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Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
ANEXOS
A Tabelas de requisitos dimensionais, físicos e elétricos
B Critérios para avaliação dimensional da isolação
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma contêm os anexos A e B, de caráter normativo.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para cordões flexíveis com isolação de polietileno clorossulfonado (CSP) ou
polímeros similares, para tensões até 300 V, utilizados em aparelhos eletrodomésticos térmicos, particularmente em ferro
de passar roupa.
1.2 Esta Norma abrange cordões paralelos, com seções nominais de condutor de 0,75 mm2 a 2,5 mm2.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 5111:1997 - Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos - Especificação
Cópia não autorizada
2 NBR 14633:2000
NBR 5368:1997 - Fios de cobre mole estanhados para fins elétricos - Especificação
NBR 6238:1988 - Fios e cabos elétricos - Envelhecimento térmico acelerado - Método de ensaio
NBR 6241:1985 - Tração à ruptura em materiais isolantes e coberturas protetoras extrudadas para fios e cabos
elétricos - Método de ensaio
NBR 6242:1980 - Verificação dimensional para fios e cabos elétricos - Método de ensaio
NBR 6244:1980 - Ensaios de resistência à chama para fios e cabos elétricos - Método de ensaio
NBR 6251:2000 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos cons-
trutivos - Padronização
NBR 6813:1981 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento - Método de ensaio
NBR 6814:1985 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica - Método de ensaio
NBR 6880:1997 - Condutores de cobre mole para fios e cabos isolados - Características
NBR 6881:1981 - Fios e cabos elétricos de potência ou controle - Ensaio de tensão elétrica - Método de ensaio
NBR 9511:1997 - Cabos elétricos - Raios mínimos de curvatura para instalação e diâmetros mínimos de núcleos de
carretéis para acondicionamento - Padronização
NBR 11137:2000 - Carretéis de madeira para o acondicionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões e estruturas -
Padronização
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições das NBR 5456, NBR 5471 e NBR 6251.
4 Requisitos gerais
Os cordões flexíveis se caracterizam pela tensão nominal Uo/U: 300 V/300 V. As definições das tensões Uo e U se
encontram na NBR 6251.
A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, não deve ultrapassar 250oC. A duração neste regime não deve
ultrapassar 5 s.
4.5.1 Os cordões flexíveis devem ser acondicionados de maneira a ficarem protegidos durante o manuseio, transporte e
armazenagem. O acondicionamento deve ser em rolo ou carretel. O carretel deve ter resistência adequada e ser isento de
defeitos que possam danificar o produto.
4.5.2 O acondicionamento em carretéis deve ser limitado à massa bruta de 5 000 kg e o acondicionamento em rolos deve
ser limitado a 40 kg para movimentação manual. Em rolos cuja movimentação deva ser efetuada por meio mecânico, é
permitida massa superior a 40 kg.
4.5.3 Os cordões flexíveis devem ser fornecidos em unidades de expedição com comprimento nominal de fabricação.
Para cada unidade de expedição (rolo ou carretel), a incerteza máxima no método de medição do comprimento efetivo
deve ser de ± 1%.
Cópia não autorizada
NBR 14633:2000 3
4.5.4 Para cordões acondicionados em carretéis, admite-se, quando não especificado diferentemente pelo comprador,
que o comprimento efetivo em cada unidade de expedição seja diferente do comprimento nominal em no máximo ± 3%.
Para efeitos comerciais, neste caso, o fabricante deve declarar o comprimento efetivo.
4.5.5 Para complementar a ordem de compra, admite-se que até 5% dos lances de um lote de expedição sejam
diferentes quanto ao comprimento nominal, com um mínimo de 50% do comprimento do referido lance, devendo o
fabricante declarar o comprimento efetivo de cada unidade de expedição.
4.5.6 Os carretéis devem possuir dimensões de acordo com as NBR 9511 e NBR 11137 e os rolos devem ser conforme a
NBR 7312.
