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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

27 de junho de 2018 (Quarta-Feira)


Pacientes madrugam atrás de atendimento no Benguí
Muitos precisam se arriscar para conseguir uma consulta no bairro
Por: O Liberal 27 de Junho de 2018 às 07:14
Chegar de madrugada, entre as 3 e as 5 horas, no máximo, é quase que obrigatório para quem precisa conseguir consulta com um
dentista ou clínico geral na Unidade Básica de Saúde do Benguí II. “O atendimento está precário. A gente está vindo 3 horas da manhã pra
conseguir ficha e às vezes não consegue. A gente vem arriscando a vida num setor perigoso”, queixou-se a vendedora autônoma Odília
Melo, de 34 anos, moradora da Rua Ajax de Oliveira, que ontem disse ter perdido um dia de trabalho para tentar a consulta. “Vou lá em
casa tomar um café porque estou quase desmaiando”, acrescentou.
Um dia após o anúncio de fechamento gradual para reforma do Pronto Socorro do Guamá, pela Prefeitura de Belém, e a informação de
que as UPAs e unidades de atenção básica ganharão reforço para absorver parte da demanda, os pacientes narraram verdadeiros dramas
pessoais na busca por atendimento médico. ‘’De zero a 10, eu dou zero pro atendimento aqui. Não posso dar 10 porque não sou bem
atendida’’, disse a diarista Maria Elisete da Costa Félix, às 10h, depois de esperar por atendimento desde as 5 da manhã de ontem.
Na UBS do Benguí II, localizada na Passagem Maciel, um grande número de bicicletas apontava a intensidade do movimento. Mães,
idosos e um público predominantemente de mulheres aguardava a entrega das senhas para atendimento com o clínico geral, que ocorreria
somente a partir das 13h. E uma só queixa. Número de médicos, horários inapropriados e uma espera interminável por atenção médica.
Há dias, segundo eles, que são distribuídas 13 fichas para cada médico. “É a quarta vez que venho hoje. Já perdi minha diária”, contou
Maria Elizete, referindo-se ao seu dia remunerado de trabalho.

Rios de Prevenção' presta serviços de saúde a ribeirinhos


Serviços serão ofertados no Terminal Hidroviário, no Ver-o-Peso, nas ilhas de Cotijuba e Combu, e no Marajó
Por: Portal ORM com informações da Agência Pará 26 de Junho de 2018 às 20:49 Atualizado em 26 de Junho de 2018 às 20:49
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) iniciou na segunda-feira (25), na Ilha do Combu, a Campanha Rios de Prevenção, que
prosseguirá durante o mês de julho, em parceria com os municípios de Belém, Soure e Ponta de Pedras. Serão realizados testes rápidos
para sífilis, hepatites B e C, e HIV, além de consulta médica para tratamento imediato de sífilis. Os serviços serão ofertados no Terminal
Hidroviário, no Ver-o-Peso, nas ilhas de Cotijuba e Combu, em Soure e Ponta de Pedras, no Arquipélago do Marajó.
A ação visa diminuir a disseminação de sífilis, HIV e hepatites virais B e C entre a população (principalmente jovens e adultos), detectando
o vírus precocemente e agilizando o tratamento. De acordo com Deborah Crespo, coordenadora Estadual de IST-Aids (Infecções
Sexualmente Transmissíveis), essas doenças são transmitidas por meio do contato com sangue, secreções e objetos contaminados, além
de relações sexuais sem preservativo.
“Os testes serão feitos dentro do próprio serviço de saúde, na Unidade Básica de Saúde, no horário de expediente, por profissional
qualificado. Aos que obtiverem o resultado positivo serão viabilizados os exames complementares necessários e o tratamento”, informou a
coordenadora.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B
ou C e não sabem, correndo o risco de as doenças tornarem-se crônicas e causarem danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer.
Por isso é importante consultar um médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite. Sobre a sífilis, em gestantes
pode provocar abortos e deformidades nos bebês.

