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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CAMPUS CARAÚBAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS

RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO TÉCNICA DO SOLO DE BARRAGENS:


ENSAIO DE GRANULOMETRIA E ANÁLISE TÁTIL-VISUAL

CARAÚBAS-RN

ABRIL/2018

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EMÍDIO NUNES DOS SANTOS

FLÁVIA DANIELE DA SILVA FERNANDES

JOSÉ VITURINO DA SILVA NETO

MARCÍLIO COSTA MAIA FILHO

SUZY AUCÊNIA DE OLIVEIRA

RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO TÉCNICA DO SOLO DE BARRAGENS:


ENSAIO DE GRANULOMETRIA E ANÁLISE TÁTIL-VISUAL

Trabalho apresentado como forma


de requisito avaliativo da disciplina
de Mecânica dos Solos, referente à
composição de nota extra no
semestre 2017.2 pela professora
Desireé Alves de Oliveira.

CARAÚBAS-RN

ABRIL/2018

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RESUMO

As obras de engenharia civil necessitam do apoio do solo, seja de forma direta


ou indireta, para se erguer. Algumas utilizam o solo como um elemento
construtivo e também como composto para a fabricação de outros materiais de
construção. Em barragens, conhecer o perfil geológico do terreno que será
utilizado na sua construção, bem como suas propriedades e características é
de extrema importância. Neste relatório, utilizamos dois ensaios para a análise
do solo utilizado na construção do corpo das mini barragens, que são os
seguintes: Análise Granulométrica e Análise Tátil-Visual. Onde por meio
destes, foi possível a coleta de dados para a construção de uma curva
granulométrica, classificação e caracterização da amostra de solo utilizada.

PALAVRAS CHAVE: Engenharia civil, obras e solos.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................5

2. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA.......................................................................6

2.1. Informações sobre a amostra.............................................................6

2.2. Materiais utilizados.............................................................................7

2.3. Procedimento experimental................................................................7

2.4. Resultados.........................................................................................8

3. ANÁLISE TÁTIL-VISUAL...............................................................................11

3.1. Informações sobre a amostra...........................................................11

3.2. Materiais utilizados...........................................................................11

3.3. Procedimento experimental..............................................................12

3.4. Resultados.......................................................................................13

4. CONCLUSÃO................................................................................................18

5. REFERÊNCIAS.............................................................................................19

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1. INTRODUÇÃO

O estudo do solo sempre foi uma questão imprescindível para se


começar uma obra de construção civil. Entretanto, nem sempre foi visto dessa
forma, na antiguidade, antes de perceberem a importância que o solo tinha na
construção, aconteceram diversos fracassos da engenharia em várias obras
executadas.

Para analisar as propriedades do solo é de extrema importância fazer


análise de sua granulometria. Sendo a granulometria um método de
classificação feita pelo peneiramento, possibilitando classificar as partículas do
solo a partir do tamanho das mesmas. A análise tátil-visual também é de
grande importância para a engenharia geotécnica, pois, consiste em um
método barato e prático utilizado na identificação do solo. Sem a necessidade
de equipamentos nem de instalações de um laboratório e pode ser realizado in
situ. Agrupado os solos com características semelhantes permitindo definir o
tipo e o número de ensaios necessários a sua caracterização de um modo mais
correto. Estes testes são simples e rudimentares, entretanto, nos trazem
informações importantes e devem ser feitos com critério.

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2. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

2.1. Informações sobre a amostra

Para o ensaio de granulometria foi utilizada uma amostra de solo, a


mesma foi retirada da mini barragem de número 3.

Imagem 01: Barragem de onde a amostra do solo foi retirada.

Imagem 02: Amostra de solo já seca sendo destorroada.

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2.2. Materiais utilizados

 Almofariz;
 Balança;
 Cápsulas de alumínio;
 Estufa;
 Pá;
 Peneira de 2 mm;
 Peneira de 1,2 mm;
 Peneira de 0,6 mm;
 Peneira de 0,42 mm;
 Peneira de 0,3 mm;
 Peneira de 0,15 mm;
 Peneira de 0,075 mm.

