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1.

Qual a diferença entre o crime continuado comum e o crime continuado


específico? Existe diferença quanto à forma de apenamento? Explique.

Crime continuado comum consiste em dois ou mais crimes cometidos de forma


subsequente ao primeiro, como se fosse a continuação do mesmo, sendo idêntico
ou não. A forma de pena do crime continuado comum é a aplicação da pena de um
dos crimes, se forem iguais ou do mais grave se forem diferentes, com o acréscimo
de 1/6 a 1/3 da pena. O crime continuado específico preenche os mesmos fatores
do crime continuado comum, todavia para configurar como específico, deve existir
violência, grave ameaça e dolo. A pena de crime continuado específico é do crime
mais grave se forem diferentes ou um dos crimes se forem iguais, com o aumento
de 1/6 ao triplo da pena.

2. Disserte sobre a diferença entre o concurso formal perfeito e o concurso formal


imperfeito. Existe diferença quanto à forma de apenamento? Explique.

No concurso formal perfeito, o criminoso pratica uma ação criminosa que gera dois
resultados, um deles era intencional e o outro não. No concurso formal imperfeito,
o criminoso queria praticar mais de um crime, ou seja, havia intenção em todos os
atos delituosos. A aplicação da pena no concurso formal perfeito leva em conta a
quantidade de crimes cometidos e no concurso formal imperfeito, soma-se as
penas.

3. Indique quais são os elementos indispensáveis para que se estruture a


continuidade delitiva, comentando-os.

Para existir continuidade delitiva, deve haver dois ou mais crimes, idênticos ou não
e eles devem ser subsequentes do primeiro, ou seja, como continuação.

4. Explique a diferença entre o concurso formal homogêneo e o concurso formal


heterogêneo?

No concurso formal homogêneo, o agente com apenas uma ação, comete mais de
um crime, porém todos idênticos. Já no concurso formal heterogêneo, o agente
comete mais de um crime e eles são diferentes.

5. O que é concurso material benéfico? Exemplifique.

É usada quando o concurso material é mais vantajoso que o formal, por isso,
benéfico.

6. O que é o dinamismo penal? Explique.

Dinamismo penal é entendido como as fases em que a pena criminal passa, sendo
elas: fase legislativa, fase judiciária e fase executória.

7. Discorra sobre a natureza jurídica do delito continuado.

O crime continuado é constituído em uma ficção jurídica, pois trata-se de diversos


crimes em sequência, sendo compreendidos como um crime unitário.
8. Quais são os sistemas de aplicação de pena em se tratando do concurso de
crimes?

No concurso material, usa-se o tipo de pena de acumulação material, como nos


casos do concurso material homogêneo, onde soma-se todas as penas dos crimes
praticados, todavia, no concurso material heterogêneo, aplica-se a pena mais grave
e depois cumpre-se as outras. No concurso de crimes formal, usa-se o sistema de
exasperação, ou seja, onde se os crimes dentro do concurso forem iguais, aplica-se
apenas uma pena e se os crimes dentro do concurso forem diferentes, aplica-se a
pena do crime mais grave,

9. Qual a razão da existência do crime continuado?

Historicamente, criou-se o conceito de crime continuado como uma ficção jurídica


e com um viés humanitário, pois através do sistema exasperatório, o réu acaba
sendo beneficiado. Também há um viés econômico, pois transformando uma
sequência de crimes, idênticos ou não, em um crime unitário, economiza-se tempo
e dinheiro, havendo uma economia processual.

10. No que consiste o a individualização judicial da pena? E a individualização


da pena em se tratando da pessoa jurídica?

A individualização da pena consiste no ato de todas as sanções serem


personalizadas ao crime e circunstâncias que permeia o réu, sendo aplicada
através de 3 fases: fase legislativa onde define-se as sanções impostas, fase judicial
onde o juiz julga as circunstâncias do réu e na fase executória, quando finalmente,
aplica-se a pena estipulada ao condenado. Existe bastante divergência sobre como
se individualiza a pena da pessoa jurídica, em alguns países já se pune a própria
empresa pelo crime, todavia, no Brasil, ainda é comum punir os responsáveis pela
pessoa jurídica.

11. Em que casos seria cabível a aplicação da cláusula de ajuste no cálculo da


pena provisória?

ANULADA

12. Qual a diferença entre o crime continuado e o crime habitual. Exemplifique.

Crime continuado é definido como dois ou mais crimes, onde os subsequentes são
continuações do primeiro, sendo idênticos ou não. Já o crime habitual, pode-se
dizer que se trata de um crime profissional, onde se criou uma relação de
habitualidade no praticante do crime. Pode-se dizer que no crime continuado há a
habitualidade do crime e no crime habitual há a habitualidade da conduta
criminosa.
13. Disserte sobre o sistema adotado pela legislação brasileira para o cálculo de
pena.

O sistema aplicado pelo Brasil é o sistema trifásico, composto por três fases: Pena
base, onde o juiz define uma pena base entre a pena mínima e a pena máxima. Pena
provisória onde as circunstâncias que permeiam o réu são analisadas e usadas no
cálculo e a pena final/definitiva, onde finalmente o juiz define a pena que será
cumprida.

