em contato com o
30 30 40 50
solod
Concreto Laje 25 30 40 50
protendidoa Viga/Pilar 30 35 45 55
a) Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura
passiva deve respeitar os cobrimentos para concreto armado.
b) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso,
com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e
acabamento, como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e
outros, as exigências desta tabela podem ser substituídas por 7.4.7.5, respeitado um
cobrimento nominal _ 15 mm.
c) Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de
tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obram em
ambientes química e intensamente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da
classe de agressividade IV.
d) No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura
deve ter cobrimento nominal 45 mm.
O cobrimento utilizado para as vigas baldrame e blocos de fundação foi de 40mm devido à
agressividade do ambiente por estar em contato com o solo, os outros elementos foi utilizado o
cobrimento destacado na tabela para classe de agressividade ambiental II, não foi considerado
um controle de qualidade na execução, logo não se reduziu o cobrimento em 5mm.
Deve ser garantida a resistência do concreto correspondente à Classe de Agressividade,
independente da capacidade de a estrutura absorver valores menores, quando da verificação de
concreto não conforme.
Na análise de concreto não conforme deve ser justificada, por profissional habilitado,, a
manutenção da durabilidade da estrutura.
6. OUTROS REQUISITOS DA NORMA DE DESEMPENHO
Embora conste na parte 2 da NBR 15575:2013 (Desempenho Estrutural) que as alvenarias de

vedação devem resistir aos impactos de corpo mole e corpo duro, esse dimensionamento não é
escopo do projeto estrutural. O dimensionamento para o atendimento destes ensaios deverá ser
desenvolvido em projeto específico por profissionais especializados em projetos de alvenarias.
Nos projetos das alvenarias de vedação e de compartimentação deverão ser previsto o
encunhamento junto às lajes e vigas de maneira a permitir as deformações diferidas destas peças,
conforme os valores que constam nos desenhos das curvas de isovalores de deslocamentos.
Os projetos de alvenaria de vedação devem contemplar ainda as movimentações decorrentes
da fluência e retração do concreto, assim como decorrentes de carregamentos adicionais e da
variabilidade de suas características mecânicas que introduzem deformações impostas nas
vedações, conforme Anexo E – Interação Estrutura x Vedações.
As considerações de incêndio, acústica e térmica também não são escopo do projetista de
estrutura.
As espessuras das lajes definidas neste projeto atendem aos estados limites últimos, bem
como aos estados limites de serviço, assim como a espessura mínima para a compartimentação
em caso de incêndio. O desempenho acústico e térmico das lajes deverá ser objeto de análise por
profissionais especializados nestas áreas.
7. RESISTÊNCIA DA ESTRUTURA DE CONCRETO NA SITUAÇÃO DE INCÊNDIO
Conforme a NBR 15200:2012, a ação de incêndio pode ser representada por um intervalo de
tempo de exposição ao incêndio padrão. Esse intervalo é o Tempo Requerido de Resistência ao
Fogo (TRRF), definido a partir das características da construção e do seu uso.
Conforme laudo do consultor de incêndio permite-se a redução de 30 min. no valor da
TRRF.
Para os parâmetros deste projeto e considerações acima, o valor final da TRRF, calculado
pelo método tabular é de:
TRRF projeto: 60 minutos
Mínima: 30 minutos
8. CARREGAMENTOS ADOTADOS
8.1. Tabela de Cargas de Cada Pavimento da Edificação
Tabela 7 - Tabela de Cargas de Cada Pavimento da Torre
Acidentais
Pavimento Permanentes
(Utilização)
300
Subsolo 150 kg/m² Parede + contrapiso + forro de gesso
kg/m²
360 Parede + contrapiso + granito + forro de
Térreo 150 kg/m²
kg/m² gesso
360 Parede + contrapiso + granito + forro de
Tipo 150 kg/m²
kg/m² gesso
100 Telha de fibrocimento + estrutura do
Cobertura 50 kg/m²
kg/m² telhado
8.2. Arquivos de Referência Torre
Os arquivos de arquitetura como referência para determinação das cargas do térreo à

cobertura foram:
Tabela 8 - Arquivos de Referência da Torre
Pavimento Arquivo
Subsolo Arquitetura - PLANTAS BAIXA - ARQUITETURA.PDF

Térreo Arquitetura - PLANTAS BAIXA - ARQUITETURA.PDF
Superior Arquitetura - PLANTAS BAIXA - ARQUITETURA.PDF
Cobertura Arquitetura - PLANTAS BAIXA - ARQUITETURA.PDF
8.3. Tabela de Cargas de Cada Pavimento do Embasamento (Fundação ao Térreo)
Tabela 9 - Tabela de cargas de cada pavimento do embasamento
Pavimento Variáveis (Utilização) Permanentes
Térreo Interno e
150 kg/m² 115 kg/m² Contrapiso + granito
Externo
8.4. Arquivos de Referência Embasamento
Os arquivos de arquitetura como referência para determinação das cargas do embasamento

foram:
Tabela 10 - Arquivos de Referência Embasamento
Pavimento Arquivo
Térreo Interno e
Arquitetura - PLANTAS BAIXA - ARQUITETURA.PDF
Externo
8.5. Alvenarias adotadas neste projeto
Foram colocadas na posição indicada nas plantas de arquitetura, sendo que as cargas devem
respeitar o quadro abaixo:
Tabela 11 – Vedações: alvenaria de bloco cerâmico
Descrição Revestimento (cm) Cargas (kg/m²)
Parede 12 cm 1,5 615

Observações para as vedações:
Em comum acordo com o contratante, foram consideradas em todos os pavimentos
alvenarias de bloco cerâmico;
8.6. Vento
Não foi considerada a influência do vento neste projeto por conta do edital, apesar de a NBR
6118:2014 (Item 11.4.1.2) obrigar a consideração do vento.
8.7. Sismos
Mapeamento da aceleração sísmica horizontal característica no Brasil para terrenos da classe

B (“rocha”).
Figura 1: Mapa de aceleração sísmica no Brasil (Fonte: ABECE)
Para as estruturas localizadas na Zona sísmica 0, nenhum requisito de resistência sísmica é

exigido, conforme indicado na ABNT:NBR 15421:2006. A edificação deste projeto se localiza
na zona 0, portanto não foi considerado esforços resultantes de aceleração sísmica.
9. MATERIAIS
9.1. Concreto Armado
Tabela 12 - Valores estimados de módulo de elasticidade para 28 dias em função da resistência característica à
compressão do concreto considerado o uso de calcário como agregado graúdo
Classe de C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50

Resistência
Eci (GPa) 23 25 28 30 32 34 31
Ecs (GPa) 19 22 24 26 29 31 33
αi 0,85 0,86 0,88 0,89 0,90 0,91 0,93
Concreto adotado neste projeto: C35.
Tabela 13 - Elementos Estruturais em Geral
PROPRIEDADE Todos os Pavimentos
Resistência Característica (fck) 35 MPa

Resistência fckj para etapas construtivas 35 MPa
Módulo de deformação tangente inicial
30 GPa
mínimo
Fator água-cimento máximo 0,60
Observação Importante:
Para a produção do concreto foi considerada a utilização de agregado graúdo de origem
calcário (calcário), em especial na avaliação do módulo de elasticidade. Caso sejam utilizados
outros tipos de agregados graúdos, o valor do módulo de elastividade deverá ser ajustado
conforme item 8.2.8 da NBR 6118:2014, devendo ser definido antes do início do projeto.
Recomendação Importante:
Para o bom desempenho da estrutura de concreto, e também redução de custo da mesma,
recomenda-se a contratação de tecnologista do concreto com o objetivo de desenvolver o traço
do concreto a ser empregado na obra, bem como orientar sobre os procedimentos de cura e
desforma.
9.2. Aço
Os aços utilizados foram o CA-50 e CA-60.
10. COBRIMENTOS
Conforme escrito na NBR 6118:2014 item 7.4.7.4, quando houver um adequado controle de
qualidade e rígidos limites de tolerância da variabilidade das medidas durante a execução, pode
ser adotado valor de Δc = 5 mm (cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução), mas
a exigência de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projeto. Permite-se, então,
a redução dos cobrimentos nominais prescritos na tabela 7.2 em 5 mm.
Conforme escrito na NBR 6118:2014 item 7.4.7.6, para concretos de classe de resistência
superior ao mínimo exigido, os cobrimentos definidos na Tabela 7.2 da NBR 6118:2014 podem
ser reduzidos em 5 mm.
Cobrimentos adotados neste projeto:
Tabela 14 - Cobrimentos adotados neste projeto
CAA II
CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL
COBRIMENTOS TODOS OS
PAVIMENTOS
Lajes (Positiva / Negativa) 2,5 mm
Vigas 3,0 mm
Pilares 3,0 mm
Os valores de cobrimento utilizados acima foram baseados na NBR 6118:2014, tabela 7.2
sem considerar controle rigoroso, já que nada foi informado pelo executor da obra.
11. CRITÉRIOS DO MODELO ESTRUTURAL
11.1. Parâmetros de Estabilidade Global
Neste projeto foram adotados dois tipos de modelos estruturais, modelo de grelha para
pavimentos e modelo de pórtico espacial para a análise global, sendo as cargas de grelha
transferidas para o pórtico espacial.
No modelo de grelha para os pavimentos, as lajes foram integralmente consideradas, junto
com as vigas e os apoios formados pelos pilares, para a análise das deformações, obtenção dos
carregamentos verticais que atuarão no pórtico espacial e dimensionamento das armaduras das
lajes.
Durante a verificação das deformações, também são realizadas análises através da grelha
não-linear, onde por meio de incrementos de carga, as inércias reais das seções são estimadas
considerando as armaduras de projeto e a fissuração nos estádios I ou II.
O pórtico espacial é um modelo composto por barras que simulam as vigas e pilares da
estrutura, com o efeito de diafragma rígido das lajes devidamente incorporado. Através deste
modelo é possível analisar os efeitos das ações horizontais e das redistribuições de esforços na
estrutura provenientes dos carregamentos verticais.
As ligações entre pilares e vigas no modelo de pórtico foram flexibilizadas considerando,
principalmente no caso de pilares-parede, as vigas associadas aos trechos localizados dos pilares
em que se apoiam, e não aos pilares com a sua inércia total, resultando em esforços e
deslocamentos mais próximos da realidade.
Para a análise de ELU, conforme item 15.7.3 da ABNT NBR 6118, a não-linearidade física
pode ser considerada de forma aproximada, tomando-se como rigidez dos elementos estruturais
os valores abaixo, definida por meio da redução da rigidez bruta Ec.Ic de acordo com o tipo de
elemento estrutural:
Elemento estrutural Coef. NLF
Pilares 0,80
Vigas 0,40
Lajes 0,30
Para a análise de ELS, foi considerado o mesmo modelo descrito anteriormente, mas sem a
utilização dos coeficientes de não linearidade física descritos na tabela anterior.
11.2. Hipóteses Básicas para o Dimensionamento
Para que os métodos de cálculo possam ser utilizados com eficácia, algumas hipóteses
(ABNT NBR 6118:2014 – Item 17.6.1) devem ser respeitadas, com o intuito de simplificar e
modelar os esforços a serem gerados nos materiais sob a solicitação de projeto. São elas:
- Solidariedade dos materiais: considera-se que o concreto e a armadura são solidários, o que
implica em que a deformação de um dos materiais deve ser a mesma para o outro material, em
condições normais.
- Hipótese de Bernoulli: as seções transversais permanecem planas desde o início das
solicitações até o alcance do Estado Limite Último (ELU).
- As condições de equilíbrio devem ser respeitadas, não havendo ação sem reação e não
havendo resultante de forças que cause desequilíbrio na estrutura. As equações de equilíbrio
podem ser alcançadas com base na geometria indeformada da estrutura.
- As tensões de tração no concreto, normais à seção transversal, devem ser desprezadas,
obrigatoriamente no ELU;
- A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir dos diagramas tensão-deformação do aço;
- Admite-se que a distribuição de tensões no concreto seja feita de acordo com o diagrama
simplificado parábola-retângulo, baseado no diagrama simplificado de tensão-deformação do
concreto;
O método a ser utilizado no dimensionamento da estrutura é o Método de cálculo na ruptura
(ou Método dos Estados Limites), em que a segurança é garantida fazendo que as solicitações
correspondentes às cargas majoradas (solicitações de cálculo) sejam menores que as solicitações
últimas ( Rd  Sd ), sendo estas as que levariam a estrutura à ruptura (ou a atingir um estado
limite último) se os materiais tivessem suas resistências reais (resistências características)
minoradas por coeficientes de ponderação das resistências de cálculo.
O método dos estados limites é um processo simplificado de verificação da segurança, visto
que uma análise probabilística completa seria difícil e complicada, até mesmo impossível, e por
isso é chamado de semiprobabilístico. Admite-se que a estrutura seja segura quando as
solicitações de cálculo forem, no máximo, iguais aos valores que podem ser suportados pela
estrutura, conforme explicitado anteriormente
Resumidamente, o método utilizado no dimensionamento da estrutura consiste em:
a) Adotar os valores característicos para as resistências e para as ações (resistências
inferiores e ações superiores aos seus valores característicos);
b) Cobrir os demais elementos de incerteza existentes no cálculo estrutural pela
transformação dos valores característicos em valores de cálculo, minorando-se as resistências e
majorando-se as ações.
Ou seja, a estrutura é modelada com cargas majoradas e resistências minoradas, de modo a
obter um intervalo de segurança próximo ao dobro do que virá a ser o real, caso a estrutura seja
executada exatamente conforme o projeto.
11.3. Método de Cálculo das Lajes Nervuradas
O método utilizado para o cálculo dos esforços, deslocamentos e deformações nas lajes foi o
Método de Analogia de Grelhas de lajes nervuradas, baseado na Teoria do Limite Inferior e nos
teoremas de equilíbrio da teoria da plasticidade. Para analisar uma laje por Analogia de Grelha,
deve-se discretizá-la em uma série de faixas com determinada largura. Considerando que as
faixas podem ser substituídas por elementos estruturais de barras exatamente nos seus eixos,
obtém-se então uma grelha de barras plana.As grelhas podem ser consideradas como um
conjunto de vigas individuais, interconectadas nos seus nós ou pontos nodais. Na discretização
do modelo, as linhas da grelha foram dispostas a coincidir com as nervuras da laje.
Para determinar a relação entre força e deslocamento, nos métodos clássicos de análise
estrutural, utiliza-se o método dos deslocamentos, sendo os deslocamentos são as incógnitas.
11.4. Método de Cálculo das Vigas
A análise estrutural para a obtenção de esforços e deslocamentos elásticos em vigas foi feito
or meio do modelo de pórtico espacial. Para o dimensionamento de vigas, foram consideradas
algumas hipóteses de cálculo no estado limite último de elementos lineares sujeitos a
solicitações normais de acordo com o item 17.2.2 da NBR 6118:2014, estas hipóteses estão
listadas a seguir:
 As seções transversais se mantêm planas após a deformação;
 A deformação das barras passivas aderentes ou o acréscimo de deformação das barras