2.3. Procedimento experimental

Primeiramente, foi necessário fazer o preparo da amostra de solo para


ser possível posteriormente realizar o ensaio granulométrico. O procedimento
realizado está descrito a seguir:

a) A amostra foi posta para secar na estufa;


b) Depois de seca foi destorroada, manualmente, pois o solo era de fácil
destorroamento. Sendo o solo destorroado de maneira a desfazer os
torrões maiores;
c) A amostra foi quarteada;
d) Por último, foi feita a pesagem de uma parte do quarteamento e retirada
1 kg da amostra do solo;

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I. Peneiramento Fino

Como a amostra de solo passou integralmente na peneira de número 10,


foi necessário apenas a realização do peneiramento fino.

a) Iniciou-se o procedimento pesando a amostra que passou na peneira de


2 mm, obtendo, aproximadamente, 1 kg;

b) Posteriormente foi pesada uma amostra de 120 g que foi lavada e em


seguida posta na estufa para a secagem;

c) Montou-se a malha de peneiras (1,18 mm; 0,6 mm; 0,42 mm; 0,3 mm,
0,15 mm e 0,09 mm) para o peneiramento fino e foi colocada a amostra
de 120 g na primeira peneira (1,18 mm) da malha;

d) No final foi pesada a quantidade de solo retida e passante em cada


peneira.

2.4. Resultados

Após a obtenção dos dados, foi possível realizar o experimento


alcançando os objetivos necessários, obtendo todas as massas dos grãos de
acordo com cada peneiramento.

As malhas (diâmetro) juntamente com a porcentagem passante foi de


extrema importância para a construção da curva granulométrica, e foi a partir
desse gráfico que se podem determinar os seguintes parâmetros: Diâmetro
efetivo (De), coeficiente de não uniformidade, coeficiente de curvatura e o
coeficiente de segregação, na qual os mesmos nos deu suporte para
analisarmos qual a uniformidade do solo e sua graduação.

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Tabela 01: Dados obtidos no ensaio de granulometria.

Gráfico 01: Curva granulométrica.

Diâmetro efetivo (De)

De = D10

De = 0,08

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Coeficiente de não uniformidade (CNU)
D
CNU = D60
10

0,6
CNU = 0.08 = 7,5

CNU ≥ 6: Solo bem graduado para areias

Coeficiente de curvatura (CC)

D230
CC = D
10 D60

0,22
CC = 0,08.0,6 = 0,83

CC < 1: Solo com graduação descontínua

Coeficiente de segregação (So)

D
So = √D75
25

0,8
So = √0.16 = 2,23

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3. ANÁLISE TÁTIL-VISUAL

3.1. Informações sobre a amostra

Já para o ensaio tátil-visual também foi utilizada uma amostra de solo, a


mesma foi retirada da mini barragem número 3.

Imagem 03: Barragem de onde a amostra do solo foi retirada.

3.2. Materiais utilizados

 Folha de papel;
 Dois recipientes de vidro;
 Lâmina;
 Água;
 Placa de vidro esmerilhada.

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3.3. Procedimento experimental

1) Depositamos o solo em uma folha de papel e o espalhamos de forma


a analisar visualmente o tamanho dos grãos presentes na amostra;

2) Posteriormente, friccionamos o solo na folha de papel para perceber


a porcentagem de finos que ficam grudados na amostra;

3) Analisamos o solo depois dos dois procedimentos citados e


definimos se era solo grosso ou solo fino;

4) Em seguida, foram realizados os testes para estimar se os finos


apresentavam características de silte ou argila;

5) O primeiro desses testes foi o do Tato, onde friccionamos entre os


dedos a amostra e observamos se era áspera ou macia;

6) O segundo teste foi o do Corte, onde cortamos a amostra com uma


lâmina e observamos o que aconteceu com a sua superfície;

7) O terceiro teste foi o da Dilatância, formamos uma parta úmida e


moldamos na mão, em seguida, batemos a palma da outra mão na
mão que estava com a pasta úmida e anotamos o que foi observado;

8) O quarto teste foi o de Resistência a Seco, nele umedecemos o solo,


moldamos uma pequena pelota irregular, e deixamos secar ao ar;

9) O quinto teste foi o de desagregação do solo submerso, onde


colocamos um torrão do solo dentro de um recipiente com água, e
verificamos o tempo que o torrão demorou para se desagregar;

10) O sexto teste foi o de sujar as mãos, umedecemos uma amostra de


solo, amassando-a fazendo uma pasta e esfregando-a na palma da

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mão, colocando, em seguida, sob água corrente, observando e
classificando o solo pela dificuldade ou facilidade de se desprender
da mão;.

