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A ÉTICA NO QUOTIDIANO DA

PROFISSÃO
A ÉTICA E A PROFISSÃO DE MÃOS DADAS

O que é a ética?

A ética no seu sentido etimológico é uma palavra que vem


do grego ethos, que, tem duas formas.
O primeiro vocábulo, êthos, refere-se ao modo de ser, ao
carácter, à realidade interior de donde provêm os atos
humanos.
O segundo vocábulo, éthos, indica os costumes, os hábitos ou o
agir habitual; atos concretos que indicam e realizam o modo
de ser implantado na pessoa.
Ética e Moral

A ética investiga a fundamentação do agir, os princípios e


valores, a dimensão da interioridade dos atos, aquilo que é
mais pessoal.

A moral indica ações e normas concretas, é a aplicação dos


costumes, dos hábitos e das regras daquilo que foi objeto da
ética.
Há autores que consagram três significados particulares à
palavra ética:

1) A palavra ética, que faz alusão, normalmente, àquilo que se


costuma fazer, o modo como determinada pessoa ou a
sociedade – costume social – se comportam.
2) Ética, para os Gregos, significa uma sociedade bem
ordenada, uma boa sociedade.
Indica os comportamentos que numa sociedade, considera
positivos para:
 a paz e a ordem social;
 para o progresso dos cidadãos; e
 para o aumento do bem-estar de todos.
3) Ético não é apenas aquilo que se costuma fazer numa boa
sociedade, mas sobretudo:
• aquilo que é bom em si mesmo;
• o que deve ser feito ou evitado, independentemente das
vantagens pessoais ou sociais que daí possam provir;
• o que é digno do homem ou o que se lhe opõe, o que não
se pode discutir nem transigir.
A ética é o conjunto de permissões e de interdições que têm
um enorme valor na vida dos indivíduos e onde estes se
inspiram para guiar a sua conduta.
A ética orienta o homem na realização dos seus fins, enquanto
a moral dá a conhecer as regras aplicadas ao ato a ser
cumprido.
Deontologia, do grego, deon, dever, e logia – conhecimento -.

A Deontologia assenta numa ciência dos deveres, do que é


justo e conveniente que os homens façam, do valor a que visa
e do dever ou normas que dirigem o comportamento humano.
Exigências éticas na profissão

As exigências da prática profissional nunca poderão separar-se


da ética, e dos códigos deontológicos da profissão.
A profissão exige determinados comportamentos que se
dirigem por normas específicas.

O desrespeito pelas pessoas, pelo direito de viver digna e


humanamente, causando prejuízos aos demais é imoral e
eticamente inaceitável para as relações na profissão.
As exigências da ética não são apenas assunto de palavras,
envolvem comportamentos que se radicam necessariamente na
moralidade e em valores.

Muitos dos problemas fluem diretamente da ausência de


valores e de princípios morais, onde certos comportamentos
são inaceitáveis.
As exigências da ética na profissão, assentam sobre qualidades
que resultam da:

• responsabilidade;
• honestidade;
• autenticidade; e
• sentido de justiça.
A profissão de uma pessoa, mesmo qualificada e atualizada,
não é suficiente.

São precisas autênticas regras éticas para viver de modo


objetivo e afirmar-se na profissão com a sua própria condição
humana.
A ética tem como referência a dignidade humana que muitas
vezes é instrumentalizada e manipulada, perdendo a pessoa a
sua identidade pessoal e social.

O problema é: se as pessoas se vendem, ou não se vendem, a


ideias, ou a benefícios que nada têm a ver com a ética.
Por exemplo, um sociólogo a trabalhar por conta de outrem
pode ter a sua ética.
Mas é preciso não transgredir.
A ética está no interior de cada um de nós.
Porém, a falta de ética pode acontecer não só no trabalho por
conta de outrem.
O mesmo sociólogo numa investigação pode ser tendencioso,
falsificar dados, isso é falta de ética.
Não é este o caminho correto, não é honesto, não é
transparente, não é ético.
Mas não é apenas uma questão dos sociólogos, atravessa todas
as profissões e todas as sociedades.
Os membros de uma empresa devem pautar-se sempre por
uma linha de rigor, de verdade e de justiça, e não o contrário.

Para afastar atitudes comportamentais não éticas na profissão


o empenhamento é de todos.

Não se pode exigir que um simples funcionário tenha


comportamentos éticos, quando quem tem o poder não altera
o seu comportamento menos ético.
A ética impõe-se como potencial da convivência
humana no local de trabalho.