4.5.7 As extremidades dos cordões flexíveis acondicionados em carretéis devem ser convenientemente vedadas com fita
auto-aglomerante ou outro tipo de vedação resistente às intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade durante o
manuseio, transporte e armazenagem.
4.5.8 Externamente, os carretéis devem ser marcados nas duas faces laterais, diretamente sobre o disco ou por meio de
plaquetas, com caracteres legíveis e permanentes, com as seguintes indicações:
a) dados do fabricante ou fornecedor responsável;
b) indústria brasileira;
c) tipo de material (cabo flexível);
d) composição do produto: cobre/CSP;
o o
e) classe térmica do material (90 C ou 105 C);
f) tensão nominal (U) ou (Uo/U), em volts;
g) seção nominal dos condutores, em milímetros quadrados;
h) número desta Norma;
i) comprimento efetivo, em metros;
j) massa bruta, em quilogramas;
k) cor da isolação;
l) número da ordem de compra;
m) número de série do carretel;
n) seta no sentido de rotação para desenrolar.
4.5.9 Externamente aos rolos deve ser colocada uma etiqueta com as seguintes indicações, em tinta indelével:
a) dados do fabricante ou fornecedor responsável;
b) indústria brasileira;
c) tipo de material (cabo flexível);
d) composição do produto: cobre/CSP;
o o
e) classe térmica do material (90 C ou 105 C);
f) tensão nominal (U) ou (Uo/U), em volts;
g) seção nominal dos condutores, em milímetros quadrados;
h) número desta Norma;
i) comprimento nominal, em metros;
j) massa líquida mínima por 100 m, expressa em quilogramas por 100 m;
k) cor da isolação.
4.6 Garantias
4.6.1 O fabricante deve garantir, entre outras exigências, o seguinte:
a) a qualidade de todos os materiais usados, de acordo com os requisitos desta Norma;
b) a reposição, livre de despesas, de qualquer cabo considerado defeituoso, devido às eventuais deficiências em seu
projeto, matéria-prima ou fabricação, durante a vigência do período de garantia. Este período deve ser estabelecido
em comum acordo entre comprador e fabricante.
4.6.2 As garantias são válidas para qualquer cordão flexível instalado com técnica adequada e utilizado em condições
próprias e normais ao seu tipo.
Cópia não autorizada
4 NBR 14633:2000
O comprador deve indicar, necessariamente, em sua consulta e posterior ordem de compra para aquisição do cordão, os
seguintes dados fundamentais:
e) comprimento das unidades de expedição e respectivas tolerâncias. Caso não sejam fixados, adotam-se o
comprimento padrão do fabricante e tolerâncias, conforme 4.5.3 a 4.5.5;
f) tipo de acondicionamento.
No caso de exigência do ensaio previsto em 6.1.3, indicação explícita deve constar na ordem de compra.
5 Requisitos específicos
5.1 Condutor
5.1.1 O condutor deve ser de cobre eletrolítico e deve satisfazer aos requisitos da Classe 5 estabelecidos na NBR 6880.
5.1.2 A superfície dos fios componentes do condutor encordoado não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas,
asperezas, estrias ou inclusões. O condutor pronto não deve apresentar falhas de encordoamento.
5.1.3 Os fios componentes do condutor encordoado, antes de serem submetidos a fases posteriores de fabricação,
devem atender aos requisitos da NBR 5111 ou da NBR 5368, para condutores de cobre nu ou revestido, respectivamente.
5.2 Isolação
A isolação deve ser constituída por composto extrudado à base de polietileno clorossulfonado (CSP) ou polímero similar.
São previstos dois tipos de compostos (ver tabela A.2):
5.2.1.2 A isolação deve estar justaposta ao condutor, porém facilmente removível e não aderente a ele.
5.2.2.1 A espessura nominal da isolação deve estar conforme a tabela A.1 do anexo A.
5.2.2.2 A espessura média da isolação não deve ser inferior ao valor nominal especificado e a espessura mínima, antes e
após a separação das veias, deve estar de acordo com a tabela A.1 do anexo A.
