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Goiânia
2010
DAYWES PINHEIRO NETO
Goiânia
2010
DAYWES PINHEIRO NETO
_______________________________________________
Prof. Dr. Paulo César Miranda Machado
Presidente da Banca – EEEC/UFG
_______________________________________________
Prof. Dr. Marco Aurélio Gonçalves de Oliveira – UnB
_______________________________________________
Prof. Dr. José Wilson Lima Nerys – EEEC/UFG
Dedico esta dissertação a Deus e a minha
Família por tudo o que representam em minha vida.
AGRADECIMENTOS
Isaac Newton
SUMÁRIO
SUMÁRIO ........................................................................................................ 6
Fig. 6-1 – Forma de onda e espectro da corrente para carga linear (sistema
monofásico) (C1). .................................................................................... 105
Fig. 6-2 – Forma de onda e espectro harmônico de corrente para carga linear e
computadores (sistema monofásico) (C2). ............................................... 106
Fig. 6-3 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para carga
computadores (sistema monofásico) (C3). ............................................... 106
Fig. 6-4 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para retificador
monofásico de meia onda (C4)................................................................. 106
Fig. 6-5 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para enceradeira
com FP igual a 0,52 (C5). ........................................................................ 107
Fig. 6-6 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para enceradeira
com FP igual a 0,72 (C6). ........................................................................ 107
Fig. 6-7 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para televisão,
aparelho de DVD, lâmpadas eletrônicas e ventilador (C7). ...................... 107
Fig. 6-8 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para ar condicionado
(C8). ........................................................................................................ 108
Fig. 6-9 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para aspirador de pó
(C9). ........................................................................................................ 108
Fig. 6-10 – Erro entre os medidores monofásicos em função do tipo de carga.
................................................................................................................ 110
Fig. 6-11 – Erro entre os medidores monofásicos em função da carga. ........... 111
Fig. 6-12 – Erro dos medidores monofásicos em função do fator de potência. 112
Fig. 6-13 – Erro dos medidores trifásicos em função do . ...................... 113
Fig. 6-14 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para carga linear
(sistema trifásico) (C1). ........................................................................... 114
Fig. 6-15 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para lâmpadas
eletrônicas (sistema trifásico) (C2)........................................................... 114
Fig. 6-16 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para retificador
trifásico de meia onda com filtro capacitivo de 990 µF na saída e lâmpadas
eletrônicas (C3)........................................................................................ 114
Fig. 6-17 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para retificador
trifásico de onda completa com filtro capacitivo de 1080 µFna saída (C4).
................................................................................................................ 115
Fig. 6-18 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para motor de
indução trifásico com FP igual a 0,76 (C5). ............................................. 115
Fig. 6-19 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para motor de
indução trifásico com FP igual a 0,90 (C6). ............................................. 115
Fig. 6-20 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para computadores
(sistema trifásico) (C7). ........................................................................... 116
Fig. 6-21 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para computadores
e lâmpadas eletrônicas (sistema trifásico) (C8). ....................................... 116
Fig. 6-22 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para retificador
trifásico de meia onda com filtro capacitivo de 990 µF (C9). ................... 116
Fig. 6-23 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para retificador
trifásico de onda completa com filtro capacitivo de 1080 µF na saída e
lâmpadas eletrônicas (C10). ..................................................................... 117
Fig. 6-24 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para retificador
trifásico de onda completa com filtro capacitivo de 1080 µF na saída e
computadores (C11). ................................................................................ 117
Fig. 6-25 – Erro entre os medidores trifásicos dos tipos eletromecânico e
eletrônico em função do tipo de carga. ..................................................... 119
Fig. 6-26 – Erro entre os medidores trifásicos dos tipos eletromecânico e
eletrônico em função da carga. ................................................................. 120
Fig. 6-27 – Erro dos medidores trifásicos em função do fator de potência. ..... 121
Fig. 6-28 – Erro dos medidores trifásicos em função do . ...................... 122
1 INTRODUÇÃO
1.1 Motivação
1.2 Objetivos
5 1,90 1,14
7 1,00 0,77
9 0,50 0,40
11 0,35 0,33
13 ≤ h ≤ 39
3,85/h Ver Tabela 1.1
(somente ímpares)
Tabela 1.6 – Limites de distorção de corrente para sistemas acima de 161 kV – Geração e
Cogeração.