Só a partir desta convivência a motivação profissional será


conseguida não só para o trabalhador, mas também, com
melhores resultados para a organização.

A ausência de motivação é uma rutura entre o indivíduo e


a sua profissão - ausência de satisfação – Frustração.
A ética e a profissão andam sempre de mãos dadas.

A ética é uma exigência do ser humano, pois ensina-nos como


passar do ser ao dever ser na profissão, do homem como é ao
homem como deve ser.

Hoje em dia, no mundo profissional, a ética é tida como o


primeiro elemento de qualidade de vida e do sucesso da
empresa.
Quando as pessoas se sentem maltratadas:
• perdem o respeito para com a organização;
• saturam-se do trabalho;
• revelam desinteresse;
• falta de motivação…

…o que torna a empresa pouco eficiente e eficaz.


PASSAR AO LADO DA ÉTICA NA PROFISSÃO
Causas que nos fazem passar ao lado da ética

Nas sociedades de hoje, onde prevalecem o consumismo, o


individualismo, o economicismo, a competitividade desonesta,
o poder, o utilitarismo, onde se pensa no poder, na riqueza
pessoal, esta questão da ética na profissão, é cada vez mais
geradora de conflitos de interesses.
Comportamentos para atingir os fins sem olhar aos meios são
reprováveis pela prática da ética.

Passar ao lado da ética é património dos negócios, das


empresas, das profissões, das pessoas para se obterem
benefícios próprios.
Vivemos num ambiente competitivo, os conflitos éticos são
uma realidade nas organizações, trazendo implicações menos
boas nas decisões e nos resultados.

A cultura nas organizações é muitas vezes demasiado


resistente.

A mudança cultural é essencial, mas muito difícil de realizar,


no que respeita à ética.

As Organizações que fazem mudança, a nível dos


comportamentos éticos, são organizações de sucesso.
As consequências de passarmos ao lado da
ética

a) A reputação e a carreira podem arruinar-se por se ignorar a


ética.
Às vezes pode parecer que a ética é imaterial. Todavia, a falta
de ética pode prejudicar o que é material, ou seja o trabalho
concreto.
b) Perda de confiança
Esta perda de confiança pode conduzir à perda de
confidencialidade, a uma comunicação censurada, a uma auto-
estima pobre, à falta de compromisso, à lealdade, e, por
último à demissão.
A confiança é essencial para o êxito das relações profissionais.
As relações constroem-se sobre convicções, na credibilidade
de parte a parte, quando se acredita que se diz a verdade e se
assumem compromissos.
c) Perda do bom nome

Este custo associado às condutas ou práticas pouco éticas


resulta da perda de confiança.
Uma boa reputação pode ser substituída por uma menos boa
ou mesmo má.
Quando se desfruta de uma boa reputação e esta se perde,
dificilmente se readquire.
Por isso, não recompensa a sua perda.
d) A ineficiência do trabalho em equipa

A falta de confiança, pois quando se trabalha na mesma


empresa, por vezes dão-se certos incidentes que fazem com
que alguns se sintam incomodados com a situação.

Uns começam a dar-se conta que outros são ambiciosos, que


pretendem atingir o poder, o dinheiro, ascender na empresa e
que farão tudo para o conseguir.
Com este procedimento surgem as dificuldades em fazer o
trabalho.
Poderemos questionar-nos: como se pode trabalhar juntos se
um vê no outro uma ameaça?
Manipula-se oculta-se a informação e por isso não se está
disponível, não se assumem riscos, não se oferecem soluções
criativas.

Falta motivação, o ambiente está doente.


Falta a confidencialidade, começa a diminuir o intercâmbio da
informação.

Estabelece-se um mal-estar entre as pessoas e desconfia-se de


tudo.
e) Comunicação censurada

À medida que diminui a confiança, a comunicação que é um


elemento vital na organização, virá dificultada.
A reputação perder-se-á à medida que a relação enfraquece.
O outro fará tudo para que adquira a sua própria posição e
dessa forma ascender no trabalho.
Imaginando que a pessoa em quem não se confia é o chefe,
porque não foi honesto, as implicações na relação tornam-se
muito mais desagradáveis e difíceis.
f) Falta de compromisso

Quando não há confiança uns nos outros, gastam-se energias


nos ataques uns aos outros e não se assumem compromissos.

h) A lealdade declina

Parece que não vale a pena fazer-se esforço, partilhar ideias,


ser responsável, quando os trabalhos se repartem por
favoritismo ou subornos.
Às vezes esconde-se: se a organização não me dá nada porquê
dar-lhe a minha lealdade?
Exigências éticas

1- Discrição

No trabalho, a pessoa deve ter acima de tudo discrição nos


seus atos, pois certas “
brincadeiras”ou comentários podem
ofender outras pessoas e gerar situações constrangedoras.
Nestes casos, a melhor maneira de contornar a situação é
pedir desculpas e evitar situações futuras.
As empresas valorizam as atitudes dos seus colaboradores,
como a postura e o medo e coragem de proceder diante dos
obstáculos.

