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Paulo Freire
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Formação Pedagógica em
Matemática (modalidade EAD) do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, homologado pelo
Colegiado do Curso. Curso autorizado pela Resolução UNIASSELVI nº 001-A/2017 de 21 de fevereiro de
2017.
Indaial / SC
2017
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE ANEXOS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 ........................................................................................................................................................ 13
1 APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................. 13
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ........................................................................................................................ 13
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ................................................................................................................. 22
CAPÍTULO 2 ........................................................................................................................................................ 24
2 MODELO PEDAGÓGICO DO PPC ................................................................................................................... 254
2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL ........................................................................................................................ 254
2.2 PRINCÍPIOS GERAIS .................................................................................................................................... 265
2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR ........................................................................................................................ 265
2.4 ESCOPO ACADÊMICO DOS CURSOS ........................................................................................................... 276
2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO ................................................................................................................................ 31
2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS ....................................................................................................................... 3031
2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO.................................................................................................................. 32
2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ..................................................................................................................... 36
2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES ....................................................................................................................... 39
2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS.................................................................................... 40
2.10.1 Disciplinas institucionais......................................................................................................................... 41
2.10.2 Disciplinas de área .................................................................................................................................. 41
2.10.3 Disciplinas de curso ................................................................................................................................ 43
2.11 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM .................................................................................................. 46
2.12 PLANO DE ENSINO ..................................................................................................................................... 47
CAPÍTULO 3 ....................................................................................................................................................... 48
3 PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................. 48
3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO ........................................................................................................ 48
3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .................................................................................. 50
3.2.1 O PDI e as políticas de ensino do curso .................................................................................................... 50
3.2.2 O PDI e as políticas de extensão do curso ................................................................................................ 52
3.2.3 O PDI e as políticas de iniciação científica do curso ................................................................................. 53
3.3 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................................. 55
3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ............................................................................................................ 57
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
CAPÍTULO 1
1 APRESENTAÇÃO
O Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI) entende que refletir sobre o Projeto
Pedagógico do Curso (PPC) é pensá-lo no contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais,
de crise e busca da superação, é importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos
vínculos entre educação e sociedade, para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas
institucionais. Nesse cenário, torna-se necessário que o Curso de Formação Pedagógica em Matemática
busque, continuamente, desafios para a própria superação.
O Curso de Formação Pedagógica em Matemática na modalidade EAD tem seu PPC construído
coletivamente e implementado no curso por meio do seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), que
acompanha a sua consolidação em consonância com o Colegiado do Curso, seu corpo docente e discente. As
ações do curso estão centradas no acadêmico como sujeito da aprendizagem e apoiadas no professor como
facilitador e mediador do processo de ensino e aprendizagem.
Buscou-se conceber um PPC próprio, dinâmico e que pode ser revisto e alterado em função das
normas legais de ensino, da proposta pedagógica da instituição, das necessidades do mercado de trabalho e
de outros aspectos que se refiram à melhoria de sua qualidade.
Este curso entende que para ter perenidade deve ser um espaço permanente de inovação, em que a
aprendizagem, o ensino, a atualização do projeto pedagógico, o perfil do profissional, as competências e
habilidades, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), as disciplinas (unidades curriculares,
temas e conteúdos), a matriz curricular, as metodologias de ensino, as atividades de aprendizagem, o
processo de avaliação e a extensão encontrem espaços para discussões e, consequentemente, revisão de
paradigmas, mudança de modelos mentais e de hábitos e culturas.
Almeja-se, com este PPC, que fique evidenciado o desejo de proporcionar aos acadêmicos uma
formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio. Além disso, de preparar
profissionais pensantes, críticos, competentes, éticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino e extensão,
por interferência regional e nacional, por meio de um currículo flexível que permita a formação do
profissional egresso delineado.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Endereço: Rodovia BR-470, km 71, nº 1.040, Bairro: Benedito – Indaial – Santa Catarina CEP:
89130-000
CNPJ nº: 01.894.432/0001-56
Registro no cartório: nº 4.581, em 9 de junho de 1997 (fls. 265, livro B-6).
c) Nome da IES: Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI.
d) Base legal da IES
Endereço: Rodovia BR-470, km71, nº 1.040, Bairro: Benedito – Indaial – Santa Catarina CEP:
89130-000.
Credenciamento da IES: Portaria MEC nº 1.265, de 12/11/1998, publicada no DOU de
16/11/1998.
Transformação em Centro Universitário: Portaria MEC nº 2.686, de 02/09/2004, publicada no
DOU de 03/09/2004.
Credenciamento da IES para EAD: Portaria MEC nº 4.017, de 22/11/2005, publicada no DOU de
23/11/2005.
Alteração da denominação da IES: Portaria MEC nº 1.478, de 17/08/2006, publicada no DOU de
18/08/2006, passando de Centro Universitário do Vale do Itajaí para Centro Universitário
Leonardo da Vinci.
Recredenciamento da IES: Portaria MEC nº 499, de 12/06/2013, publicada no DOU de
21/06/2013.
e) Missão da IES: Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história.
f) Visão da IES: Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos
nossos acadêmicos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos.
g) Valores da IES:
Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso
relacionamento com acadêmicos, funcionários e parceiros.
Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o
conhecimento como forma de inspirar e aproximar as pessoas.
Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar e contribuir para o
crescimento dos nossos acadêmicos.
Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio.
Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto.
Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de
metas e dedicação de cada um.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
então, elaborado o projeto para elevar as Faculdades Integradas do Vale do Itajaí, mantidas pela ASSELVI,
para Centro Universitário.
A ASSELVI foi transformada em Instituição Universitária através da Portaria do MEC nº 2.686 e
publicada no Diário Oficial da União em 3 de setembro de 2004, chamando-se Centro Universitário do Vale
do Itajaí. Neste mesmo período, a instituição protocolou no MEC o pedido de credenciamento para a oferta
de cursos de graduação na modalidade a distância. Em 22 de novembro de 2005, a Portaria do MEC nº
4.017 autorizou a UNIASSELVI a ministrar esses cursos em todo o território brasileiro.
No ano de 2006, a instituição alterou sua denominação para Centro Universitário Leonardo da Vinci,
através da Portaria MEC nº 1.478, de 17 de agosto de 2006. Em 2013, a instituição foi recredenciada pela
Portaria MEC nº 499, de 12 de junho de 2013.
A UNIASSELVI, gozando de autonomia universitária, tem ofertado diversos cursos superiores para
atender às demandas da sociedade e, assim, possibilitar mais acesso aos cidadãos em cursos superiores.
Dessa forma, a instituição possui os cursos superiores descritos a seguir.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
A UNIASSELVI oferece os seguintes cursos na modalidade a distância, vale destacar que os cursos
superiores tecnológicos, bacharéis e licenciaturas estão normatizados no Decreto nº 5.154/2004 (BRASIL,
2004e) e na Resolução nº 3, de 18 de dezembro de 2002 (BRASIL, 2002c).
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
A UNIASSELVI oferece os seguintes cursos na modalidade a distância, vale destacar que os cursos
Status do Processo de
Cursos Resolução de Criação
Reconhecimento de Curso EAD
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Informação
Curso Superior de Tecnologia Resolução nº 071/2012 de Reconhecido pelo MEC - Portaria nº
em Gestão Hospitalar 10/09/12 439, de 19 de maio de 2017
Resolução nº 23/2006 de Reconhecido pelo MEC - Portaria
Licenciatura em Filosofia
10/12/06 MEC nº 486, de 31 de maio de 2017
Resolução nº 015-B/2011 de Reconhecido pelo MEC - Portaria
Licenciatura em Informática
06/06/11 MEC nº 484, de 31 de maio de 2017
Licenciatura em Letras – Resolução nº 04/2006 de Formulário Eletrônico preenchido -
Português 24/03/06 Avaliação agendada
Resolução nº 15/2005 de
Aguardando publicação da Portaria
Licenciatura em Pedagogia 28/11/05 e Resolução nº
de Reconhecimento.
21/2006 de 10/12/06
Curso Superior de Tecnologia
Resolução n° 13-B/2013, de Reconhecido pelo MEC - Portaria nº
em Análise e
30/09/2013 439, de 19 de maio de 2017
Desenvolvimento de Sistemas
Formulário Eletrônico preenchido -
Curso Superior de Tecnologia Resolução n° 002-B/2014, de
Aguardando agendamento da
em Estética e Imagem Pessoal 06/02/14
avaliação in loco
Formulário Eletrônico preenchido -
Licenciatura em Educação Resolução n° 002-A/2014, de
Aguardando agendamento da
Física 06/02/2014
avaliação in loco
Aguardando período de
Curso Superior de Tecnologia Resolução n° 001-D/2016, de integralização (50% a 75%) para
em Gestão da Qualidade 01/02/2016 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Curso Superior de Tecnologia Resolução n° 001-E/2016, de integralização (50% a 75%) para
em Agronegócio 01/02/2016 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Curso Superior de Tecnologia
Resolução n° 001-F/2016, de integralização (50% a 75%) para
em Gestão e
01/02/2016 solicitar o pedido de
Empreendedorismo
Reconhecimento
Aguardando período de
Licenciatura em Educação Resolução n° 001-B/2016, de integralização (50% a 75%) para
Especial 01/02/2016 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Resolução n° 001-C/2016, de integralização (50% a 75%) para
Licenciatura em Letras-Inglês
01/02/2016 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Curso Superior de Tecnologia
Resolução n° 001-G/2016, de integralização (50% a 75%) para
em Gestão da Produção
01/02/2016 solicitar o pedido de
Industrial
Reconhecimento
Aguardando período de
Bacharelado em Resolução nº 001-A/2016, de integralização (50% a 75%) para
Administração Pública 01/02/2016 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Licenciatura em Letras- Resolução n° 010-C/2016, de Aguardando período de
Espanhol 26/05/2016 integralização (50% a 75%) para
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Bacharelado em Ciências Resolução n° 010-A/2016, de integralização (50% a 75%) para
Econômicas 26/05/2016 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Resolução n° 010-D/2016, integralização (50% a 75%) para
Licenciatura em Letras-Libras
26/05/2016 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Resolução n°010-B/2016, de integralização (50% a 75%) para
Licenciatura em Física
26/05/2016 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Resolução n° 010-E/2016, de integralização (50% a 75%) para
Licenciatura em Química
26/05/2016 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Bacharelado em Engenharia Resolução n° 009-B/2016, de integralização (50% a 75%) para
Civil 23/03/2016 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Bacharelado em Engenharia Resolução n° 009-A/2016, de integralização (50% a 75%) para
Mecânica 23/03/2016 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Bacharelado em Educação Resolução nº 022/2016, de integralização (50% a 75%) para
Física 12/12/2016 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Bacharelado em Engenharia Resolução nº 023/2016, de integralização (50% a 75%) para
Elétrica 12/12/2016 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Bacharelado em Resolução n° 020-D/2017, de integralização (50% a 75%) para
Biblioteconomia 06/09/2017 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Bacharelado em Ciência Resolução n° 020-C/2017, de integralização (50% a 75%) para
Política 06/09/2017 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Curso Superior de Tecnologia Resolução n° 020-A/2017, de integralização (50% a 75%) para
em Secretariado 06/09/2017 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Aguardando período de
Curso Superior de Tecnologia Resolução n° 020-B/2017, de integralização (50% a 75%) para
em Gastronomia 06/09/2017 solicitar o pedido de
Reconhecimento
Formação Pedagógica em Resolução nº 07A/2007 de Curso de Licenciatura em Artes
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
1
Devido ao extenso volume, esse documento não se encontra em anexo a este projeto, porém está disponível na
documentação do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) da UNIASSELVI para verificação.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
b) Ato legal:
Autorização: Resolução UNIASSELVI nº 001-A/2017 de 21 de fevereiro de 2017
c) Número de vagas autorizadas:
O curso de Formação Pedagógica em Matemática na modalidade EAD possui 200 vagas anuais
autorizadas.
d) Turno de funcionamento do curso: matutino, vespertino e noturno
e) Carga horária total do curso (em horas): 1.620 horas
f) Tempo mínimo para integralização: 1 ano e 6 meses
g) Tempo máximo para integralização: 3 anos
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
CAPÍTULO 2
O marco referencial da construção deste modelo pedagógico proposto por Fava (2011) nasceu da
resposta ao forte questionamento que se colocou:
No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por
profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O avanço e o
uso de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência
social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia confrontam o
Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de profissionais qualificados é condição
indispensável. Diante disso, se amplia o reconhecimento da importância da educação e, consequentemente,
maior é o desafio para as instituições de ensino superior.
A elaboração da filosofia institucional foi amplamente discutida com relação à realidade na qual a
instituição está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características econômicas
sociais, ecológicas, culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus
agentes e que pesaram na decisão da implantação da UNIASSELVI.
Essa filosofia está comprometida com uma concepção progressista onde predomina o ensino de
qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e compreensão do papel que lhe é
inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos problemas regionais e nacionais. Fica
explicitado, também, o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico
e tecnológico e acredita-se que é preciso articular a formação científica – profissional e a formação ética-
política-estética.
A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com a formação do
profissional competente e crítico, mas com a formação do homem cidadão intelectual que além da
dimensão humana seja um indivíduo capaz de criar formas de compreender, de equacionar e solucionar
problemas nas esferas pessoal e social.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Além da preparação de indivíduos para o mercado de trabalho, a UNIASSELVI tem em sua filosofia a
preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente e em ações a solução de problemas
imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber,
onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a
autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização, e a sua existência social.
A UNIASSELVI explicitará, em sua proposição de filosofia, a vinculação do seu Projeto Global de
Instituição de Ensino Superior a um Projeto de Sociedade, que busca constantemente uma identificação
com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional que são determinantes dos
objetivos e da identidade da instituição.
A instituição adotará o denominado Princípio Ser Educador, que norteará as ações de todos os
colaboradores da UNIASSELVI, pois a instituição acredita que somente se educa se todos estiverem
comprometidos em educar. A ideia é que cada qual em sua função, através de suas atitudes e do exemplo,
desempenhem sua função educativa.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
O Ser Educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, uma capacidade
formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas que contribuem para o desenvolvimento
de indivíduos mais conscientes, pois representam, por meio de sua postura, valores éticos e morais tão
necessários à coletividade.
A primeira função de toda pessoa na UNIASSELVI será Ser Educador, a segunda será o exercício de
um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes ou funcionários desta instituição serão
educadores, administrativos e acadêmicos juntos para cumprir a missão institucional de formar cidadãos e
prepará-los para o mercado de trabalho.
Cada Projeto Pedagógico de Curso da UNIASSELVI será concebido baseado no perfil profissional
almejado, bem como as competências a serem trabalhadas, considerando que um conteúdo
profissionalizante somente será ministrado se estiver associado diretamente ao desenvolvimento de uma
competência necessária para a empregabilidade dos egressos do curso.
Quando se fala em escopo é o que se refere à abrangência ou aquilo que um projeto deve atingir,
portanto aonde ele chegará (PMKB, 2013). No caso do PPC de um curso, refere-se ao que uma a graduação
pretende entregar como formação final.
Para cada curso da UNIASSELVI foi concebido o escopo acadêmico baseado no perfil profissional
almejado, bem como nas competências a serem trabalhadas, considerando que um conteúdo
profissionalizante somente será ministrado se estiver associado diretamente ao desenvolvimento de uma
competência necessária para a empregabilidade dos egressos do curso.
Assim, o escopo acadêmico do curso é constituído das seguintes informações:
perfil profissional do egresso;
campos de atuação do curso;
competências a serem desenvolvidas;
habilidades a serem desenvolvidas.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
do seu papel social como educador e da capacidade de se inserir em diversas realidades com
sensibilidade para interpretar as ações dos educandos;
da compreensão que a aprendizagem da matemática pode oferecer à formação dos indivíduos para o
exercício de sua cidadania;
de que o conhecimento pode e deve ser acessível a todos; e da consciência de seu papel na
superação dos preconceitos, traduzidos pelas angústias, inércia ou rejeição que muitas vezes ainda
estão presentes no processo de ensino e aprendizagem.
Atuar, como docente, na Educação Básica.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
A área de atuação, que não deve ser confundida com o local de trabalho, é definida neste modelo
acadêmico como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. Definir as áreas de atuação do curso
permitiu selecionar as competências e as habilidades necessárias para um profissional com formação
generalista e abrangente, conforme discutido no Quadro 3.
A busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante e difícil para a
construção do Projeto Pedagógico Institucional - PPI. Para a UNIASSELVI, conceito é uma unidade de
conhecimento. Assim como uma área do conhecimento tem natureza sistêmica, de alguma forma, os
conceitos, também sistematizados, constituem um mapeamento e orientarão as ações a serem
implementadas em todas as instâncias da área acadêmica da UNIASSELVI.
Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição foi necessário responder à seguinte
pergunta:
Certamente existem vários motivos, vários objetivos e várias respostas para essa questão.
Entretanto, foi necessária uma resposta que atendesse à maioria dos ingressantes, pois somente assim,
num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os
processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta comum
foi:
A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e manter-se no mercado de trabalho, seja
através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou qualquer outra modalidade de ocupação.
Empregabilidade, portanto, assume o papel de principal objetivo a ser trabalhado em todos os cursos da
UNIASSELVI. A próxima pergunta a ser respondida foi:
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
muscular. Hoje, todas as coisas se fazem com o cérebro e requer inteligência, criatividade, preparação
cultural, enfim, requer conhecimento.
O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos limites
entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e lazer. O
fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pela programação do futuro por meio
de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula problemas e propõe soluções
sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento e a tecnologia assumem, portanto,
um papel central na nova sociedade; no plano social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso que
deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso pessoal ou profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se
do saber, deve ter conhecimento e elevados padrões de conduta ética, moral e estética.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
SABER
Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999, 2001, 2002), Delors (1999) e
Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos pilares que foram
definidos como conhecimento.
Na construção dos PPCs da UNIASSELVI, a ênfase foi na qualidade e essencialidade dos conteúdos
para formação do perfil profissional desejado, portanto, o currículo dos cursos deverá promover uma
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais que possam
ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação do curso.
A construção das competências de cada área de atuação de cada curso levará em conta a
reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois serão considerados válidos
aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.
FAZER
As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais,
procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo acadêmico. Dessa forma, as
habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao Saber, mas ao Fazer, ao Ser e ao Conviver.
Por isso, cada curso definirá quais as Habilidades Procedimentais (físicas e/ou mentais) essenciais para
formação do perfil profissional desejado.
SER
Kardec (1978) acentua que: "Do latim aptitudinem atitude significa uma maneira organizada e
coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais
especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante".
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Pode-se dizer que atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa.
Para a UNIASSELVI, atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus conhecimentos, habilidades
e valores emocionais, culturais, éticos e morais.
Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do acadêmico é essencial para
que este possa obter sucesso pessoal e profissional, em nosso modelo acadêmico, foram definidas quais
Habilidades Atitudinais são essenciais para formação do perfil profissional desejado para o egresso. Essas
habilidades deverão ser desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas disciplinas dos cursos e
em especial nas disciplinas Educação e Diversidade, Sociedade, Educação e Cultura, Contexto Histórico-
Filosófico da Educação, cujo objetivo principal é trabalhar o comportamento utilizando como meio os
conteúdos de filosofia, sociologia e antropologia.
CONVIVER
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação, assumido pela
instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a serem construídos. O
currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e
organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo de controle constitui-se na
geração das competências profissionais gerais e específicas.
O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que
se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a articulação, a
operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os
conhecimentos adquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente, torna-se
imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao acadêmico as ferramentas necessárias para
que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia
intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais,
fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões. Desta forma, buscou-se uma definição
que levasse a promover ações de ensino-aprendizagem que desenvolvessem as competências necessárias
para a empregabilidade e para o desenvolvimento do indivíduo como um todo.
No processo, era necessário elaborar um conceito de Competência que fosse coerente com o
conceito de conhecimento adotado, ou seja, Saber, Fazer, Ser e Conviver. Assim, da junção dos conteúdos
conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o Saber Fazer. Da junção dos conteúdos
procedimentais com os conteúdos atitudinais tem-se o Saber e Querer Agir. Da junção dos conteúdos
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atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o Saber Ser e Conviver. E da junção dos conteúdos conceituais,
procedimentais e atitudinais tem-se a Competência.
Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, utilizando a
experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As competências
mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos observáveis.
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A UNIASSELVI tem consciência de que a proposta só terá êxito se o Projeto Pedagógico Institucional
se solidificar com esforço sistematizado e com a efetiva participação de todos.
Deve incidir, sobre alguns componentes didático-pedagógicos de cada curso como:
A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2010) em três aspectos básicos:
"Relaciona-se diretamente à ideia de pessoa, ser capaz de; vincula-se à ideia de mobilização, isto é,
a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca. É um saber em ação-movimentar com
força interior; refere-se à palavra recursos da cognição (conhecimento intelectual) do domínio emocional e
habilidades do saber fazer".
O conceito de Competência, portanto, está ligado à sua finalidade que consiste em abordar e
resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem
antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos
procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes
conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação. A UNIASSELVI define competência como:
A UNIASSELVI procurará construir uma relação com o Saber, menos pautada em uma hierarquia
baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se ancoram, em última
análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada curso, os conteúdos (conceituais,
procedimentais e atitudinais) passarão a ser definidos em termos de identificação com a aplicação que deve
ser realizada pelo acadêmico. Desse modo, a exigência do Saber Fazer (somatório do conteúdo conceitual
mais conteúdo procedimental) virá substituir apenas o Saber. Essa lógica modifica a forma de pensar os
conteúdos relacionando-os à capacidade efetiva de desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos
conteúdos de ensino-aprendizagem.
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Visando uma integração entre o Saber, o Fazer, o Ser e o Conviver, os cursos deverão desenvolver
nos acadêmicos não apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de Habilidades Procedimentais e
Atitudinais que contribuam para formação cidadã.
O grande desafio estará no desenvolvimento de habilidades do Saber Ser. O Saber Ser envolve as
emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e relacionais, como
também a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as nossas qualidades essenciais de
seres humanos, dentro de um contexto integral, no qual temos que Ser para podermos Conviver.
Para reorientação das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o curso irá
buscar responder a seguinte pergunta:
Quais habilidades são essenciais para o egresso do curso desenvolver bem suas atividades nas
diversas áreas de atuação de sua profissão?
Análise e Interpretação
Comunicação
Liderança
Planejamento
Raciocínio de forma crítica e analítica
Raciocínio de forma lógica
Relacionamento Interpessoal
Criatividade
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Ética
Tomada de decisão
Trabalho em equipe multiprofissional
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prévios que serão necessários e o momento em que serão aplicados. Dessa forma, não é o nome da
disciplina que determina os conteúdos e sim os conteúdos que determinam o nome da disciplina.
O modelo pedagógico da UNIASSELVI será representado por (2) dois tipos de disciplinas:
DISCIPLINAS DE ÁREA
DISCIPLINAS DE CURSO
As disciplinas de área são disciplinas comuns para os cursos de uma mesma área de conhecimento.
Tais disciplinas têm a finalidade de trabalhar a convivência de acadêmicos de diversos cursos da mesma
área e o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho multiprofissional, atendendo às
especificações das DCN dos diversos cursos.
As áreas de conhecimento são classificadas de acordo com a Tabela de Áreas de Conhecimento
proposta por um esforço conjunto da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), da Financiadora de Estudos e Projetos
(FINEP), da Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial
(SDI/MD), da SESU/MEC e da Secretaria de Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São
Paulo (CAPES, 2012).
Para a concepção das disciplinas de área dos cursos de licenciatura da UNIASSELVI foram consideradas
as grandes áreas de conhecimento (CAPES, 2012):
70800006 EDUCAÇÃO
70807051 EDUCAÇÃO ESPECIAL
70801037 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
70708002 PSICOLOGIA DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
70803005 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
Assim, as disciplinas de área, por meio do estudo conjunto dos conteúdos comuns, possuem como
um dos objetivos trabalhar a convivência entre os acadêmicos dos cursos desta área (licenciaturas).
1. Educação Inclusiva
2. Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
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3. Educação e Diversidade
4. Licenciatura em Foco
5. Prática Interdisciplinar I
6. Contexto Histórico-Filosófico da Educação
7. Sociedade, Educação e Cultura
8. Políticas Educacionais
9. Psicologia da Educação e da Aprendizagem
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1. Geometria
2. Cálculo Diferencial e Integral
3. Lógica Matemática
4. Estruturas Algébricas
5. Análise Matemática
6. Prática Interdisciplinar II
O Plano de Ensino dos cursos da UNIASSELVI é um instrumento de ação educativa, que promove a
organização, o planejamento e a sistematização das ações do professor e dos acadêmicos com vistas à
consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.
O processo de elaboração passa pela participação ativa dos docentes da disciplina e deve ser
consciente, refletido e planejado. Traz consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a
situações novas e imprevistas.
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O Plano de Ensino está disponível nos anexos deste PPC. Trata-se de um instrumento de trabalho e
um documento de compromisso com a aprendizagem. Sua apresentação é clara e com visão orientativa aos
atores envolvidos nesse processo.
O Plano de Ensino dos cursos de graduação da modalidade a distância da UNIASSELVI é apresentado
de acordo com os seguintes tópicos:
a) Identificação da disciplina
b) Ementa
c) Objetivo da disciplina
d) Conteúdo programático
e) Bibliografias
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CAPÍTULO 3
2
Devido ao extenso volume, esse documento não se encontra em anexo a este projeto, porém está disponível na
documentação do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) da UNIASSELVI para verificação.
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Segundo dados do IBGE (2010), o índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Indaial,
para o ano de 2010, foi de 0,777, considerado nível de elevado desenvolvimento humano pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Segundo dados do IBGE (2012), a economia tem destaque na produção industrial e de serviços. O
PIB anual na área de prestação de serviços é de R$ 674.512.000,00, na produção industrial é de R$
569.904.000,00 e na produção agropecuária de R$ 7.504.000,00, somando um total anual de R$
1.434.542.000,00.
O Centro Universitário Leonardo da Vinci, localizado em Indaial, atende à comunidade indaialense e
acolhe também estudantes de outros municípios.
Segundo dados fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC) (2013), a população do Ensino Médio
da área de abrangência do Centro Universitário Leonardo da Vinci é formada por: no Estado de Santa
Catarina, 254.264 estudantes matriculados, na mesorregião do Vale do Itajaí, 59.368, na microrregião de
Blumenau, 25.119, e no município de Indaial 1.989 estudantes matriculados em 2013.
A partir destes dados, percebe-se que a população do Ensino Médio no município de Indaial
representa 0,78% do total de estudantes matriculados no período no Estado de Santa Catarina, 3,35% do
total de estudantes matriculados na mesorregião do Vale do Itajaí e 7,91% do total de estudantes
matriculados na microrregião de Blumenau.
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Dados do Censo da Educação Superior fornecidos pelo Ministério da Educação (2013) apontam que
o número de matrículas no Ensino Superior é de 331.997 no Estado de Santa Catarina, 136.683 na
mesorregião do Vale do Itajaí, 19.063 na microrregião de Blumenau e 4.258 no município de Indaial.
Percebe-se que a relação de matrículas no Ensino Superior no município de Indaial representa 1,28% do
total de matrículas no Estado de Santa Catarina, 3,11% do total de matrículas na mesorregião do Vale do
Itajaí e 22,33% do total de matrículas na microrregião de Blumenau.
Esses dados ilustram, de forma relativa, a necessidade de democratização do Ensino Superior, por
meio da ampliação do número de vagas, gerando oportunidades e facilidades para que a população tenha
acesso ao nível superior.
Para compreender melhor a condição do polo, pode-se observar que o Curso de Formação
Pedagógica em Matemática na modalidade EAD é oferecido apenas pela UNIASSELVI em toda a
microrregião de Indaial. A UNIASSELVI está cumprindo o seu papel como instituição formadora, que objetiva
o desenvolvimento sustentável da região. O referido curso na modalidade EAD visa suprir a demanda de
profissionais nessa área de ensino, além de formar novos professores e proporcionar aos docentes que já
atuam na área a devida certificação.
A Formação Pedagógica em Matemática possui grande importância social e econômica na região,
pois contribui com a reflexão e intervenção nos aspectos políticos, econômicos e ambientais, entre outros,
sendo que esse fomenta o desenvolvimento regional e favorece a distribuição de renda. Nesse contexto, o
curso na modalidade EAD da UNIASSELVI tem condições de contribuir para a transformação social da
microrregião de Indaial, pois oferece aos acadêmicos mais uma opção de formação profissional.
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O quadro a seguir apresenta as ações relacionadas às políticas de extensão previstas no PDI, bem
como seus desdobramentos e aplicações práticas na organização pedagógica do curso.
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empreendedora do conhecimento.
No decorrer da JOIA, diversos temas de interesse da comunidade são abordados nas
plenárias, comunicações orais, palestras, minicursos e oficinas oferecidos. Durante o
evento, diversas atividades científico-culturais, relacionadas e desenvolvidas pela
prática pedagógica, permitem que os cursos tenham um diálogo e uma atuação
próxima à comunidade, pois grande parte dos trabalhos desenvolvidos tem relação
direta com temas relacionados ao desenvolvimento regional. Esse contato com a
CURSO comunidade oportuniza a coleta de dados e informações para, assim, promover a
troca e o avanço entre os saberes acadêmico e popular, além de contribuir para a
formação de profissionais capacitados a responder, antecipar e criar respostas aos
problemas apresentados pela sociedade, visando a sua transformação. Evidencia-se a
preocupação pelo fomento do debate que venha a atender demandas efetivas de
conteúdos relacionados aos aspectos de natureza econômica, social, cultural, política
e ambiental.
Dispor de recursos institucionais visando contribuir para o desenvolvimento de
projetos de iniciação científica, principalmente aqueles de cunho social e que possam
PDI
ser desenvolvidos no desenvolvimento social das regiões onde a instituição está
inserida.
Os professores com carga horária destinada a disciplinas como seminário da prática,
seminário interdisciplinar ou prática interdisciplinar participam na elaboração e
CURSO
orientação dos projetos de iniciação científica, em parceria com a coordenação dos
cursos de graduação.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Desta forma, o curso tem como objetivo: “Formar professores para Educação Básica, com
um currículo contextualizado e flexível, garantindo que a formação de conteúdos matemáticos os
habilite com competência para a prática pedagógica, capazes de atuar como mediadores,
incentivadores, tomar decisões e refletir sobre sua prática. Além disso, serem avaliadores e
criativos na ação pedagógica, orientando-se em valores políticos e éticos, estimulando o
autoaperfeiçoamento, de modo a contribuir para a melhoria da educação”.
visão do seu papel social como educador e capacidade de se inserir em diversas realidades
com sensibilidade para interpretar as ações dos educandos;
visão da compreensão que a aprendizagem da Matemática pode oferecer à formação dos
indivíduos para o exercício de sua cidadania;
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visão de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a todos e consciência
de seu papel na superação dos preconceitos, traduzidos pelas angústias, inércia ou rejeição
que muitas vezes ainda estão presentes no ensino e aprendizagem da disciplina.
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Essas propostas convergem com as DCN dos cursos de graduação, que visam (BRASIL, 2003,
p. 8):
INTERDISCIPLINARIDADE
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seu artigo 2º, é “...o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Nessas disciplinas os acadêmicos têm acesso aos conteúdos interdisciplinares por meio de
uma estrutura curricular organizada de forma a oferecer situações de aprendizagem ao longo do
curso que assegurem uma formação técnica, humanística e política do graduando.
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CARGA
MÓDULO TEMA DESCRIÇÃO
HORÁRIA
A primeira Prática
Interdisciplinar pretende
oportunizar a discussão sobre o
papel da Educação Básica na
construção da sociedade, da
escola enquanto instituição e do
papel do professor.
Este tema possibilita desenvolver
Prática Interdisciplinar pesquisas acerca dos seguintes
I: subtemas:
1º 40 horas
Educação Básica e a Políticas Públicas;
Sociedade Diversidade étnico-racial,
de gênero, sexual,
religiosa e de faixa
geracional;
Direitos Humanos;
Inclusão;
Gestão da Educação;
Educação Especial;
Direitos Educacionais de
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adolescentes e jovens em
cumprimento de medidas
socioeducativas;
Tecnologia; e
Educação Ambiental.
A disciplina Prática Interdisciplinar acontece por meio da interação e cooperação, com troca
de informações, gerando assim o conhecimento. Então, para o desenvolvimento da prática o
acadêmico trilhará as etapas descritas a seguir:
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ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
CURSOS LIVRES
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Educação Inclusiva 80 - -
Licenciatura em Foco 80
Prática Interdisciplinar I - - 40
Políticas Educacionais 80 - -
Geometria 80 - -
Lógica Matemática 80 - -
3 -
Estruturas Algébricas 80 - -
Análise Matemática 80 - -
Prática Interdisciplinar II - - 40
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3.7 METODOLOGIA
Nos discursos sobre educação parece sempre haver um consenso de que a educação visa,
fundamentalmente, à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar
acadêmicos com conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética e formas de pensar e atuar na
sociedade. Assim, considerando o perfil do egresso é definida a metodologia através da qual são
trabalhados os conteúdos que fazem parte da matriz curricular do curso. Pensa-se em uma
metodologia que atenda às necessidades educativas regulares e especiais, onde é esta que se
adapta às diferenças e não o contrário. A elaboração e a abordagem das atividades pedagógicas
seguem esta metodologia definida institucionalmente.
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Atividades presenciais
A presencialidade, no modelo desenvolvido pela UNIASSELVI, refere-se primeiramente aos
encontros síncronos presenciais mediados pelo tutor presencial. São compostos por orientações
gerais do conteúdo da disciplina, apresentação do vídeo da disciplina, indicação e orientação dos
materiais e dos recursos disponíveis na trilha de aprendizagem e realização das avaliações
presenciais.
Os encontros presenciais têm como objetivo a realização, em sala, de atividades coletivas e
individuais, favorecendo a aplicação dos conteúdos do curso às realidades regionais. Nos encontros
presenciais os acadêmicos fortalecem o senso de pertencimento ao grupo, além de terem a
oportunidade de aprender na interação com o tutor e com os demais acadêmicos.
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“espaço” e/ou “recurso” que permite discussão, reflexão, interação e interatividade de maneira
assíncrona entre o acadêmico e os demais atores envolvidos.
Enquete: contribui para a reflexão, criticidade e interatividade, por meio de uma
temática que será questionada. A partir da temática, o acadêmico votará na opção que ele julgar
mais coerente com que está sendo questionado.
Além das Trilhas de Aprendizagem, o AVA apresenta a trilha do curso e a trilha de Prática
Interdisciplinar.
Livro Digital
O livro digital é um dos elementos que integra o Programa UNIASSELVI Digital que tem
como objetivo levar à comunidade acadêmica da Instituição os melhores e mais modernos
recursos de comunicação, aprendizado e experiência educacional. O livro digital tem como um dos
seus objetivos aprimorar as interações pedagógicas, visando à flexibilidade nos estudos, além de
aprimorar os processos pedagógicos através da facilidade de acesso a conteúdo relevante dentro
dos diferentes contextos de aprendizagem e profundo acompanhamento analítico, resultando em
uma formação acadêmica ainda mais enriquecedora e relevante. A disponibilização do livro digital
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para os acadêmicos dos cursos de graduação oferecidos na modalidade a distância permite com
que estudem onde e como quiserem. Os livros das disciplinas dos cursos ficam disponíveis em um
formato de fácil manuseio e interação. O acadêmico poderá acessar ao livro digital no desktop (on-
line e off-line), smartphone e tablet nos sistemas operacionais IOS e Android. No aplicativo e na
versão web, o livro digital permite que o acadêmico leia os conteúdos dos livros, faça os exercícios
e tenha acesso às respostas comentadas. Além disso, o estudante poderá assistir, no próprio
aplicativo ou na web, vídeos extras das atividades de cada unidade das obras. Para utilizar o app, o
acadêmico deverá efetuar seu login com o número do CPF. Para uso via web, o acesso será a partir
do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Esta estratégia digital da UNIASSELVI, materializada
pelo livro digital, pretende viabilizar o conteúdo para estimular a construção das habilidades e
competências dos acadêmicos a partir da escolha de seu curso de formação, utilizando para tanto
esta possibilidade que representa novas dinâmicas pedagógicas necessárias para a atualidade.
Autoatividade
Todas essas atividades ocorrem ao longo das disciplinas da matriz curricular do curso,
distribuídas conforme a métrica:
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Tutor Externo Mantém contato permanente com o docente, o tutor interno e a coordenação do curso.
Assiste ao kit pedagógico.
Incentiva os acadêmicos a participarem dos encontros presenciais e dos fóruns
programados pelo docente.
Prepara a dinâmica pedagógica e aula prática de acordo com as orientações do manual
ou de acordo com as orientações (material de apoio) do docente da disciplina para o
primeiro encontro presencial.
1º ENCONTRO DA DISCIPLINA
Interage com os acadêmicos, tutores internos e externos, coordenação do curso e Pró-
Docente Reitoria de Ensino de Graduação a Distância.
Orienta os tutores internos e externos sobre a disciplina corrente e as disciplinas Prática
Interdisciplinar, Estágios e Projeto de Ensino.