Por outro lado, supondo-se que uma instalação emita distúrbios para a
rede elétrica dentro dos limites estabelecidos pela norma IEEE 519-1992, isso
não exclui a possibilidade de existir cargas dentro desta instalação que emitam
elevados níveis de distúrbios que prejudiquem cargas sensíveis ou mesmo
provoquem perdas de energia.
Tabela 1.8 – Valores de referência globais das distorções harmônicas totais de tensão (em
percentagem da tensão fundamental).
Grupo B (com
kWh, kvarh
TC) BT - 0,6 ME 2 ± 2,09
opcional
(opcional)
kWh e kvarh
Subgrupo B2
BT - - ME 2Q 2 ± 2,00 por segmento
(irrigação)
opcional
Subgrupo B2 kWh e kvarh
(irrigação) BT - 0,6 ME 2Q 2 ± 2,09 por segmento
(com TC) opcional
kW; kWh;
Medição de
ME 2Q ou 1,14 ou kvar;
uso BT,MT,AT 0,3 0,3 1
ME 4Q(*) -1,04 kvarh; Vrms;
temporário
Irms; MM
Levantamento
ME 2Q ou 1,14 ou
de curva de BT,MT,AT 0,3 0,3 1 kW; kvar; MM
ME 4Q(*) -1,04
carga
FP;VTCD;
interrupções;
harmônicas;
Medição de ME 2Q ou 1,14 ou
BT,MT,AT 0,3 0,3 1 desequilíbrio,
QEE ME 4Q(*) -1,04
flutuação; MM
de Vrms por
fase
29
LEGENDA
MEM A Medidor eletromecânico de energia ativa
MEM R Medidor eletromecânico de energia reativa
MEM
Medidor eletromecânico de energia reativa opcional
RO
MEM A
Medidor eletromecânico de energia ativa com registrador de demanda máxima
DM
MM Memória de massa
ME Medidor eletrônico exclusivo para aplicação em BT
ME 2Q Medidor eletrônico com medição em dois quadrantes
ME 2QR Medidor eletrônico com medição em dois quadrantes e excedentes de reativo
ME 4Q Medidor eletrônico com medição em quatro quadrantes
ME 4QR Medidor eletrônico com medição em quatro quadrantes e excedentes de reativo
UFER Unidade de faturamento de energia reativa
DMCR Demanda máxima corrigida
BT Baixa tensão: tensão igual ou inferior a 1 kV
MT Média tensão: tensão superior a 1 kV e inferior a 69 kV
AT Alta tensão: tensão igual ou superior a 69 kV e inferior a 230 kV
Nota: Caso haja possibilidade de se ter fluxo de energia nos dois sentidos no ponto de
(*)
medição, o medidor deve então possuir capacidade de medição em quatro quadrantes.
M Incerteza padrão do medidor
4<0> G HIHJ K L<M N O N P > Tc Incerteza padrão do TC
Nota: As classes de exatidão do medidor, TC
Incerteza e TP, são consideradas incertezas “padrão” Tp Incerteza padrão do TP
com base na Avaliação Tipo B do Guia.
Referência: Guia para Expressão da Incerteza Erro sistemático, que é imposto
0,05
de Medição – ABNT/INMETRO pela resistência do cabo do TP
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Domínio da freqüência:
Domínio do tempo:
F G QR%ST'<5= N ><UVW>
Esta fonte de tensão, quando supre uma carga linear produz uma corrente
também senoidal que possui a forma conforme equação (3.2) [22].
G QRST'<5= N ><UVR>
Onde
; G F<UVU>
; G ; N ;@ <UVX>
; G %ST'YW Z ST'<R5=>[<UVJ>
2 G %ST'<UV\>
; G 2YW Z ST'<R5=>[<UV]>
42
;@ G Z%'4^'4^<R5=><UV_>
? G %'4^<UV`>
;@ G Z?'4^<R5=><UVWH>
Onde
2 - potência ativa;
? - potência reativa;
W bcde
2G a ;V &= <UVWW>
b
2 G %ST'<UVWR>
Onde
- constante de integração.