ativas aderentes em tração ou compressão deve ser o mesmo do concreto em seu entorno;
 As tensões de tração no concreto, normais à seção transversal, devem ser desprezadas no

ELU;
 A distribuição de tensões no concreto é feita de acordo com o diagrama parábola-

retângulo, definido em 8.2.10.1, com tensão de pico igual a 0,85fcd, com fcd a resistência
de cálculo.
 A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir dos diagramas tensão-deformação;
 O estado-limite último é caracterizado quando a distribuição das deformações na seção

transversal pertencer a um dos domínios definidos pela norma.
Para o cálculo dos esforços e das áreas de aço das vigas do edifício, foi realizado o seguinte
procedimento:
1. Pelo método de Analogia de Grelha e do Pórtico Espacial, distribuem-se os esforços para as

vigas em cada reação do nó da grelha.
2. Para o cálculo da área longitudinal de aço, utilizaram-se as duas equações a seguir, verificou-
se o limite de ductilidade e foram respeitados valores de área de aço mínima para vigas de
acordo com o Item 17.3.5.2.1 da NBR 6118:2014 e máximo de acordo com o Item 17.3.5.2.4
da NBR 6118:2014;
(Equação 13)
Md
0, 68  d  (0, 68) 2  1, 088  ( )
bw  f cd
x
0,544
Md (Equação 14)
As 
(d  0, 4  x)  f yd
Onde:
- x: é a altura da linha neutra;
- d: é a altura útil da viga;
- Md: é o momento de cálculo;
- bw: é a base da viga;
-fcd: é a resistência de compressão de cálculo do concreto;
- fyd: é a tensão de escoamento de cálculo do aço;
- As: é a área de aço longitudinal de aço;
3. Em nenhuma das vigas utilizou-se armadura de pele, sendo que de acordo com o Item
17.3.5.2.3 da norma, somente é obrigatório utilizar em vigas com altura maior do que 60cm,
no caso das vigas deste edifício, todas eram menores que 60cm;
4. Foi verificada a armadura concentrada de acordo com o Item 17.2.4.1 da NBR 6118:2014;
5. Foi calculado o espaçamento entre as barras, de acordo com o item 18.3.2.2 da NBR
6118:2014;
6. Calculou-se o comprimento de ancoragem necessário de acordo com o item 9.4.2 da NBR

6118:2014.
7. Calculou-se os esforços cortantes e armadura transversal necessário, de acordo com o modelo I, item
17.4.2.2 da NBR 6118:2014;
8. Calculou-se o momento de fissuração das vigas para iniciar as verificações dos estados
limites de serviço de acordo com a equação do Item 17.3.1 da NBR 6118:2014;
9. Verificou-se o estado limite de deformações excessivas, calculando-se a flecha imediata e a flecha

diferida no tempo de acordo com os itens 17.3.2.1.1 e 17.3.2.1.2 da NBR 6118:2014, respectivamente.
10. Verificou-se o estado limite de fissuração, utilizando as equações do item 17.3.23.2 da NBR
6118:2014, controle da fissuração através da limitação da abertura estimada de fissuras.
A seguir são apresentados os dados e resultados do cálculo/dimensionamento das vigas:

Relatório geral de vigas
Legenda
G E O M E T R I A
Eng.E : Engastamento a Esquerda / Eng.D : Engastamento a Direita / Repet : Repeticoes
NAnd : N.de Andares / Red V Ext : Reducao de Cortante no Extremo / Fat.Alt : Fator de Alternancia de Cargas
Cob : Cobrimento / TpS : Tipo da Secao / BCs : Mesa Colaborante Superior
BCi : Mesa Colaborante Inferior / Esp.LS : Espessura Laje Superior / Esp.LI : Espessura Laje Infetior
FSp.Ex : Distancia Face Superior Eixo / FLt.Ex : Distancia Face Lateral ao Eixo / Cob/S : Cobrim/Cobr.superior adicional
C A R G A S
MEsq : Momento Adicional a Esquerda / MDir : Momento Adicional a Direita / Q : Cortante Adicional (valor unico)
A R M A D U R A S - F L E X A O
SRAS : Secao Retangular Armad.Simples / SRAD : Secao Retangular Armad.Dupla / STAS : Secao Te Armadura Simples
STAD : Secao Te Armadura Dupla / x/d : Profund. relativa da Linha Neutra / x/dMx : Profund. relativa da LN Maxima
AsL : Armadura de Compressao / Bit.de Fiss.: Bitola de fissuracao / Asapo : Armadura e/d que chega no extremo
A R M A D U R A S - C I S A L H A M E N T O
MdC : Modelo de Calculo (I ou II) / Ang. : Angulo da biela de compressao / Aswmin : Armad.transv.minima-cisalhamento
Asw[C+T]: Arm.tran.calculada cisalh+torcao / Bit : Bitola selecionada / Esp : Espacamento selecionado
NR : Numero de ramos do estribo / AsTrt : Armadura transversal de Tirante / AsSus : Armadura transversal-Suspensao
A R M A D U R A S - T O R C A O
%dT : % limite de TRd2 para desprezar o M de torcao (Tsd) / he : Espessura do nucleo de torcao
b-nuc : Largura do nucleo / h-nuc : Altura do nucleo
Asw-1R : Armadura de torcao calculada para 1 Ramo de estribo / AswmnNR : Armad.transv.minima-torcao p/NR estribos selecionado
Asl-b : Armadura longitudinal de torcao no lado b / Asl-h : Armadura longitudinal de torcao no lado h
ComDia : Valor da compressao diagonal (cisalhamento+torcao) / AdPla : Capacida/ adaptacao plastica no vao - S[sim] N[nao]
R E A C O E S D E A P O I O
DEPEV : Distancia do eixo do pilar ao eixo efetivo de apoio -viga / Morte : Codigo se pilar morre / segue / vigas
M.I.Mx : Momento Imposto Maximo / M.I.Mn : Momento Imposto Minimo
01-SUB
V101
Viga= 101 V101 Eng.E=Nao /Eng.D=Nao /Repet= 1 /NAnd= 1 /Red V Ext=Nao /Fat.Alt=1.00 /Cob/S=2.5 0.0 CM
------------------------------- G E O M E T R I A E C A R G A S -------------------------------
Vao= 1 /L= 3.68 /B= 0.14 /H= 2.68 /BCs= 0.00 /BCi= 0.00 /TpS= 1 /Esp.LS= 0.00 /Esp.LI= 0.00 FSp.Ex= 1.34 /FLt.Ex= 0.07 [M]
--Solicitações provenientes de modelo de grelha e/ou pórtico espacial--- Estrut. Nós FIXOS --- DeltaE=0.90 DeltaD=0.90 ---
- - - - - - A R M A D U R A S ( F L E X A O E C I S A L H A M E N T O ) - - - - -
FLEXAO-| E S Q U E R D A | M E I O D O V A O | D I R E I T A
| M.[-] = 0.3 tf* m | M.[+] Max= 1.2 tf* m - Abcis.= 184 | M.[-] = 1.0 tf* m
[tf,cm]| As = 5.63 -SRAS- [ 3 B 16.0mm] | AsL= 0.00 ------ | As = 5.63 -SRAS- [ 3 B 16.0mm]
| AsL= 0.00 ------ x/d =0.04 | As = 5.63 -SRAS- [ 3 B 16.0mm ] | AsL= 0.00 ------ x/d =0.04
| x/dMx=0.37 | Arm.Lat.=[2 X 13 B 6.3mm] - LN= 9.2 | x/dMx=0.37
| | |
[tf,cm]| M[-]Min = 4022.1 | M[+]Min = 4022.1 | M[-]Min = 4022.1
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.63 | | Asapo[+]= 5.35
CISALHAMENTO- Xi Xf Vsd VRd2 MdC Ang. Asw[C] Aswmin Asw[C+T] Bit Bint Esp NR AsTrt AsSus M E N S A G E M
[tf,cm] 0.- 328. 2.73 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.35 | | Asapo[+]= 0.37
[tf,cm] 0.- 311. 2.52 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
REAC. APOIO - No. Maximos Minimos Largura DEPEV Morte Nome M.I.Mx M.I.Mn Pilares:
1 1.686 1.505 0.40 0.00 0 P1 0.00 0.00 1 0 0 0 0 0
2 3.749 3.373 0.40 0.00 0 P2 0.00 0.00 2 0 0 0 0 0
3 1.685 1.491 0.40 0.00 0 P3 0.00 0.00 3 0 0 0 0 0
V102
[tf,cm]| As = 0.00 ------ [ 0 B ----mm] | AsL= 0.00 ------ | As = 0.86 -SRAS- [ 2 B 8.0mm]
| x/dMx=0.37 | Arm.Lat.=[2 X -- B --- mm] - LN= 1.5 | x/dMx=0.37
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.04 | | Asapo[+]= 0.00
[tf,cm] 0.- 312. 0.44 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 0.156 0.153 0.40 0.08 0 P8 0.00 0.00 8 0 0 0 0 0
2 0.317 0.314 0.40 0.08 0 P9 0.00 0.00 9 0 0 0 0 0
V103
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.84 | | Asapo[+]= 0.00
[tf,cm] 0.- 130. 1.14 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 0.422 0.372 0.30 0.03 1 PF1 0.00 0.00 901 0 0 0 0 0
2 0.811 0.762 2.00 0.88 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
V104
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.63 | | Asapo[+]= 5.35
[tf,cm] 0.- 328. 2.72 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.35 | | Asapo[+]= 0.37
[tf,cm] 0.- 311. 2.51 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 1.682 1.508 0.40 0.00 0 P17 0.00 0.00 17 0 0 0 0 0
2 3.738 3.376 0.40 0.00 0 P18 0.00 0.00 18 0 0 0 0 0
3 1.687 1.498 0.40 0.00 0 P19 0.00 0.00 19 0 0 0 0 0
V105
| Grampos Esq.= 6B 10.0mm x/dMx=0.37 | Arm.Lat.=[2 X 13 B 6.3mm] - LN= 9.2 | x/dMx=0.37
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.63 | | Asapo[+]= 5.35
[tf,cm] 0.- 360. 2.84 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.35 | | Asapo[+]= 5.35
[tf,cm] 0.- 411. 3.04 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.35 | | Asapo[+]= 5.35
[tf,cm] 0.- 176. 2.24 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.35 | | Asapo[+]= 5.46
[tf,cm] 0.- 216. 3.94 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.46 | | Asapo[+]= 5.35
[tf,cm] 0.- 411. 3.98 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| x/dMx=0.37 | Arm.Lat.=[2 X 13 B 6.3mm] - LN= 9.2 | Grampos Dir.= 6B 10.0mm x/dMx=0.37
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.35 | | Asapo[+]= 5.63
[tf,cm] 0.- 360. 3.42 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 1.657 1.600 0.14 0.00 0 P17 0.00 0.00 17 0 0 0 0 0
2 3.979 3.908 0.40 0.00 0 P15 0.00 0.00 15 0 0 0 0 0
3 2.573 2.353 0.14 0.00 0 P12 0.00 0.00 12 0 0 0 0 0
4 4.418 4.072 0.14 0.00 0 P10 0.00 0.00 10 0 0 0 0 0
5 0.719 0.690 0.14 0.00 0 P7 0.00 0.00 7 0 0 0 0 0
6 5.285 5.112 0.40 0.00 0 P4 0.00 0.00 4 0 0 0 0 0
7 1.279 1.189 0.14 0.00 0 P1 0.00 0.00 1 0 0 0 0 0
V106
[tf,cm]| As = 0.00 ------ [ 0 B ----mm] | AsL= 0.00 ------ | As = 0.00 ------ [ 0 B ----mm]
| Grampos Esq.= 2B 8.0mm x/dMx=0.37 | Arm.Lat.=[2 X 8 B 6.3mm] - LN= 5.9 | Grampos Dir.= 2B 8.0mm x/dMx=0.37
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 3.57 | | Asapo[+]= 3.57
[tf,cm] 0.- 176. 0.81 135.31 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 0.579 0.576 0.14 0.00 0 P12 0.00 0.00 12 0 0 0 0 0
2 0.554 0.551 0.14 0.00 0 P10 0.00 0.00 10 0 0 0 0 0
V107
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.21 | | Asapo[+]= 0.21
[tf,cm] 0.- 210. 3.76 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 2.680 2.666 0.30 0.03 1 PF1 0.00 0.00 901 0 0 0 0 0
2 1.852 1.838 0.10 0.00 0 P8 0.00 0.00 8 0 0 0 0 0
V108
[tf,cm]| As = 0.00 ------ [ 0 B ----mm] | AsL= 0.00 ------ | As = 0.00 ------ [ 0 B ----mm]
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 3.57 | | Asapo[+]= 3.57
[tf,cm] 0.- 176. 0.81 135.31 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 0.576 0.574 0.14 0.00 0 P13 0.00 0.00 13 0 0 0 0 0
2 0.557 0.554 0.14 0.00 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
V109
| Grampos Esq.= 6B 10.0mm x/dMx=0.37 | Arm.Lat.=[2 X 13 B 6.3mm] - LN= 9.2 | x/dMx=0.37
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.63 | | Asapo[+]= 5.35
[tf,cm] 0.- 360. 3.51 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.35 | | Asapo[+]= 5.46
[tf,cm] 0.- 411. 4.06 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.46 | | Asapo[+]= 5.46
[tf,cm] 0.- 176. 1.73 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.46 | | Asapo[+]= 5.35
[tf,cm] 0.- 216. 2.58 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.35 | | Asapo[+]= 5.35
[tf,cm] 0.- 411. 3.03 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| x/dMx=0.37 | Arm.Lat.=[2 X 13 B 6.3mm] - LN= 9.2 | Grampos Dir.= 6B 10.0mm x/dMx=0.37
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.35 | | Asapo[+]= 5.63
[tf,cm] 0.- 360. 3.25 214.96 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 1.174 1.123 0.14 0.00 0 P19 0.00 0.00 19 0 0 0 0 0
2 5.402 5.354 0.40 0.00 0 P16 0.00 0.00 16 0 0 0 0 0
3 1.932 1.759 0.14 0.00 0 P13 0.00 0.00 13 0 0 0 0 0
4 1.714 1.377 0.14 0.00 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
5 3.812 3.621 0.14 0.00 0 P9 0.00 0.00 9 0 0 0 0 0
6 4.458 4.437 0.40 0.00 0 P6 0.00 0.00 6 0 0 0 0 0
7 1.357 1.313 0.14 0.00 0 P3 0.00 0.00 3 0 0 0 0 0
02-TER
V201
| AsL= 0.00 ------ x/d =0.05 | As = 1.41 -STAS- [ 2 B 10.0mm ] | AsL= 0.00 ------ x/d =0.13
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.35 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 328. 5.47 29.66 1 45. 0.4 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.25
[tf,cm] 0.- 311. 4.60 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 2.301 2.280 0.40 0.08 0 P1 0.00 0.00 1 0 0 0 0 0
2 7.085 7.034 0.40 0.08 0 P2 0.00 0.00 2 0 0 0 0 0
3 2.260 2.229 0.40 0.08 0 P3 0.00 0.00 3 0 0 0 0 0
V202
| | |
| % Baric.Armad.= 1 | % Baric.Armad.= 14 *** | % Baric.Armad.= 1
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.86 | | Asapo[+]= 1.02
[tf,cm] 0.- 235. 5.35 29.66 1 45. 0.3 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
235.- 353. 12.21 29.66 1 45. 5.1 1.8 5.1 8.0 0.0 17.5 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.84
[tf,cm] 0.- 113. 11.29 29.66 1 45. 4.5 1.8 4.5 6.3 0.0 12.5 2 0.0 0.0
113.- 338. 4.30 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 3.434 3.429 0.14 0.00 0 P4 0.00 0.00 4 0 0 0 0 0
2 16.537 16.525 0.40 0.08 0 P5 0.00 0.00 5 0 0 0 0 0
3 3.071 3.065 0.14 0.00 0 P6 0.00 0.00 6 0 0 0 0 0
V203
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.60 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 182. 5.12 29.66 1 45. 0.1 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.2
182.- 327. 8.61 29.66 1 45. 2.6 1.8 2.6 5.0 0.0 15.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.24
[tf,cm] 0.- 312. 4.04 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 3.652 3.642 0.40 0.08 0 P7 0.00 0.00 7 0 0 0 0 0
2 8.897 8.883 0.40 0.08 0 P8 0.00 0.00 8 0 0 0 0 0
3 1.967 1.960 0.40 0.08 0 P9 0.00 0.00 9 0 0 0 0 0
V204
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.16 | | Asapo[+]= 0.21
[tf,cm] 0.- 138. 5.26 29.66 1 45. 0.2 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 -0.683 -0.738 0.14 0.00 2 V210 0.00 0.00 0 0 0 0 0 0
2 3.754 3.699 2.00 0.88 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
V205
| | |
| % Baric.Armad.= 1 | % Baric.Armad.= 10 | % Baric.Armad.= 19 ***
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.59 | | Asapo[+]= 0.59
[tf,cm] 0.- 186. 9.17 29.66 1 45. 3.0 1.8 3.0 5.0 0.0 12.5 2 0.0 0.0
186.- 236. 2.96 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.1
236.- 355. 8.41 29.66 1 45. 2.4 1.8 2.4 5.0 0.0 15.0 2 0.0 0.0
1 6.539 6.533 2.00 0.88 0 P12 0.00 0.00 12 0 0 0 0 0
2 6.010 5.998 2.00 0.88 0 P13 0.00 0.00 13 0 0 0 0 0
V206
[tf,cm]| As = 0.86 -SRAS- [ 2 B 8.0mm] | AsL= 0.00 ------ | As = 7.22 -SRAD- [ 4 B 16.0mm]
| | | ***AsL Compr.***
| % Baric.Armad.= 1 | % Baric.Armad.= 14 *** | % Baric.Armad.= 21 ***
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.91 | | Asapo[+]= 0.89
[tf,cm] 0.- 235. 5.20 29.66 1 45. 0.2 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
235.- 353. 11.52 29.66 1 45. 4.6 1.8 4.6 6.3 0.0 12.5 2 0.0 0.0
| | |
| % Baric.Armad.= 15 *** | % Baric.Armad.= 14 *** | % Baric.Armad.= 1
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.90
[tf,cm] 0.- 113. 10.33 29.66 1 45. 3.8 1.8 3.8 6.3 0.0 15.0 2 0.0 0.0
113.- 338. 5.06 29.66 1 45. 0.1 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 3.627 3.621 0.14 0.00 0 P15 0.00 0.00 15 0 0 0 0 0
2 15.383 15.371 0.40 0.08 0 P14 0.00 0.00 14 0 0 0 0 0
3 3.617 3.610 0.14 0.00 0 P16 0.00 0.00 16 0 0 0 0 0
V207
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.38 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 328. 5.63 29.66 1 45. 0.5 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
| % Baric.Armad.= 12 *** | % Baric.Armad.= 1 | % Baric.Armad.= 1
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.25
[tf,cm] 0.- 311. 4.66 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 2.456 2.436 0.40 0.08 0 P17 0.00 0.00 17 0 0 0 0 0
2 7.238 7.188 0.40 0.08 0 P18 0.00 0.00 18 0 0 0 0 0
3 2.246 2.217 0.40 0.08 0 P19 0.00 0.00 19 0 0 0 0 0
V208
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.84 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 360. 4.16 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 411. 4.33 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.81
[tf,cm] 0.- 176. 2.29 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.81 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 216. 2.34 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 411. 4.41 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.84
[tf,cm] 0.- 360. 4.22 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 1.486 1.477 0.14 0.00 0 P17 0.00 0.00 17 0 0 0 0 0
2 5.981 5.960 0.40 0.08 0 P15 0.00 0.00 15 0 0 0 0 0
3 4.248 4.231 0.14 0.00 0 P12 0.00 0.00 12 0 0 0 0 0
4 0.463 0.377 0.14 0.00 0 P10 0.00 0.00 10 0 0 0 0 0
5 4.194 4.119 0.14 0.00 0 P7 0.00 0.00 7 0 0 0 0 0
6 6.067 6.058 0.40 0.08 0 P4 0.00 0.00 4 0 0 0 0 0
7 1.388 1.380 0.14 0.00 0 P1 0.00 0.00 1 0 0 0 0 0
V209
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Diagrama M[-] nao usual. Verificar apoios com M[-] Max.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.00 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 176. 2.33 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.04
[tf,cm] 0.- 216. 3.77 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 -0.003 -0.041 0.14 0.00 0 P12 0.00 0.00 12 0 0 0 0 0
2 4.356 4.286 0.14 0.00 0 P10 0.00 0.00 10 0 0 0 0 0
3 0.241 0.210 0.14 0.00 2 V203 0.00 0.00 0 0 0 0 0 0
V210
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
| x/dMx=0.37 | Arm.Lat.=[2 X -- B --- mm] - LN= 0.9 | Grampos Dir.= 2B 6.3mm x/dMx=0.37
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.00 | | Asapo[+]= 0.49
[tf,cm] 0.- 408. 6.12 29.66 1 45. 0.8 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.4
1 -0.172 -0.189 0.14 0.00 2 V205 0.00 0.00 0 0 0 0 0 0
2 4.370 4.332 0.10 0.00 0 P8 0.00 0.00 8 0 0 0 0 0
V211
[tf,cm]| As = 0.86 -SRAS- [ 2 B 8.0mm] | AsL= 0.00 ------ | As = 0.00 ------ [ 0 B ----mm]
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.03 | | Asapo[+]= 0.84
[tf,cm] 0.- 176. 1.01 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 0.719 0.717 0.14 0.00 0 P13 0.00 0.00 13 0 0 0 0 0
2 0.407 0.405 0.14 0.00 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
V212
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.84 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 360. 3.77 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 411. 3.35 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.81
[tf,cm] 0.- 176. 2.17 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.81 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 216. 2.26 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 411. 4.24 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.84
[tf,cm] 0.- 360. 3.81 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 1.498 1.486 0.14 0.00 0 P19 0.00 0.00 19 0 0 0 0 0
2 4.960 4.936 0.40 0.08 0 P16 0.00 0.00 16 0 0 0 0 0
3 3.865 3.841 0.14 0.00 0 P13 0.00 0.00 13 0 0 0 0 0
4 0.473 0.359 0.14 0.00 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
5 4.018 3.912 0.14 0.00 0 P9 0.00 0.00 9 0 0 0 0 0
6 5.653 5.635 0.40 0.08 0 P6 0.00 0.00 6 0 0 0 0 0
7 1.383 1.373 0.14 0.00 0 P3 0.00 0.00 3 0 0 0 0 0
03-TIP
V301
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.38 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 328. 5.67 29.66 1 45. 0.5 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.25
[tf,cm] 0.- 311. 4.57 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 2.394 2.344 0.40 0.08 0 P1 0.00 0.00 1 0 0 0 0 0
2 7.193 7.087 0.40 0.08 0 P2 0.00 0.00 2 0 0 0 0 0
3 2.356 2.273 0.40 0.08 0 P3 0.00 0.00 3 0 0 0 0 0
V302
[tf,cm]| As = 0.86 -SRAS- [ 2 B 8.0mm] | AsL= 0.00 ------ | As = 7.21 -SRAD- [ 4 B 16.0mm]
| | | ***AsL Compr.***
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.87 | | Asapo[+]= 0.92
[tf,cm] 0.- 235. 5.25 29.66 1 45. 0.2 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
235.- 353. 11.94 29.66 1 45. 4.9 1.8 4.9 6.3 0.0 12.5 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.84
[tf,cm] 0.- 113. 9.87 29.66 1 45. 3.5 1.8 3.5 6.3 0.0 17.5 2 0.0 0.0
113.- 338. 3.16 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 3.482 3.469 0.14 0.00 0 P4 0.00 0.00 4 0 0 0 0 0
2 15.347 15.316 0.40 0.08 0 P5 0.00 0.00 5 0 0 0 0 0
3 2.256 2.231 0.14 0.00 0 P6 0.00 0.00 6 0 0 0 0 0
V303
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.61 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 182. 5.22 29.66 1 45. 0.2 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.2
182.- 327. 8.22 29.66 1 45. 2.3 1.8 2.3 5.0 0.0 15.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.21
[tf,cm] 0.- 312. 2.70 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 3.720 3.677 0.40 0.08 0 P7 0.00 0.00 7 0 0 0 0 0
2 7.657 7.620 0.40 0.08 0 P8 0.00 0.00 8 0 0 0 0 0
3 1.542 1.513 0.40 0.08 0 P9 0.00 0.00 9 0 0 0 0 0
V304
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.23 | | Asapo[+]= 0.21
[tf,cm] 0.- 138. 5.72 29.66 1 45. 0.6 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 -0.796 -1.040 0.14 0.00 2 V310 0.00 0.00 0 0 0 0 0 0
2 4.085 3.841 2.00 0.88 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
V305
| | |
| % Baric.Armad.= 13 *** | % Baric.Armad.= 10 | % Baric.Armad.= 19 ***
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.56 | | Asapo[+]= 0.56
[tf,cm] 0.- 186. 8.70 29.66 1 45. 2.6 1.8 2.6 5.0 0.0 12.5 2 0.0 0.0
186.- 236. 3.17 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
236.- 355. 7.86 29.66 1 45. 2.1 1.8 2.1 5.0 0.0 17.5 2 0.0 0.0
1 6.203 6.175 2.00 0.88 0 P12 0.00 0.00 12 0 0 0 0 0
2 5.613 5.567 2.00 0.88 0 P13 0.00 0.00 13 0 0 0 0 0
V306
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.92 | | Asapo[+]= 0.90
[tf,cm] 0.- 235. 5.15 29.66 1 45. 0.2 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
235.- 353. 11.47 29.66 1 45. 4.6 1.8 4.6 6.3 0.0 12.5 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.98
[tf,cm] 0.- 113. 9.56 29.66 1 45. 3.2 1.8 3.2 6.3 0.0 17.5 2 0.0 0.0
113.- 338. 5.50 29.66 1 45. 0.4 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 3.672 3.648 0.14 0.00 0 P15 0.00 0.00 15 0 0 0 0 0
2 14.805 14.770 0.40 0.08 0 P14 0.00 0.00 14 0 0 0 0 0
3 3.932 3.919 0.14 0.00 0 P16 0.00 0.00 16 0 0 0 0 0
V307
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.38 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 328. 5.69 29.66 1 45. 0.5 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.25
[tf,cm] 0.- 311. 4.59 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 2.484 2.408 0.40 0.08 0 P17 0.00 0.00 17 0 0 0 0 0
2 7.212 7.110 0.40 0.08 0 P18 0.00 0.00 18 0 0 0 0 0
3 2.355 2.278 0.40 0.08 0 P19 0.00 0.00 19 0 0 0 0 0
V308
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.84 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 360. 4.18 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 411. 4.39 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.81
[tf,cm] 0.- 176. 2.27 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.81 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 216. 2.27 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 411. 4.56 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.84
[tf,cm] 0.- 360. 4.23 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 1.513 1.474 0.14 0.00 0 P17 0.00 0.00 17 0 0 0 0 0
2 6.015 5.971 0.40 0.08 0 P15 0.00 0.00 15 0 0 0 0 0
3 4.276 4.241 0.14 0.00 0 P12 0.00 0.00 12 0 0 0 0 0
4 0.629 0.425 0.14 0.00 0 P10 0.00 0.00 10 0 0 0 0 0
5 4.173 3.972 0.14 0.00 0 P7 0.00 0.00 7 0 0 0 0 0
6 6.155 6.120 0.40 0.08 0 P4 0.00 0.00 4 0 0 0 0 0
7 1.399 1.372 0.14 0.00 0 P1 0.00 0.00 1 0 0 0 0 0
V309