Acompanha o cumprimento do programa da disciplina.
Encaminha ao setor competente pedidos, solicitações e dúvidas feitos pelos acadêmicos
e tutores externos.
Presta informações, sana dúvidas de acadêmicos e tutores externos.
Incentiva os acadêmicos a participarem dos encontros presenciais, fóruns e enquetes.
Tutor Interno Alerta os acadêmicos para o cumprimento do cronograma de realização e entrega dos
instrumentos de avaliação.
Interage com os acadêmicos e tutores externos através das ferramentas do AVA.
Realiza as atividades didáticas previstas para o 1º encontro presencial.
Faz a coleta dos conhecimentos prévios da disciplina.
Apresenta o Plano de Ensino.
Entrega o livro didático.
Apresenta o vídeo da disciplina e faz intervenções sobre o conteúdo apresentado.
Apresenta o conteúdo e o vídeo da Unidade 1 da disciplina.
Favorece a interação entre os acadêmicos de sua turma.
Orienta os acadêmicos sobre a realização das atividades de autoestudo e avaliação, com
atenção ao cumprimento do cronograma.
Tutor Externo Atende a solicitações acadêmicas, presta informações, encaminha requerimentos que
favoreçam os acadêmicos.
Mantém contato permanente com o docente, o tutor interno e a coordenação do curso.
Incentiva os acadêmicos a participarem dos encontros presenciais, dos fóruns e
enquetes programados pelo docente.
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e Práticas.
Interage com os acadêmicos e tutores externos através das ferramentas do AVA.
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disciplina.
Favorece a interação entre os acadêmicos de sua turma.
Tira as dúvidas referentes à Unidade 3.
Faz a correção das autoatividades referentes à Unidade 3 e presta esclarecimentos.
Realiza uma revisão geral dos conteúdos da disciplina.
Tutoria Externa Atende a solicitações acadêmicas, presta informações, encaminha requerimentos que
favoreçam os acadêmicos.
Mantém contato permanente com o docente, o tutor interno e a coordenação do curso.
Zela para que o encontro transcorra em clima de compreensão e respeito.
Aplica a avaliação final sem consulta referente aos conteúdos de todas as unidades
estudadas.
APÓS O 4º ENCONTRO DA DISCIPLINA
Acompanha e analisa o processo de ensino e aprendizagem.
Docente Faz a gestão da disciplina.
Faz o fechamento dos fóruns e enquetes.
Indica sugestões de melhoria sobre do material instrucional da disciplina.
Corrige as avaliações finais e outros materiais dos acadêmicos.
Faz, quando solicitado via requerimento, as revisões de avaliações finais.
Corrige as avaliações finais e outros materiais dos acadêmicos.
Encaminha ao setor competente pedidos, solicitações e dúvidas feitos pelos acadêmicos
Tutor Interno e tutores externos.
Presta informações, sana dúvidas dos acadêmicos e tutores externos.
Indica sugestões de melhoria sobre do material instrucional da disciplina.
Atende a solicitações acadêmicas, presta informações, encaminha requerimentos que
favoreçam os acadêmicos.
Tutor Externo Encaminha as avaliações dos acadêmicos para a secretaria do polo, para que sejam
enviadas à matriz para correção.
Insere no sistema as sugestões de melhoria do material instrucional.
No caso dos Seminários Interdisciplinares/ Seminário da Prática, realiza a socialização,
corrige os papers e lança as notas no sistema.
FONTE: Dados institucionais
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3.8 ESTÁGIO
a. Regulamentação
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de
licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e
para a formação continuada, dispostas na Resolução nº 2, de 1º de Julho de 2015, incluem o
Estágio Curricular Obrigatório e o Projeto de Ensino como atividade de síntese e de integração do
conhecimento. Portanto, o Estágio Curricular Obrigatório e o Projeto de Ensino são dois
componentes curriculares complementares. Por isso, podem e devem ser tratados como processos
acadêmicos que se articulam.
Essa é a posição assumida pela UNIASSELVI, ou seja, a de fazer do Estágio Curricular
Obrigatório um momento inicial que se completa no Projeto de Ensino, integrando os
conhecimentos adquiridos durante o curso e proporcionando o contato com a iniciação científica,
atividade vista como princípio educativo que possibilita ao acadêmico desenvolver uma ação
questionadora e reflexiva.
b. Carga horária
Quanto ao aspecto carga horária, o estágio curricular obrigatório aparece na matriz
curricular de cada curso na modalidade EAD, atendendo à Resolução nº 2/2015, que preconiza
como uma atividade obrigatória na sua área de formação e atuação.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
c. Formas de apresentação
O Estágio Curricular Obrigatório possibilita ao acadêmico experienciar a dinâmica
da realidade institucional no espaço de atuação profissional e seus vários desdobramentos, por
meio da observação e intervenção. A partir da observação, evolui-se para o planejamento da
intervenção vinculada a uma área de concentração previamente definida pelo Núcleo Docente
Estruturante do Curso. Posteriormente às atividades planejadas, resulta a elaboração
do paper. Terminada a realização do estágio, parte-se para a fase de concretização do Projeto de
Ensino, elabora-se um plano de aprofundamento teórico e análise dos dados coletados, que
resultará em um artigo científico com as reflexões acadêmicas construídas ao longo do curso pelo
acadêmico.
Procedendo da forma descrita, a articulação entre os Estágios Curriculares Obrigatórios tem
início na escolha da área de concentração, perpassando o momento de Estágio (coleta de dados),
fortalecendo-se no aprofundamento teórico e na análise do que foi coletado (Estágio Curricular
Obrigatório).
Assim, a integração entre os Estágios Curriculares Obrigatórios se materializará através de
várias etapas desenvolvidas no decorrer das disciplinas, proporcionando a ação-reflexão-avaliação,
tornando-se eixo articulador da dinâmica da aprendizagem entre conteúdo e forma, em uma
relação dialética.
O Estágio Curricular Obrigatório constitui-se de modalidades básicas, contendo cada uma
delas, respectivamente, instâncias reguladoras e mediadoras próprias, tanto para referendar o
aprofundamento teórico necessário como para sua dimensão exponencial. As atividades a serem
cumpridas em cada um dos estágios estão registradas em sua ementa para o cumprimento de suas
especificidades.
d. Existência de convênios
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Para tanto, o tutor externo, a partir das orientações repassadas pelo docente da disciplina,
é o responsável que acompanha a trajetória e os passos do estágio do respectivo módulo,
orientando o acadêmico estagiário na execução de suas tarefas, nas suas necessidades. Cabe a ele
realizar a supervisão do estágio (no campo da prática), recolher os trabalhos, de acordo com a
etapa realizada, proceder à correção desses e encaminhar a nota dos acadêmicos ao setor
competente para proceder com o lançamento.
Ao tutor externo também compete articular-se com órgãos públicos e privados, efetuando
os ajustes necessários para a realização do estágio.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Este cenário gera elementos que vão sustentar seu planejamento para a realização da
regência, a qual não poderá ocorrer sem a intervenção e aprovação direta do orientador e do
docente da Educação Básica. Indiretamente, coopera para este processo o docente da IES, que
orienta o tutor externo e os acadêmicos acerca das diretrizes e do regulamento de estágio do curso
em que atua. Não obstante, este profissional é a referência para orientador e acadêmico, no
efetivo aprofundamento da teoria e prática que devem permear as atividades do estágio curricular
obrigatório.
Portanto, as regências, advindas de práticas de observação, planejamento e reflexão
realizadas nesta parceria entre acadêmico, professor regente, orientador e docente da
disciplina permitem verificar situações-problemas, nas quais o discente afina e alinha a relação
entre o seu ambiente de estudo e o futuro ambiente de trabalho.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
As ACOs possuem uma carga horária de 200 horas na estrutura curricular do Curso de
Formação Pedagógica em Matemática, na modalidade EAD e está de acordo com a Resolução CNE
nº 2, de 1º de Julho de 2015 (ANEXO I).
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Articuladores de EAD – são contratados pela UNIASSELVI para atuar no Polo de Apoio
Presencial, a fim de orientar o acadêmico na realização das atividades de autoestudo solicitadas no
desenvolvimento das disciplinas do curso; encaminhar comunicados e esclarecer os acadêmicos a
respeito desses, quando solicitados, sob a orientação da UNIASSELVI; orientar sobre a realização
do estágio não obrigatório; indicar locais para a realização de estágio não obrigatório.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Tutor externo (presencial) – o tutor externo é o responsável por gerenciar as atividades dos
encontros presenciais e zela para que o sistema de comunicação se desenvolva com clareza entre o
acadêmico e o: docente, o tutor interno, o coordenador de curso e com o corpo técnico-
administrativo. Atender aos acadêmicos nos polos, em horários preestabelecidos; auxiliar os
acadêmicos no desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo, esclarecer dúvidas em
relação a conteúdos específicos, bem como ao uso das tecnologias disponíveis; coordenar a
realização das atividades previstas para os encontros presenciais; favorecer a interação entre os
acadêmicos de sua turma; responder a pedidos, prestar informações e encaminhar requerimentos
que favoreçam o acadêmico no desenvolvimento de suas atividades discentes; incentivar a
participação nos encontros presenciais, nos fóruns e nas enquetes; orientar o acadêmico na
realização das atividades de autoestudo e de avaliação, com atenção para o cumprimento do
cronograma; efetuar correções das redações e exercícios produzidos pelo acadêmico, seguindo as
orientações do professor; manter contato permanente com o professor, o tutor interno e a
coordenação do curso; orientar e supervisionar o estágio obrigatório, o projeto de ensino (PE) e a
Prática Interdisciplinar; zelar para que a sala destinada aos encontros esteja sempre limpa e
asseada e com todos os equipamentos em perfeito funcionamento; e zelar para que os encontros
transcorram em clima de compreensão e respeito.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Inclusiva (BRASIL, 2008b), no Decreto nº 7.611 (BRASIL, 2011), nos Referenciais de Qualidade para
a Educação Superior a Distância (BRASIL, 2007d), que orientam que todos os sistemas educacionais
precisam ser inclusivos, dar oportunidade de igualdade independente da condição física e
psicológica.
O apoio extraclasse se dará pela atuação de atores pedagógicos, núcleo e setores que
demandam esforços para garantir educação de qualidade com acesso, permanência e sucesso ao
ensino oferecido pela IES.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
local, mas com repercussão e envolvimento dos Polos de Apoio Presenciais da UNIASSELVI. A
Iniciação Científica na UNIASSELVI é desenvolvida em articulação com o ensino e a extensão,
concebida como um processo educativo, cultural e científico que viabiliza a relação transformadora
entre a IES e a sociedade. A Iniciação Científica dentro do processo de materialização e objetivação
do conhecimento é desenvolvida na forma de projetos e eventos de iniciação científica junto aos
acadêmicos, tutores e docentes, publicação de livros, revistas e artigos científicos, participação em
seminários, congressos e fóruns científicos, entre outros. Baseadas nos princípios filosóficos e
teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição, as políticas de
iniciação científica referenciadas nos projetos e eventos têm o objetivo de oportunizar aos
acadêmicos a participação da extensão acadêmica dentro e fora da universidade; estimular a
iniciação científica e assim o conhecimento científico dos docentes e discentes; promover
publicações científicas e participação em congressos; desenvolver novas tecnologias e métodos a
serem aplicados na modalidade a distância; colaborar com o incremento do ensino a distância da
UNIASSELVI e do Brasil; contribuir com o programa de formação continuada da UNIASSELVI/NEAD.
Ouvidoria – é um canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a
Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder às demandas dos solicitantes,
referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou
reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de
aprimoramento permanente da Instituição.
Gerência acadêmica – responsável por facilitar a comunicação com os acadêmicos,
provendo informações, documentos: como atestado de matrícula, histórico escolar, diploma,
certificado de conclusão de curso, bem como tudo o que compete ao processo de matrícula e
rematrícula de acadêmicos.
Financeiro – facilita e soluciona as negociações financeiras e faz a gestão financeira dos
acadêmicos, como pagamentos, controle de fluxo e demais pendências do gênero.
Bolsa de estudo – responsável pelo controle de documentos e acompanhamento dos
acadêmicos bolsistas do Programa Universidade para Todos (PROUNI) e bolsistas do Programa de
Bolsas Universitárias de Santa Catarina (UNIEDU).
Formatura – realiza os agendamentos das datas de formatura em todos os polos da
UNIASSELVI. Organiza o material de cerimônia e atende aos requerimentos e dúvidas dos
formandos.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Atendimento – por meio dessa ferramenta, o acadêmico poderá efetuar ligações gratuitas
para o NEAD e falar com o setor pedagógico. A ligação é encaminhada para uma central que,
através da inserção da matrícula, por parte do acadêmico, faz o direcionamento da ligação para o
pedagógico, onde o acadêmico poderá falar com o professor, tutor interno e/ou coordenador do
curso. O setor pedagógico busca sanar dúvidas sobre conteúdos de disciplina, matriz curricular,
materiais disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem, entre outras dúvidas pedagógicas.
Recepção dos calouros – a coordenação de curso, juntamente com a coordenação dos
articuladores, tutores externos e intérpretes educacionais, organizam, semestralmente, a
Recepção dos Calouros. Nesse evento é planejado um cronograma de atividades a serem realizadas
nos Polos de Apoio Presencial pelo articulador, a fim de apresentar a estrutura e a dinâmica geral
do Programa EAD da UNIASSELVI para os acadêmicos. Também são elaboradas dinâmicas para
promover a adaptação e a integração como sugestão para os tutores externos aplicarem no
primeiro encontro presencial.
Programa de inclusão – conduzido pelo NUAP, responsável pelas ações de inclusão, tem
como objetivo garantir a acessibilidade aos acadêmicos com NEE, respeitando seu direito de
matrícula e permanência no Ensino Superior. Desta forma, planeja, encaminha, acompanha e
organiza o atendimento educacional especializado (AEE), através de apoio ao tutor externo, bem
como ao intérprete educacional (profissional da área da educação especial), da adaptação de
materiais e de vídeos com legenda e audiodescrição e, da formação continuada para os atores
pedagógicos envolvidos com o processo de ensino e de aprendizagem. A formação continuada,
relativa à educação inclusiva ocorre semestralmente e extraordinariamente, nos casos em que
houver necessidade. Conforme a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (2008), na Educação Superior, a educação especial, vista sob o princípio da
transversalidade, efetiva-se por meio de ações que promovam o acesso, a permanência e a
participação dos acadêmicos. Caracterizado como público da educação especial, nesse grupo se
incluem acadêmicos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação. Para garantir o atendimento ao público da educação especial, a IES
concebe a acessibilidade de forma ampla, contemplando a acessibilidade atitudinal, arquitetônica,
metodológica, programática, instrumental, digital e nas comunicações.
Atividades de nivelamento – a UNIASSELVI, preocupada com a qualidade do ensino e a
formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação
dos déficits de formação do ingressante dos diversos cursos, instituindo a atividade de nivelamento
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
com cursos gratuitos e totalmente on-line, Língua Portuguesa, Reforma Ortográfica, Química,
Biologia, Matemática e Física Geral. Além de cursos de nivelamento para o conhecimento acerca
da Libras – Língua Brasileira de Sinais. Tal iniciativa tem como objetivo dar oportunidade aos
acadêmicos de revisarem esses conteúdos. As aulas de nivelamento respondem satisfatoriamente
às expectativas dos acadêmicos e da instituição, pois, além de serem revistos aqueles conteúdos
básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorecem
seu desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior escolhido.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
O ser humano é social por natureza, necessita relacionar-se com os outros. Por isso a
convivência é considerada a melhor forma de adquirir e colocar em prática valores fundamentais
que regem a vida em comunidade. Se é mister que acadêmicos dos diversos cursos convivam, é
essencial que o corpo docente e coordenadores também o façam. É com esse conceito que a
UNIASSELVI criou a Sala Integrada de Coordenadores e Professores.
Neste processo, o que se pretende é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais
humanos, por meio de uma visão um pouco diferenciada da qual se está acostumado a ver, de
maneira que se experimentem novas alternativas e novos caminhos que possam ser incorporados
espontaneamente e que, a partir dessa cooperação, surjam inovações e atividades de
aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.
É importante salientar que não estão aglutinadas apenas as instalações físicas, mas
disponibilizam-se estruturas tanto físicas como de informatização e de recursos humanos, para que
haja, verdadeiramente, uma convivência e cooperação entre educadores (professores e
coordenadores) e que essa convivência possa resultar na melhoria e na procura de atividades de
aprendizagem conjuntas que visem à busca do diálogo e da convivência entre acadêmicos dos
diversos cursos.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Elaboração gradual do kit do tutor externo, por disciplina, para auxiliar a mediação dos
encontros presenciais.
Gravação de aulas práticas para inserirmos na trilha de aprendizagem das disciplinas.
Avaliação do perfil proposto para o egresso, que deve ser coerente com os objetivos do
curso, atendendo às necessidades profissionais e sociais.
Aprovação de trabalhos da Jornada de Integração Acadêmica – JOIA.
Revisão do sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem, no qual houve
alteração do peso das avaliações referentes às Unidades 1 e 2: a Redação e a Prova objetiva
passaram a valer 1,5, respectivamente, e na Avaliação Final os pesos foram alterados para 4,0
(questões dissertativas) e 3,0 (questões objetivas). O número de questões na Avaliação
Final também foi alterado para 2 dissertativas e 10 objetivas, respectivamente.
Oferta de formação continuada sobre técnicas de elaboração de itens (múltipla escolha,
enunciado e alternativas) aos moldes do ENADE para coordenadores, docentes e tutores internos.
Elaboração do Instrumento Referencial para Revisão e Elaboração do Banco de
Questões.
Planejamento de ações para o ENADE.
Manutenção da ferramenta SmartShare para controle, qualificação e segurança na
produção de materiais didáticos institucionais.
Reestruturação das diretrizes da prática, com atenção especial a concepção da pesquisa
científica e da qualificação profissional.
Ampliação do acervo de objetos de aprendizagem.
Elaboração de materiais instrucionais e capacitação para conteudistas.
Adaptação gradual dos materiais didáticos do curso para o Livro Digital.
Ampliação das ações de inclusão de acadêmicos com necessidades educacionais
especiais, a partir da apresentação de laudo, a fim de nortear as ações da IES, conforme a
necessidade indicada.
Ampliação do quadro de docentes, tutores internos e da equipe técnica
de design instrucional e de audiovisual.
Oferta de formação continuada para docentes, tutores internos e externos.
