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Equipamento eletromédico
Parte 2-8: Requisitos particulares para a segurança básica e desempenho
essencial de equipamentos de raios X terapêuticos que operam na faixa
de 10 kV a 1 MV
Projeto em Consulta Nacional
APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Equipamentos para Radioterapia,
Medicina Nuclear e Dosimetria das Radiações (CE-026:020.004) do Comitê Brasileiro
Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-026), com número de Texto-Base 026:020.004-001/2-8,
nas reuniões de:
05.09.2017 17.11.2017
a) é Previsto para ser idêntico à IEC 60601-2-8:2010, que foi elaborada pelo Technical
Committee of Electrical Equipment in Medical Practice (IEC/TC 62), Subcommittee of
Equipment for Radiotheraphy, Nuclear medicine and Radiation Dosimetry (SC 62C),
conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005;
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
Participante Representante
© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Equipamento eletromédico
Parte 2-8: Requisitos particulares para a segurança básica e desempenho
essencial de equipamentos de raios X terapêuticos que operam na faixa
de 10 kV a 1 MV
Projeto em Consulta Nacional
Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
datas para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR IEC 60601-2-8 foi elaborada no Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-026),
pela Comissão de Estudo de Equipamentos para Radioterapia, Medicina Nuclear e Dosimetria
das Radiações (CE-026:020.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX,
de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60601-2-8:2010,
que foi elaborada pelo Technical Committee of Electrical Equipment in Medical Practice (IEC/TC 62),
Subcommittee for Radiotheraphy, Nuclear medicine and Radiation Dosimetry (SC 62C), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
—— Material informativo que aparecer fora das tabelas, como notas, exemplos e referências: tipo de tamanho
menor. O texto normativo de tabelas também terá um tipo de tamanho menor.
—— “seção” significa uma das 17 divisões numeradas do sumário, incluindo todas as subdivisões
(por exemplo, a Seção 7 inclui as subseções 7.1, 7.2 etc.);
—— “subseção” significa uma subdivisão numerada de uma seção (por exemplo, 7.1, 7.2 e 7.2.1 são
Projeto em Consulta Nacional
As referências às seções desta Norma são precedidas pelo termo “Seção”, seguido pelo número da
seção. As referências às subseções desta Norma Particular são feitas apenas por números.
Nesta Norma, a conjunção “ou” é utilizada como um “ou inclusivo”, de forma que uma afirmação
é verdadeira se qualquer combinação das condições for verdadeira.
As formas verbais utilizadas nesta Norma estão em conformidade com a utilização descrita na
ABNT Diretiva 3. Para os objetivos desta Norma, o verbo auxiliar:
—— “convém” significa que a conformidade com um requisito ou um ensaio é recomendada, mas não
mandatória, para a conformidade com esta Norma;
—— “pode” é utilizado para descrever uma forma permitida para atingir a conformidade com um
requisito ou ensaio.
Uma lista de todas as partes da série IEC 60601, publicadas sob o título geral “Medical electrical
equipment”, pode ser encontrada na página da IEC na internet.
Scope
This Standard applies to the basic safety and essential performance of therapeutic X-RAY EQUIPMENT
with NOMINAL X-RAY TUBE VOLTAGES in the range 10 kV to 1 MV when connected to alternating
current SUPPLY MAINS, hereafter referred to as ME EQUIPMENT.
Introdução
ou adjacente a este. Esta Norma Particular aborda os EQUIPAMENTOS DE RAIOS X tanto para
a TELETERAPIA quanto para a BRAQUITERAPIA.
Esta Norma Particular estabelece os requisitos a serem cumpridos pelos FABRICANTES no projeto e
construção de EQUIPAMENTOS DE RAIOS X terapêuticos. A Subseção 201.10.1 contém os limites
além dos quais os INTERTRAVAMENTOS previnem, INTERROMPEM ou TERMINAM A IRRADIAÇÃO
de forma a evitar uma condição insegura.
A Subseção 201.10.1 não tenta definir os requisitos para um desempenho ótimo. Seu objetivo é
identificar as características de projeto que são consideradas, no momento, como essenciais para a
operação segura destes equipamentos. Esta estabelece limites para a degradação do desempenho do
equipamento além dos quais se possa presumir que exista uma condição de falha, como, por exemplo,
uma falha de componente, e onde um INTERTRAVAMENTO possa então entrar em operação para
prevenir a operação continuada do equipamento.
Convém que seja entendido que, antes da instalação, o FABRICANTE pode fornecer um certificado
de conformidade relacionado apenas aos ENSAIOS DE TIPO: convém que os dados disponíveis dos
ENSAIOS DE CAMPO sejam incorporados aos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES, na forma de
um relatório de ENSAIO DE CAMPO, por aqueles que ensaiam o equipamento no local de instalação.
Equipamento eletromédico
Parte 2-8: Requisitos particulares para a segurança básica e desempenho
essencial de equipamentos de raios X terapêuticos que operam na faixa
de 10 kV a 1 MV
Projeto em Consulta Nacional
201.1.1 Escopo
Substituição:
201.1.2 Objetivo
Substituição:
O objetivo desta Norma Particular é estabelecer os requisitos particulares para a segurança básica e
o desempenho essencial dos EQUIPAMENTOS DE RAIOS X terapêuticos. Esta inclui os requisitos
para exatidão e reprodutibilidade do desempenho enquanto estes forem relacionados à qualidade de
radiação e à quantidade de radiação ionizante produzida e, portanto, devem ser considerados como
aspectos de segurança.
Esta Norma Particular se refere àquelas normas colaterais aplicáveis que estão listadas na Seção 2
da Norma Geral e na Seção 201.2 desta Norma Particular.