Sedentarismo e obesidade aumentam riscos de diabetes


Brasil é o quarto país em número de casos, segundo OMS

Por: Portal ORM, por Cleide Maralhães 26 de Junho de 2018 às 12:12 Atualizado em 26 de Junho de 2018 às 16:44
O Dia Nacional de Diabetes, lembrado nesta terça-feira (26), chama atenção para a prevenção e controle da doença considerada uma
epidemia global e o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking dos países com o maior número de casos, atrás de China, Índia e Estados Unidos.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes. Obesidade, sedentarismo e
alimentação inadequada aumentam riscos da doença.
No Pará, em meados de junho de 2016, estavam cadastrados 60.914 diabéticos no Sistema do Programa Hiperdia, o Sishiperdia. Em
2012, 225 novos diabéticos iniciaram tratamento no programa no Estado, além de outros 491 diagnosticados com hipertensão. No ano
seguinte, os números saltaram para 287 novos pacientes e demais 553 com pressão arterial alterada, segundo dados da Secretaria de
Estado de Saúde (Sespa). Em Belém, o diabetes atingia 7,6% da população maior de 18 anos, traziam os dados da Vigilância de Fatores
de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2014, do Ministério da Saúde.
"O diabetes é uma doença crônica que se caracteriza quando a chamada glicemia - a taxa de açúcar no sangue - é alta demais (a partir de
126mg/dl em jejum) pelos níveis elevados de glicose no sangue. Isso pode acontecer porque o pâncreas não é capaz de produzir
quantidade suficiente de insulina ou porque a insulina não é bem absorvida pelo corpo. O diabetes não tem cura, portanto, o tratamento
para o controle é para a vida toda", explicou Maria Pantoja Moreira, farmacêutica que atua na Política de Referência Técnica de
Medicamentos da Secretaria de Saúde de Belém (Sesma).
Ela explicou ainda que a doença pode ser classificada em três tipos. "Diabetes tipo I, que pode ocorrer por algum a herança genética; o
diabetes tipo II, no qual normalmente tem uma causa multifatorial ligada ao mau hábito alimentar do individuo, e o diabetes gestacional,
que é desencadeada durante a gravidez". Então, "Além da propensão genética, Maria Moreira destacou que os fatores determinantes à
doença são os maus hábitos de vida como o tabagismo, o sedentarismo, uma dieta de má qualidade e a obesidade, cada vez mais
frequentes na população nos dias atuais", completou.
Luiza Neris, 51, é uma das pessoas incluídas nas estatísticas, assim como todos seus irmãos. Ela descobriu ser portadora de diabetes tipo
I há 19 anos. “Não tinha nenhum sintoma. Trabalhava como doméstica e como a filha da minha patroa é médica, me levou para fazer
exames de rotina, onde foi detectado a doença”, lembra. Os pais de Luiza também eram portadores de diabetes, o pai descobriu pouco
antes de falecer. Já sua mãe faleceu em decorrência das complicações da doença, inclusive chegou a amputar uma perna.
Devido a doença, Luiza não está trabalhando, pois adquiriu a doença renal crônica, além de perder totalmente um lado da visão. Todas
essas complicações fazem com que ela precisa fazer hemodiálise três vezes na semana, além de se aplicar insulina todos os dias, às 7h e
às 22h. “Ando com meus medicamentos para onde quer que eu vá, principalmente se eu for passar o dia fora, aí preciso levar um isopor
com a insulina”, explica.
Segundo dados da Associação de Diabéticos no Pará, em março deste ano, somente em Belém, cerca de dois mil diabéticos eram
atendidos pela Secretaria de Saúde de Belém, no Centro de Especialidades Médico-Odontológicas (Cemo), na avenida Almirante Barroso
com a travessa Barão do Triunfo, no bairro do Marco, onde é feita dispensação dos medicamentos aos pacientes. Além disso, centenas de
pacientes vêm do interior em busca da medicação pela Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), na Unidades Regionais de Saúde (Ures),
na avenida Visconde de Souza Franco, a Doca, no bairro do Reduto, em Belém.
A reportagem contactou com a assessoria de Comunicação da Sespa para saber da atuação da Secretaria no Estado em relação ao
diabetes, mas ainda não obteve resposta.
Prefeitura de Belém abandonou obras da UPA do Jurunas há 2 anos