Oferta de pós-graduação EAD para docentes e tutores em Educação a Distância: Gestão
e Tutoria, a fim de familiarizá-los com as especificidades da EAD.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Nos cursos ofertados na modalidade EAD, além da mediação pedagógica realizada pelo
professor, há também a do tutor, que auxilia o professor no exercício de seu trabalho como
docente. Os tutores, atores pedagógicos que apoiam o trabalho docente, são os responsáveis pelo
acompanhamento e a comunicação sistemática com os acadêmicos. Eles são o elo entre a relação
professor, coordenador e acadêmico.
Os Referenciais de Qualidade do MEC para Educação Superior a Distância (BRASIL, 2007, p.
21) definem o tutor como:
Esse documento aponta, ainda, o fato de que um sistema de tutoria adequado e que
qualifica o processo de aprendizagem é aquele que prevê a atuação de profissionais que ofereçam
tutoria a distância e presencial.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
quem cabe garantir o cumprimento das diretrizes do curso, assim como, se necessário, solicitar
tarefas para atender a necessidades pontuais.
Em cada turma do curso há um tutor externo (presencial), a quem cabe como principal
tarefa gerenciar as atividades dos encontros presenciais e zelar para que o sistema de comunicação
do acadêmico com o docente, com o tutor interno e a equipe técnico-administrativa se desenvolva
com clareza e rapidez. Atende aos acadêmicos nos polos, em horários preestabelecidos. São
atribuições do tutor externo (presencial):
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Zelar para que a sala destinada aos encontros esteja sempre limpa e asseada e com todos
os equipamentos em perfeito funcionamento.
Zelar para que os encontros transcorram em clima de compreensão e respeito.
Na EAD, o tutor externo precisa estar imbuído de sua condição de tutor nesta modalidade
de ensino para que trabalhe os conteúdos em uma perspectiva diferente da metodologia do ensino
presencial. Nesse contexto, cabe-lhe coordenar e colocar em prática a dinâmica dos encontros
presenciais.
O tutor externo tem aderência ao curso (é formado na área) e é um generalista. Isso se dá,
especialmente, pela necessidade de conhecimento de todas as disciplinas do curso. Quanto mais
conhecimento o tutor externo tem sobre as disciplinas e respectivos conteúdos que as compõem,
com maior eficiência consegue planejar cada etapa dos encontros.
Os encontros presenciais são momentos importantes no processo de interação entre os
atores pedagógicos e os acadêmicos. Dessa forma, considerando a dinâmica dos encontros
presenciais na EAD da UNIASSELVI, destacam-se algumas atividades que podem ser desenvolvidas
em cada um dos momentos destes encontros:
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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participação dos acadêmicos. Para quem não tem afinidade com o mapa textual, recomenda-se
que utilize esquemas em que um conteúdo vai levando a outro. Outra estratégia para a revisão
dos conteúdos é a utilização do próprio livro didático: convidar os acadêmicos para folhear o
livro, destacando os tópicos mais relevantes, ou solicitar aos acadêmicos que abram o livro em
determinada página (selecionada intencionalmente pelo tutor por se tratar de conteúdo mais
complexo) e falem sobre o que aprenderam em relação àquele tópico pode trazer bons
resultados.
Avaliação individual sem consulta – todas as unidades.
Nesse momento são utilizadas as mesmas estratégias aplicadas na redação sobre o conteúdo
da Unidade 1, aplicada no segundo encontro, e na avaliação individual sem consulta do terceiro
encontro.
FONTE: Dados institucionais
Tratando-se da seleção dos tutores (internos e externos), todos necessitam ter aderência ao
curso, ou seja, serem graduados na área do curso e/ou possuírem titulação obtida em programas
de pós-graduação lato sensu ou stricto sensu.
Para a contratação e atribuição de turmas aos tutores externos, o articulador pré-seleciona
três candidatos com a formação acadêmica em consonância com os critérios para contratação de
tutores externos. Realiza uma entrevista com esses profissionais envolvendo o coordenador e o
diretor do polo.
Realizada a seleção, os dados do candidato devem ser enviados para a coordenação de
tutoria externa, que fará a análise de aderência com o respectivo coordenador do curso e com o
supervisor de turmas, para confirmar o ensalamento da turma a ser destinada ao candidato.
Após a contratação, o articulador fará a formação inicial do tutor sob a orientação do NEAD
da UNIASSELVI. A seguir, o tutor externo fará os cursos on-line de formação continuada.
Para a contratação dos tutores internos, o coordenador do curso procede à análise de
currículo, seguida de entrevista presencial com o candidato. A análise de currículo se dá em
consonância com os critérios de formação acadêmica para contratação de tutores. Uma vez
selecionado e aprovado o candidato pelo coordenador do curso, é encaminhado ao pró-reitor de
ensino, que homologa ou não a indicação. Após a contratação, o novo tutor faz a capacitação para
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
tutores novos, organizada pela Supervisão de Ações Pedagógicas em parceria com a Supervisão de
Tutoria e o NUAP.
Para fins de verificação da formação acadêmica dos tutores são utilizados os seguintes
critérios:
Para Masetto (2006, p. 144), mediação pedagógica é definida como: “[...] a atitude, o
comportamento do professor que se coloca como um facilitador, incentivador ou motivador da
aprendizagem que se apresenta com a disposição de ser uma ponte entre o aprendiz e sua
aprendizagem [...]”.
Em se tratando de educação a distância, podemos pensar que a mediação pedagógica possa
ser vista como a relação do professor-tutor com o acadêmico na busca da aprendizagem como algo
que precisa ser construído. Para que isso aconteça, o professor-tutor precisa intervir para que o
acadêmico possa vivenciar situações diversificadas e enriquecedoras para a tomada de decisões a
partir de um olhar reflexivo.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
a) Atendimento On-line (DaVinci Talk): é uma ferramenta síncrona, que permite a conversa
em tempo real entre os acadêmicos, o professor da disciplina e o tutor interno. Esse canal de
comunicação possibilita aos acadêmicos esclarecer dúvidas pedagógicas e interagir com o curso.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Assim, quando o acadêmico seleciona essa ferramenta, conforme a disciplina do módulo que está
cursando, automaticamente uma janela se abre na tela de computador do professor ou tutor, que
prontamente o atende.
b) Atendimento de contato por mensagens: é o espaço em que o acadêmico registra suas
experiências ao longo do curso e esclarece dúvidas pedagógicas e administrativas. Essa ferramenta
permite o contato do acadêmico com toda a equipe do NEAD (Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
a Distância, Pró-Reitoria Operacional de Ensino de Graduação a Distância, coordenador de curso,
professor, tutor interno e externo e setores administrativos).
c) Atendimento por protocolo: é um canal de comunicação utilizado pelo acadêmico para
solicitar um atendimento específico aos diferentes setores do NEAD (Pró-Reitoria de Ensino de
Graduação a Distância, Pró-Reitoria Operacional de Ensino de Graduação a Distância, coordenador
de curso, professor, tutor interno e externo e setor administrativo).
d) Chat: esse canal, chamado também bate-papo, permite a interação virtual, em tempo real,
a respeito de um assunto de interesse relacionado ao curso e/ou disciplina específica. A interação
por essa ferramenta acontece por meio de agendamento da turma/disciplina pelo professor e
tutor interno do curso, ou ainda pelo tutor externo, que definem horário, período e o tema a ser
discutido. Nesse canal de troca, todos visualizam as conversas e interagem mutuamente.
e) Fórum: oportuniza momentos de discussão, com o objetivo de construir uma maior solidez
teórica sobre os temas abordados nas disciplinas do curso. O fórum pode ser considerado o espaço
privilegiado da disciplina e/ou curso, pois permite a ampliação do conhecimento por meio de
leituras, promove momentos de pesquisas e o resgate de vivências dos acadêmicos participantes, e
ainda desenvolve a criticidade e contribui na organização das ideias. É um espaço que oportuniza
discussões, reflexões e interações de maneira assíncrona entre os acadêmicos, professores e
tutores, que, de forma colaborativa, constroem o conhecimento.
f) Mural de avisos: permite visualizar os avisos gerais disponibilizados aos acadêmicos.
Sempre que há novas informações, esse mural é atualizado e as notícias podem ser acessadas
pelos acadêmicos, tutores e professores do curso.
g) Vida acadêmica: essa ferramenta possibilita ao acadêmico visualizar atividades que serão
desenvolvidas, informações referentes a sua situação acadêmica, o andamento das solicitações por
meio de requerimento com relação à matrícula e rematrícula, convalidações, solicitação de colação
de grau, entre outras.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
m) Livro digital: é o livro didático do acadêmico, porém, digital, que possibilita acesso ao
conteúdo pedagógico com recursos de mídia (filmes, gráficos, testes etc.), acessível através de
celulares inteligentes ou microcomputadores.
n) Professor de plantão: ferramenta Professor de Plantão é uma tecnologia digital disponível
no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do acadêmico que busca ampliar o diálogo em tempo
real entre o acadêmico, docente da disciplina, com contribuição do tutor interno. O professor faz o
agendamento prévio do Plantão, que tem duração de até 1 hora, onde atenderá dúvidas
relacionadas a sua disciplina.
No AVA ainda se pode encontrar uma série de menus em que se pode ter acesso e
participar da Jornada de Integração Acadêmica (JOIA), responder à Avaliação Institucional, entre
outros. Todas as informações sobre os menus e as demais ferramentas que integram o AVA podem
ser encontradas no Manual do AVA e no tutorial do AVA (legendado), disponíveis virtualmente.
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3.14.5 Webconferências
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Etapa 6 Desenvolvimento do plano de ensino da disciplina. Essa atividade é feita em parceria com a
Coordenação de Curso e o docente da disciplina e, quando há a contratação de um
conteudista, esse recebe orientações do coordenador e do docente.
Etapa 7 Entrega da versão preliminar dos materiais instrucionais para avaliação de conteúdo.
Etapa 8 Devolutiva da versão preliminar dos materiais instrucionais para as devidas revisões.
Etapa 9 Entrega final dos materiais instrucionais.
Etapa 10 Envio dos materiais instrucionais à equipe de revisores para a correção ortogramatical e
metodológica.
Etapa 11 Envio dos materiais instrucionais à equipe de diagramação para desenvolvimento desses de
acordo com o modelo visual da instituição.
Etapa 12 Confecção das questões para as avaliações.
Etapa 13 Realização da pré-testagem (regulamentada pela Portaria Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
a Distância nº 019/2011) (ANEXO F).
Etapa 14 Após a pré-testagem, é feita a devolução dos materiais instrucionais ao coordenador do curso
e ao docente responsável da disciplina para os devidos ajustes. Quando é contratado um
conteudista, ele é orientado pelo coordenador e docente sobre como realizar os ajustes.
Etapa 15 Envio do roteiro para a gravação do vídeo e para o desenvolvimento do objeto de
aprendizagem à equipe pedagógica, que fará uma avaliação de conteúdo. Quando liberados,
são encaminhados aos setores competentes para iniciar o processo de desenvolvimento.
Etapa 16 Gravação e edição do vídeo, realizadas pela equipe de audiovisual.
Etapa 17 Desenvolvimento dos objetos de aprendizagem pela equipe de design instrucional.
Etapa 19 Envio da versão final dos materiais instrucionais ao coordenador e docente para aprovação.
Etapa 20 Postagem das versões digitais dos materiais instrucionais no AVA e liberação para acesso aos
alunos.
Etapa 21 Envio ao setor operacional que realiza a cotação e contratação da gráfica para impressão dos
livros de estudos.
Etapa 22 Recebimento dos materiais instrucionais pelo Centro de Distribuição Logístico do NEAD para o
envio aos articuladores dos polos de apoio presencial.
Etapa 23 Entrega aos tutores externos dos materiais instrucionais para a distribuição aos alunos.
Etapa 24 Após a realização da disciplina e antes da entrada dessa em novo edital, a coordenação do
curso, em parceria com o NDE, analisa a Avaliação Institucional realizada pela CPA para
reavaliar a disciplina.
Etapa 25 Com base na análise do NDE, da Avaliação Institucional, das considerações postadas no AVA
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pelos alunos, tutores externos e tutores internos, no link sugestão de melhoria de material, o
coordenador de curso reúne-se com o docente da disciplina para os devidos ajustes e
atualizações.
FONTE: Dados institucionais
Com relação à pré-testagem, vale destacar que essa é uma avaliação da primeira edição do
material. A partir da leitura do material, coordenador de curso, docente ou tutor interno, revisores
de materiais instrucionais e alunos respondem a um questionário on-line, disponível na área
restrita de cada ator envolvido no processo, atribuindo conceito 1 para nota mínima e 5 para nota
máxima. São itens avaliados na pré-testagem:
quanto ao conteúdo: se está de acordo com a ementa e é atual;
quanto à linguagem: se é adequada, clara e dialógica e se há o uso da norma padrão;
quanto à estrutura: como está a organização geral e dos tópicos;
quanto aos recursos: se há exemplos, perguntas, figuras, quadros, tabelas, gráficos e a
utilização do UNI (recurso visual utilizado no caderno de estudos para apresentar dicas, dar
exemplos, destacar algo importante, entre outras possibilidades).
Para responder a essa avaliação, os envolvidos acessam suas áreas restritas (alunos via AVA;
demais colaboradores via Sistema Gioconda), utilizando login e senha. Em seguida, respondem ao
questionário por etapas. Ao finalizar essas etapas, o sistema avisa que o processo finalizou. Os
dados resultantes da avaliação são disponibilizados em um relatório, gerado automaticamente
pelo sistema e com o qual coordenador e docente analisam os dados e o responsável pela escrita
do parecer final faz o relatório de fechamento do ciclo de avaliação, no qual pode sugerir melhorias
no material, se necessário. Então, a pré-testagem compreende:
sensibilização dos envolvidos no sistema avaliativo do material instrucional;
leitura do material disponível no AVA para download;
respostas ao roteiro de avaliação;
análise dos dados referentes às respostas dadas pelos envolvidos e escrita do parecer
final;
utilização dos resultados pelo coordenador de curso para a realização de melhorias no
material, quando necessário.
118
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
corretor de provas pelo polo. O sistema disponibiliza as mesmas para que os professores e tutores
internos possam realizar a correção das questões dissertativas. Em relação às questões objetivas,
estas são corrigidas automaticamente assim que digitalizadas pelo coletor via sistema. A fim de
garantir a acessibilidade, o Programa de Inclusão orienta que a correção da avaliação seja feita
conforme prevê a Portaria nº 3284/2003, ou seja, “[...] b) adotar flexibilidade na correção das
provas escritas, valorizando o conteúdo semântico[...]” para acadêmicos com deficiência auditiva e
surdez.
Respeita-se o prazo de 30 dias para o lançamento das notas no Diário de Classe. Para ser
aprovado, o aluno deverá ter, desempenho igual ou maior a 7,0 (sete).
O processo de elaboração de questões leva em consideração que a avaliação é um
momento de aprendizagem, não apenas uma verificação dos conteúdos trabalhados no livro de
estudos e conteúdos apresentados no AVA: trilha de aprendizagem, material de apoio, fóruns,
enquetes, objetos de aprendizagem das disciplinas, portanto o objetivo é avaliar o conhecimento e
as competências e habilidades que emanam durante o processo de ensinar e aprender.
A dinâmica de avaliação dos exames nacionais é fonte de informação para a elaboração das
questões, tendo como suporte as diretrizes para a avaliação do componente específico de cada
área, publicadas em portarias próprias, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio
Teixeira (INEP). Para a produção das questões consideramos também o saber-fazer, portanto, o
planejamento leva em consideração a seleção de conteúdos que transcendam o ambiente de
formação, através da relação entre teoria e prática. O documento Instrumento Referencial do
Processo Avaliativo do NEAD: da concepção à aplicação aborda, de forma detalhada, os
fundamentos da proposta relacionada aos processos avaliativos.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
CAPÍTULO 4
CONCEPÇÃO
3 Devido ao extenso volume, esse documento não se encontra em anexo a este projeto, porém está disponível na
documentação do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) da UNIASSELVI para verificação.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
DATA DE
NOME COMPLETO TITULAÇÃO REGIME DE INGRESSO
TRABALHO NO NDE
1 Grazielle Jenske mestre Parcial
2 Ana Carolina Gadotti mestre Parcial
3 José Antônio Teófilo Cairus doutor Horista
4 Marlei Adriana Beyer Floriani mestre Parcial
5 Patricia Cesário Pereira Offial mestre Parcial
FONTE: Dados institucionais
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
TEMPO DE
FORMAÇÃO TITULAÇÃO
TEMPO DE EXERCÍCIO NA
ACADÊMICA MÁXIMA
EXERCÍCIO NA IES FUNÇÃO DE
OBTIDA
COORDENADOR
Graduada em
Licenciatura em Mestre 6 anos e 8 meses 3 anos e 6 meses
Matemática
FONTE: Dados institucionais
GESTÃO DO CURSO
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os
encaminhamentos são feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião. E, de
acordo com o Regimento Geral da instituição, compete ao Colegiado de Cursos: aprovar o Projeto
Pedagógico do Curso, submetendo-o à aprovação final da Câmara de Ensino; aprovar o
Regulamento de Estágio e de outras atividades do curso quando previstas no Projeto Pedagógico,
segundo as normas vigentes; homologar as decisões tomadas ad referendum pelo Coordenador do
Curso; participar das atividades de articulação e integração das atividades de ensino e extensão
promovidas pelo curso; propor projetos de extensão e de iniciação científica para posterior
referendum do Conselho Superior e da Câmara de Ensino; colaborar com a Pró-Reitoria de Ensino
de Graduação Presencial, a Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação Presencial, a Pró-Reitoria de
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 40%
dos docentes do curso de Formação Pedagógica em Matemática na modalidade EAD possuem, nos
últimos três anos, mais de 9 produções científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas
como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos
especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de
eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais,
artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem qualis e
regionais, considerando sua abrangência.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Todos os tutores efetivos são graduados na área, sendo 93,75% titulados em programas de
pós-graduação lato sensu e 18,75% titulados em programas de pós-graduação stricto sensu,
conforme descritos nos quadros da seção a seguir.
134
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
CAPÍTULO 5
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
alternativas e novos caminhos que possam ser incorporados espontaneamente e que, a partir
dessa cooperação, surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes
dos diversos cursos.
É importante salientar que não estão aglutinadas apenas as instalações físicas, tem-se um
conceito e esse conceito gerou um processo em que se disponibilizam estruturas tanto físicas
como de informatização e de recursos humanos, para que haja, verdadeiramente, uma convivência
e cooperação entre educadores (professores, coordenadores, tutores, conteudistas e técnicos) e
que essa convivência possa resultar na melhoria e na busca de atividades de aprendizagem
conjuntas que visem a busca do diálogo e da convivência entre alunos dos diversos cursos.