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.00 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 176. 2.43 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.05
[tf,cm] 0.- 216. 3.89 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 -0.009 -0.105 0.14 0.00 0 P12 0.00 0.00 12 0 0 0 0 0
2 4.516 4.347 0.14 0.00 0 P10 0.00 0.00 10 0 0 0 0 0
3 0.267 0.194 0.14 0.00 2 V303 0.00 0.00 0 0 0 0 0 0
V310
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.00 | | Asapo[+]= 0.50
[tf,cm] 0.- 408. 6.13 29.66 1 45. 0.8 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.5
1 0.008 -0.031 0.14 0.00 2 V305 0.00 0.00 0 0 0 0 0 0
2 4.379 4.165 0.10 0.00 0 P8 0.00 0.00 8 0 0 0 0 0
V311
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.08 | | Asapo[+]= 0.84
[tf,cm] 0.- 176. 1.13 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 0.805 0.790 0.14 0.00 0 P13 0.00 0.00 13 0 0 0 0 0
2 0.479 0.463 0.14 0.00 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
V312
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.84 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 360. 4.27 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 137. 8.34 29.66 1 45. 2.4 1.8 2.4 5.0 0.0 15.0 2 0.0 0.0
137.- 274. 2.18 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
274.- 411. 10.68 29.66 1 45. 4.0 1.8 4.0 6.3 0.0 15.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.90 | | Asapo[+]= 2.71
[tf,cm] 0.- 88. 7.97 67.48 1 45. 0.0 3.2 8.6 8.0 0.0 10.0 2 0.0 0.0
88.- 176. 3.79 67.48 1 45. 0.0 3.2 10.8 10.0 0.0 12.5 2 0.0 0.0
T O R C A O- Xi Xf Tsd TRd2 %dT he b-nuc h-nuc Asw-1R AswmnNR Asl-b Asl-h ComDia AdPla M E N S A G E M
[tf,cm] 0.- 88. 2.61 6.22 5 8.3 16.7 41.7 4.3 2.1 0.7 1.8 0.54 N
88.- 176. 3.25 6.22 5 8.3 16.7 41.7 5.4 2.1 0.9 2.2 0.58 N
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 2.80 | | Asapo[+]= 0.98
[tf,cm] 0.- 108. 2.85 67.48 1 45. 0.0 3.2 11.7 10.0 0.0 12.5 2 0.0 0.0
108.- 216. 5.69 67.48 1 45. 0.0 3.2 7.3 8.0 0.0 12.5 2 0.0 0.0
T O R C A O- Xi Xf Tsd TRd2 %dT he b-nuc h-nuc Asw-1R AswmnNR Asl-b Asl-h ComDia AdPla M E N S A G E M
[tf,cm] 0.- 108. 3.54 6.22 5 8.3 16.7 41.7 5.9 2.1 1.0 2.4 0.61 N
108.- 216. 2.21 6.22 5 8.3 16.7 41.7 3.7 2.1 0.6 1.5 0.44 N
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 137. 8.11 29.66 1 45. 2.2 1.8 2.2 5.0 0.0 17.5 2 0.0 0.0
137.- 274. 2.46 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
274.- 411. 11.08 29.66 1 45. 4.3 1.8 4.3 6.3 0.0 12.5 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.84
[tf,cm] 0.- 360. 4.40 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 1.445 1.393 0.14 0.00 0 P19 0.00 0.00 19 0 0 0 0 0
2 8.845 8.786 0.40 0.08 0 P16 0.00 0.00 16 0 0 0 0 0
3 13.261 12.993 0.14 0.00 0 P13 0.00 0.00 13 0 0 0 0 0
4 3.811 3.010 0.14 0.00 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
5 9.854 9.246 0.14 0.00 0 P9 0.00 0.00 9 0 0 0 0 0
6 10.862 10.761 0.40 0.08 0 P6 0.00 0.00 6 0 0 0 0 0
7 1.319 1.286 0.14 0.00 0 P3 0.00 0.00 3 0 0 0 0 0
VE301
Viga= 501 VE301 Eng.E=Nao /Eng.D=Nao /Repet= 2 /NAnd= 2 /Red V Ext=Nao /Fat.Alt=1.00 /Cob/S=2.5 0.0 CM
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.44 | | Asapo[+]= 0.84
[tf,cm] 0.- 216. 5.00 29.66 1 45. 0.1 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 3.564 3.518 0.14 0.00 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
2 3.284 3.238 0.14 0.00 0 P9 0.00 0.00 9 0 0 0 0 0
04-COB
V401
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.00 | | Asapo[+]= 1.00
[tf,cm] 0.- 328. 2.86 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.00 | | Asapo[+]= 0.00
[tf,cm] 0.- 311. 2.68 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 1.054 1.015 0.40 0.05 1 P1 0.00 0.00 1 0 0 0 0 0
2 3.897 3.800 0.40 0.05 1 P2 0.00 0.00 2 0 0 0 0 0
3 1.217 1.160 0.40 0.05 1 P3 0.00 0.00 3 0 0 0 0 0
V402
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.84 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 235. 3.34 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
235.- 353. 8.60 29.66 1 45. 2.6 1.8 2.6 5.0 0.0 15.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.84
[tf,cm] 0.- 113. 8.25 29.66 1 45. 2.3 1.8 2.3 5.0 0.0 15.0 2 0.0 0.0
113.- 338. 3.00 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 2.044 2.033 0.14 0.00 1 P4 0.00 0.00 4 0 0 0 0 0
2 11.857 11.834 0.40 0.08 1 P5 0.00 0.00 5 0 0 0 0 0
3 1.988 1.975 0.14 0.00 1 P6 0.00 0.00 6 0 0 0 0 0
V403
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.30 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 327. 5.51 29.66 1 45. 0.4 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.30
[tf,cm] 0.- 312. 5.33 29.66 1 45. 0.3 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 2.117 2.103 0.40 0.08 0 P7 0.00 0.00 7 0 0 0 0 0
2 7.616 7.616 0.40 0.08 0 P8 0.00 0.00 8 0 0 0 0 0
3 2.264 2.250 0.40 0.08 0 P9 0.00 0.00 9 0 0 0 0 0
V404
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.21 | | Asapo[+]= 0.21
[tf,cm] 0.- 355. 3.01 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 1.939 1.935 2.00 0.88 0 P10 0.00 0.00 10 0 0 0 0 0
2 2.147 2.144 2.00 0.88 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
V405
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.34 | | Asapo[+]= 0.34
[tf,cm] 0.- 355. 5.35 29.66 1 45. 0.3 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 3.687 3.685 2.00 0.88 1 P12 0.00 0.00 12 0 0 0 0 0
2 3.822 3.821 2.00 0.88 1 P13 0.00 0.00 13 0 0 0 0 0
V406
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.84 | | Asapo[+]= 0.80
[tf,cm] 0.- 235. 3.33 29.66 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
235.- 353. 7.77 29.66 1 45. 2.0 1.8 2.0 5.0 0.0 17.5 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.80 | | Asapo[+]= 0.84
[tf,cm] 0.- 338. 7.44 29.66 1 45. 1.8 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 2.092 2.079 0.14 0.00 1 P15 0.00 0.00 15 0 0 0 0 0
2 10.711 10.685 0.40 0.08 1 P14 0.00 0.00 14 0 0 0 0 0
3 2.194 2.181 0.14 0.00 1 P16 0.00 0.00 16 0 0 0 0 0
V407
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.01 | | Asapo[+]= 1.00
[tf,cm] 0.- 328. 2.93 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.00 | | Asapo[+]= 0.00
[tf,cm] 0.- 311. 2.61 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 1.029 0.987 0.40 0.05 1 P17 0.00 0.00 17 0 0 0 0 0
2 3.898 3.804 0.40 0.05 1 P18 0.00 0.00 18 0 0 0 0 0
3 1.254 1.201 0.40 0.05 1 P19 0.00 0.00 19 0 0 0 0 0
V408
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.05 | | Asapo[+]= 1.00
[tf,cm] 0.- 360. 1.98 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.00 | | Asapo[+]= 1.00
[tf,cm] 0.- 411. 1.91 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.00 | | Asapo[+]= 1.00
[tf,cm] 0.- 176. 1.01 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.00 | | Asapo[+]= 1.00
[tf,cm] 0.- 216. 0.87 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.00 | | Asapo[+]= 1.00
[tf,cm] 0.- 411. 2.09 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.00 | | Asapo[+]= 1.05
[tf,cm] 0.- 360. 2.00 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 0.713 0.692 0.14 0.00 1 P17 0.00 0.00 17 0 0 0 0 0
2 2.738 2.682 0.40 0.05 1 P15 0.00 0.00 15 0 0 0 0 0
3 1.771 1.707 0.14 0.00 1 P12 0.00 0.00 12 0 0 0 0 0
4 0.355 0.062 0.14 0.00 0 P10 0.00 0.00 10 0 0 0 0 0
5 1.567 1.314 0.14 0.00 0 P7 0.00 0.00 7 0 0 0 0 0
6 2.875 2.823 0.40 0.05 1 P4 0.00 0.00 4 0 0 0 0 0
7 0.647 0.640 0.14 0.00 1 P1 0.00 0.00 1 0 0 0 0 0
V412
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.05 | | Asapo[+]= 1.00
[tf,cm] 0.- 360. 2.00 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.00 | | Asapo[+]= 1.00
[tf,cm] 0.- 411. 1.81 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.00 | | Asapo[+]= 1.00
[tf,cm] 0.- 176. 0.98 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.02 | | Asapo[+]= 1.00
[tf,cm] 0.- 216. 1.01 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.00 | | Asapo[+]= 1.00
[tf,cm] 0.- 411. 2.22 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 1.00 | | Asapo[+]= 1.05
[tf,cm] 0.- 360. 1.96 37.79 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 0.766 0.739 0.14 0.00 1 P19 0.00 0.00 19 0 0 0 0 0
2 2.678 2.614 0.40 0.05 1 P16 0.00 0.00 16 0 0 0 0 0
3 1.752 1.651 0.14 0.00 1 P13 0.00 0.00 13 0 0 0 0 0
4 0.581 0.148 0.14 0.00 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
5 1.702 1.312 0.14 0.00 0 P9 0.00 0.00 9 0 0 0 0 0
6 2.943 2.851 0.40 0.05 1 P6 0.00 0.00 6 0 0 0 0 0
7 0.721 0.717 0.14 0.00 1 P3 0.00 0.00 3 0 0 0 0 0
VE301
Viga= 501 VE301 Eng.E=Nao /Eng.D=Nao /Repet= 1 /NAnd= 1 /Red V Ext=Nao /Fat.Alt=1.00 /Cob/S=2.5 0.0 CM
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 0.40 | | Asapo[+]= 0.84
[tf,cm] 0.- 216. 5.00 29.66 1 45. 0.1 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 3.564 3.504 0.14 0.00 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
2 3.298 3.238 0.14 0.00 0 P9 0.00 0.00 9 0 0 0 0 0
05-FRE
V501
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.25 | | Asapo[+]= 4.99
[tf,cm] 0.- 327. 8.60 200.33 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 4.99 | | Asapo[+]= 5.25
[tf,cm] 0.- 312. 8.21 200.33 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 3.785 3.496 0.40 0.00 0 P7 0.00 0.00 7 0 0 0 0 0
2 12.012 11.458 0.40 0.00 0 P8 0.00 0.00 8 0 0 0 0 0
3 3.662 3.397 0.40 0.00 0 P9 0.00 0.00 9 0 0 0 0 0
V502
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.25 | | Asapo[+]= 0.78
[tf,cm] 0.- 355. 12.43 200.33 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 3.966 3.931 2.00 0.25 0 P10 0.00 0.00 10 0 0 0 0 0
2 8.878 8.843 2.00 0.25 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
V503
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.25 | | Asapo[+]= 5.25
[tf,cm] 0.- 216. 2.86 200.33 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 1.849 1.843 0.14 0.00 0 P10 0.00 0.00 10 0 0 0 0 0
2 2.042 2.036 0.14 0.00 0 P7 0.00 0.00 7 0 0 0 0 0
V504
| | |
[cm2 ]| Asapo[+]= 5.25 | | Asapo[+]= 5.25
[tf,cm] 0.- 216. 3.19 200.33 1 45. 0.0 1.8 1.8 5.0 0.0 20.0 2 0.0 0.0
1 2.024 1.986 0.14 0.00 0 P11 0.00 0.00 11 0 0 0 0 0
2 2.280 2.242 0.14 0.00 0 P9 0.00 0.00 9 0 0 0 0 0
11.5. Método de Cálculo dos Pilares
Para o dimensionamento de pilares, a norma NBR 6118:2014 exige que os pilares sejam
dimensionados à flexão composta, não podendo mais ser dimensionado à compressão centrada
como era feito antigamente. Assim, deve-se considerar a atuação da carga que atua nos pilares,
que é a reação das vigas nos pilares, e a atuação de momentos nos pilares.
Para isso, a norma exige que seja levada em consideração uma excentricidade mínima,
devido a aspectos construtivos que impossibilitam a real excentricidade na prática como é
demonstrada em projeto.
Além dos momentos que venham a surgir devido a excentricidades construtivas, podem
surgir momentos nos pilares devido à transferência de momentos das vigas para os pilares, bem
como excentricidades existentes em projetos na ligação das vigas com os pilares, no qual a
reação de apoio das vigas e a excentricidade existente geram momentos nos pilares.
Para obter os valores dos esforços que atuam nos pilares, utilizou-se o modelo de pórtico
espacial adotado no software
Compararam-se os momentos calculados em cada lance de pilar com o momento mínimo
especificado na NBR 6118:2014 e optou-se pelo maior valor entre eles. E para o
dimensionamento dos pilares, dado os pilares de mesma dimensão, igualando-os, foi escolhido
aquele mais solicitado e os pilares foram dimensionados para o pilar mais solicitado e o
detalhamento foi utilizado para todos estes pilares igualados.
Além dos esforços de primeira ordem, a norma exige que sejam levados em consideração os
efeitos de segundo ordem no dimensionamento dos pilares, devendo ser levado em consideração
os efeitos com base no índice de esbeltez que os pilares venham a ter. Contudo, a norma permite
que caso os efeitos de segunda ordem sejam muito pequenos, menor que cerca de 10% dos
efeitos de primeira ordem, os efeitos de segunda ordem podem ser desprezados e levados em
consideração unicamente os efeitos de primeira ordem, o que foi que aconteceu neste caso. Com
isso, foram levados em consideração para o dimensionamento os efeitos de primeira ordem,
desprezando-se os efeitos de segunda ordem devido à sua baixa importância nesse caso.
Alguns dos pilares igualados possuem uma altura maior que os pilares de referência, ou seja,
possuem mais lances, entretanto, mesmo tendo um comprimento maior, eles possuem uma carga
em cada lance menor que o de referência, com isso, para os lances acima do de referência, a
carga e os momentos atuantes são tão baixos que a armadura mínima atende satisfatoriamente o
dimensionamento desses lances, a qual é 8 Ø 10.
Para o dimensionamento dos pilares-parede, pilares P10, P11, P12 e P13, esses foram
separados em 4 faixas, cada uma com 50cm e, com base em um exemplo demonstrado na NBR
6118:2014 COMENTADA, o momento da faixa externa e interna pode ser obtida dividindo o
momento que atua em todo o pilar-parede por 4 e a carga de compressão na faixa externa pode
ser obtida segundo a seguinte fórmula:
Nd N
Next   [ ( x )3  (bext  0,5  bext )  (bext  h)] (Equação 15)
4 bh
( )
12
E a carga de compressão que atua na faixa interna pode ser dada por:
Nd N
N ext   [ ( x )3  (0,5  bext )  (bext  h)] (Equação 16)
4 bh
( )
12
A seguir são apresentados os dados e resultados do cálculo/dimensionamento dos pilares:
Legenda
Seção : Dimensões da seção tansversal (seção retangular)
Nome da seção (seção qualquer)
Área : Área de concreto da seção transversal
NFer : Número de ferros
PDD : Pé-Direito Duplo (direções 'x' e 'y')
S: Sim N: Não
As : Área total de armadura utilizada
Taxa : Taxa de Armadura da seção
Estr : Bitola do estribo
C/ : Espaçamento do estribo
fck : fck utilizado no lance
Cobr : Cobrimento utilizado no lance
PP : Pilar-Parede: (S) Sim (N)Não
PP : S* :Pilar-Parede (Sim), mas Ast não atende o item 18.5 da NBR6118
T : Tensão de Cálculo (Carga Vertical: Combinação 1 TQS Pilar) (kgf/cm2)
Lbd : Índice de Esbeltez (Maior Lambda)
Ni : Força Normal Admensional (Nsd / Ac*Fcd) (Carga Vertical: Combinação 1 TQS Pilar)
2OrdM : Método utilizado cálculo momento 2ªOrdem
ELOL : Efeito Local (15.8.3)
ELZD : Efeito Localizado (15.9.3)
KAPA : Pilar Padrão com Rigidez Kapa Aproximada (15.8.3.3.3)
CURV : Pilar Padrão com Curvatura Aproximada (15.8.3.3.2)
N,M,1/R : Pilar Padrão Acoplado ao Diagrama N,M,1/r (15.8.3.3.4)
MetGerl : Método Geral (15.8.3.2)
P1
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PILAR:P1 num: 1 Lances: 2 à 6
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Lance Título Seção Área NFer Bitola PDD As Taxa Estr C/ PP fck Cobr T Lbd Ni 2OrdM
[cm] [cm2] [mm] x y [cm2] [%] [mm] [cm] (MPa) (cm)
6 COB 14.x 40. 560.0 8 10.0 N N 6.3 1.12 5.0 12.0 N 35.0 2.5 8.0 72. 0.0319 ELOL KAPA
5 TIP 14.x 40. 560.0 8 10.0 N N 6.3 1.12 5.0 12.0 N 35.0 2.5 24.6 71. 0.0985 ELOL KAPA
3 TER 14.x 40. 560.0 8 10.0 N N 6.3 1.12 5.0 12.0 N 35.0 2.5 57.6 38. 0.2302 ELOL KAPA
2 SUB 14.x 40. 560.0 8 10.0 N N 6.3 1.12 5.0 12.0 N 35.0 2.5 66.1 38. 0.2646 ELOL KAPA
P10
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8 TRE 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 2.2 25. 0.0086 ----
7 FRE 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 9.3 74. 0.0373 ELZD N,M,1
6 COB 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 12.7 72. 0.0506 ELZD N,M,1
5 TIP 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 17.2 71. 0.0686 ELZD N,M,1
4 TIP 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 21.6 71. 0.0866 ELZD N,M,1
3 TER 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 26.0 38. 0.1042 ELZD N,M,1
2 SUB 14.x 200. 2800.0 0 10.0 S N 12.6 0.45 5.0 35.0 2.5
1 00-BLC 14.x 200. 2800.0 16 10.0 S S 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 29.7 70. 0.1187 ELZD N,M,1
P11
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8 TRE 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 2.2 25. 0.0090 ----
7 FRE 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 13.0 74. 0.0519 ELZD N,M,1
6 COB 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 18.8 74. 0.0753 ELZD N,M,1
5 TIP 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 27.0 71. 0.1079 ELZD N,M,1
4 TIP 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 35.0 70. 0.1400 ELZD N,M,1
3 TER 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 39.1 38. 0.1562 ELZD N,M,1
2 SUB 14.x 200. 2800.0 0 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 35.0 2.5
1 00-BLC 14.x 200. 2800.0 16 10.0 S S 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 41.5 70. 0.1660 ELZD N,M,1
P12
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6 COB 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 6.2 72. 0.0249 ELZD N,M,1
5 TIP 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 15.2 71. 0.0607 ELZD N,M,1
4 TIP 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 24.1 71. 0.0964 ELZD N,M,1
3 TER 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 33.2 38. 0.1330 ELZD N,M,1
2 SUB 14.x 200. 2800.0 0 10.0 S N 12.6 0.45 5.0 35.0 2.5
1 00-BLC 14.x 200. 2800.0 16 10.0 S S 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 36.0 70. 0.1438 ELZD N,M,1
P13
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6 COB 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 6.6 74. 0.0266 ELZD N,M,1
5 TIP 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 20.8 71. 0.0834 ELZD N,M,1
4 TIP 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 35.0 70. 0.1402 ELZD N,M,1
3 TER 14.x 200. 2800.0 16 10.0 N N 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 44.0 38. 0.1759 ELZD N,M,1
2 SUB 14.x 200. 2800.0 0 10.0 S N 12.6 0.45 5.0 35.0 2.5
1 00-BLC 14.x 200. 2800.0 16 10.0 S S 12.6 0.45 5.0 12.0 S 35.0 2.5 46.3 70. 0.1852 ELZD N,M,1
P14
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3 TER 20.x 40. 800.0 0 10.0 N N 6.3 0.79 5.0 35.0 2.5
2 SUB 20.x 40. 800.0 8 10.0 S S 6.3 0.79 5.0 12.0 N 35.0 2.5 127.4 56. 0.5097 ELOL KAPA
P15
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2 SUB 14.x 40. 560.0 8 16.0 N S 16.1 2.87 5.0 14.0 N 35.0 2.5 132.7 76. 0.5307 ELOL KAPA
P16
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
P17
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6 COB 14.x 40. 560.0 8 10.0 N N 6.3 1.12 5.0 12.0 N 35.0 2.5 7.9 72. 0.0317 ----
P18
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6 COB 14.x 40. 560.0 8 10.0 N N 6.3 1.12 5.0 12.0 N 35.0 2.5 16.6 71. 0.0663 ----
P19
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6 COB 14.x 40. 560.0 8 10.0 N N 6.3 1.12 5.0 12.0 N 35.0 2.5 8.2 72. 0.0330 ----
P2
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6 COB 14.x 40. 560.0 8 10.0 N N 6.3 1.12 5.0 12.0 N 35.0 2.5 16.7 71. 0.0667 ----
P3
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
P4
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
P5
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3 TER 20.x 40. 800.0 0 10.0 N N 6.3 0.79 5.0 35.0 2.5
2 SUB 20.x 40. 800.0 8 10.0 S S 6.3 0.79 5.0 12.0 N 35.0 2.5 126.3 56. 0.5054 ELOL KAPA
P6
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
P7
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8 TRE 14.x 40. 560.0 8 10.0 N N 6.3 1.12 5.0 12.0 N 35.0 2.5 4.6 25. 0.0183 ----
7 FRE 14.x 40. 560.0 8 10.0 N N 6.3 1.12 5.0 12.0 N 35.0 2.5 24.7 74. 0.0987 ELOL KAPA
2 SUB 14.x 40. 560.0 8 10.0 S N 6.3 1.12 5.0 12.0 N 35.0 2.5 135.1 38. 0.5403 ELOL KAPA
P8
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8 TRE 20.x 40. 800.0 8 10.0 N N 6.3 0.79 5.0 12.0 N 35.0 2.5 4.9 35. 0.0194 ----
7 FRE 20.x 40. 800.0 8 10.0 N N 6.3 0.79 5.0 12.0 N 35.0 2.5 30.9 35. 0.1236 ----
2 SUB 20.x 40. 800.0 8 10.0 N N 6.3 0.79 5.0 12.0 N 35.0 2.5 132.9 3. 0.5316 ----
P9
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8 TRE 14.x 40. 560.0 8 10.0 N N 6.3 1.12 5.0 12.0 N 35.0 2.5 4.5 25. 0.0180 ----
7 FRE 14.x 40. 560.0 8 10.0 N N 6.3 1.12 5.0 12.0 N 35.0 2.5 24.4 74. 0.0977 ELOL KAPA
2 SUB 14.x 40. 560.0 8 20.0 N N 25.1 4.49 5.0 14.0 N 35.0 2.5 209.1 38.
0.8363 ELOL KAPA
11.6. Método de Cálculo de Escadas
O modelo de cálculo de escadas utilizado foi o de laje armada longitudinalmente. Primeiro,