Quarta-Feira, 27/06/2018, 07:34:48

Prefeitura de Belém abandonou obras da UPA do Jurunas há 2 anos


Com a desativação do prédio do Pronto-Socorro Humberto Maradei (HPSM do Guamá) por um ano, a preocupação da população é com a
situação do atendimento nas outras unidades de saúde. Muitas funcionam no limite ou só vivem lotadas. Outras, tiveram suas obras
abandonadas.
É o caso da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Jurunas. Orçada em mais de R$ 6 millhões, a unidade está com obras
paradas e o lixo e mato tomam conta do local. A construção do prédio iniciou em 2014 e se estenderam até 2016. Hoje não há o menor
sinal de continuidade dos trabalhos. A UPA teria capacidade de cobertura de 300 mil habitantes e atenderia diariamente cerca de 500
pessoas. Por dentro, o espaço é amplo e possui alguns compartimentos já com forro e piso. Mas, parte do equipamento já foi furtado,
segundo relatos dos moradores. O prédio estava com os portões fechados e, à tarde, sem a presença de nenhum vigilante. Por trás, o
mato cresce com rapidez. Na lateral, também é possível verificar alguns sacos de lixo doméstico.
Enquanto isso, a população sofre sem atendimento médico básico. É o caso do comerciante Lucivaldo Nonato, de 38 anos. Ele conta que
sempre recorria ao PSM do Guamá quando adoece. “A gente mora bem em frente à UPA do Jurunas, mas há mais de dois anos que a
obra parou e nunca mais deu continuidade. Agora, se a gente ficar sem ele, tenho medo de a obra demorar mais do que o prometido”,
afirma. Agora, Lucivaldo não sabe mais o que fazer quando adoecer.
Com construção parada desde 2016, a UPA do Jurunas está coberta de mato e lixo e com a estrutura se degradando (Foto: Wagner
Santana)
GUAMÁ
Os atendimentos do Hospital de Pronto-socorro Humberto Maradei (HPSM) localizado no Guamá serão feitos na Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) da Terra Firme, em Belém. Segundo o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), a UPA funcionará com a dinâmica
de um pronto-socorro até que as obras de reforma do PSM do Guamá sejam concluídas, a qual é prevista para ser entregue em abril de
2019. São feitos aproximadamente 15 mil atendimentos diários no PSM do Guamá.
Para o diretor do Sindmepa, Wilson Machado, é preciso que as UPAs estejam em pleno funcionamento para dar conta da demanda de
pacientes transferidos do PSM do Guamá. “As UPAs disponíveis não são suficientes para atender a demand “, avalia. Machado acredita
que enquanto elas não estiverem funcionando haverá sempre dificuldade. “Por isso, a gestão tem de agilizar essas obras para tentar
resolver o problema o mais breve possível”, pontua.
Resposta Sesma
- Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) diz que as obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jurunas e da
Marambaia precisaram ser readequadas por questões orçamentárias, mas que a previsão para a retomada integral das obras será no
próximo mês, com conclusão para dezembro de 2018.
Festa junina integra usuários e profissionais no Caps Renascer

26/06/2018 20:39h

Enquanto na maioria dos lugares festa junina é sinônimo de quadrilha, brincadeiras e comidas típicas, no Centro de Atenção Psicossocial
Renascer (Caps) o evento, realizado na tarde desta terça-feira (26), significa, principalmente, reinserção social e integração entre usuários,
familiares e profissionais do serviço, que integra a Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS) no Pará.
A programação contou com a apresentação do Auto da Lua Crescente, montado pela Fundação Curro Velho; da Associação Grupo de
Cultura Regional Iaçá de Luta e participação especial do personagem Epaminondas Gustavo, criado pelo juiz Cláudio Rendeiro, parceiros
do evento. Além da programação cultural, os participantes aproveitaram o cardápio típico da época e as brincadeiras.
O psicólogo Jair Andrade, do Caps Renascer, disse que esse tipo de atividade é importante porque promove a socialização dos pacientes.
“Muitos usuários, quando iniciam o tratamento, vêm de um processo de crise, de um sofrimento psíquico. Muitas vezes estão em
isolamento, evitando o contato com outras pessoas. Então, a partir do início do tratamento, com essas práticas que a gente utiliza de
grupo, com atividades até festivas, eles começam a retornar, a exercitar o seu convívio com o meio social”, detalhou Jair Andrade.
Tratamento - O estudante Wellington Cardoso, 39 anos, um dos usuários do Caps Renascer, abandonou o tratamento várias vezes, mas
retornou e disse que o Caps o ajudou a ter noção dos seus erros enquanto usuário e portador de transtorno mental. “Eu não estava dando
o valor merecido ao tratamento. O Caps é muito bom dentro do SUS, porque ele nos promove por meio das oficinas, da medicação. É um
reingresso à sociedade, pois numa crise você tem uma distorção total da realidade, e o trabalho do Caps te chama de volta para essa
realidade. Ter uma vida normal é possível com o tratamento”, garantiu.
Segundo Wellington Cardoso, “os profissionais passam uma confiança, que a gente se atreve a chamá-los de amigos, também. Então, a
gente se confraterniza, e ter uma atividade cultural como essa na época de junho é muito bom. Isso faz com que a confiança se fortaleça e
a gente possa ir além, ou seja, voltar a estudar, sair com os amigos da rua e fazer muitas outras atividades”. Ele já informou que vai
novamente tentar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), depois de ter perdido a vaga no ensino superior por causa do transtorno
mental.
Para a enfermeira Dulce Magalhães, com mais de 20 anos de experiência e há três no Caps Renascer, “o evento proporciona alegria e
bem-estar aos usuários, e faz com que se sintam em casa e úteis na sociedade”.
Segundo o diretor do Caps Renascer, Luciano Pereira, as parcerias são importantes porque os recursos são escassos. “Então, essa
programação faz parte do Projeto Terapêutico Singular (PTS) dos usuários. É uma forma de interagir os usuários com familiares, com a
comunidade e os profissionais, que resulta, obviamente, em momento de lazer e descontração”, frisou Luciano Pereira, acrescentando que
essa foi a principal atividade dessa natureza realizada em 2018.
O Caps Renascer é o campo de ação do Projeto de Qualificação das Práticas de Cuidado a partir das Portas de Entrada do SUS (Projeto
AcolheSUS), que tem a finalidade de qualificar o acesso e as práticas de cuidado por meio da implantação e implementação da Diretriz
Acolhimento da Política Nacional de Humanização (PNH) nos serviços de saúde. O Plano de Ação já foi concluído, e está sendo colocado
em prática na instituição, com resultados positivos.