14. Como se estabelece a composição da pena-base?

O juiz deve dosar a pena usando as 8 circunstâncias que permeiam o agente,


podendo aumenta-la ou diminui-la.

15. O que se deve entender pelo processo de individualização da pena? Justifique.

É positivado pela doutrina, que a pena deve ser personalizada em relação as


circunstâncias que permeiam o réu, tal procedimento de individualização é
utilizado em três fases: fase legislativa, onde define-se as sanções que serão
aplicadas, fase judiciária, onde o juiz aumenta ou diminui a pena em força das
circunstâncias do réu e a fase executória, onde o réu é finalmente punido.

16. O que se deve entender pelo princípio da imigração? Exemplifique.

Em casos com diversos qualificadores, usa-se apenas um qualificador, migrando os


remanescentes como fixadores de pena, não como qualificadores.

17. Na fixação da pena final do réu condenado, deparando-se o juiz com o


concurso de causas de aumento ou de diminuição, previstas na Parte Especial
do CP, como deverá o magistrado operacionalizar a fixação a pena? Explique.

Ao contrário da parte geral do código penal, na parte especial é facultativo para o


juiz aplicar ou não o aumento ou a diminuição no concurso de causas.

18. O que são os antecedentes do agente? (Falar sobre processos ou inquéritos em


curso; processos com absolvição ou inquéritos arquivados; processos com
prescrição; fatos praticados durante a menoridade; transação ou sursis do
processo).

Antecedentes são crimes cometidos anteriormente ao fato julgável, que servem


como agravante de pena, pois mostra a conduta do agente.

19. Quais são os critérios por meio dos quais o juiz estabelece o regime inicial do
cumprimento da pena privativa de liberdade?

Existe 3 regimes de pena privativa de liberdade: regime fechado, regime


semiaberto e aberto. Na hora de estabelecer o regime, o juiz deve levar em conta se
o réu é reincidente, as circunstâncias judiciais e o tempo de pena que o réu irá
cumprir, pois definirá em qual regime ele terá que se submeter.
20. O que é a personalidade do agente? Realmente essa circunstância tem
importância na composição da pena?

Certamente tem, pois a personalidade é o conjunto de comportamentos e


elementos que compõem a psique do agente, mostrando a periculosidade do
mesmo e se ele tem chance ou não de ser reinserido na sociedade de forma
eficaz.

21. O que são as consequências do crime? Como podemos avaliá-las? Sempre se


apresentarão, ou haverá crimes em relação aos quais não poderiam influir?

A priori, todo crime gera consequência, pois por ser um ato antijurídico,
obviamente alguém será lesado, todavia, nos casos de crime impossível, não pode
se influir que haverá consequência.

22. Como fazer para distinguir uma elementar de uma circunstância do crime?

Elementares descrevem uma conduta, um objeto material, definem um crime


dentro da figura penal. Circunstâncias são dados relevantes que podem aumentar
ou diminuir a pena imbuída pelo juiz. Enquanto elementares servem para
estruturar um crime, circunstâncias servem como fatores acessórios.

23. Disserte sobre a premeditação, indicando a sua exata localização dentro da


teoria da fixação da pena criminal.

Crime premeditado é o crime planejado anteriormente ao fato criminal, mostrando


uma conduta calculada do agente, deixando clara a intenção fria e muito bem
pensada do mesmo.

24. Sobre a circunstância agravante motivo fútil, pergunta-se: subsiste a


agravação da pena nas hipóteses de ciúme, emoção, embriaguez ou ausência de
motivo? Por quê?

25. Em relação à conexão consequencial material (agravante genérica [art. 61, II, b
— “ter o agente cometido o crime: para facilitar ou assegurar a execução, a
ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime”]), qual a diferença entre
ocultação e impunidade?

ANULADA

26. No tange à tentativa, qual a diferença entre crime impossível e crime putativo?

Crime impossível é o crime que não pode ser praticado, seja pela falta de meio ou
pela inexistência de tipo penal, já crime putativo é um crime que só existe na
mente do agente.
27. Como se estabelece a pena de multa? Explique.

Pena de multa é uma pena pecuniária que vai para o fundo penitenciário e
calculada por dias-multa. O juiz irá fixar a quantia em dias-multa de no mínimo 10
dias e no máximo 360 dias.

28. Como se estabelece a composição da pena provisória? Explique.

Pena provisória é a segunda etapa do sistema trifásico da dosimetria da pena. Na


pena provisória, irá o juiz irá atentar as circunstâncias agravantes e/ou atenuantes.

29. Disserte sobre a confissão como circunstância atenuante.

A confissão irá configurar tranquilidade a decisão do magistrado a respeito da


culpabilidade do réu. A confissão deverá ser feita de forma objetiva e mesmo que
desnecessária, irá configurar em uma atenuante.

30. Disserte sobre o crime continuado e o crime permanente e a sucessão de leis


no tempo.

Crime continuado consiste em dois ou mais crimes, idênticos ou não, onde os


crimes subsequentes ao primeiro, servem como continuação do mesmo. Crime
permanente é aquele que se estende durante a consumação do crime, como no
caso dos sequestros. Na questão da sucessão de leis no tempo, aplica-se a lei
vigente durante a pratica delituosa.

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