A ABNT NBR IEC 60601-1-3 e a ABNT NBR IEC 60601-1-10 2 não são aplicáveis. Todas as outras
normas colaterais publicadas na série IEC 60601-1 são aplicáveis na forma publicada.
1 A Norma Geral é a ABNT NBR IEC 60601-1:2010 + Emenda 1:2016, Equipamento eletromédico – Parte 1:
Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial.
2 ABNT NBR IEC 60601-1-10, Equipamento eletromédico – Parte 1-10: Requisitos gerais para segurança básica e
desempenho essencial – Norma Colateral: Requisitos para o desempenho de controladores fisiológicos em malha fechada.
Na série IEC 60601, as normas particulares podem modificar, substituir ou retirar requisitos contidos
na Norma Geral e nas normas colaterais, conforme apropriado para o EQUIPAMENTO EM considerado
Projeto em Consulta Nacional
Para abreviar, a ABNT NBR IEC 60601-1 é referida nesta Norma Particular como a Norma Geral.
Normas colaterais são referidas pelo seu número de documento.
A numeração das seções e subseções desta Norma Particular corresponde à da Norma Geral com
o prefixo “201” (por exemplo, 201.1 nesta Norma aborda o conteúdo da Seção 1 da Norma Geral)
ou da norma colateral aplicável com o prefixo “20x”, onde x é o dígito final do número do documento
da norma colateral (por exemplo, 202.4 nesta Norma Particular aborda o conteúdo da Seção 4
da norma colateral IEC 60601-1-2, 203.4 nesta Norma Particular aborda o conteúdo da Seção 4
da norma colateral ABNT NBR IEC 60601-1-3 etc.). As mudanças no texto da Norma Geral são
ESPECIFICADAS por meio da utilização das seguintes palavras:
“Substituição” significa que a seção ou subseção da Norma Geral ou da norma colateral aplicável
é completamente substituída pelo texto desta Norma Particular.
“Adição” significa que o texto desta Norma Particular é adicional aos requisitos da Norma Geral ou da
norma colateral aplicável.
“Emenda” significa que a seção ou subseção da Norma Geral ou da norma colateral aplicável é
alterada da forma indicada pelo texto desta Norma Particular.
Subseções, figuras ou tabelas que forem adicionais àquelas da Norma Geral são numeradas a partir
de 201.101. Entretanto, devido ao fato de que as definições da Norma Geral são numeradas de 3.1
a 3.139, definições adicionais desta Norma são numeradas a partir de 201.3.201. Anexos adicionais
são indicados pelas letras AA, BB etc., e alíneas adicionais como aa), bb) etc.
Subseções, figuras ou tabelas que forem adicionais às de uma norma colateral são numeradas
a partir de 20x, onde “x” é o número da norma colateral, como, por exemplo, 202 para a
ABNT NBR IEC 60601-1-2, 203 para a ABNT NBR IEC 60601-1-3 etc.
O termo “esta Norma” é utilizado para se referir à Norma Geral, a quaisquer normas colaterais
aplicáveis e a esta Norma Particular em conjunto.
Onde não houver Seção ou subseção correspondente nesta Norma Particular, a Seção ou subseção
da Norma Geral ou da norma colateral aplicável, embora possivelmente não pertinente, é aplicável
sem modificação; onde for definido que qualquer parte da Norma Geral ou da norma colateral aplicável,
embora possivelmente pertinente, não seja aplicável, uma afirmação neste sentido será fornecida
nesta Norma Particular.
Adição:
ABNT NBR IEC 60601-2-1:2011, Equipamento eletromédico – Parte 2-1: Requisitos particulares para a
segurança básica e o desempenho essencial dos aceleradores de elétrons na faixa de 1 MeV a 50 MeV
Projeto em Consulta Nacional
ABNT ISO/IEC Guia 98-3:2014, Incerteza de medição – Parte 3: Guia para a expressão de incerteza
de medição (GUM:1995)
Adição:
201.3.201
BRAQUITERAPIA (BRACHYTHERAPY)
RADIOTERAPIA que utiliza uma ou mais FONTES DE RADIAÇÃO com a(s) FONTE(s) DE RADIAÇÃO
posicionada(s) dentro ou próxima(s) ao VOLUME-ALVO
NOTA As técnicas de BRAQUITERAPIA incluem RADIOTERAPIA INTERSTICIAL, INTRACAVITÁRIA,
SUPERFICIAL ou INTRALUMINAL.
201.3.202
RADIOTERAPIA INTERSTICIAL (INTERSTITIAL RADIOTHERAPY)
RADIOTERAPIA com as FONTES DE RADIAÇÃO inseridas dentro do VOLUME-ALVO
201.2.203
RADIOTERAPIA INTRACAVITÁRIA (INTRACAVITARY RADIOTHERAPY)
RADIOTERAPIA na qual uma ou mais FONTES DE RADIAÇÃO, com ou sem APLICADORES DE
FONTE, são introduzidas em uma cavidade corpórea por meio de uma abertura natural ou artificial
201.3.204
RADIOTERAPIA INTRALUMINAL (INTRALUMINAL RADIOTHERAPY)
RADIOTERAPIA na qual uma ou mais FONTES DE RADIAÇÃO, com ou sem APLICADORES DE
FONTE, são introduzidas em um lúmen corpóreo, como um vaso sanguíneo, uma passagem de ar
ou o trato gastrointestinal
201.3.205
APLICADOR DE FONTE (SOURCE APPLICATOR)
<BRAQUITERAPIA> dispositivo que traz uma ou mais FONTES DE RADIAÇÃO às posições destinadas
NOTA O APLICADOR DE FONTE pode incluir a blindagem de proteção.