considerou-se uma altura de 12cm da laje da escada e com isso foi calculado a altura equivalente
por meio da equação 17.
h h (Equação 17)
heq   med
cos  2
Após o cálculo da altura equivalente, foi calculado as cargas permanentes (peso próprio,
utilização) e a carga acidental definida por norma, com isso chegou-se ao carregamento total
aplicado na escada. O modelo de cálculo foi de uma viga biapoiada, portanto calculou-se o
momento máximo e com isso a área de aço na região longitudinal de acordo com as equações 13
e 14 acima já descritas para o método de cálculo de vigas. Na direção não principal, adotou-se
armadura mínima de distribuição. Por último, utiliza-se o valor da reação de apoio como carga
para o cálculo da cortante da viga da escada no patamar intermediário.
11.7. Método de Cálculo de Cortinas
O modelo de cálculo de cortina simplificado utilizado foi o Método de Marcus com os

maiores vão (comprimento) paralelos apoiados e os menores vão paralelos livres (altura). Para se
calcular os carregamentos atuantes nas cortinas, foram considerados uma carga uniformemente
distribuída de 500kgf/m², representada pelos veículos que circulam próximos à obra e a carga
representada pelo empuxo ativo provocado pelo solo de peso específico de 1800kgf/m³ e um
coefiente de empuxo ativo de 0,49.
Para relacionar a carga uniformemente distribuída devido circulação de veículos com a
quantidade de solo acima do existente utiliza-se a equação 18 para se achar a altura de terra
equivalente (h1):
qsup erficial (Equação 18)