Por Roberta Vilanova

'Rios de Prevenção' presta serviços de saúde a ribeirinhos


A Campanha Rios de Prevenção oferece testes rápidos para sífilis, hepatites B e C, e HIV, encaminhando para tratamento
imediato os casos de sífilis diagnosticados

26/06/2018 18:24h

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) iniciou na segunda-feira (25), na Ilha do Combu, a Campanha Rios de Prevenção, que
prosseguirá durante o mês de julho, em parceria com os municípios de Belém, Soure e Ponta de Pedras. Serão realizados testes rápidos
para sífilis, hepatites B e C, e HIV, além de consulta médica para tratamento imediato de sífilis. Os serviços serão ofertados no Terminal
Hidroviário, no Ver-o-Peso, nas ilhas de Cotijuba e Combu, em Soure e Ponta de Pedras, no Arquipélago do Marajó.
A ação visa diminuir a disseminação de sífilis, HIV e hepatites virais B e C entre a população (principalmente jovens e adultos), detectando
o vírus precocemente e agilizando o tratamento. De acordo com Deborah Crespo, coordenadora Estadual de IST-Aids (Infecções
Sexualmente Transmissíveis), essas doenças são transmitidas por meio do contato com sangue, secreções e objetos contaminados, além
de relações sexuais sem preservativo.
“Os testes serão feitos dentro do próprio serviço de saúde, na Unidade Básica de Saúde, no horário de expediente, por profissional
qualificado. Aos que obtiverem o resultado positivo serão viabilizados os exames complementares necessários e o tratamento”, informou a
coordenadora.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B
ou C e não sabem, correndo o risco de as doenças tornarem-se crônicas e causarem danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer.
Por isso é importante consultar um médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite. Sobre a sífilis, em gestantes
pode provocar abortos e deformidades nos bebês.

Por Edna Lima


Hospital Jean Bitar investe no tratamento do diabetes
Desde o ano passado, seu Benedito Souza, de 72 anos, é atendido no Hospital Jean Bitar (HJB) pela equipe de endocrinologistas