201.3.206
TELERRADIOTERAPIA (TELERADIOTHERAPY)
TELETERAPIA
RADIOTERAPIA com uma grande DISTÂNCIA FONTE DE RADIAÇÃO-SUPERFÍCIE, geralmente
não menor do que 50 cm
Subseção adicional:
Projeto em Consulta Nacional
Nesta Norma Particular, a não ser que seja indicado diferentemente, os valores da TENSÃO DO
TUBO DE RAIOS X se referem aos valores de pico.
Adição:
Três graus de ENSAIO DE TIPO e dois procedimentos para ENSAIO DE CAMPO são ESPECIFICADOS
em 201.10 desta Norma Particular; seus requisitos são os seguintes:
—— ENSAIO DE TIPO grau A: uma análise do projeto do EQUIPAMENTO EM, como a relacionada às
provisões de segurança da radiação ESPECIFICADAS, que devem resultar em uma declaração
incluída na descrição técnica, relativas aos princípios de trabalho ou meios empregados na
construção por meio dos quais o requisito é atendido;
A Tabela 201.101 resume os dados requeridos na descrição técnica para garantir a conformidade
com o ENSAIO DE CAMPO da Seção 201.10.
Adição:
4) instruções sobre como gerar uma condição de falha descrita ou, se isso não for praticável,
como gerar um sinal de ensaio o tão próximo quanto possível da fonte do sinal que o teria
Projeto em Consulta Nacional
gerado, com uma declaração confirmando que o sinal de ensaio simula o que seria produzido
naquela condição de falha em particular;
NOTA Em alguns casos, um sinal de ensaio pode simular mais do que uma condição de falha.
NOTA Convém que a pessoa responsável pelos ENSAIOS DE CAMPO registre os resultados em um
relatório que seja incluído nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES; além disso, convém que o relatório do
ENSAIO DE CAMPO contenha pelo menos o seguinte: nome e endereço da ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL;
REFERÊNCIA DE MODELO OU TIPO do equipamento; nome, status e endereço comercial de todos os
funcionários que participarem dos ensaios, e a data de sua participação; condições ambientais e da fonte de
alimentação; as condições reais, quando as condições de ensaio, os procedimentos ou dispositivos forem
diferentes daqueles fornecidos pelo FABRICANTE, ou quando as informações não puderem ser derivadas
a partir desta Norma Particular.
Tabela 201.101 – Dados requeridos na descrição técnica para apoiar a Seção 201.10 –
Conformidade com os ENSAIOS DE CAMPO e DE TIPO (continua)
201.10.1.2.106 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.107 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.108 Ŧ
201.10.1.2.109.1 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.109.2 Ŧ
201.10.1.2.109.3 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.109.4 b), d) d) a), b), c)
201.10.1.2.109.5 a), b), c), d), e), f)
201.10.1.2.109.6 a), c) a), b), c)
201.10.1.2.109.7 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.110.1 Ŧ
201.10.1.2.110.2.1 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.110.2.2 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.110.2.3 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.110.3.1 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.110.3.2 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.110.3.3 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.110.4 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.110.5 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.110.6 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.110.7.1 Ŧ
201.10.1.2.110.7.2 Ŧ
201.10.1.2.111.1 Ŧ
201.10.1.2.111.2 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.111.3 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.111.4 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.111.5 Ŧ
201.10.1.2.111.6 Ŧ Ŧ
201.10.1.2.111.7 Ŧ
201.10.1.2.112.1 Ŧ
201.10.1.2.112.2 Ŧ
201.10.1.2.112.3 Ŧ
NOTA Ŧ requisito da subseção que não possui outra identificação.
Adição:
aa) Para todos os ensaios envolvendo medições de KERMA NO AR e TAXA DE KERMA NO AR para
conformidade com os requisitos de RADIAÇÃO DE FUGA e RADIAÇÃO PARASITA, assumir
Projeto em Consulta Nacional
que a saída da REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA utilizada no ensaio possua seus valores
nominais.
201.7.2.2 Identificação
Adição:
Quaisquer informações presentes na CÚPULA DO TUBO DE RAIOS X não podem diferir das
fornecidas nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES e devem indicar com exatidão os dados relativos
ao TUBO DE RAIOS X montado na CÚPULA DO TUBO DE RAIOS X. Deve ser de responsabilidade
da organização montar o TUBO DE RAIOS X na CÚPULA DO TUBO DE RAIOS X para garantir que
as informações sejam exatas, e fazer as alterações que possam vir a ser necessárias em caso de
substituição do TUBO DE RAIOS X. Ver também 201.10.1.2.105.8.
Os TUBOS DE RAIOS X devem exibir as seguintes marcações (não aplicáveis aos CONJUNTOS
EMISSORES DE RADIAÇÃO X destinados à BRAQUITERAPIA):
●● a identificação individual.
As marcações citadas podem ser fornecidas sob a forma de uma designação combinada, explicada
nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
As CÚPULAS DO TUBO DE RAIOS X devem exibir as seguintes marcações (não aplicáveis aos
CONJUNTOS EMISSORES DE RADIAÇÃO X destinados à BRAQUITERAPIA):
—— em espessura de alumínio para TUBOS DE RAIOS X terapêuticos que operam a tensões na faixa
de até 10 kV e, incluindo, 150 kV;
—— em espessura de cobre para TUBOS DE RAIOS X terapêuticos que operam a tensões na faixa
de até 150 kV e, incluindo, 1 MV.