A sala de tutoria interna está integrada com o ambiente de trabalho dos professores e
busca atender de maneira adequada aos aspectos: disponibilidade de equipamentos de
informática em função do número de tutores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade. Para as atividades da tutoria interna são
disponibilizados gabinetes de trabalho equipados com computadores conectados à internet e
telefones.
Cabe destacar que nos Polos de Apoio Presencial fica disponível uma sala de tutoria para
atendimento aos alunos e tutores externos (presencial).
As salas de aula implantadas para o curso nos Polos de Apoio Presencial, em uma análise
sistêmica e global, buscam atender aos aspectos: quantidades e número de alunos por turma,
disponibilidade de equipamentos (TV e DVD ou projetor multimídia), dimensões em função das
vagas autorizadas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e
comodidade.
Os Polos de Apoio Presencial estão distribuídos em diversos municípios brasileiros e
atendidos por salas de aula dotadas de uma infraestrutura de excelência. As análises referentes à
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
infraestrutura de cada polo estão disponíveis no documento Descrição das Condições Físicas e
Organizacionais do Polo de Apoio Presencial4.
O acervo da bibliografia básica, conforme descrito nos planos de ensino das disciplinas do
curso apresentados no Anexo C, está disponível com o mínimo de três títulos por disciplina, além
de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.
A biblioteca de cada Polo de Apoio Presencial disponibiliza o acervo da bibliografia básica
na proporção média aproximada de um exemplar para 14 vagas anuais, de cada uma das
disciplinas de todos os cursos que efetivamente utilizam o acervo.
4
Devido ao extenso volume, esse documento não se encontra em anexo a este projeto, porém está disponível na
documentação do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) da UNIASSELVI para verificação.
5
Devido ao extenso volume, esse documento não se encontra em anexo a este projeto, porém está disponível na
documentação do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) da UNIASSELVI para verificação.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
didático é impresso por gráficas terceirizadas, que prestam serviços à UNIASSELVI; as avaliações
são geradas internamente e disponibilizadas aos polos para impressão. Em relação à avaliação
final, a folha de resposta é digitalizada através do coletor de provas, que via sistema as
disponibiliza para que os tutores internos possam realizar a correção das questões dissertativas, já
as questões objetivas são corrigidas automaticamente assim que digitalizadas pelo coletor.
Ao receber o livro didático das gráficas, a equipe de trabalho do Centro de Distribuição
Logístico da UNIASSELVI faz o controle quali-quanti do material. O controle qualitativo refere-se
aos aspectos físicos do livro didático (tamanho, papel, número de páginas, identidade visual) e o
controle quantitativo está ligado ao número de exemplares solicitados, que é conferido a partir do
pedido feito e da nota fiscal. Feito esse controle, o material é armazenado para ser utilizado no
processo de organização do preparo do material da turma, que é iniciado a partir do levantamento
da quantidade de alunos matriculados em cada disciplina. Para saber a quantidade, utilizam-se os
relatórios disponibilizados pelo sistema Gioconda.
A cópia do DVD que vai para a turma contendo os vídeos de apresentação e os vídeos
referentes a cada unidade do livro didático é realizada por equipe terceirizada, que também
entrega esse material para o Centro de Distribuição Logístico da UNIASSELVI. Quando da entrega
desse material, faz-se um controle quanti-quali.
Observando todos esses aspectos, inicia-se o processo de empacotamento do material.
Nesse momento também é montado um kit do tutor externo, composto por um livro didático e um
DVD. Esses kits também são enviados na caixa da turma, que contém os livros didáticos. Ao final do
empacotamento do material, distribui-se em cada caixa o protocolo de entrega e o aviso de
conteúdo da caixa (ambos impressos internamente). Com isso, as caixas recebem a identificação
de envio (endereçamento) e são fechadas. Nesse ponto, inicia-se o processo de triagem e
separação por tipo de envio (terrestre e/ou aéreo e feito por transportadoras terceirizadas e que
prestam serviços à UNIASSELVI).
Quando as transportadoras coletam o material, a equipe do Centro de Distribuição Logístico
da UNIASSELVI acompanha esse processo, verificando se todo o material foi despachado pela
empresa responsável.
Os materiais então são encaminhados aos polos de apoio presencial dentro de caixas
específicas para essa finalidade, devidamente identificadas com as informações da instituição. No
polo, o setor responsável recebe os materiais. Já o articulador tem a responsabilidade de distribuí-
los aos tutores externos, que farão a entrega aos alunos.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
6
Devido ao extenso volume, esse documento não se encontra em anexo a este projeto, porém está disponível na
documentação do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) da UNIASSELVI para verificação.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
CAPÍTULO 6
O PPC está coerente com a Resolução CNE/CP nº.2, de 1 de julho de 2015, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior e para formação
continuada, para o Curso de Formação Pedagógica em Matemática, e é apresentada no Anexo H,
pois estas norteiam toda a concepção do curso, buscando-se atendê-la integralmente.
145
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
o combate à discriminação, mas também são leis afirmativas, que reconhecem a escola como lugar
da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização
das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e plural.
Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras,
para informar como determinadas características físicas, como cor da pele, tipo de cabelo e traços
fisionômicos influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos
sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento
Negro, que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado
deixado pelos africanos.
É importante esclarecer também que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-
racial, serve para marcar que essas relações tensas devido ao senso de pertencimento, às
diferenças, físicas e sociais, plantadas na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo,
valores e princípios de origem indígena, europeia e asiática.
Assim sendo, o aprendizado sobre as relações étnico-raciais, sobre a história das
populações indígenas, africanas e demais grupos culturais, assim como sua trajetória de perdas e
exploração históricas, contribuem para compreender porque ainda hoje essas culturas
permanecem à margem da sociedade, assim como nos permite compreender como é importante e
necessário construir uma educação multicultural e uma pedagogia antirracista que permita a
construção de uma sociedade justa e igualitária.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
autonomia dos espaços, mobiliários e equipamentos, por pessoa com deficiência e/ou mobilidade
reduzida. As condições de acessibilidade seguem critérios e parâmetros técnicos, voltados a
eliminar as barreiras físicas que possam impedir ou restringir a locomoção nas áreas de uso
coletivo. Atendendo ao Decreto n. 5.296/2004 (BRASIL, 2004b), a instituição realizou obras civis e
aquisição de equipamentos para atender a pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida,
disponibilizando rampas de acesso às áreas de acesso acadêmico-administrativo, elevadores e
sinalização adequada. Na instituição, as questões de acessibilidade são compartilhadas com os
demais atores envolvidos para que conheçam as situações com as quais se confrontam
diariamente as pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, promovendo o atendimento
humanizado e auxílio adequado. Outras formas de assistência apropriadas e apoio também são
incentivadas, a fim de que tenham pleno acesso à informação.
Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC 23, de
01/12/2010, publicada em 29/12/2010.
150
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
UNIASSELVI entende que o termo educação ambiental é empregado para especificar um tipo de
educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo
político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as
práticas pedagógicas transformadoras, capazes de promover a cidadania ambiental.
Neste contexto, no Curso de Formação Pedagógica em XXXX na modalidade EAD há
integração do contexto da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal,
contínuo e permanente, e tem-se a abordagem da temática da educação ambiental na disciplina
de Sociedade, Educação e Cultura, bem como nas Práticas Interdisciplinares e em componentes
curriculares específicos, além dos Cursos Livres, a exemplo do curso de Meio Ambiente e
Sustentabilidade.
A UNIASSELVI concebeu como política institucional o Programa NEAD Sustentável, onde são
desenvolvidas ações com a comunidade acadêmica da instituição, com os seguintes objetivos:
desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas práticas sociais e de
produção e consumo; garantir a democratização e acesso às informações referentes à área
socioambiental; estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica;
incentivar a participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente;
estimular a cooperação entre as diversas regiões do país, em diferentes formas de arranjos
territoriais, visando à construção de uma sociedade ambientalmente justa e sustentável, e também
fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito
aos direitos humanos.
152
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
CAPÍTULO 7
REFERÊNCIAS
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ASSOCIATION, AMERICAN PSYCHIATRY. Trad. Maria Inês Corrêa Nascimento. et al.]; revisão
técnica: Aristides Volpato Cordioli [et al.]. Manual diagnóstico e estatístico de transtorno – DSM-
5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução: a disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus,
2004.
BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.). LDB Interpretada: diversos
olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. p. 136-137.
BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2011.
______. Portaria nº 3, de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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______. Portaria n. 10, 28/7/2006; Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2006b.
______. Portaria n. 1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2006c.
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Executivo, Brasília, DF, 2006d.
______. Decreto n. 5.622/2005, art. 4, inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a.
______. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 2005b.
______. Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Poder Executivo, Brasília, DF, 2005c.
______. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – SINAES e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Presidência da República, 2004a.
______. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 2004b.
______. Resolução CNE/CP n. 1, de 17 de junho de 2004. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004c.
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Executivo, Brasília, DF, 2004d.
______. Decreto nº 5.154/2004, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 2004e.
______. Parecer CNE/CES nº 67/2003. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2003.
______. Decreto n. 4.281, de 25 de junho de 2002b. Regulamenta o art. 9º, inciso II, da Lei nº
6.938, de 31 de agosto de 1981, estabelecendo critérios para o Zoneamento Ecológico-Econômico
do Brasil (ZEE), e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2002a.
155
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
______. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b.
______. Lei n. 9.795, de 27 de março de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a
Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1999.
BRETAS, M. L. Ordem na cidade: o exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
DELORS, J. (Coord.) et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para UNESCO da Comissão
Internacional sobre Educação para o Século XXI. São Paulo: Cortez Editora, 1999.
FAVA, R. Educação 3.0: como ensinar estudantes com culturas tão diferentes. Cuiabá: Carlini &
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156
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
______. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1996.
KAPLAN, R.; NORTON, D. The balanced scorecard: translating strategy into action. Boston: Harvard
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MACEDO, Elizabeth. Currículo e competência. In: MACEDO, Elizabeth; LOPES, Alice Casimiro (Org.).
Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 115-144.
157
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 9. ed. Rio
de Janeiro: Lamparina Editora, 2010.
______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001.
______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999a.
______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre:
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PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, ciências e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996.
SENGE, P. et al. Presença: propósito humano e o campo do futuro. São Paulo: Cultrix, 2007.
SIMEC. Painel de controle do MEC. Disponível em: <http://painel.mec.gov.br/>. Acesso em: 21 jun.
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STENGERS, I.; PRIGOGINE, I. A nova aliança. Metamorfose da Ciência. 3. ed. Brasília: UNB, 1997.
TAPSCOTT, D, Economia digital: promessa e perigo na era da inteligência em rede. São Paulo:
Makron Books, 1997.
158
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
VYGOTSKY, Lev. A formação social da mente. 6. ed. Trad. José Cipolla Neto, Luis S. M. Barreto e
Solange C. Afeche. São Paulo: Martins Fontes, 1998b.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
ANEXOS
ANEXO A – RESOLUÇÃO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA Nº 001/2016 –
PRÁTICA
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EMENTA
Prática de Estágio Curricular Supervisionado em Matemática na Educação Básica. Observação na instituição
de ensino e entrevista com os professores da área. O Estágio Curricular Supervisionado torna-se importante
instrumento de vinculação da teoria à prática, contribuindo para a formação do professor. Essa relação é
possibilidade de aproximação da prática à medida que a teoria estudada e discutida durante as aulas se
constitui como subsídio para a reflexão da realidade das escolas.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
● Conhecer o campo de atuação do docente de Matemática, na Educação Básica.
● Conceituar estágio e sua dimensão;
● Reconhecer os campos de estágio e de atuação profissional;
● Listar semelhanças e diferenças entre as diversas séries da disciplina de Matemática;
• Entrevistar docentes da área;
Analisar criticamente a situação de ensino de Matemática na Educação Básica;
● Escrever relatórios e demais textos críticos com relação à observação da situação de ensino de
Matemática.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1
- Diretrizes básicas para o desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado
- Introdução
- Fundamentação legal
UNIDADE 2
- Estágios suspensos
- Áreas de concentração
- Coordenação, supervisão e orientação
UNIDADE 3
- Execução
- Avaliação
- Regulamento de estágio
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Ática, 2010.
C2 SADOVSKY, Patricia. O Ensino De Matemática Hoje:. enfoques, sentidos e desafios
(online Plataforma Pearson). São Paulo: Ática, 2010.
C3 MACEDO, Luiz Roberto D.; CASTANHEIRA, Nelson P.; ROCHA, Alex. Tópicos De
Matemática Aplicada (online Plataforma Pearson):.Curitiba: Ibpex, 2006.
C4 LOPES, Sérgio Roberto; VIANA, Ricardo Luiz; LOPES, Shiderlene Vieira de Almeida. A
Construção De Conceitos Matemáticos E A Prática Docente (online Plataforma
Pearson):.Curitiba: Intersaberes, 2012.
C5 RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos E Modelagem Na Educação Matemática (online Plataforma
Pearson):.Curitiba: Intersaberes, 2012.
EMENTA
A educação inclusiva nos aspectos históricos, filosóficos, sociais e psicológicos. Caracterização dos tipos de
deficiência e síndromes e as necessidades específicas de cada grupo. Educação inclusiva: políticas e suas
implicações organizacionais e pedagógicas.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Analisar a história da educação inclusiva, conhecendo as principais leis que tratam sobre o tema e as
mudanças de nomenclatura relativas ao mesmo.
Conhecer as deficiências sensoriais, físicas e intelectuais; as características de pessoas com altas
habilidades e superdotação, dos transtornos da gama do autismo e dos transtornos específicos da
aprendizagem.
Apreciar métodos e técnicas que facilitem a aprendizagem de pessoas com deficiência visual,
auditiva, física, múltipla, intelectual ou com altas habilidades e superdotação.
Refletir sobre a questão do preconceito relacionado à pessoa com deficiência, discutindo e
reconhecendo as possibilidades e os desafios encontrados na escola, no mercado de trabalho e no
Ensino Superior.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
165
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
UNIDADE 1- Educação inclusiva: sua história; sua legislação; fundamentos e nomenclaturas; desafios e
perspectivas.
UNIDADE 2 – Deficiência visual; deficiência auditiva; deficiência física; deficiência múltipla; deficiência
intelectual; altas habilidades e superdotação.
UNIDADE 3 – Síndromes; transtornos da gama do autismo; transtornos específicos de aprendizagem e
comportamento; para além das deficiências e síndromes: a presença do preconceito e do bullying em
nossas escolas; educação inclusiva no ensino superior.
BIBLIOGRAFIAS
B1 CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação
inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2004.
B2 MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.
B3 BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola: alunos com necessidades
especiais. Porto Alegre: Mediação, 2010.
C1 TESSARO, Nilza Sanches. Inclusão escolar: concepção de professores e alunos da
educação regular especial. (on-line Plataforma Pearson). São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2011.
C2 SILVA, Aline Maira da. Educação especial e inclusão escolar: história e fundamentos
(on-line Plataforma Pearson). Curitiba: InterSaberes, 2012.
C3 BIANCHETTI, Lucídio; FREIRE, Ida Mara (Orgs). Um olhar sobre a diferença:
interação, trabalho e cidadania. (on-line Plataforma Pearson). 11. ed. Campinas, SP:
Papirus, 2010.
C4 FERNANDES, Sueli. Fundamentos para educação especial. (on-line Plataforma
Pearson). Curitiba: InterSaberes, 2013 (Série Fundamentos da Educação).
C5 PADILHA, Anna Maria Lunardi; OLIVEIRA, Ivone Martins de. (Orgs). Educação para
todos: as muitas faces da inclusão escolar. (on-line Plataforma Pearson). Campinas,
SP: Papirus, 2014.
166
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
EMENTA
Cultura surda e cidadania brasileira. Educação dos surdos: aspectos históricos e institucionais.
Características da língua de sinais. Situações de aprendizagem dos surdos. Aquisição de uma segunda língua.
OBJETIVO DA DISCIPLINA:
apresentar o conceito e a importância da língua de sinais;
propiciar a compreensão sobre a cultura e a tecnologia surda;
fornecer elementos teórico-metodológicos para a compreensão da Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS);
apresentar a legislação que fundamenta essa disciplina;
pontuar os aspectos de construção de identidade surda;
identificar os parâmetros dos sinais;
conhecer os principais sinais utilizados na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) pelos surdos;
reconhecer a importância da aquisição da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);
demonstrar situações de aprendizagem;
apresentar as contribuições da sociedade à educação de surdos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – Aquisição da língua; a educação de surdos e a legislação; cultura, identidade, tecnologia,
comunidade e povo surdo.
UNIDADE 2 – A Língua Brasileira de Sinais – Libras; datilologia e numeração; estruturação de sentenças em
Libras.
UNIDADE 3 – Trabalhando com surdos; atividades educativas, matemática e língua portuguesa e libras;
jogos.
167
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
BIBLIOGRAFIAS
B1 QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira:
estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
B2 GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa. São Paulo: Parábola, 2009.
EMENTA
A diversidade cultural na perspectiva da inclusão social e educacional como garantia da igualdade e da
dignidade humana. O estatuto da criança e do adolescente, o exercício da cidadania e os direitos da criança.
Abordagem sobre gênero e sexualidade no cotidiano escolar: conceitos, práticas e desafios. Reflexão sobre
as relações étnico-raciais que compõem o patrimônio sociocultural brasileiro. A função social da escola e o
papel do educador na construção dos espaços educativos democráticos.
OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Compreender o conceito de diversidade e desigualdade social.
Pensar como as ações afirmativas podem contribuir para contemplar a diversidade cultural na
sociedade e na educação.
Reconhecer a representação de identidade e alteridade.
168
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 - Diversidade como direito: a inclusão como garantia da igualdade e dignidade do indivíduo;
diversidade como conceito: concepções e interpretações de diversidade e de desigualdade; diversidade
como prática: multiculturalismo, alteridade e gestão democrática.
UNIDADE 2 - Direitos e cidadania na legislação: o estatuto da criança e do adolescente; a inclusão social e a
educação; desafios da gestão democrática: diversidade e inclusão.
UNIDADE 3 - O debate sobre gênero e sexualidade; as relações étnicas e a construção da sociedade
brasileira; o papel do docente e a função social da escola na construção da cidadania.
BIBLIOGRAFIAS
B1 GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e
seus contextos. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
B2 SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos
culturais. Petrópolis: Vozes, 2009.
B3 LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-
estruturalista. Petrópolis: Vozes, 2013.
C1 BIANCHETTI, Lucídio; FREIRE, Ida Mara. Um olhar sobre a diferença: interação,
trabalho e cidadania. (on-line Plataforma Pearson). 11. ed. Campinas, SP: Papirus,
2010.
C2 GUEBERT, Mirian Célia Castelain. Inclusão: uma realidade em discussão. (on-line
Plataforma Pearson). Curitiba: InterSaberes, 2012.