43
5 bcdD
? G a Ya F&=[ &=<UVWU>
b
? G %'4^<UVWX>
: G %<UVWJ>
: G f2 N ? <UVW\>
2
12 G <UVW]>
:
44
F
G QR%
'4^<5= Z
><UVW_>
Onde
F
- tensão instantânea da freqüência fundamental;
%
- valor eficaz da tensão de freqüência fundamental;
- ângulo de fase da tensão fundamental.
G QR
'4^<5= Z
><UVW`>
Onde
- corrente instantânea de freqüência fundamental;
- valor eficaz da corrente de freqüência fundamental;
- ângulo de fase da corrente fundamental.
45
h
F! G QR g % '4^<95= Z > <UVRH>
i
Onde
9 - ordem harmônica;
h
! G QR g '4^<95= Z > <UVRW>
i
Onde
9 - ordem harmônica;
W bcdD
% G a F &= G %
N %! <UVRR>
= b
W bcdD
G a &= G
N ! <UVRU>
= b
46
h
%! G g % G % Z %
<UVRX>
i
h
! Gg G Z
<UVRJ>
i
%! %
G G jk l Z W<UVR\>
%
%
!
G G jk l Z W<UVR]>
; G F<UVR_>
47
; G ; N ;@ <UVR`>
h
; G g % ST' YW Z ST'<R95=> <UVUH>
mn
h
;@ G g Z% '4^ '4^<R95=> N
mn
h
N g R% '4^<o5= N >'4^<^5= N > <UVUW>
ii
G Z <UVUR>
W bcde
2G a ;V &= <UVUU>
b
2 G 2
N 2! <UVUX>
W Dcde
2
G a F
&= <UVUJ>
D
2
G %
ST'
<UVU\>
h
2! G g % ST' <UVU]>
i
2! G 2 Z 2
<UVU_>
h
?+ G g % '4^ <UVU`>
mn
?+ G ?
N ?+! <UVXH>
?
G %
'4^
<UVXW>
h
?+! G g % '4^ <UVXR>
i
: G :
N :/ <UVXX>
:
G L2
N ?
<UVXJ>
50
:/ G f N N :! <UVX\>
G %
! G :
< ><UVX]>
G %!
G :
< ><UVX_>
:! G %! ! <UVX`>
:/ p :
L N <UVJW>
2 2
N 2!
12 G G <UVJR>
: f:
N : /
<2
q:
>YW N <2! q2
>[
12 G <UVJU>
fW N <:/ q:
>
YW N <2! q2
>[2r
12 G <UVJX>
fW N N N< >
F G QR%E '4^<5=><UVJJ>
Onde
G QR'4^<5= Z ><UVJ_>
# G QR'4^<5= Z N WRHs><UV\H>
2 G U%E ST'<UV\R>
2 G QU%EE ST'<UV\U>
53
Onde
? G U%E '4^<UV\X>
? G QU%EE '4^<UV\J>
: G U%E <UV\\>
: G QU%EE <UV\]>
2
12 G <UV\_>
:
h
F G QR%
'4^5= N QR g % '4^<95= N > <UV\`>
i
h
F" G QR%
'4^<5= Z WRHs> N QR g % '4^<95= N Z WRHs9> <UV]H>
i
h
F# G QR%
'4^<5= N WRHs> N QR g % '4^<95= N N WRHs9> <UV]W>
i
h
G QR
'4^<5= N
> N QR g '4^<95= Z > <UV]R>
i
" G QR
'4^<5= N
Z WRHs> N
55
h
NQR g '4^<95= Z Z WRHs9> <UV]U>
i
# G QR
'4^<5= N
N WRHs> N
h
NQR g '4^<95= Z N WRHs9> <UV]X>
i
2 G 2
N 2! <UV]J>
2
G U%
ST'
<UV]\>
h
2! G U g % ST' <UV]]>
i
?+ G ?
N ?+! <UV]`>
?