h1 
 solo
Após disso, calculou-se os valores da pressão na superfície do solo (p1), Equação 19, e da
pressão no final da cortina (p2), Equação 20, formando um trapézio, e pela Equação 21 calcula-
se o empuxo ativo na cortina. Por último, calcula a carga uniformemente distribuída nas lajes
com a Equação 22.
(Equação 19)
p1  K a  h1
(Equação 20)
p2  K a  h2
p1  p2 (Equação 21)
E h
2
E (Equação 22)
q1 
h
1. Definiu-se o Caso que ela pertencia em relação aos seus apoios, se no bordo da laje
apresentar um furo que gere descontinuidade em mais de 1/3 do vão, considera-se o lado
apoioado, se não, considera-se o lado engastado;
2. Calculou-se os vãos efetivos lx (menor vão) e ly (maior vão) de acordo com o item 14.7.2.2
da NBR 6118:2014, conforme equação 23 a seguir.
lef  l0  a1  a2 (Equação 23)
Onde:
- lef: vão efetivo da laje;
- l0: distância entre as faces dos pilares;
- a1:igual ao menor valor entre (t1/2 e 0,3h);
- a2: igual ao menor valor entre (t2/2 e 0,3h);
- t1: dimensão do pilar 1 na direção do vão;
- t2: dimensão do pilar 2 na direção do vão;
- h: espessura da laje;
Figura 2: Tabela de cálculo de vãos (NBR 6118:2014)
3. Calculou-se os valores de λ, a partir da equação 2, e a partir das tabelas de Marcus

selecionou-se os valores mx, my, mx’ e my’ (coeficientes de momento positivo e de momento
negativo, respectivamente), vale ressaltar que cada caso de laje apresenta no mínimo dois
coeficientes para o cálculo dos momentos.
ly
 (Equação 2)
lx
Onde:
- ly: é o comprimento efetivo do maior vão;
- lx: é o comprimento efetivo do menor vão;
4. Foi calculada a carga por metro quadrado em cada pavimento, levando em conta as cargas
permanentes e acidentais.
5. Calculou-se os momentos positivos e negativos, para cada caso de laje, de acordo com as
equações a seguir utilizadas no método de Marcus:
p  lx 2 (Equação 3)
M x  mx 
100
p  lx 2
M y  my  (Equação 4)
100
p  lx 2
X x  mx ' (Equação 5)
100
p  lx 2
X y  my ' (Equação 6)
100
Onde:
- Mx: momento positivo na direção do menor vão;
- My: momento positivo na direção do maior vão;
- Xx: momento negativo na direção do menor vão;
- Xy: momento negativo na direção do maior vão;
- p: carga distribuída ao longo da laje;
6. Corrigiu-se os momentos negativos das lajes que apresentavam continuidade, utilizando-se o

maior valor entre a média dos momentos ou 80% do maior momento.
7. Foi calculada a área de aço por metro necessária, tanto positiva quanto negativa, de acordo
com a equação 7.
Md
As  (Equação 7)
f yd  (d  0, 4  x)
Onde:
- Md: é o momento de cálculo;
- fyd: é a tensão de escoamento do aço;
- d: é a altura útil da laje;
- x: é a altura da linha neutra;
8. Calculou-se o espaçamento entre as barras para faixas de um metro de laje, dividindo-se a

área de aço da barra escolhida pela área de aço necessária;
9. Verificou-se a armadura longitudinal máxima (NBR 6118:2014 – Itens 19.3.3.3 e 17.3.5.2.4)

que não pode ter valor maior que 4% da área da seção de concreto, nesse caso para uma
faixa de laje de largura b=1m;
10. Verificou-se a armadura longitudinal mínima (NBR 6118:2014 – Item 19.3.3.2, Tabela
19.1), devendo-se respeitar os valores mínimos conforme a Figura 3.
Figura 3: Armadura mínima de Lajes (NBR 6118:2014).
11. Verificou-se o espaçamento entre barras(s) e o diâmetro máximo da barra (φ) de acordo com
o item 20.1 da NBR 6118:2014, no qual o espaçamento deve ser o menor valor entre 20
centímetros ou duas vezes a altura da laje, e o diâmetro máximo da barra deve ser menor que
a altura da laje dividido por 8.
12. Calculou-se o comprimento de ancoragem necessário, sendo que as barras percorreram todo
o vão e ancoraram nos apoios, e portanto, a ancoragem foi feita em uma região de boa
aderência. O comprimento de ancoragem foi calculado de acordo com os itens 9.4.2.4 e
9.4.2.5 da NBR 6118:2014.
13. Calculou-se o momento de fissuração de lajes para iniciar as verificações dos estados limites
de serviço de acordo com a equação do Item 17.3.1 da NBR 6118:2014;
14. Verificou-se o estado limite de deformações excessivas, calculando-se a flecha imediata e a
flecha diferida no tempo de acordo com os itens 17.3.2.1.1 e 17.3.2.1.2 da NBR 6118:2014,
respectivamente.
15. Verificou-se o estado limite de fissuração, utilizando as equações do item 17.3.23.2 da NBR
6118:2014, controle da fissuração através da limitação da abertura estimada de fissuras.
11.8. Softwares Utilizados
Para o cálculo da edificação foi utilizado o software TQS V20 para análise estrutural,
dimensionamento e detalhamento das vigas, lajes e pilares. No cálculo de escadas e cortinas, a
análise estrutural foi feita no ftool e o dimensionamento à mão, no detalhamento foi utilizado o
software CadTQS.
11.9. Deslocamentos admissíveis
Foram atendidos os limites para deslocamentos estabelecidos na Tabela 13.3 da NBR

6118:2014.
Tabela 15 - Limites para deslocamentos de acordo com a NBR 6118:2014
Razão da Deslocamento a Deslocamento