C3 MICHALISZYN, Mário Sérgio. Educação e diversidade. (on-line Plataforma Pearson).
169
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
EMENTA
Diversidade e os desafios atuais. Educação intercultural. Educação formal e não formal. Educação inclusiva.
Processos de aprendizagem na diversidade e necessidades educacionais especiais. Políticas educacionais:
LDB, PPP, PNE. Fundamentos e técnicas de ensino na educação básica. Conhecimento, tecnologia e
educação. Diferentes TIC aplicadas à educação.
OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Compreender a diversidade e seus desafios no contexto atual.
Refletir sobre o papel da educação para a transformação humana.
Entender a educação formal e não formal e a interpenetração na prática docente.
Compreender a inclusão social nas comunidades escolares.
Refletir sobre as políticas educacionais.
Entender e auxiliar a criança com deficiência na construção da sua aprendizagem.
Compreender algumas propostas de trabalho didático através do acesso virtual.
Discutir as questões contraditórias sobre a tecnologia frente ao campo pedagógico.
Apresentar conceitos contemporâneos da educação, como TIC, mídias e informática.
Diferenciar as limitações das linguagens e da tecnologia no trabalho docente.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – Diversidade e os desafios atuais; educação intercultural; educação formal e não formal.
UNIDADE 2 – Educação inclusiva; processos de aprendizagem na diversidade e necessidades educacionais
especiais; políticas educacionais: LDB, PPP, PNE.
170
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
BIBLIOGRAFIAS
B1 MANTOAN, Maria Teresa Egler. Inclusão escolar: o que é? por que? como fazer?. 2. ed.
Brasília: Moderna, 2006.
B2 CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Gestão escolar e docência. 2.ed. São Paulo: Paulinas,
2010.
B3 VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança
por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2008.
C1 SOARES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus,
2016.
C2 VEIGA, Ilma P. Alencastro. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção
possível. Campinas: Papirus, 1995.
C3 ENGELMANN, Ademir Antonio. Filosofia (on-line Plataforma Pearson). Curitiba:
Intersaberes, 2016.
C4 KENSKI, Vani Moreira. Tecnologia e tempo docente (on-line Plataforma Pearson). São
Paulo: Papirus, 2013.
C5 CANDAU, Vera Maria; MOREIRA, Antônio Flávio (Org.). Multiculturalismo: diferenças
culturais e práticas pedagógicas. (on-line Plataforma Pearson). Petrópolis: Vozes, 2011.
EMENTA
Momento pedagógico interdisciplinar de contextualização de conteúdos teóricos e práticos referentes à
Educação Básica e a Sociedade. A primeira Prática Interdisciplinar pretende oportunizar a discussão sobre o
papel da Educação Básica na construção da sociedade, da escola enquanto instituição e do papel do
professor.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Possibilita desenvolver pesquisas acerca dos seguintes subtemas:
• Políticas Públicas;
• Diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa e de faixa geracional;
171
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
• Direitos Humanos;
• Inclusão;
• Gestão da Educação;
• Educação Especial;
• Direitos Educacionais de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas;
• Tecnologia; e
• Educação Ambiental.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 - O que é a disciplina prática interdisciplinar?; Interação, cooperação e conhecimento; Formação
profissional a partir do desenvolvimento da prática interdisciplinar.
UNIDADE 2 – Metodologia; Referenciais da disciplina prática interdisciplinar; Orientações para realização da
disciplina prática interdisciplinar.
UNIDADE 3 - Avaliação da aprendizagem da prática interdisciplinar; trilha de aprendizagem da disciplina
seminário da prática; aspectos importantes no desenvolvimento do paper.
BIBLIOGRAFIAS
B1 MANTOAN, Maria Teresa Egler. Inclusão escolar: o que é? por que? como fazer?. 2.
ed. Brasília: Moderna, 2006.
172
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
EMENTA
Prática de Estágio Curricular Supervisionado em Matemática na Educação Básica. Observação e regência na
instituição de ensino. O Estágio Curricular Supervisionado torna-se importante instrumento de vinculação
da teoria à prática, contribuindo para a formação do professor. Essa relação é possibilidade de aproximação
da prática à medida que a teoria estudada e discutida durante as aulas se constitui como subsídio para a
reflexão da realidade das escolas.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
● Conhecer o campo de atuação do docente de Matemática, na Educação Básica.
● Conceituar estágio e sua dimensão;
● Reconhecer os campos de estágio e de atuação profissional;
● Listar semelhanças e diferenças entre as diversas séries da disciplina de Matemática;
Analisar criticamente a situação de ensino de Matemática na Educação Básica;
Exercer a regência na Educação Básica
● Escrever relatórios e demais textos críticos com relação à observação da situação de ensino de
Matemática.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1
- Diretrizes básicas para o desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado
- Introdução
- Fundamentação legal
UNIDADE 2
- Estágios suspensos
- Áreas de concentração
- Coordenação, supervisão E orientação
UNIDADE 3
- Execução
- Avaliação
- Regulamento de estágio
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
173
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
C3 LOPES, Sérgio Roberto; VIANA, Ricardo Luiz; LOPES, Shiderlene Vieira de Almeida. A
Construção De Conceitos Matemáticos E A Prática Docente (online Plataforma
Pearson):.Curitiba: Intersaberes, 2012.
C4 RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos E Modelagem Na Educação Matemática (online Plataforma
Pearson):.Curitiba: Intersaberes, 2012.
C5 MARTINELLI, Liliam Maria Born; MARTINELLI, Paulo. Materiais concretos para o ensino
da Matemática nos anos finais (online Plataforma Pearson). Curitiba: InterSaberes,
2016.
EMENTA
A historicidade do processo educacional e a história da humanidade. O processo de formação e
desenvolvimento do modelo de educação formal no mundo e no Brasil, a partir das condições estruturais
condicionantes do processo histórico nos seus períodos distintos. Organização dos sistemas escolares no
contexto histórico da sociedade brasileira na colônia, império e república. História e cultura afro-brasileira e
indígena. Análise da criança na perspectiva histórica e sua inserção nos processos educacionais formais. A
filosofia como forma de conhecimento e a educação como problema filosófico. Filosofia como instrumento
de análise crítica do processo educacional. Análise das relações entre educação, filosofia e ideologia. A
contribuição da filosofia junto às teorias e práticas educativas da civilização ocidental e, também, no
processo educativo na atualidade.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
ter elementos para a compreensão do processo de formação da educação nas sociedades sem
escrita;
relacionar a tradição greco-romana como uma das raízes da educação ocidental;
compreender o processo de formação do sistema ocidental cristão de educação;
avaliar diferentes formas de educação antes da invenção da imprensa;
reconhecer o contexto histórico e filosófico no qual os principais pensadores da época renascentista
e do Iluminismo formularam e defenderam suas ideias e teorias;
174
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – A educação nas sociedades ágrafas e o surgimento da escrita na antiguidade; o mundo greco-
romano: uma das bases educacionais da sociedade ocidental; Idade Média: patrística, escolástica e
nominalismo.
UNIDADE 2 – Declínio do pensamento cristão e o fortalecimento do humanismo moderno; a formação do
sistema laico de ensino no ocidente contemporâneo; os desafios educacionais no contexto da pós-
modernidade.
UNIDADE 3 – Contexto histórico-filosófico educacional no período colonial e imperial; contexto histórico-
filosófico educacional a partir da proclamação da república e nos primeiros anos do século XX; contexto
histórico e intelectual da segunda metade do século XX.
BIBLIOGRAFIAS
B1 GHIRALDELLI, Paulo. Filosofia e história da educação brasileira: da colônia ao
governo Lula. 2. ed. São Paulo: Manole, 2003.
B2 FILHO, Luciano Mendes de Faria. Pensadores sociais e história da educação. 2. ed.
Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
B3 LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
C1 GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. (on-line Plataforma
Pearson). São Paulo: Ática, 2009.
175
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
EMENTA
Diversidade cultural; interações humanas. Enfoques teóricos da Sociologia da Educação. A importância da
Sociologia da Educação na formação do educador. Educação e cultura. Educação e trabalho. Educação e
direitos humanos. Relações étnico-raciais. Desenvolvimento sustentável e políticas de educação ambiental.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – Sociologia: os primeiros passos. Karl Marx e Max Weber: educação. Durkheim, Bourdieu e
Bauman e a educação.
176
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
BIBLIOGRAFIAS
B1 TORRES, Carlos Alberto. Teoria crítica e sociologia política da educação. 2. ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
B2 BAUMAN, Zygmunt; MAY, Tim. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2010.
B3 MIRANDA, Pontes de. Introdução à sociologia geral. Campinas: Bookseller, 2003.
C1 PEREIRA, Maria de Fátima Rodrigues. Trabalho e educação: uma perspectiva histórica.
Curitiba: InterSaberes, 2012. (Série Fundamentos da Educação).
C2 NERY, Maria Clara Ramos. Sociologia da educação. Curitiba: InterSaberes, 2013 (Série
Formação Pedagógica).
C3 PILETTI, Nelson; PRAXEDES, Walter. Sociologia da educação: do positivismo aos estudos
culturais. São Paulo: Ática, 2010.
C4 LIMA, Ricardo Rodrigues Alves; SILVA, Ana Carolina S. Ramos e. Introdução à sociologia
de Max Weber. Curitiba: InterSaberes, 2012.
C5 MELO, Alessandro. Fundamentos socioculturais da educação. Curitiba: InterSaberes,
2012.
EMENTA
A estrutura política da sociedade brasileira. O papel do Estado com relação à educação. Políticas públicas
em educação: definições e questões. A legislação educacional: Constituição Federal, Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, Plano Nacional de Educação. A organização do sistema educacional brasileiro.
Programas de gestão, financiamento e avaliação da educação básica.
OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Conhecer aspectos relacionados ao conceito de políticas públicas e sua funcionalidade;
177
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Entender o que é a constituição federal e sua influência na lei de diretrizes e bases da educação;
Reconhecer o histórico da LDB – lei de diretrizes e bases da educação;
Conhecer o envolvimento entre a LDB e as esferas federal, estadual e municipal;
Entender a LDB e sua organização com as políticas públicas;
Compreender a influência da globalização nas políticas públicas educacionais;
Identificar os programas desenvolvidos pelo ministério da educação;
Conhecer as instituições formadoras do sistema educacional brasileiro;
Reconhecer a organização e gestão escolar coletiva;
Reconhecer a identidade da escola;
Identificar as competências do professor na escola e seu apoio na organização e gestão escolar;
Reconhecer a estrutura organizacional da escola;
Reconhecer as áreas de atuação dos membros formadores da escola;
Conhecer os instrumentos da estruturação política educacional nas escolas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – As políticas públicas na educação; a lei de diretrizes e bases da educação de 1996; a educação
brasileira, sua organização e relação com as políticas educacionais.
UNIDADE 2 – Políticas públicas e educação: influências globais; as instituições formadoras do sistema
educacional brasileiro; a organização e gestão escolar coletiva.
UNIDADE 3 – A organização escolar junto às políticas públicas; a aprendizagem e as áreas de atuação da
organização e da gestão escolar; a gestão participativa continuando a construção e planejamento de uma
escola democrática.
BIBLIOGRAFIAS
B1 LIBÂNEO, José Carlos; TOSCHI, Mirza Seabra; OLIVEIRA, João Ferreira de. Educação
escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
B2 BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e funcionamento do ensino. São Paulo:
Avercamp, 2004.
B3 MELLO, Cleverson Molinari; BERGAMO, Edmir Aparecido; MELLO, Roseli Aparecida de.
Políticas públicas de educação. Curitiba: Camões, 2009.
C1 BRUEL, Ana Lorena de Oliveira. Políticas e legislação da educação básica no Brasil.
Curitiba: InterSaberes, 2012.
C2 PALMA, Márcia Silva Di. Organização do trabalho pedagógico. [livro eletrônico] -
Curitiba: InterSaberes, 2012.
178
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
EMENTA
Abordagens teóricas centrais em Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem e suas interfaces com a
educação. As contribuições das concepções teóricas contemporâneas da Psicologia da Educação para o
processo de ensino e aprendizagem. As dificuldades de aprendizagem.
OBJETIVO DA DISCIPLINA:
refletir sobre os aspectos políticos e psicossociais que determinam os fenômenos ligados à
aprendizagem humana;
compreender os processos de aprendizagem e suas relações com as diferentes dimensões do fazer
pedagógico;
favorecer ao aluno o conhecimento de informações relacionadas aos fundamentos da Psicologia da
Educação;
habilitar o aluno a aplicar os conhecimentos sobre os fatores que influenciam o processo ensino-
aprendizagem e na prática do educador;
identificar as diferentes correntes da psicologia aplicadas à educação;
compreender como o processo de ensino-aprendizagem e a educação relacionam-se com os
princípios psicológicos;
oportunizar ao acadêmico conhecimento com relação ao campo de estudo, limites de atuação a
respeito da Psicologia da Educação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
179
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
BIBLIOGRAFIAS
B1 BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2007.
B2 TAILLE, Ives de La; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky,
Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 23. ed. São Paulo: Summus, 1992.
B3 CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. 39. ed. Petrópolis:
Vozes, 2011.
C1 DEAQUINO, Carlos Tasso Eira. Como aprender: andragogia e as habilidades de
aprendizagem (on-line Plataforma Pearson). São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
C2 CASTORINA, José Antônio; FERREIRO, Emília; LERNER, Delia; OLIVEIRA, Marta Kohl de.
Piaget-Vygotsky: novas contribuições para o debate. (on-line Plataforma Pearson). 2.
ed. São Paulo: Ática, 1995.
C3 CÓRIA-SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do desenvolvimento. (on-line Plataforma
Pearson). São Paulo: Ática, 1997.
C4 OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo
sócio-histórico. (on-line Plataforma Pearson). 5. ed. São Paulo: Scipione, 2010.
C5 SOUZA, Solange Jobim e. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. (on-line
Plataforma Pearson). 13. ed. Campinas, SP: Papirus, 1994 (Magistério: formação e
trabalho pedagógico).
EMENTA
180
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Noções primitivas da geometria. Axiomas. Ângulos. Posições de retas. Polígonos. Proporcionalidade e semelhança de
triângulos. Relações métricas no triângulo retângulo. Figuras poligonais e suas áreas. Circunferência e superfícies
esféricas. Áreas de círculos e setores. Geometria espacial. Poliedros convexos. Relação de Euler. Área e volume de
sólidos geométricos. Métodos e técnicas de ensino da Geometria.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
UNIDADES DE ENSINO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – Noções primitivas e axiomas; posições de retas; ângulo; proporcionalidade; unidades de medida.
UNIDADE 2 – Figuras poligonais; triângulos; semelhança de triângulos; circunferência e superfícies esféricas; áreas de
figuras poligonais; áreas de círculos e setores.
UNIDADE 3 – Relações no espaço; prismas; pirâmides; cilindro; cone; esfera.
BIBLIOGRAFIAS
EMENTA
181
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Limite e continuidade. Derivadas e aplicações. Técnicas de integração. Integral indefinida e definida. Aplicações de
integral.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
UNIDADES DE ENSINO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – Limite de uma função; limites indeterminados e laterais; mais um pouco de limites; continuidade.
UNIDADE 2 – Derivada de uma função; derivada da função composta; derivada de funções implícitas e algumas
aplicações; análise do comportamento das funções I; análise do comportamento das funções II; aplicações da derivada.
UNIDADE 3 – Reconhecer os diferentes tipos de integrais; resolver as integrais através das técnicas de integração por
substituição e integração por partes; calcular área entre curvas utilizando as integrais; calcular volume de sólidos de
revolução; calcular valor médio de uma função; calcular integrais de funções racionais por frações parciais; calcular
integrais impróprias.
BIBLIOGRAFIAS
B1 MALTA, Iaci; PESCO, Sinésio; LOPES, Hélio. Cálculo A Uma Variável:. derivada e
integral . 3.ed. São Paulo: Loyola, 2007.
B2 PINTO, Diomara; MORGADO, Maria Candida Ferreira. Cálculo Diferencial E Integral
De Funções De Várias Variáveis:.3.ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2009.
B3 FLEMMING, Diva Marília; GOÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A:. funções, limite,
derivação e integração. São Paulo: Copyright, 2007.
C1 FLEMMING, Diva Maria; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B:. funções de várias
variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície (online Plataforma
Pearson). São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
C2 WEIR, Maurice D.; HASS, Joel; GIORDANO, Frank R.. Cálculo:. George B. Thomas V. 1
(online Plataforma Pearson). São Paulo: Pearson, 2009.
C3 WEIR, Maurice D.; HASS, Joel; GIORDANO, Frank R.. Cálculo:. George B. Thomas V. 2
(online Plataforma Pearson). São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
C4 FERNANDES, Daniela Barude (Org.) . Cálculo Diferencial (online Plataforma
Pearson):.São Paulo: Pearson, 2014.
182
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
EMENTA
Linguagem específica e simbologia. Argumento, validade e verdade, silogismo. Operações lógicas das proposições.
Cálculo proposicional, tabelas-verdade e árvores de refutação. O cálculo de predicados, falácias e indução. Raciocínio
lógico.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
• identificar a lógica matemática com o estudo das operações lógicas, apresentando as fórmulas proposicionais e a
construção de tabelas-verdade na análise da validade ou não de um argumento;
• desenvolver uma profunda compreensão dos conceitos e princípios lógicos matemáticos;
• raciocinar e comunicar claramente, de modo efetivo, reconhecendo a linguagem lógica matemática como
instrumento de apoio nas resoluções de problemas do cotidiano, no mundo que nos rodeia;
• auxiliar na formação básica do(a) acadêmico(a), no que se refere à utilização de formalismos matemáticos.
UNIDADES DE ENSINO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
BIBLIOGRAFIAS
183
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
EMENTA
Teoria dos números. Estruturas algébricas: anéis, corpos e grupos. Anéis de polinômios. Métodos e
Técnicas de Ensino de Álgebra
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
UNIDADES DE ENSINO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – Relações, aplicações e operações; números naturais; números inteiros; números reais.
UNIDADE 2 – Teoria dos grupos; teoria dos anéis e anéis de polinômios; aritmética modular; equações polinomiais ou
algébricas.
UNIDADE 3 – A construção do pensamento algébrico; números inteiros: uma abordagem didática; o uso de softwares
em matemática.
BIBLIOGRAFIAS
184
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
EMENTA
Conjuntos numéricos; conjunto dos números reais; conjuntos finitos e infinitos; sequências e séries de números reais;
topologia da reta.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
UNIDADES DE ENSINO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – métodos de demonstração; o conjunto de números naturais; conjuntos finitos e infinitos; conjuntos
enumeráveis.
UNIDADE 2 – sequências numéricas; limite de sequências; critérios de convergência sequências de Cauchy e limites
infinitos; séries numéricas.