G U%
'4^<Z
><UV_H>
h
?! G U g % '4^ <UV_W>
i
+ G L: Z 2 Z ?+ <UV_R>
Onde
: - potência aparente.
: G U% <UV_X>
Onde
% - tensão efetiva;
- corrente efetiva.
% G %E <UV_J>
U N h
Gj G j N g <UV_\>
U mnIItu
Onde
- corrente de neutro;
- corrente de linha.
%EE
% G <UV_]>
QU
G <UV__>
58
: G : G QU%EE <UV_`>
2
12 G <UV`H>
:
2
12 G <UV`W>
:
4.1 Eletromecânico
Bp
Bc Bc
DISCO
NÚCLEO
IMÃ
Bc Bp Bc
&3
v wV xy G Z <XVW>
O &=
Onde
C
D
- taxa de variação do fluxo magnético.
63
|
{ 8 w G Z <XVR>
|=
Onde
4 G v wV xy <XVU>
#
3
4 G Z <XVX>
=
Onde
~= - variação do tempo.
1 G '4^<XVJ>
Onde
DISCO
DISCO
M M
A seguir, será feita uma análise dos fluxos induzidos e das forças
magnéticas que aparecem no disco devido a uma carga linear com fator de
potência unitário. Esta análise está de acordo com as referências [10,33,38].
a b c d e
DISCO
M M
Intervalo a-b: decresce e cresce
DISCO
M M
Intervalo b – c: cresce e decresce
DISCO
M M
Intervalo c – d: decresce e cresce
DISCO
M M
F G QR%'4^ω=<XV\>
G QR'4^<ω= Z θ><XV]>
Onde
ω - freqüência angular;
& ϕ
4 G Z ∴4 G ZQRφ ω ST'<ω= Z θ><XVWH>
&=
& ϕ
4 G Z ∴4 G ZQRφ ωST'<ω= Z
><XVWW>
&=
Onde
4 ωQR
G GZ φ ST'<ω= Z θ><XVWR>
A
A
4 ωQR
G GZ φ ST'<ω= Z
><XVWU>
A A
Onde
A
- resistência do caminho percorrido pela corrente no disco;
Quando uma força (1) atua no disco a uma distância (&) em relação ao
eixo de rotação (M), aparecerá um conjugado () definido pela equação (4.14).
G 1&<XVWX>
A densidade de fluxo magnético () que atua no disco pode ser dada
pela equação (4.15).
G <XVWJ>
Onde
71
- constante de proporcionalidade de ;
Onde
W e
G a &= <XVW]>
O primeiro conjugado
é devido à interação entre e , conforme
a equação (4.18).
W e
G
a ϕ &= <XVW_>
72
Onde
- constante de proporcionalidade;
W e Rω
G
a Z φ φ ST'<ω= Z
> '4^<ω= Z θ>&= <XVW`>
A
G Z
ωφ φ '4^<
Z θ><XVRH>
W e
G a ϕ &= <XVRW>
Onde
- constante de proporcionalidade;
W e Rω
G a Z φ φ ST'<ω= Z θ> '4^<ω= Z
>&= <XVRR>
A
G
N <XVRX>
φ G <XVR\>
74
φ G %<XVR]>
Onde
G %'4^< Z θ><XVR_>
Mas, se
for igual a 90º, tem-se que '4^<`Hs Z θ> é igual a ST'θ e a
equação (4.28) torna-se a equação (4.29).
G %ST'<XVR`>
G 2<XVUH>
3 6
G <XVUW>
B A
Onde
6 - largura do imã;
induzida.
4.2 Eletrônico
Tensão Corrente
Transdutor Transdutor
de Tensão de Corrente
Multiplicador
POTÊNCIA
INSTANTÂNEA
Integrador
ENERGIA
Registrador
(3) Conversores A/D com contadores digitais, que podem ser implementados
através de um Conversor Delta-Sigma ou Conversor Dupla Rampa. A
realimentação negativa, presente nos circuitos desses conversores, gera
incrementos constantes que somados com o sinal de entrada mantém a carga
80
5 METODOLOGIA
5.1 LabVIEW
()*+ G a ;<=>&=<JVW>
84
Onde
Onde
BLOCO
TRANSDUTORES
CONECTOR
PROGRAMA PLACA
AQUISIÇÃO DE
LABVIEW
DADOS
()*+ Z (-,.