Tipo de efeito Exemplo
limitação considerar - limite
Deslocamentos
Visual visíveis em Total l/250
Aceitabilidade
elementos estruturais
sensorial
Vibrações sentidas Devido a cargas
Outro l/350
no piso acidentais
Superfícies
Coberturas e
que devem Total l/250a
varandas
drenas água
Pavimentos l/350 +
Total
que devem Ginásios e pistas de contraflechab
Efeitos
permanecer boliche Ocorrido após a
estruturais em l/600
planos construção do piso
serviço
De acordo com
Elementos que
Ocorrido após o recomendação
suportam
Laboratórios nivelamento do do fabricante
equipamentos
equipamento do
sensíveis
equipamento
l/500c e 10 mm
Efeitos em e
Alvenaria, caixilhos Após a construção
elementos não Paredes
e revestimentos da parede   0, 0017rad d
estruturais
Divisórias leve e Ocorrida após a
caixilhos instalação da l/250c e 25 mm
telescópicos divisória
Provocado pela ação
Movimento lateral do vento para
de edifícios combinação
frequente (𝜓=0,30)
Provocado por
Movimentos
diferença de Hi/500
térmicos verticais
temperatura
Afastamento
Se os deslocamentos forem relevantes para o elemento
Efeitos em em relação às
considerado, seus efeitos sobre as tensões ou sobre a
elementos hipóteses de
estabilidade da estrutura devem ser considerados,
estruturais cálculo
incorporando-os ao modelo estrutural adotado.
adotadas
a
As superfícies devem ser suficientemente inclinadas ou o deslocamento previsto compensado
por contraflechas, de modo a não se ter acúmulo de águas.
b
Os deslocamentos podem ser parcialmente compensados pela especificação de contraflechas.
Entretanto, a atuação isolada da contraflecha não pode ocasionar um desvio do plano maior que
l/350.
c
O vão l deve ser tomado na direção na qual a parede ou a divisória se desenvolve.
d
Rotação nos elementos que suportam paredes.
e
H é a altura total do edifício de Hi é o desnível entre dois pavimentos vizinhos.
f
Esse limite aplica-se ao deslocamento lateral entre dois pavimentos consecutivos, devido à
atuação de ações horizontais. Não devem ser incluídos os deslocamento vertical relativo das
extremidades de lintéis conectados a duas paredes de contraventamento, quando Hi representa o
comprimento do lintel.
g
O valor de l refere-se à distância entre o pilar externo e o primeiro pilar interno.
NOTAS:
1 Todos os valores-limites de deslocamentos supõem elementos de vão l suportados em ambas as
extremidades por apoios que não se movem. Quando se tratar de balanços, o vão equivalente a
ser considerado deve ser o dobro do comprimento do balanço.
2 Para o caso de elementos de superfície, os limites prescritos consideram que o valor l é o
menos vão, exceto em casos de verificação de paredes e divisórias, onde interessa a direção na
qual a parede ou divisória se desenvolve, limitando-se esse valor a duas vezes o vão menor.
3 O deslocamento total deve ser obtido a partir da combinação das ações características
ponderadas pelos coeficientes definidos na seção 11.
4 Deslocamentos excessivos podem ser parcialmente compensados por contraflechas.
12. COMPARATIVO ENTRE AS DUAS SOLUÇÕES ESTRUTURAIS
Para a obtenção dos quantitativos a seguir, as duas soluções estruturais foram modeladas no
software TQS V20 e a partir dele, foi retirado os quantitativos estruturais e as cargas nas
fundações com o intuito de se fazer uma comparação mais próxima do real, visto que as cargas
de fundação e a armação dos elementos estruturais ficaram majoradas devido ao processo de
cálculo da segunda etapa.
12.1. Quantitativos
Laje Maciça Laje Nervurada
Fôrmas (m²) 1401,6 1384,8

Volume de Concreto (m³) 119,2 122,04
Consumo de Aço (kg) 11463 8598
Portanto, comparando-se o uso entre o sistema estrutural de laje lisa e o de laje nervurada,
verifica-se uma redução de 1,2% no uso de fôrmas, um aumento de 2,4% no consumo de
concreto e uma redução expressiva de 25% no consumo de aço. O aumento no volume de
concreto pode ser explicado pelo uso de uma laje nervurada de 20 cm em comparação com a laje
lisa de 10cm, pode-se dizer que poderia ter sido utilizado uma laje de menor altura nesse projeto
e com isso teria-se também uma diminuição do volume de concreto.
12.2. Carga final nas fundações
Cargas (tf)
Pilar Laje Maciça Laje Nervurada

P1 23,8 24,5
P2 43,7 40,7
P3 21,8 22,2
P4 47,9 50,1
P5 79,4 85,2
P6 53,3 53,0
P7 47,5 48,9
P8 83,5 84,8
P9 73,6 72,4
P10 53,8 54,3
P11 75,9 81,2
P12 63,3 65,5
P13 81,5 79,8
P14 80,1 85,9
P15 46,7 48,8
P16 53,7 52,9
P17 24,7 25,3
P18 43,5 40,8
P19 22,0 22,4
Total 1019,7 1038,7
No que tange às cargas nos pilares, pode-se dizer que com o uso de lajes nervuradas, houve
um aumento no peso próprio da estrutura em torno de 1,8% contrariando os resultados obtidos
pelas pesquisas realizadas com os dois sistemas ao longo dos anos. Esse acréscimo do peso
próprio da estrutura se deve ao uso de uma laje de 20 cm de espessura em comparação com uma
laje maciça de 10 cm.
13. ORIENTAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO
Durante a obra devem ser mantidas as especificações estabelecidas em projeto. A

substituição de especificações constantes no projeto só poderá ser realizada com a anuência do
projetista.
Estas especificações estão baseadas nas características de desempenho declaradas pelo
fornecedor, porém cabe exclusivamente a ele comprovar a veracidade de tais características.
Comprovação esta que deve ser solicitada pelo contratante.
A empresa de projeto não se responsabiliza pelas modificações de desempenho decorrentes
de substituição de especificação sem o seu conhecimento.
A construtora deverá aplicar procedimentos de execução e de controle de qualidade dos
serviços de acordo com as respectivas normas técnicas de execução e controle.
Devem ser seguidas as instruções específicas de detalhamento de projeto e de especificação
visando assegurar o desempenho final e, em caso de necessidade de alteração, esta deve ter a
anuência do projetista antes da execução.
13.1. Formas (moldes para a estrutura de concreto)
O projeto e dimensionamento de formas (moldes para a estrutura de concreto) não fazem

parte do escopo de nossos serviços.
13.2. Escoramentos
O projeto e dimensionamento do escoramento não fazem parte do escopo de nossos serviços.

A sugestão do Plano de Cimbramento abaixo (Figura 3) visa a proteção das várias lajes
contra carregamentos excessivos durante a fase de crescimento de sua resistência. Esta sugestão
considera o plano de execução de uma laje por semana e desenvolvimento da resistência do
concreto atendendo as expectativas de valores a 7, 14, 21 e 28 dias:
Figura 4 - Plano de cimbramento (Fonte: ABECE)
Observações:
1. Deve ser previsto o espaçamento máximo entre escoras de 2,0m.
2. Deve ser garantida a verticalidade e o prumo das escoras.
3. No caso do ciclo de concretagem não ser o especificado no esquema e/ou existirem outras
condições poderá ser estabelecido outro plano de cimbramento a ser definido pela
Engenharia da Obra e o Projetista de Estruturas.
4. A retirada do escoramento deverá ser cuidadosamente estudada, tendo em vista o módulo de
elasticidade do concreto (Eci~) no momento da desforma. Há uma maior probabilidade de
grande deformação quando o concreto é exigido com pouca idade.
5. A retirada do escoramento deverá ser feita:
16. - Nos vãos: do meio para os apoios;
17. - Nos balanços: do extremo para o apoio.
13.3. Tolerâncias
Para a produção da estrutura deverão ser observadas as tolerâncias de execução conforme

NBR 14931:2004 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento.
13.4. Tecnologia de Concreto
O desenvolvimento adequado do traço do concreto, com a pesquisa dos materiais regionais

disponíveis para a sua produção, agregados miúdo e graúdo, cimento e aditivos, poderá levar à
redução no custo do concreto, além da melhoria nas suas características mecânicas, de
trabalhabilidade e de baixa retração.
Deverá ser confirmado o agregado graúdo especificado no projeto.
O desenvolvimento do traço do concreto e a avaliação de seu desempenho estão fora do
escopo deste projeto.
13.5. Cura
O período de cura do concreto refere-se à duração das reações iniciais de hidratação do

cimento, o que resulta em perda de água livre por meio de evaporação e difusão interna.
Geralmente, a perda de água por evaporação é muito maior do que por difusão interna. Logo,
uma das soluções é manter a superfície exposta ao ar em condição saturada, reduzindo assim a
quantidade de água evaporada. Outros processos também podem ser usados de forma a reduzir
essa perda de água.
Sabe-se que um concreto exposto ao ar durante as primeiras idades pode sofrer fissuras
plásticas e consequente perda significativa de resistência. Alguns ensaios indicam uma queda na
resistência final do concreto em até 40% em comparação com concretos que mantiveram a
superfície saturada por um período de sete dias.
A duração do período de cura depende de diversos fatores, como a composição e
temperatura do concreto, área exposta da peça, temperatura e umidade relativa do ar, insolação e
velocidade do vento.
13.6. Controle do Concreto
O Tecnologista do Confreto poderá orientar sobre os procedimentos de controle de qualidade

do concreto, critérios de aceiração de lotes e ensaios a serem realizados, especialmente no caso
de não conformidade e eventual necessidade de extração de corpos de prova para o rompimento.
O controle do conreto deve seguir as premissas constantes na norma NBR 12655:2015 –
Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação – Procedimento.
Conforme esta norma, item 4.4, os responsáveis pelo recebimento e pela aceitação do
concreto são o proprietário da obra e o responsável técnico pela obra, devendo manter a
documentação comprobatória (relatórios de ensaios, laudos e outros) por cinco anos.
O projetista estrutural só deve ser acionado quando existir uma situação de concreto não
conforme.
Para os casos de concreto não conforme deve ser seguida a norma NBR 7680:2015 –
Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto – Parte 1:
Resistência a Compressão Axial e a Recomendação da ABECE.
13.7. Proteção das Armaduras
Devem ser adorados pela construtora, pós-execução da estrutura, cuidados para que não se
tenha perda de durabilidade por corrosão da armadura:
- Evitar escorrimento de água pluvial pelo concreto, através da execução de pingadeiras ou
outras proteções adequadas;
- Impermeabilizar as faces de concreto expostas ao tempo ou em contato permanente com
águas;
- Colmatar fissuras visíveis, acima dos limites normativos da ABNT NBR 6118:2014 para
evitar processos corrosivos.
14. ORIENTAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO
O Manual de Uso, Operação e Manutenção dos Imóveis a ser fornecido pela incorporadora
e/ou construtora deverá ser elaborado de acordo com a NBR 14037:2011 corrigida 2014 –
Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção de edificações –
Requisitos, apresentando os conteúdos e informações sobre o desempenho assegurado pelo
projeto e construção e as instruções sobre as ações do usuário que poderão alterar este
desempenho.
Além disso, deverá seguir as recomendações do anexo B – Itens de Estrutura do Manual do
Usuário.
15. ORIENTAÇÕES QUANTO À MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO
O Manual de Uso, Operação e Manutenção dos Imóveis deverá apresentar as atividades de

manutenção necessárias para que seja assegurada a vida útil de projeto, alertando-se para as
consequências da falta de realização destas atividades para o desempenho do edifício.
As recomendações de uso e manutenção para preservar o desempenho neste projeto são:
- O usuário deverá ser orientado no Manual quanto às suas responsabilidades previstas na
NBR 5674:2012 – Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão da
manutenção;
- O usuário deverá seguir as recomendações do ANEXO B – Prescrições a serem anexadas
ao item de Estrutura quanto à Manutenção e Inspeção.
ANEXO A – ITENS DE ESTRUTURA NO MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO DOS IMÓVEIS.
O Manual de Uso, Operação e Manutenção dos Imóveis conforme a ABNT NBR 14037 a ser
entregue ao usuário, Síndico/Administradora, deve conter as informações necessárias para que a
estrutura do edifício mantenha o desempenho desejado durante a sua vida útil.
11. Caracterização da Estrutura