Nos casos onde, por conveniência, a FILTRAÇÃO permanente for indicada em espessura de outro
material como, por exemplo, ferro, a qualidade equivalente de FILTRAÇÃO do alumínio ou cobre,
de acordo com a faixa de operação das tensões, também deve ser fornecida.
Adição:
Para os EQUIPAMENTOS DE RAIOS X terapêuticos que são ESPECIFICADOS para serem insta-
lados permanentemente, as informações requeridas em 7.2.6 da Norma Geral só precisam ser decla-
Projeto em Consulta Nacional
Adição:
Para os EQUIPAMENTOS DE RAIOS X terapêuticos que são ESPECIFICADOS para serem instalados
permanentemente, as informações requeridas em 7.2.7 da Norma Geral só precisam ser declaradas
nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
Se a conformidade com esta Norma for marcada no lado externo do EQUIPAMENTO DE RAIOS X,
esta marcação deve ser efetuada em combinação com a REFERÊNCIA DE MODELO OU TIPO,
da seguinte forma:
A marcação que indica a conformidade do equipamento, ou de seu subconjunto, aos requisitos desta
Norma deve ser efetuada apenas se a conformidade do EQUIPAMENTO EM ou do seu subconjunto
for completa.
Subseção adicional:
a) uma escala mecânica, ou uma indicação numérica, para cada movimento disponível;
b) uma indicação do CAMPO LUMINOSO do campo de radiação X, para o qual um APLICADOR
DE FEIXE ajustável é fornecido;
A designação, a direção de valor crescente e a posição zero de todos os movimentos devem estar
em conformidade com a IEC 61217.
Adição:
NOTA As Subseções 201.10.1.2.105.6 e 201.10.1.2.111 desta Norma Particular, e 7.8 e 15.4.4 da Norma
Geral abordam indicadores e indicadores luminosos.
Projeto em Consulta Nacional
201.7.9.1 Generalidades
Adição:
Os DOCUMENTOS ACOMPANHANTES devem declarar o(s) idioma(s) no(s) qual(is) eles foram origi-
nalmente aprovados pelo FABRICANTE e devem fornecer referências, identificando pelo menos uma
versão original.
NOTA Prestar atenção ao fato de que os DOCUMENTOS ACOMPANHANTES que estejam em um idioma
diferente daqueles em que foram fornecidos e aprovados pelo FABRICANTE do EQUIPAMENTO EM ou
do subconjunto necessitam ser verificados cuidadosamente por um especialista que convém, sempre que
possível, ser autorizado pelo FABRICANTE a agir nesta capacidade.
201.7.9.3.1 Generalidades
Adição:
A posição do centro de referência como o centro de uma esfera de 10 mm de raio contendo o PONTO
FOCAL deve ser descrita nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
NOTA Nesta Norma Particular, o centro da esfera é referido como o centro de referência e é utilizado
apenas para descrever as distâncias aplicáveis aos requisitos de RADIAÇÃO DE FUGA; ver 201.10.1.2.101.
Subseção adicional:
Adição:
As CONEXÕES PARA CABOS DE ALTA-TENSÃO destacáveis devem ser projetadas de forma que
a utilização de FERRAMENTAS seja requerida para sua desconexão.
Devem ser feitas provisões para evitar a ocorrência de uma ALTA-TENSÃO inaceitável na PARTE
A SER LIGADA À REDE ou em qualquer outro circuito de baixa tensão que seja decorrente de um
defeito ou fenômeno transitório no circuito de ALTA-TENSÃO.
—— pela provisão de um dispositivo limitador de tensão por meio de terminais aos quais os dispositivos externos
sejam conectados e entre os quais possa ocorrer uma tensão excessiva, se o ramo externo se tornar descontínuo.
A conformidade deve ser verificada por meio da inspeção dos dados de projeto e de construção.
Adição:
A rigidez dielétrica do isolamento elétrico dos circuitos de ALTA-TENSÃO deve ser suficiente para
suportar as tensões de ensaio para durações fornecidas em 201.8.8.3, a).
O ensaio deve ser realizado sem um TUBO DE RAIOS X conectado e com uma tensão de ensaio de
1,2 vez a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X NOMINAL do EQUIPAMENTO DE RAIOS X terapêutico.
Alínea a)
Adição:
Subseção adicional:
O anteparo condutor flexível não tem que ser considerado como suficiente para atender ao requisito
de conexão de aterramento para proteção entre os dispositivos conectados pelo cabo.
201.9.4.1 Generalidades
Adição:
As INSTRUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO devem indicar a inclinação máxima permitida para estabilidade
e a recomendação de aplicação de travamentos nas rodas ou freios durante a UTILIZAÇÃO NORMAL
do EQUIPAMENTO EM.
Adição:
Os requisitos devem ser atendidos para cada CÚPULA DO TUBO DE RAIOS X ESPECIFICADA,
qualquer que seja o TUBO DE RAIOS X ESPECIFICADO como adequado que esta possa conter,
e para todas as combinações de componentes e condições de operação ESPECIFICADAS para os
EQUIPAMENTOS DE RAIOS X e pertinente aos requisitos.
Em operação
TAXA DE KERMA NO AR máxima permissível
TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X
10 mGy h–1 a uma distância de 1 m do centro de referência e 300 mGy
Acima de 150 kV em uma hora a uma distância de 50 mm da superfície do
Projeto em Consulta Nacional
O DETECTOR DE RADIAÇÃO pode ter uma janela de entrada com uma área de 10 cm2.