-,. 0 G 8 WHH<JVU>
()*+
88
Onde
(,), Z ( /.
0 G
WHH<JVX>
(,),
Onde
Fase Variador
Concessionária Neutro de
Tensão
v
i
Fase Neutro
Transdutores
Medidor Medidor
Bloco Monofásico Monofásico
Resultados Conector do Tipo do Tipo
Indução Eletrônico
Fase Neutro
Placa de
Tratamento Aquisição
de Sinais de Dados
Carga Monofásica
Sistema de aquisição de dados
Fase A
Fase B Variador
Concessionária Fase C de
Neutro Tensão
va
ia
vb
ib
vc
ic
in
Transdutores
Medidor Medidor
Trifásico Trifásico
do Tipo do Tipo
Bloco Indução Eletrônico
Resultados Conector
A B C N
Placa de
Tratamento Aquisição
de Sinais de Dados Carga Trifásica
CARGA
C1 – Carga linear com FP unitário
C2 – Carga linear e computadores
C3 – Computadores
C4 – Retificador monofásico de meia onda
C5 – Enceradeira com FP = 0,52
C6 – Enceradeira com FP=0,72
C7 – TV, DVD, lâmpadas compactas e ventilador
C8 – Ar condicionado
C9 – Aspirador de pó
Fase
Neutro
R R R R
Fig. 5-7 – Carga linear com fator de potência unitário (sistema monofásico).
Fase
Neutro
5.6.3 Computadores
Fase
Neutro
Fase
D
Neutro
Essa carga é formada por uma enceradeira com fator de potência 0,52.
As enceradeiras representam uma das classes de motores monofásicos mais
comumente encontrados nas residências, que são os motores de indução com
partida a capacitor. A Fig. 5.11 ilustra um exemplo de enceradeira industrial.
Capacitor
Fase
Neutro
Aparelho de
DVD
Televisão Ventilador
Lâmpadas
Eletrônicas
5.6.8 Ar condicionado
5.6.9 Aspirador de pó
CARGA
C1 – Carga linear com FP unitário
C2 – Lâmpadas eletrônicas compactas
C3 – Retificador trifásico de meia onda e lâmpadas eletrônicas
C4 – Retificador trifásico de onda completa
C5 – Motor de indução trifásico com FP igual a 0,76
C6 – Motor de indução trifásico com FP igual a 0,90
C7 – Computadores
C8 – Computadores e lâmpadas eletrônicas
C9 – Retificador trifásico de meia onda
C10 – Retificador trifásico de onda completa e lâmpadas
C11 – Retificador trifásico de onda completa e computadores
Fase A
Fase B
Fase C
Neutro
R R R
Fig. 5-16 – Carga linear (sistema trifásico).
98
Fase A
Fase B
Fase C
Neutro
L1 L1 L1
L1 L1 L1
L1 L1 L1
L2 L2 L2
L2 L2 L2
L2 L2 L2
Fase A
Fase B
Fase C
Neutro
L1 L1 L1
D1
L1 L1 L1
D2
L1 L1 L1
C R
D3
L2 L2 L2
L2 L2 L2
L2 L2 L2
Fig. 5-18 – Retificador trifásico de meia onda com filtro de 990 µF e lâmpadas eletrônicas.
D1 D2 D3
Fase A
Fase B C R
Fase C
D4 D5 D6
Fig. 5-19 – Retificador trifásico de onda completa com filtro capacitivo de 1080 µF na saída.
100
Fase A
Fase B MIT G R R
Fase C
Banco de
Capacitores
Fase A
Fase B MIT G R R
Fase C
5.7.7 Computadores
Fase A
Fase B
Fase C
Neutro
Fase A
Fase B
Fase C
Neutro
L1 L1 L1
L1 L1 L1
L1 L1 L1
L2 L2 L2
L2 L2 L2
L2 L2 L2
Fig. 5-23 – Computadores e lâmpadas eletrônicas (sistema trifásico).