11) O sétimo teste é o de dispersão em água, desagregamos


completamente uma amostra de solo e colocamos em um recipiente
transparente contendo água e observamos o tempo necessário para
a disposição das partículas no fundo do recipiente;

12) Por último o teste de plasticidade (ou da "cobrinha"), umedecemos


uma amostra de solo, e depois manipulamos bastante essa massa
entre os dedos e moldamos formando uma “cobrinha”.

3.4. Resultados

1) Analisando o solo apenas de forma visual, percebemos que este


apresenta uma considerável quantidade de solo fino, que se
apresentava também na forma de pequenos torrões.

Imagem 04: Observação do tamanho dos grãos do solo.

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2) As partículas finas (siltes e argilas) impregnam-se no papel ficando
isoladas das partículas arenosas. Através desse procedimento,
podemos analisar quanto da porcentagem (visual) da amostra de
solo é grossa e quanto é fina. A amostra usada sujou um pouco a
folha, devido à quantidade de finos.

Imagem 05: Resultado da fricção do solo na folha de papel.

3) Durante a realização do ensaio, analisamos que a amostra era de um


solo fino.

4) A argila e o silte apresentam-se de formas e características


diferentes no solo, seu comportamento, resistência, plasticidade são
características que podem ser observadas seguindo os testes
apresentados logo abaixo.

5) Foi observado que a amostra de solo possuía textura levemente


áspera, caracterizando um solo de comportamento arenoso.

6) Observando a superfície do corte, sendo "polida" (ou lisa), trata-se de


um solo de comportamento argiloso; sendo "fosca" (ou rugosa), trata-
se de um solo de comportamento arenoso, nossa amostra
comportou-se como um solo arenoso.

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7) Ao bater a palma da mão contra a outra, observamos o aparecimento
de uma fina camada de água na superfície da amostra, deixando o
solo com um aspecto brilhoso.

Imagem 06: Observamos a presença de uma fina camada de água


na superfície da amostra.

8) Ao pressionar a pelota irregular entre os dedos ela pulverizou-se,


apresentando, portanto, um comportamento de um solo siltoso.

9) O torrão quando colocado no recipiente desagregou-se rapidamente,


apresentando característica de um solo siltoso.

Imagem 07: Desagregação do torrão.

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10) Foi necessário utilizar um pouco mais de água para o solo
desprender-se das mãos, caracterizando um comportamento siltoso.

Imagem 08: Teste de sujar as mãos.


11) A amostra de solo demorou questão de horas para se depositar no
fundo do recipiente.

Imagem 09: Teste de dispersão

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12) Conseguimos fazer a cobrinha, mas, quando dobrada, a mesma
quebrou-se.

Imagem 10: Teste de plasticidade.

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4. CONCLUSÃO

No ensaio de granulometria por peneiramento, a partir da obtenção dos


dados por meio de cálculos, pode-se fazer a conclusão que o solo coletado é
um solo bem graduado para areias visto que seu coeficiente de não
uniformidade foi maior que seis, tendo como o valor, CNU = 7,5.

Além disso, ainda percebeu-se através do coeficiente de curvatura que a


amostra em estudo é um solo com graduação descontínua, pois o resultado
obtido foi um valor menor que um, sendo ele, CC = 0,83.

E ainda, com base nos testes de identificação tátil-visual realizados,


verificamos que a amostra de solo analisada trata-se de uma areia siltosa.

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5. REFERÊNCIAS

PINTO, C. S. (2002). Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 Aulas.


Oficina de Textos.

DAS, B. M. (2006). Fundamentos de Engenharia Geotécnica. 6ªed. Editora


Thomson.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Solo – Amostras de


solo – Preparação para ensaio de compactação e ensaios de caracterização.
NBR6 457/1984.

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