Deve ser informado o tipo da estrutura e suas características, tais como componentes
estruturais e número de pavimentos.
Deverá ser anexado ao manual do usuário a forma da estrutura do pavimento onde ele possua
a sua unidade.
Também deverá ser entregue um jogo completo de cópias das formas do edifício para o
arquivo do condomínio/administradora.
12. Carregamentos
Devem ser informadas todas as sobrecargas adotadas nas áreas comuns e nas áreas privativas
conforme indicado no Anexo A deste documento.
Deve-se ter um cuidado especial com as cargas nas varandas/terraços, devendo ser
especificados as medidas e pesos de vasos, uso de ofurô nas varandas, envidraçamento das
fachadas, colocação de cofres, aquários, arquivos deslizantes, piscinas de vinil nas lajes de
cobertura, etc.
13. Manutenção
Deve ser indicado o descrito no ANEXO C deste documento.
14. Reformas
As reformas em unidades ou nas áreas comuns do edifício somente devem ser realizadas
com responsabilidade e supervisão de um profissional habilitado perante o CREA que elaborará
o projeto de reforma.
Deve ser indicada ainda que qualquer alteração no projeto original de arquitetura deverá
estar de acordo com as cargas adotadas no projeto inicial conforme item 7 e anexo A deste
documento.
Qualquer reforma que implique em interferência com a estrutura deve ser, sempre que
possível, evitada pelo construtor/incorporador.
Caso, no entanto, seja verificada uma interferência inevitável, o profissional habilitado,
responsável pela obra, deve comunicar a construtora e/ou incorporadora que deverá contratar o
autor do projeto, através de um aditivo contratual, para que seja verificado o impacto na
estrutura, sobretudo quando for identificada uma das modificações a seguir:
a) Execução de furos e aberturas em elementos estruturais para instalações de ar condicionado,

elétrica e automação;
b) Qualquer alteração de seção de elementos estruturais;
c) Qualquer alteração das paredes de alvenaria, como localização, abertura de portas, janelas ou
qualquer outra abertura;
d) Alteração no tipo de uso do ambiente, mudando a sobrecarga de utilização;
e) Alterações dos enchimentos de pisos, bem como a troca de suas especificações;
f) Alteração de piscinas;
g) Alteração de lagos e jardins
h) Fechamentos de varandas (caso não tenha sido contemplada nas cargas).
i) Furação de vigas existentes;
j) Abertura em lajes – escadas, shafts, etc;
k) Acesso de caminhões de mudança e ou entregas fora dos locais marcados no item 7 e Anexo
A deste documento;
l) Qualquer outra alteração de carga ou alteração de uso em relação ao projeto original.
Este comunicado deve ser feito através de documentação (vide ABNT NBR 16280:2014 –
Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas – Requisitos) ao responsável legal da
edificação, antes do seu início, e este encaminhará à construtora e/ou incorporadora, não
permitindo o início da reforma sem uma liberação por parte deste.
Caso haja impossibilidade do projetista autor do projeto em analisar a interferência
estrutural, deverá ser contratado um profissional habilitado em estruturas para emissão de laudo
com recolhimento de ART específica.
Em hipótese alguma poderá ser realizada demolição total ou parcial de elementos estruturais
sem a anuência do projetista estrutural e do responsável pela construtora e/ou incorporadora.
ANEXO B – PRESCRIÇÕES A SEREM ANEXADAS AO ITEM DE ESTRUTURA
QUANTO À MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO
Uma edificação começa a deteriorar-se a partir do momento em que está concluída. Isso se
deve à ação de vários agentes, como variações térmicas, poluição ambiental, produtos químicos,
biológicos e mecânicos, clima, alterações no entorno da edificação e outros que ocasionam
deteriorações provocando o envelhecimento, perda de desempenho, funcionalidade e conforto do
usuário.
Para proteger a estrutura da edificação desses agentes, ações de manutenção preventiva
devem ser previstas, visando manter e prolongar a sua vida útil e evitar custos de recuperação
que podem se tornar cada vez mais significativos, quanto mais tempo se demorar a fazer a
prevenção e recuperação.
A norma de desempenho, ABNT NBR 15575:2013, Parte 1, seção 5.4.2, prevê que ao
Construtor ou Incorporador cabe elaborar o Manual de Uso, Operação e Manutenção dos
Imóveis, conforme ABNT NBR 14037. Ao projetista (seção 5.3) cabe estabelecer a vida útil de
projeto (VUP) mínima de 50 anos (seção 14.2.1), ou, a critério da construtora e/ou
incorporadora, níveis de desempenho superiores, como Intermediário (63 anos) e Superior (75
anos).
Para o bom desempenho da estrutura durante sua vida útil é dever do usuário cumprir as
seguintes orientações quanto à Manutenção, sobretudo quanto a se evitar corrosão das
armaduras, devendo ser corrigida a patologia, tão logo verificada, para evitar uma deterioração
maior do elemento estrutural:
- Manutenção periódica da impermeabilização nos trechos em que a estrutura está sujeita a
intempéries;
- Manutenção de elementos de fachada de modo que os elementos estruturais não fiquem
expostos;
- Evitar o acúmulo de água em locais aonde não houve proteção adequada à estrutura.
Exemplos: Vazamentos, acúmulo de água em fachadas e marquises;
- Manutenção periódica dos lugares com pouca ventilação e submetidos à umidade excessiva
e constante, como decks de piscinas, forros de saunas, pisos sobre terrenos;
- Não deverão ser utilizados na limpeza de paredes e pisos, produtos que contenham ácidos
de qualquer tipo em sua composição, pois estes poderão atacar o concreto e suas armaduras,
gerando patologias que somente serão detectadas em estágios avançados.
A inspeção periódica das estruturas deve ser uma das recomendações do Manual de Uso,
Operação e Manutenção dos imóveis para se detectar precocemente sinais patológicos nos
elementos estruturais, como:
- Deformações excessivas;
- Recalques;
- Lixiviação;
- Expansões;
- Desagregações;
- Fissuras, trincas e rachaduras;
- Lascamentos;
- Ferros aparentes;
- Corrosão de armaduras;
- Manchas de umidade;
- Perda de elasticidade de juntas de dilatação.
Os principais locais a serem inspecionados são:
- Garagens;
- Paredes de subsolo;
- Reservatórios;
- Telhados;
- Lajes da cobertura e lajes de tampa de caixas d’água superior;
- Varandas;
- Fachadas;
- Decks.
Devem ser inspecionados todos os elementos estruturais, em especial:
- Consolos;
- Dente gerber;
- Aparelhos de apoio;
- Marquises
Recomenda-se que os manuais de uso, operação e manutenção dos imóveis, visando atender
a VUP, estabeleçam inspeções quinquenais visuais para detectar tais sintomas e inspeções
decenais ( ou antes, caso indicado na inspeção quinquenal) por meio de instrumentação
adequada para prospecção de aspectos mais específicos, como profundidade de frentes de
cloretos, carbonatação, resistividade elétrica e potencial de corrosão eletroquímica.
Estas inspeções devem ser realizadas por profissional habilitado com experiência em
patologias de estruturas de concreto. Ao final da inspeção, deverá ser elaborado um relatório
descrevendo as principais patologias detectadas, classificando-as segundo o seu grau de
gravidade.
Caso o profissional que realizou a inspeção tenha experiência em reabilitação, este
apresentará as soluções para sanar as patologias. Para estruturas situadas em regiões de Classe
de Agressividade Ambiental IV (CAIV), conforme ABNT NBR 6118:2014, a periodicidade
poderia ser até de dois a três anos.
16. ANEXO C – INTERAÇÃO ESTRUTURA X VEDAÇÃO
As estruturas de concreto armado têm movimentações decorrentes da fluência e retração do

concreto, assim como decorrentes de carregamentos adicionais e da variabilidade de suas
características mecânicas que introduzem deformações impostas nas vedações.
No projeto das estruturas consideram-se as alvenarias como não portantes. Isto significa que
elas não são contabilizadas como partes integrantes da estrutura responsável pela sustentação e
estabilidade do edifício. Porém, em decorrência das movimentações estruturais citadas no
primeiro parágrafo, elas ficam submetidas a tensões que são tanto maiores quanto mais rígidas
forem as vedações e seus revestimentos. As vedações devem ser projetadas para ter capacidade
resistente necessária a resistir a esta interação.
A primeira forma de interação é a decorrente do encurtamento dos lances de pilares em
decorrência da retração e fluência do concreto e do acréscimo de carga (decorrentes do uso da
edificação) nos andares superiores.
O vão onde a alvenaria e seu revestimento se inserem diminui (encurta) na vertical com uma
deformação da ordem de 0,0010 a 0,0035, conforme Figura 7 abaixo.
Figura 5: Ligação Estrutura - Alvenaria.
O deslocamento de Δa é decorrente do encurtamento do pilar e resulta em uma aproximação

entre os andares. A tensão que resulta na alvenaria e no revestimento é de:
 alv  Ealv  0,0010a0,0035 e  revest  Erevest  0,0010a0,0035
Daí decorre que quanto mais rígida for a alvenaria ou revestimento, maiores as tensões
decorrentes e, portanto, maior capacidade resistente é exigida.
É importante observar que estes encurtamentos de pilares sempre existiram (pois dependem
das características do concreto) e as alvenarias e revestimentos eram competentes para esta
interação. Não existem ações eficientes que possam ser levadas em conta no projeto estrutural
para minorar estes valores.
A segunda forma de interação é a que decorre de flechas diferentes (a1 e a2) das lajes ou
vigas na parte inferior e superior da vedação conforme Figura XX abaixo.
Figura 6: Deformações em estruturas e alvenaria.
Se a flecha real a1 for menor que a2, mesmo que as duas respeitem os limites de
deslocamentos prescritos na Tabela 13.3 da NBR 6118:2014, a alvenaria entra no sistema
estrutural e transfere cargas da viga V2 para a Viga V1.
Esta transferência de carga depende do sistema real e as alvenarias e revestimentos devem
ter capacidade resistente adequada. Nota-se que se a alvenaria não fosse encunhada, ela não
receberia este carregamento.

2018-06-24 Memorial Descritivo e de Cálculo

Загружено:

Сведения о документе

Авторское право

Доступные форматы

Поделиться этим документом

Поделиться или встроить документ

Параметры публикации

Этот документ был вам полезен?

Это неприемлемый материал?

Авторское право:

Доступные форматы

2018-06-24 Memorial Descritivo e de Cálculo

Загружено:

Авторское право:

Доступные форматы

Projeto Estrutural

Memorial Descritivo e de Cálculo

Cliente: Guilherme Sales

Figura 1: Mapa de aceleração sísmica no Brasil (Fonte: ABECE)......................................... 15

Tabela 1 - Normas Essenciais ................................................................................................... 6

Este documento tem como objetivo estabelecer os parâmetros, especificações e critérios a

Este projeto é propriedade da Empresa S&S Engenharia, filiada à Associação Brasileira de

4. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA

4.1. Normas Essenciais:

Tabela 1 - Normas Essenciais

ABNT NBR Manutenção de edificações

4.2. Normas Complementares

Tabela 2 - Normas Complementares

ABNT NBR Concreto – Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de

07680:2015 estruturas de concreto – Parte 1 – Resistência à compressão axial

ABNT NBR Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e

Tabela 3 - Recomendações da ABECE

ABECE - 001:2015 Análise de Casos de Não Conformidade do Concreto

5.1. Vida Útil de Projeto

Conforme prescrição da NBR 15575-2 Edificações habitacionais - Desempenho Parte 2:

5.2. CLASSES DE AGRESSIVIDADE

Tabela 4 - Classes de Agressividade Ambiental

Classe de Classificação geral do

Tabela 5 - Correspondência entre a classe de agressividade e qualidade do concreto

Tipo de Estrutura I II III IV

6. OUTROS REQUISITOS DA NORMA DE DESEMPENHO

Embora conste na parte 2 da NBR 15575:2013 (Desempenho Estrutural) que as alvenarias de

7. RESISTÊNCIA DA ESTRUTURA DE CONCRETO NA SITUAÇÃO DE INCÊNDIO

8.1. Tabela de Cargas de Cada Pavimento da Edificação

Tabela 7 - Tabela de Cargas de Cada Pavimento da Torre

8.2. Arquivos de Referência Torre

Os arquivos de arquitetura como referência para determinação das cargas do térreo à

Tabela 8 - Arquivos de Referência da Torre

Subsolo Arquitetura - PLANTAS BAIXA - ARQUITETURA.PDF

Tabela 9 - Tabela de cargas de cada pavimento do embasamento

Pavimento Variáveis (Utilização) Permanentes

8.4. Arquivos de Referência Embasamento

Os arquivos de arquitetura como referência para determinação das cargas do embasamento

Tabela 10 - Arquivos de Referência Embasamento

8.5. Alvenarias adotadas neste projeto

Tabela 11 – Vedações: alvenaria de bloco cerâmico

Descrição Revestimento (cm) Cargas (kg/m²)

Parede 12 cm 1,5 615

Mapeamento da aceleração sísmica horizontal característica no Brasil para terrenos da classe

Figura 1: Mapa de aceleração sísmica no Brasil (Fonte: ABECE)

Para as estruturas localizadas na Zona sísmica 0, nenhum requisito de resistência sísmica é

9.1. Concreto Armado

Classe de C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50

Tabela 13 - Elementos Estruturais em Geral

PROPRIEDADE Todos os Pavimentos

Resistência Característica (fck) 35 MPa

Os aços utilizados foram o CA-50 e CA-60.

Tabela 14 - Cobrimentos adotados neste projeto

11. CRITÉRIOS DO MODELO ESTRUTURAL

11.1. Parâmetros de Estabilidade Global

11.2. Hipóteses Básicas para o Dimensionamento

11.3. Método de Cálculo das Lajes Nervuradas

11.4. Método de Cálculo das Vigas

 As seções transversais se mantêm planas após a deformação;

 A deformação das barras passivas aderentes ou o acréscimo de deformação das barras

 As tensões de tração no concreto, normais à seção transversal, devem ser desprezadas no

 A distribuição de tensões no concreto é feita de acordo com o diagrama parábola-

 O estado-limite último é caracterizado quando a distribuição das deformações na seção

1. Pelo método de Analogia de Grelha e do Pórtico Espacial, distribuem-se os esforços para as