5.2.2.3 As espessuras média e mínima da isolação devem ser medidas conforme a NBR 6242 e os critérios específicos
estabelecidos no anexo B.
A distância mínima entre condutores (ver figura B.1) deve estar conforme tabela A.1 do anexo A.
As características físicas da isolação devem estar de acordo com os requisitos da tabela A.2 do anexo A.
5.3.2 A isolação deve ser provida de uma ranhura entre os condutores, em ambos os lados, para facilitar a remoção das
veias.
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5.4 Marcação
5.4.1 Sobre a isolação dos cordões, em intervalos regulares de até 20 cm, devem ser marcadas de forma indelével as
seguintes informações:
a) nome do fabricante;
b) cordão flexível;
c) número de condutores e seção nominal do condutor, em milímetros quadrados;
o o
d) classe térmica do material (90 C ou 105 C);
e) tensão nominal 300 V;
f) número desta Norma.
5.4.2 É facultado ao fabricante incluir o nome comercial do seu produto, preferencialmente após o nome do fabricante.
6 Inspeção
6.1 Ensaios e critérios de amostragem
Os ensaios são classificados em:
a) ensaios de recebimento (R e E);
b) ensaios de tipo (T);
c) ensaios de controle.
6.1.1 Ensaios de recebimento (R e E)
6.1.1.1 Os ensaios de recebimento constituem-se de:
a) ensaios de rotina (R);
b) ensaios especiais (E).
6.1.1.2 Os ensaios de rotina (R) são feitos sobre todas as unidades de expedição (rolos ou carretéis), com a finalidade de
demonstrar a integridade do cordão.
6.1.1.3 Os ensaios de rotina (R) solicitados por esta Norma são:
a) verificação da construção do condutor, conforme 6.3.1;
b) verificação dimensional da isolação, conforme 6.3.2;
c) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.3.3;
d) ensaio de centelhamento, conforme 6.3.4;.
e) ensaio de tensão elétrica, conforme 6.3.5;
f) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 6.3.6;
g) ensaio de aderência do condutor sobre a isolação, conforme 6.3.12;
h) ensaio de separação das veias isoladas, conforme 6.3.13.
6.1.1.4 O critério de amostragem para os ensaios de rotina, exceto para o ensaio de centelhamento, deve ser baseado
na NBR 5426, com nível de inspeção (NI) e nível de qualidade aceitável (NQA) a serem acordados entre fabricante e
comprador.
NOTAS
2 Para o ensaio de tensão elétrica (ver 6.3.5) somente é permitida a utilização do critério de amostragem anteriormente mencionado,
caso o ensaio de centelhamento tenha sido realizado em todo o material. Caso contrário, o ensaio de tensão elétrica deve ser efetuado
sobre todas as unidades (rolos ou bobinas) de expedição.
6.1.1.5 Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras de cordão completo, ou em componentes retirados destas,
conforme critério de amostragem estabelecido em 6.1.1.8, com a finalidade de verificar se o cabo atende às especi-
ficações do projeto.
6.1.1.6 As verificações e os ensaios especiais (E) solicitados por esta Norma são:
a) ensaios físicos na isolação antes e após envelhecimento, conforme 6.3.7;
6.1.1.7 Os ensaios especiais devem ser feitos para ordens de compra que excedam 10 km de cordões flexíveis de mesma
seção e formação. Para ordens de compra com comprimentos inferiores aos acima estabelecidos, o fabricante deve
fornecer, se solicitado, um certificado onde conste que o cordão flexível atende aos requisitos dos ensaios especiais desta
Norma.
6.1.1.8 A quantidade de amostras requerida deve estar conforme a tabela A.3 do anexo A.
6.1.1.9 A amostra deve ser constituída por um comprimento de cordão flexível isolado, retirado da extremidade da(s)
unidade(s) de expedição, tomada(s) ao acaso, após ter sido retirada, se necessário, qualquer porção de cordão flexível
que tenha sofrido danos.