Quando a medição inicia-se pelo menos 5 s após qualquer operação ou evento que interrompa
a emissão do FEIXE DE RADIAÇÃO, a TAXA DE KERMA NO AR da RADIAÇÃO DE FUGA do
CONJUNTO EMISSOR DE RADIAÇÃO X e da radiação na direção do FEIXE DE RADIAÇÃO
não pode exceder um total de 0,02 mGy h–1 para uma distância de 1 m do centro de referência,
e não pode exceder um total de 0,2 mGy h–1 para uma distância de 50 mm da superfície do
CONJUNTO EMISSOR DE RADIAÇÃO X.
—— Todas as medições devem ser executadas quando o EQUIPAMENTO DE RAIOS X estiver sendo
operado com a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X NOMINAL e com a FILTRAÇÃO ESPECIFICADA
de maior atenuação.
—— As medições devem ser executadas com guias de bloco planas ou outro material de atenuação
que tenha o mesmo formato que o CAMPO DE RADIAÇÃO e as dimensões requeridas na
Tabela 201.103. Os blocos devem fornecer ATENUAÇÃO suficiente para reduzir a TAXA DE
KERMA NO AR no eixo do FEIXE DE RADIAÇÃO em um fator de pelo menos 104.
—— As medições devem ser executadas em locais distantes mais de 20 mm das arestas do bloco
guia no plano da superfície distal do DISPOSITIVO DELIMITADOR DE FEIXE.
As medições devem fornecer a TAXA DE KERMA NO AR média sobre uma área de não mais do
que 10 cm2 no plano da superfície distal do DISPOSITIVO DELIMITADOR DE FEIXE, com nenhuma
dimensão principal maior do que 4 cm.
—— As medições devem ser executadas com o EQUIPAMENTO DE RAIOS X operado sob condições
de uso que sejam possíveis dentro das especificações fornecidas nos DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES e que sejam as menos favoráveis em relação a este requisito.
Projeto em Consulta Nacional
—— Medições devem fornecer a TAXA DE KERMA NO AR média sobre uma área de 10 cm2,
com nenhuma dimensão linear principal sendo maior do que 4 cm.
O EQUIPAMENTO DE RAIOS X terapêutico deve ser fornecido com conexões para um dispositivo
indicador remoto em relação ao PAINEL DE CONTROLE DE TRATAMENTO, montado de forma que o
dispositivo possa fornecer indicações enquanto o GERADOR DE ALTA-TENSÃO estiver na condição
correspondente à emissão de um FEIXE DE RADIAÇÃO. Os detalhes técnicos para a conexão de
um dispositivo adequado devem ser fornecidos nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
O EQUIPAMENTO DE RAIOS X terapêutico deve ser fornecido com conexões para um dispositivo
que possa ser posicionado remotamente em relação ao PAINEL DE CONTROLE DE TRATAMENTO,
montado de forma que este dispositivo possa fazer com que o EQUIPAMENTO DE RAIOS X interrompa
a emissão do FEIXE DE RADIAÇÃO e possa evitar que o EQUIPAMENTO DE RAIOS X passe a emitir
um FEIXE DE RADIAÇÃO. Os detalhes técnicos para conexão de um dispositivo adequado devem
ser fornecidos nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
201.10.1.2.105.4 Interrupção
O EQUIPAMENTO DE RAIOS X terapêutico deve ser fornecido com meios para permitir a interrupção,
a qualquer momento, da emissão de um FEIXE DE RADIAÇÃO por meio do PAINEL DE CONTROLE
DE TRATAMENTO. O controle para INTERROMPER ou TERMINAR A RADIAÇÃO e os movimentos
deve ser embutido nos circuitos (“hard wired”).
201.10.1.2.105.6 Sinais
Se, a qualquer momento depois da fabricação original, o FABRICANTE ou qualquer outra pessoa
ou organização substituir ou alterar o TUBO DE RAIOS X na CÚPULA DO TUBO DE RAIOS X, é de
responsabilidade dessa pessoa ou organização garantir que todos os requisitos em 201.10.1.2.101
a 201.10.1.2.103 ainda sejam mantidos, relatando detalhes pertinentes da alteração para a
ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL e registrando estes detalhes nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
O EQUIPAMENTO DE RAIOS X terapêutico que requeira que o OPERADOR esteja nas proximidades
do PACIENTE pode ter a opção de ser empunhado pela mão e deve:
—— possuir uma TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X NOMINAL não maior do que 70 kV;
—— ser projetados de forma que o CONJUNTO EMISSOR DE RADIAÇÃO X possa ser apoiado
e fixado por meio de meios mecânicos, assim como ser empunhado pela mão;
—— fornecer uma indicação visual ou um sinal audível para o OPERADOR de que o TUBO DE
RAIOS X está energizado;
Deve haver uma declaração nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES advertindo que o TRAJE DE
PROTEÇÃO deve ser utilizado pelo OPERADOR que esteja segurando um CONJUNTO EMISSOR
DE RADIAÇÃO X e por qualquer outra pessoa presente na SALA DE TRATAMENTO durante a
emissão do FEIXE DE RADIAÇÃO.
NOTA Convém que a advertência lembrando o OPERADOR deste fato seja exibida no CONJUNTO
EMISSOR DE RADIAÇÃO X.
Exceto depois de uma interrupção pela operação do dispositivo ou pelos meios requeridos em
201.10.1.2.105.3 e 201.10.1.2.105.4, qualquer emissão de um FEIXE DE RADIAÇÃO deve ser
impossível até que o valor do parâmetro requerido em 201.10.1.2.109 tenha sido pré-configurado
ou reinicializado no PAINEL DE CONTROLE DE TRATAMENTO.