26/06/2018 18:01h

Diagnosticado com diabetes tipo 2 há 11 anos, o produtor de açaí Benedito Souza, de 72 anos, sofreu com algumas complicações, entre
elas a doença arterial coronariana. Mas, ele se recuperou bem após se submeter a uma cirurgia, em 2006. Desde o ano passado, seu
Benedito é atendido no Hospital Jean Bitar (HJB) pela equipe de endocrinologistas. De três em três meses é acompanhado por meio de
consultas, exames e controle de medicações, além de receber orientações sobre atividades físicas e alimentação balanceada.
“Eles (os médicos) se preocupam com a gente. Sinto-me muito bem aqui”, disse Benedito. E nesta terça-feira, 26, quando é celebrado o
Dia Nacional do Diabetes, a médica endocrinologista Flávia Siqueira Cunha, esclareceu vários pontos sobre essa patologia.
A diabetes é uma doença crônica caracterizada pela redução da produção de insulina e/ou pela redução da ação da insulina nos tecidos,
gerando um excesso de glicose (açúcar) no sangue. São dois tipos de diabetes (1 e 2), embora existam também o diabetes gestacional e
outras formas, mais raras, de diabetes.
O hospital público é referência no tratamento de diabetes. “A prevalência dessa doença no Brasil é estimada em quase 9%, sendo mais
comum nas mulheres. No Pará, a prevalência é de 6,6%, um pouco menor do que a média nacional”, explicou a médica.
Segundo a especialista, a causa mais frequente do diabetes tem a ver com a predisposição genética da pessoa, mas os hábitos da vida
diária são fatores considerados fundamentais para o desenvolvimento da doença. “Sendo assim, podemos listar como elementos
determinantes nesse contexto o histórico de diabetes na família, o sobrepeso ou a obesidade, a pressão alta, o sedentarismo, as
alterações do colesterol e dos triglicerídeos, a apneia do sono, a síndrome dos ovários policísticos, a história pessoal de diabetes
geracional e o uso frequente de glicocorticoides”, enumerou.
Flávia Cunha destaca a diferença entre os dois tipos de diabetes. “O tipo 1 tem causa auto-imune, ou seja, o próprio organismo reage
contra o pâncreas e destrói as células produtoras de insulina. No tipo 2, prevalece a resistência insulínica, isto é, o organismo produz a
insulina, mas ela não é capaz de agir adequadamente sobre os tecidos jogando a glicose para dentro das células. Assim, a glicose se
acumula no sangue em níveis elevados”, ressaltou.
Na maioria dos casos, o diabetes não apresenta sintomas. Nos casos mais graves, o paciente apresenta sede e fome intensas, urina em
excesso e perda de peso. Pode ocorrer também fadiga, desidratação e visão embaçada.
O diagnóstico da doença é realizado por meio de exames de sangue: glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl, em 2 ocasiões
diferentes e/ou hemoglobina glicada maior ou igual a 6,5%, ou através do teste oral de tolerância à glicose, um exame que é feito no
sangue após ingestão de um líquido adocicado à base de glicose (glicemia maior ou igual a 200 mg/dl 2 horas após a ingestão da solução
de glicose), ou através de glicemia ao acaso maior que 200 mg/dl associada a sintomas de descompensação do diabetes, explicou a
médica.
A médica esclarece que após o diagnóstico, o paciente deve receber tratamento não medicamentoso, como orientações alimentares,
estímulo a realização de atividade física, orientações sobre a importância da aderência ao tratamento e prevenção de complicações, como
exame do olho, dos pés e da urina e, em alguns casos, tratamento medicamentoso, que deve ser individualizado. “O tipo de medicamento
indicado depende de várias características do paciente, como o nível de glicose ao diagnóstico, o peso, as doenças prévias e, inclusive, as
condições financeiras do paciente”, ressalta.
Além de uma equipe multiprofissional especializada, os usuários do hospital têm ao seu dispor um método inovador de controle da doença.
O Holter de Glicose que é um sistema de monitoramento contínuo anexado à pele do paciente. O método consiste na anexação de um
sensor, que é instalado no tecido subcutâneo com a ajuda de um cateter, o qual fica conectado a um monitor, que, por sua vez, apresenta
as medidas da glicemia do paciente em forma de gráficos.
A metodologia pode ser utilizada por todos os pacientes diabéticos, no entanto, a equipe médica está priorizando a indicação para os
pacientes insulinizados, que necessitam de controle rigoroso da glicemia.
Com 70 leitos e com assistência de média e alta complexidade o Hospital Jean Bitar é referência estadual também para endoscopia
digestiva, reumatologia, geriatria, pneumologia e clínica médica.
Os usuários do HJB contam com uma equipe de especialistas, estrutura, equipamento e tecnologias de ponta para realização de cirurgias
de parede abdominal e gástrica, e ainda para cirurgias nas vias biliares e intestino.
A unidade hospitalar é um órgão público administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria
com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Serviço:
O Hospital Jean Bitar fica na Rua Cônego Jerônimo Pimentel, Umarizal, em Belém. Mais informações: (91) 3239-3800.

Por Vera Rojas


Prevenção ao uso de drogas na rede estadual de ensino é tema de conferência
A conferência de abertura foi proferida pelo secretário adjunto de Ensino da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), José
Roberto da Silva.