6.1.2.1 Estes ensaios devem ser realizados com a finalidade de demonstrar o satisfatório comportamento do projeto do
cordão flexível, para atender à aplicação prevista. São, por isto mesmo, de natureza tal que não precisam ser repetidos, a
menos que haja modificação de materiais ou de construção do cordão flexível, que possam alterar o seu desempenho.
6.1.2.2 Estes ensaios devem ser realizados sobre a menor e a maior seções de cordão flexível produzidas pelo fabricante.
6.1.2.3 Após a realização dos ensaios de tipo, deve ser emitido um certificado pelo fabricante ou por entidade reconhecida
pelo fabricante e comprador, o qual deve ser válido para as seções efetivamente ensaiadas e todas as intermediárias.
6.1.2.4 A validade do certificado, emitido conforme 6.1.2.3, condiciona-se à emissão de um documento de sua aprovação
por parte do comprador. Este documento só pode ser utilizado pelo fabricante, para outros compradores, com autorização
do emitente.
6.1.2.7 Os corpos-de-prova devem ser constituídos por dois comprim entos de condutor isolado, correspondentes à menor
e à maior seções produzidas pelo fabricante, sendo cada um com 100 m para os ensaios (a) e (b) e 10 m para os ensaios
(c) e (d). Para o ensaio (e), o comprimento do corpo-de-prova deve ser adequado ao tipo de equipamento de medição
utilizado.
6.1.2.8 As verificações e os ensaios de tipo (T) não elétricos, previstos para os cordões flexíveis, são:
a) verificação da construção do condutor, conforme 6.3.1;
6.1.2.9 Os corpos-de-prova devem ser constituídos por dois comprim entos de cordão flexível, correspondentes à menor e
à maior seções produzidas pelo fabricante.
6.1.4.1 Estes ensaios são realizados normalmente pelo fabricante, com periodicidade adequada, na matéria-prima, bem
como durante e após a fabricação do cordão flexível, com o objetivo de assegurar que os materiais e processos utilizados
atendam aos requisitos de projeto cobertos por esta Norma.
6.1.4.2 Todos os ensaios elétricos e não elétricos previstos por esta Norma compreendem o elenco de ensaios de controle
disponíveis ao fabricante que, a seu critério e necessidade, os utiliza para determinada ordem de compra ou lote de
produção.
Cópia não autorizada
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6.1.4.3 Após a realização dos ensaios de controle, os resultados devem ser registrados adequadamente pelo fabricante,
sendo parte integrante de seu sistema de garantia da qualidade. Esta documentação deve estar disponível ao comprador
em caso de auditoria de sistema ou de produto.
6.1.4.4 A critério do comprador, esta documentação referente aos ensaios de controle pode ser aceita em substituição aos
ensaios de recebimento estabelecidos por esta Norma.
6.2 Condições gerais de inspeção
6.2.1 Todos os ensaios de recebimento e verificação devem ser executados nas instalações do fabricante, devendo ser
fornecidos ao inspetor todos os meios que lhe permitam verificar se o produto está de acordo com esta Norma.
6.2.2 Os ensaios de tipo (T) podem ser executados em laboratórios independentes, reconhecidos pelo comprador.
6.2.3 Caso o comprador dispense a inspeção, o fabricante deve forn ecer, se solicitado, cópia dos resultados dos ensaios
de rotina e especiais e certificado dos ensaios de tipo, de acordo com os requisitos desta Norma.
6.2.4 Todos os ensaios previstos por esta Norma devem ser realizados às expensas do fabricante.
6.2.5 Quando os ensaios de tipo forem solicitados pelo comprador para uma determinada ordem de compra, os corpos-de-
prova, previstos em 6.1.2.7 e 6.1.2.9, devem ser retirados de uma unidade qualquer de expedição.