Saber agir em momentos difíceis do dia-a-dia representa


vantagem competitiva, o que demonstra que o colaborador
tem um bom senso e está preparado para representar a
empresa em qualquer ocasião.
Atitudes que incomodam as pessoas podem ser consideradas,
falta de respeito, devendo haver uma série de cuidados, como
por exemplo: não bater o telefone, falar alto, importunar o
colega com conversas e perguntas o tempo todo, entre outros.

Ser elegante num ambiente de trabalho e bem educado, não


significa bajular toda a gente, mas sim ser cortês, simpático e
sociável.
Isto facilitará a comunicação e tornará o convívio mais
agradável e saudável.
Cuidar da aparência é imprescindível

A maneira de vestir-se influencia de forma decisiva na relação


profissional.
A utilização de roupas inadequadas pode fazer com que as
pessoas se sintam pouco à vontade ao seu lado e mantenham
distância.
A roupa depende muito do ambiente de trabalho que o
profissional atua, pois existem empresas com ambientes mais
formais e outras nem tanto.
Há empresas que criam códigos sobre como cuidar da
aparência, entretanto, as que não tem, os profissionais devem
ter um senso crítico e observar como os colegas e executivos
se vestem e assim ter uma base do que pode ser usado.

Roupas limpas e discretas, corte de cabelo, barba feita e


unhas bem cuidadas, fazem parte da etiqueta, não significa
ser obrigado a seguir as tendências da moda, mas a maneira
de se apresentar demonstra elegância e respeito.
A comunicação direta e cortês gera mais resultados

O profissional deve saber portar-se corretamente com clientes


ou colegas de trabalho, seja pessoalmente, por e-mail ou em
ligações.

A linguagem é fundamental, mas deve haver também


educação, cortesia e objetividade.
Ser discreto não é fácil e sua razão varia de pessoa para
pessoa

A- Importância e personalidade de alguém discreto


Uma pessoa discreta não deve vangloriar-se ou falar demais
sobre si mesmo ou sobre qualquer pessoa conhecida.

Deve agir como uma pessoa comum, mas as suas maneiras e


etiqueta devem permanecer irrepreensíveis.
O principal objetivo, é ter um bom relacionamento com toda a
gente, mas não devemos deixar que sejamos o tema de
discussão ou o pensamento na mente de qualquer um.
B - As pessoas que são discretas têm um melhor
aproveitamento do tempo do que aquelas que estão sempre a
chamar a atenção para si.

Ao ficar em segundo plano, estas pessoas podem continuar


tranquilamente com o desenvolvimento do seu trabalho e
dedicarem-se à aprendizagem de novas tarefas.
C - Fique quieto e ouça ao que os outros dizem.
Se quer referir-se a algo como um exemplo, refira-se a outra
pessoa.
Não revele nada sobre si mesmo.
D - Seja sociável

Mesmo que não revele muito de si mesmo, não há mal nenhum


em ser amigável na sociedade, já que não deve se dar uma
personalidade suspeita na sociedade.
2 - Sentido de disciplina

O que é disciplina?

A disciplina é a capacidade de se manter focado nas tarefas


necessárias para concretização de uma meta sem se desviar e
sem perder a motivação.
DISCIPLINA NO TRABALHO

1- Defina os Objetivos na Carreira


Ter clareza de onde quer chegar é um ponto importante e um
fator motivador da disciplina.
Quando o profissional tem os objetivos e metas definidos,
nada nem ninguém, consegue desviá-lo de seu foco.
É essencial definir os as metas de curto, médio e longo prazo
(Promoção, contratação, liderança) e dedicar-se ao
desenvolvimento da carreira.
2 - Respeite os Horários
Se os horários são iguais para todos, devem ser respeitados.
3. Respeite a Hierarquia