26/06/2018 15:22h

Educar preventivamente estudantes sobre o uso indevido de drogas é uma questão social a ser trabalhada pelas escolas. Para tratar
dessa temática foi realizada, nesta terça-feira (26), a “Webconferência: Educação e prevenção ao uso do tabaco, álcool e outras drogas
junto às crianças e adolescentes da rede estadual de ensino”. A ação integra a Semana Paraense sobre Drogas iniciada no dia 20 de
junho, em Belém.
A conferência de abertura foi proferida pelo secretário adjunto de Ensino da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), José Roberto da
Silva. Em seguida, foram realizadas as mesas “Crianças e Adolescentes: O Contexto de Vulnerabilidades”, por Rafaela Cristina Campos
Rêgo Batista; “Educação e Saúde de Crianças e Adolescentes”, por José Ângelo Crescente; “O Trabalho de Mediação da USE 06 nos
trabalhos em parceria na Escola Zacarias de Assunção” apresentado por Odília Malheiros e “Práticas Sociais de Prevenção no contexto
escolar”, por Heráclito Santa Brígida Silva (PIA/UFPA). A mediação foi de Elayne Romário, da Coordenadoria Estadual de Prevenção e
Redução do Uso de Drogas (Cenpren).
A escola é o lugar onde os estudantes passam a maior parte do tempo de suas vidas, por ser o período de formação do ensino básico.
Nesse ambiente formador, as questões que levam a condição de vulnerabilidade decorrentes do contexto da violência urbana que afetam
crianças, adolescentes e suas famílias, devem estar focadas na atuação educativa nas instituições de ensino.
De acordo com a coordenadora de Ações Complementares (Caec), da Seduc, Rosemary Nogueira, “a webconferência é uma iniciativa
para orientar gestores sobre a prevenção do uso de drogas para serem multiplicadores em suas escolas, efetivando a instituição como
espaço para formação e cidadania”, destaca.
Na programação foi lançada a campanha estadual “Comercialização de álcool e cigarro para crianças e adolescentes: é lei, é crime” que
busca disseminar junto os gestores das Unidades Seduc na Escola – USES e Unidades Regionais de Ensino e escolas da Seduc - URES,
informações, discussões e orientações para o trabalho de prevenção junto às crianças, adolescentes e suas famílias.
A webconferência é uma realização da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Secretaria Adjunta de Ensino (Saen) e
Caec, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e Conselho Estadual sobre Drogas (Coned).

Por Camila Barros

Oficina abordará a resistência dos homens aos serviços de saúde


Com a proximidade do Dia Internacional do Homem no dia 15 de julho, integrantes da equipe da Coordenação de Saúde do
Homem da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) farão nesta quinta e sexta-feira, 28 e 29, em Belém, uma oficina em que
será debatida a implantação da Política de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) nos cinco municípios da Região
Metropolitana de Belém.

26/06/2018 14:30h

Com a proximidade do Dia Internacional do Homem no dia 15 de julho, integrantes da equipe da Coordenação de Saúde do Homem da
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) farão nesta quinta e sexta-feira, 28 e 29, em Belém, uma oficina em que será debatida a
implantação da Política de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) nos cinco municípios da Região Metropolitana de Belém. O
evento será na Escola Técnica do Sistema Único de Saúde (SUS) e a atividade terá a participação de membros da Coordenação Nacional
de Saúde do Homem do Ministério da Saúde.
Em nota técnica, o coordenador estadual de Saúde do Homem, Carlos Alexandre Coelho explica que a oficina vai avaliar os avanços e
dificuldades no processo de implantação dessa política nos municípios paraenses, assim como os rumos e desafios para o futuro. Por
outro lado, a oficina é voltada para orientar as redes municipais de saúde, que precisam se estruturar para atender as demandas da
população masculina e sensibilizar para o autocuidado, para que busque com mais frequência a assistência médica e não só quando já se
encontrem doentes.
A atividade ainda trará à tona uma série de estatísticas relacionadas às condições de saúde dos homens que vivem – e viveram – no Pará.
A título de exemplo, o número de mortes masculinas no Estado tem oscilado entre 5 mil e 5.550 ao ano em maiores de 20 anos no período
de 2014 a 2017, ocasionado, sobretudo, por doenças do aparelho circulatório (20, 15%), doenças do aparelho circulatório (19, 63%),
doenças infecciosas e parasitárias (17, 36%), causas externas e ligadas à violência (11, 18%), doenças do aparelho digestivo (8,79%),
tumores (8,16%) e doenças do aparelho geniturinário (6,12%).
Na pauta da oficina, os participantes também debaterão sobre os sentimentos dos homens em relação a cuidar da saúde e se ausentar do
trabalho; a contínua capacitação dos profissionais em saúde do homem e no conhecimento sobre a Política Nacional de Atenção Integral à
saúde do Homem (PNAISH) e orientações sobre como acolher melhor o homem nos serviços de saúde, em iniciativas com o pré-natal do
parceiro, e encaminhá-los aos serviços de referência da forma mais prática possível.
A oficina acontecerá na Escola Técnica do SUS, em Belém, situada na travessa Jerônimo Pimentel, 207, entre travessa Almirante
Wandenkolk e avenida Doca de Souza Franco. Informações podem ser obtidas pelo telefone (91) 3244-9709 e e-mail
cesh.sespa@gmail.com