6.2.6 Quando os ensaios de tipo já certificados pelo fabricante forem solicitados pelo comprador para uma determinada
ordem de compra, os custos relativos a estes devem ser objeto de acordo comercial.
6.3 Descrição dos ensaios e seus requisitos
6.3.1 Verificação da construção do condutor (R e T)
A construção do condutor deve estar conforme 5.1.
6.3.2 Verificação dimensional da isolação (R e T)
As dimensões da isolação devem estar conforme 5.2.2.
6.3.3 Ensaio de resistência elétrica (R e T)
o
6.3.3.1 A resistência elétrica dos condutores, referida a 20 C e a um comprimento de 1 km, não deve ser superior aos
valores estabelecidos na NBR 6880, para os condutores de cobre Classe 5.
6.3.3.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6814.
6.3.4 Ensaio de centelhamento (R)
6.3.4.1 Os cordões flexíveis em processo de isolamento podem ser submetidos ao ensaio de centelhamento ao longo de
toda a produção.
6.3.4.2 O ensaio deve ser realizado com tensão elétrica alternada. Os valores de tensão devem estar de acordo com a
tabela A.4 do anexo A. No caso de indicação de falta pela aparelhagem de ensaio, o trecho correspondente do cordão
deve ser removido, não sendo permitidos reparos.
6.3.4.3 A fim de permitir a adoção de amostragem para o ensaio de tensão elétrica, conforme 6.3.5, o ensaio de
centelhamento deve ser necessariamente realizado durante o processo de acondicionamento final, comprovado por
relatório de ensaio emitido pelo fabricante.
6.3.4.4 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 10537.
6.3.5 Ensaio de tensão elétrica (R e T)
6.3.5.1 O ensaio deve ser realizado com o cordão flexível imerso em água, por um tempo não inferior a 1 h antes do
ensaio. A tensão elétrica deve ser aplicada entre cada condutor e a água.
6.3.5.2 O cordão flexível, quando submetido à tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz, de valor eficaz 1,5 kV,
pelo tempo de 1 min, não deve apresentar perfuração.
6.3.5.3 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.
6.3.6 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente (R e T)
o
6.3.6.1 A resistência de isolamento das veias do cordão flexível, referida a 20 C e a um comprimento de 1 km, não deve
ser inferior ao valor calculado com a seguinte equação:
Ri = Ki log (D/d)
onde:
Ri é a resistência de isolamento, em megaohms quilômetro;
Ki é a constante de isolamento, igual a 37 megaohms quilômetro;
6.3.6.2 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com ten são elétrica contínua, de valor 300 V a 500 V,
aplicada por tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.
Cópia não autorizada
8 NBR 14633:2000
6.3.6.3 As conexões das veias do cordão flexível ao instrumento de m edição devem ser realizadas de acordo com o
indicado para o ensaio de tensão elétrica (ver 6.3.5).
o
6.3.6.4 Quando a medição da resistência de isolamento for realizada em temperatura do meio diferente de 20 C, o valor
obtido deve ser referido a esta temperatura, utilizando-se os fatores de correção dados na tabela A.5 do anexo A.
O fabricante deve fornecer previamente o coeficiente por graus Celsius a ser utilizado (ver 6.3.10).
Os ensaios físicos na isolação são indicados na tabela A.2 do anexo A com os respectivos métodos de ensaio e requisitos.
6.3.8.2 O corpo-de-prova deve ser imerso em água, pelo menos 1 h antes do ensaio, e a tensão deve ser aplicada entre o
condutor e a água.
6.3.8.3 O corpo-de-prova, quando submetido à tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz, de valor eficaz 3 Uo
(900 V), pelo tempo de 4 h, não deve apresentar perfuração.
6.3.9.1 A resistência de isolamento das veias de um cordão flexível, referida à temperatura de operação em regime
permanente, conforme definido em 4.2, para um comprimento de 1 km, não deve ser inferior ao valor calculado pela
equação dada em 6.3.6.1, tomando-se a constante de isolamento Ki = 0,037 MΩ . km.