Projeto em Consulta Nacional
O EQUIPAMENTO DE RAIOS X terapêutico deve ser fornecido com dispositivos que possam ser
pré-configurados para qualquer valor, em uma faixa apropriada de parâmetros (tempo de
IRRADIAÇÃO ou UNIDADES MONITORAS DE DOSE) que mantenha uma relação previsível com
a DOSE ABSORVIDA para um ponto de referência no VOLUME DE TRATAMENTO, e que TERMINE
A IRRADIAÇÃO automaticamente quando o parâmetro atingir o valor pré-configurado.
Quando o tempo de IRRADIAÇÃO for utilizado para controlar a DOSE ABSORVIDA deve haver
um INTERTRAVAMENTO para garantir a kV e a mA estáveis e exatas durante a IRRADIAÇÃO,
ou deve haver um INTERTRAVAMENTO de “backup” baseado na fluência.
A IRRADIAÇÃO subsequente ao término da IRRADIAÇÃO não pode ser possível até que uma nova
seleção do tempo de IRRADIAÇÃO ou do número de UNIDADES MONITORAS DE DOSE tenha sido
efetuada no PAINEL DE CONTROLE DE TRATAMENTO.
ENSAIO DE CAMPO grau B – Procedimento: tentativa de iniciar uma nova IRRADIAÇÃO depois
de um TÉRMINO DA IRRADIAÇÃO sem que haja nova seleção do tempo de IRRADIAÇÃO ou das
UNIDADES MONITORAS DE DOSE.
O “DISPLAY” deve ser em apenas uma escala, sem nenhum fator multiplicador de escala.
b) O projeto deve garantir que a falha de qualquer elemento comum a ambos os sistemas irá
TERMINAR A IRRADIAÇÃO.
ENSAIO DE TIPO grau A – Declaração: relatório relativo aos elementos comuns a ambos
os TEMPORIZADORES DE CONTROLE ou os SISTEMAS DE MONITORAMENTO DE
DOSE e uma demonstração de como a falha de cada um destes elementos irá TERMINAR
A IRRADIAÇÃO.
ENSAIO DE CAMPO grau C – Princípio: verificação do TÉRMINO DA IRRADIAÇÃO por meio
da geração ou simulação de falha de cada elemento comum.
c) O projeto deve garantir que a falha da fonte de alimentação de qualquer um dos sistemas irá
TERMINAR A IRRADIAÇÃO.
A conformidade é verificada por meio de:
ENSAIO DE CAMPO grau C – Princípio: verificação do TÉRMINO DA IRRADIAÇÃO, por meio
da geração ou simulação de falha da fonte de alimentação do TEMPORIZADOR DE CONTROLE
ou da fonte de alimentação do SISTEMA DE MONITORAMENTO DE DOSE.
d) Os dois sistemas (TEMPORIZADORES DE CONTROLE ou SISTEMAS DE MONITORAMENTO
DE DOSE) devem ser montados como uma COMBINAÇÃO REDUNDANTE ou como uma
COMBINAÇÃO PRIMÁRIA/SECUNDÁRIA. No caso de uma COMBINAÇÃO REDUNDANTE, o
desempenho de ambos os sistemas deve ser declarado pelo FABRICANTE nos DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES. No caso de uma COMBINAÇÃO PRIMÁRIA/SECUNDÁRIA, o desempenho
pelo menos do sistema primário deve ser declarado pelo FABRICANTE.
ENSAIO DE TIPO grau A – Declaração: relatório relativo aos sistemas dos TEMPORIZADORES
DE CONTROLE ou aos SISTEMAS DE MONITORAMENTO DE DOSE.
c) Deve ser necessário reinicializar os “DISPLAYS” em zero depois do TÉRMINO DA IRRADIAÇÃO.
f) Os “DISPLAYS” devem indicar números crescentes de forma que uma dose excessiva (“overdose”)
forneça uma leitura; convém que sua faixa seja adequada para trabalhar com condições de falha
previsíveis.
c) INTERTRAVAMENTOS devem ser fornecidos para garantir que o sistema que não tenha terminado
a IRRADIAÇÃO seja ensaiado antes da próxima irradiação para verificar sua capacidade de
TERMINAR A IRRADIAÇÃO.
ENSAIO DE CAMPO grau C – Princípio: verificação da correta TÉRMINO DA IRRADIAÇÃO por meio
da geração ou simulação da condição ESPECIFICADA de falha.
O EQUIPAMENTO DE RAIOS X terapêutico deve ser projetado e construído de forma que seja
fornecida proteção contra PERIGOS da radiação indesejada ou excessiva quando qualquer uma
das seguintes CONDIÇÕES DE FALHA ÚNICA (cada uma é abordada em detalhes nas subseções
ESPECIFICADAS) ocorrer enquanto o EQUIPAMENTO DE RAIOS X estiver na UTILIZAÇÃO NORMAL:
O FEIXE DE RADIAÇÃO deve também ser controlado de forma que, em caso de qualquer falha do
dispositivo requerido em 201.10.1.2.109.1 em funcionar normalmente, a IRRADIAÇÃO seja automati-
Projeto em Consulta Nacional
camente terminada antes que o parâmetro mencionado em 201.10.1.2.109.1 tenha atingido um valor
que esteja acima do valor pré-configurado em mais de 15 %.
NOTA Este travamento das funções subsequente à falha do dispositivo requerido em 201.10.1.2.109
serve para oferecer uma oportunidade de investigação e de correção do mau funcionamento antes que haja
uma nova IRRADIAÇÃO.