Fase A
D1
Fase B
D2
Fase C C R
D3
Neutro
Fig. 5-24 – Retificador trifásico de meia onda com filtro capacitivo de 990 µF.
Fase A
Fase B
Fase C
Neutro
L1 L1 L1
L1 L1 L1
D1 D2 D3
C R L1 L1 L1
D4 D5 D6 L2 L2 L2
L2 L2 L2
L2 L2 L2
Fig. 5-25 – Retificador trifásico de onda completa com filtro 1080 µF e lâmpadas eletrônicas.
104
Fase A
Fase B
Fase C
Neutro
D1 D2 D3
C R
D4 D5 D6
Fig. 5-26 – Retificador trifásico de onda completa com filtro capacitivo de 1080 µF na saída e
computadores.
6 RESULTADOS EXPERIMENTAIS
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3)
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4 ) ' 2 ' 2
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Fig. 6-1 – Forma de onda e espectro da corrente para carga linear (sistema monofásico) (C1).
106
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Fig. 6-2 – Forma de onda e espectro harmônico de corrente para carga linear e computadores
(sistema monofásico) (C2).
3
3)
3)
3 3
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Fig. 6-3 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para carga computadores (sistema
monofásico) (C3).
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Fig. 6-4 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para retificador monofásico de
meia onda (C4).
107
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Fig. 6-5 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para enceradeira com FP igual a
0,52 (C5).
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Fig. 6-6 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para enceradeira com FP igual a
0,72 (C6).
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Fig. 6-7 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para televisão, aparelho de DVD,
lâmpadas eletrônicas e ventilador (C7).
108
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!"!# !
!
Os medidores de
d energia monofásicos usados neste traabalho são de
fabricantes nacionais e atendem
a a todos os requisitos técnicos exigidos pelo
INMETRO e ANEEL.
Potência Potência
Fator de THDV THDI
Carga Aparente Ativa
potência (%) (%)
(VA) (W)
C1 1570 1570 1,00 2,42 2,44
C2 1900 1880 0,98 5,05 13,51
C3 420 310 0,74 5,95 87,61
C4 2090 1430 0,68 11,55 42,34
C5 940 490 0,52 1,85 3,18
C6 610 440 0,72 2,42 4,11
C7 770 660 0,86 6,82 46,59
C8 1750 1740 0,99 1,83 5,82
C9 1030 980 0,95 3,25 20,78
Eletromecânico Eletrônico
10,3
10 9,92
8
Erro (%)
6
4,28
4 3,08
2,79 3,09
3,85
1,74
2 2,24
0,64 1,84 1,76 1,47 1,98
0,77 0,69 1,18
0,29
0
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9
5
4
3
2 C2 C8
C4 C7
0,97 0,87
1 1,08 0,44
E%
C9
0
C1 1,12
-1 0,35 C5 C6
C3 -0,41 -0,30
-2 -0,98
-3
-4
-5
Cargas
Fig. 6-11 – Erro entre os medidores monofásicos em função da carga.
Indução Eletrônico
10
C5
8
Erro (%)
4
C8
C3 C7
C4
2
C9
C6
0 C2
0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
C1
Fator de Potência Indutivo
Indução Eletrônico
10 10,30
9,92
8
Erro (%)
4,28
4
3,09 3,08 2,79
1,76 3,85
1,74
2
1,47 2,24
0,64 1,98 1,84
0,29 1,18 0,69
0 0,77
C1 C5 C6 C8 C2 C9 C4 C7 C3
2,44 3,18 4,11 5,82 13,51 20,78 42,34 46,59 87,61
THDi
Fig. 6-13 – Erro dos medidores trifásicos em função do .
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Fig. 6-14 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para carga linear (sistema
trifásico) (C1).
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Fig. 6-15 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para lâmpadas eletrônicas
(sistema trifásico) (C2).
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Fig. 6-16 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para retificador trifásico de meia
onda com filtro capacitivo de 990 µF na saída e lâmpadas eletrônicas (C3).
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Fig. 6-17 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para retificador trifásico de onda
completa com filtro capacitivo de 1080 µF na saída (C4).