Por Mozart Lira


Hospital Regional Público do Marajó é certificado pela qualidade no atendimento
O atendimento oferecido pelo hospital foi aprovado pelo lavrador Jeremias Pereira Gonçalves, 45, natural de Portel, de onde seu
filho Zinrã da Silva Gonçalves, 11, foi transferido para uma cirurgia no fêmur.
A Acreditação Nível 1 é um sistema de avaliação da qualidade dos serviços de saúde, que analisa os critérios de segurança do
paciente em todos os níveis da instituição de saúde.
26/06/2018 11:16h
O cuidado com a segurança do paciente e a qualidade dos serviços de saúde prestados à população garantiu ao Hospital Público Regional
do Marajó (HRPM), em Breves, o certificado de Hospital Acreditado pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). A Acreditação Nível
1 é um sistema de avaliação da qualidade dos serviços de saúde, que analisa os critérios de segurança do paciente em todos os níveis da
instituição de saúde.
Com a certificação Nível 1 da ONA, o Regional do Marajó se enquadra no contexto mundial de hospitais certificados. Para o secretário de
Saúde do Estado, Vítor Mateus, ter um hospital de excelência localizado na Ilha do Marajó é uma conquista emblemática. “Sabemos da
qualidade do serviço prestado em Breves. Agora temos o reconhecimento de uma organização nacional. Esse momento reproduz nossa
determinação em ter hospitais públicos certificados. Hoje já temos seis, o HPRM será o sétimo hospital Acreditado pela ONA”, explicou.
A resolutividade e segurança do paciente oferecida pelo hospital foi aprovada pelo lavrador Jeremias Pereira Gonçalves, 45, natural de
Portel (distante três horas de barco de Breves), de onde seu filho Zinrã da Silva Gonçalves, 11, foi transferido para uma cirurgia no fêmur.
“O atendimento está sendo ótimo e nós sentimos muita segurança pela assistência recebida. Agora tudo vai dar certo e meu filho vai voltar
a ter sua vida normal”, disse o pai.
O processo de Acreditação adotado pela ONA é voluntário, por escolha da própria instituição de saúde, com interesse de melhorar seu
atendimento. É um processo periódico, ou seja, trata-se de melhorias contínuas para que a instituição continue validando o certificado
recebido. A certificação nível 1 recebida pelo HRPM, destaca a qualidade na segurança do paciente em todas as áreas de atividade,
incluindo aspectos estruturais e assistenciais.
Reconhecimento profissional
Dentre as pessoas que comemoram a evolução da gestão do HRPM, está a técnica de enfermagem Maria das Graças de Oliveira Santos,
37 anos. “Faço parte da história desse hospital desde sua inauguração, em 2010. E no decorrer dos meus quase oito anos de casa, a
gestão investiu em capacitação, implantação de ações e protocolos, resultaram em boas práticas em benefício direto ao usuário. Atitude
que nos levou hoje a alcançar o ONA 1”, afirma.
Assim como Maria das Graças, a consultora da Qualidade do HRPM, Vanessa Bremer, destaca a importância do engajamento da equipe
profissional para a conquista. “Seguimos etapas como gestão de documentos, gestão por processo, de risco, monitoramento de
comissões, indicadores, análise crítica, auditorias. Sempre envolvendo as pessoas nas adequações desses processos. É uma satisfação
poder fazer a diferença na vida das pessoas que são atendidas pelo Hospital Regional”, comenta.
Referência de assistência em média e alta complexidade, o HRPM foi inaugurado em 2010 e, hoje, atende uma população estimada em
300 mil habitantes de sete municípios pactuados com o 8° Centro Regional de Saúde (8° CRS), composto por Bagre, Curralinho, Anajás,
Portel, Melgaço, Gurupá, além de Breves.
Para o diretor executivo do HRPM, Joaquim Fonseca, a conquista tem um sabor único e especial. “A Ilha do Marajó é uma região que,
como todas no Pará, merece devida atenção e envolvimento. A certificação ratifica o quanto a equipe multiprofissional do HRPM é
qualificada para o atendimento dos nossos usuários marajoaras. A importância do olhar e do cuidado com qualidade, pelo Estado, é crucial
para os resultados obtidos pelos hospitais regionais do Pará”, completa.
Joaquim destaca, ainda, que o processo da Acreditação é motivador. “Para que um hospital seja acreditado, todos os serviços devem estar
de acordo com os padrões de qualidade e nível de segurança estipulados pela ONA. Conseguimos fazer com que a dificuldade tornasse
uma alavanca de motivação para um apoiar ao outro”, explica.
A direção do HRPM ressalta apoio do Governo do Estado do Pará, por meio da Sespa, na estrutura e condição de trabalho, além da
parceria com o Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano e Social (INDSH), responsável por garantir a administração do hospital. O
presidente do INDSH, José Carlos Rizoli, não esconde a satisfação de participar desse momento. “Essa conquista é exemplo do empenho
de todos que direta ou indiretamente contribuíram para mais essa conquista.Estão todos de parabéns”, agradeceu.
Por Thainá Dias