201.10.1.2.110.3.1 Generalidades
Se uma seleção de movimentos tiver sido executada na SALA DE TRATAMENTO, a emissão do FEIXE
DE RADIAÇÃO só deve ser possível quando a seleção estiver de acordo com a seleção executada
no PAINEL DE CONTROLE DE TRATAMENTO.
O FEIXE DE RADIAÇÃO também deve ser controlado de forma que a IRRADIAÇÃO seja auto-
maticamente terminada se o movimento do CONJUNTO EMISSOR DE RADIAÇÃO X relativo ao
SUPORTE DE PACIENTE cessar antes que o movimento pré-selecionado tenha sido executado.
—— haja um dispositivo para absorver a radiação até que a emissão seja reduzida ao nível requerido
em 201.10.1.2.102 quando a emissão do FEIXE DE RADIAÇÃO tiver sido interrompida; e
—— a falha do dispositivo que absorve a radiação enquanto o TUBO DE RAIOS X estiver energizado
deve resultar na desenergização do TUBO DE RAIOS X; e
—— não pode ser possível energizar o TUBO DE RAIOS X se o dispositivo que absorve a radiação
não estiver funcionando corretamente.
—— para prevenir a emissão de um FEIXE DE RADIAÇÃO, a não ser que uma combinação de
TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X, CORRENTE DO TUBO DE RAIOS X e FILTRO ADICIONAL
removível tenha sido selecionada e confirmada por meio de uma ação do OPERADOR no PAINEL
DE CONTROLE DE TRATAMENTO antes de cada IRRADIAÇÃO; e
—— para evitar a emissão de um FEIXE DE RADIAÇÃO, a não ser que um FILTRO ADICIONAL
removível esteja orientado e localizado corretamente no CONJUNTO EMISSOR DE RADIAÇÃO X; e
—— para evitar a emissão de um FEIXE DE RADIAÇÃO, a não ser que a seleção ou confirmação
de FILTROS ADICIONAIS removíveis no PAINEL DE CONTROLE DE TRATAMENTO esteja de
acordo com qualquer seleção executada em uma parte do EQUIPAMENTO DE RAIOS X diferente
do PAINEL DE CONTROLE DE TRATAMENTO.
—— um APLICADOR DE FEIXE para fim terapêutico removível esteja orientado e posicionado corre-
tamente no CONJUNTO EMISSOR DE RADIAÇÃO X;
—— a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X selecionada seja uma das ESPECIFICADAS para utilização
com o APLICADOR DE FEIXE para fim terapêutico removível selecionado.
Se vários APLICADORES DE FEIXE para fins terapêuticos com diferentes FILTROS ADICIONAIS
fixos forem ESPECIFICADOS ou fornecidos para a mesma DISTÂNCIA PONTO FOCAL-PELE e
para o mesmo CAMPO DE RADIAÇÃO, eles devem ser considerados como FILTROS ADICIONAIS
removíveis e devem estar em conformidade com 201.10.1.2.110.5.
O EQUIPAMENTO DE RAIOS X terapêutico deve ser fornecido com uma indicação visível no
PAINEL DE CONTROLE DE TRATAMENTO informando:
—— quando o TUBO DE RAIOS X tiver sido desenergizado por um dispositivo necessário para
conformidade com os requisitos de 201.10.1.2.110.4.
O EQUIPAMENTO DE RAIOS X terapêutico deve ser fornecido com meios para indicar visualmente
quando a iniciação de um FEIXE DE RADIAÇÃO tiver sido evitada por quaisquer condições sujeitas
aos requisitos de 201.10.1.2.105.3, e de 201.10.1.2.110.2, 201.10.1.2.110.3, 201.10.1.2.110.5
e 201.10.1.2.110.6.
—— para cada APLICADOR DE FEIXE para fins terapêuticos, tanto as dimensões nominais do
CAMPO DE RADIAÇÃO na extremidade distal quanto à distância nominal do PONTO FOCAL à
extremidade distal devem estar clara e permanentemente marcadas no APLICADOR DE FEIXE
para fins terapêuticos; e
—— para cada DISPOSITIVO DELIMITADOR DE FEIXE ajustável, meios para indicar, tanto as
dimensões nominais do CAMPO DE RADIAÇÃO quanto a DISTÂNCIA PONTO FOCAL-PELE
nominal, devem ser fornecidos; e
—— deve ser incluída uma declaração nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES para relembrar o
OPERADOR que convém que os valores medidos das distâncias e dimensões mencionadas
nesta subseção sejam utilizados nas circunstâncias apropriadas, em vez dos valores nominais.
Cada FILTRO ADICIONAL removível fornecido com o EQUIPAMENTO DE RAIOS X terapêutico deve
estar clara e permanentemente marcado para permitir sua identificação
Deve haver uma indicação clara, no PAINEL DE CONTROLE DE TRATAMENTO, dos valores
configurados para a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X e CORRENTE DO TUBO DE RAIOS X, sejam
estes selecionados pelo OPERADOR ou fixos; ver também 201.10.1.2.112.4.
—— um indicador luminoso verde no ESTADO DE AÇÃO IMINENTE, quando apenas uma operação
for requerida antes que o FEIXE DE RADIAÇÃO seja emitido.
Também deve haver um indicador luminoso (nem vermelho, nem amarelo, nem verde), ou outra indi-
cação que seja visível quando o EQUIPAMENTO DE RAIOS X estiver conectado à alimentação elétrica.
—— a distância do PONTO FOCAL até a parte mais distal do conjunto dos APLICADORES DE FEIXE
para fins terapêuticos no CONJUNTO EMISSOR DE RADIAÇÃO X seja menor do que 8 cm, e
—— o EQUIPAMENTO DE RAIOS X seja projetado para uso apenas com APLICADORES DE FEIXE
para fins terapêuticos, que forneçam uma DISTÂNCIA PONTO FOCAL-PELE nominais não
maiores do que 40 cm.