UNIDADE 3 – corpos ordenados; o conjunto dos números reais; conjuntos abertos e fechados; pontos de acumulação e
conjuntos compactos.
BIBLIOGRAFIAS
185
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
C5 FLEMMING, Diva Maria; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B:. funções de várias
variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície (online Plataforma
Pearson). São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
EMENTA
Momento pedagógico interdisciplinar de contextualização de conteúdos teóricos e práticos referentes à
Metodologias Ativas na Educação Básica. A segunda Prática Interdisciplinar pretende oportunizar a
discussão sobre metodologias de ensino na Educação Básica que motivem o educando da atualidade a
efetivar uma aprendizagem significativa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 - O que é a disciplina prática interdisciplinar?; Interação, cooperação e conhecimento; Formação
profissional a partir do desenvolvimento da prática interdisciplinar.
UNIDADE 2 – Metodologia; Referenciais da disciplina prática interdisciplinar; Orientações para realização da
disciplina prática interdisciplinar.
UNIDADE 3 - Avaliação da aprendizagem da prática interdisciplinar; trilha de aprendizagem da disciplina
seminário da prática; aspectos importantes no desenvolvimento do paper.
BIBLIOGRAFIAS
B1 MANTOAN, Maria Teresa Egler. Inclusão escolar: o que é? por que? como fazer?. 2.
ed. Brasília: Moderna, 2006.
186
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura,
cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação
continuada.
O Presidente do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o
disposto na Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei nº
11.494, de 20 de junho de 2007, Lei nº 11.502, de 11 de julho de 2007, Lei nº 11.738, de 16 de julho de
2008, Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013, Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, observados os preceitos
dos artigos 61 até 67 e do artigo 87 da Lei nº 9.394, de 1996, que dispõem sobre a formação de profissionais
do magistério, e considerando o Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009, as Resoluções CNE/CP nº 1, de
18 de fevereiro de 2002, CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006,
CNE/CP nº 1, de 11 de fevereiro de 2009, CNE/CP nº 3, de 15 de junho de 2012, e as Resoluções CNE/CEB nº
2, de 19 de abril de 1999, e CNE/CEB nº 2, de 25 de fevereiro de 2009, as Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Básica, bem como o Parecer CNE/CP nº 2, de 9 de junho de 2015, homologado por Despacho
do Ministro de Estado da Educação publicado no Diário Oficial do União de 25 de junho de 2015, e
CONSIDERANDO que a consolidação das normas nacionais para a formação de profissionais do magistério
para a educação básica é indispensável para o projeto nacional da educação brasileira, em seus níveis e suas
modalidades da educação, tendo em vista a abrangência e a complexidade da educação de modo geral e,
em especial, a educação escolar inscrita na sociedade; CONSIDERANDO que a concepção sobre
conhecimento, educação e ensino é basilar para garantir o projeto da educação nacional, superar a
fragmentação das políticas públicas e a desarticulação institucional por meio da instituição do Sistema
Nacional de Educação, sob relações de cooperação e colaboração entre entes federados e sistemas
educacionais; CONSIDERANDO que a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola; a
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; o pluralismo
de ideias e de concepções pedagógicas; o respeito à liberdade e o apreço à tolerância; a valorização do
profissional da educação; a gestão democrática do ensino público; a garantia de um padrão de qualidade; a
valorização da experiência extraescolar; a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais; o respeito e a valorização da diversidade étnico-racial, entre outros, constituem princípios vitais
para a melhoria e democratização da gestão e do ensino; CONSIDERANDO que as instituições de educação
básica, seus processos de organização e gestão e projetos pedagógicos cumprem, sob a legislação vigente,
um papel
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
(*) Resolução CNE/CP 2/2015. Diário Oficial da União, Brasília, 2 de julho de 2015 – Seção 1 – pp. 8-12. (**)
Retificação publicada no DOU de 3/7/2015, Seção 1, p. 28: Na Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de
2015, publicada no Diário Oficial da União de 2/7/2015, Seção 1, pp. 8-12, no Art. 17, § 1º, p. 11, onde se lê:
"II - atividades ou cursos de extensão, oferecida por atividades formativas diversas, em consonância com o
projeto de extensão aprovado pela instituição de educação superior formadora;", leia-se: "III - atividades ou
cursos de extensão, oferecida por atividades formativas diversas, em consonância com o projeto de
extensão aprovado pela instituição de educação superior formadora;". estratégico na formação requerida
nas diferentes etapas (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e modalidades da educação
básica; CONSIDERANDO a necessidade de articular as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação
Inicial e Continuada, em Nível Superior, e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica;
CONSIDERANDO os princípios que norteiam a base comum nacional para a formação inicial e continuada,
tais como: a) sólida formação teórica e interdisciplinar; b) unidade teoria-prática; c) trabalho coletivo e
interdisciplinar; d) compromisso social e valorização do profissional da educação; e) gestão democrática; f)
avaliação e regulação dos cursos de formação; CONSIDERANDO a articulação entre graduação e pós-
graduação e entre pesquisa e extensão como princípio pedagógico essencial ao exercício e aprimoramento
do profissional do magistério e da prática educativa; CONSIDERANDO a docência como ação educativa e
como processo pedagógico intencional e metódico, envolvendo conhecimentos específicos,
interdisciplinares e pedagógicos, conceitos, princípios e objetivos da formação que se desenvolvem entre
conhecimentos científicos e culturais, nos valores éticos, políticos e estéticos inerentes ao ensinar e
aprender, na socialização e construção de conhecimentos, no diálogo constante entre diferentes visões de
mundo; CONSIDERANDO o currículo como o conjunto de valores propício à produção e à socialização de
significados no espaço social e que contribui para a construção da identidade sociocultural do educando,
dos direitos e deveres do cidadão, do respeito ao bem comum e à democracia, às práticas educativas
formais e não formais e à orientação para o trabalho; CONSIDERANDO a realidade concreta dos sujeitos que
dão vida ao currículo e às instituições de educação básica, sua organização e gestão, os projetos de
formação, devem ser contextualizados no espaço e no tempo e atentos às características das crianças,
adolescentes, jovens e adultos que justificam e instituem a vida da/e na escola, bem como possibilitar a
reflexão sobre as relações entre a vida, o conhecimento, a cultura, o profissional do magistério, o estudante
e a instituição; CONSIDERANDO que a educação em e para os direitos humanos é um direito fundamental
constituindo uma parte do direito à educação e, também, uma mediação para efetivar o conjunto dos
direitos humanos reconhecidos pelo Estado brasileiro em seu ordenamento jurídico e pelos países que
lutam pelo fortalecimento da democracia, e que a educação em direitos humanos é uma necessidade
estratégica na formação dos profissionais do magistério e na ação educativa em consonância com as
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos; CONSIDERANDO a importância do profissional
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
do magistério e de sua valorização profissional, assegurada pela garantia de formação inicial e continuada,
plano de carreira, salário e condições dignas de trabalho; CONSIDERANDO o trabalho coletivo como
dinâmica político-pedagógica que requer planejamento sistemático e integrado,
Resolve:
Art. 1º Ficam instituídas, por meio da presente Resolução, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação Inicial e Continuada em Nível Superior de Profissionais do Magistério para a Educação Básica,
definindo princípios, fundamentos, dinâmica formativa e procedimentos a serem observados nas políticas,
na gestão e nos programas e cursos de formação, bem como no planejamento, nos processos de avaliação e
de regulação das instituições de educação que as ofertam. § 1º Nos termos do § 1º do artigo 62 da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), as instituições formadoras em articulação com os sistemas
de ensino, em regime de colaboração, deverão promover, de maneira articulada, a formação inicial e
continuada dos profissionais do magistério para viabilizar o atendimento às suas especificidades nas
diferentes etapas e modalidades de educação básica, observando as normas específicas definidas pelo
Conselho Nacional de Educação (CNE). § 2º As instituições de ensino superior devem conceber a formação
inicial e continuada dos profissionais do magistério da educação básica na perspectiva do atendimento às
políticas públicas de educação, às Diretrizes Curriculares Nacionais, ao padrão de qualidade e ao Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), manifestando organicidade entre o seu Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e seu Projeto Pedagógico de
Curso (PPC) como expressão de uma política articulada à educação básica, suas políticas e diretrizes. § 3º Os
centros de formação de estados e municípios, bem como as instituições educativas de educação básica que
desenvolverem atividades de formação continuada dos profissionais do magistério, devem concebê-la
atendendo às políticas públicas de educação, às Diretrizes Curriculares Nacionais, ao padrão de qualidade e
ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), expressando uma organicidade entre o seu
Plano Institucional, o Projeto Político Pedagógico (PPP) e o Projeto Pedagógico de Formação Continuada
(PPFC) através de uma política institucional articulada à educação básica, suas políticas e diretrizes. Art. 2º
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada em Nível Superior de Profissionais
do Magistério para a Educação Básica aplicam-se à formação de professores para o exercício da docência na
educação infantil, no ensino fundamental, no ensino médio e nas respectivas modalidades de educação
(Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Profissional e Tecnológica, Educação do
Campo, Educação Escolar Indígena, Educação a Distância e Educação Escolar Quilombola), nas diferentes
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
áreas do conhecimento e com integração entre elas, podendo abranger um campo específico e/ou
interdisciplinar. § 1º Compreende-se a docência como ação educativa e como processo pedagógico
intencional e metódico, envolvendo conhecimentos específicos, interdisciplinares e pedagógicos, conceitos,
princípios e objetivos da formação que se desenvolvem na construção e apropriação dos valores éticos,
linguísticos, estéticos e políticos do conhecimento inerentes à sólida formação científica e cultural do
ensinar/aprender, à socialização e construção de conhecimentos e sua inovação, em diálogo constante
entre diferentes visões de mundo. § 2º No exercício da docência, a ação do profissional do magistério da
educação básica é permeada por dimensões técnicas, políticas, éticas e estéticas por meio de sólida
formação, envolvendo o domínio e manejo de conteúdos e metodologias, diversas linguagens, tecnologias e
inovações, contribuindo para ampliar a visão e a atuação desse profissional. Art. 3º A formação inicial e a
formação continuada destinam-se, respectivamente, à preparação e ao desenvolvimento de profissionais
para funções de magistério na educação básica em suas etapas – educação infantil, ensino fundamental,
ensino médio – e modalidades – educação de jovens e adultos, educação especial, educação profissional e
técnica de nível médio, educação escolar indígena, educação do campo, educação escolar quilombola e
educação a distância – a partir de compreensão ampla e contextualizada de educação e educação escolar,
visando assegurar a produção e difusão de conhecimentos de determinada área e a participação na
elaboração e implementação do projeto político-pedagógico da instituição, na perspectiva de garantir, com
qualidade, os direitos e objetivos de aprendizagem e o seu desenvolvimento, a gestão democrática e a
avaliação institucional. § 1º Por educação entendem-se os processos formativos que se desenvolvem na
vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino, pesquisa e extensão, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas relações criativas entre natureza e cultura. § 2º
Para fins desta Resolução, a educação contextualizada se efetiva, de modo sistemático e sustentável, nas
instituições educativas, por meio de processos pedagógicos entre os profissionais e estudantes articulados
nas áreas de conhecimento específico e/ou interdisciplinar e pedagógico, nas políticas, na gestão, nos
fundamentos e nas teorias sociais e pedagógicas para a formação ampla e cidadã e para o aprendizado nos
diferentes níveis, etapas e modalidades de educação básica. § 3º A formação docente inicial e continuada
para a educação básica constitui processo dinâmico e complexo, direcionado à melhoria permanente da
qualidade social da educação e à valorização profissional, devendo ser assumida em regime de colaboração
pelos entes federados nos respectivos sistemas de ensino e desenvolvida pelas instituições de educação
credenciadas. § 4º Os profissionais do magistério da educação básica compreendem aqueles que exercem
atividades de docência e demais atividades pedagógicas, incluindo a gestão educacional dos sistemas de
ensino e das unidades escolares de educação básica, nas diversas etapas e modalidades de educação
(educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos, educação especial,
educação profissional e técnica de nível médio, educação escolar indígena, educação do campo, educação
227
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
escolar quilombola e educação a distância), e possuem a formação mínima exigida pela legislação federal
das Diretrizes e Bases da Educação Nacional. § 5º São princípios da Formação de Profissionais do Magistério
da Educação Básica: I - a formação docente para todas as etapas e modalidades da educação básica como
compromisso público de Estado, buscando assegurar o direito das crianças, jovens e adultos à educação de
qualidade, construída em bases científicas e técnicas sólidas em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Básica; II - a formação dos profissionais do magistério (formadores e estudantes)
como compromisso com projeto social, político e ético que contribua para a consolidação de uma nação
soberana, democrática, justa, inclusiva e que promova a emancipação dos indivíduos e grupos sociais,
atenta ao reconhecimento e à valorização da diversidade e, portanto, contrária a toda forma de
discriminação; III - a colaboração constante entre os entes federados na consecução dos objetivos da
Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, articulada entre o
Ministério da Educação (MEC), as instituições formadoras e os sistemas e redes de ensino e suas
instituições; IV - a garantia de padrão de qualidade dos cursos de formação de docentes ofertados pelas
instituições formadoras; V - a articulação entre a teoria e a prática no processo de formação docente,
fundada no domínio dos conhecimentos científicos e didáticos, contemplando a indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão; VI - o reconhecimento das instituições de educação básica como espaços
necessários à formação dos profissionais do magistério; VII - um projeto formativo nas instituições de
educação sob uma sólida base teórica e interdisciplinar que reflita a especificidade da formação docente,
assegurando organicidade ao trabalho das diferentes unidades que concorrem para essa formação; VIII - a
equidade no acesso à formação inicial e continuada, contribuindo para a redução das desigualdades sociais,
regionais e locais;
5
IX - a articulação entre formação inicial e formação continuada, bem como entre os diferentes níveis e
modalidades de educação; X - a compreensão da formação continuada como componente essencial da
profissionalização inspirado nos diferentes saberes e na experiência docente, integrando-a ao cotidiano da
instituição educativa, bem como ao projeto pedagógico da instituição de educação básica; XI - a
compreensão dos profissionais do magistério como agentes formativos de cultura e da necessidade de seu
acesso permanente às informações, vivência e atualização culturais. § 6º O projeto de formação deve ser
elaborado e desenvolvido por meio da articulação entre a instituição de educação superior e o sistema de
educação básica, envolvendo a consolidação de fóruns estaduais e distrital permanentes de apoio à
formação docente, em regime de colaboração, e deve contemplar: I - sólida formação teórica e
interdisciplinar dos profissionais; II - a inserção dos estudantes de licenciatura nas instituições de educação
básica da rede pública de ensino, espaço privilegiado da práxis docente; III - o contexto educacional da
região onde será desenvolvido; IV - as atividades de socialização e a avaliação de seus impactos nesses
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
CAPÍTULO II FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO PARA EDUCAÇÃO BÁSICA: BASE COMUM
NACIONAL
Art. 5º A formação de profissionais do magistério deve assegurar a base comum nacional, pautada pela
concepção de educação como processo emancipatório e permanente, bem como pelo reconhecimento da
especificidade do trabalho docente, que conduz à práxis como expressão da articulação entre teoria e
prática e à exigência de que se leve em conta a realidade dos ambientes das instituições educativas da
educação básica e da profissão, para que se possa conduzir o(a) egresso(a): I - à integração e
interdisciplinaridade curricular, dando significado e relevância aos conhecimentos e vivência da realidade
social e cultural, consoantes às exigências da educação básica e da educação superior para o exercício da
cidadania e qualificação para o trabalho; II - à construção do conhecimento, valorizando a pesquisa e a
229
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Art. 7º O(A) egresso(a) da formação inicial e continuada deverá possuir um repertório de informações e
habilidades composto pela pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, resultado do projeto
pedagógico e do percurso formativo vivenciado cuja consolidação virá do seu exercício profissional,
fundamentado em princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética, de modo a lhe permitir: I - o conhecimento da
instituição educativa como organização complexa na função de promover a educação para e na cidadania; II
- a pesquisa, a análise e a aplicação dos resultados de investigações de interesse da área educacional e
específica; III - a atuação profissional no ensino, na gestão de processos educativos e na organização e
gestão de instituições de educação básica. Parágrafo único. O PPC, em articulação com o PPI e o PDI, deve
abranger diferentes características e dimensões da iniciação à docência, entre as quais: I - estudo do
contexto educacional, envolvendo ações nos diferentes espaços escolares, como salas de aula, laboratórios,
bibliotecas, espaços recreativos e desportivos, ateliês, secretarias; II - desenvolvimento de ações que
valorizem o trabalho coletivo, interdisciplinar e com intencionalidade pedagógica clara para o ensino e o
processo de ensino-aprendizagem; III - planejamento e execução de atividades nos espaços formativos
(instituições de educação básica e de educação superior, agregando outros ambientes culturais, científicos e
tecnológicos, físicos e virtuais que ampliem as oportunidades de construção de conhecimento),
desenvolvidas em níveis crescentes de complexidade em direção à autonomia do estudante em formação;
IV - participação nas atividades de planejamento e no projeto pedagógico da escola, bem como participação
nas reuniões pedagógicas e órgãos colegiados; V - análise do processo pedagógico e de ensino-
aprendizagem dos conteúdos específicos e pedagógicos, além das diretrizes e currículos educacionais da
educação básica; VI - leitura e discussão de referenciais teóricos contemporâneos educacionais e de
formação para a compreensão e a apresentação de propostas e dinâmicas didático-pedagógicas; VII -
cotejamento e análise de conteúdos que balizam e fundamentam as diretrizes curriculares para a educação
básica, bem como de conhecimentos específicos e pedagógicos, concepções e dinâmicas didático-
pedagógicas, articuladas à prática e à experiência dos professores das escolas de educação básica, seus
saberes sobre a escola e sobre a mediação didática dos conteúdos; VIII - desenvolvimento, execução,
acompanhamento e avaliação de projetos educacionais, incluindo o uso de tecnologias educacionais e
diferentes recursos e estratégias didático-pedagógicas; IX - sistematização e registro das atividades em
portfólio ou recurso equivalente de acompanhamento. Art. 8º O(A) egresso(a) dos cursos de formação
inicial em nível superior deverá, portanto, estar apto a: I - atuar com ética e compromisso com vistas à
construção de uma sociedade justa, equânime, igualitária; II - compreender o seu papel na formação dos
estudantes da educação básica a partir de concepção ampla e contextualizada de ensino e processos de