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Fig. 6-18 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para motor de indução trifásico
com FP igual a 0,76 (C5).
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Fig. 6-19 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para motor de indução trifásico
com FP igual a 0,90 (C6).
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Fig. 6-20 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para computadores (sistema
trifásico) (C7).
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Fig. 6-21 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para computadores e lâmpadas
eletrônicas (sistema trifásico) (C8).
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Fig. 6-22 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para retificador trifásico de meia
onda com filtro capacitivo de 990 µF (C9).
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Fig. 6-23 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para retificador trifásico de onda
completa com filtro capacitivo de 1080 µF na saída e lâmpadas eletrônicas (C10).
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Fig. 6-24 – Forma de onda e espectro harmônico da corrente para retificador trifásico de onda
completa com filtro capacitivo de 1080 µF na saída e computadores (C11).
Potência Potência
Fator de THDV THDI
Carga Aparente Ativa
potência (%) (%)
(VA) (W)
C1 2410 2400 1,00 2,49 2,59
C2 1010 730 0,72 9,54 86,63
C3 3980 2750 0,69 18,86 74,31
C4 4470 4110 0,92 8,94 36,58
C5 3030 2300 0,76 2,70 2,80
C6 2530 2280 0,90 2,56 16,01
C7 440 310 0,70 4,84 109,97
C8 1570 1250 0,80 11,95 73,57
C9 3710 2030 0,55 17,18 99,12
C10 5320 4940 0,93 14,83 30,59
C11 4920 4670 0,95 13,42 32,12
Eletromecânico Eletrônico
10
8,31
8
6,46 6,71
Erro (%)
6
5,52
4 4,56
2,41
1,4
2 1,2 1,83 1,14
-0,06 0,86 0,81
1,02 2,21
0 0,89
0,64 0,36 0,21
-0,05
-0,52
-2 -1,57
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11
-4
Fig. 6-25 – Erro entre os medidores trifásicos dos tipos eletromecânico e eletrônico em função
do tipo de carga.
120
5
4
3
2
C8
1 C1
0,23 C10
E%
-0,31 C4 C6
0 -0,82 -0,87
-1,01
-1
C9 C11
-2 C3 -1,05 -0,94
C5
-3 -1,51 -1,75
C7
-4 -2,79
-5 C2
-4,32 Cargas
Fig. 6-26 – Erro entre os medidores trifásicos dos tipos eletromecânico e eletrônico em função
da carga.
erro de medição.
Indução Eletrônico
10
C5
8
C2
C6
6
Erro (%)
4
C9 C4
2 C11 C1
0 C8
C7 C10
-2
C3
-4
0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
Fator de Potência Indutivo
Indução Eletrônico
10
8,31
8
6,46
6,71
6 5,52
4,56
Erro (%)
4
2,41 2,21
1,83
2 1,4
1,2 0,81 1,14 0,86
-0,06
0,89 1,02
0 0,21 0,64
-0,05 0,36
-0,52
-1,57
-2
2,59 2,8 16,01 30,59 32,12 36,58 73,57 74,31 86,63 99,12 109,97
-4
THDi
Fig. 6-28 – Erro dos medidores trifásicos em função do .
Com base na Fig. 6.28, verifica-se que o erro de medição não depende
apenas do nível de distorção, pois algumas cargas com baixo apresentaram
erros altos e algumas cargas com alto apresentaram erros baixos. Portanto,
o erro dependerá também do conteúdo harmônico de cada carga, pois um
mesmo nível de pode ter harmônicas específicas com diferentes níveis e
fases.
123
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
[30] PENG, F.; LAI, J-S. Generalized instantaneous reactive power theory
for three-phase power systems. IEEE Transaction on Instrumentation and
Measurement, 45(1):293-297, february 1996.
[31] PENG, F.; OTT, G.; ADAMS, D. Harmonic and reactive power
compensation based on the generalized instantaneous reactive power theory
for 3-phase 4-wire systems. IEEE Power Electronics Specialists Conference
(PESC), 2:1089-1095, june 1997.
Fig. B-12 – Motor de indução trifásico (direita) e gerador de corrente contínua (esquerda).
137