NOTA Geralmente, para RADIOTERAPIA profunda, a detecção e “DISPLAY” da taxa de saída de radiação
é requerida – Para alguns objetivos clínicos, com DISTÂNCIA PONTO FOCAL-PELE menor, sua importância
Projeto em Consulta Nacional
é menor e a dificuldade técnica de implementação é maior. A distância de 40 cm foi escolhida como limite.
NOTA Os requisitos pertinentes ao grau de concordância entre os valores indicados e os valores efetivos
são fornecidos em 201.10.1.2.112.1, 201.10.1.2.112.2 e 201.10.1.2.112.3, e as condições de conformidade
são fornecidas em 201.10.1.2.113, 201.10.1.2.114, 201.10.1.2.115 e 201.10.1.2.116.
K1 K 2 K K
− ≤ 0, 025 1 − 2
Q1 Q2 Q1 Q2
onde
NOTA Este requisito é para a qualidade de radiação, na medida em que este afeta a dose em profundi-
dade percentual, e para transientes na iniciação da, no final da e durante a emissão do FEIXE DE RADIAÇÃO.
O EQUIPAMENTO DE RAIOS X deve ter atingido uma condição térmica semelhante à existente
depois de 0,5 h de operação entre 60 % e 100 % da potência máxima contínua ESPECIFICADA.
Projeto em Consulta Nacional
201.10.1.2.113.2 Frequência
A frequência da TENSÃO DE REDE utilizada para o ensaio deve estar dentro de ±1 % da frequência
nominal.
A INCERTEZA dos instrumentos e métodos de ensaio não pode ser incluída nos valores dos coefi-
cientes de variação ou na média dos valores do KERMA NO AR.
A INCERTEZA estatística resultante do número limitado de medições não pode ser incluída nos
valores dos coeficientes de variação requeridos em 201.10.1.2.112.1 e 201.10.1.2.112.3.
As medições para cada COEFICIENTE DE VARIAÇÃO devem ser executadas em um período de 6 h.
Se for ESPECIFICADA apenas uma configuração para a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X, então as
medições devem ser executadas com esta configuração.
Durante cada ensaio, a configuração da CORRENTE DO TUBO DE RAIOS X deve ter o valor máximo
ESPECIFICADO para a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X.
—— 0,05 do valor máximo para dois conjuntos de cinco medições (um total de dez) e
—— 0,20 do valor máximo para dois conjuntos de cinco medições (um total de dez).
Dois conjuntos de cinco medições cada devem ser executados em condições idênticas (ver as células
marcadas A e B, assim como C e D, na Tabela 201.104).
Dez das medições devem ser executadas com uma TENSÃO DE REDE sob carga dentro de ±1 %
da TENSÃO DE REDE declarada para o EQUIPAMENTO DE RAIOS X. Dez das medições devem
ser executadas com uma TENSÃO DE REDE sob carga entre 90 % e 92 % da TENSÃO DE REDE
declarada para o EQUIPAMENTO DE RAIOS X. Dez das medições devem ser executadas com
uma TENSÃO DE REDE sob carga entre 108 % e 110 % da TENSÃO DE REDE declarada para o
EQUIPAMENTO DE RAIOS X.
As medições podem ser representadas por uma visão geral na Tabela 201.104.
TENSÃO DO TUBO
TENSÃO DE REDE
DE RAIOS X Configuração
de acordo com de acordo com
201.10.1.2.114.1 Baixa Normal Alta 201.10.1.2.114.3
Nominal A B A B A B 0,05 do valor máximo
A B A B A B 0,20 do valor máximo
Mais baixa C D C D C D 0,05 do valor máximo
C D C D C D 0,20 do valor máximo
A, B, C, D: cada letra representa cinco medições, ver 201.10.1.2.114.3.
O cálculo da média dos valores de KERMA NO AR para o ensaio de linearidade da saída de radiação
integrada deve ser efetuado para cada uma das quatro linhas de medições (30 medições para cada
cálculo). A satisfação da fórmula em 201.10.1.2.112.2 deve ser ensaiada tanto com a média dos
valores do KERMA NO AR calculada para a configuração nominal da TENSÃO DO TUBO DE RAIOS
X NOMINAL quanto com a média dos valores do KERMA NO AR calculada para a configuração de
valor mais baixo da TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X.
Para esta medição, o FEIXE DE RADIAÇÃO deve estar limitado por um DISPOSITIVO DELIMITADOR
DE FEIXE grande o suficiente para apenas cobrir o(s) dispositivo(s) de medição.
O cálculo dos coeficientes de variação para o ensaio de reprodutibilidade de qualidade de radiação
requerido em 201.10.1.2.112.3 deve ser executado:
—— utilizando as medições nas células marcadas com A;
—— utilizando as medições nas células marcadas com B;
—— utilizando as medições nas células marcadas com C;
—— utilizando as medições nas células marcadas com D.
junto com os valores correspondentes determinados a partir das medições no lado distal do absor-
vedor (30 medições para cada cálculo).
A razão entre o KERMA NO AR no lado distal do absorvedor e o KERMA NO AR no lado proximal deve
ser obtida.
201.16 SISTEMAS EM
A Seção 16 da Norma Geral é aplicável.
Bibliografia
[1] ABNT NBR IEC 60601-2-17, Equipamento eletromédico – Parte 2-17: Requisitos particulares
para a segurança básica e desempenho essencial de equipamentos de BRAQUITERAPIA
Projeto em Consulta Nacional