aprendizagem e desenvolvimento destes, incluindo aqueles que não tiveram oportunidade de escolarização
na idade própria;
III - trabalhar na promoção da aprendizagem e do desenvolvimento de sujeitos em diferentes fases do
desenvolvimento humano nas etapas e modalidades de educação básica; IV - dominar os conteúdos
específicos e pedagógicos e as abordagens teórico-metodológicas do seu ensino, de forma interdisciplinar e
adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano; V - relacionar a linguagem dos meios de
231
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Art. 9º Os cursos de formação inicial para os profissionais do magistério para a educação básica, em nível
superior, compreendem:
I - cursos de graduação de licenciatura;
II - cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados;
III - cursos de segunda licenciatura. § 1º A instituição formadora definirá no seu projeto institucional as
formas de desenvolvimento da formação inicial dos profissionais do magistério da educação básica
articuladas às políticas de valorização desses profissionais e à base comum nacional explicitada no capítulo II
232
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
desta Resolução. § 2º A formação inicial para o exercício da docência e da gestão na educação básica
implica a formação em nível superior adequada à área de conhecimento e às etapas de atuação. § 3º A
formação inicial de profissionais do magistério será ofertada, preferencialmente, de forma presencial, com
elevado padrão acadêmico, científico e tecnológico e cultural. Art. 10. A formação inicial destina-se àqueles
que pretendem exercer o magistério da educação básica em suas etapas e modalidades de educação e em
outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos, compreendendo a articulação entre
estudos teórico-práticos, investigação e reflexão crítica, aproveitamento da formação e experiências
anteriores em instituições de ensino. Parágrafo único. As atividades do magistério também compreendem a
atuação e participação na organização e gestão de sistemas de educação básica e suas instituições de
ensino, englobando: I - planejamento, desenvolvimento, coordenação, acompanhamento e avaliação de
projetos, do ensino, das dinâmicas pedagógicas e experiências educativas; II - produção e difusão do
conhecimento científico-tecnológico das áreas específicas e do campo educacional. Art. 11. A formação
inicial requer projeto com identidade própria de curso de licenciatura articulado ao bacharelado ou
tecnológico, a outra(s) licenciatura(s) ou a cursos de formação pedagógica de docentes, garantindo: I -
articulação com o contexto educacional, em suas dimensões sociais, culturais, econômicas e tecnológicas; II
- efetiva articulação entre faculdades e centros de educação, institutos, departamentos e cursos de áreas
específicas, além de fóruns de licenciatura; III - coordenação e colegiado próprios que formulem projeto
pedagógico e se articulem com as unidades acadêmicas envolvidas e, no escopo do PDI e PPI, tomem
decisões sobre a organização institucional e sobre as questões administrativas no âmbito de suas
competências; IV - interação sistemática entre os sistemas, as instituições de educação superior e as
instituições de educação básica, desenvolvendo projetos compartilhados; V - projeto formativo que
assegure aos estudantes o domínio dos conteúdos específicos da área de atuação, fundamentos e
metodologias, bem como das tecnologias; VI - organização institucional para a formação dos formadores,
incluindo tempo e espaço na jornada de trabalho para as atividades coletivas e para o estudo e a
investigação sobre o aprendizado dos professores em formação; VII - recursos pedagógicos como biblioteca,
laboratórios, videoteca, entre outros, além de recursos de tecnologias da informação e da comunicação,
com qualidade e quantidade, nas instituições de formação; VIII - atividades de criação e apropriação
culturais junto aos formadores e futuros professores. Art. 12. Os cursos de formação inicial, respeitadas a
diversidade nacional e a autonomia pedagógica das instituições, constituir-se-ão dos seguintes núcleos: I -
núcleo de estudos de formação geral, das áreas específicas e interdisciplinares, e do campo educacional,
seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades educacionais, articulando:
a) princípios, concepções, conteúdos e critérios oriundos de diferentes áreas do conhecimento, incluindo os
conhecimentos pedagógicos, específicos e interdisciplinares, os fundamentos da educação, para o
desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade; b) princípios de justiça social, respeito à
233
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
234
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Art. 13. Os cursos de formação inicial de professores para a educação básica em nível superior, em cursos de
licenciatura, organizados em áreas especializadas, por componente curricular ou por campo de
conhecimento e/ou interdisciplinar, considerando-se a complexidade e multirreferencialidade dos estudos
que os englobam, bem como a formação para o exercício integrado e indissociável da docência na educação
básica, incluindo o ensino e a gestão educacional, e dos processos educativos escolares e não escolares, da
produção e difusão do conhecimento científico, tecnológico e educacional, estruturam-se por meio da
garantia de base comum nacional das orientações curriculares. § 1º Os cursos de que trata o caput terão, no
mínimo, 3.200 (três mil e duzentas) horas de efetivo trabalho acadêmico, em cursos com duração de, no
mínimo, 8 (oito) semestres ou 4 (quatro) anos, compreendendo: I - 400 (quatrocentas) horas de prática
como componente curricular, distribuídas ao longo do processo formativo; II - 400 (quatrocentas) horas
dedicadas ao estágio supervisionado, na área de formação e atuação na educação básica, contemplando
também outras áreas específicas, se for o caso, conforme o projeto de curso da instituição; III - pelo menos
2.200 (duas mil e duzentas) horas dedicadas às atividades formativas estruturadas pelos núcleos definidos
nos incisos I e II do artigo 12 desta Resolução, conforme o projeto de curso da instituição; IV - 200
(duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos
estudantes, conforme núcleo definido no inciso III do artigo 12 desta Resolução, por meio da iniciação
científica, da iniciação à docência, da extensão e da monitoria, entre outras, consoante o projeto de curso
da instituição. § 2º Os cursos de formação deverão garantir nos currículos conteúdos específicos da
respectiva área de conhecimento ou interdisciplinares, seus fundamentos e metodologias, bem como
conteúdos relacionados aos fundamentos da educação, formação na área de políticas públicas e gestão da
educação, seus fundamentos e metodologias, direitos humanos, diversidades étnico-racial, de gênero,
sexual, religiosa, de faixa geracional, Língua Brasileira de Sinais (Libras), educação especial e direitos
educacionais de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. § 3º Deverá ser
garantida, ao longo do processo, efetiva e concomitante relação entre teoria e prática, ambas fornecendo
elementos básicos para o desenvolvimento dos conhecimentos e habilidades necessários à docência. § 4º
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Os critérios de organização da matriz curricular, bem como a alocação de tempos e espaços curriculares, se
expressam em eixos em torno dos quais se articulam dimensões a serem contempladas, como previsto no
artigo 12 desta Resolução.
§ 5º Nas licenciaturas, curso de Pedagogia, em educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental a
serem desenvolvidas em projetos de cursos articulados, deverão preponderar os tempos dedicados à
constituição de conhecimento sobre os objetos de ensino, e nas demais licenciaturas o tempo dedicado às
dimensões pedagógicas não será inferior à quinta parte da carga horária total. § 6º O estágio curricular
supervisionado é componente obrigatório da organização curricular das licenciaturas, sendo uma atividade
específica intrinsecamente articulada com a prática e com as demais atividades de trabalho acadêmico. Art.
14. Os cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados, de caráter emergencial e provisório,
ofertados a portadores de diplomas de curso superior formados em cursos relacionados à habilitação
pretendida com sólida base de conhecimentos na área estudada, devem ter carga horária mínima variável
de 1.000 (mil) a 1.400 (mil e quatrocentas) horas de efetivo trabalho acadêmico, dependendo da
equivalência entre o curso de origem e a formação pedagógica pretendida. § 1º A definição da carga horária
deve respeitar os seguintes princípios: I - quando o curso de formação pedagógica pertencer à mesma área
do curso de origem, a carga horária deverá ter, no mínimo, 1.000 (mil) horas; II - quando o curso de
formação pedagógica pertencer a uma área diferente da do curso de origem, a carga horária deverá ter, no
mínimo, 1.400 (mil e quatrocentas) horas; III - a carga horária do estágio curricular supervisionado é de 300
(trezentas) horas; IV - deverá haver 500 (quinhentas) horas dedicadas às atividades formativas referentes ao
inciso I deste parágrafo, estruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12 desta Resolução,
conforme o projeto de curso da instituição; V - deverá haver 900 (novecentas) horas dedicadas às atividades
formativas referentes ao inciso II deste parágrafo, estruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do
artigo 12 desta Resolução, conforme o projeto de curso da instituição; VI - deverá haver 200 (duzentas)
horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos alunos,
conforme núcleo definido no inciso III do artigo 12, consoante o projeto de curso da instituição; § 2º Os
cursos de formação deverão garantir nos currículos conteúdos específicos da respectiva área de
conhecimento ou interdisciplinares, seus fundamentos e metodologias, bem como conteúdos relacionados
aos fundamentos da educação, formação na área de políticas públicas e gestão da educação, seus
fundamentos e metodologias, direitos humanos, diversidades étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de
faixa geracional, Língua Brasileira de Sinais (Libras), educação especial e direitos educacionais de
adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. § 3º Cabe à instituição de educação
superior ofertante do curso verificar a compatibilidade entre a formação do candidato e a habilitação
pretendida. § 4º O estágio curricular supervisionado é componente obrigatório da organização curricular
das licenciaturas, sendo uma atividade específica intrinsecamente articulada com a prática e com as demais
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
atividades de trabalho acadêmico. § 5º A oferta dos cursos de formação pedagógica para graduados poderá
ser realizada por instituições de educação superior, preferencialmente universidades, que ofertem curso de
licenciatura reconhecido e com avaliação satisfatória realizada pelo Ministério da Educação e seus órgãos na
habilitação pretendida, sendo dispensada a emissão de novos atos autorizativos. § 6º A oferta de cursos de
formação pedagógica para graduados deverá ser considerada quando dos processos de avaliação do curso
de licenciatura mencionado no parágrafo anterior. § 7º No prazo máximo de 5 (cinco) anos, o Ministério da
Educação, em articulação com os sistemas de ensino e com os fóruns estaduais permanentes de apoio à
formação docente, procederá à avaliação do desenvolvimento dos cursos de formação pedagógica para
graduados, definindo prazo para sua extinção em cada estado da federação. Art. 15. Os cursos de segunda
licenciatura terão carga horária mínima variável de 800 (oitocentas) a 1.200 (mil e duzentas) horas,
dependendo da equivalência entre a formação original e a nova licenciatura. § 1º A definição da carga
horária deve respeitar os seguintes princípios: I - quando o curso de segunda licenciatura pertencer à
mesma área do curso de origem, a carga horária deverá ter, no mínimo, 800 (oitocentas) horas; II - quando
o curso de segunda licenciatura pertencer a uma área diferente da do curso de origem, a carga horária
deverá ter, no mínimo, 1.200 (mil e duzentas) horas; III - a carga horária do estágio curricular supervisionado
é de 300 (trezentas) horas; § 2º Durante o processo formativo, deverá ser garantida efetiva e concomitante
relação entre teoria e prática, ambas fornecendo elementos básicos para o desenvolvimento dos
conhecimentos e habilidades necessários à docência. § 3º Os cursos de formação deverão garantir nos
currículos conteúdos específicos da respectiva área de conhecimento e/ou interdisciplinar, seus
fundamentos e metodologias, bem como conteúdos relacionados aos fundamentos da educação, formação
na área de políticas públicas e gestão da educação, seus fundamentos e metodologias, direitos humanos,
diversidades étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional, Língua Brasileira de Sinais
(Libras), educação especial e direitos educacionais de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas
socioeducativas. § 4º Os cursos descritos no caput poderão ser ofertados a portadores de diplomas de
cursos de graduação em licenciatura, independentemente da área de formação. § 5º Cabe à instituição de
educação superior ofertante do curso verificar a compatibilidade entre a formação do candidato e a
habilitação pretendida. § 6º O estágio curricular supervisionado é componente obrigatório da organização
curricular das licenciaturas, sendo uma atividade específica intrinsecamente articulada com a prática e com
as demais atividades de trabalho acadêmico. § 7º Os portadores de diploma de licenciatura com exercício
comprovado no magistério e exercendo atividade docente regular na educação básica poderão ter redução
da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 100 (cem) horas. § 8º A oferta dos
cursos de segunda licenciatura poderá ser realizada por instituição de educação superior que oferte curso
de licenciatura reconhecido e com avaliação satisfatória pelo MEC na habilitação pretendida, sendo
dispensada a emissão de novos atos autorizativos. § 9º A oferta de cursos de segunda licenciatura deverá
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
ser considerada quando dos processos de avaliação do curso de licenciatura mencionado no parágrafo
anterior. § 10. Os cursos de segunda licenciatura para professores em exercício na educação básica pública,
coordenados pelo MEC em regime de colaboração com os sistemas de ensino e realizados por instituições
públicas e comunitárias de educação superior, obedecerão às diretrizes operacionais estabelecidas na
presente Resolução.
Art. 16. A formação continuada compreende dimensões coletivas, organizacionais e profissionais, bem
como o repensar do processo pedagógico, dos saberes e valores, e envolve atividades de extensão, grupos
de estudos, reuniões pedagógicas, cursos, programas e ações para além da formação mínima exigida ao
exercício do magistério na educação básica, tendo como principal finalidade a reflexão sobre a prática
educacional e a busca de aperfeiçoamento técnico, pedagógico, ético e político do profissional docente.
Parágrafo único. A formação continuada decorre de uma concepção de desenvolvimento profissional dos
profissionais do magistério que leva em conta: I - os sistemas e as redes de ensino, o projeto pedagógico das
instituições de educação básica, bem como os problemas e os desafios da escola e do contexto onde ela
está inserida; II - a necessidade de acompanhar a inovação e o desenvolvimento associados ao
conhecimento, à ciência e à tecnologia; III - o respeito ao protagonismo do professor e a um espaço-tempo
que lhe permita refletir criticamente e aperfeiçoar sua prática; IV - o diálogo e a parceria com atores e
instituições competentes, capazes de contribuir para alavancar novos patamares de qualidade ao complexo
trabalho de gestão da sala de aula e da instituição educativa. Art. 17. A formação continuada, na forma do
artigo 16, deve se dar pela oferta de atividades formativas e cursos de atualização, extensão,
aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado que agreguem novos saberes e práticas,
articulados às políticas e gestão da educação, à área de atuação do profissional e às instituições de
educação básica, em suas diferentes etapas e modalidades da educação. § 1º Em consonância com a
legislação, a formação continuada envolve: I - atividades formativas organizadas pelos sistemas, redes e
instituições de educação básica incluindo desenvolvimento de projetos, inovações pedagógicas, entre
outros; II - atividades ou cursos de atualização, com carga horária mínima de 20 (vinte) horas e máxima de
80 (oitenta) horas, por atividades formativas diversas, direcionadas à melhoria do exercício do docente; II -
atividades ou cursos de extensão, oferecida por atividades formativas diversas, em consonância com o
projeto de extensão aprovado pela instituição de educação superior formadora; IV - cursos de
aperfeiçoamento, com carga horária mínima de 180 (cento e oitenta) horas, por atividades formativas
diversas, em consonância com o projeto pedagógico da instituição de educação superior; V - cursos de
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
especialização lato sensu por atividades formativas diversas, em consonância com o projeto pedagógico da
instituição de educação superior e de acordo com as normas e resoluções do CNE; VI - cursos de mestrado
acadêmico ou profissional, por atividades formativas diversas, de acordo com o projeto pedagógico do
curso/programa da instituição de educação superior, respeitadas as normas e resoluções do CNE e da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes; VII - curso de doutorado, por
atividades formativas diversas, de acordo com o projeto pedagógico do curso/programa da instituição de
educação superior, respeitadas as normas e resoluções do CNE e da Capes. § 2º A instituição formadora, em
efetiva articulação com o planejamento estratégico do Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação
Docente e com os sistemas e redes de ensino e com as instituições de educação básica, definirá no seu
projeto institucional as formas de desenvolvimento da formação continuada dos profissionais do magistério
da educação básica, articulando-as às políticas de valorização a serem efetivadas pelos sistemas de ensino.
Art. 18. Compete aos sistemas de ensino, às redes e às instituições educativas a responsabilidade pela
garantia de políticas de valorização dos profissionais do magistério da educação básica, que devem ter
assegurada sua formação, além de plano de carreira, de acordo com a legislação vigente, e preparação para
atuar nas etapas e modalidades da educação básica e seus projetos de gestão, conforme definido na base
comum nacional e nas diretrizes de formação, segundo o PDI, PPI e PPC da instituição de educação superior,
em articulação com os sistemas e redes de ensino de educação básica. § 1º Os profissionais do magistério
da educação básica compreendem aqueles que exercem atividades de docência e demais atividades
pedagógicas, como definido no artigo 3º, § 4º, desta Resolução; § 2º No quadro dos profissionais do
magistério da instituição de educação básica deve constar quem são esses profissionais, bem como a clara
explicitação de sua titulação, atividades e regime de trabalho. § 3º A valorização do magistério e dos demais
profissionais da educação deve ser entendida como uma dimensão constitutiva e constituinte de sua
formação inicial e continuada, incluindo, entre outros, a garantia de construção, definição coletiva e
aprovação de planos de carreira e salário, com condições que assegurem jornada de trabalho com
dedicação exclusiva ou tempo integral a ser cumprida em um único estabelecimento de ensino e destinação
de 1/3 (um terço) da carga horária de trabalho a outras atividades pedagógicas inerentes ao exercício do
magistério, tais como: I - preparação de aula, estudos, pesquisa e demais atividades formativas; II -
participação na elaboração e efetivação do projeto político-pedagógico da instituição educativa; III -
orientação e acompanhamento de estudantes; IV - avaliação de estudantes, de trabalhos e atividades
pedagógicas; V - reuniões com pais, conselhos ou colegiados escolares; VI - participação em reuniões e
grupos de estudo e/ou de trabalho, de coordenação pedagógica e gestão da escola; VII - atividades de
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA(MODALIDADE EAD)
Art. 22. Os cursos de formação de professores que se encontram em funcionamento deverão se adaptar a
esta Resolução no prazo de 2 (dois) anos, a contar da data de sua publicação. Parágrafo único. Os pedidos
de autorização para funcionamento de curso em andamento serão restituídos aos proponentes para que
sejam feitas as adequações necessárias. Art. 23. Os processos de avaliação dos cursos de licenciatura serão
realizados pelo órgão próprio do sistema e acompanhados por comissões próprias de cada área. Art. 24. Os
cursos de formação inicial de professores para a educação básica em nível superior, em cursos de
licenciatura, organizados em áreas interdisciplinares, serão objeto de regulamentação suplementar. Art. 25.
Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em
especial a Resolução CNE/CP nº 2, de 26 de junho de 1997, a Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de setembro de
1999, a Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002 e suas alterações, a Resolução CNE/CP nº 2, de
19 de fevereiro de 2002 e suas alterações, a Resolução nº 1, de 11 de fevereiro de 2009, e a Resolução nº 3,
de 7 de dezembro de 2012.
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