6.3.9.2 Para cordões isolados com CSP 90, a temperatura no condutor deve ser obtida pela imersão do corpo-de-prova
em água a 90oC ± 2oC. O corpo-de-prova deve ser mantido na água, pelo menos por 2 h à temperatura especificada, antes
de efetuar-se a medição. O comprimento mínimo do corpo-de-prova deve ser de 10 m.
6.3.9.3 Para cordões isolados com CSP 105, deve ser cortada uma amostra de 1,40 m de comprimento de cordão a ser
ensaiado. Na parte central, a amostra deve ser coberta com uma camada semicondutora ao longo do comprimento a ser
coberto com uma blindagem e sobre a largura da amarração de proteção de fio (anel de guarda) a ser aplicada sobre
essas camadas.
A blindagem pode ser uma trança ou fita metálica e deve ser aplicada de maneira tal que se obtenha um comprimento
ativo de medição de 1,0 m.
Em ambas as extremidades do comprimento ativo de medição, deixando-se um espaço livre de 1 mm de largura, aplica-se
uma amarração de proteção, enrolando-se um fio por uma largura aproximada de 5 mm sobre a camada semicondutora;
qualquer material semicondutor eventualmente existente no espaço livre deve ser removido.
A amostra deve ser mantida em uma estufa a ar, a 105 C ± 3 C, durante pelo menos 2 h. Deve ser observada uma
o o
6.3.9.4 A medição da resistência de isolamento, de amostras preparadas conforme 6.2.9.2 e 6.2.9.3, deve ser feita com
tensão elétrica contínua, de valor 300 V a 500 V, aplicada por um tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.
6.3.10 Ensaio para determinação do coeficiente por graus Celsius para correção da resistência de isolamento (T)
6.3.10.1 Este ensaio pode ser realizado, desde que previamente requerido como exigência adicional.
6.3.10.2 O corpo-de-prova deve ser preparado e ensaiado conforme a NBR 6813 e o coeficiente por graus Celsius obtido
deve ser aproximadamente igual ao previamente fornecido pelo fabricante.
6.3.10.3 Certos compostos apresentam elevada constante de isolamento, o que pode dificultar a determinação de seu
coeficiente por graus Celsius. Nestes casos, deve ser aceito o menor coeficiente dado na tabela A.5 do anexo A.
6.3.11.1 Os corpos-de-prova devem ser constituídos por comprimentos suficientes do cordão flexível.
6.3.11.2 A chama na amostra deve auto-extinguir-se e a parte carbonizada não deve atingir a região correspondente a
50 mm da extremidade inferior do grampo de fixação superior.
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/ANEXO A
Cópia não autorizada
10 NBR 14633:2000
Anexo A (normativo)
Tabelas de requisitos dimensionais, físicos e elétricos
Método de Requisitos
Item Ensaios Unidade
ensaio CSP 90 CSP 105
1 Ensaio de tração sem envelhecimento:
1.1 NBR 6241 - resistência à tração, mínima MPa 8,3 8,3
- alongamento à ruptura, mínimo % 200 200
Comprimento
Número de amostras
km
Até 10, inclusive 0
>10-20 1
>20-30 2
>30-40 3
>40-50 4
Para cada 10 km adicionais +1
NBR 14633:2000 11
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/ANEXO B
Cópia não autorizada
NBR 14633:2000 13
Anexo B (normativo)
Critérios para avaliação dimensional da isolação
..
..
D
P - Quatro pontos que limitam a região para medição da espessura da isolação, antes da separação das veias. São determinados por uma
reta ligando o ponto central do condutor e o ponto de tangência sobre a seção transversal da veia adjacente. A espessura não deve ser
medida na região do vale, entre os dois condutores, limitada pelos pontos “P”
Figura B.1 - Definição de regiões da isolação onde deve ser efetuada a medição de espessuras
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