Palestra discute importância dos exercícios físicos


A Uepa promove, por meio do Laboratório de Exercícios Resistidos e Saúde (Leres), a 2ª palestra filantrópica sobre a
"Importância de Exercícios Físicos e a Espiritualidade".
26/06/2018 09:35h

A Universidade do Estado do Pará (Uepa) promove, por meio do Laboratório de Exercícios Resistidos e Saúde (Leres), a 2ª palestra
filantrópica sobre a "Importância de Exercícios Físicos e a Espiritualidade". A discussão será nesta terça-feira, 26, no auditório do campus
de Educação Física, a partir das 17h.
As inscrições poderão ser realizadas antes do início da programação. Por ser um evento beneficente, será cobrado 1 kg de alimento não
perecível, que deverá ser entregue na entrada. O objetivo da palestra é falar da verdadeira função dos exercícios físicos na vida do ser
humano, muito além da hipertrofia, do emagrecimento e relacionar isso com a espiritualidade.
O professor Evitom Corrêa de Sousa, organizador do evento, irá ministrar a palestra e explica que a ação solidária tem vários objetivos.
“Além da discussão sobre os exercícios, a palestra é importante para angariar alimentos. É uma programação filantrópica que ao final
doamos para o Centro Espírita Casa Caminho, no bairro do Jurunas”, contou ele. A programação é aberta à comunidade.
Serviço:
Palestra Importância de Exercícios Físicos e a Espiritualidade
Data: 26 de junho de 2018 - 17 horas
Local: Auditório do Campus de Educação Física
Inscrições: 1 kg de alimento não perecível

Texto: Rachel Oliveira


URUATAPERA

25 DE JUNHO DE 2018

Uma corrente do bem


O que é bom e bonito deve ser elogiado. Fábio Rodrigues, o superintendente da Infraero no Pará, é sensível às boas causas e, sempre
que toma conhecimento de alguma ação humanitária, veicula no espaço publicitário no aeroporto internacional de Belém, que tem enorme
visibilidade. Mantém parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública e veicula campanha da Sespa e do Hemopa também. Mário
Costa, outra pessoa do bem, cadastrado no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), ao ler meu post sobre a
presidente da Associação Amigas do Peito Pará, Patrícia Cítero Peixoto, que está precisando fazer transplante de medula, de imediato me
pediu através da jornalista Paula Portilho que lhe enviasse a arte da campanha "Todos por Patrícia - doe sangue e medula" na dimensão
necessária, e a encaminhou a Fábio Rodrigues. O resultado dessa corrente do bem é que está sendo exibida durante todo este mês no
aeroporto, no painel de chegada e partida de voos. A arte foi criada pelo artista plástico Alexandre Galvão, que é servidor da Alepa.
Parabéns e muito obrigada a todos os que participam, doando ou compartilhando. Depende de gestos coletivos a construção de um mundo
melhor para todos.

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