Disciplina não é apenas respeitar processos, mas também as


pessoas que o compõem.
4- Respeite os Prazos

Numa empresa o trabalho de todos é interligado, ou seja,


precisamos uns dos outros para realizar os projetos e colocar
as ações em prática.
Quando deixamos de cumprir as tarefas e um prazo,
consequentemente, atrasa o trabalho de outra pessoa e os
resultados como um todo.
Devemos ficar atentos a isso, e aumentar o grau de
comprometimento e entregar tudo dentro do prazo ou até
mesmo antes do combinado.
5 – Faça a Gestão do Tempo
Quanto melhor administrarmos o tempo pessoal e profissional,
mais tempo temos para:
• dedicarmos ao trabalho,
• entregar as tarefas dentro dos prazos,
• ser pontual,
• relacionarmo-nos positivamente com os superiores e
colegas e
• ter uma vida privada mais equilibrada e feliz.
6 - Concentração no Trabalho
Evitar distrações.
Concentração nas tarefas, projetos, prazos, e ao iniciar
atividades, procure sempre terminá-las por completo.
7- Cuidado com as Redes Sociais
As redes sociais são um dos maiores elementos de distração
do trabalho na atualidade, por isso, escolha os momentos
certos (intervalo de almoço) para se conectar e concentre-se
nos detalhes do trabalho, em propor novas ideias, soluções e
fazer o seu melhor.
Esta disciplina e comprometimento com os resultados é um
dos diferenciais dos profissionais de sucesso.
Pontualidade no local de trabalho

A pontualidade relaciona-se com o facto de tomarmos


diligências no sentido de fazer as coisas atempadamente ou de
chegarmos a um determinado lugar à hora combinada.
Pontualidade no local de trabalho

Por exemplo: “Preciso que me entregue o trabalho com


pontualidade. Caso contrário, vamos ter problemas com o
cliente”,
“Chegaste uma hora mais tarde, a tua pontualidade deixa
muito a desejar…”,
“O avião partiu com pontualidade. Por isso, deveremos estar
no Brasil antes do meio-dia”.
O valor da pontualidade varia consoante a cultura e o
contexto.

No mundo ocidental, um atraso de cerca de quinze ou vinte


minutos costuma ser mais ou menos bem tolerado em
circunstâncias normais (para encontrar-se com alguém num
bar, chegar a casa de alguém na qualidade de convidado,
etc.).

No entanto, as culturas orientais consideram a impontualidade


uma falta de respeito, independentemente da razão.
A Importância da Pontualidade

A falta de pontualidade é um dos fatores para um decréscimo


da produtividade.

Os profissionais do atraso demonstram que têm um fraco


respeito pelos seus parceiros, não estão focados na eficácia e
têm fracas competências na administração do tempo.
Imaginemos que temos marcada uma reunião de trabalho com
5 pessoas.
Cada uma tem um custo por hora de 20€.
A reunião começa 30 minutos depois, porque 3 pessoas
chegaram atrasadas.
Verifica-se pois um atraso acumulado de 2h30m e por uma
perda de 50€.
Imaginemos que este tipo de situação se verifica 3 vezes por
semana, e contando com 47 semanas de trabalho por ano.
Teríamos atrasos acumulados de 117,5 (próximo de 3 semanas
de trabalho de uma pessoa), e um custo de 2.350€.
Uma pessoa que chega atrasada a um compromisso, reuniões
ou trabalho demonstra uma falta de respeito pelo tempo das
outras pessoas, mas também pelo seu próprio tempo.

Este problema é dramático e tem grande influência na eficácia


das empresas.
4 – Assiduidade

A assiduidade é um dever que consiste em comparecer regular


e continuamente ao serviço.
Pontualidade e assiduidade
A pontualidade e a assiduidade devem ser entendidas como
obrigações laborais do funcionário decorrente do contrato de
trabalho mantido com o empregador.
Estas são também condições preliminares para o desempenho
de quaisquer relações de emprego.
Pontualidade e assiduidade
As organizações em geral, dão grande ênfase à pontualidade e
à assiduidade como dimensões fundamentais do
comportamento do ser humano no trabalho.
Não há sistemas de avaliação de desempenho que não as
considere como fator de avaliação determinante do exercício
laboral.
Os maus hábitos laborais são contagiosos.
Se o chefe permite que um ou dois subordinados não sejam
assíduos ou pontuais, logo o mau hábito vai disseminar-se,
fazendo escola entre os demais.
Não pode ser conivente com o problema, a sua prontidão para
enfrentar educacionalmente os faltosos depende do
estabelecimento e da manutenção de um clima de trabalho de
respeito aos compromissos e às obrigações.

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